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The Association between Health Literacy and Mortality in Heart Failure PatientsKuhn, Tyler A. 31 October 2019 (has links)
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Avaliação ecocardiográfica da sincronia mecânica como marcador de eventos em portadores de insuficiência cardíaca. / Echocardiographic assessment of mechanical synchrony as predictor of events in patients with heart failure.Barretto, Rodrigo Bellio de Mattos 20 April 2012 (has links)
A ecocardiografia é um importante exame no diagnóstico de insuficiência cardíaca, avaliando as funções, sistólica e diastólica, comprometidas nesta síndrome. Pacientes com insuficiência cardíaca apresentando disfunção sistólica esquerda constituem uma população com alta morbidade e mortalidade, tendo sido descritos diversos parâmetros ecocardiográficos marcadores de prognóstico. Recentemente, desenvolveram-se metodologias que possibilitam avaliar a sincronia mecânica do coração que se apresenta especialmente comprometida nesta população. No entanto, o valor destas medidas em estimar o risco de eventos clínicos adversos é incerto. O objetivo deste estudo foi o de testar se estas medidas ecocardiográficas podem constituir marcadores de eventos cardíacos adversos em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica esquerda. Duzentos e sete pacientes encaminhados consecutivamente dos ambulatórios de Insuficiência Cardíaca e Miocardiopatias, em condição clínica estável e com medicação otimizada realizaram um ecocardiograma, coletando-se nesta data: dados clínicos, eletrocardiográficos e amostras de sangue. No ecocardiograma, avaliaram-se além das medidas convencionais, aquelas que descrevem a sincronia: atrial esquerda, atrioventricular, interventricular, intraventriculares diastólica e sistólica, esta última por cinco metodologias distintas. Acompanharam-se estes pacientes por 1,5±0.9 anos. Por meio da regressão logística de Cox, analisaram-se estes dados como marcadores dependentes ou independentes de desfecho principal (óbito ou transplante cardíaco) e secundário (óbito, transplante cardíaco ou hospitalização por descompensação da insuficiência cardíaca). As características e frequências mais marcantes do grupo foram: sexo masculino - 64%, idade 58±13 anos, Classe funcional II/III - NYHA 70%, doença arterial coronariana 40%, uso de inibidores de enzima de conversão ou bloqueador dos receptores de angiotensina II 93%, uso de betabloqueadores 90%, intervalo QRS 148±31 ms, bloqueio de ramo esquerdo 57%, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo 72±9 mm, fração de ejeção do ventrículo esquerdo 30±5 %, disfunção diastólica grau III ou IV 46%, insuficiência mitral mais que discreta 19%. Nenhuma variável ecocardiográfica que avalia a sincronia mecânica foi marcadora destes eventos. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, as variáveis associadas ao desfecho primário foram: sexo feminino HR, 0,14 (p=0.01), Classe funcional III - NYHA, HR 14,64 (p<0.01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,16 (p<0,01), fração de ejeção do ventrículo esquerdo cada 5%, HR 0,44 (<0,01) e a fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,38 (p<0,01). Para o desfecho secundário, as variáveis que se associaram foram: Classe funcional III - NYHA, HR 8,50 (p<0,01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,06 (p=0,04), fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,69 (p=0,01) e a integral do Doppler da via de saída do ventrículo esquerdo cada 5 cm, HR 0,65 (p=0,03). Os resultados deste estudo indicam que as medidas ecocardiográficas de sincronia cardíaca não se apresentam como marcadores prognósticos de pacientes clinicamente estáveis, portadores de insuficiência cardíaca com disfunção sistólica esquerda. / Echocardiography is a diagnostic tool to establish clinical diagnosis of heart failure, accurately evaluating heart\'s dysfunction, systolic and/or diastolic, existing in this syndrome. Heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction constitute a population with high morbidity and mortality, have being described several echocardiographic prognostic factors. Recently, new methodologies enable the evaluation of mechanical synchrony of the heart that compromises frequently this particular population. However, the value of these measurements to estimate risk of adverse clinical events in such patients is uncertain. The purpose of this study was to test whether these echocardiographic measurements can predict cardiac adverse events in heart failure patients, clinically stable, with left ventricular systolic dysfunction. Two hundred and seven patients referred consecutively from outpatient heart failure clinics, in stable clinical condition, with optimized medication did an echocardiogram collecting also clinical, electrocardiographic data and blood samples. There were evaluated in addition to conventional echocardiographic measurements, those that describe the various types of synchrony: left atrial, atriovenricular, interventricular, intraventricular diastolic and systolic, the latter by five distinct methods. The follow up was 1.5 ± 0.9 years. By Cox regression, we analyzed if these data were dependent or independent predictors of primary (death or cardiac transplantation) and secondary outcome (death, heart transplantation or hospitalization for heart failure decompensation). The most remarkable features and frequencies of this group were: male gender- 64%, age 58 ± 13 years, functional class II / III - NYHA 70%, known coronary artery disease 40%, use of converting enzyme inhibitor or receptor blocker angiotensin II 93%, beta-blockers 90%, QRS interval 148 ± 31 ms, left bundle branch block 57%, left ventricular diastolic diameter 72 ± 9 mm, left ventricular ejection fraction 30 ± 5%, diastolic dysfunction grade III or IV 46%, mitral regurgitation - more than mild 19%. None of the echocardiographic variables that evaluate mechanical synchrony predicted these events. On Cox multivariate regression, the variables associated to the primary outcome were: female gender, HR 0.14 (p = 0.01), functional class III - NYHA, HR 14.64 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1.16 (p <0.01), ejection fraction, left ventricular - every 5 %, HR 0.44 (p <0.01) and left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.38 (p <0.01). For the secondary outcome, the variables associated were: functional class III - NYHA, HR 8.50 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1, 06 (p = 0.04), left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.69 (p = 0.01) and the integral of left ventricle outflow Doppler - every 5 cm, HR 0.65 (p= 0.03). The results of this study indicate that echocardiographic measurements of cardiac synchrony are not predictors of cardiac events of clinically stable heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction.
