• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • Tagged with
  • 17
  • 17
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Gênero e sexualidade nas brincadeiras do recreio / Gender and sexuality in break time play / Género y sexualidad en los juegos del recreo

Wenetz, Ileana January 2005 (has links)
A partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Michel Foucault, busco, neste estudo, entender como são atribuídos significados de gênero que atravessam ou instituem modos diferenciados de ser menino e menina num contexto particular, o recreio escolar. Tentando compreender como se aprende a ser feminina e masculino nesse universo cultural, procuro pensar como o corpo torna-se alvo de determinados discursos e como as práticas corporais vivenciadas no recreio disciplinam/resistem nos corpos, generificando-os. Considerando que essas noções se dão através de relações do poder, procurei mapeá-las e identificálas através de uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada no recreio de uma escola pública de Porto Alegre, RS, onde grupos de crianças de primeira a quarta série do ensino fundamental realizam suas brincadeiras. Focalizei particularmente uma segunda e uma terceira série, analisando o material empírico através dos pressupostos foucaultianos (gênero, linguagem, identidade, poder, discurso, representação, educação, entre outros). Argumento que, no espaço do recreio, acontece uma aprendizagem não-oficial e não-intencional, a partir da qual ou através da qual crianças aprendem a ser meninos e meninas Nesse contexto, existe também uma ocupação dos espaços segundo o gênero, o que inclui maneiras de ocupação, imposição, negociação ou recriação dos próprios espaços e das brincadeiras. Pude ainda observar que, na construção da sexualidade na escola, encontra-se a homossexualidade apesar da norma da heterossexualidade.
2

Concepções de crianças sobre a escola de educação infantil

Marques, Fernanda Martins January 2011 (has links)
Ainda que as crianças façam parte da escola e esta se destine principalmente a elas, suas opiniões acerca dessa instituição raramente são escutadas. Com base na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, o objetivo deste estudo foi compreender as concepções das crianças acerca da escola de educação infantil. A amostra foi composta por 5 díades de crianças de 5 anos de idade, que frequentavam o último ano de educação infantil. Cenas e consignas previamente organizadas em 3 sessões de brincar foram utilizadas para eliciar episódios compatíveis com os objetivos do estudo. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que para as crianças a escola de educação infantil é, principalmente, um lugar para brincar, no qual são realizadas atividades específicas, em um espaço físico típico. Esses resultados indicam a importância de se pensar que espaços e oportunidades para brincadeiras estão sendo disponibilizados nas escolas de educação infantil. / Although children are part of the school which is addressed mainly to them, their opinions concerning this institution are rarely heard. Based on the cultural historical perspective of human development, this investigation aimed to comprehend how children conceptualize the preschool. Five 5-year-old dyads enrolled in the last year of the preschool compounded the sample. Scenes and instructions previously organized along three play sessions were used to elicit episodes compatibles with the aims of the study. Thematic content analysis was used to analyze the data. The results showed that for the children the school is mainly a place to play and in which specific activities are carried out in a particular physical space. These results open the discussion on the spaces and the opportunities preschools are actually providing for children.
3

Presentes na escola e ausentes na rua : brincadeiras de crianças marcadas pelo gênero e pela sexualidade

