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Uridina monofosfato quinase (EC 2.7.4.22) de Mycobacterium tuberculosis como alvo para desenvolvimento de drogas

Rostirolla, Diana Carolina January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000426503-Texto+Completo-0.pdf: 1716586 bytes, checksum: 85d4033429c9874555c7283407951928 (MD5) Previous issue date: 2010 / Tuberculosis (TB) remains a leading infectious killer worldwide and its causative agent, Mycobacterium tuberculosis, infects one third of the world population. The HIV co-infection and the emergence of multidrug and extensivelyresistant TB have provided a very alarming challenge to global health and led us to focus on the research for new and more effective therapeutics against the disease. Pyrimidine nucleotides are essential for many biochemical reactions and its synthesis constitutes an important step in the progression of TB. Therefore, the protein UMP kinase from M. tuberculosis (MtUMPK), which catalyses the phosphorylation of UMP to UDP and does not resemble its eukaryotic counterparts, is a promising target for the rational antitubercular drug design. In the present work, we report cloning of the pyrH gene coding region, heterologous recombinant protein in E. coli and purification to homogeneity. Moreover, we confirmed MtUMPK identity and its biological activity. Size exclusion chromatography showed that the protein is a tetramer in solution and kinetic studies revealed an allosteric behavior, suggesting that MtUMPK participates in the regulation of purine versus pyrimidine biosynthesis. Isothermal titration calorimetry (ITC) experiments showed that catalysis proceeds by a sequential ordered mechanism, in which the UMP substrate binds to the enzyme after the addition of ATP molecule, followed by a random displacement of ADP and UDP products. / A Tuberculose (TB), causada pelo Mycobacterium tuberculosis, permanece entre as principais causas de morte por doenças infecto-contagiosas no mundo e estima-se que um terço da população mundial esteja infectada. A co-infecção com o HIV e a emergência de TB resistente a múltiplas drogas representam um desafio a saúde pública e tem estimulado a pesquisa por novos e mais efetivos agentes terapêuticos contra a doença. Os nucleotídeos pirimidínicos são moléculas essenciais em inúmeras reações bioquímicas e suas rotas de biossíntese são indispensáveis a progressão da TB. Nesse contexto, a proteína UMP quinase de M. tuberculosis (MtUMPK), que catalisa a fosforilação de UMP a UDP, é um alvo promissor para o desenho racional de drogas anti-TB. Neste trabalho é reportado a clonagem da região codificante do gene pyrH, a expressão da proteína recombinante em E. coli e a purificação da enzima. Além disso, confirmaram-se a identidade e a atividade biológica da MtUMPK. Cromatografia de exclusão por tamanho indicou que a proteína é um tetrâmero em solução e estudos cinéticos revelam um comportamento alostérico, sugerindo que a MtUMPK participa na regulação de síntese de purinas versus pirimidinas. Experimentos através da técnica de calorimetria de titulação isotérmica (ITC) revelaram que o mecanismo cinético para os substratos é sequencial ordenado, onde a molécula de ATP liga-se na enzima livre, seguido da ligação do UMP, e que a liberação dos produtos ADP e UDP ocorre de forma aleatória.
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Alterações nas proteínas de fissão e fusão mitocondriais, caspase 3 e sinaptofisina cerebrais induzidas pela sobrecarga de ferro neonatal: reversão pelo tratamento com canabidiol

Silva, Vanessa Kappel da January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448467-Texto+Completo-0.pdf: 1354318 bytes, checksum: e98c36f8757b493a6c1604f1618bfb2d (MD5) Previous issue date: 2013 / Iron accumulation in the brain has been observed in both normal aging and in several neurodegenerative diseases. We have previously shown that brain iron loading results in persistent memory deficits, which are accompanied by oxidative stress. Due to the high metabolic rate of the nervous system, mitochondria are present in large numbers in nerve cells. It has been demonstrated that through fission and fusion of mitochondria, these organelles promote changes in their structure and this dynamic can affect mitochondrial function and vice-versa. Deficits in supplying energy to the synapses have been linked to neurodegenerative diseases and once the functionality of neural circuits is reduced, these cells may activate neuronal death cascades. Here, we analyzed the effects of neonatally iron treatment on the following targets: Dynamin-1-like protein (DNM1L) and Optic atrophy 1 (OPA1), proteins involved in regulating mitochondrial fission and fusion, respectively; Caspase 3, a key protease of the effector phase of apoptosis; and Synaptophysin, as a synaptic marker. Additionally, we investigated the effects of Cannabidiol (CBD), the main non-psychotropic component of Cannabis sativa, previously shown to improve memory in iron-treated rats, in reversing iron-induced effects on DNM1L, OPA1, caspase 3, and synaptophysin. Male rats received vehicle or iron carbonyl (30mg/kg) at postnatal days 12-14. At adulthood, they were treated with vehicle or CBD (10 mg/kg) for 14 