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Analyse moléculaire des types cellulaires impliqués dans l'anévrysme de l'aorte abdominale / Study of the cell types involved in abdominal aortic aneurysms

Boytard, Ludovic 20 December 2012 (has links)
L’anévrysme de l’aorte abdominale (AAA) est une maladie vasculaire consistant en une dilatationde l’aorte abdominale. Son caractère asymptomatique rend importante la recherche debiomarqueurs afin de faciliter la prise en charge des patients.Le but de mes travaux de thèse a été d’étudier spécifiquement les types cellulaires impliqués dansl’AAA.Après obtention d’une banque d’échantillons d’AAA, nous avons localisé ces types cellulaires etrepéré 3 zones d’intérêt : le thrombus intraluminal contenait des neutrophiles, lymphocytes T,mastocytes et macrophages M2. Les macrophages M1 étaient localisés dans l’adventice, avec leslymphocytes B et des mastocytes. La média contenait des cellules musculaires lisses (CML) dont lephénotype variait entre les états sain, anévrysmal et apoptotique.Ces résultats suggérant une implication différente des deux types de macrophages et uneévolution des CML au cours de l’AAA, nous avons isolé ces deux types cellulaires du tissu anévrysmalpar microdissection laser afin d’y étudier l’expression de biomarqueurs potentiels. Nous avons ainsimontré que l’augmentation plasmatique de peroxiredoxine-1 provient des macrophages M1 et quel’augmentation d’ADAMTS5 provient des CML anévrysmales allongées.Nous avons ensuite comparé les protéomes des macrophages M1 et M2 afin d’élucider leur rôledans l’AAA et d’identifier de nouveaux biomarqueurs. Cinq protéines différentielles ont étéidentifiées impliquées dans la phagocytose ou la réponse au stress.L’étude des différents types cellulaires impliqués dans l’AAA pourrait nous permettre unemeilleure compréhension de ses mécanismes et l’identification de biomarqueurs potentiels de cettepathologie. / Abdominal aortic aneurysm (AAA) is a vascular disease consisting in a dilatation of the abdominalaorta. As AAA is asymptomatic, it is important to identify new biomarkers in order to improve theearly care management of patients.The aim of this work was to study specifically the cell types involved in the development of AAA.After collection of an AAA samples bank, we located these cell types among the tissue andhighlighted 3 interesting areas: the intraluminal thrombus contained neutrophils, T lymphocytes,mast cells and M2 macrophages. M1 macrophages were located in the adventitia along with Blymphocytes and other mast cells. The media contained smooth muscle cells (SMC) with a phenotypevarying from a healthy state, to an aneurysmal one and to an apoptotic one.These results suggest a different role of the two subtypes of macrophages and an evolution ofSMCs during AAA. Thus, we chose to isolate these subtypes from the aneurysmal tissue with lasermicrodissection in order to study the proteins differentially expressed between them that could bepotential biomarkers. We showed that the plasmatic increase in peroxiredoxin-1 levels in AAApatients came from pro-inflammatory M1 macrophages and the increase in ADAMTS5 levels camefrom aneurysmal elongated SMCs.We then compared the whole proteome of M1 and M2 macrophages in order to elucidate theirrole in AAA and identify new biomarkers. Five differentially expressed proteins were identified,implicated in phagocytosis and stress response.The study of the different cell types involved in AAA could enable us a better understanding of itsmechanisms and allow the identification of new potential biomarkers for this pathology
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Impacto do uso rápido dos betabloqueadores sobre a mortalidade e remodelamento ventricular na insuficiência cardíaca avançada / Impact of rapid beta-blockers therapy on mortality and ventricular remodeling in advanced heart failure

Melo, Domingos Sávio Barbosa de 25 March 2011 (has links)
Fundamento: A terapia com betabloqueadores é fundamental para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Entretanto, apesar dos dados que documentam os benefícios dos betabloqueadores, a otimização da dose desses medicamentos durante a hospitalização ainda não foi testada. Objetivos: Avaliar a segurança da efetividade do betabloqueio rápido em pacientes hospitalizados por Insuficiência Cardíaca avançada. Métodos: Em estudo clínico randomizado, foram incluídos 92 pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção do ventrículo esquerdo <45%: 46 no grupo tratamento e 46 no grupo controle. Do total 59 (64,1%) pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 62,25±14,43 anos. Durante o período de internação esses pacientes foram alocados aleatoriamente para receber incrementos da dose de betabloqueadores de forma rápida, a cada dois dias (grupo tratamento), ou a cada 15 dias (grupo controle). O desfecho principal foi a ocorrência de reinternação ou morte por causas diferentes. Foram considerados como efeitos adversos hipotensão arterial, bradicardia e piora da insuficiência cardíaca. Resultados: A fração de ejeção média do ventrículo esquerdo foi de 27,24±9,08, o diâmetro diastólico final médio 66,15±8,65 e o diâmetro sistólico final médio 57,04±9,96. No grupo tratamento, houve redução significativa do DSFVE em três meses e um ano (p<0,001), enquanto no grupo controle permaneceu inalterado (p=0,337). O DDFVE apresentou redução significativa (p=0,036) no grupo tratamento que não foi significativa no grupo controle (p=0,250). Houve aumento significativo da FEVE no grupo tratamento (p<0,001) em três meses, o que não ocorreu no grupo controle (p=0,151), mas não houve diferença entre os grupos em um ano. A distância percorrida no teste de caminhada de 6min aumentou significativamente (p<0,001) no grupo tratamento em relação ao grupo controle. O grupo tratamento apresentou probabilidade livre de internação significativamente maior que a do grupo controle (p=0,045). Com referência à sobrevida, o grupo tratamento apresentou níveis significativamente maiores que a do grupo controle no período avaliado (p=0,002). Conclusões: O incremento rápido da dose de betabloqueador durante a internação por descompensação de insuficiência cardíaca foi segura e melhorou a sobrevida, o remodelamento ventricular e a capacidade de fazer exercícios / Background: The beta-blocker therapy is essential in congestive heart failure treatment. However, despite data documenting, the benefits of beta-blockers, and the optimization of these medications dosage during hospitalization has not been tested. Objectives: To evaluate the safety of the efficiency of acute beta-blockade on hospitalized patients due to advanced heart failure. Methods: In a randomized clinical trial, 92 patients with heart failure and ejection fraction of left ventricle <45% were included: 46 in the treatment group and 46 in the control group. In the assessed group 59 (64.1%) patients were male, with mean age of 62.25 ± 14.43 years. During the hospitalization period and those who were randomized to acute beta-blocker dose increments, every