• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • Tagged with
  • 9
  • 9
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Uma vida em palavras : memória, escrita e loucura

Garavelo, Leonardo Martins Costa January 2011 (has links)
Cette dissertation cherche à problématiser l’écrite d’une vie et pour cela recourt à une immersion méthodologique propre des intercurrences vécues dans le processus de la recherche. Tout en prenant comme principal versant conceptuel les notions de biographème – et cartographie, la recherche part de la rencontre et de l’amitié avec l’oeuvre de Frontino Vieira dos Santos, participant de l’Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Atelier de Créativité de l’Hôpital Psychiatrique São Pedro), espace-temps où il y a aussi habité, entre les années 1938 et 1993, l’an de son décès. Le texte dessine une sorte de baie délirante où on trouve des gestes méthodologiques différents et affirmatifs. La recherche cherche à composer une dimension archiviste, biographique et cartographique. Des variations qui affirment la problématique travaillée dans le sens d’effectuer un langage sensible et puissant qui compose de la création, de l’écrite et de la psychologie. On peut bien dire que la recherche se trouve parmi trois lignes intensives et de production de subjectivité: puissance d’une vie infâme pour problématiser la sanité et des notions de vérité; puissance de la littérature pour dire des indicibles et nous faire penser entre les subtilités et cruautés immanentes à la vie; et puissance de l’écrite elle-même, en tant qu’expression de ces rencontres. / A presente dissertação busca problematizar a escrita de uma vida, para tanto, se vale de uma imersão metodológica própria das intercorrências vividas no processo de pesquisa. Tomando como principal vertente conceitual as noções de biografema –e cartografia, a pesquisa parte do encontro e da amizade com a obra de Frontino Vieira dos Santos, participante da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, espaço-tempo em que ele também morou entre os anos 1938 e 1993, ano de seu falecimento. O texto desenha uma espécie de enseada delirante onde se encontram gestos metodológicos diferentes e afirmativos. A pesquisa procura compor uma dimensão arquivista, biográfica e cartográfica. Variações que afirmam a problemática trabalhada no sentido de efetuar uma linguagem sensível e potente que componha criação, escrita e psicologia. Podemos dizer que a pesquisa se encontra entre três linhas intensivas e de produção de subjetividade: potência de uma vida infame para problematizar a sanidade e noções de verdade; potência da literatura para dizer indizíveis e nos fazer pensar entre as sutilezas e crueldades imanentes à vida; e potência da própria escrita como expressão destes encontros.
2

Uma vida em palavras : memória, escrita e loucura

Garavelo, Leonardo Martins Costa January 2011 (has links)
Cette dissertation cherche à problématiser l’écrite d’une vie et pour cela recourt à une immersion méthodologique propre des intercurrences vécues dans le processus de la recherche. Tout en prenant comme principal versant conceptuel les notions de biographème – et cartographie, la recherche part de la rencontre et de l’amitié avec l’oeuvre de Frontino Vieira dos Santos, participant de l’Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Atelier de Créativité de l’Hôpital Psychiatrique São Pedro), espace-temps où il y a aussi habité, entre les années 1938 et 1993, l’an de son décès. Le texte dessine une sorte de baie délirante où on trouve des gestes méthodologiques différents et affirmatifs. La recherche cherche à composer une dimension archiviste, biographique et cartographique. Des variations qui affirment la problématique travaillée dans le sens d’effectuer un langage sensible et puissant qui compose de la création, de l’écrite et de la psychologie. On peut bien dire que la recherche se trouve parmi trois lignes intensives et de production de subjectivité: puissance d’une vie infâme pour problématiser la sanité et des notions de vérité; puissance de la littérature pour dire des indicibles et nous faire penser entre les subtilités et cruautés immanentes à la vie; et puissance de l’écrite elle-même, en tant qu’expression de ces rencontres. / A presente dissertação busca problematizar a escrita de uma vida, para tanto, se vale de uma imersão metodológica própria das intercorrências vividas no processo de pesquisa. Tomando como principal vertente conceitual as noções de biografema –e cartografia, a pesquisa parte do encontro e da amizade com a obra de Frontino Vieira dos Santos, participante da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, espaço-tempo em que ele também morou entre os anos 1938 e 1993, ano de seu falecimento. O texto desenha uma espécie de enseada delirante onde se encontram gestos metodológicos diferentes e afirmativos. A pesquisa procura compor uma dimensão arquivista, biográfica e cartográfica. Variações que afirmam a problemática trabalhada no sentido de efetuar uma linguagem sensível e potente que componha criação, escrita e psicologia. Podemos dizer que a pesquisa se encontra entre três linhas intensivas e de produção de subjetividade: potência de uma vida infame para problematizar a sanidade e noções de verdade; potência da literatura para dizer indizíveis e nos fazer pensar entre as sutilezas e crueldades imanentes à vida; e potência da própria escrita como expressão destes encontros.
3

