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Aspectos taxonômicos de Lithothamnion superpositum e Mesophyllum engelhartii (Corallinales; Rhodophyta) do Brasil

Farias, Julyana da Nóbrega 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:35:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 269446.pdf: 4870259 bytes, checksum: 66a7f7c1a006806399372012726d6b00 (MD5) / Apesar da enorme importância das algas calcária não-geniculadas, elas são pouco conhecidas no Brasil, onde se acredita que se localizem os maiores bancos naturais. Em nossa tentativa de identificar este grupo na costa do Brasil, coletamos alguns espécimes que concordam com o conceito de Lithothamnion Heydrich. Dentro deste gênero, os espécimes foram identificados como L. heteromorphum (Foslie) Foslie, espécie originalmente descrita para o Brasil. No entanto, foram feitas análises detalhadas do material tipo e da literatura de L. superpositum Foslie descrito para a África do Sul e Austrália, os resultados indicam que se trata do mesmo táxon. Portanto, este trabalho estende a distribuição de L. superpositum para costa oeste do Atlântico e propõe que L. heteromorphum (Foslie) Foslie seja considerado seu sinônimo heterotípico. Além disso, o presente trabalho também reporta Mesophyllum engelhartii (Foslie) Adey pela primeira vez na costa oeste do Atlântico. As amostras foram coletadas no Espírito Santo e Santa Catarina e incluíam crostas tetraspóricas ou não férteis. Alguns espécimes não férteis foram mantidos em cultura e desenvolveram conceptáculos masculinos. O material foi analisado utilizando microscopia eletrônica de varredura e de luz. Questões relativas ao conceito de Mesophyllum também são discutidas.
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Morfoanatomia de três especies de bromeliaceae de restingas do Estado de Santa Catarina, Brasil

Vailati, Morgana Garcia 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274062.pdf: 4359037 bytes, checksum: ffd9363934d789587409ebee1bd612bb (MD5) / Bromeliaceae é considerada uma das famílias mais representativas nas restingas. A capacidade de ocupar os mais variados substratos, a alta plasticidade ecológica e a capacidade de adaptar-se a diferentes condições ambientais torna possível encontrar representantes da família sob distintas formas de vida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfoanatomia de folhas de espécies de distintas subfamílias de Bromeliaceae - Pitcairnioideae (Dyckia encholirioides var. encholirioides - rupícola e terrícola), Bromelioideae (Aechmea nudicaulis var. cuspidata - rupícola, terrícola e epifítica) e Tillandsioideae (Tillandsia gardneri - epifítica), visando identificar as estratégias usadas para adaptação ao ambiente de restinga. Foram feitas análises in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2 e desidratadas em série etílica. Para microscopia óptica, foram infiltradas em hidroxietilmetacrilado e coradas com azul de toluidina. Para microscopia eletrônica de varredura, foram embebidas em éter, à -20oC, e secas em temperatura ambiente. Foram mensurados: comprimento, largura e área foliar; suculência; esclerofilia; densidade estomática; comprimento e largura das células-guarda; espessuras da lâmina foliar e das estruturas constituintes. Foi determinado o número mínimo amostral dos dados quantitativos das folhas nas distintas condições e analisados com teste t ou ANOVA, comparados por teste de Tuckey. Dyckia encholirioiodes ocorre como rupícola ou terrícola e Aechmea nudicaulis como rupícola, terrícola ou epifítica. Tillandsia gardneri foi encontrada exclusivamente como epifítica. O posicionamento mais ereto das folhas de D. encholerioides e A. nudicaulis, em relação a T. gardneri, também pode favorecer a redução da irradiação solar e assim minimizar a possibilidade de desidratação. As espécies estudadas apresentam características comuns às descritas para a família, mas que habilitam a presença na restinga, tais como: células epidérmicas com corpos silicosos, presença de tricomas peltados, estômatos restritos à superfície abaxial, esclerênquima e hidrênquima. Em D. encholirioides (Pitcairnioideae) e A. nudicaulis (Bromelioideae) os tricomas peltados se distribuem em fileiras longitudinais, já T. gardneri (Tillandsioideae) não apresenta distinção em faixas com e sem estômatos e tricomas; considerações foram feitas com relação à densidade destas estruturas quando comparadas as três espécies. Dyckia encholerioides não forma tanque na base de suas folhas, como ocorre com A. nudicaulis, nem apresenta tricomas com capacidade de absorção, mas entre as três espécies estudadas é a que apresenta maior percentagem de hidrênquima, considerando a espessura deste tecido em relação à espessura total da folha, estratégia que favorece a adequada reserva de água. Aechmea nudicaulis, que reserva água em tanques basais foliares, é a espécie que perfaz menor proporção deste tecido na lâmina foliar e também a espécie que mostra a menor suculência quanto comparada às outras duas espécies. O grau de esclerofilia é maior em D. encholerioides e A. nudicaulis do que em T. gardneri. As espécies de Bromeliaceae, de modo geral, possuem características xeromórficas, ou seja, exibem estruturas relacionadas à superação de condições de baixo suprimento hídrico e nutricional, alta irradiação solar e salinidade, que estão presentes na restinga.