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Impacto do uso rápido dos betabloqueadores sobre a mortalidade e remodelamento ventricular na insuficiência cardíaca avançada / Impact of rapid beta-blockers therapy on mortality and ventricular remodeling in advanced heart failureMelo, Domingos Sávio Barbosa de 25 March 2011 (has links)
Fundamento: A terapia com betabloqueadores é fundamental para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Entretanto, apesar dos dados que documentam os benefícios dos betabloqueadores, a otimização da dose desses medicamentos durante a hospitalização ainda não foi testada. Objetivos: Avaliar a segurança da efetividade do betabloqueio rápido em pacientes hospitalizados por Insuficiência Cardíaca avançada. Métodos: Em estudo clínico randomizado, foram incluídos 92 pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção do ventrículo esquerdo <45%: 46 no grupo tratamento e 46 no grupo controle. Do total 59 (64,1%) pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 62,25±14,43 anos. Durante o período de internação esses pacientes foram alocados aleatoriamente para receber incrementos da dose de betabloqueadores de forma rápida, a cada dois dias (grupo tratamento), ou a cada 15 dias (grupo controle). O desfecho principal foi a ocorrência de reinternação ou morte por causas diferentes. Foram considerados como efeitos adversos hipotensão arterial, bradicardia e piora da insuficiência cardíaca. Resultados: A fração de ejeção média do ventrículo esquerdo foi de 27,24±9,08, o diâmetro diastólico final médio 66,15±8,65 e o diâmetro sistólico final médio 57,04±9,96. No grupo tratamento, houve redução significativa do DSFVE em três meses e um ano (p<0,001), enquanto no grupo controle permaneceu inalterado (p=0,337). O DDFVE apresentou redução significativa (p=0,036) no grupo tratamento que não foi significativa no grupo controle (p=0,250). Houve aumento significativo da FEVE no grupo tratamento (p<0,001) em três meses, o que não ocorreu no grupo controle (p=0,151), mas não houve diferença entre os grupos em um ano. A distância percorrida no teste de caminhada de 6min aumentou significativamente (p<0,001) no grupo tratamento em relação ao grupo controle. O grupo tratamento apresentou probabilidade livre de internação significativamente maior que a do grupo controle (p=0,045). Com referência à sobrevida, o grupo tratamento apresentou níveis significativamente maiores que a do grupo controle no período avaliado (p=0,002). Conclusões: O incremento rápido da dose de betabloqueador durante a internação por descompensação de insuficiência cardíaca foi segura e melhorou a sobrevida, o remodelamento ventricular e a capacidade de fazer exercícios / Background: The beta-blocker therapy is essential in congestive heart failure treatment. However, despite data documenting, the benefits of beta-blockers, and the optimization of these medications dosage during hospitalization has not been tested. Objectives: To evaluate the safety of the efficiency of acute beta-blockade on hospitalized patients due to advanced heart failure. Methods: In a randomized clinical trial, 92 patients with heart failure and ejection fraction of left ventricle <45% were included: 46 in the treatment group and 46 in the control group. In the assessed group 59 (64.1%) patients were male, with mean age of 62.25 ± 14.43 years. During the hospitalization period and those who were randomized to acute beta-blocker dose increments, every other day (treatment group) or every 15 days (control group) were selected. The main outcome was the occurrence of rehospitalization or death for different causes. Hypotension, bradycardia, and worsening heart failure were considered as adverse effects. Results: The mean ejection fraction of left ventricle was 27.24±9.08, the average end-diastolic diameter 66.15±8.65 and the average end-systolic diameter 57.04±9.96. In the treatment group, significant reduction of DSFVE in three months and one year (p<0.001) has been observed, whereas in the control group remained unchanged (p=0.337). The LVEDD decreased significantly (p=0.036) in the treatment group and in the control group it was not significant (p=0.250). There was a significant increase of the LVEF in the treatment group (p<0.001) in three months, and no difference occurred in the control group (p=0.151), and no difference between groups in a year was observed. During the 6 min walking test the treatment group showed a significant distance increase (p<0.001) when compared with the control group. The treatment group had free admission probability significantly higher than the control group (p=0.045). As to patients survival, the treatment group showed significantly higher levels than the control group during the evaluation period (p=0.002). Conclusions: Fast increase of the beta-blockers dosage during hospitalization in decompensated heart failure was safe and improved survival, ventricular remodeling, and exercise capacity
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Avaliação ecocardiográfica da sincronia mecânica como marcador de eventos em portadores de insuficiência cardíaca. / Echocardiographic assessment of mechanical synchrony as predictor of events in patients with heart failure.Rodrigo Bellio de Mattos Barretto 20 April 2012 (has links)
A ecocardiografia é um importante exame no diagnóstico de insuficiência cardíaca, avaliando as funções, sistólica e diastólica, comprometidas nesta síndrome. Pacientes com insuficiência cardíaca apresentando disfunção sistólica esquerda constituem uma população com alta morbidade e mortalidade, tendo sido descritos diversos parâmetros ecocardiográficos marcadores de prognóstico. Recentemente, desenvolveram-se metodologias que possibilitam avaliar a sincronia mecânica do coração que se apresenta especialmente comprometida nesta população. No entanto, o valor destas medidas em estimar o risco de eventos clínicos adversos é incerto. O objetivo deste estudo foi o de testar se estas medidas ecocardiográficas podem constituir marcadores de eventos cardíacos adversos em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica esquerda. Duzentos e sete pacientes encaminhados consecutivamente dos ambulatórios de Insuficiência Cardíaca e Miocardiopatias, em condição clínica estável e com medicação otimizada realizaram um ecocardiograma, coletando-se nesta data: dados clínicos, eletrocardiográficos e amostras de sangue. No ecocardiograma, avaliaram-se além das medidas convencionais, aquelas que descrevem a sincronia: atrial esquerda, atrioventricular, interventricular, intraventriculares diastólica e sistólica, esta última por cinco metodologias distintas. Acompanharam-se estes pacientes por 1,5±0.9 anos. Por meio da regressão logística de Cox, analisaram-se estes dados como marcadores dependentes ou independentes de desfecho principal (óbito ou transplante cardíaco) e secundário (óbito, transplante cardíaco ou hospitalização por descompensação da insuficiência cardíaca). As características e frequências mais marcantes do grupo foram: sexo masculino - 64%, idade 58±13 anos, Classe funcional II/III - NYHA 70%, doença arterial coronariana 40%, uso de inibidores de enzima de conversão ou bloqueador dos receptores de angiotensina II 93%, uso de betabloqueadores 90%, intervalo QRS 148±31 ms, bloqueio de ramo esquerdo 57%, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo 72±9 mm, fração de ejeção do ventrículo esquerdo 30±5 %, disfunção diastólica grau III ou IV 46%, insuficiência mitral mais que discreta 19%. Nenhuma variável ecocardiográfica que avalia a sincronia mecânica foi marcadora destes eventos. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, as variáveis associadas ao desfecho primário foram: sexo feminino HR, 0,14 (p=0.01), Classe funcional III - NYHA, HR 14,64 (p<0.01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,16 (p<0,01), fração de ejeção do ventrículo esquerdo cada 5%, HR 0,44 (<0,01) e a fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,38 (p<0,01). Para o desfecho secundário, as variáveis que se associaram foram: Classe funcional III - NYHA, HR 8,50 (p<0,01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,06 (p=0,04), fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,69 (p=0,01) e a integral do Doppler da via de saída do ventrículo esquerdo cada 5 cm, HR 0,65 (p=0,03). Os resultados deste estudo indicam que as medidas ecocardiográficas de sincronia cardíaca não se apresentam como marcadores prognósticos de pacientes clinicamente estáveis, portadores de insuficiência cardíaca com disfunção sistólica esquerda. / Echocardiography is a diagnostic tool to establish clinical diagnosis of heart failure, accurately evaluating heart\'s dysfunction, systolic and/or diastolic, existing in this syndrome. Heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction constitute a population with high morbidity and mortality, have being described several echocardiographic prognostic factors. Recently, new methodologies enable the evaluation of mechanical synchrony of the heart that compromises frequently this particular population. However, the value of these measurements to estimate risk of adverse clinical events in such patients is uncertain. The purpose of this study was to test whether these echocardiographic measurements can predict cardiac adverse events in heart failure patients, clinically stable, with left ventricular systolic dysfunction. Two hundred and seven patients referred consecutively from outpatient heart failure clinics, in stable clinical condition, with optimized medication did an echocardiogram collecting also clinical, electrocardiographic data and blood samples. There were evaluated in addition to conventional echocardiographic measurements, those that describe the various types of synchrony: left atrial, atriovenricular, interventricular, intraventricular diastolic and systolic, the latter by five distinct methods. The follow up was 1.5 ± 0.9 years. By Cox regression, we analyzed if these data were dependent or independent predictors of primary (death or cardiac transplantation) and secondary outcome (death, heart transplantation or hospitalization for heart failure decompensation). The most remarkable features and frequencies of this group were: male gender- 64%, age 58 ± 13 years, functional class II / III - NYHA 70%, known coronary artery disease 40%, use of converting enzyme inhibitor or receptor blocker angiotensin II 93%, beta-blockers 90%, QRS interval 148 ± 31 ms, left bundle branch block 57%, left ventricular diastolic diameter 72 ± 9 mm, left ventricular ejection fraction 30 ± 5%, diastolic dysfunction grade III or IV 46%, mitral regurgitation - more than mild 19%. None of the echocardiographic variables that evaluate mechanical synchrony predicted these events. On Cox multivariate regression, the variables associated to the primary outcome were: female gender, HR 0.14 (p = 0.01), functional class III - NYHA, HR 14.64 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1.16 (p <0.01), ejection fraction, left ventricular - every 5 %, HR 0.44 (p <0.01) and left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.38 (p <0.01). For the secondary outcome, the variables associated were: functional class III - NYHA, HR 8.50 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1, 06 (p = 0.04), left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.69 (p = 0.01) and the integral of left ventricle outflow Doppler - every 5 cm, HR 0.65 (p= 0.03). The results of this study indicate that echocardiographic measurements of cardiac synchrony are not predictors of cardiac events of clinically stable heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction.
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Jung varijabla u predikciji jednogodišnjeg mortaliteta i akutne srčane slabosti kod pacijenata sa akutnim koronarnim sindromom / Jung variable as a predictor of one year mortality and acute heart failure in patients with acute coronary syndromeVulin Aleksandra 03 December 2015 (has links)
<p>Uvod: Pravovremena i pouzdana stratifikacija rizika pacijenata sa akutnim ST eleviranim infarktom miokarda (STEMI) je važna zbog adekvatnog zbrinjavanja ovih bolesnika. Primarna perkutana koronarna intervencija (pPCI) je dovela do značajnog poboljšanja ishoda pacijenata sa STEMI, a time moguće i do promene prediktivne važnosti različitih faktora rizika. Jung variabla je jednostavan klinički indeks rizika koji se koristi tokom inicijalne prezentacije pacijenata. Pokazana je prediktivna vrednost Jung varijable za hospitalni mortalitet pacijenata sa STEMI lečenih fibrinolitičkom terapijom, dok uloga Jung varijable u dugoročnoj prognozi pacijenata lečenih putem pPCI nije razjašnjena. Cilj: Dokazati prediktivni značaj i odrediti najbolju vrednost Jung varijable u predviđanju jednogodišnjeg neželjenog kliničkog ishoda kod pacijenata sa STEMI lečenih pPCI, kao i dokazati njenu validnost na nezavisnoj populaciji. Metode: Sprovedena je prospektivna studija praćenja pacijenata sa STEMI lečenih pPCI tokom godinu dana; primarna studija je sprovedena u Institutu za kardiovaskularne bolesti Vojvodine (IKVBV), a validaciona u Vojnomedicinskoj akademiji (VMA). Ishodi studije: smrtni ishod, akutna srčana insuficijencija (AHF) i zbirni neželjeni ishod. Jung varijabla je računata prema formuli: sistolni krvni pritisak / (srčana frekvencija × godine života) × 100. Prediktivna vrednost Jung variable i prethodno etabliranih skorova rizika TIMI, PAMI i Zwolle je evaluiarana adekvatnim statističkim metodama. Rezultati: Od 647 pacijenata uključenih u primarnu studiju, umrlo je 70 (10.8%), dok je AHF imalo 42 (6.5%); od 418 pacijenata uključenih u validacionu studiju umrlo je 33 (7.9%), a 52 (12.4%) pacijenta je imalo AHF. U primarnoj studiji Jung variabla je bila prediktor smrtnog ishoda i zbirnog neželjenog ishoda, dok