Uma vida em palavras : memória, escrita e loucura

Garavelo, Leonardo Martins Costa January 2011 (has links)
Cette dissertation cherche à problématiser l’écrite d’une vie et pour cela recourt à une immersion méthodologique propre des intercurrences vécues dans le processus de la recherche. Tout en prenant comme principal versant conceptuel les notions de biographème – et cartographie, la recherche part de la rencontre et de l’amitié avec l’oeuvre de Frontino Vieira dos Santos, participant de l’Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro (Atelier de Créativité de l’Hôpital Psychiatrique São Pedro), espace-temps où il y a aussi habité, entre les années 1938 et 1993, l’an de son décès. Le texte dessine une sorte de baie délirante où on trouve des gestes méthodologiques différents et affirmatifs. La recherche cherche à composer une dimension archiviste, biographique et cartographique. Des variations qui affirment la problématique travaillée dans le sens d’effectuer un langage sensible et puissant qui compose de la création, de l’écrite et de la psychologie. On peut bien dire que la recherche se trouve parmi trois lignes intensives et de production de subjectivité: puissance d’une vie infâme pour problématiser la sanité et des notions de vérité; puissance de la littérature pour dire des indicibles et nous faire penser entre les subtilités et cruautés immanentes à la vie; et puissance de l’écrite elle-même, en tant qu’expression de ces rencontres. / A presente dissertação busca problematizar a escrita de uma vida, para tanto, se vale de uma imersão metodológica própria das intercorrências vividas no processo de pesquisa. Tomando como principal vertente conceitual as noções de biografema –e cartografia, a pesquisa parte do encontro e da amizade com a obra de Frontino Vieira dos Santos, participante da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, espaço-tempo em que ele também morou entre os anos 1938 e 1993, ano de seu falecimento. O texto desenha uma espécie de enseada delirante onde se encontram gestos metodológicos diferentes e afirmativos. A pesquisa procura compor uma dimensão arquivista, biográfica e cartográfica. Variações que afirmam a problemática trabalhada no sentido de efetuar uma linguagem sensível e potente que componha criação, escrita e psicologia. Podemos dizer que a pesquisa se encontra entre três linhas intensivas e de produção de subjetividade: potência de uma vida infame para problematizar a sanidade e noções de verdade; potência da literatura para dizer indizíveis e nos fazer pensar entre as sutilezas e crueldades imanentes à vida; e potência da própria escrita como expressão destes encontros.
4

Biografemática do homo quotidianus : o senhor educador

Oliveira, Marcos da Rocha January 2010 (has links)
« Monsieur l'Éducateur », c'est un texte de la série « Biographématique du homo quotidianus ». Cette collection pratique l'Écriture de Vie en la mettant dans une non-relation avec la déjà triste méthodologie de la recherche Histoires de Vie – maltraitée par le stéréotype de l'écrite en Éducation, par la pesanteur du sens. Le quotidien lu avec Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, rencontre les conditions opérationnelles pour l'implication de la notion du biographème, de Roland Barthes. Ce scénario, tempespace de l'écrilecture, est mis en échec dans la composition fragmentaire d'un personnage qui donne mouvement aux qualités fantasmatiques du homo quotidianus : « Monsieur l'Éducateur » montre, de détails exacerbés et de traits recueillis d'un ample inventaire socio-culturel – une littérature nécessaire, une Éducation aimée – l'insignifiance, la vie fugitive, l'ouverture, la vidage faite par son écriture dans les Études du Quotidien et dans les narratives d'importance biographique et autobiographique. « Monsieur l'Éducateur » fait, dans un seul temps, une vaste critique de l'éducacion et une intense fantaisition du « viervuo ». / “O Senhor Educador”, um texto da série “Biografemática do homo quotidianus”. Tal coleção pratica a Escrita de Vida implicando-a numa não-relação com a já triste metodologia de pesquisa Histórias de Vida – maltratada pela estereotipia da escrita em Educação, pelo pesadume do sentido. O cotidiano lido com Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, encontra as condições operatórias para a implicação da noção de biografema, de Roland Barthes. Este cenário, tempespaço de escrileitura, é posto à prova na composição fragmentária de um personagem que dá movimento às qualidades fantasmáticas do homo quotidianus: “O Senhor Educador” mostra, em pormenores exacerbados e traços recolhidos de um amplo inventário sócio-cultural – uma literatura necessária, uma Educação amada – a insignificância, a vida fugidia, a abertura, o desfazimento operado por sua escritura nos Estudos do Cotidiano e nas narrativas de ênfase biográfica e autobiográfica. “O Senhor Educador” faz, a um só tempo, uma extensa crítica educacional e uma intensa fantasiação de “vidarbo”.
5