other day (treatment group) or every 15 days (control group) were selected. The main outcome was the occurrence of rehospitalization or death for different causes. Hypotension, bradycardia, and worsening heart failure were considered as adverse effects. Results: The mean ejection fraction of left ventricle was 27.24±9.08, the average end-diastolic diameter 66.15±8.65 and the average end-systolic diameter 57.04±9.96. In the treatment group, significant reduction of DSFVE in three months and one year (p<0.001) has been observed, whereas in the control group remained unchanged (p=0.337). The LVEDD decreased significantly (p=0.036) in the treatment group and in the control group it was not significant (p=0.250). There was a significant increase of the LVEF in the treatment group (p<0.001) in three months, and no difference occurred in the control group (p=0.151), and no difference between groups in a year was observed. During the 6 min walking test the treatment group showed a significant distance increase (p<0.001) when compared with the control group. The treatment group had free admission probability significantly higher than the control group (p=0.045). As to patients survival, the treatment group showed significantly higher levels than the control group during the evaluation period (p=0.002). Conclusions: Fast increase of the beta-blockers dosage during hospitalization in decompensated heart failure was safe and improved survival, ventricular remodeling, and exercise capacity
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Baixo valor sérico de P1NP: preditor de perda de massa óssea em mulheres na pré-menopausa com Lúpus Eritematoso Sistêmico / Lower P1NP serum levels: a predictive marker of bone loss in premenopausal SLE patients

Seguro, Luciana Parente Costa 21 October 2013 (has links)
Objetivos: Determinar a incidência de perda de massa óssea em um ano em pacientes com lúpus na pré-menopausa e o valor preditor dos marcadores do metabolismo ósseo para essa complicação. Métodos: Sessenta e três pacientes foram avaliadas à entrada no estudo e após um ano de seguimento. Variações na densidade mineral óssea (DXA) acima da mínima variação significativa (MVS) foram consideradas significativas, como recomendado pela Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (International Society for Clinical Densitometry). Os níveis séricos dos marcadores do metabolismo ósseo foram determinados no início do estudo: propeptídeo N-terminal do pro-colágeno tipo 1 (P1NP) e telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1 (CTX) por eletroquimioluminescência; osteoprotegerina (OPG) e ligante do receptor ativador do fator nuclear kB (RANKL) por ELISA. Resultados: 36,5% dos pacientes apresentaram perda de massa óssea e 17,5% ganho de massa óssea na coluna lombar e/ou fêmur. Os pacientes foram divididos em três grupos: perda de massa óssea (P), massa óssea estável (E) e ganho de massa óssea (G). Pacientes com P e E tomaram doses cumulativa, média e máxima de glicocorticoide semelhantes durante o estudo, mas pacientes com G receberam doses menores (G vs. P e G vs. E, p < 0,05). Os níveis séricos basais de P1NP foram diferentes nos três grupos (P: 36,95 ± 23,37 vs. E: 54,63 ± 30,82 vs. G: 84,09 ± 43,85 ng/ml, p=0,001). Análises de múltiplas comparações demonstraram diferenças significativas nos níveis de P1NP entre P vs. E, p=0,031; P vs. G, p < 0,001 e E vs. G, p=0,039. Não houve diferença entre os grupos com relação aos níveis de CTX, OPG/RANKL, fatores de risco para osteoporose ou parâmetros relacionados à doença. Após análise multivariada, apenas níveis baixos de P1NP permaneceram como fator de risco independente para perda de massa óssea (p < 0,013). Conclusão: Este estudo fornece evidência original que níveis mais baixos de P1NP, o marcador de formação óssea mais específico, são preditores de perda de massa óssea em um ano em mulheres com lúpus na pré-menopausa / Objective: To determine the one-year incidence of bone loss in premenopausal lupus patients and the value of bone markers as predictors of this complication. Methods: Sixty-three premenopausal SLE patients were evaluated at baseline and after one-year of follow-up. Bone mineral density changes (DXA) above the least significant change (LSC) were considered significant, as recommended by International Society for Clinical Densitometry. Serum levels of bone markers were determined at baseline: N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) and C-terminal telopeptide of type 1 collagen (CTX) by electrochemiluminescence; osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor kB ligand (RANKL) by ELISA. Results: 36.5% of patients presented bone loss and 17.5% bone gain at lumbar spine and/or femur. Patients were divided in three groups: bone mass loss (BL), no bone mass change (NC) and bone mass gain (BG). Patients with BL e NC took similar cumulative, mean and maximum GC doses during the study, but patients with BG took lower doses (BG vs. BL and BG vs. NC, p < 0.05). Baseline P1NP levels were different in the three groups (BL: 36.95 ± 23.37 vs. NC: 54.63 ± 30.82 vs. BG: 84.09 ± 43.85 ng/ml, p=0.001). Further multiple comparison analysis demonstrated significant differences in P1NP between BL vs. NC, p=0.031; BL vs. BG, p < 0.001 and NC vs. BG, p=0.039. No difference was observed concerning the levels of CTX, OPG/RANKL, risk factors for osteoporosis or disease related parameters. After multivariate analysis only lower P1NP levels remained as an independent risk factor for bone loss (p < 0.013). Conclusion: This study provides original evidence that lower levels of P1NP, the most specific bone formation marker, are predictive of bone loss in the next year in premenopausal SLE patients
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Baixo valor sérico de P1NP: preditor de perda de massa óssea em mulheres na pré-menopausa com Lúpus Eritematoso Sistêmico / Lower P1NP serum levels: a predictive marker of bone loss in premenopausal SLE patients

Luciana Parente Costa Seguro 21 October 2013 (has links)