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Polinização por abelhas em Aechmea caudata lindm., uma bromélia com características ornitófilas, na ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Kamke, Rafael 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270548.pdf: 549064 bytes, checksum: 0e2a86c3815736e901f47becea993009 (MD5) / A maioria das espécies de Bromeliaceae é polinizada por beija-flores, mas borboletas e, principalmente, abelhas estão entre os visitantes florais mais freqüentes em algumas bromélias ornitófilas de corola curta. A importância dos visitantes florais para a polinização de Aechmea caudata foi determinada através da freqüência e a eficiência de polinização desses visitantes. Foi determinado também o sistema reprodutivo e a taxa natural de frutificação e produção de sementes, além do registro da fenologia de A. caudata. Os estudos foram desenvolvidos em uma área secundária de Mata Atlântica na Ilha de Santa Catarina. Ao longo de um transecto (1 ha), foram realizadas 62 horas de observações focais entre março de 2008 e março de 2009. Aechmea caudata produziu néctar ao longo de toda a antese (das 05:00 às 20:00 h) e é uma espécie auto-incompatível, portanto, dependente de polinizadores para a formação de sementes. No total, 16 espécies de quatro ordens animais foram registradas nas flores obtendo o néctar e pólen em visitas legítimas. As abelhas (nove espécies) foram as mais diversas e freqüentes, com 91% do total de 647 visitas, enquanto as cinco espécies de borboletas representaram apenas 6,7% das visitas, além de uma única visita de Coereba flaveola (cambacica). Apesar de apresentar características ornitófilas, A. caudata foi visitada pelo beija-flor Thalurania glaucopis apenas ocasionalmente (16 visitas). Essa baixa taxa de visitação pode estar associada a uma pequena população de T. glaucopis na área, cuja demanda energética é suportada por outras fontes alimentares sem a necessidade de competir com as abelhas pelo néctar de A. caudata. Contrariamente ao hipotetizado, os testes de eficiência de polinização demonstraram que as visitas do beija-flor não resultaram em polinização cruzada; apenas as visitas de Bombus morio promoveram a formação de sementes. Estes resultados evidenciam a importância de co-polinizadores para espécies de plantas cujos polinizadores primários estão ausentes ou em densidades populacionais baixas em determinadas áreas e confirmam que sistemas de polinização mista podem ser vantajosos e ocorrer em plantas aparentemente especializadas, como as bromélias.
