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Rotina de monitoração física, química e biológica para estufa e autoclave em consultório odontológico

Cardoso, Débora Regina 10 2010 (has links)
A esterilização de materiais odontológicos é realizada através de autoclaves ou estufas. Para a utilização desses equipamentos, deve-se seguir diversas orientações estabelecidas pelos órgãos de saúde competentes. Pelo fato das leis não serem uniformes para todos os órgãos de saúde, ocorrem divergências com relação à monitoração dos aparelhos de esterilização. Considerando diversos problemas relatados na literatura e na utilização dos equipamentos, foi desenvolvida uma rotina de monitoração física, química e biológica para que os cirurgiõesdentistas possam obter uma maior garantia de que suas autoclaves e estufas estão operando corretamente e verificar se elas estão sendo eficazes na esterilização dos materiais odontológicos, atendendo o que estabelece o Ministério da Saúde. Para implementar a rotina, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde foram efetuadas monitorações em 12 equipamentos de esterilização (6 autoclaves e 6 estufas), totalizando sete consultórios da cidade de Curitiba. Os resultados das monitorações mostraram que houve falhas no processo de esterilização em todos os 12 instrumentos avaliados. A aplicação da rotina mostrou que a realização das monitorações é fundamental para detectar possíveis falhas de esterilização, possibilitando um maior controle sobre os materiais odontológicos, reduzindo assim os riscos de infecção para o paciente e o cirurgião-dentista. / Dental instruments can be sterilized by means of autoclave (steam) or kiln (dry heat). In order to utilize these equipment, several directives established by health care governmental organizations must be followed. Since the instructions are not common for all the involved health care organizations, there are some differences considering the monitoring of these equipment. Thus, taking into account several problems found in the literature and in the practical use of the equipment, a monitoring routine covering physical, chemical and biological tests was developed in order to assure that dentists can have their equipment working properly and that they are complying with the directives of the Health Ministry. To implement the routine, 12 sterilization equipment (6 autoclaves and 6 kilns) of 7 dental offices from Curitiba city were monitorized, following the guidelines of the Health Ministry.The results obtained have shown that there were some kind of failure on all 12 tested equipment. Finally, the application of the routine showed that monitoring is critical to detect failures in the sterilization process, therefore the monitoring allows a greater control over dental instruments and reduces the risk of infections for patients and dentists.
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Desenvolvimento e validação de um sistema de hipo e microgravidade simuladas para realização de massagem cardíaca externa

Dalmarco, Gustavo January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000383291-Texto+Completo-0.pdf: 2904097 bytes, checksum: ce0e51e02134d680e9bcbf401e9666b2 (MD5) Previous issue date: 2006 / This thesis discuss the development and validation of a ground-based hypogravity and microgravity simulation method, which was developed by the Microgravity Laboratory-PUCRS to study External Cardiac Compression (ECC) in simulated extra-terrestrial environments, using 30:2 ERC standard protocol. The body suspension system comprises a body harness, counterweights and a load cell. The structure is pyramidal with a rectangular base area of 3000mm x 2260mm and a height of 2000mm. A steel cable connects the counterweights through a system of pulleys to a harness worn by the subject. The necessary counterweights were calculated using the relative mass of a subject in a simulated gravitational field or microgravity. A load cell was attached to the top of the pulley system in order to measure the corrected weight. The load cell consists of an Al 6351 aluminium tube. The inner part of the tube contains a Wheatstone bridge made with strain gauges, which vary according to either compression or traction of the load cell. Calibration tests were performed to evaluate the linearity of the load cell. A modified full body ECC manikin enables display of compression depth and rate for training and recording purposes. Eletrogoniometers made of two padded aluminium bars and connected to each other by a 10KΩ potentiometer were used to measure angular variations of elbow and knee by changes in the potentiometer resistance.A series of studies was conducted comparing the different methods of ECC performance under simulation of Moon (0. 17G), Mars (0. 38G) and Planet X (0. 7G) gravity and microgravity to control (1G). An initial study demonstrated the accuracy and training potential of the ECC manikin display system. For hypogravity simulation, three different studies were performed: (1) ECC adequacy was assessed at the various levels of hypogravity simulation, as compared to 1G; (2) Male and female performance of ECC on Earth, Mars and Moon gravity simulation was directly compared; (3) Male performance of ECC on Moon gravity simulation was assessed, limiting elbow angle variation. In microgravity simulation, two studies were performed, testing the Evetts- Russomano technique: (1) Assessment of E-R ECC technique in simulated microgravity; (2) Electrogoniometric analysis of elbow and knee angle variation during E-R technique performance during microgravity simulation. In summary, hypogravity simulation requires more angle variation to perform ECC than is required at 1G. Females are unable to perform adequate ECC during Mars and Moon gravity simulation. The E-R technique is well performed in microgravity simulation, without requiring the excess variation of knee angulation. / Este trabalho apresenta o desenvolvimento e a validação de um equipamento para simulação de hipo e microgravidade, realizados no Laboratório de Microgravidade – PUCRS para o estudo de Massagem Cardíaca Externa (MCE) em simulação de ambientes extraterrestres, utilizando o padrão 30:2 do ERC. O sistema de suspensão corporal é composto por um cinto de suspensão, um sistema de contra-pesos e uma célula de carga. Fio montado em barras de aço carbono, com uma estrutura piramidal de base 3000mm x 2260mm, e altura de 2000mm. Um cabo de aço conecta os contrapesos, através de um sistema de polias, à célula de carga, a qual está ligada ao cinto de suspensão utilizado pelo voluntário. O valor de contra-pesos utilizados é calculado com base na massa relativa do voluntário em um ambiente de hipogravidade. A célula de carga consiste de um tubo de alumínio, sendo fixado na parte interna do tubo uma ponte de Wheatstone composta por extensômetros. Foram realizados testes de aferição, comprovando a linearidade desta. Um manequim de BLS foi equipado com um sistema de treinamento, composto por um indicador de profundidade (formado por uma fileira de LEDs), e um indicador de freqüência de compressão (através de um metrônomo). Foram utilizados dois eletrogoniômetros para mensurar a variação angular de joelho e cotovelo. Para a validação do sistema desenvolvido, uma série de estudos foi conduzida comparando os diferentes métodos de realização de MCE em simulações de hipogravidade (Lua, com 0,17G, Marte com 0,38G e Planeta X, com 0,7G) e microgravidade com o controle (1G).Um estudo inicial demonstrou a eficácia e importância do sistema de treinamento desenvolvido. Para a simulação de hipogravidade, foram realizados três estudos: (1) Comparação da realização de MCE em diferentes valores de hipogravidade com controle em Terra; (2) Comparação da performance entre homens e mulheres de MCE em simulações gravitacionais de Marte e Lua; (3) Estudo da flexão e extensão de cotovelo em simulação da gravidade lunar, realizada por voluntários masculinos. Na simulação de microgravidade, foram realizados dois estudos para avaliar a utilização da posição Evetts-Russomano (E-R) na aplicação de RCP: (1) Performance de MCE em simulação de microgravidade; (2) Análise da flexão e extensão de joelho e cotovelo durante aplicação da técnica E-R. Em suma, os estudos demonstraram a importância da utilização de flexão e extensão de cotovelo durante a realização de MCE na simulação de hipogravidade, a impossibilidade de realização de MCE pelas mulheres na simulação de gravidade lunar e marciana, devido a reduzida massa corporal, e a possibilidade da aplicação da técnica E-R na simulação de microgravidade, sem variação angular expressiva de joelho, e a importância do treinamento da técnica para a melhora na performance.