Objetivos: Determinar a incidência de perda de massa óssea em um ano em pacientes com lúpus na pré-menopausa e o valor preditor dos marcadores do metabolismo ósseo para essa complicação. Métodos: Sessenta e três pacientes foram avaliadas à entrada no estudo e após um ano de seguimento. Variações na densidade mineral óssea (DXA) acima da mínima variação significativa (MVS) foram consideradas significativas, como recomendado pela Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (International Society for Clinical Densitometry). Os níveis séricos dos marcadores do metabolismo ósseo foram determinados no início do estudo: propeptídeo N-terminal do pro-colágeno tipo 1 (P1NP) e telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1 (CTX) por eletroquimioluminescência; osteoprotegerina (OPG) e ligante do receptor ativador do fator nuclear kB (RANKL) por ELISA. Resultados: 36,5% dos pacientes apresentaram perda de massa óssea e 17,5% ganho de massa óssea na coluna lombar e/ou fêmur. Os pacientes foram divididos em três grupos: perda de massa óssea (P), massa óssea estável (E) e ganho de massa óssea (G). Pacientes com P e E tomaram doses cumulativa, média e máxima de glicocorticoide semelhantes durante o estudo, mas pacientes com G receberam doses menores (G vs. P e G vs. E, p < 0,05). Os níveis séricos basais de P1NP foram diferentes nos três grupos (P: 36,95 ± 23,37 vs. E: 54,63 ± 30,82 vs. G: 84,09 ± 43,85 ng/ml, p=0,001). Análises de múltiplas comparações demonstraram diferenças significativas nos níveis de P1NP entre P vs. E, p=0,031; P vs. G, p < 0,001 e E vs. G, p=0,039. Não houve diferença entre os grupos com relação aos níveis de CTX, OPG/RANKL, fatores de risco para osteoporose ou parâmetros relacionados à doença. Após análise multivariada, apenas níveis baixos de P1NP permaneceram como fator de risco independente para perda de massa óssea (p < 0,013). Conclusão: Este estudo fornece evidência original que níveis mais baixos de P1NP, o marcador de formação óssea mais específico, são preditores de perda de massa óssea em um ano em mulheres com lúpus na pré-menopausa / Objective: To determine the one-year incidence of bone loss in premenopausal lupus patients and the value of bone markers as predictors of this complication. Methods: Sixty-three premenopausal SLE patients were evaluated at baseline and after one-year of follow-up. Bone mineral density changes (DXA) above the least significant change (LSC) were considered significant, as recommended by International Society for Clinical Densitometry. Serum levels of bone markers were determined at baseline: N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) and C-terminal telopeptide of type 1 collagen (CTX) by electrochemiluminescence; osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor kB ligand (RANKL) by ELISA. Results: 36.5% of patients presented bone loss and 17.5% bone gain at lumbar spine and/or femur. Patients were divided in three groups: bone mass loss (BL), no bone mass change (NC) and bone mass gain (BG). Patients with BL e NC took similar cumulative, mean and maximum GC doses during the study, but patients with BG took lower doses (BG vs. BL and BG vs. NC, p < 0.05). Baseline P1NP levels were different in the three groups (BL: 36.95 ± 23.37 vs. NC: 54.63 ± 30.82 vs. BG: 84.09 ± 43.85 ng/ml, p=0.001). Further multiple comparison analysis demonstrated significant differences in P1NP between BL vs. NC, p=0.031; BL vs. BG, p < 0.001 and NC vs. BG, p=0.039. No difference was observed concerning the levels of CTX, OPG/RANKL, risk factors for osteoporosis or disease related parameters. After multivariate analysis only lower P1NP levels remained as an independent risk factor for bone loss (p < 0.013). Conclusion: This study provides original evidence that lower levels of P1NP, the most specific bone formation marker, are predictive of bone loss in the next year in premenopausal SLE patients
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Impacto do uso rápido dos betabloqueadores sobre a mortalidade e remodelamento ventricular na insuficiência cardíaca avançada / Impact of rapid beta-blockers therapy on mortality and ventricular remodeling in advanced heart failure

Domingos Sávio Barbosa de Melo 25 March 2011 (has links)
Fundamento: A terapia com betabloqueadores é fundamental para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Entretanto, apesar dos dados que documentam os benefícios dos betabloqueadores, a otimização da dose desses medicamentos durante a hospitalização ainda não foi testada. Objetivos: Avaliar a segurança da efetividade do betabloqueio rápido em pacientes hospitalizados por Insuficiência Cardíaca avançada. Métodos: Em estudo clínico randomizado, foram incluídos 92 pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção do ventrículo esquerdo <45%: 46 no grupo tratamento e 46 no grupo controle. Do total 59 (64,1%) pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 62,25±14,43 anos. Durante o período de internação esses pacientes foram alocados aleatoriamente para receber incrementos da dose de betabloqueadores de forma rápida, a cada dois dias (grupo tratamento), ou a cada 15 dias (grupo controle). O desfecho principal foi a ocorrência de reinternação ou morte por causas diferentes. Foram considerados como efeitos adversos hipotensão arterial, bradicardia e piora da insuficiência cardíaca. Resultados: A fração de ejeção média do ventrículo esquerdo foi de 27,24±9,08, o diâmetro diastólico final médio 66,15±8,65 e o diâmetro sistólico final médio 57,04±9,96. No grupo tratamento, houve redução significativa do DSFVE em três meses e um ano (p<0,001), enquanto no grupo controle permaneceu inalterado (p=0,337). O DDFVE apresentou redução significativa (p=0,036) no grupo tratamento que não foi significativa no grupo controle (p=0,250). Houve aumento significativo da FEVE no grupo tratamento (p<0,001) em três meses, o que não ocorreu no grupo controle (p=0,151), mas não houve diferença entre os grupos em um ano. A distância percorrida no teste de caminhada de 6min aumentou significativamente (p<0,001) no grupo tratamento em relação ao grupo controle. O grupo tratamento apresentou probabilidade livre de internação significativamente maior que a do grupo controle (p=0,045). Com referência à sobrevida, o grupo tratamento apresentou níveis significativamente maiores que a do grupo controle no período avaliado (p=0,002). Conclusões: O incremento rápido da dose de betabloqueador durante a internação por descompensação de insuficiência cardíaca foi segura e melhorou a sobrevida, o remodelamento ventricular e a capacidade de fazer exercícios / Background: The beta-blocker therapy is essential in congestive heart failure treatment. However, despite data documenting, the benefits of beta-blockers, and the optimization of these medications dosage during hospitalization has not been tested. Objectives: To evaluate the safety of the efficiency of acute beta-blockade on hospitalized patients due to advanced heart failure. Methods: In a randomized clinical trial, 92 patients with heart failure and ejection fraction of left ventricle <45% were included: 46 in the treatment group and 46 in the control group. In the assessed group 59 (64.1%) patients were male, with mean age of 62.25 ± 14.43 years. During the hospitalization period and those who were randomized to acute beta-blocker dose increments, every other day (treatment group) or every 15 days (control group) were selected. The main outcome was the occurrence of rehospitalization or death for different causes. Hypotension, bradycardia, and worsening heart failure were considered as adverse effects. Results: The mean ejection fraction of left ventricle was 27.24±9.08, the average end-diastolic diameter 66.15±8.65 and the average end-systolic diameter 57.04±9.96. In the treatment group, significant reduction of DSFVE in three months and one year (p<0.001) has been observed, whereas in the control group remained unchanged (p=0.337). The LVEDD decreased significantly (p=0.036) in the treatment group and in the control group it was not significant (p=0.250). There was a significant increase of the LVEF in the treatment group (p<0.001) in three months, and no difference occurred in the control group (p=0.151), and no difference between groups in a year was observed. During the 6 min walking test the treatment group showed a significant distance increase (p<0.001) when compared with the control group. The treatment group had free admission probability significantly higher than the control group (p=0.045). As to patients survival, the treatment group showed significantly higher levels than the control group during the evaluation period (p=0.002). Conclusions: Fast increase of the beta-blockers dosage during hospitalization in decompensated heart failure was safe and improved survival, ventricular remodeling, and exercise capacity