days. Hippocampal and cortical protein levels and gene expression were quantified using western blotting analysis and RT-qPCR, respectively. Quantitative measurements of proteins were made using densities of individual proteins, normalized to the density of β-actin. On RT-qPCR, samples were normalized to three reference genes (GAPDH, HPRT1 and RPL13A). Western blotting results indicated that neonatal iron treatment induced a significant reduction of DNM1L in the hippocampus and OPA1 in the cortex. Iron was also shown to increase caspase 3 both in the hippocampus and cortex, which was accompanied by a significant reduction of synaptophysin levels in the hippocampus. CBD reversed iron-induced effects, bringing hippocampal DNM1L, caspase 3 and synaptophysin levels back to values comparable to the control group. The present results suggest that iron may affect mitochondrial dynamics, possibly trigging synaptic loss and apoptotic cell death. The reversion of these effects by CBD, indicates its potential neuroprotective effect. / O acúmulo de ferro no cérebro tem sido observado tanto no envelhecimento normal quanto em muitas doenças neurodegenerativas. Previamente, mostramos que a sobrecarga de ferro no cérebro resulta em déficits de memória persistentes, acompanhados por estresse oxidativo. Devido à elevada taxa metabólica do sistema nervoso, as mitocôndrias estão presentes em grande número em células nervosas. Tem sido demonstrado que, por meio da fissão e fusão, essas organelas promovem alterações na sua estrutura e essa dinâmica pode afetar a função mitocondrial e vice-versa. Déficits no fornecimento de energia para as sinapses têm sido associados a doenças neurodegenerativas e com a redução da funcionalidade de circuitos neurais essas células podem ativar cascatas de morte neuronal. No presente trabalho, foram analisados os efeitos do tratamento do ferro neonatal sobre os seguintes alvos: proteína 1 semelhante à dinamina (DNM1L) e proteína atrófica óptica 1 (OPA1), envolvidas na regulação de fissão e de fusão mitocondrial, respectivamente; caspase 3, uma protease essencial da fase efetora da apoptose; e sinaptofisina, um marcador sináptico. Além disso, nós investigamos os efeitos do canabidiol (CBD), principal componente não psicotrópico da Cannabis sativa, já mostrado capaz de melhorar a memória de ratos tratados com ferro, na reversão dos efeitos induzidos pelo ferro sobre as proteínas DNM1L, OPA1, caspase 3 e sinaptofisina. Ratos machos receberam veículo ou ferro carbonila (30mg/kg) do 12º ao 14º dia pós-natal. Na idade adulta, foram tratados com veículo ou CBD (10mg/kg) durante 14 dias. Os níveis proteicos e a expressão gênica no hipocampo e córtex foram quantificados através de Western blotting e RT-qPCR, respectivamente. A quantificação das proteínas foi realizada através da medida das densidades das bandas individuais, normalizadas pela densidade de β-actina. Para o RT-qPCR, as amostras foram normalizadas para 3 genes de referência (GAPDH, HPRT1 e RPL13A). Os resultados da análise protéica indicaram que o tratamento com ferro no período neonatal induziu redução de DNM1L no hipocampo e OPA1 no córtex. O ferro também aumentou os níveis de caspase 3 tanto no hipocampo quanto no córtex, acompanhado por redução dos níveis de sinaptofisina no hipocampo. O CBD reverteu os efeitos induzidos pelo ferro, trazendo os níveis hipocampais de DNM1L, caspase 3 e sinaptofisina de volta aos valores comparáveis ao grupo controle. Os resultados sugerem que o ferro pode afetar a dinâmica mitocondrial, possivelmente desencadeando perda sináptica e morte celular por apoptose. A reversão desses efeitos pelo CBD indica o seu potencial efeito neuroprotetor.
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Avaliação da frutose-1,6-bisfosfato sobre o estado de ativação em linhagem celular GRX

Mesquita, Fernanda Cristina de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447380-Texto+Completo-0.pdf: 675913 bytes, checksum: bfb87e6d734478e3c7bb6275c3132761 (MD5) Previous issue date: 2013 / Liver fibrosis is the wound healing response to repeated injury of the liver. It is characterized by disruption of the liver architecture associated with increased expression of extracellular matrix components. Hepatic stellate cells (HSC) play a key role in liver fibrogenesis. In normal liver, HSC are quiescent and its main function is to store vitamin A. During liver injury, these cells undergo activation, become myofibroblasts and acquire fibrogenic properties. Activation of PPARγ (peroxisome proliferator-activated receptor gamma) and inhibition of fibrogenic molecules are potential strategies to block HSC activation and differentiation. Aware that the process of hepatic fibrosis involves inflammatory mediators, various anti-inflammatory substances have been studied in an attempt to revert fibrosis. The purpose of this study was to investigate the in vitro effects of fructose-1,6-bisphospahte (FBP) on HSC phenotype. The results demonstrated that FBP induced quiescent phenotype in HSC via PPARγ activation. Significant decrease in type I collagen mRNA expression was observed in the first 24h of treatment. These events preceded the reduction of TGF-β1 (transforming growth factor-beta) and total collagen