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Caracterização histoquímica, estrutural e ultraestrutural da esporogênese de Bostrychia radicans (Ceramiales, Rhodophyta) nos manguezais do Itacorubi e Ratones

Rover, Ticiane 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O manguezal caracteriza-se por apresentar uma baixa oxigenação, instabilidade do solo lodoso e a existência de uma variação rítmica de salinidade. Na Ilha de Santa Catarina, o manguezal do Itacorubi destaca-se como mais impactado por ações antrópicas e o manguezal de Ratones, localizado numa região menos povoada, menos impacto antrópico. Bostrychia radicans é dominante em comunidades de macroalgas associadas às raízes e caules de plantas típicas de manguezal. A sua reprodução é do tipo trifásica com predomínio da fase onde são produzidos esporos haplóides - os tetrasporângios. Nos ramos terminais algumas células corticais se diferenciam em tetrasporângios que após sofrem divisão meiotíca originam quatro células hapóides. O presente estudo teve por objetivo descrever e caracterizar comparativamente a histoquímica, organização histoquímica, estrutural e ultraestrutural da porção vegetativa e reprodutiva de B. radicans em dois manguezais, identificando possíveis alterações histoquímicas, estruturais e ultraestruturais, decorrentes de poluição metálica em ambientes impactados. Os ramos férteis e vegetativos foram fixados e processados para observação em microscopia de luz (ML), microscopia eletrônica de transmissão (MET) e para análises de metais. As secções para ML foram coradas com azul de toluidina (AT-O), ácido periódico de Schiff (PAS) e azul brilhante de Coomassie (CBB). A tetrasporogênese ocorre nas células pericentrais dos ramos terminais. Este processo é caracterizado inicialmente pelo aumento de volume celular decorrente da proliferação de organelas, que conferem ao citoplasma um aspecto denso. Nas Florideoficeae a divisão celular é parcial ficando as células ligadas por conexões intercelulares. Os tetrasporângios jovens, nas fases iniciais de maturação, permanecem conectados a célula mãe por conexões intercelulares. Após o aumento considerável de volume o tetrasporócito se divide tetraedricamente originando esporos haplóides. Em conjunto ao aumento da quantidade de organelas, a membrana plasmática sofre invaginações simultâneas em direção ao centro do tetrasporângio. Durante a clivagem da membrana em conjunto com a deposição da parede celular, é possível observar a presença de vesículas próximas à membrana, as quais possivelmente têm a função de depositar material para a formação da parede. O esporângio jovem apresentou um citoplasma mais denso rico em cloroplastos. A parede celular e a mucilagem, que envolvem os tetrasporângios, são de natureza ácida. A síntese e deposição de grãos de amido foram crescentes, estes preenchem a maior parte do volume citoplasmático do tetrasporângio maduro. Durante a tetrasporogênese os cloroplastos apresentaram organização estrutural típica dos cloroplastos característicos das algas vermelhas. Nessas organelas também ficou evidente a presença de ficobilissomos, agregados à membrana do tilacóide. Nos tetrasporângios os núcleos possuem grandes nucléolos elétron-denso com pequenas áreas elétron-transparentes a cromatina é difusa. Durante a tetrasporogênse a organela mais conspícua foi o complexo de Golgi, hipertrófico, formado por várias cisternas e vesículas dilatadas na região de maturação. A presença de corpos de Golgi hipertróficos e inúmeros ribossomos e grandes nucléolos caracterizam uma intensa atividade metabólica, possivelmente secretora, durante o processo de maturação dos tetrasporângios. Apesar do manguezal do Itacorubi apresentar características de ambiente impactado, não foi possível observar, através dos testes histoquímicos e ultraestruturais, variações na ontogênese dos tetrasporângios nos os dois ambientes estudados.
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Impacto da urbanização sobre a performance fotossintética de macroalgas marinhas

Scherner, Fernando 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:36:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280593.pdf: 1242410 bytes, checksum: 0d9a8c0e8a33254b2102587460bb674a (MD5) / Impactos da urbanização sobre comunidades de macroalgas marinhas têm sido relatados no mundo todo, aumentando a preocupação sobre a perda de biodiversidade. O aumento da freqüência e abundância de espécies oportunistas ou efêmeras ocorre em detrimento de importantes espécies perenes formadoras de dossel. O entendimento de mecanismos de causa-efeito que levam a essas mudanças é um desafio recente, e a persistência ou exclusão de espécies diante de impactos urbanos deve estar relacionada à existência ou ausência, respectivamente, de mecanismos de tolerância a condições ambientais adversas. Usando duas espécies de macroalgas, Ulva lactuca e Sargassum stenophylum, foi testado se a urbanização pode causar danos fisiológicos significativos ao aparato fotossintético de uma importante espécie perene que geralmente não é encontrada em ambientes urbanos, em contraste com uma espécie efêmera geralmente freqüente. Foi usada fluorometria modulada (PAM) da clorofila como instrumento para diagnosticar o estresse fisiológico causado pela urbanização. Uma série de experimentos foi preparada para testar os efeitos de variação de salinidade, maior em áreas urbanas, exposições de curto período (24-96 hs) a águas de ambiente urbano em laboratório e um transplante no campo de longo período (quatro semanas). Os resultados indicam que as variações de salinidade normalmente observadas em campo não são uma fonte de estresse significativa para ambas as espécies. Exposições de curto período aumentaram a eficiência fotossintética, particularmente para Sargassum stenophylum enquanto as respostas de longo período foram significativamente negativas para Sargassum stenophylum, diminuindo a eficiência fotossintética em direção a área urbana, mas foram indiferentes para Ulva lactuca. Aqui são fornecidas evidências de que os impactos de longo prazo são significantes para a eficiência fotossintética da importante espécie estruturadora Sargassum stenophylum, enquanto são positivos para a macroalga estresse-tolerante Ulva lactuca. A causa parece estar relacionada ao acúmulo crônico de uma combinação de poluentes que são descarregados freqüentemente, com intensidade variável, ao longo do tempo e não por exposições curtas e agudas. Essas espécies são provavelmente boas representantes de seus grupos ecológicos, contudo outros estudos que usem outras espécies estruturadoras devem ser realizados de forma a permitir previsões confiáveis de mudanças em comunidades macroalgais como um todo.