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Expressão de CD44 e CD24 em carcinomas mamários ductais invasivos de acordo com análise dos subtipos moleculares e sua relação com fatores prognósticos / CD44 and CD24 expression in ductal invasive breast carcinomas, classified by molecular subtypes and its association with prognostic factors

Bernardi, Maria Auxiliadora 15 September 2011 (has links)
Carcinomas de mama são heterogêneos e consistem de diversos tipos celulares. Perfis de expressão gênica usando DNA microarrays identificaram quatro subtipos moleculares fundamentais baseados na expressão de receptores hormonais (estrógeno e progesterona) e de fator de crescimento epidérmico (HER2) (luminal tipo A, luminal tipo B, tumores expressando somente HER2 e triplos negativos) refletindo a heterogeneidade molecular dos carcinomas. Sugeriu-se que esta heterogeneidade advém da presença de células tronco tumorais com a capacidade de se diferenciar ao longo de vias divergentes e outros estudos sugeriram que a presença destas células tronco tumorais pode ser evidenciada pela análise fenotípica de CD44 e CD24. Nosso objetivo foi detectar a freqüência de CD24 e CD44 isolados ou combinados, analisados por imunoistoquímica e sua associação com os subtipos moleculares e com diversos marcadores biológicos em 95 casos de carcinoma ductal infiltrativo organizados em um microarranjo tissular (TMA). Realizamos determinações imunoistoquímicas de CD44, CD24, citoqueratinas (CK5, CK6, CK18), claudina 7 e Ki67. Subgrupos moleculares foram definidos pela expressão imunoistoquímica de RE, RP e HER2. Resultados: Os tumores apresentaram uma maior freqüência dos grupos luminais (49,5%) atribuído à alta expressão de RP ou RE (47,4%), e freqüência menor de tumores triplo negativos (21,5%) e HER2 (9,5%). Os fenótipos CD44+CD24- e CD44-/CD24+ estavam respectivamente presentes em 8,4% e 16,8% dos tumores e o fenótipo duplamente positivo foi predominante (45,3%). Ausência de ambas as proteínas foi evidente em 6,3% dos tumores. Tumores com fenótipo CD44+CD24- (definido como um marcador de células tronco tumorais por estudos in vitro) foram mais comuns em tumores triplos negativos mas não demonstraram nenhum tipo de associação com características clinico-patológicas e demais marcadores. Este fenótipo não foi expresso nos tumores HER2 positivos. O fenótipo duplamente positivo CD44+CD24+ mostrou-se mais freqüente nos subtipos luminais ou com alta expressão de HER2. Os fenótipos (CD44-CD24+ e CD44-CD24-) não mostraram associação com os subgrupos. Tumores expressando CD24+ isolado, com grande freqüência deste marcador (74,7%), mostraram significativa associação com positividade do RE, RP e Ki67 e uma significância marginal com marcadores de diferenciação luminal (CK18 e claudina 7, p = 0,14). Nenhuma associação foi observada com tumores CD44+ quando analisado isoladamente. A expressão de claudina 7 e Ki67 não mostrou associação com os subgrupos e a expressão de CK5 apresentou uma tendência a uma maior negatividade nos subtipos luminais e uma freqüência maior de positividade nos tumores HER2 e triplo negativos. De outro lado, associação da freqüência da expressão positiva de CK18 nos subgrupos luminais foi estatisticamente significativa (p = 0,003). Para se determinar se CD24+ e CD44+ e seus subtipos combinados poderiam afetar a sobrevida global e o intervalo livre da doença preparamos curvas de sobrevida de acordo com Kaplan-Meier que foram analisadas estatisticamente (log rank test). A mediana do período de seguimento das pacientes do nosso estudo foi de 4,8 anos (0,36 10,9 anos). Estas análises não demostraram influência dos fenótipos CD44+CD24- ou CD44+ sobre a sobrevida global ou intervalo livre de doença, mas observamos uma tendência a um prognóstico mais favorável. Interessantemente tumores HER2 positivos não expressaram este fenótipo, sugerindo que outros marcadores de células tronco caracterizam estes tumores. O fenótipo CD44-CD24+ mostrou-se mais freqüente nos tumores luminais, mas não apresentou correlação com marcadores clínico-patológicos ou biológicos analisados. Não houve diferenças significativas com respeito a sobrevida global ou intervalo livre de doença . A expressão de CD24+ isolado associou-se a expressão dos marcadores de diferenciação celular e a uma diminuição do intervalo livre de doença. A sobrevida livre de doença (10 anos) indicou uma percentagem de 94,1% para CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+ enquanto a sobrevida global foi de 84,2% para os pacientes CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+. Citoqueratinas (CK5, CK18) e Ki67 não influenciaram a sobrevida e o intervalo livre de doença. No entanto a expressão positiva de claudina 7, embora não associada à sobrevida global, foi estatisticamente associada ao decréscimo do intervalo livre da doença (p = 0,05). Conclusão: As características dos tumores CD44+CD24- e sua tendência a associação um prognóstico mais favorável parecem não estar de acordo com as propriedades descritas na literatura para células tronco e enfatizam a necessidade de outros marcadores. A determinação da freqüência de CD44+ e claudina 7 positiva pode contribuir para a análise do prognóstico em carcinoma de mama / Background: Breast carcinomas consist phenotypically of diverse cells and exhibit intra tumoral heterogeneity being stratified in several subgroups based in gene expression profiles or histochemical biomarkers. It was suggested that this heterogeneity is derived in part from the transformation of different subsets of cancer stem cells (CSC) in each intrinsic subgroup. The presence of CSC can be evidenced by phenotypic analysis of CD44 e CD24. This study aimed to identify the CD24 and CD44 immunophenotype within invasive ductal breast carcinoma (IDC) subtypes and determine its influence on prognosis as well as its association with the expression of Ki67, citokeratins (CK5, CK6 and CK18) and claudin-7. Methods: Immuno expression of CD44 and CD24 alone or in combination was investigated in 95 IDC cases arranged in a tissue microarray (TMA). The association with intrinsic subgroups defined as luminal A (ER+, PR+, HER2-), luminal B (ER and or PR+, HER2+), HER2 subtype (ER-, PR-, HER2+) and triple negative (ER-, PR-, HER2-), and the other markers and prognosis