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Encapsulamento de bacteriófagos em diferentes matrizes e avaliação do potencial para a fagoterapia / Encapsulation of bacteriophages in different matrices and evaluation of potential for phage therapyBatalha, Laís Silva 21 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-09-20T16:27:57Z
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Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O uso de bacteriófagos (fagos) para modular a microbiota intestinal de animais reduz o risco de contaminação de alimentos por micro-organismos causadores de doenças de origem alimentar. No entanto, a viabilidade dos fagos é baixa em ambiente gastrointestinal, tornando o encapsulamento, uma alternativa promissora para aplicação em sistemas de administração oral. O objetivo desta pesquisa foi investigar as características de proteção e liberação in vitro dos fagos de Escherichia coli O157:H7 (UFV-AREG1) encapsulados em esferas de alginato- polímeros preparadas por método de extrusão. Um dispositivo de encapsulamento por extrusão foi montado para produção de esferas carregadas com fagos usando alginato, carragena, proteína do soro de leite e quitosana como polímeros base. O comportamento reológico e a eficiência de encapsulamento para cada formulação foram determinados. Testes in vitro (fluido gástrico simulado-FGS, fluido intestinal simulado-FIS e sais biliares) foram realizados simulando as condições as quais os fagos são expostos quando administrados oralmente. A viabilidade dos fagos encapsulados foi avaliada durante o armazenamento e após secagem das esferas. O sistema montado apresentou potencial para imobilizar outras biomoléculas, além dos fagos, para sistemas de liberação controlada. As formulações apresentaram comportamento de fluido não-newtoniano pseudoplástico e cerca de 99% dos fagos foram encapsulados nas esferas. O título dos fagos UFV-AREG1 livres reduziu a um nível indetectável 5 min após exposição em pH abaixo de 3,4 e após 150 s em FGS (pH 2,5), indicando que os mesmos foram sensíveis a ambientes ácidos. No entanto, a viabilidade dos fagos foi mantida em esferas de alginato-proteína do soro, com redução de somente 0,04 ciclos log 10 no título. Sais biliares não afetaram a estabilidade dos fagos livres ou encapsulados, mesmo incubados por 3 h em soluções de bile a 1 % e 2 %. Os fagos foram liberados rapidamente em FIS (pH 6,8) nos tempos iniciais e gradualmente nos tempos seguintes. A viabilidade dos fagos encapsulados foi mantida sob refrigeração durante cinco meses, no entanto, o processo de secagem das esferas reduziu o título a um nível não detectável. O sistema montado foi compatível com polissacarídeos e proteínas para encapsulamento de biomoléculas e as esferas produzidas, mantiveram os fagos UFV-AREG1 biologicamente ativos e com potencial para fagoterapia. / The use of bacteriophages (phages) to modulate intestinal microbiota of animals reduces the risk of food contamination by foodborne microorganisms. However, the phage viability in the gastrointestinal environment is low, making encapsulation a promising alternative for oral delivery systems application. The objective of this research was to investigate the in vitro protection and release characteristics of the Escherichia coli O157:H7 phage (UFV-AREG1) encapsulated in alginate-polymer spheres prepared by the extrusion method. An extrusion encapsulation device was assembled, producing phage loaded spheres using alginate, carrageenan, whey protein and chitosan as base polymers. The rheological behavior and the encapsulation efficiency for each formulation were determined. In vitro tests (simulated gastric fluid-SGF, simulated intestinal fluid-SIF and bile salts) were performed, simulating conditions in which the phages are exposed when orally administered. The viability of the encapsulated phages was evaluated during storage and after drying of the spheres. The assembled system presented potential to immobilize other biomolecules, in addition to the phages, for controlled release systems. The formulations showed behavior of non-Newtonian pseudoplastic fluids and about 99% of the phages were encapsulated in the spheres. The titer of the free UFV-AREG1 phages reduced to an undetectable levels 5 min after exposure at pH under 3.4 and after 150 s at SGF (pH 2.5), indicating that they were sensitive to acidic environments. However, the viability of the phages was maintained in alginate-whey protein spheres, reducing only 0.04 log 10 cycles in the titer. Bile salts did not affect the stability of free or encapsulated phages, even incubated for 3 h in 1% and 2% bile solutions. Phages were rapidly released in SIF (pH 6.8) at the initial times and gradually at the following times. The viability of the encapsulated phages was kept under refrigeration for five months, however, the drying of the spheres reduced the titer to an undetectable levels. The assembled system was compatible to polysaccharides and proteins for the encapsulation of biomolecules and the spheres produced maintained the UFV-AREG1 phages biologically active with potential for phage therapy.
