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Estado de saúde autoavaliado: fatores associados e tendência temporal em países com dados disponíveis para o período de 1990 a 2015 / Self-assessed health status: associated factors and temporal trend in countries with available data for the period 1990-2015

Pedroso, Márcia Regina de Oliveira 07 October 2015 (has links)
Introdução: A autoavaliação de saúde é um indicador da saúde geral e do bem-estar dos indivíduos e populações, resultado de uma percepção integrada sobre a saúde, incluindo aspectos biopsicossociais. Porém, há a necessidade de um melhor entendimento destes e de outros fatores associados e o estabelecimento de um modelo de causalidade. Além disto, faltam estudos avaliando as diferenças entre os países e contextos sociais, assim como a sua variação ao longo do tempo. Objetivos: 1) Descrever o estado de saúde de adultos não idosos, inferido por autoavaliação, entre países e regiões com diferentes perfis socioeconômicos; 2) Analisar os fatores contextuais e individuais associados à autoavaliação da saúde; 3) Analisar a tendência temporal dos valores da autoavaliação da saúde no período de 1990 a 2015. Métodos: Foram estudados indivíduos adultos (20-59 anos) a partir de bases de dados de pesquisas de âmbito nacional para o período de 1991 a 2013. Foram incluídas pesquisas que continham a pergunta central do estudo, sobre como o indivíduo avalia a sua saúde, totalizando 92 bases de dados. As variáveis em estudo segundo grupos serão: macroecômicas (PIB per capita e coeficiente de Gini); sociodemográficas e econômicas (idade, sexo, estado civil, trabalho, renda, escolaridade, urbano/rural); e variáveis de estilo de vida, acesso aos serviços de saúde, presença e tipos de doenças, e limitações físicas e/ou mentais conforme as informações disponíveis em cada estudo. Utilizou-se análise com modelos de efeitos mistos, através do software STATA 13.0. As bases de dados utilizadas são todas de acesso livre. Resultados: A frequência de autoavaliação da saúde ruim/muito ruim variou de 2,6 por cento na América do Norte a 14,2 por cento no Oriente Médio e Norte da África. A autoavaliação da saúde se mostrou associada com a presença de doenças crônicas, sendo pior naqueles indivíduos que as possuem. A autoavaliação da saúde melhora com o aumento da escolaridade e da renda e piora com o aumento da idade, sendo pior também no sexo feminino e nos indivíduos que não trabalham. Piora também quanto maior o número de limitações físicas e/ou mentais e é melhor naqueles indivíduos com estilo de vida mais saudável. As variáveis contextuais explicam parte da variância, sendo seu efeito mais pronunciado nas mulheres. O estado de saúde autoavaliado se reduziu ao longo dos anos. Conclusão: A autoavaliação da saúde é determinada por diversos fatores, tanto objetivos como subjetivos, demonstrando ser um bom parâmetro para a avaliação do estado geral de saúde de uma população. / Introduction: The self-rated health is an indicator of overall health and well-being of individuals and populations, the result of an integrated perception of health, including biopsychosocial aspects. However, there is a need for a better understanding of these and other associated factors, and the establishment of a causal model. Furthermore, there are few studies evaluating the differences between countries and social contexts and their variation over time. Objectives: 1) To describe the health status of non-elderly adults, inferred by self-assessment, between countries and regions with different socio-economic profiles; 2) analyze the contextual and individual factors associated with self-rated health; 3) To analyze time trends of self-rated of values from 1990 to 2015. Methods: We studied adults (20-59 years) from national research databases for the period 1991-2013. Were included studies that contained the central question of the study, about how the individual evaluates their health, totaling 92 databases. The variables second groups will be: economics (GDP per capita and Gini coefficient); sociodemographic and economic (age, sex, marital status, work, income, education, urban / rural); and lifestyle variables, access to health services, presence and types of diseases, and physical and/or mental limitations as the information available in each study. We used analysis using mixed models, using STATA 13.0. The databases used are all freely accessible. Results: The frequency of self-rated poor health / very poor ranged from 2.6 per cent in North America to 14.2 per cent in the Middle East and North Africa. The self-rated health was associated with the presence of chronic diseases, and worse in those individuals who possess them. The self-rated health improves with increasing education and income and worsens with increasing age also being worse among women and individuals who are not working. Worsening also the greater the number of physical and/or mental and is better in individuals with healthy lifestyle. The contextual variables explain part of the variance, and its most pronounced effect on women. The self-rated health status was reduced over the years. Conclusion: The self-rated health is determined by several factors, both objective and subjective, proving to be a good parameter for assessing the general health of a population.
