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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis featuresTani, Claudia Megumi 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis featuresClaudia Megumi Tani 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Avaliação do efeito imunomodulador do 17 β-estradiol na encefalomielite auto-imune experimental murinaSilva, Adriana Karla Gávio 26 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). Embora ela seja, ainda, de etiologia desconhecida, é considerada uma doença auto-imune mediada por linfócitos T “helper” 1 (Th1) e T “helper” 17 (Th17) e com predominância em mulheres. Contudo, as bases para esta predominância ainda não estão bem elucidadas. Os primeiros sintomas da EM, normalmente, surgem após a maturidade sexual. Por outro lado, níveis elevados de hormônios sexuais durante o período de gravidez parecem reduzir os sinais e sintomas, os quais aumentam no período pós-parto. A Encefalomielite auto-imune experimental (EAE) é o modelo animal mais usado para estudar a EM. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tratamento com 17 β-Estradiol na prevenção da EAE murina. Os resultados indicaram que o tratamento com este hormônio melhorou o curso clínico da doença, diminuiu a concentração de citocinas pró-inflamatórias, como interferon-gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e interleucina 17 (IL-17), e a infiltração de leucócitos no SNC, além de aumentar os níveis da interleucina 10 (IL-10). Houve, também, um aumento de linfócitos B no cérebro e baço dos animais submetidos ao tratamento. Portanto, o 17 β-Estradiol parece desempenhar um papel imunomodulador na EAE. / Multiple Sclerosis (ME) is an inflammatory, chronic and demyelinating disease of the central nervous system (CNS). Although the etiology of it is still unclear, it is considered a CD4+ T Helper-1-mediated and CD4+ T Helper-17-mediated autoimmune disease and the highest prevalence of it is in women. However, the basis for this prevalence isn´t still well clear. The first symptoms of ME, often, appear after sexual maturity. On the other hand, high levels of sexual hormones during pregnancy seems to low signs and symptoms, which to be high after childbirth. Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is an animal model to study ME. Therefore, the aim of this study was to investigate the effects of treatment with 17 β-Estradiol on murine EAE. Results indicated that the treatment with this hormone ameliorated the clinical course of the disease, decreased pró-inflammatory cytokines levels, like interferon-gamma (IFN-γ), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) e interleucine 17 (IL-17), and infiltration of white blood cells on CNS, further on increased interleucine 10 (IL-10) levels. There was also an increased of B cells in brain and spleen of treated animals. In conclusion, 17 β-Estradiol may play an immunomodulatory role in EAE.
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Niveis plasmáticos de pivka-II em pacientes com hepatite autoimune / Plasma levels of pivka-II in patients with autoimmune hepatitisSundell, Michelle de Oliveira Torres, 1980- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A hepatite autoimune (HAI) e uma doença inflamatória do fígado de etiologia desconhecida. As crianças e os adolescentes com doença hepática crônica tem o risco de desenvolver deficiência de vitamina K devido a má-absorção de lipídios e a ingestão dietética inadequada. A vitamina K e uma vitamina lipossolúvel que esta envolvida no processo de coagulação sanguínea e no metabolismo ósseo. Como tem sido difícil tecnicamente a mensuração de vitamina K no plasma, alguns pesquisadores tem proposto a determinação de algumas proteínas descarboxiladas, incluindo a PIVKA-II (Protein Induced by Vitamin K Absence). Esta pesquisa teve por finalidade determinar os níveis plasmáticos de PIVKA-II em crianças e adolescentes com HAI; comparar com o grupo controle e correlacionar os resultados com o estado nutricional, ingestão dietética e alguns exames laboratoriais: aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FALC), gama-glutamiltransferase (GGT), Razão Normalizada Internacional (RNI) e Razão (R). O estudo foi transversal e controlado. Participaram do estudo 29 pacientes com HAI de ambos os gêneros atendidos no Ambulatório de Hepatologia Pediátrica do Hospital de Clinicas da Faculdade de Ciências Medicas da Unicamp, com idades entre 8 a 18 anos e um grupo controle, pareado por gênero e idade, constituído por 32 participantes. Para a dosagem plasmática de PIVKA-II, solicitou-se a coleta de 3,5 mL de sangue, foi utilizado o kit comercial AsserachromR PIVKA-II (Diagnostica Stago, France). Na avaliação do estado nutricional foram empregados os índices antropométricos altura para idade (A/I) e índice de massa corporal para idade (IMC/I), porcentagem de gordura corporal calculada pela bioimpedância elétrica e pelas dobras cutâneas, circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço (AMB) e área adiposa do braço (AAB). A ingestão alimentar dos pacientes foi avaliada pelo preenchimento do diário alimentar de três dias. Na analise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney, teste Qui-quadrado, coeficiente de correlação de Spearman e o coeficiente Kappa, sendo adotado nível de significância de 5%. Houve diferença estatisticamente significante (p<0,01) para os exames plaquetas, R, RNI, Atividade de Protrombina (AP), Tempo de Protrombina (TP), ALT, AST e GGT entre os pacientes com HAI e grupo controle. A media do nível plasmático de PIVKA-II no grupo de HAI foi 1,34±0,43 ng/mL e no grupo controle 1,17±0,40 ng/mL, sem diferença estatisticamente significante. Porem, ao comparar a PIVKA-II entre os 16 pacientes que não fizeram uso de vitamina K (KanakionR) (1,39+0,34) com o grupo controle (1,17±0,40), obteve-se diferença significativa (p=0,043). Concluiu-se que cerca de 2/3 pacientes estavam eutróficos, 1/3 com excesso de peso e não houve pacientes desnutridos. Na ingestão dietética, observou-se que a ingestão media de carboidratos, proteínas e lipídios se situaram dentro dos valores recomendados. A PIVKA-II apresentou relação estatisticamente significante com os parâmetros antropométricos PCT, IMC, CB e AAB, sendo mais elevada nos pacientes com maior valor de gordura corporal / Abstract: Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory liver disease of unknown etiology. Children and adolescents with chronic liver disease are at risk of developing vitamin K deficiency due to malabsorption of lipids and inadequate dietary intake. The fat-soluble vitamin K is involved in blood coagulation and bone metabolism. As it is technically difficult to measure vitamin K in plasma, some authors have suggested the use of some decarboxylated proteins including PIVKA-II (Protein Induced by Vitamin K Absence). This research aimed to determine plasma PIVKA-II levels in children and adolescents with AIH and compare them with the control group, correlated to nutritional state, dietary intake and some laboratory examinations: aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), gamma-glutamyltransferase (GGT), international normalized ratio (INR) and ratio (R). The study, which was cross-sectional matching gender and age, compared 29 AIH patients between 8 and 18 years at the Pediatric Hepatology Department at the Medical School Hospital of the University of Campinas (Unicamp) with 32 control participants. 3.5 ml of blood was collected in order to measure the plasma PIVKA-II levels using the commercial kit AsserachromR PIVKA-II (Diagnostica Stago, France). Anthropometric indices height for age (H/A) and body mass index for age (BMI/A), percentage of body fat calculated by bioelectrical impedance and by skinfold thickness, mid-arm circumference (MAC), mid-arm muscle area (MAMA) and mid-arm fat area (MAFA) were used to assess the nutritional status. A three-day food diary was used to assess the patient food intake. The statistical analysis used the Mann-Whitney, chi-square test, Spearman correlation coefficient and kappa coefficient, with a significance level of 5%. The difference between the AIH patients and the control group was statistically significant (p <0.01) for the platelets, R, INR, Prothrombin Activity (PA), Prothrombin Time (PT), ALT, AST and GGT. The mean plasma PIVKA-II level was 1.34±0.43 ng/mL in the AIH group and 1.17±0.40 