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Conservação de sementes zigóticas e cultura in vitro de espécies de Tabebuia gomes ex dc. (bignoniaceae)

Aguiar, Tarsis de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:08:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287086.pdf: 1269495 bytes, checksum: 5768072f9a14427ef78735e55eaa05cc (MD5)
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Efeitos da radiação ultravioleta-B na germinação e desenvolvimento dos tetrásporos de Gelidium floridanum (Gelidiales, Rhodophyta)

Scariot, Lidiane Ângela 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 282004.pdf: 28115202 bytes, checksum: cdb3b8557141796e5debbd448b858e56 (MD5) / O aumento na incidência de radiação ultravioleta-B, como consequência da depleção da camada de ozônio, tem ampliado o interesse sobre os efeitos desta faixa do espectro solar sobre as comunidades de macroalgas marinhas. Estudos previamente realizados têm comprovado a sensibilidade dos estágios iniciais do desenvolvimento das algas frente à radiação ultravioleta-B. Gelidium floridanum é uma macroalga vermelha produtora de ágar, encontrada na região do mesolitoral inferior dos costões rochosos e, por isso, frequentemente exposta à radiação UV-B. Com o objetivo de investigar os efeitos da radiação UV-B sobre tetrásporos e plântulas de G. floridanum, foram realizados em laboratório uma série de experimentos onde foram estabelecidos dois grupos: controle (PAR) e tratado (PAR+UV-B). Ambos os grupos foram cultivados sob fotoperíodo de 12h, temperatura de 24°C, irradiância PAR de ±80 ?mol.fótons.m-2.s-1 e salinidade de 35ups. O meio no qual as amostras foram cultivadas foi composto de água do mar esterilizada e filtrada, enriquecida com solução von Stosch (4mL.L-1). Além disto, as amostras tratadas foram submetidas a 0,12 W.m-2 de radiação UV-B artificial, 2h por dia, ao longo de 15 dias. A avaliação das amostras foi realizada a cada 3 dias, após a exposição, visando acompanhar os efeitos da radiação UV-B sobre o processo germinativo. Os parâmetros avaliados tidos como marcadores de efeito da RUV-B, sobre o processo germinativo, foram: a taxa de crescimento, razão comprimento/largura (C/L) e a frequência de tipos morfológicos ao longo do tempo. Os efeitos também foram observados sob microscopia de luz e eletrônica de transmissão visando identificar alterações na organização celular e sub-celular. Comparativamente ao controle, as plântulas irradiadas apresentaram a taxa de crescimento potencialmente reduzida e alteração da razão C/L com nítido atraso do processo germinativo. Com relação às alterações morfológicas, foram observadas torções do talo, perda na pigmentação, formação de várias células apicais, alterações no direcionamento do crescimento do talo e a formação de regiões de expansão da parede celular. As principais alterações ultraestruturais foram especialmente relacionadas ao aparato fotossintético, com danos à estrutura dos tilacóides, aumento no número de plastoglóbulos e formação de vesículas no estroma. Outras alterações como redução do número de corpos de Golgi, espessamento da parede celular, vacuolização citoplasmática e aumento do número de grãos de amido acumulados foram observadas nas amostras irradiadas. Estas observações forneceram evidências experimentais indicando que os estágios iniciais de desenvolvimento de G. floridanum são bastante sensíveis à radiação UV-B, com potenciais danos ao crescimento e à diferenciação do talo.