Biografemática do homo quotidianus : o senhor educador

Oliveira, Marcos da Rocha January 2010 (has links)
« Monsieur l'Éducateur », c'est un texte de la série « Biographématique du homo quotidianus ». Cette collection pratique l'Écriture de Vie en la mettant dans une non-relation avec la déjà triste méthodologie de la recherche Histoires de Vie – maltraitée par le stéréotype de l'écrite en Éducation, par la pesanteur du sens. Le quotidien lu avec Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, rencontre les conditions opérationnelles pour l'implication de la notion du biographème, de Roland Barthes. Ce scénario, tempespace de l'écrilecture, est mis en échec dans la composition fragmentaire d'un personnage qui donne mouvement aux qualités fantasmatiques du homo quotidianus : « Monsieur l'Éducateur » montre, de détails exacerbés et de traits recueillis d'un ample inventaire socio-culturel – une littérature nécessaire, une Éducation aimée – l'insignifiance, la vie fugitive, l'ouverture, la vidage faite par son écriture dans les Études du Quotidien et dans les narratives d'importance biographique et autobiographique. « Monsieur l'Éducateur » fait, dans un seul temps, une vaste critique de l'éducacion et une intense fantaisition du « viervuo ». / “O Senhor Educador”, um texto da série “Biografemática do homo quotidianus”. Tal coleção pratica a Escrita de Vida implicando-a numa não-relação com a já triste metodologia de pesquisa Histórias de Vida – maltratada pela estereotipia da escrita em Educação, pelo pesadume do sentido. O cotidiano lido com Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, encontra as condições operatórias para a implicação da noção de biografema, de Roland Barthes. Este cenário, tempespaço de escrileitura, é posto à prova na composição fragmentária de um personagem que dá movimento às qualidades fantasmáticas do homo quotidianus: “O Senhor Educador” mostra, em pormenores exacerbados e traços recolhidos de um amplo inventário sócio-cultural – uma literatura necessária, uma Educação amada – a insignificância, a vida fugidia, a abertura, o desfazimento operado por sua escritura nos Estudos do Cotidiano e nas narrativas de ênfase biográfica e autobiográfica. “O Senhor Educador” faz, a um só tempo, uma extensa crítica educacional e uma intensa fantasiação de “vidarbo”.
6