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Caracterização molecular de um vírus com genoma de DNA que infecta Ralstonia solanacearum e caracterização de proteínas H-NS e sua função na regulação do sistema CRISPR-CAS / Molecular charactetization of a ssDNA virus that infects Ralstonia solanacearum and characterization of H-NS proteins and their function in the regulation of the CRISPR-CAS systemAlmeida, Juliana Cristina Fraleon de 24 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-05T13:23:37Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os vírus que infectam bactérias são os organismos mais abundantes do planeta, e desempenham importantes funções para a manutenção do ecossistema. Nos últimos anos, o uso de vírus como ferramenta de controle biológico tem ganhado bastante atenção, devido, principalmente, à dificuldade de se isolar novas drogas antimicrobianas e à seleção de bactérias resistentes às drogas já existentes. Devido a esse potencial como agentes de controle biológico, as descobertas sobre esses vírus tem aumentado o que amplia as perspectivas do manejo ecológico de doenças em plantas. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos i) caracterizar um bacteriófago isolado de Ralstonia solanacearum proveniente do estado do Ceará, Brasil ii) caracterizar proteínas H-NS de Ralstonia solanacearum e estudar seu o efeito regulatório no sistema CRISPR-Cas. A partir de um isolado não patogênico de Ralstonia solanacearum, foi isolado um vírus filamentoso que possui um ciclo de multiplicação do tipo pseudo-lisogênico. O genoma viral foi completamente sequenciado, possui 6945 nucleotídeos e conteúdo de GC de 61,25%. A organização genômica é típica de vírus da família Inoviridae, gênero Inovirus. Comparação da sequência obtida com sequências de outros Inovirus sugere que o isolado viral é uma nova espécie do grupo φRSM, tentativamente denominada Ralstonia solanacearum Inovirus Brazil 1 (RSIBR1). Partículas de RSIBR1 foram transmitidas para R. pseudosolanacearum, que quando infectadas pelo RSIBR1 também perdeu a capacidade de causar doença em plantas de tomate, sugerindo que a infecção viral interfere com a patogenicidade de Ralstonia spp. Em estudos anteriores, foi demonstrado que o sistema CRISPR-Cas de Ralstonia solanacearum é inativo. Para avaliar se essa inatividade pode ser explicada pela presença de proteínas do tipo H-NS,foi realizada uma busca por genes que codificam H-NS no genoma de Ralstonia solanacearum. Três cópias de H-NS (H-NS 1, 2 e 3) foram localizadas no megaplasmídeo. Não foram identificadas cópias de H-NS codificadas no cromossomo bacteriano. As H-NS de Ralstonia solanacearum possuem os domínios de oligomerização e de ligação a DNA bem conservados. A análise filogenética de proteínas H-NS de diferentes bactérias agruparam de acordo com as famílias Enterobacteriaceae,Pseudomonadaceae e Ralstoniaceae. Além disso, foi observado que as proteínas H-NS da família Ralstoniaceae são altamente conservadas com H-NS codificadas por podovírus, sugerindo que as H-NS de Ralstoniaceae podem ser de origem viral. Foi realizada uma análise in silico nos promotores das proteínas CAS para verificar a presença de sítios de ligação de H-NS. Foram identificadas regiões de alto conteúdo AT, com curvatura típica potencial para a ligação de H-NS. A análise da expressão das H-NS mostrou que somente as H-NS 1 e 3 são expressas em Ralstonia solanacearum. Para confirmar que as proteínas H-NS possuem efeito regulatório na expressão dos genes Cas, foram construídos cassetes para a obtenção de mutantes para H-NS1, H-NS 2 e H-NS3. A obtenção dos mutantes e a análise da expressão dos genes Cas nos mutantes irão permitir elucidar o papel regulatório de H-NS na expressão do sistema CRISPR-Cas em Ralstonia solanacearum. / Viruses that infect bacteria are the most abundant organisms on the planet, and play important roles in maintaining the ecosystem. In recent years, the use of viruses as a biological control tool has gained a lot of attention, mainly due to the difficulty of isolating new antimicrobial drugs and the selection of bacteria resistant to existing drugs. Because of this potential as biological control agents, the findings on these viruses have increased what broadens the perspectives of the ecological management of diseases in plants. In this context, the present work had as objectives i) to characterize a bacteriophage isolated from Ralstonia solanacearum from the state of Ceará, Brazil ii) to characterize H-NS proteins