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Etnobotânica e urbanização

Gandolfo, Elisa Serena 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281514.pdf: 2139313 bytes, checksum: 8eb6197ef24c06638f64cd978cfb487c (MD5) / A dinâmica populacional da faixa litorânea do Brasil vem apresentando nas últimas décadas um grande incremento populacional, levando a urbanização de áreas anteriormente ocupadas por populações tradicionais. Com a base da economia voltada para a subsistência, tais populações desenvolveram ao longo de sua história um rol de conhecimentos relacionados aos ecossistemas locais. O presente trabalho teve como objetivo investigar o conhecimento etnobotânico sobre espécies de restinga de representantes da comunidade tradicional de descendentes de açorianos do Distrito do Campeche (Florianópolis, SC), área em processo de urbanização acelerado, bem como a distribuição deste conhecimento entre os moradores atuais. O primeiro capítulo trata do acesso ao conhecimento da população tradicional, para o qual foram selecionados informantes através de amostragem intencional, sendo realizadas 15 entrevistas com moradores nativos entre 42 e 84 anos. No segundo capítulo foi investigado o conhecimento dos moradores atuais acerca de 13 espécies de restinga selecionadas a partir dos resultados do capítulo anterior, buscando relacionar o tempo de moradia na região ao número de espécies conhecidas. Para isso foram entrevistados 176 informantes, divididos em estratos de tempo de moradia no local de 0 a 9 anos, 10 a 19, 20 a 29 e mais de 30 anos. Constatou-se que os moradores nativos que vivenciaram a realidade rural na área detêm um conhecimento etnobotânico das plantas de restinga relacionado aos tempos antigos, onde várias espécies eram utilizadas para a manutenção da sobrevivência no local, mas continuam incrementando este conhecimento com plantas utilizadas ainda atualmente, principalmente na categoria medicinal. Considerando as 13 espécies selecionadas para a segunda etapa da pesquisa, há uma tendência para o aumento do conhecimento etnobotânico relacionado à flora local de acordo com o tempo de moradia na região, mas fatores como o interesse pessoal interferem nesta dinâmica. Uma homogeneidade maior é observada para os moradores mais antigos, para os quais o conhecimento sobre os recursos locais estava diretamente ligado ao cotidiano, no passado. Finalizando discutimos a importância do retorno de resultados para valorização da cultura local, aliando o conhecimento etnobotânico a esforços de conservação dos ecossistemas locais em áreas urbanas.
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Morfoanatomia foliar de espécies de Brunfelsia L. do sul do Brasil

Tavares, Rafaella de Paula 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:26:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287930.pdf: 7392768 bytes, checksum: 8665193553e29e25e1528ac077404c84 (MD5) / O gênero Brunfelsia apresenta caracteres peculiares que permitem diferenciá-lo facilmente de outros gêneros da família, mas que dificultam a identificação de suas espécies. A caracterização morfoanatômica foliar pode representar uma possibilidade de auxílio para identificação taxonômica. Na região Sul do Brasil cinco espécies desse gênero ocorrem como nativas: B. pauciflora, B. brasiliensis, B. australis, B. cuneiflora e B. pilosa. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a anatomia foliar das cinco espécies e comparar as características das folhas de B. pauciflora, naturalmente encontradas em locais ensolarados e sombreados. Foram utilizadas folhas totalmente expandidas das cinco espécies. Para morfologia, folhas desidratadas ou procedentes de exsicatas foram diafanizadas em hipoclorito de sódio, lavadas em água, coradas com safranina, desidratadas em série etílica e, após passagem por xilol, montadas entre lâminas de vidro, com verniz vitral. Para o estudo histológico foram feitas análises de folhas reidratadas ou in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2, desidratadas em série etílica. Para microscopia óptica, foram infiltradas em hidroxietilmetacrilato e coradas com azul de toluidina. Para microscopia eletrônica de varredura, amostras de folhas das cinco espécies herborizadas foram aderidas sobre suporte de alumínio com o auxílio de fita de carbono dupla face. Para análise quantitativa, foi determinado o número mínimo amostral e realizado teste de Tukey. Analises de B. pauciflora, sob diferentes irradiações, indicaram que plantas de ambientes sombreados apresentam maiores valores de área foliar, comprimento e diâmetro do pecíolo e da nervura mediana. Valores de índice foliar e espessura da lâmina foram maiores em ambientes ensolarados. Os aspectos morfoanatômicos foliares considerados mais importantes para auxílio na identificação taxonômica foram: tipo de nervação intersencundária, nervação marginal, desenvolvimento e forma das aréolas; colênquima subepidérmico na região do bordo, formato do bordo e da nervura mediana, presença de bainha perivascular nas nervuras secundárias; presença de tricomas e tipo de feixe vascular de menor calibre do pecíolo
