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Comparação das medidas de pressão arterial no consultório, no domicílio e pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em crianças com hipertensão arterial / Comparison of blood pressure measurement in the office, at home and ambulatory blood pressure (ABP) in children with arterial hypertension

Erika Arai Furusawa 03 October 2008 (has links)
O diagnóstico e acompanhamento da hipertensão arterial (HA) no paciente pediátrico dependem da acurácia e da representatividade da medida da pressão arterial (PA). A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), apesar de suas vantagens em relação à medida casual, apresenta custo elevado e pode trazer desconforto ao paciente. A medida residencial da pressão arterial (MRPA), apesar de pouco estudada na criança, apresenta-se como um alternativo potencial à MAPA. Os objetivos deste estudo foram comparar as medidas da PA aferidas no consultório, na MRPA, na Liga de Hipertensão e pela MAPA avaliando o efeito do ambiente/observador e determinando a freqüência de valores compatíveis com HA nessas 4 situações. Este estudo foi transversal,prospectivo e foram incluídos pacientes com HA e PA controlada ou não no consultório. Foram analisadas as médias das pressões arteriais sistólicas e diastólicas. A MRPA foi realizada com aparelho OMRON HEM 705 CP por 14 dias, em dois períodos (manhã ou tarde e noite). Na véspera do início da MRPA, o paciente compareceu à Liga de Hipertensão do HC-FMUSP para colocação do equipamento da MAPA (SPACELABS 90207). Foram analisados os dados de 40 pacientes (14 meninas e 26 meninos), idade média 12,1±3,6 anos. Não houve diferença estatística entre as médias das pressões sistólicas (ANOVA p=0,3100) e diastólicas (ANOVA p=0,7700) no consultório com as médias diurnas da MRPA e nem com as médias sistólicas (ANOVA p=0,8240) e diastólicas(ANOVA p=0,1530) do período noturno da MRPA. As médias das pressões sistólicas e diastólicas da Liga e da MAPA foram maiores do que as médias do consultório e da MRPA (p<0,001), porém não houve diferença estatística entre as médias sistólicas e diastólicas da Liga com a MAPA (p=0,077) e (p=0,962) respectivamente. As médias das pressões diastólicas da MRPA foram menores do que as médias do consultório (p=0,001). Em relação à freqüência de pacientes com PA não controlada, esta foi maior na Liga de Hipertensão (Mc Nemar p<0,005), enquanto as comparações entre consultório MRPA diurna, consultório-MAPA vigília, MRPA diurna- MAPA vigília não foram significantes (Mc Nemar p>0,05). Na MAPA sono, os pacientes apresentaram maior freqüência de PA controlada do que na MRPA noturna. Dez pacientes apresentaram PA não controlada no consultório, a MAPA confirmou o diagnóstico em 7/10 (17,5%) pacientes, enquanto 5/10 (12,5%) confirmaram pela MRPA. Nesse grupo, a hipertensão do avental branco ocorreu em 3/10 (7,5%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 5/10 (12,5%) diagnosticados pela MRPA.Trinta pacientes apresentaram valores de PA controlados no consultório, destes 24/30 (60%) pacientes confirmaram o diagnóstico pela MAPA e 26/30 (65%) pela MRPA. A hipertensão mascarada ocorreu em 6/30 (15%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 4/30 (10%) diagnosticados pela MRPA. Nesse estudo demonstrou-se concordância entre MAPA e MRPA (teste de Mc Nemar p<0,01) com boa reprodutibilidade à avaliação do índice Kappa (0,557). / The diagnosis and monitoring of hypertension in pediatric patients depend on the accuracy and reproducibility of blood pressure (BP) measurement. Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), despite its advantages over office BP, is costly and can cause discomfort to the patient. The blood pressure measured at home (HBP), although poorly studied in children, represents a potential alternative to ABPM. The objectives of this study were to compare BP measurement in four clinical conditions: office BP , casual BP measured at Liga de Hipertensão, HBP and ABPM, evaluate the effect of environment / observer and to determine the frequency of BP values compatible with the diagnosis of hypertension. This study was cross-sectional and prospective and included patients with arterial hypertension with/without properly controlled BP in the office. The means of systolic and diastolic BP were analyzed in the 4 clinical conditions. HBP was measured for 14 days using a validated fully automatic Omron HEM 705 CP device. ABPM was measured with SpaceLabs 90207 non-invasive portable oscilometric device. We analyzed data from 40 patients (14 girls and 26 