je u validacionoj studiji Jung varijabla bila nezavisni prediktor nastanka AHF (p<0.01). Za mortalitet, Jung variabla <= 2.35 je imala sensitivnost 74.3% i specifičnost 77.3%. U primarnoj studiji, C-statistike i 95% interval poverenja Jung varijable za jednogodišnji mortalitet i zbirni neželjeni ishod su bile dobre (0.784 (0.750-0.815) i 0.764 (0.729-0.796)) i poredive sa TIMI, PAMI i Zwolle skorovima (p>0.05). C-statistika za predikciju AHF i zbirnog neželjenog ishoda u validacionoj studiji je bila dobra (0.732 (0.655-0.809) i 0.721 (0.655-0.788)), ali manja u odnosu na ostale ispitivane skorove (p<0.01). Zaključak: Jung varijabla je nezavisni prediktor jednogodišnjeg smrtnog ishoda i zbirnog neželjenog ishoda pacijenata sa STEMI lečenih pPCI u IKVBV i nezavisni prediktor AHF u validacionoj studiji. Jung varijabla, TIMI, PAMI i ZWOLLE skorovi imaju dobar i porediv diskriminatorni kapacitet za sve praćene ishode u primarnoj studiji, dok je u validacionoj studiji Jung varijabla imala dobar diskriminatorni kapacitet za AHF i zbirni neželjeni ishod, ali manji u odnosu na ostale ispitivane skorove.</p> / <p>Background: Accurate eary risk stratification of patients with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) is important in the management of this patients. Primary percutaneous coronary intervention (pPCI) in patients with STEMI has improved the outcome significantly and might have changed the relative contribution of different risk factors. Jung variable is a simple clinical risk index, designed to be used at initial presentation. It is predictive of in hospital mortality in STEMI patients treated with fibrinolysis, but it's long term predictive power in patients treated with pPCI is not elucidated. Aim: To determine the prognostic accuracy and cut off value of Jung variable for one year clinical outcomes in STEMI patients treated with pPCI, and to validate it in independent STEMI patients. Methods: Two prospective studies of consecutive patients treated with pPCI were conducted; primary study in Institute of Cardiovascular diseases of Vojvodina and validation study in Military medical academy. One-year clinical outcomes (all-cause mortality, acute heart failure (AHF) and combined end point) were assessed. The Jung variable was calculated using the equation: systolic blood/ (heart rate×age)×100. The predictive value of Jung variable and previously established scores TIMI, PAMI, and Zwolle were evaluated with adequate statistical analyses. Results: Out of 647 patients 70 (10.8%) died and 42 (6.5%) had AHF in primary, while out of 418 patients 33 (7.9%) died and 52 (12.4%) had AHF in validation study. In primary study Jung variable was independent predictor of mortality and combined end point, while it was independent predictor of AHF in validation study (p<0.01). Jung variable <= 2.35 had sensitivity 74.3% and specificity 77.3% for mortality. In a primary study, C-statistic and 95% confidence intervals of Jung variable for one-year mortality and for combined end point were well (0.784 (0.750-0.815) and 0.764 (0.729-0.796), respectively) and comparable to TIMI, PAMI and Zwolle risk score (p>0.05). C-statistic for predicting one-year AHF and combined clinical endpoint in a validation study was well (0.732 (0.655-0.809) and 0.721 (0.655-0.788), respectively), but lower than other risk scores (p<0.01). Conclusion: The Jung variable was independent predictor of one year mortality and combined end point in primary study STEMI patients treated with pPCI and independent predictor of AHF in validation study. The Jung variable, TIMI, PAMI, and Zwolle risk scores performed well and comparable for all clinical outcomes in primary, while in a validation study Jung variable performed well for AHF and combined end point, but significantly lower than other risk scores.</p>
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Impacto do uso rápido dos betabloqueadores sobre a mortalidade e remodelamento ventricular na insuficiência cardíaca avançada / Impact of rapid beta-blockers therapy on mortality and ventricular remodeling in advanced heart failureDomingos Sávio Barbosa de Melo 25 March 2011 (has links)
Fundamento: A terapia com betabloqueadores é fundamental para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Entretanto, apesar dos dados que documentam os benefícios dos betabloqueadores, a otimização da dose desses medicamentos durante a hospitalização ainda não foi testada. Objetivos: Avaliar a segurança da efetividade do betabloqueio rápido em pacientes hospitalizados por Insuficiência Cardíaca avançada. Métodos: Em estudo clínico randomizado, foram incluídos 92 pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção do ventrículo esquerdo <45%: 46 no grupo tratamento e 46 no grupo controle. Do total 59 (64,1%) pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 62,25±14,43 anos. Durante o período de internação esses pacientes foram alocados aleatoriamente para receber incrementos da dose de betabloqueadores de forma rápida, a cada dois dias (grupo tratamento), ou a cada 15 dias (grupo controle). O desfecho principal foi a ocorrência de reinternação ou morte por causas diferentes. Foram considerados como efeitos adversos hipotensão arterial, bradicardia e piora da insuficiência cardíaca. Resultados: A fração de ejeção média do ventrículo esquerdo foi de 27,24±9,08, o diâmetro diastólico final médio 66,15±8,65 e o diâmetro sistólico final médio 57,04±9,96. No grupo tratamento, houve redução significativa do DSFVE em três meses e um ano (p<0,001), enquanto no grupo controle permaneceu inalterado (p=0,337). O DDFVE apresentou redução significativa (p=0,036) no grupo tratamento que não foi significativa no grupo controle (p=0,250). Houve aumento significativo da FEVE no grupo tratamento (p<0,001) em três meses, o que não ocorreu no grupo controle (p=0,151), mas não houve diferença entre os grupos em um ano. A distância percorrida no teste de caminhada de 6min aumentou significativamente (p<0,001) no grupo tratamento em relação ao grupo controle. O grupo tratamento apresentou probabilidade livre de internação significativamente maior que a do grupo controle (p=0,045). Com referência à sobrevida, o grupo tratamento apresentou níveis significativamente maiores que a do grupo controle no período avaliado (p=0,002). Conclusões: O incremento rápido da dose de betabloqueador durante a internação por descompensação de insuficiência cardíaca foi segura e melhorou a sobrevida, o remodelamento ventricular e a capacidade de fazer exercícios / Background: The beta-blocker therapy is essential in congestive heart failure treatment. However, despite data documenting, the benefits of beta-blockers, and the optimization of these medications dosage during hospitalization has not been tested. Objectives: To evaluate the safety of the efficiency of acute beta-blockade on hospitalized patients due to advanced heart failure. Methods: In a randomized