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Crise bancaria no Brasil apos o plano real : uma analise a partir da falencia de bancos privados varejistasCosta, Simone Pasianotto 22 February 2001 (has links)
Orientador : Maria Alejandra Caporale Madi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-07-27T21:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta dissertação de mestrado caracteriza a dinâmica bancária no Brasil após a vigência do Plano Real, no período entre 1° de julho de 1994 até o final do primeiro mandato do presidente Femando Henrique Cardoso Oaneiro de 1995 a dezembro de 1998), no que tange ao desempenho dos bancos varejistas privados, com destaque para aqueles de grande e médio portes com elevado volume de ativos e significativa carteira de clientes. O objeto de análise é a crise bancária após implementação do Plano Real no Brasil, tendo como objetivo apontar os determinantes da quebra dos grandes bancos varejistas de capital privado, cujas posições de liderança os colocavam supostamente imunes às mudanças na economia e no sistema financeiro nacional. A compreensão da crise no sistema bancário brasileiro após a vigência do Plano Real deve considerar variáveis micro e macroeconômicas e não única e exclusivamente a queda da receita de float. Mesmo restringindo a análise ao grupo dos grandes bancos varejistas, não é possível generalizar as causas das quebras de tais instituições. Para cada caso, devem ser dados pesos diferentes aos vários determinantes que os levaram à quebra, questionando a ação do Banco Central como órgão fiscalizador, a relação das instituições bancárias com suas coligadas ou impactos da liberalização financeira. No primeiro capítulo, apresentam-se as bases conceituais encontradas na literatura econômica recente para a discussão das crises bancárias, com destaque para os mercados emergentes. O segundo capítulo aborda a crise bancária brasileira, caracterizando aspectos setoriais do sistema bancário no Brasil após a implementação do Plano Real e indicadores que permitam caracterizar a ocorrência de uma crise bancária. Nesse segundo capítulo destaca-se ainda a ação do Banco Central como emprestador de última instância e as políticas adotadas por ele para gerir a crise bancária brasileira ocorrida após a estabilização monetária. No último capítulo, o terceiro, são analisados os determinantes das quebras de três bancos brasileiros de grande e médio portes: Econômico, Nacional e Bamerindus / Mestrado / Mestre em Ciências Econômicas
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Microfundamentos de falencia de bancos atacadistas : a experiencia brasileira nos anos 90Silva, Michel Alexandre da 12 March 2001 (has links)
Orientador : Otaviano Canuto dos Santos Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-01T02:29:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Mestrado / Mestre em Ciências Econômicas
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Bancos estaduais, "criação" de moeda e ciclo políticoPaes, Julieda Puig Pereira 30 August 1996 (has links)
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Previous issue date: 1996-08-30T00:00:00Z / O Banco Central não tem nada contra, nem a favor dos bancos estaduais, da mesma forma que não tem nada contra ou a favor dos bancos privados. O Banco Central tem muito a favor dos bons bancos e tem muito contra aqueles bancos que tentam competir com a Casa da Moeda, que tentam se arvorar no direito de se transformarem em bancos emissores. Isso não é uma característica específica dos bancos estaduais. O que existe é um grande desafio para todos os bancos. Todos os bancos, todas as instituições financeiras, médias, pequenas, grandes e privadas ou estatais, sob pena de serem julgados pelo próprio mercado, e o julgamento é implacável, devem buscar novos nichos de mercado, novas oportunidades, postura mais agressivas, posturas mais ágeis na busca de novos nichos negociáveis, sob pena de desaparecimento'.