boys), mean age 12.1 ± 3.6 (SD) years. There was no difference between systolic (ANOVA p = 0.3100) and diastolic (ANOVA p= 0.7700) BP in the office and daytime HBP nor with nightime systolic HBP ( ANOVA p = 0.8240) and diastolic HBP(ANOVA p = 0.1530). The average systolic and diastolic BP at the Liga de Hipertensão and ABPM were higher than office and HB P (p <0001), but there was no difference in the average systolic (p= 0.077) and diastolic (p = 0.962) BP between Liga and ABPM. The diastolic HBP was lower than office diastolic BP (p = 0001). The frequency of BP values compatible with hipertension was higher at the Liga de Hipertensão (Mc Nemar p <0005), while comparisons between officedaytime HBP, office- daytime ABPM and daytime HBP-ABPM were not significant (Mc Nemar p> 0.05). The BP measurements during nightime ABPM showed a higher frequency of values compatible with hypertension than the night HBP one. Ten patients were diagnosed hypertension in the office, ABPM confirmed the diagnosis in 7 / 10 (17.5%) patients, while 5 / 10 (12.5%) were confirmed by HBP. In this group, white-coat hypertension occurred in 3 / 10 (7.5%) patients as diagnosed by the ABPM and 5 / 10 (12.5%) as diagnosed by HBP.Thirty patients presented BP values within normal limits in the office, 24 / 30 (60%) patients confirmed this diagnosis by ABPM and 26/30 (65%) by HBP. Masked hypertension was diagnosed in 6 / 30 (15%) patients diagnosed by the ABPM and in 4 / 30 (10%) by HBP. This study confirmed a correlation between ABPM and HBP measurements (Mc Nemar test p <0.01) with good reproducibility as evaluated by the Kappa index (0.557).
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.
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Anormalidades da homeostase pressórica identificadas através da monitorização ambulatorial da pressão arterial : estudo transversal em adultos com diferentes graus de tolerância à glicose

Piccoli, Vanessa January 2016 (has links)
O pré-diabetes (PDM), da mesma forma que o diabetes mellitus (DM), associa-se com complicações micro e macrovasculares. Existem evidências de que existem anormalidades da homestoase da pressão arterial em indivíduos com PDM. Através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é possível identificar o padrão de homeostase pressórica de indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Evidências demonstram que as medidas de pressão arterial (PA) obtidas por MAPA apresentam melhor associação com lesões de órgãos alvo se comparadas a medidas obtidas em consultório. Medidas de PA obtidas através de MAPA demonstram melhor correlação com complicações crônicas microvasculares do DM. Entretanto, dispõe-se de poucos dados na literatura sobre o comportamento da pressão arterial de 24 horas em indivíduos com PDM. Este trabalho é inicialmente constituído de uma revisão direcionada sobre homeostase pressórica em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose seguido de um artigo original a respeito do tema. O artigo se trata de um estudo transversal que avaliou o padrão de homeostase pressórica de 24 horas em 138 indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. O estudo demonstrou que através da MAPA é possível observar uma elevação dos níveis de pressão arterial ao longo de 24 horas de acordo com a piora da tolerância à glicose. / As diabetes mellitus (DM), prediabetes is associated with microvascular and macrovascular complications. There is evidence of presence of abnormalities in blood pressure (BP) homeostasis in individuals with prediabetes (PDM). Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) enables to identify the pattern of BP homeostasis in individuals with different degrees of glucose tolerance. Evidences have shown that BP measurements obtained by ABPM have a better association with target organ damage compared to measurements obtained in the office. Studies have also shown better correlation of BP measurements obtained by ABPM with microvascular chronic complications of DM. However, there are few data in literature about the behavior of 24 hours BP in subjects with prediabetes. This study consists of a review focused on BP homeostasis in subjects with different degrees of glucose tolerance and an original article about this issue. This is a cross-sectional study that evaluated how BP homeostasis behaves along 24 hours in 138 subjects with different degrees of glucose tolerance. The study demonstrated that through the ABPM is possible to observe an increase in blood pressure levels over 24 hours according to a worsening of glucose tolerance.