clinical trial, 92 patients with heart failure and ejection fraction of left ventricle <45% were included: 46 in the treatment group and 46 in the control group. In the assessed group 59 (64.1%) patients were male, with mean age of 62.25 ± 14.43 years. During the hospitalization period and those who were randomized to acute beta-blocker dose increments, every other day (treatment group) or every 15 days (control group) were selected. The main outcome was the occurrence of rehospitalization or death for different causes. Hypotension, bradycardia, and worsening heart failure were considered as adverse effects. Results: The mean ejection fraction of left ventricle was 27.24±9.08, the average end-diastolic diameter 66.15±8.65 and the average end-systolic diameter 57.04±9.96. In the treatment group, significant reduction of DSFVE in three months and one year (p<0.001) has been observed, whereas in the control group remained unchanged (p=0.337). The LVEDD decreased significantly (p=0.036) in the treatment group and in the control group it was not significant (p=0.250). There was a significant increase of the LVEF in the treatment group (p<0.001) in three months, and no difference occurred in the control group (p=0.151), and no difference between groups in a year was observed. During the 6 min walking test the treatment group showed a significant distance increase (p<0.001) when compared with the control group. The treatment group had free admission probability significantly higher than the control group (p=0.045). As to patients survival, the treatment group showed significantly higher levels than the control group during the evaluation period (p=0.002). Conclusions: Fast increase of the beta-blockers dosage during hospitalization in decompensated heart failure was safe and improved survival, ventricular remodeling, and exercise capacity
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Desenvolvimento de modelos preditores de óbito cardíaco na terapia de ressincronização / Development of predictive models of cardiac mortality in resynchronization therapyRocha, Eduardo Arrais 28 February 2014 (has links)
Introdução: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é um tratamento recomendado pelas principais diretrizes mundiais para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), disfunção ventricular esquerda (FE <= 35%), com tratamento otimizado e distúrbio da condução intraventricular, principalmente pelo ramo esquerdo. Entretanto, 30%-40% dos pacientes selecionados não respondem ao tratamento. As razões desse insucesso não são completamente conhecidas. Existe, portanto, necessidade de desenvolvimento de índices multifatoriais para melhor selecionar e acompanhar a evolução e o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Elaborar modelos preditores de risco de óbito cardíaco ou transplante (Tx), em diferentes fases da TRC. Métodos e Casuística: Estudo observacional, prospectivo e analítico, com inclusão de 116 pacientes, entre 01/2008 a 03/2013, sendo 69,8% do sexo masculino, com CF III (68,1%) e IV ambulatorial (31,9%), com BRE em 71,55% e com idade de 64,89 ± 11,18 anos e fração de ejeção (FE) de 29%. Avaliações foram feitas no período pré-implante (tempo 1), 6-12 meses (tempo 2) e 18-24 meses (tempo 3) e correlacionadas com a mortalidade cardíaca/Tx no final do seguimento. Foram estudadas variáveis clínicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas e realizadas análises de regressão de Cox e regressão logística, com a construção da curva ROC. As curvas de sobrevidas foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas pelo log-rank. Modelos e escores foram elaborados pelas pontuações do \"hazard ratio\", utilizado como variável independente no modelo de regressão logística. Resultados: Ocorreram 29 (25%) óbitos/Tx durante o seguimento de 34,09 ± 17,9 meses. A mortalidade cardíaca/Tx foi de 16,3 % (19 pacientes). Seis pacientes foram transplantados durante o tempo do estudo. No período préimplante (tempo 1), a presença de disfunção de ventrículo direito (VD), FE < 25% e o uso de altas doses de diuréticos (dois ou mais comprimidos de furosemida) mostraram-se com valor independente, com aumento de risco de óbito cardíaco/Tx de 3,9; 4,8 e 5,9 vezes, respectivamente. No tempo 2 (1° ano), as variáveis disfunção de VD, altas doses de diuréticos e internações por ICC foram as variáveis significativas, com aumento de risco 3,5; 5,3 e 12,5 respectivamente. No tempo 3 (2° ano), as variáveis disfunção de VD e classe funcional III/IV foram significativas no modelo multivariado de Cox, com aumento de risco de 12,1 e 7,7. As acurácias dos modelos foram 84,6%; 93% e 90,5%, respectivamente. Conclusão: Os modelos preditores de óbito cardíaco desenvolvidos a partir de variáveis clínicas e ecocardiográficas, obtidas em diferentes fases da TRC, mostraram boa acurácia e podem ajudar na seleção, seguimento, definição de resposta e aconselhamento destes pacientes / Introduction: Cardiac resynchronization therapy (CRT) is indicated for patients with congestive heart failure (CHF), ejection fraction (EF) <= 35%, and bundle branch block. However, 30%-40% do not respond to CRT. Therefore, there is a need to develop multifactorial indexes to better select and follow these patients. Objective: This work aims to develop predictive models for the risk of cardiac death or transplantation (Tx) at different stages of CRT. Methods: We performed a prospective observational study of 116 patients, 69.8% males, functional class (FC) III (68.1%) and IV (31.9%), LBBB in 71.55%, age 64.89 ± 11.18 years. We studied clinical, electrocardiographic, and echocardiographic variables and performed Cox and logistic regression with ROC and Kaplan- Meier curves. Results: The cardiac mortality was 16.3% (19 patients) in the 34.09 ± 17.9 follow-up months. Pre-implantation, the right ventricular dysfunction (RVD), EF <25%, and the use of high doses of diuretics (HDD) increased risk of cardiac death or Tx of 3.9, 4.8, and 5.9 fold, respectively, and in the first year, the variables RVD, HDD, and hospitalizations for CHF increased risk of death of 3.5, 5.3, and 12.5, respectively. In the 2nd year, the variables RVD and FC III / IV (NYHA) were significant in the multivariate Cox model. The accuracies of the models were 84.6%, 93%, and 90.5%, respectively. Conclusions: Cardiac death predictive models were developed in different stages of CRT, and were based on the analysis of simple clinical and echocardiographic variables. The models showed good accuracy and can help in the selection and follow-up of these patients
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O eletrocardiograma de alta resolução no domínio do tempo em portadores de insuficiência cardíaca congestiva / The signal-averaged electrocardiogram in pacients with congestive heart failureGrell, Ernani de Sousa 20 February 2003 (has links)