secretion. Thus, FBP promoted downregulation of HSC activation by its antifibrotic and anti-inflammatory actions. These findings demonstrate that FBP may have potential as a novel therapeutic agent for the treatment of liver fibrosis. / A fibrose hepática é a resposta cicatricial do fígado a lesões continuadas, caracterizada pelo rompimento da arquitetura hepática associada ao aumento da expressão dos componentes da matriz extracelular. As células estreladas hepáticas (HSC) desempenham um papel fundamental no processo de fibrogênese. No fígado normal, as HSC encontram-se em sua forma quiescente de depósito de vitamina A. Durante a lesão hepática, essas células passam por uma ativação fenotípica, tornam-se miofibroblastos e adquirem propriedades fibrogênicas. O processo de fibrose hepática envolve vários mediadores inflamatórios e, portanto, substâncias anti-inflamatórias tem sido empregadas na tentativa de reverter a fibrose e bloquear a ativação e diferenciação das HSC. A ativação de PPARγ (receptor ativado por proliferador de peroxissomo Gama) e a inibição de moléculas fibrogênicas são possíveis estratégias para estes fins.O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos in vitro da frutose-1,6-bisfosfato (FBP) sobre o fenótipo das HSC. Os resultados demonstraram que a FBP é capaz de induzir o fenótipo quiescente das HSC via ativação de PPARγ. Foi observado nas primeiras 24h de tratamento uma diminuição significativa da expressão de mRNA de colágeno tipo I. Posteriormente, houve uma redução do colágeno total e de TGF-β1 (fator de transformação do crescimento beta). Assim, a FBP diminui o estado de ativação das HSC por suas ações antifibróticas e anti-inflamatórias. Estas descobertas demonstram que a FBP pode ser um potencial novo agente terapêutico para o tratamento de fibrose hepática.
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Déficits de memória associados ao envelhecimento e ao acúmulo de ferro cerebral: uso de rosuvastatina na estratégia de neuroproteção

Rech, Rafael Luiz January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:42:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431822-Texto+Completo-0.pdf: 631602 bytes, checksum: 9d289abd63882c9ea0f089225adb5921 (MD5) Previous issue date: 2010 / Increased levels of iron in brain regions have been reported in neurodegenerative disorders as well as in normal brain aging. We have previously demonstrated that neonatal iron loading induces cognitive impairment in adult rats. Here, we evaluate the effects of neonatal iron treatment on cognition in aged rats. We also investigated the effects of a late subchronic rosuvastatin treatment on iron- and age-induced cognitive deficits. Rats received vehicle or 10. 0 mg/kg Fe2+ orally at postnatal days 12–14. When animals reached the age of 23 months, they received daily intraperitoneal injections of saline or rosuvastatin (0. 2 or 2. 0 mg/kg) for 21 days. Twenty-four hours after the last injection, they were submitted to novel object recognition training. Retention test sessions were performed 1. 5 and 24 h after training, in order to assess short-term and long-term memory, respectively. Results indicated that aged animals that received iron in the neonatal period showed more severe memory deficits than vehicle-treated ones, suggesting that iron potentiates ageassociated memory impairments. Rosuvastatin improved recognition memory deficits associated with iron loading and aging, providing evidence that statins may be considered for the treatment of age-associated cognitive decline. / Ao longo dos anos tem sido relatado o aumento dos níveis de ferro em regiões encefálicas de pacientes acometidos por doenças neurodegenerativas, assim como no envelhecimento normal. Em estudos prévios realizados em nosso laboratório foi demonstrado que a sobrecarga de ferro no período neonatal induz disfunção cognitiva em ratos adultos. No presente trabalho, nós avaliamos os efeitos do tratamento com ferro no período neonatal sobre a cognição em ratos idosos. Também investigamos os efeitos de um tratamento subcrônico tardio com rosuvastatina em ratos com déficits cognitivos induzidos por ferro e pelo envelhecimento. Ratos Wistar machos receberam veículo ou 10,0 mg/kg de Fe+2 por via oral do 12° ao 14° dia de vida pós-natal. Quando os animais atingiram a idade de 23 meses, eles receberam injeções intraperitoneais de solução salina ou de rosuvastatina (0,2 ou 2,0 mg/kg) por 21 dias. Vinte e quatro horas depois da última injeção, eles foram submetidos ao treino na tarefa de reconhecimento do objeto novo. As sessões de teste de retenção foram realizadas 1,5 e 24 h após a sessão de treino, a fim de avaliar a memória de curta duração e longa duração, respectivamente. Os resultados indicaram que os animais envelhecidos que receberam ferro no período neonatal apresentaram déficits de memória mais pronunciados do que os tratados com veículo, sugerindo que o ferro potencializa os prejuízos da memória associada ao envelhecimento. Nos grupos da rosuvastatina os déficits na memória de reconhecimento associados ao tratamento com ferro e ao envelhecimento melhoraram, fornecendo evidências de que as estatinas podem ser consideradas para o tratamento do declínio cognitivo associado ao envelhecimento.
