• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 34
  • Tagged with
  • 34
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 14
  • 10
  • 8
  • 8
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Significados de ser branco - a brancura no corpo e para além dele / Meanings of being white - the whiteness in the body and beyond

Alves, Luciana 26 April 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de professores da educação básica a respeito do que significa ser branco. Para sua efetivação foram analisados trabalhos teóricos sobre a questão racial, em especial aqueles dedicados ao estudo da branquitude, bem como realizei pesquisa empírica que englobou observação participante em curso sobre a temática racial destinado a docentes e entrevistas com professores de diferentes pertenças raciais. As análises evidenciaram que a condição de ser branco se relacionou a duas dimensões: uma corpórea, construída com base em características físicas que permitem a classificação de pessoas e grupos como brancos, e outra não material (simbólica). Esta última subdividiu-se em dois patamares: um idealizado, em que se verificavam associações arbitrárias entre ser branco e valores e outro relacionado às experiências vividas por pessoas brancas, fossem os docentes entrevistados, neste caso os autoclassificados brancos, fossem pessoas com as quais os docentes negros e brancos conviveram. O primeiro patamar foi denominado idealização branca e caracterizou-se pela construção do branco como grupo privilegiado e como ideal ético, estético, econômico e educacional a ser alcançado pelos sujeitos. O segundo patamar da brancura não só desmistificou a idealização branca por meio de descrições que sugeriam que as experiências de vida de pessoas brancas eram entrecortadas por eixos de subordinação diferentes do de raça, como a reforçou, já que certos relatos ratificaram alguns significados de ser branco, principalmente os relacionados à opressão racial e ao privilégio institucional concedido a brancos e citado por eles mesmos ou por docentes negros. / The aim of this study is to examine the meanings of being white to teachers of Basic Education in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil. In order to accomplish it, theoretical studies concerning race, specially those on whiteness, were analysed and empirical study that included participant observation in a course about race adressed to teachers and interviews with racially diverse teachers were carried out. The analyses of the interviews showed that the condition of being white was related to two dimensions: a bodily one, which refers to physical features such as skin color and hair type, upon which individuals and groups are classified as whites, and a symbolic dimension. The latter revealed two levels of meaning. In the first level, called white idealization, whiteness was arbitrarily associated to generic values, while the second one included the senses of being white experienced by the teachers in their own lives. White idealization corresponded to a set of ideas about white people as a privileged group and an aesthetic, ethical, educational and economic ideal that people aim to achieve. This set of ideas either lost its force in descriptions that showed different subordination factors social class, gender and geographic origin superposing to whiteness or was reinforced by accounts in which whiteness was linked to racial oppression and white privilege.
2

Significados de ser branco - a brancura no corpo e para além dele / Meanings of being white - the whiteness in the body and beyond

