• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 8
  • Tagged with
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Caracterização das mutações da região core do vírus da hepatite C associadas ao carcinoma hepatocelular / Characterization of mutations in Hepatitis C virus core region associated with hepatocellular carcinoma

Moreira, João Paulo 01 December 2015 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) pode evoluir gradualmente para hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) ao longo de 20 a 30 anos [1-3]. O carcinoma hepatocelular é a quinta neoplasia mais comum em todo o mundo, sendo responsável por mais de 600.000 mortes por ano. Atualmente, cerca de 170 milhões de indivíduos estão infectados pelo HCV, o que corresponde a aproximadamente 3% da população do mundo. A hepatocarcinogênese é um processo complexo, com várias etapas que envolvem alterações genéticas e epigenéticas. Estudos relatam que substituições de aminoácidos (aa) na posição 70 e 91 da região core do HCV podem estar relacionados ao desenvolvimento de CHC. O conhecimento sobre os mecanismos da carcinogênese que envolvem o HCV são importantes para a descoberta de biomarcadores e potenciais alvos terapêuticos do CHC. Neste estudo, foram analisados os genótipos virais e a presença de mutações na região core do HCV, em 94 pacientes com CHC e em 79 pacientes cirróticos (sem CHC). As sequências da região core do HCV foram obtidas pelo método de sequenciamento populacional baseado na metodologia de Sanger. Características demográficas, bioquímicas e sorológicas também foram avaliadas. A idade dos pacientes com CHC foi significativamente maior do que a dos pacientes sem CHC (63 vs 60,5 anos, P=0,025). Uma proporção maior de homens foi observada no grupo CHC (64,4% vs 54%, P=0,329), qual apresentou nível de alfafetoproteína significativamente mais elevado (P=0,003) e menores níveis de albumina em relação ao grupo sem CHC (P=0,012). Elevada variabilidade genética do HCV foi observada. Ao todo, quatro genótipos e sete subtipos foram encontrados. O subtipo 1 b foi o mais frequente em ambos os grupos. Os subtipos encontrados no grupo CHC e cirróticos foram, 1a (13,6%), 1 b (45,7%), 3a (28,8%), 2b (6,8%), 2a (1,7%), 2c (1,7%), 5a (1,7%); e 1a (30%), 1 b (44%), 3a (22%), 2b (2%) e 5a (2%). As mutações R70Q e UC91 M foram observadas principalmente no HCV genótipo 1 b. Não houve associação entre mutações nas posições 70 e 91 na região core do HCV e o desenvolvimento de CHC / Hepatitis C virus (HCV) infection is often persistent and gradually advances from chronic hepatitis (CH) to liver cirrhosis, and hepatocellular carcinoma (HCC) over 20 to 30 years [1-3]. Worldwide, hepatocellular carcinoma is the fifth most common neoplasm and is responsible for more than 600,000 deaths annually due to very poor prognosis. There are about 170 million individuais infected with HCV, corresponding to approximately 3% of world population. Hepatocarcinogenesis is a complex process involving genetic and epigenetic modifications. Studies have reported that amino acid substitutions (a a) at position 70 and 91 of HCV core region may be related to development of HCC. Understanding the pathogenesis of HCV-induced hepatocarcinogenesis is important to identify novel biomarkers and potential therapeutic targets. In this study, the viral genotypes and the presence of mutations in HCV core region were analyzed in 94 patients with HCC, and also in 79 cirrhotic patients (without HCC). HCV core sequences were obtained using population sequencing based on Sanger method. Demographic, biochemical and serological characteristics were also evaluated. The age of patients with HCC were significantly higher than in patients without HCC (63 vs. 60.5 years, P=0.025). High proportion of men was observed in HCC group (64.4% vs 54%, P=0.329). Alpha-fetoprotein levei was significantly higher in HCC group compared to cirrhotic group (P=0.003), and low rates of albumin was observed in cirrhotic group (P=0.012). High genetic variability of HCV was observed, in HCC group, however genotype 1 b was the most common in both groups. Other genotypes were found in HCC group: 1a (13.6%), 1 b (45.7%), 3a (28.8%) 2b (6.8%), 2a (1.7%), 2c (1.7%) and 5a (1.7%). In cirrhotic group was found genotypes 1 a (30%), 1 b (44%), 3a (22%), 2b (2%) and 5a (2%). Mutations R70Q and LlC91 M were mainly observed in individuais infected with HCV genotype 1 b. In the present study, no association between mutations at positions 70 and 91 of HCV
2

Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis features

Tani, Claudia Megumi 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
3

Caracterização das mutações da região core do vírus da hepatite C associadas ao carcinoma hepatocelular / Characterization of mutations in Hepatitis C virus core region associated with hepatocellular carcinoma

João Paulo Moreira 01 December 2015 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) pode evoluir gradualmente para hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) ao longo de 20 a 30 anos [1-3]. O carcinoma hepatocelular é a quinta neoplasia mais comum em todo o mundo, sendo responsável por mais de 600.000 mortes por ano. Atualmente, cerca de 170 milhões de indivíduos estão infectados pelo HCV, o que corresponde a aproximadamente 3% da população do mundo. A hepatocarcinogênese é um processo complexo, com várias etapas que envolvem alterações genéticas e epigenéticas. Estudos relatam que substituições de aminoácidos (aa) na posição 70 e 91 da região core do HCV podem estar relacionados ao desenvolvimento de CHC. O conhecimento sobre os mecanismos da carcinogênese que envolvem o HCV são importantes para a descoberta de biomarcadores e potenciais alvos terapêuticos do CHC. Neste estudo, foram analisados os genótipos virais e a presença de mutações na região core do HCV, em 94 pacientes com CHC e em 79 pacientes cirróticos (sem CHC). As sequências da região core do HCV foram obtidas pelo método de sequenciamento populacional baseado na metodologia de Sanger. Características demográficas, bioquímicas e sorológicas também foram avaliadas. A idade dos pacientes com CHC foi significativamente maior do que a dos pacientes sem CHC (63 vs 60,5 anos, P=0,025). Uma proporção maior de homens foi observada no grupo CHC (64,4% vs 54%, P=0,329), qual apresentou nível de alfafetoproteína significativamente mais elevado (P=0,003) e menores níveis de albumina em relação ao grupo sem CHC (P=0,012). Elevada variabilidade genética do HCV foi observada. Ao todo, quatro genótipos e sete subtipos foram encontrados. O subtipo 1 b foi o mais frequente em ambos os grupos. Os subtipos encontrados no grupo CHC e cirróticos foram, 1a (13,6%), 1 b (45,7%), 3a (28,8%), 2b (6,8%), 2a (1,7%), 2c (1,7%), 5a (1,7%); e 1a (30%), 1 b (44%), 3a (22%), 2b (2%) e 5a (2%). As mutações R70Q e UC91 M foram observadas principalmente no HCV genótipo 1 b. Não houve associação entre mutações nas posições 70 e 91 na região core do HCV e o desenvolvimento de CHC / Hepatitis C virus (HCV) infection is often persistent and gradually advances from chronic hepatitis (CH) to liver cirrhosis, and hepatocellular carcinoma (HCC) over 20 to 30 years [1-3]. Worldwide, hepatocellular carcinoma is the fifth most common neoplasm and is responsible for more than 600,000 deaths annually due to very poor prognosis. There are about 170 million individuais infected with HCV, corresponding to approximately 3% of world population. Hepatocarcinogenesis is a complex process involving genetic and epigenetic modifications. Studies have reported that amino acid substitutions (a a) at position 70 and 91 of HCV core region may be related to development of HCC. Understanding the pathogenesis of HCV-induced hepatocarcinogenesis is important to identify novel biomarkers and potential therapeutic targets. In this study, the viral genotypes and the presence of mutations in HCV core region were analyzed in 94 patients with HCC, and also in 79 cirrhotic patients (without HCC). HCV core sequences were obtained using population sequencing based on Sanger method. Demographic, biochemical and serological characteristics were also evaluated. The age of patients with HCC were significantly higher than in patients without HCC (63 vs. 60.5 years, P=0.025). High proportion of men was observed in HCC group (64.4% vs 54%, P=0.329). Alpha-fetoprotein levei was significantly higher in HCC group compared to cirrhotic group (P=0.003), and low rates of albumin was observed in cirrhotic group (P=0.012). High genetic variability of HCV was observed, in HCC group, however genotype 1 b was the most common in both groups. Other genotypes were found in HCC group: 1a (13.6%), 1 b (45.7%), 3a (28.8%) 2b (6.8%), 2a (1.7%), 2c (1.7%) and 5a (1.7%). In cirrhotic group was found genotypes 1 a (30%), 1 b (44%), 3a (22%), 2b (2%) and 5a (2%). Mutations R70Q and LlC91 M were mainly observed in individuais infected with HCV genotype 1 b. In the present study, no association between mutations at positions 70 and 91 of HCV
4

Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis features

Claudia Megumi Tani 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
5

Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo Vírus da Hepatite E (HEV) em indivíduos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Serological and molecular markers of hepatitis E virus infection (HEV) in HIV-infected individuals

Ferreira, Ariana Carolina 28 April 2016 (has links)
A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose / HEV infection is recognized as a significant public health problem in different world regions. Although initially characterized as a benign infection with selflimited course, recent studies have showing its evolution to chronicity in immunocompromised individuals. Furthermore, in these individuals the chronic infection can develop progressive liver fibrosis leading to cirrhosis. There are no data regarding prevalence of HEV infections in HIV- infected patients in Brazil, where the circulation of this virus has been demonstrated in different individuals groups and in some animals from different regions of the country. Based on this, this study aimed to assess the prevalence of serological and molecular makers of HEV infection and the standardization of real-time PCR for the detection and quantification of HEV viral load in HIV-infected individuals in São Paulo. Serum and plasma samples of HIV-infected patients (n=354), collected between 2007 and 2013, were included and organized in groups of co-infection (HIV/ HBV, HIV/HCV and HIV/ HBV/ HCV) and HIV mono-infection. Antibodies anti-HEV IgM and IgG were detected by ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), and in some cases confirmed by immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). All samples were submitted to research HEV RNA by real-time PCR. About 72% of the patients were male. The mean age of this population was 48.4 years. The anti-HEV IgM and IgG antibodies were found in 1.4% and 10.7%, respectively. Only two patients presented simultaneous anti-HEV IgM and anti- HEV IgG. There was no statistically significant difference in the presence of serological makers among the HIV infection groups. In addition, HEV RNA was detected in 10.7% of samples and six of these samples presented simultaneously a serological maker (5 anti-HEV IgG and 1 IgM). The presence of this maker was more frequent in the co-infection HIV/ HCV group. Through this work, we observed that HEV is circulating among the HIV-infected population in São Paulo, and the monitoring these patients is necessary because of the possibility progression to chronic infection and cirrhosis
6

Importância da detecção de mutações do gene ATP7B para o diagnóstico da doença de Wilson / The importance of detecting ATP7B gene mutations for the diagnosis of Wilson\'s disease