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Banco Central e a administração de crises bancáriasBorges, Caio de Souza 28 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-28 / Banking crises can have a distributive effect within a society. The public interest in a well-functioning banking system requires that effective resolution regimes are framed in order to avoid the disorderly failure of such financial intermediaries and the eruption of systemic risk. The Brazilian Central Bank is mandated with the task of ensuring financial stability, and to discharge its duties the authority is entitled to use several instruments of bank restructuring and resolution. To avoid the spread of systemic risk, legal rules confer upon the Central Bank broad discretionary powers in the choice of methods for bank resolution. However, the crescent globalization of finance constrains the available options of the authority, especially in the case of failure of global financial conglomerates, where coordination and cooperation with foreign authorities may be required for an effective resolution. Since the outset of the global financial crisis, in 2007-2008, international financial regulators have undertaken several initiatives aimed at creating a coordinated international framework for crisis management, as demonstrated by the attempts to harmonize between domestic resolution regimes. The historic of banking crises in Brazil explains how the financial safety net became relatively robust in the country even before the global financial crisis and explains the resilient performance of the domestic system during the worst stages of the crisis. Since a systemic banking crisis did not strike the Brazilian financial system, it is relatively isolated from recent trends that are reshaping the institutional landscape of many national financial systems, such as the reorganization of the architecture of financial supervision. However, the challenges imposed by financial globalization and local factors are motivating reforms and subtle changes in the governance of the Brazilian safety net. Through the reconstitution of the acts taken by the Central Bank during three different crises in Brazil, this study aims to analyze, under a critical fashion, the evolution of the safety net of the Brazilian banking system and the design of legal mechanisms of accountability for the financial authority which apply to its supervisory and crisis management functions. / Crises bancárias podem implicar uma alta redistribuição de recursos em uma sociedade. O interesse público em manter os bancos em funcionamento demanda o desenho de regimes eficazes de resolução, pois a falência desordenada desses intermediários pode ser uma fonte de risco sistêmico. O Banco Central, autoridade responsável por zelar pela higidez do sistema financeiro, pode se valer de diversos instrumentos para reestruturar ou liquidar um banco em dificuldade financeira. De modo a prevenir a propagação do risco sistêmico, as regras jurídicas conferem ao Banco Central uma ampla margem de discricionariedade no julgamento de quais bancos merecem receber assistência financeira e na escolha dos métodos de resolução bancária. O caráter globalizado das finanças exige uma maior coordenação entre autoridades domésticas na resolução de bancos que operam em múltiplas jurisdições. Algumas iniciativas de órgãos internacionais no período pós-crise de 2007-2008 têm buscado instituir, em nível global, um marco normativo para gerenciamento de crises bancárias, através da harmonização de regimes domésticos de resolução. O histórico de crises do sistema financeiro brasileiro levou ao desenvolvimento de uma rede de proteção bancária em momentos anteriores à crise financeira global de 2007-2008. Assim, o sistema financeiro brasileiro apresentou bom funcionamento mesmo nas fases mais agudas. Não tendo experimentado uma crise sistêmica no período recente, o Brasil não está passando por reformas profundas na estrutura institucional do seu sistema financeiro, a exemplo de países como Estados Unidos e Reino Unido. No entanto, desafios impostos pela crescente globalização das finanças e peculiaridades locais motivam reformas e mudanças discretas nos padrões de governança da rede de proteção brasileira. Através da reconstituição da atuação do Banco Central em três momentos de crise no Brasil, o presente trabalho busca analisar criticamente a rede de proteção bancária brasileira e os mecanismos jurídicos de accountability da autoridade financeira no exercício da supervisão e administração de crises bancárias.