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Estado de saúde autoavaliado: fatores associados e tendência temporal em países com dados disponíveis para o período de 1990 a 2015 / Self-assessed health status: associated factors and temporal trend in countries with available data for the period 1990-2015

Márcia Regina de Oliveira Pedroso 07 October 2015 (has links)
Introdução: A autoavaliação de saúde é um indicador da saúde geral e do bem-estar dos indivíduos e populações, resultado de uma percepção integrada sobre a saúde, incluindo aspectos biopsicossociais. Porém, há a necessidade de um melhor entendimento destes e de outros fatores associados e o estabelecimento de um modelo de causalidade. Além disto, faltam estudos avaliando as diferenças entre os países e contextos sociais, assim como a sua variação ao longo do tempo. Objetivos: 1) Descrever o estado de saúde de adultos não idosos, inferido por autoavaliação, entre países e regiões com diferentes perfis socioeconômicos; 2) Analisar os fatores contextuais e individuais associados à autoavaliação da saúde; 3) Analisar a tendência temporal dos valores da autoavaliação da saúde no período de 1990 a 2015. Métodos: Foram estudados indivíduos adultos (20-59 anos) a partir de bases de dados de pesquisas de âmbito nacional para o período de 1991 a 2013. Foram incluídas pesquisas que continham a pergunta central do estudo, sobre como o indivíduo avalia a sua saúde, totalizando 92 bases de dados. As variáveis em estudo segundo grupos serão: macroecômicas (PIB per capita e coeficiente de Gini); sociodemográficas e econômicas (idade, sexo, estado civil, trabalho, renda, escolaridade, urbano/rural); e variáveis de estilo de vida, acesso aos serviços de saúde, presença e tipos de doenças, e limitações físicas e/ou mentais conforme as informações disponíveis em cada estudo. Utilizou-se análise com modelos de efeitos mistos, através do software STATA 13.0. As bases de dados utilizadas são todas de acesso livre. Resultados: A frequência de autoavaliação da saúde ruim/muito ruim variou de 2,6 por cento na América do Norte a 14,2 por cento no Oriente Médio e Norte da África. A autoavaliação da saúde se mostrou associada com a presença de doenças crônicas, sendo pior naqueles indivíduos que as possuem. A autoavaliação da saúde melhora com o aumento da escolaridade e da renda e piora com o aumento da idade, sendo pior também no sexo feminino e nos indivíduos que não trabalham. Piora também quanto maior o número de limitações físicas e/ou mentais e é melhor naqueles indivíduos com estilo de vida mais saudável. As variáveis contextuais explicam parte da variância, sendo seu efeito mais pronunciado nas mulheres. O estado de saúde autoavaliado se reduziu ao longo dos anos. Conclusão: A autoavaliação da saúde é determinada por diversos fatores, tanto objetivos como subjetivos, demonstrando ser um bom parâmetro para a avaliação do estado geral de saúde de uma população. / Introduction: The self-rated health is an indicator of overall health and well-being of individuals and populations, the result of an integrated perception of health, including biopsychosocial aspects. However, there is a need for a better understanding of these and other associated factors, and the establishment of a causal model. Furthermore, there are few studies evaluating the differences between countries and social contexts and their variation over time. Objectives: 1) To describe the health status of non-elderly adults, inferred by self-assessment, between countries and regions with different socio-economic profiles; 2) analyze the contextual and individual factors associated with self-rated health; 3) To analyze time trends of self-rated of values from 1990 to 2015. Methods: We studied adults (20-59 years) from national research databases for the period 1991-2013. Were included studies that contained the central question of the study, about how the individual evaluates their health, totaling 92 databases. The variables second groups will be: economics (GDP per capita and Gini coefficient); sociodemographic and economic (age, sex, marital status, work, income, education, urban / rural); and lifestyle variables, access to health services, presence and types of diseases, and physical and/or mental limitations as the information available in each study. We used analysis using mixed models, using STATA 13.0. The databases used are all freely accessible. Results: The frequency of self-rated poor health / very poor ranged from 2.6 per cent in North America to 14.2 per cent in the Middle East and North Africa. The self-rated health was associated with the presence of chronic diseases, and worse in those individuals who possess them. The self-rated health improves with increasing education and income and worsens with increasing age also being worse among women and individuals who are not working. Worsening also the greater the number of physical and/or mental and is better in individuals with healthy lifestyle. The contextual variables explain part of the variance, and its most pronounced effect on women. The self-rated health status was reduced over the years. Conclusion: The self-rated health is determined by several factors, both objective and subjective, proving to be a good parameter for assessing the general health of a population.