Foi avaliada a incidência de potencial tardio pelo eletrocardiograma de alta resolução no domínio do tempo em portadores de insuficiência cardíaca congestiva de diferentes etiologias com o objetivo de se estudarem as correlações clínicas e prognósticas entre pacientes com potencial tardio presente e ausente na referida patologia. Foram estudados 288 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, de idades entre 16 a 70 anos (média 51,51; desvio padrão 11,24), 215 do sexo masculino (74,65%) e 73 do sexo feminino (25,35%). As etiologias da insuficiência cardíaca congestiva foram: a cardiopatia hipertensiva em 78 pacientes (27,08%); a cardiopatia isquêmica em 65 (22,57%); a Doença de Chagas em 42 (14,58%); a valvopatia em 12 (4,17%); a cardiomiopatia alcoólica em 9 (3,13%); a cardiomiopatia periparto em 6 (2,08%); a miocardite viral em 3 (1,04%). Em 73 pacientes (25,35%), a etiologia não foi identificada e a cardiomiopatia dilatada foi considerada idiopática. Foram estudados a idade, o sexo, a etiologia da insuficiência cardíaca, as variáveis do eletrocardiograma (área eletricamente inativa e bloqueios de ramo), do ecocardiograma transtorácico (diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo), da ergoespirometria (consumo máximo de oxigênio) e do eletrocardiograma de longa duração (taquicardia ventricular não sustentada e taquicardia ventricular sustentada). No eletrocardiograma de alta resolução, foram estudadas a duração do QRS standard, a duração do QRS filtrado, a duração do sinal abaixo de 40µV e a voltagem da raiz quadrada dos últimos 40ms. Foi considerado o potencial tardio presente na vigência de dois ou mais dos seguintes critérios: Duração do QRS filtrado >= 114ms; duração do sinal abaixo de 40µV >= 38ms; voltagem da raiz quadrada dos últimos 40ms <= 20µV. Para a análise estatística, foram empregados: o teste de Fisher, para o caso de comparações entre duas variáveis categóricas com 2 categorias cada uma; o teste t-Student, para o caso de comparações entre as médias dos dois grupos para variáveis contínuas; o teste de Man-Whitney (não paramétrico), para o caso de comparações entre os dois grupos quando as variáveis eram provenientes de contagens (número de ocorrências); ANOVA (análise de variância), para o caso de comparações entre mais de dois grupos no caso de variáveis contínuas. Não se observou correlação estatística entre a presença de potencial tardio e as etiologias que levaram à insuficiência cardíaca. Houve correlação entre a duração do QRS standard e a duração do QRS filtrado com a Doença de Chagas e a cardiomiopatia dilatada idiopática. O potencial tardio mostrou correlação significativa com: bloqueios de ramo, duração do QRS maior ou igual a 120ms, consumo máximo de oxigênio, taquicardia ventricular não sustentada, taquicardia ventricular sustentada, morte súbita e mortalidade total. Ao correlacionarmos a presença de potencial tardio com uma má evolução (taquicardia ventricular sustentada, morte súbita e morte por evolução da insuficiência cardíaca) e uma boa evolução (nenhuma das complicações anteriores), foi encontrado diferença significativa no grupo que apresentava potencial tardio presente. Concluímos que pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e portadores de potencial tardio presente ao eletrocardiograma de alta resolução têm achado estatisticamente significativo quanto à taquicardia ventricular sustentada e à morte súbita e uma má evolução em relação aos pacientes com potencial tardio ausente. / The incidence of late potential was evaluated by the signal-averaged electrocardiogram in the time domain in patients with congestive heart failure of different etiologies with the goal of studying the clinical and prognostic correlation among patients with the presence and the absence of late potential in the related pathology. 288 patients with congestive heart failure were studied, from 16 to 70 years old (average 51,51; standard deviation 11,24), 215 of males (74.65%) and 73 of females (25.35%). The etiologies of the congestive heart failure were: the hypertensive cardiomyopathy in 78 patients (27.08%); the ischemic cardiomyopathy in 65 (22.57%); the Chagas disease in 42 (14.58%); the valvopathy in 12 (4.17%); the alcoholic heart disease in 9 (3.13%); the delivery cardiomyopathy in 6 (2.08%); the viral myocarditis in 3 (1.04%). In 73 patients (25.35%); the etiology was not identified and the dilated cardiomyopathy was considered idiopathic. The age, sex, and etiology of the cardiac failure, the variable of the electrocardiogram (electric inactive area and bundle branch block), of the transthoracic echocardiogram (left atrium diameter, systolic and diastolic diameter of the left ventricle), of the cardiopulmonary exercise test (maximum consumption of oxygen) and of the Holter monitoring (nonsustained ventricular tachycardia and ventricular tachycardia) have been studied. In the signal-averaged electrocardiogram, the standard QRS duration, the filtered QRS duration, the filtered QRS complex below 40µV and the root mean square voltage of the terminal 40ms were studied. The late potential was considered in the existance of two or more of the following criteria: the filtered QRS duration >= 114ms; the filtered QRS complex bellow 40µV >= 38ms; the root mean square voltage of the terminal 40ms <= 20µV. For the statistic analysis, the Fisher test was used for the case of comparison between two specific variables, each one with 2 categories; the test t-Student was used for the case of comparison between the average of the two groups for continuous variables; the Man-Whitney test, for the case of comparison between the two groups when the variables were proceeding from counting (number of occurrences); the ANOVA (variance analysis), for the case of contrast between more than two groups in the case of continuous variables. Statistic correlation was not observed in the presence of late potential and the etiologies that had to the heart failure. There was correlation between the standard QRS duration and the filtered QRS duration with the Chagas disease and the idiopathic dilated cardiomyopathy. The late potential showed remarkable correlation with bundle branch block, duration of the largest or equal to 120ms QRS, maximum consumption of oxygen, nonsustained ventricular tachycardia, sustained ventricular tachycardia, sudden death and total mortality. When correlating the presence of late potential with a bad evolution (sustained ventricular tachycardia, sudden death and death by evolution of the heart failure) and a good evolution (none of the previous complications), relevant difference was found in the group that presented late potential. To conclude, patients with congestive heart failure and carrying late potential shown by the signal-averaged electrocardiogram have statistically relevant findings in the sustained ventricular tachycardia and the sudden death and a bad evolution in relation to the patients with absent late potential.