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Determinação da ploidia de três linhagens de Kappaphycus alvarezii (Rhodophyta, Gigartinales) cultivadas em laboratório e análise da ontogênese de calos da linhagem tetrasporofítica marrom

Zitta, Carmen Simioni 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T15:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex P. C. Silva é uma alga vermelha de grande importância comercial por ser fonte de carragenana, hidrocolóide utilizado como agente espessante e gelificante em diversos ramos da indústria. Conseqüentemente, uma expansão dos cultivos por diversos países tem ocorrido durante mais de 40 anos, sendo que ao longo desse tempo, a espécie foi cultivada através de propagação vegetativa, resultando em diminuição da sua variabilidade genética. Uma das alternativas para melhorar a qualidade das linhagens cultivadas é ampliar os estudos básicos referentes à sua micropropagação e identificação da ploidia. Esse trabalho teve como objetivos: 1. determinar a ploidia de três linhagens de K. alvarezii cultivadas em laboratório; 2. analisar a ontogênese de calos da linhagem tetrasporofítica marrom. Para o primeiro objetivo, núcleos marcados com DAPI de três linhagens indicadas como "tetrasporofítica" marrom, "gametofitica" marrom e linhagem "EP" foram analisados através da microscopia de fluorescência confocal e programa ImageJ. O "tetrasporófito" marrom apresentou maior intensidade de fluorescência do núcleo, indicando o caráter tetrasporofítico (2N) quando comparado com o "gametófito" marrom e linhagem "EP", que apresentaram, respectivamente, 55,78% e 57,10% da intensidade de fluorescência, confirmando o caráter gametofítico (N) das mesmas.. Foi possível constatar ainda que esta técnica pode ser utilizada como uma ferramenta rápida para auxiliar na identificação da ploidia de linhagens até então desconhecidas. Para o segundo objetivo, explantes axênicos da linhagem tetrasporofítica marrom de K. alvarezii foram incubados em meio sólido por 60 dias. Ao 7o, 14o, 21o, 28o, 35o e 60o dia, amostras de explantes foram retirados da cultura e analisados através da microscopia de luz e eletrônica de transmissão. No final do período experimental, amostras de 60 dias foram analisadas ainda através da microscopia confocal. A formação do calo filamentoso foi iniciada na primeira semana, a partir das células corticais e medulares da região seccionada do explante em contato com o ar. Alterações na porção superior, das células corticais e medulares do explante, como o espessamento de parede celular, proliferação de membranas convolutas, aumento no número de mitocôndrias e alterações nos cloroplastos, indicaram a desdiferenciação destas células como pré-requisito para formação de células indiferenciadas. Durante todo o período experimental, as células do calo filamentoso apresentaram parede celular espessada com presença de polissacarídeos ácidos, sugerindo grande quantidade de carragenana, juntamente com polissacarídeos neutros (celulose). O citoplasma das células do filamento apresentou como principais características: grande quantidade de grãos de amido como material de reserva; presença de cloroplastos alterados com inúmeros plastoglóbulos em seu interior e tilacóides desorganizados; presença de diversas membranas convolutas e formação de vesículas vacuolares visualizadas pela compartimentalização citoplasmática. À medida que iam se proliferando os filamentos mantinham sua organização unisseriada, e ramificavam irregularmente, com diversas conexões intercelulares entre si. No interior de suas células, estruturas autofluorescentes foram observadas, sugerindo a presença de pigmentos fotossintetizantes, como também vários núcleos, indicando a capacidade de proliferação destas células. Observamos que apesar do estresse inicial causado no momento de isolamento de explantes e ínicio da cultura dos calos, os filamentos foram capazes de crescer e se desenvolver, mantendo suas células desdiferenciadas com intensa atividade metabólica. Esse conhecimento é de fundamental importância para o entendimento do processo de formação da estrutura do calo e pode criar bases para a compreensão posterior do processo de regeneração do talo apartir das células do calo.

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