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Sintomas depressivos na velhice : estudo prospectivo de suas relações com variaveis socio-demograficas e psicossociais / Depressive symptons among older people : a prospective study of relations with socio-demographic and psychosocial variables

Batistoni, Samila Sathler Tavares 19 December 2007 (has links)
Orientador: Anita Liberalesso Neri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-09T14:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Batistoni_SamilaSathlerTavares_D.pdf: 14420073 bytes, checksum: 6a5054c39c0402729f6a7cf55766974f (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo : Foram identificados indicadores de validade de construto e de confiabilidade interna para a CESD aplicada a idosos recrutados na comunidade, num estudo que envolveu duas medidas sucessivas, no qual também foram estudadas relações entre sintomas depressivos e vivência de eventos de vida estressantes, saúde percebida e suporte social percebido. Métodos: 310 idosos (72% mulheres) com idade média de 71,96 anos (DP= 8.45) foram submetidos a um questionário que levantou dados sócio-demográficos, número de doenças e saúde auto-relatada, à CES-D, ao ELSI e a itens da ISEL. Resultados: Análise fatorial confirmatória mostrou adequação do ajuste do modelo com três fatores (¿Afetos negativos¿, ¿Dificuldades de iniciar comportamentos¿, ¿Afetos positivos¿). O alfa total foi de 0.82; de 0.77 para o fator 1, de 0.59 para o 2 e de 0.47 para o 3. A prevalência de depressão foi a mesma nas duas medidas (34%). Na segunda medida, 50,9% permaneceram livres de depressão, a incidência foi de 15,2 %, a recorrência de 19,7% e a remissão de 14,2%. O grupo com depressão recorrente tinha mais mulheres e doenças autorelatadas, pior saúde percebida e pior suporte social percebidos e mais eventos estressantes. Depressão na linha de base, saúde percebida como ruim, gênero feminino e eventos estressantes que afetam os familiares ofereceram risco conjunto para depressão na segunda medida, na qual também aumentaram as dificuldades de iniciar comportamentos (fator 2) e afetos positivos (fator 3), principalmente entre as mulheres. Conclusões: A versão brasileira da CES-D para idosos mostrou ser internamente válida e útil ao rastreio da depressão e à compreensão da natureza dos sintomas depressivos na velhice. Desvantagens associadas ao gênero feminino têm forte relação com a evolução da sintomatologia depressiva no envelhecimento; efeitos da idade não foram identificados / Abstract : Construct validity and internal reliability concerning the Center for Epidemiological Study- Depression (CES-D) were described in a prospective study with older adults living in the community. We carried out two assessments of depression and explored the relationships between depressive symptoms, experience of stressful life events, subjective health and perceived social support. Methods: 310 older adults (72% women), 71.96 years old (SD= 8.45), completed a questionnaire on sociodemographics and morbidity, scales of self-reported health and perceived social support, the CES-D, and a inventory of stressful life events. Results: Confirmatory factor analysis on CES-D items identified 3 factors (¿Negative affect¿, ¿Difficult to initiate behaviors¿, and ¿Positive Affect¿). Cronbach alpha was 0.82, 0.77, 0.59 and 0.47, respectively for the scale and to factors 1, 2, and 3. Prevalence of depressive symptoms was consistent across both times (34%). In the second measurement, 50.9% of the total sample did not report depression. We identified 15.2% of incidence, 19.7% of recurrence and 14.2% of remission. In the group with recurrent depression, the majority was women with high self-reported morbidity, health evaluated as bad, low scores of perceived social support and greater number of stressful events. Depression in the baseline, bad self-rated health, being women, and stressful life events affecting family members were significant predictors of depression in the second time measurement, where we also identified difficult in initiating behaviors and positive affect, especially among women. Conclusions: The Brazilian version of the CES-D for older adults showed internal validity, seems appropriate to screen for depression and allows a better understanding of the underlying factors of depressive symptoms among older adults. Age was not associated with progression of depression, but being women had a strong association with progression of depressive symptoms / Doutorado / Psicologia, Desenvolvimento Humano e Educação / Doutor em Educação
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A sobrecarga do idoso cuidador: um modelo de associações com comprometimento cognitivo do receptor de cuidados e autoavaliação da saúde / The burden of older caregivers: an association model with care-recipient cognitive impairments and caregiver self-rated health

Francisco, Gisele Lackeski 22 August 2018 (has links)
O envelhecimento populacional e as alterações socioestruturais recentes no contexto brasileiro tem aumentado a probabilidade de que os cuidados prestados a idosos doentes ou dependentes sejam assumidos por indivíduos também idosos. As particularidades da sobrecarga experimentada por idosos são pouco descritas pela literatura de pesquisa gerontológica, carecendo, ainda, de modelos explicativos. O presente estudo buscou testar um modelo teórico-empírico de associações explicativas de sobrecarga subjetiva de idosos cuidadores considerando sexo, idade, intensidade da ajuda prestada, comprometimento cognitivo do idoso receptor do cuidado e autoavaliação de saúde. Trata-se de um estudo de corte transversal desenvolvido a partir dos dados de um estudo maior do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Bem-estar psicológico de idosos que cuidam de outros idosos no contexto da família que envolveu idosos com 60 anos ou mais, que prestam cuidados a familiares também idosos dependentes no contexto domiciliar. Foram selecionadas variáveis de caracterização sociodemográficas e econômica da amostra, da intensidade da ajuda prestada em atividades básicas e instrumentais de vida diária, do comprometimento cognitivo do idoso cuidado por meio da aplicação do Clinical Dementia Rating Scale Sum of boxes, de autoavaliação geral da saúde e da Escala de Sobrecarga de Zarit. O modelo explicativo proposto foi testado por meio da análise de equações estruturais via Path analysis com auxílio do programa estatístico SAS System for Windows (Statistical Analysis