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O eletrocardiograma de alta resolução no domínio do tempo em portadores de insuficiência cardíaca congestiva / The signal-averaged electrocardiogram in pacients with congestive heart failureErnani de Sousa Grell 20 February 2003 (has links)
Foi avaliada a incidência de potencial tardio pelo eletrocardiograma de alta resolução no domínio do tempo em portadores de insuficiência cardíaca congestiva de diferentes etiologias com o objetivo de se estudarem as correlações clínicas e prognósticas entre pacientes com potencial tardio presente e ausente na referida patologia. Foram estudados 288 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, de idades entre 16 a 70 anos (média 51,51; desvio padrão 11,24), 215 do sexo masculino (74,65%) e 73 do sexo feminino (25,35%). As etiologias da insuficiência cardíaca congestiva foram: a cardiopatia hipertensiva em 78 pacientes (27,08%); a cardiopatia isquêmica em 65 (22,57%); a Doença de Chagas em 42 (14,58%); a valvopatia em 12 (4,17%); a cardiomiopatia alcoólica em 9 (3,13%); a cardiomiopatia periparto em 6 (2,08%); a miocardite viral em 3 (1,04%). Em 73 pacientes (25,35%), a etiologia não foi identificada e a cardiomiopatia dilatada foi considerada idiopática. Foram estudados a idade, o sexo, a etiologia da insuficiência cardíaca, as variáveis do eletrocardiograma (área eletricamente inativa e bloqueios de ramo), do ecocardiograma transtorácico (diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo), da ergoespirometria (consumo máximo de oxigênio) e do eletrocardiograma de longa duração (taquicardia ventricular não sustentada e taquicardia ventricular sustentada). No eletrocardiograma de alta resolução, foram estudadas a duração do QRS standard, a duração do QRS filtrado, a duração do sinal abaixo de 40µV e a voltagem da raiz quadrada dos últimos 40ms. Foi considerado o potencial tardio presente na vigência de dois ou mais dos seguintes critérios: Duração do QRS filtrado >= 114ms; duração do sinal abaixo de 40µV >= 38ms; voltagem da raiz quadrada dos últimos 40ms <= 20µV. Para a análise estatística, foram empregados: o teste de Fisher, para o caso de comparações entre duas variáveis categóricas com 2 categorias cada uma; o teste t-Student, para o caso de comparações entre as médias dos dois grupos para variáveis contínuas; o teste de Man-Whitney (não paramétrico), para o caso de comparações entre os dois grupos quando as variáveis eram provenientes de contagens (número de ocorrências); ANOVA (análise de variância), para o caso de comparações entre mais de dois grupos no caso de variáveis contínuas. Não se observou correlação estatística entre a presença de potencial tardio e as etiologias que levaram à insuficiência cardíaca. Houve correlação entre a duração do QRS standard e a duração do QRS filtrado com a Doença de Chagas e a cardiomiopatia dilatada idiopática. O potencial tardio mostrou correlação significativa com: bloqueios de ramo, duração do QRS maior ou igual a 120ms, consumo máximo de oxigênio, taquicardia ventricular não sustentada, taquicardia ventricular sustentada, morte súbita e mortalidade total. Ao correlacionarmos a presença de potencial tardio com uma má evolução (taquicardia ventricular sustentada, morte súbita e morte por evolução da insuficiência cardíaca) e uma boa evolução (nenhuma das complicações anteriores), foi encontrado diferença significativa no grupo que apresentava potencial tardio presente. Concluímos que pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e portadores de potencial tardio presente ao eletrocardiograma de alta resolução têm achado estatisticamente significativo quanto à taquicardia ventricular sustentada e à morte súbita e uma má evolução em relação aos pacientes com potencial tardio ausente. / The incidence of late potential was evaluated by the signal-averaged electrocardiogram in the time domain in patients with congestive heart failure of different etiologies with the goal of studying the clinical and prognostic correlation among patients with the presence and the absence of late potential in the related pathology. 288 patients with congestive heart failure were studied, from 16 to 70 years old (average 51,51; standard deviation 11,24), 215 of males (74.65%) and 73 of females (25.35%). The etiologies of the congestive heart failure were: the hypertensive cardiomyopathy in 78 patients (27.08%); the ischemic cardiomyopathy in 65 (22.57%); the Chagas disease in 42 (14.58%); the valvopathy in 12 (4.17%); the alcoholic heart disease in 9 (3.13%); the delivery cardiomyopathy in 6 (2.08%); the viral myocarditis in 3 (1.04%). In 73 patients (25.35%); the etiology was not identified and the dilated cardiomyopathy was considered idiopathic. The age, sex, and etiology of the cardiac failure, the variable of the electrocardiogram (electric inactive area and bundle branch block), of the transthoracic echocardiogram (left atrium diameter, systolic and diastolic diameter of the left ventricle), of the cardiopulmonary exercise test (maximum consumption of oxygen) and of the Holter monitoring (nonsustained ventricular tachycardia and ventricular tachycardia) have been studied. In the signal-averaged electrocardiogram, the standard QRS duration, the filtered QRS duration, the filtered QRS complex below 40µV and the root mean square voltage of the terminal 40ms were studied. The late potential was considered in the existance of two or more of the following criteria: the filtered QRS duration >= 114ms; the filtered QRS complex bellow 40µV >= 38ms; the root mean square voltage of the terminal 40ms <= 20µV. For the statistic analysis, the Fisher test was used for the case of comparison between two specific variables, each one with 2 categories; the test t-Student was used for the case of comparison between the average of the two groups for continuous variables; the Man-Whitney test, for the case of comparison between the two groups when the variables were proceeding from counting (number of occurrences); the ANOVA (variance analysis), for the case of contrast between more than two groups in the case of continuous variables. Statistic correlation was not observed in the presence of late potential and the etiologies that had to the heart failure. There was correlation between the standard QRS duration and the filtered QRS duration with the Chagas disease and the idiopathic dilated cardiomyopathy. The late potential showed remarkable correlation with bundle branch block, duration of the largest or equal to 120ms QRS, maximum consumption of oxygen, nonsustained ventricular tachycardia, sustained ventricular tachycardia, sudden death and total mortality. When correlating the presence of late potential with a bad evolution (sustained ventricular tachycardia, sudden death and death by evolution of the heart failure) and a good evolution (none of the previous complications), relevant difference was found in the group that presented late potential. To conclude, patients with congestive heart failure and carrying late potential shown by the signal-averaged electrocardiogram have statistically relevant findings in the sustained ventricular tachycardia and the sudden death and a bad evolution in relation to the patients with absent late potential.