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Biopolítica, eugenia e ética: uma análise dos limites da intervenção genética em Jonas, Habermas, Foucault e Agamben

Pontin, Fabricio January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000387905-Texto+Completo-0.pdf: 630912 bytes, checksum: 5c11a94965c50eee0f374f0f6d6200ff (MD5) Previous issue date: 2007 / This research approaches the matters of genetic manipulation, specially cloning and the General Diagnosis of Pre-Implementation of Embryos, considering the implications of such manipulation to the understanding of the human as such. In order to follow such a research, the perspectives of Hans Jonas, Jurgen Habermas, Michel Foucault, and Giorgio Agamben are to be considered, aiming towards a complementary reading of these authors that should indicate a limit to biomedical research. Such limit will be established from a anthropological point of view that holds in the differentiation between the biological taking of man as a bare living object, and the consideration of man as the specific phenomena that occurs in a caesura between a bare life and a politically relevant life. / O presente trabalho aborda a questão da manipulação genética, especialmente a clonagem e o Diagnóstico Geral de Pré-Implementação de Embriões a partir de suas implicações para a autocompreensão do ser humano. Para tanto, as perspectivas de Hans Jonas, Jurgen Habermas, Michel Foucault e Giorgio Agamben serão consideradas, propondo uma leitura complementar destes autores que indica para um limite da pesquisa biomédica. Tal limite será estabelecido a partir de uma perspectiva antropológica, que sustenta na diferenciação entre a tomada biológica do homem, enquanto mero vivente, e na consideração deste enquanto fenômeno específico que ocorre em uma cesura d a vida nua para uma vida politicamente relevante.
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Um estudo sobre a interação dos sistemas colinérgico nicotínico e dopaminérgico na persistência de memórias aversivas

Lima, Ramón Hypolito January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000444077-Texto+Completo-0.pdf: 1856058 bytes, checksum: 13e3ea32d301495887bf643a37620e9b (MD5) Previous issue date: 2012 / Long-term memory (LTM) storage requires activation of the ventral tegmental area (VTA)- hippocampus dopaminergic loop and synthesis of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) late after learning (Bekinschtein et al., 2007; Rossato et al., 2009). Nicotinic acetylcholine receptors (nAChR) modulate VTA function. Therefore, we analyzed the involvement of these receptors on the lasting storage of fear memory in adult male Wistar rats. Intra-VTA infusion of nicotine 12 h after a weak inhibitory avoidance (IA) training session facilitated LTM retention 14 days but not 2 days later. Conversely, administration of the non-subtype specific nAChR antagonist mecamylamine, or of the α7-nAChR antagonist methyllycaconitine 12 h after a strong IA training session impaired LTM persistence. The α2/β4-nAChR antagonist dihydro-β-erythroidine had no effect on memory. Intra-CA1 infusion of the D1/D5 receptor antagonist SCH38393 blocked the promnesic action of intra-VTA nicotine. On the contrary, intra-CA1 administration of the D1/D5 receptor agonist SKF38393 reversed the amnesia induced by intra-VTA mecamylamine. Modulation of excitatory synaptic transmission requires interaction between the pedunculopontine tegmental nuclei (PPN), the VTA, and the medial pre-frontal cortex (mPFC). Particularly, PPN controls glutamate release from mPFC, sustaining the activity of dopaminergic neurons in the VTA. We found that reversible inactivation of the PPN 12h after strong training impaired IA LTM persistence. Intra-VTA infusion of nicotine and intra-CA1 infusion of SKF38393 reversed the amnesia induced by PPN inactivation. Likewise, temporary inactivation of the mPFC hindered LTM persistence, and this effect was reversed by infusion of nicotine and NMDA in the VTA and also by SKF38393 and BDNF given in dorsal CA1 12 h posttraining. Together with previous results, this set of experiments indicates that PPN/mPFC interactions mediated by α7-nAChR control the activation state of the VTA-hippocampus dopaminergic loop and the expression of hippocampal BDNF to modulate the persistent storage of aversive memories. / Embora o conhecimento sobre os mecanismos envolvidos na consolidação da memória tem se expandido nos últimos anos, continuamos sem saber como e por que algumas memórias duram mais que outras. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a ativação de um circuito funcional dopaminérgico área tegmental ventral (VTA)-Hipocampo é essencial para o armazenamento persistente de uma memória de longo prazo (LTM). Sabe-se que através da ativação de receptores colinérgicos nicotínicos (nAChR), a nicotina modula a funcionalidade da VTA. Desta forma, nós utilizamos como ferramenta comportamental a tarefa de Esquiva Inibitória (EI) para investigar o papel da modulação nicotínica nos neurônios dopaminérgicos da região VTA em uma LTM persistente. Nossos resultados sugerem que, a infusão intra-VTA de nicotina 12 horas após um treinamento fraco na tarefa comportamental facilita a retenção de uma memória persistente 14 dias, mas não 2 dias após o treino. De maneira inversa, infusões intra-VTA de mecamilamina (antagonista não específico dos nAChR), assim como infusões de Metilicaconitina, um antagonista de nAChR específicos para subunidades α7, 12 horas após um treino forte na tarefa de EI, prejudicaram a retenção persistente de uma memória aversiva. A infusão intra-VTA de Dihidro-β-Eritroidina, um antagonista de nAChR com subunidades α2/β4, 12 horas após o treinamento não possui efeito algum na persistência da memória. Infusões de SCH23390 (antagonista dopaminérgico D1/D5), 12 horas após o treino bloqueia o efeito pró-mnésico causado pela administração de nicotina intra-VTA. Inversamente, infusões de SKF38393 (agonista dopaminérgico D1/D5) 12 horas após o treino reverte o efeito prómnésico causado pela administração de mecamilamina intra-VTA. As modulações da transmissão sináptica excitatória necessitam da interação entre o Núcleo Tegmental pedunculopontino (PPN), o córtex pré-frontal medial e a VTA. Entretanto, o PPN controla a liberação glutamatérgica do mPFC sustentando a atividade dopaminérgica dos neurônios da VTA. Desta forma, nós descobrimos que a inativação reversível do PPN 12 horas após um treinamento forte prejudica o armazenamento persistente de uma LTM. Infusões de nicotina intra-VTA e de SKF38393 intra-CA1 revertem o efeito amnésico induzido pela inativação do PPN. Da mesma forma, uma inativação temporária do mPFC 12 horas após um treinamento forte prejudica a persistência de uma LTM. Este efeito amnésico é revertido pelas infusões intra-VTA de nicotina e NMDA (Agonista de receptores NMDA), assim como pelas infusões intra-CA1 de SKF38393 e BDNF (Fator neurotrófico derivado do cérebro) na mesma janela temporal do experimentos anteriores. Os nossos resultados sugerem que o recrutamento do sistema colinérgico nicotínico, derivado do PPN, regule a persistência do traço mnemônico aversivo através da ativação específica dos nAChR com subunidades α7, modulando positivamente a atividade dos neurônios dopaminérgicos localizados na região VTA. Esta modulação promove um aumento na liberação de dopamina na região CA1, ativando os receptores dopaminérgicos D1/D5 e aumentado a liberação de BDNF, o qual é essencial para o armazenamento de longa duração de uma memória aversiva.