Luciana Alves 26 April 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar as concepções de professores da educação básica a respeito do que significa ser branco. Para sua efetivação foram analisados trabalhos teóricos sobre a questão racial, em especial aqueles dedicados ao estudo da branquitude, bem como realizei pesquisa empírica que englobou observação participante em curso sobre a temática racial destinado a docentes e entrevistas com professores de diferentes pertenças raciais. As análises evidenciaram que a condição de ser branco se relacionou a duas dimensões: uma corpórea, construída com base em características físicas que permitem a classificação de pessoas e grupos como brancos, e outra não material (simbólica). Esta última subdividiu-se em dois patamares: um idealizado, em que se verificavam associações arbitrárias entre ser branco e valores e outro relacionado às experiências vividas por pessoas brancas, fossem os docentes entrevistados, neste caso os autoclassificados brancos, fossem pessoas com as quais os docentes negros e brancos conviveram. O primeiro patamar foi denominado idealização branca e caracterizou-se pela construção do branco como grupo privilegiado e como ideal ético, estético, econômico e educacional a ser alcançado pelos sujeitos. O segundo patamar da brancura não só desmistificou a idealização branca por meio de descrições que sugeriam que as experiências de vida de pessoas brancas eram entrecortadas por eixos de subordinação diferentes do de raça, como a reforçou, já que certos relatos ratificaram alguns significados de ser branco, principalmente os relacionados à opressão racial e ao privilégio institucional concedido a brancos e citado por eles mesmos ou por docentes negros. / The aim of this study is to examine the meanings of being white to teachers of Basic Education in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil. In order to accomplish it, theoretical studies concerning race, specially those on whiteness, were analysed and empirical study that included participant observation in a course about race adressed to teachers and interviews with racially diverse teachers were carried out. The analyses of the interviews showed that the condition of being white was related to two dimensions: a bodily one, which refers to physical features such as skin color and hair type, upon which individuals and groups are classified as whites, and a symbolic dimension. The latter revealed two levels of meaning. In the first level, called white idealization, whiteness was arbitrarily associated to generic values, while the second one included the senses of being white experienced by the teachers in their own lives. White idealization corresponded to a set of ideas about white people as a privileged group and an aesthetic, ethical, educational and economic ideal that people aim to achieve. This set of ideas either lost its force in descriptions that showed different subordination factors social class, gender and geographic origin superposing to whiteness or was reinforced by accounts in which whiteness was linked to racial oppression and white privilege.
3

Entre o \"encardido\", o \"branco\" e o \"branquíssimo\": raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana / Dirty-white, white and super white: race, hierarchy and Power in the construction of paulistano whiteness

Schucman, Lia Vainer 30 March 2012 (has links)
O objetivo desta tese é compreender e analisar como a ideia de raça e os significados acerca da branquitude são apropriados e construídos por sujeitos brancos na cidade de São Paulo. A branquitude é entendida aqui como uma construção sócio-histórica produzida pela ideia falaciosa de superioridade racial branca, e que resulta, nas sociedades estruturadas pelo racismo, em uma posição em que os sujeitos identificados como brancos adquirem privilégios simbólicos e materiais em relação aos não brancos. Para a realização deste trabalho apresento uma abordagem conceitual dos estudos sobre branquitude dentro da psicologia social e das ciências humanas. Apresento também seus desdobramentos para o entendimento do racismo contemporâneo, bem como revisão teórica de como o conceito de raça foi produzido a partir do pensamento acadêmico europeu do século XIX e reproduzido no pensamento social paulistano. A pesquisa de campo foi desenvolvida por meio da realização de entrevistas e conversas informais com sujeitos que se auto identi\" caram como brancos de diferentes classes sociais, idade e sexo. Nosso intuito era compreender a heterogeneidade da branquitude nesta cidade. As análises demonstraram que há por parte destes sujeitos a insistência em discursos biológicos e culturais hierárquicos do branco sob outras construções racializadas, e, portanto, o racismo ainda faz parte de um dos traços uni\" cadores da identidade racial branca paulistana. Percebemos também que os significados construídos sobre a branquitude exercem poder sobre o próprio grupo de indivíduos brancos, marcando diferenças e hierarquias internas. Assim, a branquitude é deslocada dentro das diferenças de origem, regionalidade, gênero, fenótipo e classe, o que demonstra que a categoria branco é uma questão internamente controversa e que alguns tipos de branquitude são marcadores de hierarquias da própria categoria / The goal of this dissertation is to understand and analyze how the ideas of race and whiteness are constructed and given meaning by white inhabitants in the city of São Paulo. Whiteness is understood as a social-historical construction produced by the deceptive notion of white racial supremacy. In societies that are structured by racism, whiteness generates a situation in which individuals that are identified as white are given symbolic and material priviledge in relation to those individuals considered not white. I present a review of references in the field of critical whiteness studies connected to Social Psychology and Social Sciences, pointing out its implications to the understanding of contemporary racism. I also present the history of race as a concept formulated in 19th century European academic thought and its reflections in the paulistano social thought in the present. Field research was conducted through interviews and informal conversation with individuals from diverse social class, age and gender that self-identified themselves as white. Our aim was to understand the heterogen caracter of whiteness in São Paulo. Analyses demonstrated that, for these individuals, biological and hieraquic cultural discourses remain as explanation to racial diferences, and racism is still a structural element of paulistano white racial identity. We also noticed that the social meaning that derives from the notion of whiteness operates in white individuals, indicating internal hieraquical diferences. Whiteness is therefore dislocated and relocated in relation to social origin and class, regional, gender and fenotipical diferences, which demonstrates that the category White is internally controversial and that some kinds of whiteness are indicative of hierarquical power within it
4