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Estudo associativo entre a esquizofrenia e o polimorfismo G22A no gene da adenosina deaminase (ADA)

Dutra, Gustavo Pimentel January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:42:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000401915-Texto+Completo-0.pdf: 528070 bytes, checksum: d3061dc4db639040f254d5c17da71d31 (MD5) Previous issue date: 2008 / The purinergic system, especially adenosine, can play a role in the pathophysiology of schizophrenia. Activation of adenosine A1R inhibits the release of several neurotransmitters, such as glutamate, dopamine, serotonin and acetylcholine, and decreases neuronal activity by pos-synaptic hyperpolarization. Adenosine deaminase (ADA) paticipates in purine metabolism by converting adenosine into inosine. The most frequent functional polymorphism of ADA (22 G→A) (ADA1 *2) exhibits 20-30% lower enzymatic activity in individuals with the G/A genotype than individuals with the G/G genotype. We evaluated this polymorphism in 152 schizophrenic patients and 111 healthy controls. We observed a significant decrease in frequency of the low-activity ADA1 *2 allele in schizophrenic patients (7 – 4. 6%) relative to controls (13 – 11. 7%, p= 0. 032, OR=2. 6). These results suggest that ADA1 *2 allele associated with low ADA activity, and putatively with higher adenosine levels, is less frequent among schizophrenic patients. / O sistema purinérgico, especialmente a adenosina, pode desempenhar um papel na patofisiologia da esquizofrenia. A ativação dos receptores de adenosina A1 inibe a liberação de vários neurotransmissores como o glutamato, a dopamina, a serotonina e a acetilcolina, e diminui a atividade neuronal pela hiperpolarização pós-sináptica. A adenosina (ADA) participa no metabolismo da adenosina convertendo-a em inosina. O polimorfismo funcional mais freqüente da ADA (22 G→A) (ADA1 *2) exibe 20-30% menos atividade enzimática em indivíduos com o genótipo G/A do que em indivíduos com o genótipo G/G. Esse polimorfismo foi avaliado em 152 pacientes esquizofrênicos e 111 controles saudáveis. Nós observamos uma diminuição significativa na freqüência do alelo de baixa atividade ADA1 *2 em pacientes esquizofrênicos (7 – 4,6%) em relação aos controles (13 – 17%, p= 0,032, OR= 2,6). Esses resultados sugerem que o alelo ADA1 *2 associado à baixa atividade da ADA, e conseqüentemente a altos níveis de adenosina, é menos freqüente entre os pacientes esquizofrênicos.
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Efeito do tratamento neonatal com ferro e do envelhecimento sobre as proteínas Par-4 e Caspase-3 em estruturas cerebrais de ratos

Miwa, Clívia Pazin January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423973-Texto+Completo-0.pdf: 5152815 bytes, checksum: 3f42470496ad512568213b1ba315237c (MD5) Previous issue date: 2010 / The aging process is characterized by morphological and physiological changes over time. In the brain, this process is marked by structural and functional alterations leading to dysfunction and cognitive decline. In mammals, iron is found in several areas of the brain, is essential in many biochemical processes that are important in the development and maintenance of normal neurobiological functions. Studies show that there is an increase of iron existing in both the brains of aged rats and elderly humans compared with young subjects, indicating that during the aging process there is an imbalance in the metabolism of this metal. With advancing age, there is an increase of programmed cell death that is related to neurological disorders. Apoptosis involves signaling cascades that are activated in different situations. Among the proteases involved, the Par-4 and caspase-3 play an important role in apoptotic signaling. Par-4 was the first identified between pro-apoptotic genes activated in response to insults to cancer cells in the prostate. The executioner caspase-3, belongs to the family of proteolytic enzymes with cysteine residue in its catalytic site that cleaves proteins at aspartate residues. This protease is important about control of apoptosis in neural tissue responsible for the transduction and execution of the signs of death. Due to lack of studies that relate the protein Par-4 and caspase-3 in neurodegeneration’s models including a shortage of studies that relate these proteases with studies on the effects of iron in the nervous system, the goal of this study was evaluate changes of these proteins in regions of the hippocampus, striatum and cortex of adult rats (3 months) and aged rats (24 months) controls or treated with iron during the neonatal period by immunohistochemistry. Therefore, the control animals were treated with orally daily dose of 5% sorbitol in water and the experimental group with 10 mg Fe2 + / kg body weight of 12 to 14 days of postnatal life. The results show increased immunoreactivity of both proteins in CA1, CA3 and cortex regions during normal aging. Par-4 immunoreactivity showed a significant increase in the CA1, CA3, DG and cortex regions in adult iron-treated animals and a significant decrease in aged iron-treated animals in relation to their respective controls. Caspase-3 immunoreactivity showed a significant increase in the CA1, CA3 and cortex regions in adult iron-treated animals and a significant decrease in aged iron-treated animals. There was no significant difference in the striatum for both proteins. Our results indicate that iron overload in the neonatal period leads to increased apoptosis in adulthood, increasing the chances of developing neurological