System), versão 9.2. A amostra foi composta por 138 idosos, em sua maioria mulheres (76%), cônjuges (64%), prestando cuidado, em média, há 4,4 anos (±4,1) e auxiliando em sete tarefas (±3,6). Resultados da Path analysis revelaram caminhos associativos entre o sexo e a sobrecarga mediados pelo comprometimento cognitivo do idoso receptor de cuidados e autoavaliação de saúde do cuidador. Houve associações entre sexo e intensidade da ajuda prestada mediadas pelo comprometimento cognitivo do idoso receptor de cuidados. O modelo resultante sugere que a sobrecarga de idosos cuidadores não é produto direto da intensidade da ajuda e do comprometimento cognitivo e que a autopercepção de saúde pode influenciar seus efeitos. Reproduz as concepções presentes em modelos psicológicos de adaptação ao estresse ressaltando a centralidade da saúde como recurso importante para o cuidador idoso / The ageing population and recent socio-structural changes in Brazil have increased the likelihood that the care to the elderly will be provided by another elderly individual. The burden specificities experienced by older caregivers are little described in the gerontological literature, therefore lacking explanatory models. The present study aims to test a theoretical-empirical model of explanatory associations of subjective burden of older caregivers considering variables as sex, age, aid intensity provided, cognitive impairments of the recipient of care and self-rate health. This is a cross-sectional study based on data from a larger study entitled \"Psychological well-being of the elderly who care for other elderly in the family context\", consisting of individuals aged 60 and over who provide care to family members at the home. Sociodemographic and economic variables of the sample, the intensity of the assistance given in basic and instrumental activities of daily living, were selected from the cognitive impaired of the elderly care through the application of the Clinical Dementia Rating Scale - Sum of boxes, of general health self-assessment and the Zarit Burden Scale. The proposed explanatory model was tested through the analysis of structural equations via Path analysis. The sample consisted of 138 elderly people, mostly women (76%), spouses (64%), with average time of care 4.4 years (± 4.1) and seven tasks (± 3.6). Results from Path analysis shows associative paths between sex and overload mediated by cognitive impairments of elderly care recipient and self-rated health. There were associations between sex and intensity of aid provided mediated by the cognitive impairment of the elderly care recipient. Although it explains little of the variability, the model suggests that the caregiver burden is not a direct product of the cognitive impairment of the recipient of care and that self-rated health can influence its effects. It replicates conceptions presented in different psychological models of adaptation to stress emphasizing the centrality of health as an important resource for older caregivers
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A sobrecarga do idoso cuidador: um modelo de associações com comprometimento cognitivo do receptor de cuidados e autoavaliação da saúde / The burden of older caregivers: an association model with care-recipient cognitive impairments and caregiver self-rated health

Gisele Lackeski Francisco 22 August 2018 (has links)
O envelhecimento populacional e as alterações socioestruturais recentes no contexto brasileiro tem aumentado a probabilidade de que os cuidados prestados a idosos doentes ou dependentes sejam assumidos por indivíduos também idosos. As particularidades da sobrecarga experimentada por idosos são pouco descritas pela literatura de pesquisa gerontológica, carecendo, ainda, de modelos explicativos. O presente estudo buscou testar um modelo teórico-empírico de associações explicativas de sobrecarga subjetiva de idosos cuidadores considerando sexo, idade, intensidade da ajuda prestada, comprometimento cognitivo do idoso receptor do cuidado e autoavaliação de saúde. Trata-se de um estudo de corte transversal desenvolvido a partir dos dados de um estudo maior do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Bem-estar psicológico de idosos que cuidam de outros idosos no contexto da família que envolveu idosos com 60 anos ou mais, que prestam cuidados a familiares também idosos dependentes no contexto domiciliar. Foram selecionadas variáveis de caracterização sociodemográficas e econômica da amostra, da intensidade da ajuda prestada em atividades básicas e instrumentais de vida diária, do comprometimento cognitivo do idoso cuidado por meio da aplicação do Clinical Dementia Rating Scale Sum of boxes, de autoavaliação geral da saúde e da Escala de Sobrecarga de Zarit. O modelo explicativo proposto foi testado por meio da análise de equações estruturais via Path analysis com auxílio do programa estatístico SAS System for Windows (Statistical Analysis System), versão 9.2. A amostra foi composta por 138 idosos, em sua maioria mulheres (76%), cônjuges (64%), prestando cuidado, em média, há 4,4 anos (±4,1) e auxiliando em sete tarefas (±3,6). Resultados da Path analysis revelaram caminhos associativos entre o sexo e a sobrecarga mediados pelo comprometimento cognitivo do idoso receptor de cuidados e autoavaliação de saúde do cuidador. Houve associações entre sexo e intensidade da ajuda prestada mediadas pelo comprometimento cognitivo do idoso receptor de cuidados. O modelo resultante sugere que a sobrecarga de idosos cuidadores não é produto direto da intensidade da ajuda e do comprometimento cognitivo e que a autopercepção de saúde pode influenciar seus efeitos. Reproduz as concepções presentes em modelos psicológicos de adaptação ao estresse ressaltando a centralidade da saúde como recurso importante para o cuidador idoso / The ageing population and recent socio-structural changes in Brazil have increased the likelihood that the care to the elderly will be provided by another elderly individual. The burden specificities experienced by older caregivers are little described in the gerontological literature, therefore lacking explanatory models. The present study aims to test a theoretical-empirical model of explanatory associations of subjective burden of older caregivers considering variables as sex, age, aid intensity provided, cognitive impairments of the recipient of care and self-rate health. This is a cross-sectional study based on data from a larger study entitled \"Psychological well-being