of Rastonia solanacearum and to study its regulatory effect in the CRISPR-Cas system. From a non-pathogenic isolate of Ralstonia solanacearum, a filamentous virus was isolated which has a pseudo-lysogenic- like multiplication cycle. The viral genome was completely sequenced, containing 6945 nucleotides and a GC content of 61.25%. The genomic organization is typical of viruses of the family Inoviridae, genus Inovirus. Comparison of the sequences obtained with other inovirus sequences suggests that the viral isolate is a new species of the φRSS group, tentatively named Ralstonia solanacearum Inovirus Brazil 1 (RSIBR1). RSIBR1 particles were transmitted to R. pseudosolanacearum, which when infected by RSIBR1 also lost the ability to cause disease in tomato plants, suggesting that the viral infection interferes with the pathogenicity of Ralstonia spp. In previous studies, it has been shown that the CRISP-Cas system of Ralstonia solanacearum is inactive. To assess whether this inactivity can be explained by the presence of H-NS type proteins, we searched for genes encoding H-NS in the Ralstonia solanacearum genome. Three H-NS copies (H-NS 1, 2 and 3) were located in megaplasmid. No copies of H-NS encoded on the bacterial chromosome were Identified. Ralstonia solanacearum H-NS have the well-conserved oligomerization and DNA binding domains. Phylogenetic analysis of H-NS proteins from different bacteria grouped according to the families Enterobacteriaceae, Pseudomonadaceae and Ralstoniaceae. In addition, it was observed that the H-NS proteins of the Ralstoniaceae family are highly conserved with H-NS encoded by podovirus, suggesting that the H-NS of Ralstoniaceae may be of viral origin. An in silico analysis was performed on the promoters of the CAS proteins to verify the presence of H-NS binding sites. Regions with high AT content were identified, with a typical potential curvature for H-NS binding. Analysis of H-NS expression showed that only H-NS 1 and 3 are expressed in Ralstonia solanacearum. To confirm that H-NS proteins have a regulatory effect on the expression of Cas genes, cassettes were constructed to obtain mutants for H-NS1, H-NS2 and H-NS3. Obtaining the mutants and analyzing the expression of the Cas genes in the mutants will enable elucidating the regulatory role of H-NS in the expression of the CRISPR-Cas system in Ralstonia solanacearum. / Arquivo PDF difere da versão impressa na ficha catalográfica e as linhas apresentam numeração. E-mail enviado informando as divergências em 05-09-2018.
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Efecto de una mezcla de bacteriófagos sobre el recuento de Salmonella Enteritidis en huevos SPF, experimentalmente infectadosFarfán Ortega, Francisca Javiera January 2010 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Salmonella Enteritidis (S.E.) es una de las principales causas de toxiinfecciones alimentarias en el mundo, además de causar importantes pérdidas económicas a la industria avícola. Dentro de los alimentos implicados en los brotes de salmonelosis humana, el huevo cumple un rol fundamental en la transmisión de este enteropatógeno bacteriano. Debido al surgimiento de multiresistencia a los antimicrobianos, y a que ninguna de las medidas de control aplicadas por la industria avícola ha logrado eliminar esta bacteria del contenido de los huevos, es que nace la idea de utilizar bacteriófagos para el biocontrol de S.E. en huevos.
El objetivo del presente estudio fue determinar la capacidad biocontroladora de una mezcla de tres bacteriófagos líticos, sobre S.E. contenida en huevos permeabilizados. Se analizaron las efectividades tanto de dos vías de administración de estos como de diferentes tiempos, sobre el biocontrol de S.E. en huevos experimentalmente contaminados.
Para ésto, huevos SPF fueron contaminados, a través de la cámara de aire, con una suspensión de S.E. (1,28 x 101 UFC/mL); dos horas después se adicionaron los fagos (107 UFP/mL), mediante dos formas de administración: inmersión o aspersión de gota gruesa. Los huevos así tratados fueron mantenidos a temperatura ambiente hasta por cinco días, divididos según vía de administración en cinco grupos paralelos, se analizaron por bacteriologías cualitativa y cuantitativa (UFC/mL) cada 24 horas (D1 a D5). El diseño experimental incluyó, además, un grupo control de infección, inoculado sólo con S.E. y dos grupos controles de fagos que sólo recibieron la mezcla de fagos en estudio, uno por inmersión y el otro por aspersión.