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.
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Anormalidades da homeostase pressórica identificadas através da monitorização ambulatorial da pressão arterial : estudo transversal em adultos com diferentes graus de tolerância à glicose

Piccoli, Vanessa January 2016 (has links)
O pré-diabetes (PDM), da mesma forma que o diabetes mellitus (DM), associa-se com complicações micro e macrovasculares. Existem evidências de que existem anormalidades da homestoase da pressão arterial em indivíduos com PDM. Através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é possível identificar o padrão de homeostase pressórica de indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Evidências demonstram que as medidas de pressão arterial (PA) obtidas por MAPA apresentam melhor associação com lesões de órgãos alvo se comparadas a medidas obtidas em consultório. Medidas de PA obtidas através de MAPA demonstram melhor correlação com complicações crônicas microvasculares do DM. Entretanto, dispõe-se de poucos dados na literatura sobre o comportamento da pressão arterial de 24 horas em indivíduos com PDM. Este trabalho é inicialmente constituído de uma revisão direcionada sobre homeostase pressórica em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose seguido de um artigo original a respeito do tema. O artigo se trata de um estudo transversal que avaliou o padrão de homeostase pressórica de 24 horas em 138 indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. O estudo demonstrou que através da MAPA é possível observar uma elevação dos níveis de pressão arterial ao longo de 24 horas de acordo com a piora da tolerância à glicose. / As diabetes mellitus (DM), prediabetes is associated with microvascular and macrovascular complications. There is evidence of presence of abnormalities in blood pressure (BP) homeostasis in individuals with prediabetes (PDM). Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) enables to identify the pattern of BP homeostasis in individuals with different degrees of glucose tolerance. Evidences have shown that BP measurements obtained by ABPM have a better association with target organ damage compared to measurements obtained in the office. Studies have also shown better correlation of BP measurements obtained by ABPM with microvascular chronic complications of DM. However, there are few data in literature about the behavior of 24 hours BP in subjects with prediabetes. This study consists of a review focused on BP homeostasis in subjects with different degrees of glucose tolerance and an original article about this issue. This is a cross-sectional study that evaluated how BP homeostasis behaves along 24 hours in 138 subjects with different degrees of glucose tolerance. The study demonstrated that through the ABPM is possible to observe an increase in blood pressure levels over 24 hours according to a worsening of glucose tolerance.
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.
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Magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos: efeitos do exercício físico contínuo e intervalado / Magnitude and duration of hypotensive response in hypertensive patients: effects of continuous and interval physical exercise

Raphael Santos Teodoro de Carvalho 28 August 2014 (has links)
Estudo de abordagem quantitativa e delineamento quase-experimental com o objetivo de comparar os efeitos dos exercícios dinâmicos contínuo e intervalado sobre a magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos. A amostra foi composta por 20 idosos hipertensos de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Cada participante foi submetido duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. As sessões de exercício contínuo foram realizadas a intensidade do limiar anaeróbio. Nas sessões de exercício intervalado, os indivíduos trabalharam no limiar de compensação respiratória por 4 minutos durante a fase ativa; na fase de recuperação, trabalharam a 40% do consumo máximo de oxigênio por 2 minutos. O tempo total de cada sessão foi de 42 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos, os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício contínuo e MAPA após exercício intervalado. As análises descritivas, com cálculo de frequências absolutas e porcentagens e descrição das médias, desvio padrão e medianas, foram realizadas por meio do pacote estatístico SPSS, versão 15.0. A descrição das diferenças proporcionais entre os grupos foi realizada primordialmente por meio de aplicação do teste estatístico não paramétrico de Wilcoxon. Em todas as análises, foi adotado o nível de significância estatística de 5% (p&lt;0,05).Quando