of the elderly who care for other elderly in the family context\", consisting of individuals aged 60 and over who provide care to family members at the home. Sociodemographic and economic variables of the sample, the intensity of the assistance given in basic and instrumental activities of daily living, were selected from the cognitive impaired of the elderly care through the application of the Clinical Dementia Rating Scale - Sum of boxes, of general health self-assessment and the Zarit Burden Scale. The proposed explanatory model was tested through the analysis of structural equations via Path analysis. The sample consisted of 138 elderly people, mostly women (76%), spouses (64%), with average time of care 4.4 years (± 4.1) and seven tasks (± 3.6). Results from Path analysis shows associative paths between sex and overload mediated by cognitive impairments of elderly care recipient and self-rated health. There were associations between sex and intensity of aid provided mediated by the cognitive impairment of the elderly care recipient. Although it explains little of the variability, the model suggests that the caregiver burden is not a direct product of the cognitive impairment of the recipient of care and that self-rated health can influence its effects. It replicates conceptions presented in different psychological models of adaptation to stress emphasizing the centrality of health as an important resource for older caregivers
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Autoavaliação do estado de saúde: associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida, morbidade e experiência de discriminação racial em inquérito populacional no Brasil / Self-rated health: association with social and demographic factors, health beheaviors, morbidity and experience of racial discrimination in a national survery conductedin Brazil

Ana Luiza Braz Pavão 21 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A autoavaliação do estado de saúde (AAS) é um indicador de saúde amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidências crescentes de que a discriminação racial é um importante fator de risco para eventos mórbidos em saúde e seu impacto na saúde da população brasileira ainda é pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal é investigar a associação entre AAS e fatores sociodemográficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo é estimar a associação entre discriminação racial e diferentes desfechos em saúde, a saber, AAS, morbidade física e depressão ajustando por variáveis sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde e Índice de Massa Corporal, na população de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inquérito de abrangência nacional Pesquisa Dimensão Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionários estruturados e suas medidas antropométricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivíduos, entre chefes de família e cônjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de família que responderam a pergunta sobre discriminação racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotômica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razoável e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As análises foram realizadas utilizando-se modelos de regressão logística uni e multivariados, para dados binários (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiança. Maior faixa etária, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenças crônicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma redução de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade física esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposição à discriminação racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade física e de depressão. O presente estudo identificou a influência de diversos fatores sociais, demográficos, comportamentos relacionados à saúde e morbidade física na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminação racial está associada negativamente aos três desfechos em saúde avaliados (AAS, morbidade física e depressão). Esses resultados podem traçar um perfil de subgrupos populacionais mais vulneráveis, ou seja, com maior risco de contrair doenças ou de procurar o serviço de saúde por uma doença já existente, auxiliando na definição de populações-alvo para o adequado planejamento de políticas e de programas de promoção de saúde. / Self-rated health (SRH) is a health indicator widely used in surveys and affected by many factors. There is increasing evidence showing that racial discrimination is an important risk factor for morbid events on health and its impact on health of the Brazilian population is still poorly understood. In the first paper, the main purpose is to investigate the association between SRH and social and demographic factors, health behaviors and morbidity. In the second paper, the main purpose is to estimate the association between racial discrimination and different health outcomes, such as: SRH, physical morbidity and depression, controlling for social and demographic variables, health behaviors and Body Mass Index, in the population of blacks and mullatoes. This study has a cross-sectional design and is based on data obtained from the national survey Research for Social Dimension of Inequalities. The interviewees answered to a structured questionnaire and had their anthropometric measures collected. In the first paper, 12,324 household chiefs and their spouses, aged 20 years or older, were evaluated. In the second paper, the study population was composed of 3,863 family chiefs who answered to the question about racial discrimination and who classified themselves as blacks or mullatoes. The measurement of SRH was based on the question obtained from the SF-36 quality-of-life questionnaire. For the first paper, SRH was treated as a dichotomous variable: Good (categories: Excellent, Very Good and Good) and Poor (Regular and Bad). For the second paper, the five original categories were considered. Analysis will be developed using univariate and multivariate logistic regression models for binary (paper 1) and ordinal data (paper 2). Results were presented in the form of Odds Ratios and respective 95% confidence intervals. Older age, illiteracy, smoking habits, obesity and chronic diseases were associated to higher chances of having poor SRH. As income increased, it was observed a reduction of 20% in the chance of having poor SRH. Physical activity was associated to a lower chance of having poor SRH. In the second paper, racial discrimination was associated to a higher chance of having: poor SRH, physical morbidity and depression. The present study identified the influence of several social and demographic factors, health behaviors, and physical morbidity in SRH. Individuals with poor SRH will compose the health services demand. It also showed that racial discrimination was negatively associated to the three evaluated health outcomes (SRH, physical morbidity and depression). These results may trace profiles of vulnerable population subgroups, that is, people with higher risks of becoming ill or of searching for health services because of an existent disease. This find may help in the definitions of target populations for the adequate establishment of health planning and programs