Wenetz, Ileana January 2012 (has links)
Procuro, nesta pesquisa, mapear e problematizar as diferentes representações presentes na construção das brincadeiras (e dos brinquedos) de grupos de crianças do ensino fundamental, observando, nesse contexto, como o gênero atravessa/institui ou conforma as ações e os discursos desse grupo social. A partir dos estudos de gênero e considerando a etnografia como perspectiva metodológica, realizei diários de campo, questionários, entrevistas a familiares, alunos e professores e, ainda, 12 encontros de grupos focais com crianças da quarta série. Com esse material empírico busco discutir quais discursos sobre infâncias e brincadeiras são mobilizados na escola e no seu entorno, e de que maneira e com quais efeitos eles atravessam, constituem, modificam, circulam e governam (ou não) os corpos das crianças. Identifiquei que, no espaço da cidade e mais especificamente de seu bairro, as crianças não estão na rua, nem em praças. Isso acontece por diferentes motivos, entre eles porque os familiares vivem uma sensação de insegurança. Assim, a escola aparece com múltiplos sentidos nos quais os pais esperam uma sensação da segurança que a cidade não oferece e, para as crianças, a escola é também um espaço para brincar. Na escola, procurei identificar onde as crianças brincam. No pátio da escola e durante os recreios, as crianças ocupam diversos espaços segundo o gênero, a geração e os interesses, constituindo uma geografia do gênero. Também foi observado que crianças classificam as brincadeiras de maneira diferenciada e existe certa mobilidade em tal compreensão. Nessa direção, problematizei como operam diversas estratégias nos processos de generificação em duas brincadeiras que permitem uma maior negociação: o brincar de bonecas e o jogo de futebol. Observei que meninos também brincam de bonecas e que meninas jogam futebol, mas é nessa fronteira de gênero que as estratégias operam para legitimar uma única feminilidade e masculinidade: a heterossexual. As crianças que se deslocarem nessa relação serão consideradas desviantes. Apesar disso, crianças aprendem a segregar e, simultaneamente, a aproximar!se, ressignificando os sentidos do gênero e a sexualidade, brincando. / I look for, with this research, mapping and problematizing the different representations, in the construction of the games (and toys) in groups of elementary school children, noticing in this context, how gender crosses / establishes the actions and speeches of this social group. From the Gender Studies and considering ethnography as methodological perspective, I conducted field diaries, questionnaires, interviews with relatives, students and teachers, and also twelve meetings of focused groups with fourth!graders. With this empirical material I seek to discuss which speeches about childhood and games are mobilized in the school and its surroundings, and how and with what effects they traverse, form, modify, govern and move (or not) the bodies of children. I identified that within the city and more specifically their neighborhood; children are not even on the street or in parks. It happens for different reasons, e.g. because the family lives a sense of insecurity. Thus, the school comes up with multiple ways in which parents expect a feeling of security that the city does not provide, and for children, school is also a space to play. At school I tried to identify where children play. In the schoolyard during recess children occupy different spaces according to gender, age and interests constituting a geography of gender. It was also observed that children classify the play differently and there is some mobility in that understanding. In this direction, I problematize various strategies to operate in the processes of gendering in two games that allow further negotiation: playing with dolls and playing soccer. I also observed that boys play with dolls and girls play soccer, but it is in this gender boundary that strategies operate to legitimate a unique femininity and masculinity: the heterosexual. Children who move in this relationship will be considered deviant. Despite this, children learn to segregate and simultaneously approach the senses giving a new meaning for gender and sexuality by playing. / Busco, en esta investigación, mapear y problematizar las diferentes representaciones presentes en la construcción de los juegos (y juguetes) de grupos de niños y niñas de la enseñanza primaria, observando, en ese contexto, como el género atraviesa/instituye o conforma las acciones y los discursos de este grupo social. A partir de los Estudios de Género y considerando la etnografía como perspectiva metodológica, realicé diarios de campo, cuestionarios, entrevistas a familiares, alumnos y profesores y, aún, doce encuentros de grupos focales con niños del cuarto grado. Con ese material empírico busco discutir cuáles discursos sobre infancias y juegos son mobilizados en la escuela y en su entorno, y de que manera y con cuáles efectos ellos atraviesan, constituyen, modifican, circulan y gobiernan (o no) los cuerpos de los niños. Identifique que en el espacio de la ciudad y más específicamente de su barrio, los niños no están ni en la calle ni en plazas. Esto sucede por diferentes motivos, entre ellos porque los familiares viven una sensación de inseguridad. Así, la escuela aparece con múltiplos sentidos en los cuáles los padres esperan una sensación de seguridad que la ciudad no ofrece y, para los niños, la escuela es también un espacio para jugar. En la escuela procure identificar donde los niños juegan. En el patio de la escuela y durante los recreos los niños ocupaban diversos espacios según el género, generación e interés constituyendo una geografía del género. También fue observado que niños y niñas clasifican los juegos de manera diferenciada y existe cierta mobilidad en esa compreensión. En esa dirección, problematicé como operan diversas estrategias en los procesos de generificación en dos juegos que permiten una mayor negociación: el jugar a las muñecas y el jugar al fútbol. Observe que niños también juegan de muñecas y que niñas juegan fútbol pero es en esa frontera de género que las estrategias operan para legitimar una única feminidad y masculinidad: la heterosexual. Los/as niños/as que se desvían en esa relación serán considerados desviantes. A pesar de esto, niños aprenden a segregar y, simultaneamente, a aproximarse resignificando los sentidos del género y la sexualidad, jugando.
4