ng/mL in the control group, with no difference statistically significant. However, the PIVKA-II level was significant different (p=0.043) between the 16 patients without vitamin K administration of KonakionR (1.39+0.34) and the control group (1.17+0.40). It was concluded that around 2/3 patients were eutrophic, 1/3 overweight and none malnourished, with average dietary intake of carbohydrate, protein and lipid within the recommendations. AIH patients with higher body fat showed statistically significant higher PIVKA-II levels when sorted by triceps skinfold thickness (TSF), BMI, MAC and MAFA / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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As terapias de imagens mentais como recurso terapêutico complementar na tireoidite de Hashimoto: um estudo bibliográfico / Imagetherapy as a complementar therapeutical resource in Hashimoto s thyroiditis: a bibliografic studyHilel, Alexandre Santana 11 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-11 / This research focused a bibliographic study of Imagetherapy as a therapeutic proposal to broach
Hashimoto's disease. It has a start point in the results of a empirical noticed in the researcher clinical
atuation, using directed imagination in a intention to low laboratorial score of auto--antibodies standed
in auto-immune thyroiditis. This research has been organized in one presentation chapter oh
Hashimoto's disease in her features: incidence, physiophatology, diagnosis and clinical board. In the
following chapter, Imagetherapy is focused as heir history, definition, symbols, archetypes, collective
mythology, active imagination, imagination as a directive technique. After, it is conducted to first
bibliography study of Hashimoto's disease focusing ethyological factors, existing treatments and
prognosis, that explain lack of therapeutical options in front of a nonexistence of specific ethyological
factor to this auto-immune disfunction. It was applied Medline, Pubmed and Lilacs database, in a
period between 1997 until 2007. A second bibliography research is done, boarding Imagetherapy,
without a temporal section, since Jung until the present time, searching for her aplication in
laboratorials phenomenons and her use in health research. The results shows for one hiatus that exist
between ethyological factors of Hashimoto's disease and existing treatments. About Imagetherapy, it
is verified that the use of these techniques become more present since 2000, with their applications in
some health areas, in special on the pathologies that, as a Hashimoto's disease, doesn't have
ethyologicals factors defined, as a fybromialgia. The results are discussed, focusing that, about
Hashimoto's disease there arent researches envolving Imagetherapy, but crossing databases of
applicability of other pathologies, verifies the possibility of therapeutical application of these same
therapies in Hashimoto's disease / Esta pesquisa enfoca um estudo bibliográfico das Terapias de Imagens Mentais como uma proposta
terapêutica para abordagem da Tireoidite de Hashimoto. Teve sua origem através da observação
empírica de resultados da atuação clinica do pesquisador, usando-se a imaginação dirigida na
diminuição da contagem laboratorial de auto-anticorpos presentes na tireoidite. O presente trabalho é
organizado em um capítulo de apresentação da Tireoidite de Hashimoto em seus aspectos
prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e quadro clínico. No capítulo seguinte, enfoca-se a Terapia de
Imagens Mentais, quanto a: histórico, definição, símbolos, arquétipos, mitologia coletiva, Imaginação
Ativa, imaginação como técnica diretiva. Após, procedeu-se ao primeiro estudo bibliográfico da
Tireoidite de Hashimoto enfocando fatores etiológicos, tratamentos existentes e prognóstico, que
demonstrou escassez de opções terapêuticas frente à inexistência de um fator etiológico específico
para a sua disfunção auto-imune. Utilizou-se o banco de dados Medline, Pubmed e Lilacs, no período
entre 1997 a 2007. Um segundo estudo bibliográfico foi feito, abordando as Terapias de Imagens
Mentais, sem corte temporal definido para seu levantamento bibliográfico, desde Jung até a