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Autoavaliação do estado de saúde: associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida, morbidade e experiência de discriminação racial em inquérito populacional no Brasil / Self-rated health: association with social and demographic factors, health beheaviors, morbidity and experience of racial discrimination in a national survery conductedin Brazil

Ana Luiza Braz Pavão 21 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A autoavaliação do estado de saúde (AAS) é um indicador de saúde amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidências crescentes de que a discriminação racial é um importante fator de risco para eventos mórbidos em saúde e seu impacto na saúde da população brasileira ainda é pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal é investigar a associação entre AAS e fatores sociodemográficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo é estimar a associação entre discriminação racial e diferentes desfechos em saúde, a saber, AAS, morbidade física e depressão ajustando por variáveis sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde e Índice de Massa Corporal, na população de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inquérito de abrangência nacional Pesquisa Dimensão Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionários estruturados e suas medidas antropométricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivíduos, entre chefes de família e cônjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de família que responderam a pergunta sobre discriminação racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotômica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razoável e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As análises foram realizadas utilizando-se modelos de regressão logística uni e multivariados, para dados binários (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiança. Maior faixa etária, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenças crônicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma redução de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade física esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposição à discriminação racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade física e de depressão. O presente estudo identificou a influência de diversos fatores sociais, demográficos, comportamentos relacionados à saúde e morbidade física na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminação racial está associada negativamente aos três desfechos em saúde avaliados (AAS, morbidade física e depressão). Esses resultados podem traçar um perfil de subgrupos populacionais mais vulneráveis, ou seja, com maior risco de contrair doenças ou de procurar o serviço de saúde por uma doença já existente, auxiliando na definição de populações-alvo para o adequado planejamento de políticas e de programas de promoção de saúde. / Self-rated health (SRH) is a health indicator widely used in surveys and affected by many factors. There is increasing evidence showing that racial discrimination is an important risk factor for morbid events on health and its impact on health of the Brazilian population is still poorly understood. In the first paper, the main purpose is to investigate the association between SRH and social and demographic factors, health behaviors and morbidity. In the second paper, the main purpose is to estimate the association between racial discrimination and different health outcomes, such as: SRH, physical morbidity and depression, controlling for social and demographic variables, health behaviors and Body Mass Index, in the population of blacks and mullatoes. This study has a cross-sectional design and is based on data obtained from the national survey Research for Social Dimension of Inequalities. The interviewees answered to a structured questionnaire and had their anthropometric measures collected. In the first paper, 12,324 household chiefs and their spouses, aged 20 years or older, were evaluated. In the second paper, the study population was composed of 3,863 family chiefs who answered to the question about racial discrimination and who classified themselves as blacks or mullatoes. The measurement of SRH was based on the question obtained from the SF-36 quality-of-life questionnaire. For the first paper, SRH was treated as a dichotomous variable: Good (categories: Excellent, Very Good and Good) and Poor (Regular and Bad). For the second paper, the five original categories were considered. Analysis will be developed using univariate and multivariate logistic regression models for binary (paper 1) and ordinal data (paper 2). Results were presented in the form of Odds Ratios and respective 95% confidence intervals. Older age, illiteracy, smoking habits, obesity and chronic diseases were associated to higher chances of having poor SRH. As income increased, it was observed a reduction of 20% in the chance of having poor SRH. Physical activity was associated to a lower chance of having poor SRH. In the second paper, racial discrimination was associated to a higher chance of having: poor SRH, physical morbidity and depression. The present study identified the influence of several social and demographic factors, health behaviors, and physical morbidity in SRH. Individuals with poor SRH will compose the health services demand. It also showed that racial discrimination was negatively associated to the three evaluated health outcomes (SRH, physical morbidity and depression). These results may trace profiles of vulnerable population subgroups, that is, people with higher risks of becoming ill or of searching for health services because of an existent disease. This find may help in the definitions of target populations for the adequate establishment of health planning and programs