Araújo, Thiago Ferreira de 09 May 2014 (has links)
O diagnóstico da doença de Wilson (DW) é realizado por exames clínicos, laboratoriais, anatomopatológicos e de imagem. Mais de 500 mutações no gene ATP7B foram descritas como causadoras da DW. Para avaliar a importância da detecção de mutações no diagnóstico da DW em nosso meio, analisamos 35 pacientes com DW, 20 familiares de wilsonianos a partir de rastreamento familiar, 18 com hepatite crônica criptogênica e sete com insuficiência hepática aguda grave. Para o diagnóstico da DW foi utilizado o sistema de escore sugerido pela Sociedade Europeia para o Estudo do Fígado de 2012. Os dados demográficos, clínicos, laboratoriais e histológicos foram obtidos retrospectivamente. Obteve-se o DNA genômico de cada paciente a partir de sangue periférico e realizou-se o sequenciamento direto dos 21 éxons e suas bordas intrônicas do gene ATP7B. Todos os pacientes com DW apresentavam no mínimo quatro pontos. No grupo de rastreamento familiar o sequenciamento foi importante para o diagnóstico de DW em 14 familiares; no grupo de hepatite crônica criptogênica em oito pacientes e no grupo de insuficiência hepática aguda grave em três pacientes. Foi caracterizada uma família com cinco genótipos diferentes (dois homozigotos p.A1135Qfs/p.A1135Qfs e p.M645R/p.M645R), um heterozigoto composto (p.A1135Qfs/p.M645R) e dois heterozigotos simples (p.A1135Qfs/0 e p.M645R/0) com fenótipos variados. Foram detectadas duas mutações em heterozigose simples em pacientes com insuficiência hepática aguda grave. A mutação p.A1135Qfs e p.L708P foram as mais frequentes em todos os grupos. Foi identificada pela primeira vez a mutação p.M645R em homozigose. Concluímos que os resultados confirmaram que o sequenciamento do gene ATP7B foi útil: 1) para confirmar que as mutações p.A1135Qfs e p.L708P são as mais importantes na população brasileira; 2) para demonstrar que a mutação tida como a mais frequente na Europa, a p.H1069Q, tem bem menor importância em nosso meio, embora mais frequentemente do que o observado anteriormente; 3) para confirmar (ou excluir) precocemente o diagnóstico e evitar a realização de exames desnecessários e invasivos e iniciar (ou não realizar) o tratamento, com base mais sólida, em pacientes com hepatopatia crônica idiopática e em familiares de portadores de DW; 4) para definir o diagnóstico de DW em casos de insuficiência hepática aguda grave, diagnóstico ainda que tardio, mas de suma importância para realização de estudo familiar subsequente, 5) para identificação não esperada de heterozigotos simples e polimorfismos de significado ainda não esclarecido em pacientes com insuficiência hepática aguda grave; 6) para identificação de casos inusitados de três genótipos diferentes causadores da doença na mesma família (homozigose de duas mutações diferentes e heterozigose composta); 7) para melhor definir que a mutação p.M645R em homozigose tem potencial para desenvolver a DW, embora resultados de estudos em in vitro sugiram função normal da proteína defeituosa sintetizada; 8) para definir que há casos de doentes com a mutação p.M645R em heterozigose composta de evolução extremamente benigna, com diagnóstico após a quinta década de vida, com discretas alterações hepáticas. Porém há casos com evolução mais grave tanto do ponto de vista hepático quanto neurológico, possivelmente influenciados pelas mutações que a acompanham / Wilson\'s disease (WD) is an autosomal recessive disorder secondary to mutations in the ATP7B gene resulting in toxic accumulation of copper in various tissues. The diagnosis of WD is made by the analysis of clinical, laboratory, histological findings and imaging tests. More than 500 mutations have been described in the ATP7B gene as the cause of WD. In order to expand the knowledge of the importance of mutation detection in the diagnosis of WD, we analyzed 36 patients with WD, 20 individuals from family screening, 18 with cryptogenic chronic hepatitis and seven with severe acute liver failure. For the diagnosis of WD the International Scoring System suggested by the European Association for the Study of the Liver (EASL) in 2012 was used. Demographic, clinical, laboratory and histological data were obtained retrospectively. Direct sequencing of 21 exons and intron boundaries of ATP7B gene was performed in genomic DNA extracted from peripheral blood leucocytes of all subjects. All patients with WD have at least four points of the scoring system without considering the DPA challenge test. In the family screening group, sequencing was important for the diagnosis of DW in fourteen patients; eight patients in the group of cryptogenic chronic hepatitis, and three patients in the group of severe acute liver failure. Five different genotypes were identified in one family (two homozygous, p.A1135Qfs/p.A1135Qfs and p.M645R/p.M645R, one compound heterozygous p.A1135Qfs/p.M645R, and two simple heterozygous p.A1135Qfs/0 and p.M645R/0). Two patients with acute liver failure were detected as simple heterozygous. The p.A1135Qfs and p.L708P were the most frequent mutations in all groups. It is the first time p.M645R mutation was detected in homozygosity. The ATP7B gene sequencing was useful: 1) to confirm that p.A1135Qfs and p.L708P mutations are the most frequent in the Brazilian population; 2) to confirm that the most common mutation in Europe, p.H1069Q has lower frequency in our area; 3) to confirm (or exclude) an early diagnosis and to avoid unnecessary and invasive tests and to initiate (or not) the specific treatment with a stronger basis in patients with chronic liver disease and individuals from family screening of patients with Wilson disease; 4) to confirm the diagnosis, although late, of cases with severe acute liver failure, but very important to perform family screening; 5) to identify simple heterozygotes in patients with severe acute liver failure; 6) to describe unusual cases of three different genotypes of WD patients in a same family (two different homozygous mutations and one compound heterozygous); 7) to better define that p.M645R mutation in homozigosity develops WD, although the results from in vitro studies suggested a normal function for the defective synthesized protein; 8) to define that there are patients with p.M645R mutations in compound heretozigosity with a very benign clinical picture, with late diagnosis, after the fifth decade of life, with mild liver alterations. However, there are patients with a more severe clinical evaluation, hepatic or neurologic, probably secondary to the influence of the other mutation
7