Biografemática do homo quotidianus : o senhor educador

Oliveira, Marcos da Rocha January 2010 (has links)
« Monsieur l'Éducateur », c'est un texte de la série « Biographématique du homo quotidianus ». Cette collection pratique l'Écriture de Vie en la mettant dans une non-relation avec la déjà triste méthodologie de la recherche Histoires de Vie – maltraitée par le stéréotype de l'écrite en Éducation, par la pesanteur du sens. Le quotidien lu avec Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, rencontre les conditions opérationnelles pour l'implication de la notion du biographème, de Roland Barthes. Ce scénario, tempespace de l'écrilecture, est mis en échec dans la composition fragmentaire d'un personnage qui donne mouvement aux qualités fantasmatiques du homo quotidianus : « Monsieur l'Éducateur » montre, de détails exacerbés et de traits recueillis d'un ample inventaire socio-culturel – une littérature nécessaire, une Éducation aimée – l'insignifiance, la vie fugitive, l'ouverture, la vidage faite par son écriture dans les Études du Quotidien et dans les narratives d'importance biographique et autobiographique. « Monsieur l'Éducateur » fait, dans un seul temps, une vaste critique de l'éducacion et une intense fantaisition du « viervuo ». / “O Senhor Educador”, um texto da série “Biografemática do homo quotidianus”. Tal coleção pratica a Escrita de Vida implicando-a numa não-relação com a já triste metodologia de pesquisa Histórias de Vida – maltratada pela estereotipia da escrita em Educação, pelo pesadume do sentido. O cotidiano lido com Maurice Blanchot, James Joyce, Haroldo de Campos, encontra as condições operatórias para a implicação da noção de biografema, de Roland Barthes. Este cenário, tempespaço de escrileitura, é posto à prova na composição fragmentária de um personagem que dá movimento às qualidades fantasmáticas do homo quotidianus: “O Senhor Educador” mostra, em pormenores exacerbados e traços recolhidos de um amplo inventário sócio-cultural – uma literatura necessária, uma Educação amada – a insignificância, a vida fugidia, a abertura, o desfazimento operado por sua escritura nos Estudos do Cotidiano e nas narrativas de ênfase biográfica e autobiográfica. “O Senhor Educador” faz, a um só tempo, uma extensa crítica educacional e uma intensa fantasiação de “vidarbo”.
7

Biografema como estratégia biográfica : escrever uma vida com Nietzsche, Deleuze, Barthes e Henry Miller

Costa, Luciano Bedin da January 2010 (has links)
Comment écrire une vie? Cette question apparemment simple est la question qui anime ce texte. L'écriture de la vie - qu'on appelle ici la biographie (bíος - bios, vie et γραφή - graphein, écrire) - est un thème transversal. L'écriture biographique couvre pas seulement la littérature mais aussi d'autres domaines de la santé et des sciences humaines, comme la psychologie, l'éducation, anthropologie, histoire et sciences sociales. La bio-graphie comprend un large tissu de méthodologies; elle apparaît dans les histoires de la vie, dans la formation professionnelle, dans les études cas dans, dans les projets de vie, études de cas, etc. Le binôme vie-écriture est traité avec la philosophie de Friedrich Nietzsche et Gilles Deleuze, comme la force capable de créer, et surtout, créer elle-même. La notion de biographème proposé par Roland Barthes, c'est une stratégie puissante pour une réflexion sur l'écriture de la vie ouvert à la création de la possibilité de dire et surtout de vivre cette vie. L'apparition du biographème conduit à un nouveau traitement biographique de l'histoire. C'est une autre position de lecture, de sélection et de récupération des signes de vie. Plutôt que de passer par le contour de l'historiographie, la « pratique biographematique » se tourne vers le détail, le pouvoir du minuscule, vers le insignifiant et inexact. En pensant à la biographie comme création (et pas seulement comme une représentation du réel, déjà vécu) c'est mis en avant d'une politique contre l'utilisation de la biographie qui étouffle la vie, contre toute la stratégie ou méthodologie thanatographique. Le sujet luimême se déplace aussi - il devient, en effet, aussi un créateur, une réalité incroyable, même un acteur d'écriture et de la vie. Après tout, est-ce qu'il y avait un autre sens par écrit une vie qui n'est pas de croire en la puissance de la réinvention de cette vie? / Como escrever uma vida? Essa pergunta aparentemente simples é a questão que movimenta este texto. A escrita de vida – chamada aqui de biografia (bíος - bíos, vida e γραφή – gráphein, escrever) – é um tema transversal, compreendendo não somente a literatura, como também outros domínios das Ciências Humanas e da Saúde, como a psicologia, educação, antropologia, história e ciências sociais. A bio-grafia comporta um tecido amplo de operacionalizações e metodologias; ela aparece nas histórias de vida, na formação profissional, nas anamneses, nos relatos de experiências, nos projetos de vida, nos estudos de caso, etc. O binômio vidaescritura é tratado a partir da perspectiva levantada pelos filósofos Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze, como a força capaz de criar, e sobretudo, criar a si mesma. A noção de biografema, proposta por Roland Barthes, é uma potente estratégia para se pensar a escritura de vida aberta à criação de novas possibidades de se dizer e, principalmente, de se viver uma vida. O surgimento do biografema acompanha uma mudança de abordagem em relação às próprias vidas biografadas, acarretando num novo tratamento biográfico por parte das disciplinas. Trata-se de outra postura de leitura, de seleção e de valorização de signos de vida. Ao invés de percorrer as grandes linhas da historiografia, a prática biografemática volta-se para o detalhe, para a potência daquilo que é ínfimo numa vida, para suas imprecisões e insignificâncias. Tomar partido da biografia enquanto criação (e não somente como representação de um real já vivido) é colocar-se diante de uma política que se mostra contrária a todo uso biográfico que sufoca a vida, a toda estratégia ou metodologia thanatográfica. O próprio sujeito se desloca – ele passa a ser, neste sentido, também um criador, um fabulador de realidade, um ator mesmo de escritura e de vida. Afinal, haveria outro sentido em se escrever uma vida que não fosse o de acreditar na potência de reinvenção desta própria vida?
8