Brincadeiras infantis e construção das identidades de gênero

Cravo, Alessia Costa de Araújo January 2006 (has links)
120f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-30T16:29:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Alessia Cravo.pdf: 1781565 bytes, checksum: 2344764af76d34a6be58b7381c1db53e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-09T18:12:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Alessia Cravo.pdf: 1781565 bytes, checksum: 2344764af76d34a6be58b7381c1db53e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-09T18:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Alessia Cravo.pdf: 1781565 bytes, checksum: 2344764af76d34a6be58b7381c1db53e (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho objetivou investigar, no cotidiano escolar de crianças de turmas do Ensino Fundamental I em uma escola particular, a relação entre brincadeiras infantis e construção das identidades de gênero. Este estudo, de caráter qualitativo, tem como respaldo teórico autoras e autores, cuja produção trazem contribuições quanto às brincadeiras infantis: Bettelheim (1988), Moyles (2002;2006), Winnicott (1971;1965), Huzinga (1980) e Kishimoto (2002;2005), identidades de gênero: Beauvoir (1980), Badinter (1993), Mead (1971) e Saffioti (1987) e teorias de aprendizagem Vygotsky (1998). Do ponto de vista metodológico, privilegiou-se a observação in loco, com registro fotográfico, entrevistas com as educadoras das turmas selecionadas para a pesquisa e a análise do Projeto Político Pedagógico do Colégio, analisando como se estabelecem estas relações no processo de significação do mundo, na medida em que novos sentidos e significados são estabelecidos através das brincadeiras. Destaca-se neste estudo a relação existente entre o ato de brincar e a construção da identidade de gênero, apresentando reflexões conceituais que enfocam as brincadeiras consideradas inadequadas às meninas e meninos. O estudo proporciona a compreensão do universo lúdico das crianças, bem como possibilita a reflexão de educadoras sobre suas práticas pedagógicas tanto nas salas de aula como no recreio. A análise dos achados da pesquisa possibilitou a identificação de modos através dos quais as brincadeiras vêm reforçando estereótipos sobre masculinidade e feminilidade, permitindo, também, a reflexão sobre até que ponto é aconselhável discriminar as brincadeiras com base no sexo, considerando o quanto esta prática pode repercutir na formação das identidades de gênero. / Salvador
5

Concepções de crianças sobre a escola de educação infantil

Marques, Fernanda Martins January 2011 (has links)
Ainda que as crianças façam parte da escola e esta se destine principalmente a elas, suas opiniões acerca dessa instituição raramente são escutadas. Com base na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, o objetivo deste estudo foi compreender as concepções das crianças acerca da escola de educação infantil. A amostra foi composta por 5 díades de crianças de 5 anos de idade, que frequentavam o último ano de educação infantil. Cenas e consignas previamente organizadas em 3 sessões de brincar foram utilizadas para eliciar episódios compatíveis com os objetivos do estudo. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que para as crianças a escola de educação infantil é, principalmente, um lugar para brincar, no qual são realizadas atividades específicas, em um espaço físico típico. Esses resultados indicam a importância de se pensar que espaços e oportunidades para brincadeiras estão sendo disponibilizados nas escolas de educação infantil. / Although children are part of the school which is addressed mainly to them, their opinions concerning this institution are rarely heard. Based on the cultural historical perspective of human development, this investigation aimed to comprehend how children conceptualize the preschool. Five 5-year-old dyads enrolled in the last year of the preschool compounded the sample. Scenes and instructions previously organized along three play sessions were used to elicit episodes compatibles with the aims of the study. Thematic content analysis was used to analyze the data. The results showed that for the children the school is mainly a place to play and in which specific activities are carried out in a particular physical space. These results open the discussion on the spaces and the opportunities preschools are actually providing for children.
6