Importância da detecção de mutações do gene ATP7B para o diagnóstico da doença de Wilson / The importance of detecting ATP7B gene mutations for the diagnosis of Wilson\'s disease

Thiago Ferreira de Araújo 09 May 2014 (has links)
O diagnóstico da doença de Wilson (DW) é realizado por exames clínicos, laboratoriais, anatomopatológicos e de imagem. Mais de 500 mutações no gene ATP7B foram descritas como causadoras da DW. Para avaliar a importância da detecção de mutações no diagnóstico da DW em nosso meio, analisamos 35 pacientes com DW, 20 familiares de wilsonianos a partir de rastreamento familiar, 18 com hepatite crônica criptogênica e sete com insuficiência hepática aguda grave. Para o diagnóstico da DW foi utilizado o sistema de escore sugerido pela Sociedade Europeia para o Estudo do Fígado de 2012. Os dados demográficos, clínicos, laboratoriais e histológicos foram obtidos retrospectivamente. Obteve-se o DNA genômico de cada paciente a partir de sangue periférico e realizou-se o sequenciamento direto dos 21 éxons e suas bordas intrônicas do gene ATP7B. Todos os pacientes com DW apresentavam no mínimo quatro pontos. No grupo de rastreamento familiar o sequenciamento foi importante para o diagnóstico de DW em 14 familiares; no grupo de hepatite crônica criptogênica em oito pacientes e no grupo de insuficiência hepática aguda grave em três pacientes. Foi caracterizada uma família com cinco genótipos diferentes (dois homozigotos p.A1135Qfs/p.A1135Qfs e p.M645R/p.M645R), um heterozigoto composto (p.A1135Qfs/p.M645R) e dois heterozigotos simples (p.A1135Qfs/0 e p.M645R/0) com fenótipos variados. Foram detectadas duas mutações em heterozigose simples em pacientes com insuficiência hepática aguda grave. A mutação p.A1135Qfs e p.L708P foram as mais frequentes em todos os grupos. Foi identificada pela primeira vez a mutação p.M645R em homozigose. Concluímos que os resultados confirmaram que o sequenciamento do gene ATP7B foi útil: 1) para confirmar que as mutações p.A1135Qfs e p.L708P são as mais importantes na população brasileira; 2) para demonstrar que a mutação tida como a mais frequente na Europa, a p.H1069Q, tem bem menor importância em nosso meio, embora mais frequentemente do que o observado anteriormente; 3) para confirmar (ou excluir) precocemente o diagnóstico e evitar a realização de exames desnecessários e invasivos e iniciar (ou não realizar) o tratamento, com base mais sólida, em pacientes com hepatopatia crônica idiopática e em familiares de portadores de DW; 4) para definir o diagnóstico de DW em casos de insuficiência hepática aguda grave, diagnóstico ainda que tardio, mas de suma importância para realização de estudo familiar subsequente, 5) para identificação não esperada de heterozigotos simples e polimorfismos de significado ainda não esclarecido em pacientes com insuficiência hepática aguda grave; 6) para identificação de casos inusitados de três genótipos diferentes causadores da doença na mesma família (homozigose de duas mutações diferentes e heterozigose composta); 7) para melhor definir que a mutação p.M645R em homozigose tem potencial para desenvolver a DW, embora resultados de estudos em in vitro sugiram função normal da proteína defeituosa sintetizada; 8) para definir que há casos de doentes com a mutação p.M645R em heterozigose composta de evolução extremamente benigna, com diagnóstico após a quinta década de vida, com discretas alterações hepáticas. Porém há casos com evolução mais grave tanto do ponto de vista hepático quanto neurológico, possivelmente influenciados pelas mutações que a acompanham / Wilson\'s disease (WD) is an autosomal recessive disorder secondary to mutations in the ATP7B gene resulting in toxic accumulation of copper in various tissues. The diagnosis of WD is made by the analysis of clinical, laboratory, histological findings and imaging tests. More than 500 mutations have been described in the ATP7B gene as the cause of WD. In order to expand the knowledge of the importance of mutation detection in the diagnosis of WD, we analyzed 36 patients with WD, 20 individuals from family screening, 18 with cryptogenic chronic hepatitis and seven with severe acute liver failure. For the diagnosis of WD the International Scoring System suggested by the European Association for the Study of the Liver (EASL) in 2012 was used. Demographic, clinical, laboratory and histological data were obtained retrospectively. Direct sequencing of 21 exons and intron boundaries of ATP7B gene was performed in genomic DNA extracted from peripheral blood leucocytes of all subjects. All patients with WD have at least four points of the scoring system without considering the DPA challenge test. In the family screening group, sequencing was important for the diagnosis of DW in fourteen patients; eight patients in the group of cryptogenic chronic hepatitis, and three patients in the group of severe acute liver failure. Five different genotypes were identified in one family (two homozygous, p.A1135Qfs/p.A1135Qfs and p.M645R/p.M645R, one compound heterozygous p.A1135Qfs/p.M645R, and two simple heterozygous p.A1135Qfs/0 and p.M645R/0). Two patients with acute liver failure were detected as simple heterozygous. The p.A1135Qfs and p.L708P were the most frequent mutations in all groups. It is the first time p.M645R mutation was detected in homozygosity. The ATP7B gene sequencing was useful: 1) to confirm that p.A1135Qfs and p.L708P mutations are the most frequent in the Brazilian population; 2) to confirm that the most common mutation in Europe, p.H1069Q has lower frequency in our area; 3) to confirm (or exclude) an early diagnosis and to avoid unnecessary and invasive tests and to initiate (or not) the specific treatment with a stronger basis in patients with chronic liver disease and individuals from family screening of patients with Wilson disease; 4) to confirm the diagnosis, although late, of cases with severe acute liver failure, but very important to perform family screening; 5) to identify simple heterozygotes in patients with severe acute liver failure; 6) to describe unusual cases of three different genotypes of WD patients in a same family (two different homozygous mutations and one compound heterozygous); 7) to better define that p.M645R mutation in homozigosity develops WD, although the results from in vitro studies suggested a normal function for the defective synthesized protein; 8) to define that there are patients with p.M645R mutations in compound heretozigosity with a very benign clinical picture, with late diagnosis, after the fifth decade of life, with mild liver alterations. However, there are patients with a more severe clinical evaluation, hepatic or neurologic, probably secondary to the influence of the other mutation
8

Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo Vírus da Hepatite E (HEV) em indivíduos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Serological and molecular markers of hepatitis E virus infection (HEV) in HIV-infected individuals

Ariana Carolina Ferreira 28 April 2016 (has links)
A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose / HEV infection is recognized as a significant public health problem in different world regions. Although initially characterized as a benign infection with selflimited course, recent studies have showing its evolution to chronicity in immunocompromised individuals. Furthermore, in these individuals the chronic infection can develop progressive liver fibrosis leading to cirrhosis. There are no data regarding prevalence of HEV infections in HIV- infected patients in Brazil, where the circulation of this virus has been demonstrated in different individuals groups and in some animals from different regions of the country. Based on this, this study aimed to assess the prevalence of serological and molecular makers of HEV infection and the standardization of real-time PCR for the detection and quantification of HEV viral load in HIV-infected individuals in São Paulo. Serum and plasma samples of HIV-infected patients (n=354), collected between 2007 and 2013, were included and organized in groups of co-infection (HIV/ HBV, HIV/HCV and HIV/ HBV/ HCV) and HIV mono-infection. Antibodies anti-HEV IgM and IgG were detected by ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), and in some cases confirmed by immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). All samples were submitted to research HEV RNA by real-time PCR. About 72% of the patients were male. The mean age of this population was 48.4 years. The anti-HEV IgM and IgG antibodies were found in 1.4% and 10.7%, respectively. Only two patients presented simultaneous anti-HEV IgM and anti- HEV IgG. There was no statistically significant difference in the presence of serological makers among the HIV infection groups. In addition, HEV RNA was detected in 10.7% of samples and six of these samples presented simultaneously a serological maker (5 anti-HEV IgG and 1 IgM). The presence of this maker was more frequent in the co-infection HIV/ HCV group. Through this work, we observed that HEV is circulating among the HIV-infected population in São Paulo, and the monitoring these patients is necessary because of the possibility progression to chronic infection and cirrhosis

Page generated in 0.4683 seconds