Los resultados de la bacteriología cualitativa mostraron que los grupos de huevos que recibieron terapia con fagos, tanto por inmersión como por aspersión, en ningún día de los análisis de las muestras (D1 a D5) tuvieron reducciones significativas (p > 0,05) en la incidencia de contaminación. Sin embargo, la bacteriología cuantitativa mostró que los fagos fueron capaces de lograr disminuciones significativas (p < 0,05) en los recuentos de S.E. de aproximadamente 3 log, independiente de las vías de administración y de los tiempos.
Estos resultados sugieren que los bacteriófagos pueden ser una alternativa efectiva para el control de Salmonella Enteritidis en huevos, dosificados tanto por inmersión como por aspersión. Además, se comprobó que la actividad lítica de los bacteriófagos se mantuvo en el tiempo, por hasta 5 días
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Reducción de la colonización de Salmonella Enteritidis en pollos comerciales tratados con bacteriófagosCarvajal González, Pamela Patricia January 2007 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Debido al problema actual provocado por Salmonella Enteritidis (S.E.), el sector avícola ha implementado medidas de control, pero ninguna de ellas ha demostrado la eficiencia necesaria. Actualmente, el uso de bacteriófagos líticos reaparece como una opción más de control que ha sido investigada a nivel internacional y nacional. En Chile, recientemente se obtienen resultados alentadores en el control de Salmonella Enteritidis mediante la utilización preventiva de 3 bacteriófagos líticos en pollos Libres de Patógenos Específicos (SPF, <Specific Pathogen Free>) experimentalmente infectados.
El objetivo de este trabajo fue determinar la eficiencia de una mezcla de 3 bacteriófagos sobre la colonización de Salmonella spp. en aves comerciales provenientes de madres vacunadas. Se formaron 5 grupos de 30 pollos cada uno: 2 grupos recibieron la terapia con bacteriófagos (aves comerciales y aves SPF) y 3 fueron controles (control de infección en aves comerciales, control de infección en aves SPF y control sano). Al día 6 de edad, las aves fueron tratadas con una mezcla de bacteriófagos vía aerosol, con una multiplicidad de infección de 103 UFP y, al día siguiente, fueron desafiadas con 2,95 x 105 UFC/ml de S.E. vía oral. Siete días post desafío (14 días de edad), las aves fueron sacrificadas para la obtención de muestras individuales de ciegos y un “pool” de órganos internos para realizar Bacteriología cualitativa y Bacteriología cuantitativa para recuento cecal (UFC/g).
En las aves comerciales que recibieron el desafío con S.E., la incidencia de la infección no disminuyó respecto al grupo de aves SPF desafiadas, alcanzando el 100% de infección total en ambos grupos, independiente del tipo de muestra. Al analizar sólo las muestras de “pool” de órganos, la incidencia en aves comerciales disminuyó en un 9,4%, reducción que no fue significativa. Por otro lado, en las aves comerciales que recibieron los bacteriófagos comparadas con las aves comerciales que no los recibieron, la incidencia de infección disminuyó significativamente (p=0,01) en un 20% mientras que, en las aves SPF tratadas con bacteriófagos la disminución alcanzó sólo un 6,9%. El análisis de la presencia de S.E. según tipo de muestra en ambos grupos de aves tratadas con los bacteriófagos, demostró que en los ciegos la disminución fue significativa (p=0,0028) sólo en el grupo de aves comerciales, alcanzando una reducción de 26,7% respecto al control. En relación a la infección sistémica (“pool” de órganos internos) hubo un 8,7% de disminución, valor que no fue significativo. En las aves SPF tratadas, hubo una pequeña disminución a nivel cecal que no fue significativa y, a nivel sistémico, no se observó disminución en la incidencia.
En relación al recuento cecal, se observó una reducción de aproximadamente 1 log10 UFC/g de S.E. en las aves comerciales que recibieron el tratamiento, disminución que no fue significativa. En el grupo de aves SPF tratadas con bacteriófagos, se registró una leve disminución de 0,19 log10 UFC/g de S.E. respecto al control.