Gênero e sexualidade nas brincadeiras do recreio / Gender and sexuality in break time play / Género y sexualidad en los juegos del recreo

Wenetz, Ileana January 2005 (has links)
A partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Michel Foucault, busco, neste estudo, entender como são atribuídos significados de gênero que atravessam ou instituem modos diferenciados de ser menino e menina num contexto particular, o recreio escolar. Tentando compreender como se aprende a ser feminina e masculino nesse universo cultural, procuro pensar como o corpo torna-se alvo de determinados discursos e como as práticas corporais vivenciadas no recreio disciplinam/resistem nos corpos, generificando-os. Considerando que essas noções se dão através de relações do poder, procurei mapeá-las e identificálas através de uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada no recreio de uma escola pública de Porto Alegre, RS, onde grupos de crianças de primeira a quarta série do ensino fundamental realizam suas brincadeiras. Focalizei particularmente uma segunda e uma terceira série, analisando o material empírico através dos pressupostos foucaultianos (gênero, linguagem, identidade, poder, discurso, representação, educação, entre outros). Argumento que, no espaço do recreio, acontece uma aprendizagem não-oficial e não-intencional, a partir da qual ou através da qual crianças aprendem a ser meninos e meninas Nesse contexto, existe também uma ocupação dos espaços segundo o gênero, o que inclui maneiras de ocupação, imposição, negociação ou recriação dos próprios espaços e das brincadeiras. Pude ainda observar que, na construção da sexualidade na escola, encontra-se a homossexualidade apesar da norma da heterossexualidade.
7

A escola como guardiã das culturas populares infantis : experiências da Escola de Educação Básica Jorge Schütz (Turvo - SC)

Acordi, Daiane Nagel 13 June 2014 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense–UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. / This study presents and discusses popular culture in toys and children's play performed in some school areas, specifically in the Basic School Jorge Schütz, in Turvo (SC), identifying the importance of the preservation of popular children's cultures as material and immaterial cultural heritage. The goal of this study is to understand various ways in which the school is as guardian of memory and socialization of children's popular culture. Therefore, the ethnografic method research was employed, with the instruments and participant observations, questionnaires to parents of students, school management and teachers and also school documents such as photographs, pedagogical political project and syllabus of the subjects. Monder to understand the popular culture in games, toys and games at school investigated, it was needed to observe the children in the previous classes currently in recess and in Physical Education lessons. Thus, in order to discuss the permanence and transformation of various games and toys present in the school world, it was necessary to revisit some categories of analysis, such as: child, childhood, gender, popular culture, memory, school and education, among others. It was perceived that the school in its curriculum tries to ensur some activities that work with the memory of toys and games from past generations. It was also perceived that children reinvent many games, updating them according to the ire reality. Thus, popular culture is passed on for generations at school, updating memory and popular culture according to age and gender and intergenerational relationship. / Este estudo apresenta e problematiza as culturas populares presentes nos brinquedos e brincadeiras infantis realizadas em alguns espaços escolares, especificamente na Escola de Educação Básica Jorge Schütz, no município de Turvo (SC), identificando a importância da preservação das culturas populares infantis como patrimônio cultural material e imaterial. O objetivo deste estudo é compreender as diversas maneiras pelas quais a escola se constitui como guardiã da memória e socializadora das culturas populares infantis. Para tanto, a investigação utilizou-se da metodologia do tipo etnográfico, tendo como instrumentos a observação participante e questionários direcionados aos pais e mães dos(as) alunos(as), gestora escolar e professoras, e também documentos escolares, como fotografias, PPP e plano de ensino das disciplinas. Para perceber as culturas populares presentes nos jogos, brinquedos e brincadeiras no espaço escolar investigado, fez-se necessário observar as crianças no momento anterior às aulas, no recreio e nas aulas de Educação Física. Assim, para discutir a permanência e a transformação de várias brincadeiras e brinquedos presentes no universo da escola, foi necessário revisitar algumas categorias de análise, como: criança, infância, gênero, cultura e cultura popular, memória, escola e educação, entre outras. Percebeu-se pela pesquisa que o espaço investigado busca, em seu programa curricular, garantir algumas atividades que trabalham com a memória dos brinquedos e brincadeiras das gerações passadas. Percebeu-se também que as crianças reinventam muitas brincadeiras, atualizando-as de acordo com a realidade que vivem. Dessa forma, as culturas populares repassadas por gerações se apresentam no espaço escolar investigado, evidenciando as atualizações da memória e das próprias culturas populares mediadas nas diferentes infâncias de acordo com os pares etários e gênero e na relação intergeracional.
8