Biografema como estratégia biográfica : escrever uma vida com Nietzsche, Deleuze, Barthes e Henry Miller

Costa, Luciano Bedin da January 2010 (has links)
Comment écrire une vie? Cette question apparemment simple est la question qui anime ce texte. L'écriture de la vie - qu'on appelle ici la biographie (bíος - bios, vie et γραφή - graphein, écrire) - est un thème transversal. L'écriture biographique couvre pas seulement la littérature mais aussi d'autres domaines de la santé et des sciences humaines, comme la psychologie, l'éducation, anthropologie, histoire et sciences sociales. La bio-graphie comprend un large tissu de méthodologies; elle apparaît dans les histoires de la vie, dans la formation professionnelle, dans les études cas dans, dans les projets de vie, études de cas, etc. Le binôme vie-écriture est traité avec la philosophie de Friedrich Nietzsche et Gilles Deleuze, comme la force capable de créer, et surtout, créer elle-même. La notion de biographème proposé par Roland Barthes, c'est une stratégie puissante pour une réflexion sur l'écriture de la vie ouvert à la création de la possibilité de dire et surtout de vivre cette vie. L'apparition du biographème conduit à un nouveau traitement biographique de l'histoire. C'est une autre position de lecture, de sélection et de récupération des signes de vie. Plutôt que de passer par le contour de l'historiographie, la « pratique biographematique » se tourne vers le détail, le pouvoir du minuscule, vers le insignifiant et inexact. En pensant à la biographie comme création (et pas seulement comme une représentation du réel, déjà vécu) c'est mis en avant d'une politique contre l'utilisation de la biographie qui étouffle la vie, contre toute la stratégie ou méthodologie thanatographique. Le sujet luimême se déplace aussi - il devient, en effet, aussi un créateur, une réalité incroyable, même un acteur d'écriture et de la vie. Après tout, est-ce qu'il y avait un autre sens par écrit une vie qui n'est pas de croire en la puissance de la réinvention de cette vie? / Como escrever uma vida? Essa pergunta aparentemente simples é a questão que movimenta este texto. A escrita de vida – chamada aqui de biografia (bíος - bíos, vida e γραφή – gráphein, escrever) – é um tema transversal, compreendendo não somente a literatura, como também outros domínios das Ciências Humanas e da Saúde, como a psicologia, educação, antropologia, história e ciências sociais. A bio-grafia comporta um tecido amplo de operacionalizações e metodologias; ela aparece nas histórias de vida, na formação profissional, nas anamneses, nos relatos de experiências, nos projetos de vida, nos estudos de caso, etc. O binômio vidaescritura é tratado a partir da perspectiva levantada pelos filósofos Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze, como a força capaz de criar, e sobretudo, criar a si mesma. A noção de biografema, proposta por Roland Barthes, é uma potente estratégia para se pensar a escritura de vida aberta à criação de novas possibidades de se dizer e, principalmente, de se viver uma vida. O surgimento do biografema acompanha uma mudança de abordagem em relação às próprias vidas biografadas, acarretando num novo tratamento biográfico por parte das disciplinas. Trata-se de outra postura de leitura, de seleção e de valorização de signos de vida. Ao invés de percorrer as grandes linhas da historiografia, a prática biografemática volta-se para o detalhe, para a potência daquilo que é ínfimo numa vida, para suas imprecisões e insignificâncias. Tomar partido da biografia enquanto criação (e não somente como representação de um real já vivido) é colocar-se diante de uma política que se mostra contrária a todo uso biográfico que sufoca a vida, a toda estratégia ou metodologia thanatográfica. O próprio sujeito se desloca – ele passa a ser, neste sentido, também um criador, um fabulador de realidade, um ator mesmo de escritura e de vida. Afinal, haveria outro sentido em se escrever uma vida que não fosse o de acreditar na potência de reinvenção desta própria vida?
9