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Desenvolvimento de modelos preditores de óbito cardíaco na terapia de ressincronização / Development of predictive models of cardiac mortality in resynchronization therapyEduardo Arrais Rocha 28 February 2014 (has links)
Introdução: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é um tratamento recomendado pelas principais diretrizes mundiais para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), disfunção ventricular esquerda (FE <= 35%), com tratamento otimizado e distúrbio da condução intraventricular, principalmente pelo ramo esquerdo. Entretanto, 30%-40% dos pacientes selecionados não respondem ao tratamento. As razões desse insucesso não são completamente conhecidas. Existe, portanto, necessidade de desenvolvimento de índices multifatoriais para melhor selecionar e acompanhar a evolução e o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Elaborar modelos preditores de risco de óbito cardíaco ou transplante (Tx), em diferentes fases da TRC. Métodos e Casuística: Estudo observacional, prospectivo e analítico, com inclusão de 116 pacientes, entre 01/2008 a 03/2013, sendo 69,8% do sexo masculino, com CF III (68,1%) e IV ambulatorial (31,9%), com BRE em 71,55% e com idade de 64,89 ± 11,18 anos e fração de ejeção (FE) de 29%. Avaliações foram feitas no período pré-implante (tempo 1), 6-12 meses (tempo 2) e 18-24 meses (tempo 3) e correlacionadas com a mortalidade cardíaca/Tx no final do seguimento. Foram estudadas variáveis clínicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas e realizadas análises de regressão de Cox e regressão logística, com a construção da curva ROC. As curvas de sobrevidas foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas pelo log-rank. Modelos e escores foram elaborados pelas pontuações do \"hazard ratio\", utilizado como variável independente no modelo de regressão logística. Resultados: Ocorreram 29 (25%) óbitos/Tx durante o seguimento de 34,09 ± 17,9 meses. A mortalidade cardíaca/Tx foi de 16,3 % (19 pacientes). Seis pacientes foram transplantados durante o tempo do estudo. No período préimplante (tempo 1), a presença de disfunção de ventrículo direito (VD), FE < 25% e o uso de altas doses de diuréticos (dois ou mais comprimidos de furosemida) mostraram-se com valor independente, com aumento de risco de óbito cardíaco/Tx de 3,9; 4,8 e 5,9 vezes, respectivamente. No tempo 2 (1° ano), as variáveis disfunção de VD, altas doses de diuréticos e internações por ICC foram as variáveis significativas, com aumento de risco 3,5; 5,3 e 12,5 respectivamente. No tempo 3 (2° ano), as variáveis disfunção de VD e classe funcional III/IV foram significativas no modelo multivariado de Cox, com aumento de risco de 12,1 e 7,7. As acurácias dos modelos foram 84,6%; 93% e 90,5%, respectivamente. Conclusão: Os modelos preditores de óbito cardíaco desenvolvidos a partir de variáveis clínicas e ecocardiográficas, obtidas em diferentes fases da TRC, mostraram boa acurácia e podem ajudar na seleção, seguimento, definição de resposta e aconselhamento destes pacientes / Introduction: Cardiac resynchronization therapy (CRT) is indicated for patients with congestive heart failure (CHF), ejection fraction (EF) <= 35%, and bundle branch block. However, 30%-40% do not respond to CRT. Therefore, there is a need to develop multifactorial indexes to better select and follow these patients. Objective: This work aims to develop predictive models for the risk of cardiac death or transplantation (Tx) at different stages of CRT. Methods: We performed a prospective observational study of 116 patients, 69.8% males, functional class (FC) III (68.1%) and IV (31.9%), LBBB in 71.55%, age 64.89 ± 11.18 years. We studied clinical, electrocardiographic, and echocardiographic variables and performed Cox and logistic regression with ROC and Kaplan- Meier curves. Results: The cardiac mortality was 16.3% (19 patients) in the 34.09 ± 17.9 follow-up months. Pre-implantation, the right ventricular dysfunction (RVD), EF <25%, and the use of high doses of diuretics (HDD) increased risk of cardiac death or Tx of 3.9, 4.8, and 5.9 fold, respectively, and in the first year, the variables RVD, HDD, and hospitalizations for CHF increased risk of death of 3.5, 5.3, and 12.5, respectively. In the 2nd year, the variables RVD and FC III / IV (NYHA) were significant in the multivariate Cox model. The accuracies of the models were 84.6%, 93%, and 90.5%, respectively. Conclusions: Cardiac death predictive models were developed in different stages of CRT, and were based on the analysis of simple clinical and echocardiographic variables. The models showed good accuracy and can help in the selection and follow-up of these patients
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