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Falência bancária e capital regulatório: evidência para o BrasilLiberman, Marcelo Pan Chacon January 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Oliveira (cristiane.oliveira@fgv.br) on 2016-03-16T20:24:22Z
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Previous issue date: 2016 / The intention of this work is to study how the level of capital as a percentage of riskweighted assets, i.e. the Basel Ratio, maintained by the financial intermediaries can serve as a predictor of the failure of these financial intermediaries. One of the challenges was the lack of availability of the Basel Ratio for each institution before 2009, while most of bank failures in Brazil occurred in the period between 1995 and 2005. Considering this, a Synthetic Basel Ratio (IBS) for the period from December 1995 to December 2014 was created, testing the assumption that a higher level of capital in relation to risk assets reduces the likelihood of such a failure. Both logit models with a discrete binary variable and a survival analysis are used, which allow an estimate to be made of how much of an increase in the level of capital brings in terms of life for the institution. The sample studied consist of 313 publicly and privately-owned financial intermediaries operating in Brazil, using semi-annually figures. In line with previous studies, empirical evidence was found pointing to an inverse relation between the level of capital and the likelihood of a failure, seen in the use of both the logit and survival models. / Este trabalho tem como proposta estudar se o nível de capital sobre os ativos ponderados pelo risco, o Índice de Basileia, mantido pelos intermediários financeiros, pode servir como preditor de falência dos intermediários financeiros. Um dos desafios apresentados foi o fato do Índice de Basileia reportado para cada instituição estar disponível ao público apenas a partir de 2009, ao passo que grande parte das falências bancárias no Brasil ocorreram no período entre 1995 e 2005. Dessa forma, construindo um Índice de Basileia Sintético (IBS) para o período de dezembro de 1995 a dezembro de 2014, testou-se a hipótese de que um nível mais alto de capital em relação aos ativos de risco diminui a probabilidade de falência da instituição. São utilizados modelos logit com variável binária discreta e análise survival, possibilitando estimar o quanto que um aumento no nível de capital proporciona em tempo de vida para a instituição. A amostra estudada é composta por 313 intermediários financeiros atuando no Brasil, tanto de controle público quanto privado, com dados semestrais. Em linha com estudos anteriores, foi encontrada evidência empírica apontando para uma relação inversa entre nível de capital e probabilidade de falência, tanto com o emprego de logit como de survival.
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Tratamento de derivativos de balcão em casos de insolvência bancária: balanceamento entre a liquidez das partes e a estabilidade sistêmicaLima, Bernardo Kruel de Souza 14 December 2017 (has links)
Submitted by Bernardo Kruel de Souza Lima (kruel.bernardo@gmail.com) on 2018-01-23T13:59:13Z
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Previous issue date: 2017-12-14 / O presente trabalho visa analisar qual deve ser o tratamento adequado a ser dado aos derivativos de balcão em caso de insolvência bancária. Nesse sentido, essa dissertação visa tentar balancear os mecanismos de concessão de liquidez às contrapartes de instituições financeiras em recuperação e a necessidade de buscar soluções para a efetiva recuperação do banco. Nesse sentido, por um lado a permissão ampla para vencimento antecipado de derivativos de balcão permite a concessão de liquidez às contrapartes da instituição insolvente e restringe o risco delas. Entretanto, o vencimento de grandes quantidades de contrato em conjunto pode desestabilizar o mercado, gerar um movimento de vendas forçadas e contagiar outras instituições, aumentando o risco sistêmico. Do outro lado, impedir a liquidação de contratos entre instituições financeiras (caso uma esteja em processo de recuperação) pode gerar crise de liquidez, e por consequência diminuir a quantidade de operações, o que também aumenta o risco sistêmico. Nesse sentido, o que se busca analisar nesse trabalho é como balancear essas duas preocupações e como a criação de um curto stay period pode ajudar na recuperação de instituições financeiras em dificuldades sem impor perdas para suas contrapartes. / This paper aims to analyse what should be the appropriate treatment to over-the-counter derivatives in case of bank insolvency. Whit that in mind, this dissertation aims to balance the liquidity to the counterparts of financial institutions in recovery procedures and seek for effective recovery of the banks. On one hand, the broad permission for early termination of over-the-counter derivatives allows liquidity to the insolvent institution's counterparties and restricts their credit risk. However, the early termination of large contract at the same time can destabilize the market, generate fire sales, and affect other institutions, increasing systemic risk. On the other hand, preventing the settlement of contracts between financial institutions (in case one is in the process of being recovered) can generate a liquidity crisis, and consequently a decrease in the number of operations, which also increases the systemic risk. In this sense, what is sought to analyse in this work is how to balance these two concerns and how the creation of a short stay period can help in the recovery of financial institutions without imposing losses to their counterparts.
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