Los resultados obtenidos señalan que la inmunidad materna por sí sola no protegió frente a la colonización de S.E. en ciegos, ni disminuyó su recuento cecal, aunque logró disminuir la incidencia a nivel sistémico. Cuando las aves comerciales, provenientes de madres vacunadas, recibieron bacteriófagos se logró una disminución significativa de la incidencia total de infección y, a pesar que también se observó una disminución en el recuento cecal de S.E., este valor no fue significativo.
Los resultados de este estudio permiten concluir que la fagoterapia es una alternativa factible y complementaria para el control de este patógeno en pollos comerciales provenientes de madres vacunadas. Sin embargo, es necesario continuar en la búsqueda de nuevos bacteriófagos que logren disminuciones de mayor impacto en la incidencia de infección y sobre todo, en el recuento bacteriano a nivel cecal.
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Fagoterapia preventiva como biocontrol de Salmonella enteritidis en gallinas de postura experimentalmente infectadasQuiroga Ardiles, John January 2009 (has links)
Memoria para optar al Título
Profesional de Médico Veterinario / Salmonella Enteritidis (S. Enteritidis) continúa siendo un enteropatógeno de importancia en la industria avícola y en salud pública, debido a su condición zoonótica. Pese a los esfuerzos
realizados en ambos sectores para su control, la bacteria continúa generando brotes de
salmonelosis en la población humana, asociados principalmente al consumo de huevos
inadecuadamente preparados. Debido a la limitada eficacia de las medidas de control actualmente aplicadas, el uso de bacteriófagos líticos muestra un potencial uso como medida de biocontrol de S. Enteritidis en la industria avícola. No obstante, a pesar de los exitosos
resultados obtenidos tras su aplicación en pollos broiler y pollas de reposición, su uso aún no ha sido evaluado en aves de postura adultas.
El objetivo de este trabajo fue determinar la eficacia de una terapia preventiva con bacteriófagos, para el control de la colonización intestinal de S. Enteritidis, en gallinas de postura experimentalmente infectadas.
Para esto, gallinas Hy–Line Brown de 22 semanas de edad libres de Salmonella, fueron
tratadas durante 3 días seguidos con una mezcla de 3 bacteriófagos líticos, a una dosis de 1011 UFP/cada fago/ave y, un día después de la última dosis de bacteriófagos, fueron desafiadas
con S. Enteritidis nalr rifr (2,4 x 108 UFC/dosis/ave). Además, se consideró un grupo control de
infección, el cual sólo recibió la cepa desafío. Diez días post infección bacteriana, las aves
fueron sacrificadas, obteniéndose muestras individuales de ambos ciegos, las cuales fueron
sometidas a bacteriología cualitativa y cuantitativa (recuento bacteriano). Adicionalmente, los
huevos ovipuestos durante la experiencia por el grupo control de infección y el grupo sometido a
fagoterapia, fueron recolectados y procesados para detectar la presencia de S. Enteritidis
(bacteriología cualitativa).
Los resultados de la bacteriología cualitativa de ciegos fueron iguales entre el grupo
tratado con bacteriófagos y el grupo control de infección, lográndose en ambos una incidencia
de infección cecal del 96,67%. Por otra parte, los recuentos bacterianos a nivel cecal fueron
menores en el grupo que recibió la fagoterapia (2,402 log10 UFC/g), respecto al grupo control de
infección (2,978 log10 UFC/g), pero no se hallaron diferencias significativas entre estos
resultados (p = 0,0961).
Durante la experiencia, no fue posible el aislamiento de S. Enteritidis en los huevos
frescos recolectados de los grupos experimentales. No obstante, se logró su aislamiento a partir
de una muestra de huevos internos (presentes en el oviducto al momento de la eutanasia) del
grupo control de infección. Adicionalmente, el porcentaje de postura gallina/día, promediado
durante los 10 días post infección, fue estadísticamente menor en el grupo control de infección,
respecto al grupo de aves que recibió la fagoterapia (p = 0,0054).
Los resultados del presente estudio demuestran que, bajo el modelo experimental
utilizado, los bacteriófagos no fueron capaces de reducir en forma significativa la colonización
cecal de S. Enteritidis en gallinas de postura. Sin embargo, dado los buenos resultados
obtenidos a nivel nacional e internacional en aves jóvenes, sería importante investigar los
posibles factores que determinaron la falta de efectividad del tratamiento en aves adultas, con el
objetivo de mejorar los resultados de la fagoterapia en este modelo animal. De este modo, en la
medida que la fagoterapia en aves adultas sea perfeccionada, podría proyectarse como una
herramienta adicional para el control de la salmonelosis en la industria avícola. / Proyecto FONDECYT 1080291
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Probiótico y bacteriófagos como biocontroladores de la colonización de Salmonella Enteritidis en pollos experimentalmente infectadosSantibáñez Pinto, Francisca Ignacia January 2008 (has links)
Memoria para optar al Titulo Profesional de Médico Veterinario / Salmonella spp., principalmente el serotipo Enteritidis, causa serios problemas en la salud humana y animal, tanto en el país como en el mundo, además de grandes costos económicos. En aves, se promueven medidas de control, particularmente la disminución de su colonización.