As representações das relações raciais na telenovela brasileira - Brasil e Angola: caminhos que cruzam pelas narrativas da ficção / As representações das relações raciais na telenovela brasileira - Brasil e Angola: caminhos que se cruzam pelas narrativas da ficção

Barbosa, Luciene Cecilia 26 May 2008 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a representação das representações das relações raciais na telenovela brasileira. As tramas selecionadas para a realização deste estudo são: \"Da Cor do Pecado\", \"A lua me disse\" e \"Páginas da Vida\", todas exibidas pela Rede Globo de Televisão. Por meio de alguns recursos dos estudos de recepção, analisamos os diálogos das personagens envolvidas nos conflitos raciais, e a leitura desses diálogos realizada pelos estudantes universitários entrevistados no Brasil e em Angola. / This research has the intention to analyze the reception of racial relations presented in the brazilian soap opera. The soap operas chosen for supporting this research are \"Da Cor do Pecado\", \"A lua me disse\" and \"Páginas da Vida\". All of them broadcasted by Globo Channel. Using some resources of the study of reception, we analyze the dialogs of the characters involved in the racial conflicts, and the reading of those dialogs realized by university students interviewed in Brazil and Angola.
5

Raça e saúde: concepções, antíteses e antinomia na atenção básica / Not available

Mônica Mendes Gonçalves 21 February 2017 (has links)
A formação do Brasil republicano e da Saúde Pública são eventos contíguos e contingentes. Este campo de pensamentos e práticas não ficou indiferente ao impacto da raça na nossa formação social, pelo contrário: participou ativamente do processo que fez a raça e, sobretudo, o racismo, um axioma de nosso Estado e instituições. Instigada pelo movimento histórico e suas rupturas e permanências, perguntei neste trabalho de que forma a raça opera na saúde nos dias de hoje. Ciente de todos indicadores que apontam a população aquela com as condições de saúde mais precárias (entre os grupos raciais), e de que esses dados têm lastro na sociedade, me propus e pensar nos mecanismos dentro desse sistema que reiteram o lugar subalterno do negro. Com ênfase na relação profissional de saúde-usuário no espaço na Atenção Básica, certa de que essa relação particular daria pistas das relações raciais em esfera mais abrangente, analisamos o discurso dos profissionais de saúde em relação a seus pacientes negros. Nos relatos desses sujeitos, faz um percurso que vai desde a escravidão, passa pelo racialismo, pelo racismo estrutural e institucional, pelas múltiplas tentativas de negação e ocultação desse sistema e pela branquitude. Muitas vozes compõem os discursos sobre a raça, o racismo e a saúde da população negra, discursos marcados pelas contradições inerentes à raça e a todo sujeito social. / Not available
6

Raça e saúde: concepções, antíteses e antinomia na atenção básica / Not available