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Características funcionais da fragilidade em longevos

Ribeiro, André$$d1983- January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448871-Texto+Parcial-0.pdf: 338097 bytes, checksum: 19d315e7d58023840f07262fd5a4cd80 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction : Frailty is a common clinical syndrome in the elderly, which causes major health hazards, disabilities, hospitalizations, and result in high risk of mortality. Clarify their causes is of fundamental importance for the prevention of frailty and its treatment, especially for high risk groups such as the oldest old. Objectives : Associate functional decline (Activities of Daily Living - ADL) with Frailty Syndrome in the oldest old (≥ 90 years).Methods : The oldest-old were identified through home visits and outpatient geriatric unit of a university hospital in Porto Alegre, RS. Socioeconomic variables were evaluated, diagnosed or self-reported presence of comorbidities, self-reported falls in the previous three months, self-rated health and Katz for ADL. For data analysis, the sample was divided into two groups according to the classification of Frailty: Frail and non- Frail. Percentage differences between categorical variables (gender, marital status) were calculated by creating cross tables between the variables and tested by chi-square. The differences of the means of numerical variables were tested by ANOVA. The odds associated with the risk of having or not Frailty (dependent variable) was calculated and tested by logistic regression for variables independently observing the alpha error of 5% for statistical significance and 10% for indicative of significance. Results : A total of 36 oldest-old, 26 women and 10 men with 19 Frail and 17 non-Frail. Among the demographic variables and life habits, the weekly alcohol intake was significantly more frequent among the non-Frail. Energy expenditure and self-reported health were also significantly higher among non-Frails. While the Frail oldest old presented with a indicative of significance of larger number of comorbidities and significantly greater degree of dependence for ADL, being incontinence the most significant component. No socio-demographic and economic factor was associated with frailty. In univariate regression analysis some variables were indicative of significance (p> 0. 05 and <0. 1) as predictors of Fragility: self-rated health, functionality, gender, age, BMI, MMSE, weekly use of alcohol, income percapta and MET. In the final multiple regression 7 showed that weekly use of alcohol (p = 0. 0451), self-rated health (p = 0. 0003) and ADL (p = 0. 0224) are independent determinants of Frailty in the oldest old respondents. Conclusion : Although this study has evaluated a small sample, brings a good support to as important a sample of the oldest old. It was possible to draw a functional profiling of the oldest old, having found significant differences between the groups of non-brittle and fragile. We concluded that the higher the level of functional dependence and lower self-rated health the higher was the level of frailty of the oldest old. / Introdução : Fragilidade é uma síndrome clínica comum em idosos, que ocasiona grandes riscos para a saúde, incapacidades, hospitalizações e como consequência grande risco de mortalidade. Esclarecer suas causas é de fundamental importância para a prevenção da Fragilidade e seu tratamento, principalmente para grupos de alto risco como os idosos longevos. Objetivos : Associar os declínios funcionais (Atividades de Vida Diária - AVD), com a síndrome de Fragilidade em longevos (≥90 anos).Métodos : Os longevos foram identificados através de visita domiciliar e do ambulatório de serviço de geriatria de hospital universitário em Porto Alegre, RS. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas, diagnóstico ou autorrelato da presença comorbidades, autorrelato de quedas nos últimos 3 meses, autoavaliação de saúde e índice de Katz para AVD. Para a análise dos dados, a amostra foi separada em dois grupos, de acordo com a classificação da Fragilidade: frágil e não-frágil. Diferenças percentuais entre as variáveis categóricas (gênero, estado civil) foram calculadas através da criação de tabelas de cruzamento entre as variáveis e testadas pelo Qui-quadrado. As diferenças das médias das variáveis numéricas foram testadas pela ANOVA. A chance associada ao risco de ter ou não Fragilidade (variável dependente) foi calculada e testada pela regressão logística para as variáveis independente observando o erro alfa de 5% para significância estatística e de 10% para indicativo de significância. Resultados : Foram avaliados 36 longevos, 26 mulheres e 10 homens sendo 19 frágeis e 17 não frágeis. Entre as variáveis demográficas e de hábito de vida, a ingesta alcoólica semanal foi significativamente mais frequente entre os longevos não-frágeis. Também foram significativamente maiores para os idosos não-frágeis o gasto energético e a autopercepção de saúde. Já os longevos frágeis apresentaram um número de comorbidades com indicativo de significância e significativamente maior grau de dependência para as AVD, sendo o componente mais significativo a incontinência. Nenhum fator sócio-demográfico e econômico foi associado com a fragilidade. Na análise de regressão univariada algumas variáveis foram indicativas de significância (p >=0,05 e <0,1) como preditoras de Fragilidade: autopercepção de 5 saúde, funcionalidade, gênero, idade, IMC, MEEM, uso semanal de álcool, renda percapta e MET. No modelo final de regressão múltipla observou-se que o uso semanal de álcool (p=0,0451), autopercepção de saúde (p=0. 0003) e AVD (p=0,0224) são fatores determinantes e independentes de Fragilidade nos longevos pesquisados. Conclusão : Apesar de este estudo ter avaliado uma amostra pequena, traz um bom respaldo por ser incomum com amostra de longevos. Considerou-se possível traçar o perfil funcional dos mesmos, tendo-se encontrado diferenças significativas entre os grupos de frágeis e não-frágeis. Concluiu-se que, quanto maiores os níveis dependência funcional e mais baixa autopercepção de saúde maior é o nível de Fragilidade dos longevos.