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Autoavaliação de saúde, capacidade funcional e perfil demográfico, socioeconômico e clínico entre residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos / Self-assessed health, functional capacity and demographic, socioeconomic and clinical profile of residents in Long-Term Care Institutions for the Elderly

Alves, Denise Pinheiro Marques 25 April 2014 (has links)
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Cross-sectional, analytic study, undertaken between May and August 2012, involving 159 elderly living in LTCI, in the house-home and comprehensive care modalities. The target population in this study included elderly without a severe cognitive deficit (scores ≥13 on the Folstein Mini-Mental State Examination, Folstein Mchugh (1975), who lived in the seven participating LTCI (n=246), three of which were of the house-home and four of the comprehensive care type. The outcome variables were functional disability (assessed through the Katz Index) and negative self-assessed health (bad/vary bad). Depression symptoms were assessed by means of the thirty-point Geriatric Depression Scale and pain intensity through the verbal descriptors scale. The prevalence rates were presented with the respective confidence interval (95%CI). For analysis, the Prevalence Ratio (PR) and the Poisson regression model were used, including the variables with p<0.10. Values of p<0.05 were considered significant. Most of the population was female (53.5%), with a mean age of 77.1±8.8 years, without a partner (77.2%), with children (64.2%), mean education 3.6±4.0 years; who received retirement benefits (86.0%) and lived at the institution for less than six years (61.8%). Almost 60.0% of the elderly reported that they did not receive visits. The estimated prevalence ratio of morbidities was 90.1%, with higher frequencies for arterial hypertension (52.8%), cataract (51.6%), suspected depression (44.2%) and musculoskeletal diseases (33.3%). Little more than 40% presented four or more diseases. The prevalence of disability for BADL was 35.2% (95%CI: 28.2-42.9), independently associated to living in comprehensive-care LTCI (PR=2.06:1.15-3.74), negative self-assessed health (PR=1.60:1.02-2.46), lying down due to pain in the last seven day (PR=2.54:1.60-4.07) and reporting strong pain/worst possible pain while resting (PR=1.90:1.13-3.21). Negative self-assessed health was observed in 14.5% (95%CI: 9.8-20.8) of the elderly (6.3% = bad and 8.2% = very bad). This variable was significantly associated with the comprehensive-care modality (PR=3.16:1.11-8.92), worst health comparison (PR=1.88:1.03-3.44), suspected depression (PR=6.10:1.44-25.76), lying down because of pain in the last seven days (PR=2.83:1.24-6.49), and mentioning strong pain/worst possible pain while resting (PR=2.72:1.19-6.49). The assessment of elderly from a functional and self-assessed health perspective can favor the multiprofesional approach and contribute to identify factors that predispose to the worsening of health. The need is highlighted to readapt the care practice at Long-Term Care Institutions for the Elderly. / Idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) convivem com doenças crônicas e dor, que iniciam/intensificam incapacidades, prejudicam a manutenção das atividades diárias e geram percepções negativas sobre o estado de saúde. Os objetivos do estudo foram analisar o perfil demográfico, socioeconômico e de condições de saúde de idosos residentes em ILPI; estimar a prevalência de incapacidade nas atividades básicas de vida diária (ABVD) e de autoavaliação negativa de saúde e os fatores associados. Estudo transversal, analítico, realizado no período de maio a agosto de 2012, com 159 idosos residentes em ILPI, modalidades casa-lar e atendimento integral. A população alvo desse estudo constituiu-se de idosos sem déficit cognitivo grave (escores ≥13 no Mini Exame do Estado Mental de Folstein, Folstein Mchugh (1975), que residiam nas sete ILPI participantes (n=246), sendo 3 (três) tipo casa-lar e, 4 (quatro), tipo atendimento integral. As variáveis de desfecho foram incapacidade funcional (avaliada por meio do Índice de Katz), e autoavaliação negativa de saúde (ruim/péssima). Sintomas de depressão foram avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica de 30 pontos e a intensidade de dor por meio da escala de descritores verbais. As prevalências foram apresentadas com respectivo intervalo de confiança (IC95%). Para análise utilizou-se Razão de Prevalência (RP) e o modelo de regressão de Poisson, incluindo as variáveis com p<0,10. Foram considerados significativos valores de p<0,05. A maioria da população era do sexo feminino (53,5%), com média de idade de 77,1±8,8 anos, sem companheiro (77,2%), com filhos (64,2%), média de escolaridade de 3,6±4,0 anos de estudo; que recebiam aposentadoria (86,0%) e residiam na instituição há menos de 6 (seis) anos (61,8%). Quase 60,0% dos idosos relataram não receber visitas. Estimou-se prevalência de morbidade de 90,1%, com maior frequência de hipertensão arterial (52,8%), catarata (51,6%), suspeita de depressão (44,2%) e doenças osteomusculares (33,3%). Pouco mais de 40% apresentou quatro ou mais doenças. A prevalência de incapacidade para ABVD foi de 35,2% (IC95%:28,2-42,9), associada de forma independente a residir em ILPI tipo atendimento integral (RP=2,06:1,15-3,74), avaliar negativamente a saúde (RP=1,60:1,02-2,46), ficar deitado devido a dor nos últimos sete dias (RP=2,54:1,60-4,07) e relatar dor forte/pior dor possível ao repouso (RP=1,90:1,13-3,21). Autoavaliação negativa de saúde foi observada em 14,5% (IC95%: 9,8-20,8) dos idosos (6,3% = ruim e 8,2% = péssima). Essa variável esteve associada significativamente à modalidade de atendimento integral (RP=3,16:1,11-8,92), pior comparação de saúde (RP=1,88:1,03-3,44), suspeita de depressão (RP= 6,10:1,44-25,76), ter ficado deitado por causa de dor nos últimos sete dias (RP= 2,83:1,24-6,49), e referir dor forte/pior dor possível ao repouso (RP=2,72:1,19-6,49). Avaliar os idosos sob a ótica funcional e de autoavaliação de saúde pode favorecer a abordagem multiprofissional e contribuir na identificação de fatores predisponentes à deterioração da saúde. Ressalta-se a necessidade de readequação da prática assistencial em Instituições de Longa Permanência para Idosos.