comparamos os resultados da MAPA realizada após o exercício contínuo aos valores derivados da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis Pressão Arterial Sistólica (PAS) vigília (p&lt;0,001), PAS sono (p&lt;0,001), Pressão Arterial Diastólica (PAD) vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), Pressão Arterial Média (PAM) vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), Frequência cardíaca (FC) sono (p&lt;0,03) e Duplo Produto (DP) vigília (p&lt;0,002) e sono (p&lt;0,001), sendo que todos os índices mostraram redução após a prática do exercício contínuo. À comparação dos resultados da MAPA após exercício intervalado aos resultados da MAPA controle, constatamos que, após a prática de exercício, houve redução nos valores de PAS vigília (p&lt;0,001), PAS sono (p&lt;0,001), PAD vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), PAM vigília (p&lt;0,001), PAM sono (p&lt;0,001) e DP vigília (p&lt;0,001) e DP sono (p&lt;0,001). Na comparação do exercício contínuo ao intervalado, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis PAS vigília (p&lt;0,001) e sono (p&lt;0,01), PAD vigília (p&lt;0,001), PAM vigília (p&lt;0,001), PAM sono (p&lt;0,01), DP vigília (p&lt;0,01) e DP sono (p&lt;0,001), que se mostraram mais reduzidas após a prática do exercício intervalado. Concluímos que a prática de exercício físico contínuo e intervalado promove a hipotensão pós-exercício (HPE) ao longo das 20 horas subsequentes à atividade. O exercício intervalado gera maior magnitude de HPE e menor sobrecarga cardiovascular em comparação ao exercício contínuo. / Quantitative study with a quasi-experimental design to compare the effect of continuous and interval dynamic exercises on the magnitude and length of the hypotensive response in hypertensive patients. The sample consisted of 20 hypertensive elderly patients from a city in the interior of the State of São Paulo, Brazil. The study variables were grouped in the following categories: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. Each participant was submitted to two physical exercise sessions with a one-week interval between the training. The continuous exercise sessions were held at the intensity level of the anaerobic threshold. In the interval exercise sessions, the participants exercised at the respiratory compensation threshold for four minutes during the active phase; in the recovery phase, they worked at 40% of the maximum oxygen consumption for two minutes. The total length of each session was 42 minutes. To obtain the hemodynamic data, the participants undertook three outpatient Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) tests, which took 24 hours: control ABPM, ABPM after continuous exercise and ABPM after interval exercise. For the descriptive analyses, including the calculation of absolute frequencies and percentages and the description of means, standard deviations and medians, the statistical software SPSS version 15.0 was used. The description of the proportional differences between the groups was mainly based on the application of Wilcoxon\'s non-parametric statistical test. In all analyses, statistical significance was set at 5% (p&lt;0,05).When comparing the ABPM results after continuous exercise with the results of the control ABPM, a statistically significant difference was found for the variables Systolic Blood Pressure (SBP) wake (p&lt;0.001), SBP sleep (p&lt;0.001), Diastolic Blood Pressure (DBP) wake (p&lt;0.001), DBP sleep (p&lt;0.001), Mean Blood Pressure (MBP) wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.001), Heart frequency (HF) sleep (p&lt;0.03) and Double Product (DP) wake (p&lt;0.002) and sleep (p&lt;0.001). All indices showed a drop after continuous exercise. In the comparison between the ABPM results after interval exercise with the control ABPM results, after the exercise, the following levels dropped: SBP wake (p&lt;0.001), SBP sleep¬ (p&lt;0.001), DBP wake (p&lt;0.001), DBP sleep (p&lt;0.001), MBP wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.001) and DP wake (p&lt;0.001) and DP sleep (p&lt;0.001). In the comparison between the continuous and interval exercises, a statistically significant difference was found for the variables SBP wake (p&lt;0.001) and sleep (p&lt;0.01), DBP wake (p&lt;0.001), MBP wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.01), DP wake (p&lt;0.01) and DP sleep (p&lt;0.001), which were lower after the interval exercise sessions. In conclusion, the practice of continuous and interval physical exercise promotes post-exercise hypotension (PEH) during the 20 hours after the exercise. Interval exercises lead to a larger HPE and less cardiovascular burden in comparison with continuous exercise.