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Relação entre sintomatologia depressiva, níveis de vitamina B12 e VCM em idosos longevos

Gerzson, Branca Maria Cerezer January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423485-Texto+Parcial-0.pdf: 36027 bytes, checksum: 25d417b65dc92af286ddc6b8d8a6ae99 (MD5) Previous issue date: 2010 / A sintomatologia depressiva apresenta elevada prevalência, principalmente em idosos longevos. Alguns estudos sugerem que a deficiência de vitamina B12 (cobalamina), bastante freqüente nesta população, está relacionada ao desenvolvimento de quadros depressivos. Nessa relação estariam envolvidos mecanismos como alterações no metabolismo da homocisteína (HCY) e do ácido metilmalônico (MMA), duas substâncias que se acumulam no tecido nervoso em situações de deficiência de B12. Embora existam estudos que indicam uma possível associação da deficiência de vitamina B12 com sintomas depressivos, este tema ainda é controverso, portanto o uso de vitamina B12 como critério diagnóstico não está bem estabelecido. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da sintomatologia depressiva e deficiência de vitamina B12 em uma população acima de 80 anos e analisar as possíveis relações entre sintomatologia depressiva e níveis de vitamina B12, assim como a relação entre VCM (volume corpuscular médio), deficiência de vitamina B12 e sintomatologia depressiva. Participaram deste estudo transversal censitário, 93 idosos longevos (idade = 80 anos), sendo 57 mulheres e 36 homens, residentes no município de Siderópolis, no estado de Santa Catarina, representando 70% dos longevos desse município Tanto a prevalência da sintomatologia depressiva (40,9%), quanto a prevalência da deficiência de vitamina B12 (46,2%), foram elevadas. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a escala de Depressão Geriátrica (GDS): Grupo controle (GDS<5); Grupo com sintomatologia depressiva (GDS=5). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis demográficas (sexo, idade, escolaridade) e as únicas variáveis clínicas que foram significativamente diferentes foram os escores da CIRS (Cumulative Illness Rating Scale-G), que foram mais elevados, e MEEM (Mini Exame do Estado Mental), que foram mais baixos, no grupo com sintomatologia depressiva. Foram observadas ainda correlações significativas entre os escores da GDS e CIRS (positiva) e GDS e MEEM (negativa). Os níveis plasmáticos de vitamina B12, ácido fólico e os valores do VCM não foram significativamente diferentes entre os grupos (mesmo após a introdução do MEEM e CIRS como covariáveis) e não mostraram correlação significativa com a sintomatologia depressiva. O VCM demonstrou uma correlação negativa fraca com os níveis de vitamina B12. Com base nos resultados acima, concluímos que os níveis plasmáticos de vitamina B12 não são indicadores clínicos adequados da ocorrência de sintomatologia depressiva para a população idosa acima de 80 anos. Os valores do VCM mostraram apenas uma fraca correlação com os níveis de vitamina B12, de forma que este parâmetro, rotineiramente usado na clínica médica para avaliação de idosos, não é um bom indicar dos níveis de vitamina B12 e muito menos da sintomatologia depressiva.
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A dimensão espiritual no processo de viver envelhecendo

Zenevicz, Leoni Terezinha January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000417994-Texto+Completo-0.pdf: 10736925 bytes, checksum: ab0a171195946960874f79dffe355973 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Aging is a vital and natural stage of each human being, occurring during the entire life. The spirituality is congenital to the human being, and it has some fundamental qualities as kindness, humanity, respect, compassion and being interested by the other; and it can be experienced through religiosity. Goal: To explore how individuals from different age-groups experience spirituality in their aging process. Method: A transversal study in the thirty neighborhoods of Chapecó City, Santa Catarina, Brazil, was done within the period of June, 2008 to January, 2009, with 2,160 people among the age-groups of 20 to 39 years old, 40 to 59 years old and above the 60 years old. Results: The female gender, married and catholic people were predominant, and 83% of them are committed with their religion. 28. 2% of them practice other religious activities, which give them gratitude and a meaning to life. 68. 5% of them believe in the existence of spiritual matters and declare that these matters help them in different situations. The polled pray in thanks for their achievements and they do that in different locations, preferably abed. They believe in the Holly Bible and they do not practice social religiousness. They have the habit of read religious books related to their religion. 67% of them already had some kind of experience confirming God existence and 26% of the polled said that this experience is related to the obtaining and improvement of their health when in case of major illnesses. According to 71. 5% of them, the man is a spiritual being. The birth of their children was the happiest event to the polled, when they experienced a happiness sensation. The lost of relatives was the saddest and striking event reported by 58. 9% of the polled, and crying was the attitude taken to face this event. 32. 2% of polled talk to God and ask for assistance in overcoming the hardness of life. Regarding to receiving the report of a serious illness, health complications or when there is not much time of life remaining, 18. 1% of polled confirmed that they would intensively enjoy their life. For 72. 2% of polled, spirituality is important in their lives. The concept of having good health consists in the absence of pain and illness for 31. 6% of them. And 41. 8% of polled report that it is necessary to have healthy habits as good feeding, appropriate hygiene and physical activities in order to have a good health. Religion or this belief fortifies and helps in overcoming the problems, apart from its origin, according to 31. 3% of polled. Conclusions: 1) The individuals from different ages experience spirituality in the living process by aging in different ways, but the spirituality is pointed out as an important dimension, present in each one’s life. 2) It is possible to notice that individuals from 40 to 59 years old know they are more spiritualized now than they will be at their 60 to 69 years old. After this age, it is possible to verify that the aging process brings a bigger meaning to the spiritual dimension; besides that, the elders tend to give a higher importance to this dimension than younger individuals. To the elders, the spirituality tends to provide a certain safety on moments of insecurity in the constancy of the aging fragility.3) The most pointed spiritual practices were: to pray at any place, attend to religious practices (solemnities, cults), activities to the community and readings according to each one’s religion. 