atualidade, pesquisando-se sua aplicação em fenômenos laboratoriais e sua utilização em pesquisas
na área da saúde. Os resultados apontam para uma lacuna existente entre os fatores causais da
Tireoidite de Hashimoto e os tratamentos existentes. Na terapia das imagens verifica-se que o
emprego de tais técnicas se torna mais presente, a partir do ano de 2000, com suas aplicações em
algumas áreas da saúde, em especial naquelas patologias que, como a Tireoidite de Hashimoto, não
tem fator etiológico definido, tais como a fibromialgia. Discutem-se os resultados, assinalando que,
em se tratando da Tireoidite de Hashimoto, não existem trabalhos dessa natureza, mas cruzando-se
os dados de aplicabilidade das Terapias de Imagens Mentais nas patologias estudadas, verifica-se a
possibilidade de aplicação terapêutica das mesmas terapias a essa patologia
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Microquimerismo fetal em pacientes com lupus eritematoso sistêmico: uma contribuição para o estudo da fisiopatologia das doenças auto-imunes.Abbud Filho, Mario 01 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-01 / Systemic lupus erythematosus (LES) is a serious systemic autoimmune disease of which the pathogenesis remains elusive. Bi-directional cell traffic during pregnancy gives rise to fetal microchimerism (FMC). There is accumulating evidence
suggesting that FMC can cause or exacerbate autoimmunity. Objetive. To determine the incidence of FMC in LES patients (pts) and to assess the effect of pregnancy and
some epidemiological characteristics of LES on the FMC. Patientes and Methods. Real time polymerase chain reaction for specific Y chromosome sequences was used to
detect fetal male cells (IPF) in the peripheral blood of 46 women selected according to this criteria: 1- pregnancy of at least one male offspring; 2- absence of history of
previous transfusions, miscarriages or transplants. Information was obtained on the age of the mother at first male birth, number of male offspring, time since birth of the first
son (time of microchimerism), time since disease diagnosis and renal involvement of LES.Results.Twenty eight pts and 18 healthy women were included in the study. The
number of fmc/ml of maternal blood was higher among LES pts than in control group (252 ± 654 vs 2,13 ± 3,7 fmc/ml; p= 0,029). Multiple linear regression did show a
strong positive correlation between the number of fmc/ml and the length of the disease (p= 0,027). The number of male cells also increase with duration of microchimerism in
LES pts ( 15y = 140 ± 382; >15y = 395 ± 860 fmc/ml; p= 0,003) while slightly decreasing among healthy women during the same time periods (2,55 ± 4,34; 2,66 ± 3,79; 1,64 ± 3,81fmc/ml; p= NS). FMC was not associated with this number of male births and was also not associated with the mother s age at the birth of the first son. Higher numbers of fmc/ml were detected among pts without nephropathy when compared to those of pts with lupus nephritis (388 ± 827 YV 95,5 ± 338 fmc/ml; xiii p=0,019). This same observation was made in pts 18 years old at first male birth 9=(355 ± 623 YV 0,23 ± 0,22 fmc/ml respectively; p= 0,028). Conclusions. Our data demonstrates that the number of fmc/ml is higher in LES pts than in healthy women and
it does increase with length of disease and duration of microchimerism. These results strongly suggest that in LES pts fetal microchimeric cells do proliferate with time but
decrease or tend to disappear in healthy women. It is possible that FMC may not be totally detrimental to the host because it may provide some benefits in lupus nephritis cases. / Lupus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune grave com fisiopatologia ainda desconhecida. Na gestação o trânsito bidirecional que ocorre entre as células da mãe e feto causa o aparecimento do microquimerismo fetal (MCF). Existem evidências que a persistência do MCF poderia causar ou exacerbar doença auto-imune. Objetivo: Determinar a freqüência de ocorrência de MCF em pacientes (pts) acometidas pelo LES e avaliar o efeito da gestação e de características epidemiológicas do LES sobre o MCF. Pacientes e Métodos. Reação em cadeia da polimerase em tempo real para seqüências de DNA específicas