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Papel do sistema nervoso simpático e do sistema renina-angiotensina-aldosterona no descenso da pressão arterial durante o sono em hipertensos e normotensos / The role of the sympathetic nervous system and reninangiotensin- aldosterone system in the nocturnal blood pressure fall in hypertensives and normotensives

Katia Coelho Ortega 28 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Não são conhecidos os mecanismos que determinam o comportamento da pressão arterial durante o sono. OBJETIVO: Investigar o papel do sistema nervoso simpático, do sistema renina-angiotensinaaldosterona e da excreção de sódio urinário no descenso da pressão arterial durante o sono. MÉTODOS: Hipertensos e normotensos foram submetidos a duas monitorizações ambulatoriais de pressão arterial (MAPA)/24h com SpaceLabs 90207, medidas de 15/15 minutos durante a vigília e de 20/20 minutos no período de sono. Na ocasião da MAPA 1 foram submetidos às dosagens laboratoriais de atividade de renina (ARP), aldosterona e catecolaminas plasmáticas e excreção em diurese de 24h de sódio (Na+u), potássio (K+u) e creatinina. Após o período médio de 50 ± 20 (média ± DP) dias a MAPA e as dosagens foram repetidas. RESULTADOS: Foram incluídos 35 hipertensos e 24 normotensos, com idade 56 ± 12 anos, 45 mulheres e 42 com cor da pele branca. Não houve diferença nos parâmetros laboratoriais na ocasião da MAPA 1 e da MAPA 2 nos normotensos e hipertensos. Mantiveram o mesmo comportamento de descenso da pressão sistólica e diastólica durante o sono nas duas MAPAs (>= 10% ou < 10%) 29 (49%) indivíduos, denominado grupo manteve (hipertensos n = 18). Mudaram o comportamento do descenso durante o sono da pressão sistólica ou diastólica (de >= 10% para < 10% ou de < 10% para >= 10%) 30 (51%) indivíduos, denominado grupo mudou (hipertensos n = 17). O grupo \"mudou\" apresentou menor Na+u na ocasião da MAPA 2 (145 ± 65 mEq/24 h vs 120 ± 46 mEq/24 h, p = 0,04). Houve correlação positiva entre: a) a diferença do descenso da pressão sistólica e a diferença dos resultados das dosagens de Na+u (r = 0,41; p = 0,01) realizadas nas MAPAs 1 e 2 em todos os indivíduos dos grupos \"manteve\" e \"mudou\"; b) a diferença do descenso da pressão sistólica e a diferença de Na+u/creatinina urinária (r = 0,67; p = 0,03) e de L dopa plasmática (r = 0,75; p = 0,003) realizadas nas MAPAs 1 e 2 no grupo \"manteve\" (>= 10%); e c) a diferença do descenso da pressão sistólica e a diferença do resultado das dosagens de ARP/Na+u realizadas nas MAPAs 1 e 2 (r = 0,81; p = 0,03) no grupo \"manteve\" (< 10%). CONCLUSÃO: Em hipertensos e normotensos, sem intervenção medicamentosa ou dietética, a diferença do descenso da pressão sistólica durante o sono entre duas MAPAs apresenta correlação positiva com a diferença da excreção de sódio urinário / INTRODUCTION: The mechanisms which determine the pattern of blood pressure during sleep are unknown. OBJECTIVE: To investigate the role of the sympathetic nervous system, renin-angiotensin-aldosterone system and urinary sodium excretion in the nocturnal blood pressure fall. METHODS: Hypertensive and normotensive subjects were submitted to two ambulatorial blood pressure monitorings (ABPM)/24h with a SpaceLabs 90207 equipment programmed to obtain measurements 15/15 minutes while awake and 20/20 minutes during sleep. Upon the ABPM 1, they were submitted to laboratory measurements of plasma renin activity (PRA), plasma aldosterone and catecholamines, as well as of the excretion of sodium (UNa+), potassium (UK+) and creatinine in 24-h-diuresis. After a mean period of 50 ± 20 days, the ABPM and the laboratory measurements were repeated. RESULTS: Included in the study were 35 hypertensive and 24 normotensive subjects, aged 56 ± 12 years, of which 45 were females and 