was analyzed. Results: CD44+CD24- and CD44-CD24+ were respectively presents in 8.4% and 16.8% of the tumors, a lack of both proteins was detected in 6.3%, while CD44+CD24+ was determined in 45.3% of the tumors. Although there was no significant correlation between subgroups and different phenotypes, the CD44+CD24- phenotype was more common in the basal subgroups but the frequency of this subtype has not been associated with clinical characteristic or biological markers. The phenotype was absent in HER2 tumors whereas luminal tumors are enriched in CD44-CD24+ and CD44+CD24+ cells which did not show associations with clinical/biological markers features. There was also no significant association of the subtypes with the event free (DFS) and overall survival (OS) but the CD44+CD24- phenotype showed a more favorable prognostic as compared to CD44-CD44+ phenotype that showed a worse prognosis (p = 0.26) (median follow up, 4.8 years) CD44+ alone was evident in 57.9%, while CD24+ was positive in 74.7% of the tumors, the latter showing a significant association with ER, PR and Ki67 and a marginal association with CK18 and claudin-7. Expression of claudin-7 and Ki67 did not associate with the cancer subgroups, while a positive association between CK18 and the luminal subgroups was found. CD44+ was not significantly associated with OS (p = 0.684) and DFS (p = 0.386) whereas CD24+ expression was also no significantly associated with OS (p = 0.32) but was associated with a decrease in DFS (p = 0.07). CK5, CK18 and Ki67 expression had no influence in OS or DFS, however claudin-7 positive although not statistically associated with OS, was associated with reduced DFS (p = 0.05). Conclusions: The heterogeneity of cells with several CD44CD24 expression may indicate the presence of different stem cell populations. Ocurrence of CD44+CD24- phenotype is more common in triple negative tumors and lower in tumors of luminal type and absent in HER2 tumors. Although not associated significantly with patho-biological markers or OS and DFS, the CD44+CD24- phenotype has a tendency to be a favorable prognostic marker in breast cancer raising the possibilty that the putative tumorigenic ability may no be restricted to cells of this phenotype. The presence of CD44-CD24+ may indicat a worse prognosis. CD24+ was associated with ER, PR, Ki67and showed a marginal association with CK18 and claudin-7. CD24 and Claudin-7 positivity were the only biological markers associated with reduced DFS. These two investigated markers can be used to improve the assessement of prognosis in breast cancer
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Papel do LIN28, uma proteína ligadora de RNAs, na tumorigênese adrenocortical / Role of LIN28, an RNA-binding protein, in adrenocortical tumorigenesis

Faria, André Murad 08 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma adrenocortical é uma neoplasia rara que carreia um prognóstico reservado. Recentemente, uma série de estudos demonstrou o potencial do perfil de miRNAs na diferenciação entre adenomas e carcinomas adrenocorticais, estratificação de risco e prognóstico. Entretanto, pouco se sabe ainda sobre a regulação pós-transcricional de miRNAs. Nesse contexto, o LIN28 é uma proteína ligadora de RNAs altamente conservada que surgiu como um modulador do let-7, uma importante família de miRNAs amplamente conhecida por seus efeitos supressivos tumorais. Além do let-7, o LIN28 também mostrou regular e ser regulado pelo mir-9, mir-30 e mir-125. OBJETIVOS: Analisar a expressão gênica e proteica do LIN28 em uma grande coorte de tumores adrenocorticais (TACs) de adultos e pediátricos, além de investigar a variação no número de cópias dos genes LIN28A e LIN28B e a expressão dos miRNAs regulatórios do LIN28 (família let-7, mir-9, mir-30 e mir-125) em um subgrupo desta coorte. MÉTODOS: A expressão proteica do LIN28 foi avaliada em um total de 266 TACs de adultos (78 adenomas e 188 carcinomas) e 44 pediátricos (35 clinicamente benignos e 9 clinicamente malignos). A expressão dos genes LIN28A e LIN28B foi avaliada em um subgrupo de 86 TACs adultos e pediátricos e a análise da variação no número de cópias destes genes em 58 TACs. O estudo de expressão das famílias dos miRNAs let-7, mir-9, mir-30 e mir-125 foi realizado em 28 carcinomas adrenocorticais de adultos. RESULTADOS: Em adultos, o gene LIN28A mostrou-se hiperexpresso em carcinomas agressivos quando comparado a adenomas [7,0 (0 a 174,3) vs. 3,6 (0 a 18,3); p = 0,006, respectivamente] e observou-se uma tendência a maior expressão quando comparados a carcinomas não agressivos [7,0 (0 a 174,3) vs. 7,1 (0 a 17,1); p = 0,092]. A expressão do LIN28B foi negativa na grande maioria (92%) dos TACs de adultos. Curiosamente, uma imunorreatividade fraca para o LIN28 foi significativamente associada com diminuição da sobrevida livre de doença nessa população (p = 0,01), mas para sobrevida global apenas uma tendência foi observada (p = 0,117). Na análise multivariada, somente o índice Ki67 >= 10% (RR 5,7, 95% IC 3,0-10,8; p= 0,0001) e imunorreatividade fraca para o LIN28 (RR 2,3, 95% IC 1,2-4,4; p = 0,008) foram preditores independentes de recorrência em adultos. De forma interessante, a expressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28A/B, foi significativamente maior em carcinomas agressivos quando comparados a não agressivos [2076 (36 a 9307) vs. 133,4 (2,4 a 5193); p = 0,011] e fortemente associada com a redução da sobrevida global (p = 0,01) e livre de doença (p = 0,01). Na população pediátrica, não se observou diferença significativa entre expressão da proteína LIN28, assim como dos genes LIN28A e mir-9, entre tumores clinicamente benignos e malignos. Nas crianças, a hiperexpressão do LIN28B foi significativamente associada com redução da sobrevida livre de doença (p = 0,026), mas não da sobrevida global (p = 0,406). A análise da variação do número de cópias mostrou que somente uma criança com tumor virilizante benigno apresentou amplificação do LIN28B e uma mulher com carcinoma adrenocortical metastático apresentou deleção do LIN28B. Não houve variação no número de cópias para o gene LIN28A. Um índice de Ki67 >= 20% nas crianças foi capaz de discriminar pacientes com pior prognóstico: houve uma associação significativa tanto com diminuição da sobrevida global (p = 0,015) como da sobrevida livre de doença (p = 0,001) em 36 TACs pediátricos com Weiss >- 3. CONCLUSÕES: A imunorreatividade fraca para o LIN28 foi associada à diminuição da sobrevida livre de doença em uma grande coorte de carcinomas adrenocorticais de adultos. O gene LIN28A teve expressão aumentada em carcinomas agressivos de adultos, sugerindo uma regulação pós-transcricional negativa da expressão proteica do LIN28. A hiperexpressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28, mostrou-se um importante preditor de desfecho desfavorável nos adultos. Adicionalmente, a hiperexpressão do gene LIN28B mostrou-se um potencial marcador de mau prognóstico na população pediátrica. Um índice de Ki67 >= 10% em adultos e >= 20% em crianças foram associados a mau