do cromossomo Y foi a técnica usada para detectar células fetais masculinas (IPF) no sangue de 46 mulheres selecionadas conforme os critérios: 1- história com presença de pelo menos uma gravidez do sexo masculino; 2- ausência de abortos, transfusão sanguínea ou transplantes prévios. Foram ainda obtidas informações sobre tempo decorrido desde o nascimento do primeiro filho (tempo de microquimerismo), número de gestações do sexo masculino, idade ao nascimento do primeiro filho, tempo de diagnóstico de LES e evidências de nefrite lúpica. Resultados. Vinte oito pts e 18 mulheres saudáveis foram incluídas no estudo. O número de fmc/ml de sangue materno foi maior nas pts com LES do que no grupo controle (252 654) YV (2,13 3,7) fmc/ml; (p=0,029). Regressão linear múltipla mostrou significante correlação positiva entre o número de fmc/ml e o tempo de doença lúpica (p=0,027). Enquanto nas pts com LES a quantidade de fmc/ml aumentou progressivamente com o tempo de microquimerismo (. DQRV . fmc/ml; 11 - 15a = 140 382; >15a = 395 860 mfc/ml; p=0,003) nas mulheres saudáveis ocorreu uma leve redução nos mesmos intervalos de tempo (respectivamente 2,55 4,34; 2,66 3,79; 1,64 3,81 fmc/ml; p= NS). MCF não foi associado com o número de gestações do sexo masculino nem com a idade ao nascimento do primeiro filho.
Nota de Resumo número de gestações do sexo masculino nem com a idade ao nascimento do primeiro filho. Maior número de fmc/ml foi detectado nas pacientes sem nefrite lúpica quando comparado com as pts com doença renal (388 827 YV 95,5 338 fmc/ml; p=0,019). Essa observação também foi notada entre pts sem nefrite que pariram o primeiro filho até 18 anos de idade (355 623 YV 0,23 0,22 fmc/ml respectivamente; p=0,028). Conclusões.A quantidade de células fetais microquiméricas é maior entre as pts com LES e o número dessas células aumenta com decorrer do tempo de doença e do tempo de microquimerismo. Essas observações sugerem que as células fetais masculinas podem proliferar, aumentando nas pts com LES e diminuindo ou mesmo desaparecendo nas mulheres saudáveis. Ainda é possível que o FMC não tenha apenas um papel deletério no LES podendo produzir benefícios nos casos de nefrite lúpica.
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Estudo do poliformismo genético na hepatite auto-imune na infância: busca de genes e haplótipos de suscetibilidade / Study of genetic polymorphism in children: searching for susceptibility genes and haplotypesOliveira, Léa Campos de 02 October 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença inflamatória crônica do fígado, de etiologia desconhecida, que acomete preferencialmente mulheres, com destruição progressiva do parênquima hepático e que, sem tratamento imunossupressor, evolui freqüentemente para cirrose. É uma doença rara na infância, com menos de 10% dos pacientes com doença hepática crônica, porém de alta mortalidade. Caracteriza-se pela presença de hipergamaglobulinemia, auto-anticorpos não órgãos-específicos e infiltrado inflamatório portal linfoplasmocitário. Cerca da metade dos pacientes atendidos no Instituto da Criança, apresenta também níveis elevados de IgE, sem causas aparentes como parasitoses ou atopia. A suscetibilidade genética à doença está principalmente associada a genes que codificam as moléculas de histocompatibilidade (HLA). A presença do HLA-DR é importante, mas não suficiente para o desenvolvimento dessa doença rara, fazendo inclusive supor um forte componente externo/ambiental no desencadeamento da doença. Genes recém descritos, localizados na região de classe III do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e ligados ao controle da resposta imune, em especial, alguns próximos à junção com a região de classe I, têm sido investigados como \"loci\" secundários para o desenvolvimento de doenças auto-imunes. A forte associação da HAI com genes na região do MHC, bastante comuns na população, aliada a incidência muito baixa da doença, leva à questão da presença de genes adicionais de suscetibilidade, que, junto com o HLA-DR, seriam responsáveis pela suscetibilidade genética observada. Dessa forma, o HLADRB1* 13, além de um fator por si, também pode ser um marcador da região cromossômica, ou