Biografema como estratégia biográfica : escrever uma vida com Nietzsche, Deleuze, Barthes e Henry Miller

Costa, Luciano Bedin da January 2010 (has links)
Comment écrire une vie? Cette question apparemment simple est la question qui anime ce texte. L'écriture de la vie - qu'on appelle ici la biographie (bíος - bios, vie et γραφή - graphein, écrire) - est un thème transversal. L'écriture biographique couvre pas seulement la littérature mais aussi d'autres domaines de la santé et des sciences humaines, comme la psychologie, l'éducation, anthropologie, histoire et sciences sociales. La bio-graphie comprend un large tissu de méthodologies; elle apparaît dans les histoires de la vie, dans la formation professionnelle, dans les études cas dans, dans les projets de vie, études de cas, etc. Le binôme vie-écriture est traité avec la philosophie de Friedrich Nietzsche et Gilles Deleuze, comme la force capable de créer, et surtout, créer elle-même. La notion de biographème proposé par Roland Barthes, c'est une stratégie puissante pour une réflexion sur l'écriture de la vie ouvert à la création de la possibilité de dire et surtout de vivre cette vie. L'apparition du biographème conduit à un nouveau traitement biographique de l'histoire. C'est une autre position de lecture, de sélection et de récupération des signes de vie. Plutôt que de passer par le contour de l'historiographie, la « pratique biographematique » se tourne vers le détail, le pouvoir du minuscule, vers le insignifiant et inexact. En pensant à la biographie comme création (et pas seulement comme une représentation du réel, déjà vécu) c'est mis en avant d'une politique contre l'utilisation de la biographie qui étouffle la vie, contre toute la stratégie ou méthodologie thanatographique. Le sujet luimême se déplace aussi - il devient, en effet, aussi un créateur, une réalité incroyable, même un acteur d'écriture et de la vie. Après tout, est-ce qu'il y avait un autre sens par écrit une vie qui n'est pas de croire en la puissance de la réinvention de cette vie? / Como escrever uma vida? Essa pergunta aparentemente simples é a questão que movimenta este texto. A escrita de vida – chamada aqui de biografia (bíος - bíos, vida e γραφή – gráphein, escrever) – é um tema transversal, compreendendo não somente a literatura, como também outros domínios das Ciências Humanas e da Saúde, como a psicologia, educação, antropologia, história e ciências sociais. A bio-grafia comporta um tecido amplo de operacionalizações e metodologias; ela aparece nas histórias de vida, na formação profissional, nas anamneses, nos relatos de experiências, nos projetos de vida, nos estudos de caso, etc. O binômio vidaescritura é tratado a partir da perspectiva levantada pelos filósofos Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze, como a força capaz de criar, e sobretudo, criar a si mesma. A noção de biografema, proposta por Roland Barthes, é uma potente estratégia para se pensar a escritura de vida aberta à criação de novas possibidades de se dizer e, principalmente, de se viver uma vida. O surgimento do biografema acompanha uma mudança de abordagem em relação às próprias vidas biografadas, acarretando num novo tratamento biográfico por parte das disciplinas. Trata-se de outra postura de leitura, de seleção e de valorização de signos de vida. Ao invés de percorrer as grandes linhas da historiografia, a prática biografemática volta-se para o detalhe, para a potência daquilo que é ínfimo numa vida, para suas imprecisões e insignificâncias. Tomar partido da biografia enquanto criação (e não somente como representação de um real já vivido) é colocar-se diante de uma política que se mostra contrária a todo uso biográfico que sufoca a vida, a toda estratégia ou metodologia thanatográfica. O próprio sujeito se desloca – ele passa a ser, neste sentido, também um criador, um fabulador de realidade, um ator mesmo de escritura e de vida. Afinal, haveria outro sentido em se escrever uma vida que não fosse o de acreditar na potência de reinvenção desta própria vida?

Page generated in 0.0268 seconds