Este trabajo, realizado en pollas Leghorn comerciales experimentalmente infectadas, aplica dos biocontroladores, un probiótico y una mezcla de bacteriófagos nativos específicos contra Salmonella Enteritidis (S.E.), para determinar si los resultados de esta asociación aumentan, mantienen o disminuyen la colonización del patógeno. Complementariamente se determinó si esta asociación produce un cambio del peso en las aves.
Se trabajaron cinco grupos de aves comerciales Leghorn de un día de edad cada uno, un grupo que sólo recibió probiótico, un grupo sólo con bacteriófagos y un grupo con probiótico más bacteriófagos. Otros dos grupos correspondieron a controles, sano sin tratamiento, y control de infección que fue inoculado con la misma cepa desafío a los siete días de edad. Las aves de un día de edad recibieron el probiótico vía aerosol en dosis única. La administración de la mezcla de tres bacteriófagos nativos se realizó a los seis días de edad, vía aerosol, con una multiplicidad de infección (MOI) de 103 ufp. Los grupos probiótico, bacteriófagos y probiótico más bacteriófagos, fueron inoculados con la cepa desafío S.E. nalr rifr (2,95 x 105 ufc/mL) a los siete días de edad.
A los 14 días de edad se sacrificaron todas las aves, obteniéndose muestras individuales de “pool” de órganos internos (hígado, corazón y bazo) para bacteriología cualitativa y de ambos ciegos para bacteriología cualitativa y cuantitativa.
Los resultados de bacteriología cualitativa demostraron que el uso de probiótico disminuyó a 75,7% la incidencia de S. Enteritidis en relación al grupo control de infección (100%); la mezcla de bacteriófagos a 80% y, cuando se utilizaron ambos biocontroladores la incidencia bajó significativamente a 38,7% (P<0,0001). Además, entre los grupos de aves con probiótico y el grupo de aves con probiótico más bacteriófagos se observó una diferencia significativa en la incidencia de P=0,0027. Entre el grupo de aves con bacteriófagos versus el grupo de aves con probiótico más bacteriófagos también hubo diferencia significativa en la incidencia (P=0,0010). Se demostró que si bien las terapias individuales obtuvieron buenos resultados, cuando se administraron ambas, los resultados se potenciaron.
Los resultados de bacteriología cuantitativa demostraron que en relación al grupo control de infección, el recuento cecal de S. Enteritidis disminuyó en 1,69 log10 con el uso de ambos biocontroladores. Hubo diferencia significativa entre los grupos control de infección y probiótico más bacteriófagos (P=0,0003).
En relación a las diferencias de pesaje observadas en los grupos experimentales, el grupos de aves con probiótico versus el grupo de aves con probiótico más bacteriófagos mostraron diferencia de sólo 1,1 g. de aumento de peso por ave, a favor del primero.
Se concluye que tanto la terapia sólo con probiótico como la terapia sólo con bacteriófagos disminuyen efectivamente la colonización de S. Enteritidis y, al utilizar la terapia probiótico asociado a bacteriófagos los resultados se potenciaron. Por esto, el uso en conjunto de ambos biocontroladores sería efectivo como método para disminuir o evitar la colonización de S. Enteritidis en pollas Leghorn comerciales, presentándose como una posible real herramienta para la mejorar la sanidad en la producción avícola / proyecto Fondecyt nº 1060569
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Salmonella Enteritidis: bacteriófagos en carne de salmón ahumado y fresco congelado como herramienta de biocontrolBravo Tordecilla, Luis Jonathan January 2013 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Las enfermedades transmitidas por los alimentos, son un importante problema de salud pública a nivel mundial, donde los agentes biológicos juegan un rol trascendental en su transmisión. Frente a esto, en los últimos años se han utilizado diversas tecnologías de naturaleza biológica, como los bacteriófagos, para controlar en forma efectiva Salmonella sp. en los alimentos.