seja, de um haplótipo específico e que, portanto, carrega mais de um gene de suscetibilidade. Estudamos polimorfismos, tipo SNP, de xx genes próximos ao HLA-DRB1, como TNFA, LTA, NFKBIL1 e BAT1, buscando haplótipos de susceptibilidade à doença, em pacientes HAI-1 (n=105) e controles sadios (n=227). O haplótipo ancestral 8.1 que inclui HLA-DRB1*03 e o alelo raro na posição -308 do gene TNFA estava aumentado (p=0.0005). Já o alelo HLA-DRB1*13, presente na maioria dos pacientes, não mostrou haplótipo específico associado. Também avaliamos genes de citocinas envolvidas na produção de IgE, elevado em parte dos pacientes HAI-1. Na comparação com controles, a freqüência dos SNPs IL- 4+33 e IL13+110, localizados em genes vizinhos, apresentou aumento estatisticamente significante nos pacientes, sugerindo haver um grupo gênico adicional no cromossomo 5q31 envolvido na susceptibilidade à HAI / Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory chronic liver disease of unknown etiology found predominantly in females, leading when untreated, to cirrhosis. It is a rare disease in the childhood, corresponding to about 10% of patients with chronic hepatitis, but exhibits high mortality. It is characterized by hipergammaglobulinemia, organ nonspecific circulating autoantibodies, and an inflammatory liver-infiltrating lymphocytes and plasma cells. Almost half of patients investigated at Instituto da Criança had increased plasma IgE levels, without any apparent cause such as parasite infestation or atopy. Genetic predisposition to AIH has been mainly linked to genes coding for HLA class II molecules. HLA-DR is important but not sufficient to explain this rare disease, suggesting there is an external/environmental component triggering the disease. Recently, several genes in the class III region of MHC, linked to immune responses, especially near the junction with the MHC class I region have been investigated as secondary loci for autoimmune disease susceptibility. The strong association of AIH with genes in the MHC region, common in the population, but a disease with the very low incidence, suggests additional genes linked with HLA-DR could add to the disease susceptibility. So, HLA-DR*13 besides being a factor by itself, could also be a chromosomal region marker, taking part of a specific haplotype carrying more than one susceptibility gene. We studied single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes near HLA-DRB1, like TNFA, LTA, NFKBIL1 and BAT1 searching for disease susceptibility haplotypes, in HAI-1 patients (n=105) compared to healthy controls (n=227). The ancestral haplotype 8.1, which includes HLA-DRB1*03 and the rare TNFA allele at position -308 was increased (p=0.0005). However, HLA-DRB1*13, though present in the majority of the patients, did not show any specific haplotype associated to it. xxii We also analyzed cytokine genes involved in IgE production, which is increased in a part of the AIH type 1 patients. In comparison with controls, the frequency of the SNPs IL-4+33 and IL13+110 was significantly increased, suggesting the existence of an additional gene cluster in chromosome 5q31 involved in the susceptibility to AIH
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Estudo do poliformismo genético na hepatite auto-imune na infância: busca de genes e haplótipos de suscetibilidade / Study of genetic polymorphism in children: searching for susceptibility genes and haplotypesLéa Campos de Oliveira 02 October 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença inflamatória crônica do fígado, de etiologia desconhecida, que acomete preferencialmente mulheres, com destruição progressiva do parênquima hepático e que, sem tratamento imunossupressor, evolui freqüentemente para cirrose. É uma doença rara na infância, com menos de 10% dos pacientes com doença hepática crônica, porém de alta mortalidade. Caracteriza-se pela presença de hipergamaglobulinemia, auto-anticorpos não órgãos-específicos e infiltrado inflamatório portal linfoplasmocitário. Cerca da metade dos pacientes atendidos no Instituto da Criança, apresenta também níveis elevados de IgE, sem causas aparentes como parasitoses ou atopia. A suscetibilidade genética à doença