4) The existence of spiritual elements is accepted in all polled ages and as higher the age, higher is the belief about the existence of spiritual elements. 5) The majority of polled were catholic; however, even in other religions, the religious practice is noticed. 6) The polled said they attend to other religious activities in order to help the community, activities such as being a priest, a church minister or a catechizer, being in a praying group, being the talker in a lecture or the organizer of solidarity campaigns. They refer to these activities as something rewarding, giving them a meaning for their lives. These activities are done by the polled in different levels, according to their physical conditions and their time availability. 7) It was clear that the most common religious practice among all ages is the pray to face the sadness and joyfulness situations, no matter the place or the position to pray, the abed praying being the most practiced. 8) The majority of polled pray to say thanks and to their personal strengthning. It is noticed that, to the elders, praying is a way to the sins forgiveness and a solicitation of health improvement and for elders this is significantly different of other ages.9) Relating to faith and hope symbols, the most meaningful one is the reading of the Holly Bible, after that there is the belief in saints, which occurs mostly among young adults and adults. 10) From these results, it is suggested that the spirituality/religiosity practice is closely connected to the health/illness process, positively inducing to the acquisition and improvement of healthy habits, strengthening and helping to overcome problems. 11) It were noticed meaningful differences among individuals of different ages relating to the spirituality in living the aging process, and it is noticed the elder valorizes more intensively this spirituality / Introdução: O envelhecimento é um estágio vital e natural de todo ser humano, ocorrendo durante toda a vida. A espiritualidade é inata ao ser humano e possui qualidades fundamentais como a bondade, benevolência, respeito, compaixão e interesse pelo outro e pode ser vivenciada através da religiosidade. Objetivo: Investigar como os indivíduos de faixas etárias diferentes vivenciam a espiritualidade no seu processo de envelhecimento. Método: Foi realizado um estudo transversal nos trinta bairros de Chapecó SC de julho a janeiro de 2009, com 2. 160 pessoas nas faixas etárias de 20 aos 39 anos, 40 aos 59 anos e acima de 60 anos. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino, de casados, católicos e 82,3% praticam sua religião. 28,2% participam de outras atividades religiosas, o que lhes confere gratificação e sentido à sua vida. 68,5% acreditam na existência de elementos espirituais e afirmam que eles os auxiliam em diferentes situações. Os pesquisados oram/rezam como forma de agradecimento e o fazem em diferentes locais e de preferência deitados. Acreditam na Bíblia e não praticam a religiosidade social. Praticam o habito de leitura de livros religiosos relacionados à sua religião. 67,0% já tiveram experiência confirmando a existência de Deus e 26,0% dos pesquisados relataram que esta experiência esta ligada a obtenção e melhora da saúde em casos de doenças graves. Para 71,5% dos pesquisados o homem é um ser espiritual. O nascimento dos filhos foi o evento mais feliz para os pesquisados e relataram sensação de felicidade. A perda familiar foi o evento mais triste e marcante relatado por 58,9% dos pesquisados e o choro foi a atitude tomada frente a este evento. 32,2% dos pesquisados conversam com Deus e pedem auxilio para a superação das dificuldades que encontram na vida. Em relação ao recebimento de uma notícia de doença grave, piora da saúde ou pouco tempo de vida, 18,1% dos pesquisados afirmam que iriam aproveitar a vida intensamente. A espiritualidade é importante na vida de 72,2% dos pesquisados. Para 31,6% dos pesquisados, a concepção de ter saúde consiste em não ter dor e ausência de doença. 41,8% apontam que para ter saúde é necessário manter hábitos saudáveis como alimentação, higiene adequada e atividades físicas. 31,3% dos pesquisados apontam que a religião ou a sua crença fortalece e auxilia na superação dos problemas independente de sua origem. Conclusões: 1)Os indivíduos de diferentes faixas etárias vivenciam a espiritualidade no processo de viver envelhecendo de forma diferenciada, mas ela é apontada como uma dimensão importante e presente na vida de cada um. 2)Observa-se que indivíduos de 40 a 59 anos se reconhecem mais espiritualizados do que os de 60 a 69 anos. Após esta idade verifica-se que o processo de envelhecer traz uma maior significância a dimensão espiritual, além disso, os mais idosos tendem a dar uma maior importância a esta dimensão do que indivíduos mais jovens. A espiritualidade para os mais idosos proporciona segurança nos momentos de insegurança de constância na fragilidade do envelhecimento.3)As práticas espirituais mais evidenciadas foram: rezar em qualquer lugar, freqüentar atividades religiosas (missas, cultos), atividades em prol da comunidade, e a realização de leituras relacionadas com a sua religião. 4)A existência de elementos espirituais é aceitos em todas as faixas etárias pesquisadas, e observou-se que quanto maior a faixa etária a crença na existência de elementos espirituais é mais sólida. 5)A maioria dos pesquisados pertencem à religião católica, entretanto mesmo em outras religiões observa-se a pratica religiosa. 6) Observou-se que os pesquisados informam participar de outras atividades religiosas em prol da comunidade tais como: pastor, ministros, catequizador, grupos de oração, palestrantes e organizador de campanhas solidárias. Referem-se a estas atividades como gratificantes e que lhes proporciona sentido a vida. São exercidas pelos pesquisados em diferentes atividades e obedecem a sua condição física e disponibilidade de tempo. 7) Evidenciou-se que a prática religiosa mais comum entre todas as faixas etárias é a oração/reza para o enfrentamento das situações de tristeza e alegria, independente do local e posição, sendo que a mais praticada é orar/rezar na posição deitada. 8) As maiorias dos entrevistados rezam para agradecimento e fortalecimento pessoal. Pode-se observar que para os idosos a oração/reza é uma forma de remissão dos pecados e um pedido para a melhoria da saúde, é significativamente diferente das outras faixas etárias.9) Em relação aos objetos de fé e de crença, a leitura da Bíblia é o elemento mais significativo, seguido da crença em santos que ocorre em maior proporção nos adultos jovens e adultos. 10) Apartir dos resultados sugere-se que a prática da espiritualidade/religiosidade intimamente relacionada ao processo saúde/doença influenciando positivamente para a melhoria e aquisição de hábitos saudáveis, fortalecendo e auxiliando na superação dos problemas. 11) Observou-se diferenças significativas entre os indivíduos de diferentes faixas etárias com relação á espiritualidade no processo de viver envelhecendo, sendo que se pode evidenciar que o idoso torna mais valorizada a espiritualidade.