Presentes na escola e ausentes na rua : brincadeiras de crianças marcadas pelo gênero e pela sexualidade

Wenetz, Ileana January 2012 (has links)
Procuro, nesta pesquisa, mapear e problematizar as diferentes representações presentes na construção das brincadeiras (e dos brinquedos) de grupos de crianças do ensino fundamental, observando, nesse contexto, como o gênero atravessa/institui ou conforma as ações e os discursos desse grupo social. A partir dos estudos de gênero e considerando a etnografia como perspectiva metodológica, realizei diários de campo, questionários, entrevistas a familiares, alunos e professores e, ainda, 12 encontros de grupos focais com crianças da quarta série. Com esse material empírico busco discutir quais discursos sobre infâncias e brincadeiras são mobilizados na escola e no seu entorno, e de que maneira e com quais efeitos eles atravessam, constituem, modificam, circulam e governam (ou não) os corpos das crianças. Identifiquei que, no espaço da cidade e mais especificamente de seu bairro, as crianças não estão na rua, nem em praças. Isso acontece por diferentes motivos, entre eles porque os familiares vivem uma sensação de insegurança. Assim, a escola aparece com múltiplos sentidos nos quais os pais esperam uma sensação da segurança que a cidade não oferece e, para as crianças, a escola é também um espaço para brincar. Na escola, procurei identificar onde as crianças brincam. No pátio da escola e durante os recreios, as crianças ocupam diversos espaços segundo o gênero, a geração e os interesses, constituindo uma geografia do gênero. Também foi observado que crianças classificam as brincadeiras de maneira diferenciada e existe certa mobilidade em tal compreensão. Nessa direção, problematizei como operam diversas estratégias nos processos de generificação em duas brincadeiras que permitem uma maior negociação: o brincar de bonecas e o jogo de futebol. Observei que meninos também brincam de bonecas e que meninas jogam futebol, mas é nessa fronteira de gênero que as estratégias operam para legitimar uma única feminilidade e masculinidade: a heterossexual. As crianças que se deslocarem nessa relação serão consideradas desviantes. Apesar disso, crianças aprendem a segregar e, simultaneamente, a aproximar!se, ressignificando os sentidos do gênero e a sexualidade, brincando. / I look for, with this research, mapping and problematizing the different representations, in the construction of the games (and toys) in groups of elementary school children, noticing in this context, how gender crosses / establishes the actions and speeches of this social group. From the Gender Studies and considering ethnography as methodological perspective, I conducted field diaries, questionnaires, interviews with relatives, students and teachers, and also twelve meetings of focused groups with fourth!graders. With this empirical material I seek to discuss which speeches about childhood and games are mobilized in the school and its surroundings, and how and with what effects they traverse, form, modify, govern and move (or not) the bodies of children. I identified that within the city and more specifically their neighborhood; children are not even on the street or in parks. It happens for different reasons, e.g. because the family lives a sense of insecurity. Thus, the school comes up with multiple ways in which parents expect a feeling of security that the city does not provide, and for children, school is also a space to play. At school I tried to identify where children play. In the schoolyard during recess children occupy different spaces according to gender, age and interests constituting a geography of gender. It was also observed that children classify the play differently and there is some mobility in that understanding. In this direction, I problematize various strategies to operate in the processes of gendering in two games that allow further negotiation: playing with dolls and playing soccer. I also observed that boys play with dolls and girls play soccer, but it is in this gender boundary that strategies operate to legitimate a unique femininity and masculinity: the heterosexual. Children who move in this relationship will be considered deviant. Despite this, children learn to segregate and simultaneously approach the senses giving a new meaning for gender and sexuality by playing. / Busco, en esta investigación, mapear y problematizar las diferentes representaciones presentes en la construcción de los juegos (y juguetes) de grupos de niños y niñas de la enseñanza primaria, observando, en ese contexto, como el género atraviesa/instituye o conforma las acciones y los discursos de este grupo social. A partir de los Estudios de Género y considerando la etnografía como perspectiva metodológica, realicé diarios de campo, cuestionarios, entrevistas a familiares, alumnos y profesores y, aún, doce encuentros de grupos focales con niños del cuarto grado. Con ese material empírico busco discutir cuáles discursos sobre infancias y juegos son mobilizados en la escuela y en su entorno, y de que manera y con cuáles efectos ellos atraviesan, constituyen, modifican, circulan y gobiernan (o no) los cuerpos de los niños. Identifique que en el espacio de la ciudad y más específicamente de su barrio, los niños no están ni en la calle ni en plazas. Esto sucede por diferentes motivos, entre ellos porque los familiares viven una sensación de inseguridad. Así, la escuela aparece con múltiplos sentidos en los cuáles los padres esperan una sensación de seguridad que la ciudad no ofrece y, para los niños, la escuela es también un espacio para jugar. En la escuela procure identificar donde los niños juegan. En el patio de la escuela y durante los recreos los niños ocupaban diversos espacios según el género, generación e interés constituyendo una geografía del género. También fue observado que niños y niñas clasifican los juegos de manera diferenciada y existe cierta mobilidad en esa compreensión. En esa dirección, problematicé como operan diversas estrategias en los procesos de generificación en dos juegos que permiten una mayor negociación: el jugar a las muñecas y el jugar al fútbol. Observe que niños también juegan de muñecas y que niñas juegan fútbol pero es en esa frontera de género que las estrategias operan para legitimar una única feminidad y masculinidad: la heterosexual. Los/as niños/as que se desvían en esa relación serán considerados desviantes. A pesar de esto, niños aprenden a segregar y, simultaneamente, a aproximarse resignificando los sentidos del género y la sexualidad, jugando.
9