prognóstico / INTRODUCTION: Adrenocortical carcinoma is a rare neoplasm with overall poor prognosis. Recently, several studies demonstrated the potential of miRNA profiling in differentiating between adrenocortical adenomas and carcinomas, risk stratification and prognosis. Nevertheless, little is known about posttranscriptional regulation of miRNAs. LIN28 is a highly conserved RNA-binding protein that has emerged as a modulator of the processing of let-7, an important family of miRNAs widely known for its tumor-suppressive effects. Besides from let-7, LIN28 has also shown to regulate and be regulated by mir-9, mir-30 and mir-125. OBJECTIVES: To analyze LIN28 gene and protein expression in a large cohort of adult and pediatric adrenocotical tumors (ACTs), and investigate the copy number variation analysis for LIN28A and LIN28B genes and the expression of LIN28 regulatory microRNAs (let-7 family, mir-9, mir-30 e mir-125) in a subgroup of this cohort. METHODS: LIN28 protein expression was assessed in a total of 266 adult (78 adenomas and 188 carcinomas) and 44 pediatric ACTs (35 clinically benign and 9 clinically malignant). LIN28A and LIN28B gene expression was evaluated in a subgroup of 86 adult and pediatric ACTs and copy number variation analysis of these genes in 58 ACTs. The expression of let-7 family, mir-9, mir-30 and mir-125 was performed in 28 adult carcinomas. RESULTS: In adults, LIN28A gene was overexpressed in aggressive carcinomas when compared with adenomas [7.0 fold change (from 0 to 174.3) vs. 3.6 (from 0 to 18.3); p = 0.006, respectively] and a trend towards greaten expression when compared with non-aggressive carcinomas [7.0 (from 0 to 174.3) vs. 7.1 (from 0 to 17.1); p = 0.092]. LIN28B expression was undetectable in the great majority (92%) of adult ACTs. Surprisingly, weak LIN28 staining was significantly associated with reduced disease-free survival in this population (p = 0.01), but for overall survival only a trend was detectable (p= 0.117). In the multivariate analysis, only Ki67 index >- 10% (HR 5.7, 95% CI 3.0-10.8; p = 0,0001) and weak LIN28 staining (HR 2.3, 95% CI 1.2-4.4; p = 0,008) were independent predictors of recurrence in adult patients. Interestingly, mir-9 expression, a negative LIN28A/B regulator, was significantly higher in aggressive than in non-aggressive ACCs [2076 (from 36 to 9307) vs. 133.4 (from 2.4 to 5193); p = 0.011] and was highly associated with reduced overall survival ( p= 0.01) and disease-free survival (p = 0.01). In the pediatric population, no significant difference was observed in the expression of LIN28 protein and LIN28A and mir-9 gene expression between clinically benign and clinically malignant tumors. Additionally. overexpression of LIN28B was significantly associated with reduced disease-free survival (p = 0.026), but not with overall survival (p = 0.406). Copy number variation analysis showed that only a child with a virilizing benign tumor had LIN28B amplification and a woman with a metastatic adrenocortical carcinoma had LIN28B deletion. No LIN28A copy number variation was detected. A Ki67 >= 20% in children was able to discriminate patient with worse prognosis: there was a significant associtation with reduced overall (p = 0,015) and disease-free survival (p = 0,001) in 36 pediatric ACTs with Weiss >- 3. CONCLUSIONS: Weak LIN28 staining was associated with reduced disease-free survival in a large cohort of adult adrenocortical carcinoma. LIN28A had higher expression in aggressive carcinomas in adults, suggesting there might be negative posttranscriptional regulation of LIN28 protein expression. Interestingly, overexpression of mir-9, a negative LIN28A regulator, predicted poor outcome in adult patients. In addition, LIN28B overexpression was an potential marker of poor prognosis in the pediatric population. A Ki67 index >- 10% in adults and >- 20% in children were associated with poor prognosis
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Papel do LIN28, uma proteína ligadora de RNAs, na tumorigênese adrenocortical / Role of LIN28, an RNA-binding protein, in adrenocortical tumorigenesis

André Murad Faria 08 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma adrenocortical é uma neoplasia rara que carreia um prognóstico reservado. Recentemente, uma série de estudos demonstrou o potencial do perfil de miRNAs na diferenciação entre adenomas e carcinomas adrenocorticais, estratificação de risco e prognóstico. Entretanto, pouco se sabe ainda sobre a regulação pós-transcricional de miRNAs. Nesse contexto, o LIN28 é uma proteína ligadora de RNAs altamente conservada que surgiu como um modulador do let-7, uma importante família de miRNAs amplamente conhecida por seus efeitos supressivos tumorais. Além do let-7, o LIN28 também mostrou regular e ser regulado pelo mir-9, mir-30 e mir-125. OBJETIVOS: Analisar a expressão gênica e proteica do LIN28 em uma grande coorte de tumores adrenocorticais (TACs) de adultos e pediátricos, além de investigar a variação no número de cópias dos genes LIN28A e LIN28B e a expressão dos miRNAs regulatórios do LIN28 (família let-7, mir-9, mir-30 e mir-125) em um subgrupo desta coorte. MÉTODOS: A expressão proteica do LIN28 foi avaliada em um total de 266 TACs de adultos (78 adenomas e 188 carcinomas) e 44 pediátricos (35 clinicamente benignos e 9 clinicamente malignos). A expressão dos genes LIN28A e LIN28B foi avaliada em um subgrupo de 86 TACs adultos e pediátricos e a análise da variação no número de cópias destes genes em 58 TACs. O estudo de expressão das famílias dos miRNAs let-7, mir-9, mir-30 e mir-125 foi realizado em 28 carcinomas adrenocorticais de adultos. RESULTADOS: Em adultos, o gene LIN28A mostrou-se hiperexpresso em carcinomas agressivos quando comparado a adenomas [7,0 (0 a 174,3) vs. 3,6 (0 a 18,3); p = 0,006, respectivamente] e observou-se uma tendência a maior expressão quando comparados a carcinomas não agressivos [7,0 (0 a 174,3) vs. 7,1 (0 a 17,1); p = 0,092]. A expressão do LIN28B foi negativa na grande maioria (92%) dos TACs de adultos. Curiosamente, uma imunorreatividade fraca para o LIN28 foi significativamente associada com diminuição da sobrevida livre de doença nessa população (p = 0,01), mas para sobrevida global apenas uma tendência foi observada (p = 0,117). Na análise multivariada, somente o índice Ki67 >= 10% (RR 5,7, 95% IC 3,0-10,8; p= 0,0001) e imunorreatividade fraca para o LIN28 (RR 2,3, 95% IC 1,2-4,4; p = 0,008) foram preditores independentes de recorrência em adultos. De forma interessante, a expressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28A/B, foi significativamente maior em carcinomas agressivos quando comparados a não agressivos [2076 (36 a 9307) vs. 133,4 (2,4 a 5193); p = 0,011] e fortemente associada com a redução da sobrevida global (p = 0,01) e livre de doença (p = 0,01). Na população pediátrica, não se observou diferença significativa entre expressão da proteína LIN28, assim como dos genes LIN28A e mir-9, entre tumores clinicamente benignos e malignos. Nas crianças, a hiperexpressão do LIN28B foi significativamente