está principalmente associada a genes que codificam as moléculas de histocompatibilidade (HLA). A presença do HLA-DR é importante, mas não suficiente para o desenvolvimento dessa doença rara, fazendo inclusive supor um forte componente externo/ambiental no desencadeamento da doença. Genes recém descritos, localizados na região de classe III do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e ligados ao controle da resposta imune, em especial, alguns próximos à junção com a região de classe I, têm sido investigados como \"loci\" secundários para o desenvolvimento de doenças auto-imunes. A forte associação da HAI com genes na região do MHC, bastante comuns na população, aliada a incidência muito baixa da doença, leva à questão da presença de genes adicionais de suscetibilidade, que, junto com o HLA-DR, seriam responsáveis pela suscetibilidade genética observada. Dessa forma, o HLADRB1* 13, além de um fator por si, também pode ser um marcador da região cromossômica, ou seja, de um haplótipo específico e que, portanto, carrega mais de um gene de suscetibilidade. Estudamos polimorfismos, tipo SNP, de xx genes próximos ao HLA-DRB1, como TNFA, LTA, NFKBIL1 e BAT1, buscando haplótipos de susceptibilidade à doença, em pacientes HAI-1 (n=105) e controles sadios (n=227). O haplótipo ancestral 8.1 que inclui HLA-DRB1*03 e o alelo raro na posição -308 do gene TNFA estava aumentado (p=0.0005). Já o alelo HLA-DRB1*13, presente na maioria dos pacientes, não mostrou haplótipo específico associado. Também avaliamos genes de citocinas envolvidas na produção de IgE, elevado em parte dos pacientes HAI-1. Na comparação com controles, a freqüência dos SNPs IL- 4+33 e IL13+110, localizados em genes vizinhos, apresentou aumento estatisticamente significante nos pacientes, sugerindo haver um grupo gênico adicional no cromossomo 5q31 envolvido na susceptibilidade à HAI / Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory chronic liver disease of unknown etiology found predominantly in females, leading when untreated, to cirrhosis. It is a rare disease in the childhood, corresponding to about 10% of patients with chronic hepatitis, but exhibits high mortality. It is characterized by hipergammaglobulinemia, organ nonspecific circulating autoantibodies, and an inflammatory liver-infiltrating lymphocytes and plasma cells. Almost half of patients investigated at Instituto da Criança had increased plasma IgE levels, without any apparent cause such as parasite infestation or atopy. Genetic predisposition to AIH has been mainly linked to genes coding for HLA class II molecules. HLA-DR is important but not sufficient to explain this rare disease, suggesting there is an external/environmental component triggering the disease. Recently, several genes in the class III region of MHC, linked to immune responses, especially near the junction with the MHC class I region have been investigated as secondary loci for autoimmune disease susceptibility. The strong association of AIH with genes in the MHC region, common in the population, but a disease with the very low incidence, suggests additional genes linked with HLA-DR could add to the disease susceptibility. So, HLA-DR*13 besides being a factor by itself, could also be a chromosomal region marker, taking part of a specific haplotype carrying more than one susceptibility gene. We studied single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes near HLA-DRB1, like TNFA, LTA, NFKBIL1 and BAT1 searching for disease susceptibility haplotypes, in HAI-1 patients (n=105) compared to healthy controls (n=227). The ancestral haplotype 8.1, which includes HLA-DRB1*03 and the rare TNFA allele at position -308 was increased (p=0.0005). However, HLA-DRB1*13, though present in the majority of the patients, did not show any specific haplotype associated to it. xxii We also analyzed cytokine genes involved in IgE production, which is increased in a part of the AIH type 1 patients. In comparison with controls, the frequency of the SNPs IL-4+33 and IL13+110 was significantly increased, suggesting the existence of an additional gene cluster in chromosome 5q31 involved in the susceptibility to AIH
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