disorders. / O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações morfologias e fisiológicas ao longo do tempo. No cérebro, este processo é marcado por alterações estruturais e funcionais levando a disfunção e ao declínio cognitivo. Nos mamíferos o ferro é encontrado em diversas áreas do cérebro, sendo essencial em muitos processos bioquímicos que são importantes no desenvolvimento e manutenção das funções neurobiológicas normais. Estudos revelam que há aumento do conteúdo de ferro tanto em cérebros de ratos velhos como em humanos idosos quando comparados com indivíduos jovens, indicando que durante o processo de envelhecimento existe um desequilíbrio no metabolismo desse metal. Com o avanço da idade, há aumento da morte celular programada que está relacionada a desordens neurológicas. A apoptose envolve cascatas de sinalização que são ativadas em diversas situações. Dentre as proteases envolvidas, a Par-4 e caspase-3 apresentam importante papel na sinalização apoptótica. Par-4 foi primeiramente identificada entre genes pró-apoptóticos ativados em resposta a insultos às células cancerosas na próstata. A caspase executora caspase-3, pertence a família de enzimas proteolíticas com resíduo cisteína no seu sítio catalítico que cliva proteínas em resíduos aspartato. Esta protease é importante no controle da apoptose no tecido nervoso responsável pela transdução e execução dos sinais de morte. Devido à carência de estudos que relacionem as proteínas próapoptóticas Par-4 e caspase-3 em modelos de neurodegeneração incluindo a ausência de trabalhos que relacionem estas proteases com estudos sobre os efeitos do ferro no sistema nervoso, este trabalho teve como objetivo avaliar alterações destas proteínas nas regiões do hipocampo, estriado e córtex de ratos adultos (3 meses) e idosos (24 meses) controles ou tratados com ferro durante o período neonatal através de imunohistoquímica. Para tanto, os animais controles foram tratados com dose oral diária de 5% sorbitol em água e os animais experimentais com 10 mg Fe2+/kg de peso corporal do 12º ao 14º dia de vida pós-natal. Os resultados obtidos mostram aumento da imunorreatividade de ambas proteínas nas regiões CA1, CA3 e córtex ao longo do envelhecimento normal. Imunorreatividade de Par-4 mostrou significante aumento nas regiões CA1, CA3, DG e córtex nos animais adultos tratados com ferro e significante diminuição nos animais velhos tratados com ferro em relação aos seus respectivos controles. Imunorreatividade de caspase-3 mostrou significante aumento nas regiões CA1, CA3 e córtex nos animais adultos tratados com ferro e significante diminuição nos animais velhos tratados com ferro. Não houve diferença significativa no estriado para ambas proteínas. Os resultados indicam que a sobrecarga de ferro no período neonatal ocasiona maior apoptose na fase adulta, aumentando as chances de desenvolvimento de desordens neurológicas.
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Efeitos neuroimunoendócrinos do estresse por abuso físico ou negligência na infância em mulheres com depressão maior

Lopes, Rodrigo Pestana January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431890-Texto+Completo-0.pdf: 1738256 bytes, checksum: 1de40e064eb7209fe3bee4e61b0b071b (MD5) Previous issue date: 2011 / INTRODUCTION: Traumatic events experienced in childhood may lead to psychiatric diseases in adult life, including major depressive disorder (MDD). It is still obscure to what extent early life stress is associated with biological relevant changes in MDD. OBJECTIVES: To investigate both neuroendocrine and immunological correlates in recurrent MDD with history of childhood maltreatment (CMT) and current PTSD symptoms. METHODS: Thirty-eight female MDD patients with or without childhood trauma and 19 healthy controls took part in this study. Results from this work were presented in 3 original scientific articles and one scientific review. Evaluations included the detection of salivary levels of cortisol and dehydroepiandrosterone sulphate (DHEAS), assessed by radioimmunoassay; induced mitogenesis of isolated T-cells and cellular sensitivity to synthetic (dexametasone) and natural (epinephrine and DHEAS) substances were evaluated by colorimetric assays; Th1/Th2 cytokines (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-a, IFN-g) were assessed by flow cytometry; plasma levels of BDNF, TNF-a and its soluble receptors (sTNFR1 and sTNFR2) were assessed by ELISA. RESULTS: MDD patients with or without previous trauma had similarly lower salivary cortisol and DHEAS in parallel with blunted T-cell proliferation. PBMCs of depressives were significantly less sensitive to dexamethasone (DEX) or epinephrine (EPI) than controls. PBMCs of MDD patients produced significantly lower IL-2, IL- 4 and TNF-a levels when compared to healthy controls. MDD patients also presented higher plasma sTNFR1 and sTNFR2 levels and reduced plasma BDNF. CONCLUSION: Even though several biological changes have been detected in MDD subjects when compared to controls, few alterations were correlated to early life stress. Therefore, we conclude that a history of early life stress did not modify the blunted neuroendocrine and immunological alterations presented by recurrent depressed patients. / INTRODUÇÃO: Sabe-se que experiências traumáticas na infância podem levar ao surgimento de distúrbios psiquiátricos na vida adulta, incluindo a depressão maior (DM). Contudo, ainda se desconhece o grau de alterações biológicas que eventos estressores traumáticos vivenciados na infância podem produzir em indivíduos com depressão. OBJETIVOS: Investigar parâmetros neuroendócrinos e imunológicos em mulheres adultas deprimidas, com sintomas de Estresse Pós- Traumático (TEPT) e história de abuso e negligência infantil (ANI).MÉTODOS: Trinta e oito mulheres com DM com ou sem história de abuso e negligência infantil e sintomas de TEPT e 19 mulheres saudáveis fizeram parte da coleta de dados desta tese. Os resultados deste trabalho foram divididos em 3 artigos científicos originais e uma revisão do tema. As avaliações incluíram dosagens de níveis salivares de cortisol e de sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS) por radioimunoensaio; a mitogênese induzida de linfócitos T de sangue periférico foi avaliada por ensaio colorimétrico, bem como a sensibilidade de linfócitos T a moduladores sintéticos (dexametasona) e naturais (epinefrina e sulfato de dehidroepiandrosterona); a secreção de citocinas de perfis Th1/Th2 (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-a, IFN-g) por células mononucleares foi identificada por citometria de fluxo; e os níveis plasmáticos de BDNF, além de TNF-a e seus receptores solúveis (sTNFR1 e sTNFR2), foram identificados por ELISA. RESULTADOS: Pacientes deprimidas com ou sem trauma infantil apresentaram níveis reduzidos e semelhantes de cortisol salivar e DHEAS em paralelo com proliferação reduzida de linfócitos T. As células mononucleares de sangue periférico das pacientes deprimidas foram menos sensíveis à dexametasona (DEX) ou epinefrina (EPI) e produziram níveis significativamente reduzidos de IL-2, IL-4 e TNF-a quando comparadas ao grupo de controles. As pacientes deprimidas apresentaram ainda níveis plasmáticos elevados de sTNFR1 e sTNFR2, além de redução dos 6 níveis de BDNF. CONCLUSÕES: Embora muitas alterações biológicas tenham sido identificadas nas mulheres com DM em relação ao grupo de mulheres saudáveis, poucas foram correlacionadas com história de abuso e negligência na infância. Sendo assim, de uma forma geral, conclui-se que a história de abuso e negligência na infância não impacta significativamente as alterações neuroendócrinas e imunológicas apresentadas por pacientes com depressão maior.
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A influência dos polimorfismos do gene MDR1 na resposta virológica e imunológica no tratamento com Efavirenz durante os seis primeiros meses em pacientes HIV positivos

Renner, Jane Dagmar Pollo January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427653-Texto+Completo-0.pdf: 2414896 bytes, checksum: d0dff31a4951859f81e62225da52e018 (MD5) Previous issue date: 2010 / Drug transporters are increasingly recognized to be important on drug disposition and therapeutic response. P-glycoprotein, encoded by the human MDR1 (ABCB1) gene, is of particular clinical relevance in that this transporter has broad substrate specificity, including a variety of structurally divergent drugs in clinical use today. Efavirenz is a substrate for P-glycoprotein and is metabolized by cytochrome P-450 (CYP) 2B6. In this prospective study, we investigated the influence of the MDR1 genotype polymorphisms (1236C>T, 2677G>T, 3435C>T) in the virological and immunological response to treatment of naïve HIV-infected patients. MDR1 genotype was analyzed in 81 patients attending the Municipal Center for Serology Assistance (CEMAS) in Santa Cruz do Sul, RS, Brazil) who started antiretroviral therapy between 2009 and 2010. Data were obtained at baseline and week 12 and 24 post therapy initiation. MDR1 genotypes were determined by means of polymerase chain reaction followed by analysis of restriction fragment length polymorphism (PCRRFLP). During the first weeks of antiretroviral therapy, the pattern of decrease in viral load was similar for all patients after 12 and 24 weeks of treatment with efavirenz. The reduction in viral load at 12 and 24 weeks was not associated with the genotypes of the polymorphisms 1236C> T, 2677G> T and 3435C> T MDR1 gene. The pattern of increased CD4 + T cells was similar for all patients after 12 and 24 weeks of treatment with efavirenz. The increase in the number of CD4 + T cells was significantly associated with allele 3435T, and are higher in homozygous 3435TT, intermediate in 3435CT and lower in 3435CC however, was not associated with the genotypes of the polymorphisms 1236C> T and 2677G> T MDR1 gene. Individual response to antiretroviral treatment is a complex phenomenon that is influenced by a large number of biological variables. Further studies on the role of polymorphisms of MDR1 transporter and enzymes involved in drug metabolism are needed to elucidate the role of pharmacogenetic effects in HIV therapy. / Os transportadores de drogas são cada vez mais reconhecidos como importantes na disposição das drogas e na resposta terapêutica. A P-glicoproteína é um transportador, codificado pelo gene humano MDR1 (ABCB1), de grande relevância clínica, pois apresenta ampla especificidade de substrato, incluindo uma variedade de drogas com diferentes estruturas atualmente em uso clínico. Efavirenz é substrato para a glicoproteína-P e é metabolizado pelo Citocromo P- 450 (CYP) 2B6. No presente estudo, foi investigada, de forma prospectiva, a influência do genótipo para os diferentes polimorfismos do MDR1 (1236C>T, 2677G>T, 3435C>T) sobre a resposta imunológica e virológica ao tratamento de pacientes infectados pelo HIV, sem tratamento prévio. O genótipo MDR1 foi analisado em 81 pacientes do Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (CEMAS), em Santa Cruz do Sul (RS, Brasil), que iniciaram terapia antiretroviral entre 2009 e 2010. Os dados foram obtidos