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Tradução e adaptação cultural do aging perceptions questionnaire (APQ) para a língua portuguesa brasileira

Rocha, Laura Maria Brenner Ceia Ramos Mariano da January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427825-Texto+Completo-0.pdf: 1189984 bytes, checksum: 703b7366e49bdf733fc86562056f9a28 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction: The self perception of aging is a construct that may influence the functional and psychological health. The lack of instruments validated in the portuguese language to evaluate this construct motivated this study on the translation and cross cultural adaptation of a aging perceptions questionnaireObjectives: to translate and culturally adapt the Aging Perceptions Questionnaire. to the Brazilian Portuguese language. Methods: The methodology applied here was the one proposed by Beaton et al. In the “Recommendations for the Cross-Cultural Adaptation of Health Status Measures” of the American Academy of Orthopedic Surgeons (AAOS) and the Work and Health Institute of Toronto. In this study, all the stages for translation and cross-culturally adaption suggested were performed, that is, two translations to Portuguese (T1 e T2), a synthesis of these two translations (T12), two back translations, a synthesis of these two back translations, an analyses by the specialists committee and the pre test. The validity of the content was performed by the analyses of the committee and the qualitative analyses from the pre test. Results: After applying the pré test and the individual interview on a group of 30 individuals, two corrections were necessaryon the T12 document, that is, the pre test translated version. Conclusion: The APQ is a multidimensional instrument with good psychometric properties to evaluate the self perceptions of aging. The final document built from the translation and cross-cultural adaptation of the original instrument Will be applied on a greater sample of individuals from different locations for its validation., providing information about the perceptions of aging in different cultures. / INTRODUÇÃO: A autopercepção do envelhecimento é um constructo que pode influenciar a saúde funcional e psicológica. A escassez de instrumentos validados em língua portuguesa para avaliar este constructo motivou este estudo de tradução e adaptação cultural de uma escala de percepção de envelhecimento. OBJETIVOS: traduzir e adaptar culturalmente para a língua portuguesa brasileira o Aging Perceptions Questionnaire.MÉTODOS: Foi utilizada a metodologia proposta por Beaton et al. nas “Recomendações para Adaptação Cultural de Medidas de Estados de Saúde” da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (AAOS) e do Instituto para Trabalho e Saúde de Toronto. Neste trabalho, foram utilizadas todas as etapas para tradução e adaptação cultural sugeridas, a saber, duas traduções para o português (T1 e T2), a síntese destas traduções (T12), duas retrotraduçoes, a síntese destas retrotraduçoes, a análise do comitê de especialistas e o pré-teste. A validade de conteúdo foi feita pela análise do comitê e por análise qualitativa do pré-teste. Resultados: Após a aplicação do pré-teste entrevista individual em 30 indivíduos, foram realizadas duas alterações no documento T12, ou seja, a síntese das traduções aplicadas como pré-teste. CONCLUSÃO: O APQ é um instrumento multidimensional com boas propriedades psicométricas para avaliar a autopercepção do envelhecimento. O documento final gerado a partir da tradução e adaptação cultural do instrumento original será aplicado posteriormente em uma amostra maior e de diferentes locais para sua validação, proporcionando informações sobre a percepção do envelhecimento em diversas culturas.
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Emergência psiquiátrica no hospital geral: prevalência do uso de benzodiazepínicos em idosos e não idosos e suas associações

Nogueira, Eduardo Lopes January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437489-Texto+Parcial-0.pdf: 325798 bytes, checksum: 9eab33807f0fe1c9dc4cec324a9c475e (MD5) Previous issue date: 2012 / The aging process is a worldwide phenomenon that occurs more rapidly in developing countries like Brazil. Even if the effects of aging have not been adequately measured at emergencies, is well documented that aged people are more likely to need health assistance and use various medications, among these, psychotropic. This panorama is more pronounced when these individuals shows mental health impairment. The scientific background indicates that the high prevalence of psychotropic use in the elderly is due to inappropriate prescribing and non medical use combined with higher chronicity rates, abuse or dependence related to subgroups of these drugs, especially benzodiazepines. This study investigated the prevalence and characteristics associated with current use of benzodiazepines in a sample of patients evaluated by a psychiatric consultation at emergency setting. The results showed very high frequency of benzodiazepines use among elderly patients. Another important result showed that benzodiazepines were the most common class of drugs indicated by psychiatrists on duty. In the total sample (N:1113), just over half of the elderly (≥65 years), 44. 0% of the middle-aged group (45-64 years) and 33. 6% of the younger adults (18-44 years) were regular users of benzodiazepines (p<0. 001).Using Poisson regression to estimate prevalence ratios (PR), benzodiazepine use was independently associated with increasing age: RP=1. 261 for the group of 35-49 years (p = 0. 024), PR=1. 400 for group of 50-64 years (p=0. 007), PR=1. 699 for the group of 65-79 years (p<0. 001); for the age group of 80 years or more show PR of 1. 343 but not reach statistical significance (p=0. 387). Other significant independent associations were found for personality disorder (PR=1. 465, p=0. 004), presence of non-psychiatric medical comorbidity (PR=1. 290, p=0. 006) and suicide risk (PR=1. 200, p=0. 032). It´s important to emphasize that such evidence should be replicated and refined in other emergency rooms of general hospitals, psychiatric emergencies and admission services considering that these factors do not justify the use of this class of psychotropic drugs. The high prevalence of benzodiazepine use in emergencies detected in this study is worrisome, especially for the elderly, since the emergencies of general hospitals provide a vital assistance to the population and are sometimes the first opportunity to receive mental health care for a considerable number of individuals. Other controlled studies should be conducted on emergency samples because works that may produce robust results in this context are rare, but critical to improve knowledge in the field of emergency medicine. / O processo de envelhecimento é um fenômeno mundial que ocorre de forma mais acelerada em países em desenvolvimento com é o caso do Brasil. Mesmo que os efeitos do envelhecimento populacional não tenham sido adequadamente medidos nos setores de emergência, é reconhecido na literatura que a faixa etária idosa tem maiores chances de necessitar de cuidados de saúde e de utilizar várias medicações, entre estas, as psicotrópicas. Este panorama é mais acentuado quando tais indivíduos têm a sua saúde mental comprometida. A literatura científica aponta que a alta prevalência do uso de psicotrópicos em idosos é decorrente da prescrição inapropriada e da indicação não médica combinados à tendência à cronicidade, abuso ou dependência relacionada a subgrupos destes medicamentos, neste caso, destacando-se a classe dos benzodiazepínicos. O presente trabalho objetivou estudar a prevalência e as características mais associadas ao uso atual de benzodiazepínicos em uma amostra de pacientes avaliados pela consultoria psiquiátrica em um setting de emergência. Os resultados evidenciaram frequências muito altas de uso de benzodiazepínicos entre os pacientes idosos. Outro resultado relevante mostrou que os benzodiazepínicos foram a classe de psicotrópicos mais comumente indicada pelos psiquiatras de plantão. Na amostra total (N:1113), pouco mais da metade dos idosos (≥65 anos), 44,0% da faixa etária de meia-idade (45-64 anos) e 33,6% dos adultos mais jovens (18-44 anos) eram usuários regulares de benzodiazepínicos (p<0,001).Utilizando a regressão de Poisson com estimativa de Razões de Prevalência (RP), o uso de benzodiazepínicos mostrou-se independentemente associado com o aumento da idade: RP=1,261 para o grupo 35-49 anos (p=0,024), RP=1,400 para o grupo 50-64 anos (p=0. 007), RP=1,699 para o grupo 65-79 anos (p<0,001); para o grupo ≥80 anos a RP de 1,343 não alcançou significância estatística (p=0,387). Outras relevantes associações independentes foram encontradas para transtorno de personalidade (RP=1,465, p=0,004), presença de comorbidade médica não psiquiátrica (PR=1,290, p =0,006) e risco de suicídio (RP=1,200, p=0,032). Deve-se ressaltar que tais evidências devem ser reproduzidas e aprofundadas em outros serviços de emergência em Hospitais gerais, emergências psiquiátricas e setores de admissão considerando que esses fatores não justificam o uso dessa classe de psicotrópicos. A alta prevalência do uso de benzodiazepínicos em contexto de emergência detectada no presente trabalho é preocupante, especialmente no caso de indivíduos idosos, já que setores de emergência de Hospitais gerais prestam um serviço de saúde essencial à população e, por vezes, são a primeira oportunidade de acesso à assistência em saúde mental para um número considerável de indivíduos. Mais estudos com análises controladas devem ser conduzidos em amostras de emergência, já que trabalhos que produzem resultados de associação robustos neste contexto são raros, mas fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento na área da medicina de emergência.