El objetivo de este estudio fue establecer la capacidad biocontroladora de una mezcla de fagos líticos nativos en la reducción de los recuentos de Salmonella Enteritidis (SE), en dos matrices alimentarias consideradas de riesgo como son salmón fresco congelado y salmón ahumado.
Para llevar a cabo el objetivo se trabajó con dos grupos de 25 muestras cada uno: el grupo experimental se contaminó con SE y recibió la mezcla de fagos (MOI 104), mientras que el grupo control sólo se contaminó con la cepa desafío. La dosis de contaminación varió según la temperatura de incubación de las muestras. Una vez contaminado y aplicada la mezcla de fagos, las muestras se incubaron por 10 días a temperatura ambiente y a temperatura de refrigeración para luego realizarles recuento bacteriano. Al final del periodo del estudio se observó que la aplicación de la mezcla de fagos redujo (p < 0,0001), los recuentos de SE en ambas matrices alimentarias independiente de la temperatura de incubación, obteniéndose mayores reducciones en aquellas muestras mantenidas a temperatura ambiente (3,19 unidades logarítmicas de SE/g para salmón fresco congelado y 1,96 unidades logarítmicas de SE/g para salmón ahumado).
Los resultados obtenidos en este estudio sugieren que la mezcla de fagos nativos es efectiva en la reducción de SE en carne de salmón ahumado y fresco congelado a temperatura ambiente y de refrigeración durante 10 días / Financiamiento: Proyecto Fondecyt 1110038
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Eficacia del uso de una mezcla de bacteriófagos en la reducción de Salmonella Enteritidis en carne fresca de bovinoPrieto Renere, Geraldine Beatriz January 2013 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / La Salmonelosis es una de las enfermedades transmitidas por alimentos más importantes
a nivel mundial. Ocasiona un cuadro gastroentérico y en casos extremos puede ser
mortal. En Chile, el serotipo más frecuente es Salmonella Enteritidis, el cual está
asociado al consumo de ovo productos, platos preparados, vegetales y carnes, entre
ellas la de bovino.
El biocontrol de Salmonella spp. en alimentos mediante el uso de bacteriófagos, es una
medida complementaria a los métodos de prevención y control utilizados actualmente.
En la presente investigación se analizó la actividad lítica de una mezcla de cinco
bacteriófagos nativos sobre S. Enteritidis, en carne fresca de bovino contaminada
experimentalmente, luego de diez días de almacenamiento. Se utilizaron dosis de
contaminación de 103 UFC/mL y de 105 UFC/mL para temperatura ambiente (18 °C) y
de refrigeración (2 a 8 °C) respectivamente, aplicando la mezcla de fagos con una MOI
de 104. Se logró contaminar la totalidad de las muestras en todos los grupos
experimentales.
La administración de la mezcla de bacteriófagos logró reducir significativamente
(p≤ 0,0001) los recuentos bacterianos promedios en 3,65 log UFC/g (5,29 log UFC/g
grupo control versus 1,64 log UFC/g grupo experimental) a temperatura ambiente, y en
3,54 log UFC/g (4,42 log UFC/g grupo control versus 0,88 log UFC/g grupo experimental)
a temperatura de refrigeración.