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Atividade física, autoavaliação negativa de saúde e condutas de risco em adolescentes

Martins, Alessandra de Sousa 28 April 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Introduction: During the adolescence the individual acquires behaviors that can influence his health, such as the practice of Physical Activity and some conducts of risk associated with negative health self-assessment. Objective: to verify the association between physical activity and negative health self-assessment with risk behaviors Health in adolescents. Methods: This is an epidemiological schoolbased survey with a cross-sectional design. Fulfilled with students of the State Public High School of Sergipe aged between 14 and 19 years. A self-administered questionnaire was applied. The variables of analysis were: Negative Health Self- Assessment (ANS) and Non-active. The independent variables considered for the study were organized in two domains: a) Sociodemographic domain (age, sex, skin color, territory, year of study of the adolescent, maternal schooling, family income); B. Behavioral Domain (use of drugs, alcohol, tobacco and food habit: consumption of fruits, vegetables, fruit juice and soft drinks). In the analysis of the association was used the Chi-square test and in the multivariable analysis was used to binary logistic regression. Results: The prevalence of negative health selfassessment was higher among female adolescents (61.3%). Risk behavior was associated with inactive adolescents (OR=1,57; IC95% 1,37-1,80), inadequate eating habits, fruit intake (OR= 1,49; IC95% 1,28-1,74), vegetable consumption (OR= 1,27; IC95% 1,05-1,54), fruit consumption (OR=1,28; IC95% 1,10-1,49), tobacco use (OR=1,37 IC95% 1,14-1,64). The prevalence of inactive adolescents was 44.7%, which was associated with negative health self-assessment (OR=1,57; IC95% 1,37-1,80), to inadequate eating habits, fruit juice consumption (OR=1,42; IC95%1,14-1,76), fruit consumption (OR=1,37; IC95%1,12-1,69). Conclusions: The evidence criated by the research constitutes an important tool to subsidize information and monitor the health of Sergipe schoolchildren, giving sustainability to the implantation of programs directed to the health of schoolchildren, such as the Health in School Program. / Introdução: Durante a adolescência o indivíduo adquire comportamentos que podem influenciar sua saúde, como, por exemplo, a prática de atividade física, e algumas condutas de risco e autoavaliação da Saúde. Objetivo: verificar a associação entre atividade física e autoavaliação negativa da saúde, com condutas de risco à saúde em adolescentes. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, de base escolar, com delineamento transversal. Realizada com estudantes, do Ensino Médio, da Rede Pública Estadual de Sergipe, com idade entre 14 e 19 anos. Foi aplicado um questionário autoadministrado. Para fins de análise, as alternativas foram categorizadas de forma dicotômica: a) Autoavaliação de saúde positiva (muito boa/ boa) e Autoavaliação de saúde negativa (regular/ruim); b) Você diria que: sou fisicamente ativo há > 6 meses; sou fisicamente ativo há < 6 meses; Não sou fisicamente ativo; Não sou, e não pretendo me tornar nos próximos 6 meses. A variável foi categorizada em: a) Ativo (0 a 6 meses ou mais); b) Não Ativo (Não sou, Não sou e não pretendo me tornar ativo nos próximos 6 meses). As variáveis de análise foram: Autoavaliação Negativa de Saúde (ANS) e Não ativo. As variáveis independentes, consideradas para o estudo, foram organizadas em dois domínios: a) Domínio Sociodemográfico (idade, sexo, cor da pele, território, ano de estudo do adolescente, escolaridade materna, renda familiar); b) Domínio Comportamental (uso de drogas, álcool, tabaco e hábito Alimentar: consumo de frutas, verdura, suco de frutas e refrigerante). Na análise da associação foi empregado o teste de Qui-quadrado, e na análise multivariável foi usada a regressão logística binária. Resultado: A prevalência da autoavaliação negativa de saúde foi maior entre adolescentes do sexo feminino (61,3%). A conduta de risco associou-se à adolescentes inativos (OR=0,63; IC95%0,55-0,73), hábito alimentar inadequado, consumo de fruta (OR= 0,67; IC95%0,53-0,85), consumo de verduras (OR= 0,66; IC95%0,51-0,86), consumo de frutas (OR=0,63; IC95%0,50-0,79), uso de tabaco (OR=0,92 IC95%0,80-1,07). A prevalência de adolescentes inativos foi de 44,7% que se associou a autoavaliação negativa de saúde (OR=0,63; IC95% 0,55-0,72), a hábito alimentar inadequado, consumo de suco de frutas (OR=1,42; IC95%1,14-1,76), consumo de frutas (OR=1,37; IC95%1,12-1,69). Conclusões: As evidências geradas pela pesquisa constitui um importante instrumento para subsidiar informações e monitorar a saúde dos escolares sergipanos dando sustentabilidade a implantação de programas voltados para a saúde de escolares, como o Programa Saúde na Escola.

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