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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica no brasil e manejo usual da doença na atenção primária

Picon, Rafael da Veiga Chaves January 2012 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é atualmente definida pela média de pressão arterial (PA) de consultório maior ou igual a 140/90 mmHg em ao menos duas aferições rea-lizadas em duas ou mais consultas. É conhecido fator de risco para doença cardiovascular, explicando cerca de metade dos casos de acidente vascular encefálico e de doença arterial coronariana. Também é notório contundente o acúmulo de evidências que apontam para correlação positiva entre os níveis pressóricos arteriais e o risco para eventos cardiovascula-res. Estimativas internacionais revelam o aumento na prevalência de HAS no mundo, apesar de, paradoxalmente, ter ocorrido aparente redução na média de PA sistólica nas úl-timas décadas. Segundo projeções publicadas, até 2025, 1,17 bilhão de pessoas serão por-tadoras de HAS, sendo que três quartos delas viverão em países em desenvolvimento e os idosos serão os mais acometidos. Mesmo assim, há carência de dados de prevalência da doença no mundo em desenvolvimento, inclusive no Brasil, e, sobretudo entre os idosos. Em nosso país, não existem estudos com amostras representativas da nação que tenham avaliado a frequência de HAS por meio de aferição de PA. O impacto da HAS sobre a saúde da população e seus desdobramentos econômicos, apesar de serem, presumivelmente, substanciais, nunca foram estimados de forma ampla assumindo a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Existem estimações de custos diretos associados ao tratamento farmacológico da doença, provenientes de raras avalia-ções econômicas realizadas e de bancos de dados administrativos como o DATASUS. No entanto, as próprias análises de custo-efetividade se limitam ao estudo da eficiência do tra-tamento medicamentoso no controle ou redução da PA. Não há, portanto, conhecimento, no cenário nacional, a respeito da custo-efetividade das diferentes intervenções disponíveis no tratamento da HAS sobre prevenção de doença cardiovascular ou morte. Também não se conhece em profundidade o status quo do tratamento da HAS na atenção primária brasilei-ra, ou seja, as práticas usualmente empregadas no manejo ambulatorial dos pacientes hi-pertensos atendidos pelo SUS. O status quo é o caso-base contra o qual, idealmente, nas tecnologias ou programas de saúde deveriam ser comparados antes de se decidir pela sua incorporação, ou não, no Sistema. As dificuldades normalmente encontradas durante a realização de avaliações eco-nômicas em saúde – instrumento de pesquisa maior das avaliações de tecnologia em saúde – costumam ser fruto não do excesso, mas da escassez de informações necessárias para condução dessas análises. Com isso em mente, o presente trabalho pretende auxiliar na ampliação do conhecimento de parâmetro indispensável para o planejamento em saúde pública e estimativa de ônus econômico da HAS: a prevalência de doença; e ainda traçar um panorama da real assistência dispensada aos indivíduos hipertensos no âmbito da atenção primária brasileira. Métodos Três revisões sistemáticas foram delineadas para responder as seguintes questões de pesquisa: i) qual a prevalência nacional de HAS em adultos e o comportamento da mesma 14 nos últimos 30 anos? i) qual a prevalência nacional de HAS em idosos? iii) como os hiperten-sos são usualmente manejados na atenção primária brasileira? Foram empregadas as bases de dados do PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS, Scielo e o Banco de Teses da CAPES. Busca manual entre as referências dos artigos encontrados e busca por trabalhos publicados em congressos nacionais de cardiolo-gia também foram realizadas. Não se aplicou nenhuma restrição de língua. Estudos de coorte ou transversais de base populacional, realizados a partir de 1980 e realizados em amostras probabilísticas eram elegíveis para as análises. Para o estudo do manejo usual da HAS na atenção primária, trabalhos conduzidos com amostras oriundas de Unidades Básicas de Saúde e centros de referência ligados ao SUS também foram incluídos. Para as meta-análises, foi utilizado modelo de efeitos aleatórios. Meta-regressão foi usada para avaliar o comportamento da prevalência de HT ao longo do tempo. Resultados A prevalência de hipertensão arterial pelos critérios do JNC (BP ≥140/90 mmHg) em 1980, 1990 e 2000 foram 36,1 (IC 95% 28,7–44,2), 32,9% (29,9–36,0%) e 28,7% (26,2 – 31,4%), respectivamente (P <0,001). Em 2000, as estimativas de prevalência por autorrelato de hipertensão em inquéritos telefônicos foi de 20,6% (19,0–22,4%) e em inquéritos domici-liares foi de 25,2% (23,3–27,2%). Entre os idosos, a prevalência de HT para o período de 1980 a 2010, segundo os cri-térios JNC, foi 68,0% (65,1–69,4%). Em 2000, a prevalência pelos mesmos critérios foi de 68,9% (64.1–73.3%). Prevalência autorreferida através de visitas domiciliares foi 49,9% (46,8–51,2%) e por meio de inquéritos telefônicos foi 53,8% (44,8–62,6%). Indivíduos hipertensos tinham em média 2,6 consultas médicas por ano e metade afirmou ter usado os serviços do SUS na maioria das vezes. Três quartos estavam usando ao menos um anti-hipertensivo e um terço dos indivíduos estavam em uso de duas medicações. Diuréticos tiazídicos (18,2%) e inibidores de enzima conversora de angiotensina (16,2%) foram os medicamentos mais frequentemente utilizados em monoterapia e combi-nados um com o outro (14,9%). Aproximadamente um terço dos hipertensos foram subme-tidos a medidas de colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e creatinina sérica nos últimos 12 meses. Fumantes representaram 21,7% de indivíduos com hipertensão e 13,5% de hipertensos eram também diabéticos. Conclusões A prevalência de HAS no Brasil parece ter diminuído 6% nas últimas três décadas, mas ainda é aproximadamente 30%. Prevalência de hipertensão arterial é elevada entre os idosos, e há considerável subestimação da prevalência da doença através de avaliações por autorrelato. Nossa meta-análise foi uma maneira alternativa para estabelecer a prevalência de HAS no Brasil, é necessária para avaliar o ônus da doença e implantar programas de saú-de custo-efetivos. No entanto, estudo de prevalência com amostra representativa nacional é necessário para confirmar as estimativas e determinar prevalências mais precisas para populações específicas. Mais informações sobre manejo de hipertensão dentro da configuração brasileira de atenção primária são necessárias. No entanto, nossa revisão alcançou