ao início do tratamento e nas semanas 12 e 24 após o início da terapia. Os genótipos MDR1 de cada indivíduo foram determinados com a utilização de reação em cadeia da polimerase, seguida de análise dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP). Durante as primeiras semanas de terapia antiretroviral, o padrão de diminuição da carga viral foi similar para todos os pacientes após 12 e 24 semanas de tratamento com Efavirenz. A redução da carga viral em 12 e 24 semanas não se mostrou associada aos genótipos dos polimorfismos 1236C>T, 2677G>T e 3435C>T do gene MDR1. O padrão do aumento das células T CD4+ foi similar para todos os pacientes após 12 e 24 semanas de tratamento com Efavirenz. O aumento no número de células T CD4+ foi significativamente associado à presença do alelo 3435T, sendo mais elevado nos homozigotos 3435TT, intermediário em 3435CT e menos elevado em 3435CC em contrapartida, não se mostrou associado aos genótipos dos polimorfismos 1236C>T e 2677G>T do gene MDR1. A resposta individual ao tratamento antiretroviral é um fenômeno complexo que é influenciado por um grande número de variáveis biológicas. Novos estudos sobre o papel dos polimorfismos do transportador MDR1 e enzimas envolvidas no metabolismo de drogas são necessários para elucidar o papel dos efeitos farmacogenéticos na terapêutica para o HIV.
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Efeito do Butirato de sódio sobre o déficit de memória induzido pela sobrecarga neonatal com ferro

Silva, Patrícia Frazão da January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438584-Texto+Completo-0.pdf: 476074 bytes, checksum: 0144120e5040772f4dc29057d0403105 (MD5) Previous issue date: 2011 / Iron accumulation in the brain has been associated to the pathogenesis of neurodegenerative disorders. We have previously demonstrated that iron overload in the neonatal period results in severe and persistent memory deficits in adult rats. Here, using the animal model of cognitive impairment induced by iron overload we tested the effects of NaBut in ameliorating memory. Rats received vehicle or 10. 0 mg/kg Fe+2 orally at postnatal days 12-14. When animals reached the age of 2 months, they received an acute intraperitoneal injection of vehicle or NaBut (1. 2 g/kg) immediately after the training session in either novel object recognition or inhibitory avoidance tasks. Retention test sessions were performed 24 hours after training. Animals that received iron in the neonatal period showed severe memory deficits. A single acute injection of NaBut was able to recover memory deficits in iron-treated rats. The results provide evidence that NaBut may be considered for the treatment of cognitive decline associated with neurodegenerative disorders. / O excesso de ferro no encéfalo tem sido relacionado com a patogênese de diversas doenças neurodegenerativas, como por exemplo, as doenças de Alzheimer e de Parkinson. Reconhece-se o período neonatal como crítico para o estabelecimento do conteúdo normal de ferro no cérebro adulto, podendo, de forma determinante alterar a distribuição cerebral deste metal de acordo com o grau de absorção apresentado. Estudos realizados anteriormente em nosso laboratório indicaram que a administração de ferro no período neonatal prejudica severamente a memória em ratos adultos. Muitos estudos demonstram que a transcrição gênica é um processo necessário para a plasticidade e a consolidação da memória de longa duração. A acetilação das histonas ocorre nos resíduos lisina, neutralizando sua carga positiva, diminuindo a afinidade entre a proteína e o DNA, levando o relaxamento da estrutura da cromatina, permitindo o recrutamento da maquinaria transcricional. A deacetilação das histonas é um processo reversível, que ocorre pela ação das histonas deacetilases (HDACs), as quais representam a principal via de manipulação farmacológica do epigenoma, com promissores valores terapêuticos. Nos últimos anos ocorreu um aumento no número de estudos sugerindo que o Butirato de sódio (NaBut), um inibidor específico de HDACs, apresenta um possível potencial como agente terapêutico no tratamento de doenças neurodegenerativas. No entanto, a caracterização de seus efeitos é limitada pela falta de estudos utilizando modelos animais adequados que reproduzam aspectos de doenças neurodegenerativas. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar se os déficits de memória induzidos pelo tratamento neonatal com ferro podem ser revertidos pela administração de NaBut. Para tanto, ratos machos receberam veículo (5% de sorbitol em água) ou ferro (10,0 mg/kg) via oral do 12° ao 14° dia pós-natal. Ao atingirem a idade adulta, ambos os grupos foram divididos em grupos experimentais que receberam injeções agudas de NaBut (1,2g/Kg) ou veículo por via intraperitoneal, imediatamente após a sessão de treino nas tarefas de esquiva inibitória e reconhecimento do objeto novo. Os resultados mostraram que uma injeção aguda imediatamente após a sessão de treino não afetou a memória em ratos controles, mas foi capaz de reverter os déficits de memória induzidos pelo tratamento neonatal com ferro, tanto na tarefa de reconhecimento de objeto quanto na tarefa de esquiva inibitória. A partir dos resultados obtidos nos testes de memória de reconhecimento de objeto, e no teste relacionado à memória aversiva, a esquiva inibitória, podemos sugerir que o NaBut apresenta resposta satisfatória como modulador da memória, permitindo-nos inferir sua potencialidade como agente terapêutico para o tratamento dos prejuízos de memória que acompanham muitas doenças neurodegenerativas.