42 Caucasian. There was no difference in the laboratory parameters measured upon ABPM 1 or 2, in either normotensive or hypertensive subjects. The same pattern of nocturnal systolic and diastolic pressure fall was maintained in both ABPMs (>=10% or <10%) by 29 (49%) subjects, named the \"maintained\" group (hypertensive n = 18). The nocturnal systolic or diastolic pressure fall changed (from >=10% to <10% or from <10% to >=10%) in 30 (51%) subjects, named the \"changed\" group (hypertensive n = 17). The \"changed\" group showed a smaller UNa+ upon the ABPM 2 (145 ± 65 mEq/24 h vs 120 ± 46 mEq/24 h; p = 0.04). There was a positive correlation between the difference in the nocturnal systolic pressure fall and the difference in the results of the UNa+ (r = 0,41; p = 0,01) measurements performed upon ABPM 1 and 2 in the normotensive or hypertensive subjects of the \"maintained\" and \"changed\" groups; b) the difference in the nocturnal systolic pressure fall and the difference in the measurements of UNa+/creatinine excretion (r = 0.67; p = 0.025) and plasma L dopa (r = 0.75; p = 0.003) carried out upon ABPM 1 and 2 in the \"maintained\" group (>=10%); and c) the difference in the nocturnal systolic pressure fall and the difference in the results of the PRA/UNa+ measurements performed upon ABPM 1 and 2 (r = 0.81; p = 0.03) in the \"maintained\" group (<10%). CONCLUSION: In hypertensive and normotensive individuals, without any pharmacological or dietary intervention, the difference in the nocturnal systolic pressure fall between the two ABPMs shows a positive correlation with the difference in urinary sodium excretion
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Modeling Unbalanced Nested Repeated Measures Data In The Presence of Informative Drop-out with Application to Ambulatory Blood Pressure Monitoring Data

Ghulam, Enas M., Ph.D. 01 October 2019 (has links)
No description available.
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How Effective Is a Late-Onset Antihypertensive Treatment? Studies with Captopril as Monotherapy and in Combination with Nifedipine in Old Spontaneously Hypertensive Rats

Hawlitschek, Christina, Brendel, Julia, Gabriel, Philipp, Schierle, Katrin, Salameh, Aida, Zimmer, Heinz-Gerd, Rassler, Beate 06 December 2023 (has links)
Background: A major problem in the treatment of human hypertension is the late diagnosis of hypertension and, hence, the delayed start of treatment. Very often, hypertension has existed for a long time and cardiac damage has already developed. Therefore, we tested whether lateonset antihypertensive treatment is effective in lowering blood pressure (BP) and in reducing or even preventing left ventricular hypertrophy and fibrosis. Methods: Twenty-one male 60-week-old spontaneously hypertensive rats (SHR) were included. Fourteen rats received oral treatment with captopril (CAP) either as monotherapy or combined with nifedipine (CAP + NIF) over 22 weeks. Seven untreated SHR served as controls. We examined the therapeutic effects on BP, heart weight and histological and biochemical markers of left ventricular remodeling and fibrosis. Results: At 82 weeks of age, BP was reduced in the CAP and CAP + NIF groups by 44 and 51 mmHg, respectively (p < 0.001), but not in untreated controls. Despite the late therapy start, cardiac hypertrophy and fibrosis were attenuated compared to controls. Both treatments reduced heart weight by 1.2 mg/g (25%, p = 0.001) and collagens I and III by 66% and 60%, respectively (p < 0.001), thus proving nearly equivalent cardioprotective efficacy. Conclusion: These data clearly emphasize the benefit of antihypertensive treatment in reducing BP and mitigating the development of cardiac damage even when treatment is started late in life.

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