seus objetivos de des-crever aspectos relevantes da atenção primária usual no Brasil. Futuras avaliações econômi-cas são necessárias para analisar a custo-efetividade de futuras de diretrizes clínicas frente ao status quo. / Introduction Hypertension (HT) is currently defined by the mean office blood pressure (BP) of 140/90 mmHg or greater in at least two measurements made in two or more visits. It is known risk factor for cardiovascular disease (CVD), explaining about half of the cases of stroke and coronary artery disease. There is also a considerable body of evidence pointing to positive correlation between BP levels and the risk for cardiovascular events. International estimates reveal an increase in prevalence of HT in the world, although, paradoxically, there has been apparent reduction in average systolic BP in recent decades. According to published projections, until 2025, 1.17 billion people will have high blood pres-sure, three-quarters of those with HT will be living in developing countries, and the elderly will be the most affected. Even so, there is a lack of data on prevalence of the disease in the developing world, including in Brazil, and especially among the elderly. In our country, there are no studies with representative samples of the nation that have assessed the prevalence of HT through BP measurements. The impact of HT over the health of our population and its economic consequences, even though they are, presumably, substantial, were never broadly evaluated assuming the perspective of the Brazilian Unified Health System (SUS). There are estimates of direct costs associated with the pharmacological treatment of the disease from rare economic evalua-tions and administrative databases as the DATASUS. However, cost-effectiveness analyses were limited to the assessment of the efficiency of the medical therapy over BP reduction or control. Therefore there is no information, on a national basis, regarding the cost-effectiveness of various available interventions for HT treatment on CVD prevention and mortality. Also, there is no in-depth knowledge of the status quo of HT treatment in primary care, that is, the standard of care usually provided by the SUS in the outpatient manage-ment HT. The status quo is the base-case scenario against which, ideally, any new technolo-gy or health program should be compared before deciding for its incorporation, or not, into the healthcare system. The difficulties frequently encountered during the undertaken of health economic evaluations – the main research tool for health technology assessments – are the result not of excess, but of scarcity of information necessary to carry these analyses. Bearing that in mind, the present work aims to assist in the expansion of knowledge of an essential param-eter for public health planning and economic burden of disease estimation: the prevalence of HT; and still, draw a panorama of the real assistance provided to hypertensive subjects within the framework of primary health care. Methods Three systematic reviews were outlined to answer the following research questions: i) what is the national prevalence HT in adults and the trends of this prevalence over the last 30 years? i) what is the national prevalence of HT among the elderly? iii) how the hyperten-sive patients are usually managed in the primary care setting in Brazil? The PubMed, Embase, Virtual Health Library, LILACS, Scielo, and the CAPES Theses databases were employed for searches. Manual search inside references of the articles and search for works published in national cardiology meetings also were held. We did not apply any language restriction. Population-based cohort or cross-sectional studies with probabilistic samples were eligible for the analyses. For the usual management HAS in primary care study, works car-ried-out on samples from primary health units or reference centers affiliated to the SUS were also included. For the meta-analyses, random effects model was used. Meta-regression was used to evaluate the trends of HT prevalence over time. Results The prevalence of hypertension by the JNC criteria (BP ≥140/90 mmHg) in the 1980’s, 1990’s and 2000’s were 36.1% (95% CI 28.7–44.2%), 32.9% (29.9–36.0%), and 28.7% (26.2 – 31.4%), respectively (P <0.001). In the 2000’s, the pooled prevalence estimates of self-reported hypertension on telephone inquiries was 20.6% (19.0–22.4%), and of self-reported hypertension in home surveys was 25.2% (23.3–27.2%). Among the elderly, the prevalence of HT for the period from 1980 to 2010, according to the JNC criteria, was 68.0% (95% CI 65.1%–69.4%). In the 2000’s, prevalence following the same criteria was 68.9% (95% CI 64.1%–73.3%), whereas self-reported prevalence through household surveys was 49.0% (95% CI 46.8%–51.2%) and through telephone surveys was 53.8% (95% CI 44.8%–62.6%). Hypertensive individuals had on average 2.6 medical appointments per year and half stated using the Brazilian public healthcare services most of the time. Three quarters were using al least one blood pressure medication and a third of individuals were in use of two drugs. Thiazide type diuretics (18.2%) and angiotensin-converting enzyme inhibitors (16.2%) were the most often used medications in single-drug therapy and combined with each other (14.9%). Approximately one third of hypertensives were tested for total serum cholesterol, triglycer-ides, fasting plasma glucose, and serum creatinine in the last 12 months. Current smokers accounted for 21.7% of subjects with hypertension and 13.5% of hypertensives were also diabetics. Conclusions The prevalence of hypertension in Brazil seems to have diminished 6% in the last three decades, but it still is approximately 30%. Prevalence of hypertension is high among the elderly and there is considerable underestimation of disease prevalence through self-reported estimates. Our meta-analysis was an alternative way to establishing the hyperten-sion prevalence in Brazil, which is necessary to assess the hypertension burden and to im-plement cost-effective interventions. Nonetheless, a nationwide prevalence study is still needed to confirm the estimates and determine more accurate rates for specific popula-tions. More information on hypertension management inside the Brazilian primary care setting is still needed. Nonetheless, our assessment achieved its goals of describing relevant aspects of usual primary care in Brazil. Future economical evaluations are needed to assess forthcoming clinical guidelines’ cost-effectiveness over the status quo.

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