associada com redução da sobrevida livre de doença (p = 0,026), mas não da sobrevida global (p = 0,406). A análise da variação do número de cópias mostrou que somente uma criança com tumor virilizante benigno apresentou amplificação do LIN28B e uma mulher com carcinoma adrenocortical metastático apresentou deleção do LIN28B. Não houve variação no número de cópias para o gene LIN28A. Um índice de Ki67 >= 20% nas crianças foi capaz de discriminar pacientes com pior prognóstico: houve uma associação significativa tanto com diminuição da sobrevida global (p = 0,015) como da sobrevida livre de doença (p = 0,001) em 36 TACs pediátricos com Weiss >- 3. CONCLUSÕES: A imunorreatividade fraca para o LIN28 foi associada à diminuição da sobrevida livre de doença em uma grande coorte de carcinomas adrenocorticais de adultos. O gene LIN28A teve expressão aumentada em carcinomas agressivos de adultos, sugerindo uma regulação pós-transcricional negativa da expressão proteica do LIN28. A hiperexpressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28, mostrou-se um importante preditor de desfecho desfavorável nos adultos. Adicionalmente, a hiperexpressão do gene LIN28B mostrou-se um potencial marcador de mau prognóstico na população pediátrica. Um índice de Ki67 >= 10% em adultos e >= 20% em crianças foram associados a mau prognóstico / INTRODUCTION: Adrenocortical carcinoma is a rare neoplasm with overall poor prognosis. Recently, several studies demonstrated the potential of miRNA profiling in differentiating between adrenocortical adenomas and carcinomas, risk stratification and prognosis. Nevertheless, little is known about posttranscriptional regulation of miRNAs. LIN28 is a highly conserved RNA-binding protein that has emerged as a modulator of the processing of let-7, an important family of miRNAs widely known for its tumor-suppressive effects. Besides from let-7, LIN28 has also shown to regulate and be regulated by mir-9, mir-30 and mir-125. OBJECTIVES: To analyze LIN28 gene and protein expression in a large cohort of adult and pediatric adrenocotical tumors (ACTs), and investigate the copy number variation analysis for LIN28A and LIN28B genes and the expression of LIN28 regulatory microRNAs (let-7 family, mir-9, mir-30 e mir-125) in a subgroup of this cohort. METHODS: LIN28 protein expression was assessed in a total of 266 adult (78 adenomas and 188 carcinomas) and 44 pediatric ACTs (35 clinically benign and 9 clinically malignant). LIN28A and LIN28B gene expression was evaluated in a subgroup of 86 adult and pediatric ACTs and copy number variation analysis of these genes in 58 ACTs. The expression of let-7 family, mir-9, mir-30 and mir-125 was performed in 28 adult carcinomas. RESULTS: In adults, LIN28A gene was overexpressed in aggressive carcinomas when compared with adenomas [7.0 fold change (from 0 to 174.3) vs. 3.6 (from 0 to 18.3); p = 0.006, respectively] and a trend towards greaten expression when compared with non-aggressive carcinomas [7.0 (from 0 to 174.3) vs. 7.1 (from 0 to 17.1); p = 0.092]. LIN28B expression was undetectable in the great majority (92%) of adult ACTs. Surprisingly, weak LIN28 staining was significantly associated with reduced disease-free survival in this population (p = 0.01), but for overall survival only a trend was detectable (p= 0.117). In the multivariate analysis, only Ki67 index >- 10% (HR 5.7, 95% CI 3.0-10.8; p = 0,0001) and weak LIN28 staining (HR 2.3, 95% CI 1.2-4.4; p = 0,008) were independent predictors of recurrence in adult patients. Interestingly, mir-9 expression, a negative LIN28A/B regulator, was significantly higher in aggressive than in non-aggressive ACCs [2076 (from 36 to 9307) vs. 133.4 (from 2.4 to 5193); p = 0.011] and was highly associated with reduced overall survival ( p= 0.01) and disease-free survival (p = 0.01). In the pediatric population, no significant difference was observed in the expression of LIN28 protein and LIN28A and mir-9 gene expression between clinically benign and clinically malignant tumors. Additionally. overexpression of LIN28B was significantly associated with reduced disease-free survival (p = 0.026), but not with overall survival (p = 0.406). Copy number variation analysis showed that only a child with a virilizing benign tumor had LIN28B amplification and a woman with a metastatic adrenocortical carcinoma had LIN28B deletion. No LIN28A copy number variation was detected. A Ki67 >= 20% in children was able to discriminate patient with worse prognosis: there was a significant associtation with reduced overall (p = 0,015) and disease-free survival (p = 0,001) in 36 pediatric ACTs with Weiss >- 3. CONCLUSIONS: Weak LIN28 staining was associated with reduced disease-free survival in a large cohort of adult adrenocortical carcinoma. LIN28A had higher expression in aggressive carcinomas in adults, suggesting there might be negative posttranscriptional regulation of LIN28 protein expression. Interestingly, overexpression of mir-9, a negative LIN28A regulator, predicted poor outcome in adult patients. In addition, LIN28B overexpression was an potential marker of poor prognosis in the pediatric population. A Ki67 index >- 10% in adults and >- 20% in children were associated with poor prognosis
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Expressão de CD44 e CD24 em carcinomas mamários ductais invasivos de acordo com análise dos subtipos moleculares e sua relação com fatores prognósticos / CD44 and CD24 expression in ductal invasive breast carcinomas, classified by molecular subtypes and its association with prognostic factors

Maria Auxiliadora Bernardi 15 September 2011 (has links)
Carcinomas de mama são heterogêneos e consistem de diversos tipos celulares. Perfis de expressão gênica usando DNA microarrays identificaram quatro subtipos moleculares fundamentais baseados na expressão de receptores hormonais (estrógeno e progesterona) e de fator de crescimento epidérmico (HER2) (luminal tipo A, luminal tipo B, tumores expressando somente HER2 e triplos negativos) refletindo a heterogeneidade molecular dos carcinomas. Sugeriu-se que esta heterogeneidade advém da presença de células tronco tumorais com a capacidade de se diferenciar ao longo de vias divergentes e outros estudos sugeriram que a presença destas células tronco tumorais pode ser evidenciada pela análise fenotípica de CD44 e CD24. Nosso objetivo foi detectar a freqüência de CD24 e CD44 isolados ou combinados, analisados por imunoistoquímica e sua associação com os subtipos moleculares e com diversos marcadores biológicos em 95 casos de carcinoma ductal infiltrativo organizados em um microarranjo tissular (TMA). Realizamos determinações imunoistoquímicas de CD44, CD24, citoqueratinas (CK5, CK6, CK18), claudina 7 e Ki67. Subgrupos moleculares foram definidos pela expressão imunoistoquímica de RE, RP e HER2. Resultados: Os tumores apresentaram uma maior freqüência dos grupos luminais (49,5%) atribuído à alta expressão de RP ou RE (47,4%), e freqüência menor de tumores triplo negativos (21,5%) e HER2 (9,5%). Os fenótipos CD44+CD24- e CD44-/CD24+ estavam respectivamente presentes em 8,4% e 16,8% dos tumores e o fenótipo duplamente positivo foi predominante (45,3%). Ausência de ambas as proteínas foi evidente em 6,3% dos tumores. Tumores com fenótipo CD44+CD24- (definido como um marcador de células tronco tumorais por estudos in vitro) foram mais comuns em tumores triplos negativos mas não demonstraram nenhum tipo de associação com características clinico-patológicas e demais marcadores. Este fenótipo não foi expresso nos tumores HER2 positivos. O fenótipo duplamente positivo CD44+CD24+ mostrou-se mais freqüente nos subtipos luminais ou com alta expressão de HER2. Os fenótipos (CD44-CD24+ e CD44-CD24-) não mostraram associação com os subgrupos. Tumores expressando CD24+ isolado, com grande freqüência deste marcador (74,7%), mostraram significativa associação com positividade do RE, RP e Ki67 e uma significância marginal com marcadores de diferenciação luminal (CK18 e claudina 7, p = 0,14). Nenhuma associação foi observada com tumores CD44+ quando analisado isoladamente. A expressão de claudina 7 e Ki67 não mostrou associação com os subgrupos e a expressão de CK5 apresentou uma tendência a uma maior negatividade nos subtipos luminais e uma freqüência maior de positividade nos tumores HER2 e triplo negativos. De outro lado, associação da freqüência da expressão positiva de CK18 nos subgrupos luminais foi estatisticamente significativa (p = 0,003). Para se determinar se CD24+ e CD44+ e seus subtipos combinados poderiam afetar a sobrevida global e o intervalo livre da doença preparamos curvas de sobrevida de acordo com Kaplan-Meier que foram analisadas estatisticamente (log rank test). A mediana do período de seguimento das pacientes do nosso estudo foi de 4,8 anos (0,36 10,9 anos). Estas análises não demostraram influência dos fenótipos CD44+CD24- ou CD44+ sobre a sobrevida global ou intervalo livre de doença, mas observamos uma tendência a um prognóstico mais favorável. Interessantemente tumores HER2 positivos não expressaram este fenótipo, sugerindo que outros marcadores de células tronco caracterizam estes tumores. O fenótipo CD44-CD24+ mostrou-se mais freqüente nos tumores luminais, mas não apresentou correlação com marcadores clínico-patológicos ou biológicos analisados. Não houve diferenças significativas com respeito a sobrevida global ou intervalo livre de doença . A expressão de CD24+ isolado associou-se a expressão dos marcadores de diferenciação celular e a uma diminuição do intervalo livre de doença. A sobrevida livre de doença (10 anos) indicou uma percentagem de 94,1% para CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+ enquanto a sobrevida global foi de 84,2% para os pacientes CD24- e 72,1% para os pacientes CD24+. Citoqueratinas (CK5, CK18) e Ki67 não influenciaram a sobrevida e o intervalo livre de doença. No entanto a expressão positiva de claudina 7, embora não associada à sobrevida global, foi estatisticamente associada ao decréscimo do intervalo livre da doença (p = 0,05). Conclusão: As características dos tumores CD44+CD24- e sua tendência a associação um prognóstico mais favorável parecem não estar de acordo com as propriedades descritas na literatura para células tronco e enfatizam a necessidade de outros marcadores. A determinação da freqüência de CD44+ e claudina 7 positiva pode contribuir para a análise do prognóstico em carcinoma de mama / Background: Breast carcinomas consist phenotypically of diverse cells and exhibit intra tumoral heterogeneity being stratified in several subgroups based in gene expression profiles or histochemical biomarkers. It was suggested that this heterogeneity is derived in part from the transformation of different subsets of cancer stem cells (CSC) in each intrinsic subgroup. The presence of CSC can be evidenced by phenotypic analysis of CD44 e CD24. This study aimed to identify the CD24 and CD44 immunophenotype within invasive ductal breast carcinoma (IDC) subtypes and determine its influence on prognosis as well as its association with the expression of Ki67, citokeratins (CK5, CK6 and CK18) and claudin-7. Methods: Immuno expression of CD44 and CD24 alone or in combination was investigated in 95 IDC cases arranged in a tissue microarray (TMA). The association with intrinsic subgroups defined as luminal A (ER+, PR+, HER2-), luminal B (ER and or PR+, HER2+), HER2 subtype (ER-, PR-, HER2+) and triple negative (ER-, PR-, HER2-), and the other markers and prognosis was analyzed. Results: CD44+CD24- and CD44-CD24+ were respectively presents in 8.4% and 16.8% of the tumors, a lack of both proteins was detected in 6.3%, while CD44+CD24+ was determined in 45.3% of the tumors. Although there was no significant correlation between subgroups and different phenotypes, the CD44+CD24- phenotype was more common in the basal subgroups but the frequency of this subtype has not been associated with clinical characteristic or biological markers. The phenotype was absent in HER2 tumors whereas luminal tumors are enriched in CD44-CD24+ and CD44+CD24+ cells which did not show associations with clinical/biological markers features. There was also no significant association of the subtypes with the event free (DFS) and overall survival (OS) but the CD44+CD24- phenotype showed a more favorable prognostic as compared to CD44-CD44+ phenotype that showed a worse prognosis (p = 0.26) (median follow up, 4.8 years) CD44+ alone was evident in 57.9%, while CD24+ was positive in 74.7% of the tumors, the latter showing a significant association with ER, PR and Ki67 and a marginal association with CK18 and claudin-7. Expression of claudin-7 and Ki67 did not associate with the cancer subgroups, while a positive association between CK18 and the luminal subgroups was found. CD44+ was not significantly associated with OS (p = 0.684) and DFS (p = 0.386) whereas CD24+ expression was also no significantly associated with OS (p = 0.32) but was associated with a decrease in DFS (p = 0.07). CK5, CK18 and Ki67 expression had no influence in OS or DFS, however claudin-7 positive although not statistically associated with OS, was associated with reduced DFS (p = 0.05). Conclusions: The heterogeneity of cells with several CD44CD24 expression may indicate the presence of different stem cell populations. Ocurrence of CD44+CD24- phenotype is more common in triple negative tumors and lower in tumors of luminal type and absent in HER2 tumors. Although not associated significantly with patho-biological markers or OS and DFS, the CD44+CD24- phenotype has a tendency to be a favorable prognostic marker in breast cancer raising the possibilty that the putative tumorigenic ability may no be restricted to cells of this phenotype. The presence of CD44-CD24+ may indicat a worse prognosis. CD24+ was associated with ER, PR, Ki67and showed a marginal association with CK18 and claudin-7. CD24 and Claudin-7 positivity were the only biological markers associated with reduced DFS. These two investigated markers can be used to improve the assessement of prognosis in breast cancer

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