Gonçalves, Mônica Mendes 21 February 2017 (has links)
A formação do Brasil republicano e da Saúde Pública são eventos contíguos e contingentes. Este campo de pensamentos e práticas não ficou indiferente ao impacto da raça na nossa formação social, pelo contrário: participou ativamente do processo que fez a raça e, sobretudo, o racismo, um axioma de nosso Estado e instituições. Instigada pelo movimento histórico e suas rupturas e permanências, perguntei neste trabalho de que forma a raça opera na saúde nos dias de hoje. Ciente de todos indicadores que apontam a população aquela com as condições de saúde mais precárias (entre os grupos raciais), e de que esses dados têm lastro na sociedade, me propus e pensar nos mecanismos dentro desse sistema que reiteram o lugar subalterno do negro. Com ênfase na relação profissional de saúde-usuário no espaço na Atenção Básica, certa de que essa relação particular daria pistas das relações raciais em esfera mais abrangente, analisamos o discurso dos profissionais de saúde em relação a seus pacientes negros. Nos relatos desses sujeitos, faz um percurso que vai desde a escravidão, passa pelo racialismo, pelo racismo estrutural e institucional, pelas múltiplas tentativas de negação e ocultação desse sistema e pela branquitude. Muitas vozes compõem os discursos sobre a raça, o racismo e a saúde da população negra, discursos marcados pelas contradições inerentes à raça e a todo sujeito social. / Not available
7

Entre o \"encardido\", o \"branco\" e o \"branquíssimo\": raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana / Dirty-white, white and super white: race, hierarchy and Power in the construction of paulistano whiteness

Lia Vainer Schucman 30 March 2012 (has links)
O objetivo desta tese é compreender e analisar como a ideia de raça e os significados acerca da branquitude são apropriados e construídos por sujeitos brancos na cidade de São Paulo. A branquitude é entendida aqui como uma construção sócio-histórica produzida pela ideia falaciosa de superioridade racial branca, e que resulta, nas sociedades estruturadas pelo racismo, em uma posição em que os sujeitos identificados como brancos adquirem privilégios simbólicos e materiais em relação aos não brancos. Para a realização deste trabalho apresento uma abordagem conceitual dos estudos sobre branquitude dentro da psicologia social e das ciências humanas. Apresento também seus desdobramentos para o entendimento do racismo contemporâneo, bem como revisão teórica de como o conceito de raça foi produzido a partir do pensamento acadêmico europeu do século XIX e reproduzido no pensamento social paulistano. A pesquisa de campo foi desenvolvida por meio da realização de entrevistas e conversas informais com sujeitos que se auto identi\" caram como brancos de diferentes classes sociais, idade e sexo. Nosso intuito era compreender a heterogeneidade da branquitude nesta cidade. As análises demonstraram que há por parte destes sujeitos a insistência em discursos biológicos e culturais hierárquicos do branco sob outras construções racializadas, e, portanto, o racismo ainda faz parte de um dos traços uni\" cadores da identidade racial branca paulistana. Percebemos também que os significados construídos sobre a branquitude exercem poder sobre o próprio grupo de indivíduos brancos, marcando diferenças e hierarquias internas. Assim, a branquitude é deslocada dentro das diferenças de origem, regionalidade, gênero, fenótipo e classe, o que demonstra que a categoria branco é uma questão internamente controversa e que alguns tipos de branquitude são marcadores de hierarquias da própria categoria / The goal of this dissertation is to understand and analyze how the ideas of race and whiteness are constructed and given meaning by white inhabitants in the city of São Paulo. Whiteness is understood as a social-historical construction produced by the deceptive notion of white racial supremacy. In societies that are structured by racism, whiteness generates a situation in which individuals that are identified as white are given symbolic and material priviledge in relation to those individuals considered not white. I present a review of references in the field of critical whiteness studies connected to Social Psychology and Social Sciences, pointing out its implications to the understanding of contemporary racism. I also present the history of race as a concept formulated in 19th century European academic thought and its reflections in the paulistano social thought in the present. Field research was conducted through interviews and informal conversation with individuals from diverse social class, age and gender that self-identified themselves as white. Our aim was to understand the heterogen caracter of whiteness in São Paulo. Analyses demonstrated that, for these individuals, biological and hieraquic cultural discourses remain as explanation to racial diferences, and racism is still a structural element of paulistano white racial identity. We also noticed that the social meaning that derives from the notion of whiteness operates in white individuals, indicating internal hieraquical diferences. Whiteness is therefore dislocated and relocated in relation to social origin and class, regional, gender and fenotipical diferences, which demonstrates that the category White is internally controversial and that some kinds of whiteness are indicative of hierarquical power within it
8