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Estudo molecular de papilomavírus humano em lesões de carcinoma espinocelular bucal

Brew, Myrian Christina Corrêa da Camara Hewson January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000413481-Texto+Completo-0.pdf: 1430442 bytes, checksum: e220e9605982f141faabbfa549358e7e (MD5) Previous issue date: 2009 / Oral cancer affects approximately 7% of the population worldwide, representing an important public health problem especially when considering the serious consequences for the patients and the high costs of treatment. Among oral cavity cancers, 95% are oral squamous cell carcinoma (OSCC). Studies have shown that this tumor is more frequent in white males over 40 years of age, chronically exposed to risk factors associated with cancer, mainly tobacco and/or alcohol and sun exposure. However, literature demonstrates the development of OSCC in patients never exposed to the above mentioned risk factors, being suggested an association with human papillomavirus (HPV). Despite being an important oncogenic virus, the role of HPV in oral carcinogenesis is still controversial. The aim of this study was to detect and type HPV and verify its association with tobacco and alcohol exposure in OSCC in Rio Grande do Sul/Brazil. Seventeen fresh frozen tissue samples were obtained from biopsies of OSCC. Deoxyribonucleic acid (DNA) was isolated by standard proteinase K protocol. For DNA viability testing, samples were submitted to a polymerase chain reaction (PCR) for human R-globin gene. We analyzed HPVDNA using the commercially manufactured PCR-based Roche AMPLICOR (AMP) and LINEAR ARRAY (LA) HPV tests. Results showed that 76. 5% of the population were male, age mean was 61. 71 (±12. 96), 29. 4% were classified as never-smokers and 29. 4% as never-drinkers. HPV-DNA was detected in 47. 1% of the OSCC cases. In all 8 positive samples HPV 16 was present, one coinfection with HPV 18 and one with HPV 33, 75% (6/8) were histologically diagnosed as moderately differentiated OSCC and 37. 5% (3/8) were located in the floor of the mouth. No association was observed between HPV infection and tobacco or alcohol exposure. We observed a considerably high prevalence of HPV 16 infection in OSCC lesions, supporting the possible role of HPV in oral carcinogenesis, but further studies are required. / O câncer bucal atinge cerca de 7% da população mundial, sendo um importante problema de saúde pública, tanto pelas seqüelas apresentadas pelos pacientes, como pelos custos envolvidos com o seu tratamento. Entre os cânceres da cavidade bucal, 95% são representados pelo carcinoma espinocelular bucal (CECB). Estudos têm mostrado que esse tumor ocorre preferencialmente em homens com mais de 40 anos, de pele branca, que apresentam os fatores de risco tradicionais, principalmente o uso de tabaco e/ou de álcool e a exposição aos raios solares. Todavia, a literatura demonstra o desenvolvimento do CECB em pacientes que não apresentavam exposição aos fatores de risco acima citados, tendo sido sugerida a associação com o papilomavírus humano (HPV). Apesar de ser um importante vírus oncogênico, o papel do HPV na carcinogênese bucal ainda é controverso. O objetivo deste estudo foi detectar e tipar o HPV e verificar sua associação com a exposição ao tabaco e ao álcool em uma população do Rio Grande do Sul/Brasil. Dezessete amostras de tecido fresco congelado foram obtidas de biópsias de CECB. O ácido desoxirribonucléico (DNA) do HPV foi extraído por meio de método padrão que utiliza proteinase K. Para testar a viabilidade do DNA extraído, foi realizada uma reação em cadeia da polimerase (PCR) para o gene da R-globina humana. A pesquisa molecular de HPV foi realizada utilizando os testes comerciais da Roche AMPLICOR (AMP) e LINEAR ARRAY (LA) HPV. Os resultados mostraram que 76,5% da população estudada eram do gênero masculino, com idade média de 61,71 (±12. 96), 29,4% dos indivíduos não fumavam e 29,4% pertenciam ao grupo dos que não bebiam. O DNA do HPV foi detectado em 47,1% dos casos de CECB. Em todas as 8 amostras positivas, foi identificado o HPV 16, 75% (6/8) dos tumores foram diagnosticados histologicamente como moderadamente diferenciados e 37,5% (3/8) estavam localizados no assoalho da boca. Nenhuma associação foi observada entre a infecção por HPV e a exposição ao tabaco ou ao álcool. O estudo encontrou uma prevalência consideravelmente alta de infecção por HPV 16 nas lesões de CECB (aproximadamente a metade), suportando a possibilidade de um possível papel do HPV na carcinogênese bucal.

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