Las reducciones bacterianas obtenidas demuestran el efecto lítico de la mezcla de fagos
aplicada, sobre S. Enteritidis, en carne fresca de bovino contaminada / Financiamiento: Proyecto Fondecyt No. 1110038
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Aislamiento de bacteriófagos de Pseudomonas aeruginosa multidrogo – resistente en aguas de tres ríos de la provincia de Lima-PerúGarcía Salazar, Ivone Alexandra, Porras Nicho, Mauricio Yvan January 2018 (has links)
La resistencia antimicrobiana constituye un problema actual y creciente que tiene un impacto tanto en la economía como en la salud pública. Esta resistencia se ha observado principalmente, según la OMS, en bacterias como Pseudomonas aeruginosa, la cual pertenece al grupo prioritario de patógenos para los cuales se necesita urgentemente nuevos tratamientos efectivos. Busca obtener bacteriófagos de Pseudomonas aeruginosa multidrogo-resistente a partir de muestras de agua de tres ríos de la provincia de Lima – Perú. Se logra aislar dichos bacteriófagos a partir de las muestras de los ríos Rímac, Chillón y Lurín. Estos fueron caracterizados de acuerdo con los parámetros cinéticos de periodo de latencia, tamaño de explosión y tasa de adsorción. Los periodos de latencia oscilaron, en su mayoría, entre 0 y 10 minutos; los tamaños de explosión variaron desde 15 UFP/célula hasta 3688 UFP/célula y las tasas de adsorción oscilaron entre 1,91 x 10-9 mL/min y 1,32 x 10-8 mL/min. Además, se evaluó la estabilidad térmica de los lisados a 50°C, 60°C, 70°C y 80°C, siendo el lisado denominado LR2 el que mostró una mejor estabilidad térmica a 50°C e incluso soportó temperaturas de 60°C y 70°C por un corto periodo de tiempo. Finalmente, evaluó el efecto de la presencia de Ca+2 en la tasa de adsorción de los bacteriófagos; sin embargo, no se logró establecer una relación entre ambos, ya que en uno de los casos la presencia del ion divalente Ca+2 aumentó la tasa de adsorción, en otro la disminuyó, y en un tercer caso no pareció alterarla. / Universidad Nacional Mayor de San Marcos (Lima). Vicerrectorado de Investigación y Posgrado / Tesis
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Eficácia do bacteriófago P100 e sais de ácidos orgânicos no controle da contaminação porListeria monocytogenes inoculada artificialmente em queijosSilva, Elaine Nóbrega Gibson 05 March 2013 (has links)
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Elaine Nóbrega Gibson Silva.pdf: 1277468 bytes, checksum: b6e241394c1af98c42fa8321209cfaa0 (MD5) / CAPES / Apesar dos recentes avanços nas tecnologias de controle de patógenos em alimentos, os consumidores tem procurado alimentos “naturais”, isto é, submetidos a tratamentos menos agressivos e isentos de conservadores químicos. O emprego de substâncias consideradas GRAS ou “Geralmente Reconhecidas como Seguras” é uma boa alternativa. Dentre estas substâncias, podemos citar os bacteriófagos, que são vírus que infectam bactérias e estão largamente distribuídos do ambiente, e os sais de ácidos orgânicos de cadeia curta. Os queijos são alimentos apontados com freqüência, como possíveis veículos de contaminação por Listeria monocytogenes, um importante patógeno causador de doença veiculada por alimentos, e sua importância vem aumentando desde a década de 1980. Apesar do número de casos da doença por ano ser relativamente baixo, a infecção pode ser grave com letalidade acima de 30%. Os queijos possuem uma série de condições favoráveis ao desenvolvimento do microrganismo: intensa manipulação no processamento, armazenamento e distribuição; elevada atividade de água, principalmente em queijos de massa macia com média e alta umidade; mistura de diferentes ingredientes; além de serem alimentos mantidos sob refrigeração, o que particularmente favorece a multiplicação de Listeria monocytogenes. Em virtude do exposto, o objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do bacteriófago P100 e sais de ácidos orgânicos para o controle da contaminação por Listeria monocytogenes em queijos de massa macia, do tipo Minas Frescal e Coalho. Determinou-se a contagem de células viáveis de Listeria monocytogenes, mistura dos sorotipos 1/2a e 4b, em amostras controle e em amostras submetidas aos tratamentos pelo bacteriófago P100 e sais de ácidos orgânicos nos tempos 0 (zero) e sete dias em armazenamento a 10 °C. Os resultados encontrados demonstram que os tratamentos utilizados foram eficazes para o controle da bactéria no tempo 0 (zero) e após sete dias sob refrigeração, reduzindo por volta de dois ciclos logarítmos a população microbiana no tempo 0 (zero) em ambos tipos de queijos, o que foi estatisticamente significativo (p<0,05). Entretanto, em sete dias de armazenamento observou-se aumento na população do microrganismo (caráter psicrotrófico), sendo obtida uma menor redução decimal (RD), aproximadamente 1 ciclo log, porém com diferença também estatisticamente significativa (p<0,05). Não se observou diferença estatística entre os tratamentos utilizando os sais de ácidos orgânicos (p>0,05). Este estudo traz uma valiosa contribuição, além de ser pioneiro no Brasil, ao utilizar o bacteriófago P100 e sais de ácidos orgânicos em alimentos típicos brasileiros prontos para o consumo, uma vez que não há relatos na literatura científica nacional sobre a eficácia desses aditivos em queijos. / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Farmácia. Salvador-Ba, 2011.
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