O racismo estrutural como limite: às políticas públicas de combate à discriminação

Pereira, Eduardo Santiago 17 August 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-11-05T23:12:15Z No. of bitstreams: 2 Eduardo Santiago Pereira p.pdf: 1176206 bytes, checksum: c3924eb846c1b6d7b4c860b28beece9e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2018-11-14T13:30:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Eduardo Santiago Pereira p.pdf: 1176206 bytes, checksum: c3924eb846c1b6d7b4c860b28beece9e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-14T13:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Eduardo Santiago Pereira p.pdf: 1176206 bytes, checksum: c3924eb846c1b6d7b4c860b28beece9e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-08-17 / This thesis analyzes the limits that structural racism imposes on the development of public policies concerned to the fight against racial discrimination. Its research problem is based on the necessity to verify how the articulation between structural racism and the ideology of whiteness makes it difficult to enforce racial equality policies in the area of public security. Therefore, it was established as a general objective to analyze the role and effects of these phenomena in such policies. As specific objectives were determined to understand how racism, in its most diverse manifestations, would influence the conception of that kind of public policies; to identify the importance of structural racism and the ideology of whiteness in the contemporary Brazilian society; to verify the effects of racism on legal order and to the police forces practice; to describe how the intersectionality of categories such as race, color, gender, class, income and origin would help to maintain racism and discrimination; and to determine rules that could help in the elaboration of public security policies that take into account such intersectionality. Based on the fact that the racialized organization of contemporary society brings us a pattern of values, customs and attitudes that are determined by an ideology aimed at maintaining whiteness as a pattern of sociability, this research is dedicated to identifying how the advantages and the privileges of the white race naturalize and justify economic inequalities, removing the perception that such conflicts would be due to the racial phenomenon and that it would be reflected in the modus operandi of the public security agents. With regard to the conclusions and results achieved, should be highlighted the importance of reducing personal decisions of public security agents in the execution of their legal duties, through the development of specific protocols to regulate their actions when carrying out activities that may result in violation of the rights of black citizens. Hence, it has been realized that structural racism and the ideology of whiteness in public security need to be done through public policies capable of identifying them and making them explicit, so that it will be possible to recognize their influence on the actions of police officers. / A presente tese discorre acerca dos limites que o racismo estrutural impõe às políticas públicas de combate à discriminação racial. Seu problema de pesquisa está calcado na necessidade de verificar como a articulação entre o racismo estrutural e a ideologia da branquitude dificultam a efetivação de políticas de igualdade racial na área de segurança pública. Para tanto, estabeleceu-se como objetivo geral analisar o papel e os efeitos desses fenômenos em tais políticas. Como objetivos específicos, buscou-se entender como o racismo, em suas mais diversas manifestações, influenciaria na concepção das políticas públicas de combate à discriminação; identificar a importância do racismo estrutural e da ideologia da branquitude para a compreensão do racismo na sociedade brasileira contemporânea; verificar os reflexos do racismo na legislação e na prática dos órgãos policiais; descrever como a interseccionalidade de categorias como raça, cor, gênero, classe, renda e origem auxiliariam na manutenção do racismo e da discriminação; e determinar critérios que ajudem na elaboração de políticas de segurança pública que levem em consideração tal interseccionalidade na fixação de seus pressupostos. Tendo como pressuposto o fato da organização racializada da sociedade contemporânea trazer em seu bojo um padrão de valores, costumes e atitudes que são determinadas por uma ideologia voltada para a manutenção da branquitude como padrão de sociabilidade, esta pesquisa se dedica a identificar como as vantagens e os privilégios da raça branca naturalizam-se e justificam as desigualdades econômicas, afastando a percepção de que tais conflitos seriam decorrentes do fenômeno racial e que se refletiriam no modus operandi dos agentes da segurança pública. No que tange às conclusões e aos resultados alcançados, ressaltar-se-ia, primordialmente, a importância de se reduzir o grau de arbítrio dos agentes de segurança pública na execução de suas atribuições legais, mediante o desenvolvimento de protocolos específicos que regulem suas ações quando estiverem executando atividades de possam redundar em restrição das liberdades individuais e na violação de direitos dos cidadãos negros. Da mesma feita, percebeu-se que o combate aos corolários do racismo estrutural e da ideologia da branquitude na segurança pública necessitam ser feitos mediante políticas públicas capazes de identificá-los e torná-los explícitos para que sejam estabelecidas metas e critérios para a construção de planos de segurança pública que reconheçam sua influência na ação dos agentes policiais, e os levem em consideração, permitindo que se identifiquem com mais exatidão suas violações.
9

As representações das relações raciais na telenovela brasileira - Brasil e Angola: caminhos que cruzam pelas narrativas da ficção / As representações das relações raciais na telenovela brasileira - Brasil e Angola: caminhos que se cruzam pelas narrativas da ficção

Luciene Cecilia Barbosa 26 May 2008 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a representação das representações das relações raciais na telenovela brasileira. As tramas selecionadas para a realização deste estudo são: \"Da Cor do Pecado\", \"A lua me disse\" e \"Páginas da Vida\", todas exibidas pela Rede Globo de Televisão. Por meio de alguns recursos dos estudos de recepção, analisamos os diálogos das personagens envolvidas nos conflitos raciais, e a leitura desses diálogos realizada pelos estudantes universitários entrevistados no Brasil e em Angola. / This research has the intention to analyze the reception of racial relations presented in the brazilian soap opera. The soap operas chosen for supporting this research are \"Da Cor do Pecado\", \"A lua me disse\" and \"Páginas da Vida\". All of them broadcasted by Globo Channel. Using some resources of the study of reception, we analyze the dialogs of the characters involved in the racial conflicts, and the reading of those dialogs realized by university students interviewed in Brazil and Angola.
10

[pt] PSICOLOGIA, DECOLONIALIDADE E PERSPECTIVAS AFRODIASPÓRICAS: DIMENSÕES SUBJETIVAS E OBJETIVAS DAS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL / [en] PSYCHOLOGY, DECOLONIALITY AND AFRODIASPORIC PERSPECTIVES: SUBJECTIVE AND OBJECTIVE DIMENSIONS OF RACE RELATIONS IN BRAZIL

JUAN DE ARAUJO TELLES 19 April 2022 (has links)
[pt] Esta pesquisa pretende analisar como o racismo e a raça constituem subjetividades, saberes e práticas em Psicologia na realidade brasileira. A raça, apesar de ser uma construção social sem base biológica, ainda produz numerosos efeitos psicossociais. Amplia-se a discussão refletindo sobre as repercussões subjetivas e objetivas da raça na manutenção do racismo e das desigualdades raciais dentro e fora do campo psi, a partir da literatura revisada e ancorada em perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas. Por fim, se interroga o silenciamento da Psicologia frente ao problema do racismo, convocando-a a trazê-lo para o centro de suas discussões, e a repensar seus saberes e práticas, que ainda estão alicerçados predominantemente em perspectivas euro-brancocêntricas. / [en] This research intends to analyze how racism and race constitute subjectivities, knowledge and practices in Psychology in the Brazilian reality. Race, despite being a social construction with no biological basis, still produces numerous psychosocial effects. The discussion is expanded by reflecting on the subjective and objective repercussions of race in the maintenance of racism and racial inequalities inside and outside the psycho-social field, based on the literature reviewed and anchored in decolonial and afrodiasporic perspectives. Finally, it questions the silencing of Psychology in the face of the problem of racism, calling on it to bring it to the center of its discussions, and to rethink its knowledge and practices, which are still predominantly based on Euro-whitecentric perspectives.

Page generated in 0.0858 seconds