Da psico(bio)logia do jogo infantil ao desejo de fazer-de-conta que é adulto: um estudo sobre o brincar infantil / Le désir psycho(bio)logy de jeu pour rendre l\'esprit enfants de-que este adult: une étude sur le jeu de l\'enfant

Maria da Gloria Feitosa Freitas 08 December 1999 (has links)
Nous avons étudié le jouer infantile, de la Psycho(bio)logie du Jouet infantile (cest-à-dire, des Théories psychologiques de Jouet) au désir de faire semblant dêtre un adulte (dans la Conception de la Psychanalyse sur le jouer infantile). Nous avons voulu questionner les déterminismes psycho(bio)logiques contenus dans quelques théories sur le Jouet infantile et qui soutiennent des positions et des pratiques des adultes auprès les enfants contemporains. Nous avons explicité ces déterminismes psycho(bio)logiques contenus dans les théories psychologiques, à travers la connaissance historique de ce qua représenté le fait de transformer un savoir (le savoir psychologique) en moderne Science (la Psychologie, à partir de Wundt). En parcourant lensemble didées de Karl Groos et Stanley Hall, nous avons cherché de rencontrer les filiations théoriques de ces deux studieux de la Psychologie du Jouet dans quelques publications actuelles sur le jouer infantile. La réflexion sur lenfance de trois générations de Guriú (situé au littoral ouest de Ceará Brésil), nous fait avancer vers la proposition selon laquelle le jouer va au-delà du pré-exercice des fonctions (Groos) ou de lhéritage instinctif des antécesseurs (Stanley Hall). Les enfants daujourdhui et dhier, habitants de ce lieu littoral nous indiquent quelque chose en rapport avec la réalisation dun désir qui les suit pendant lenfance entière: le désir dêtre des adultes (Freud) et de comprendre le désir qui anime les adultes significatifs. / Estudamos o brincar infantil, da Psico(bio)logia do jogo infantil (ou seja, das Teorias Psicológicas do Jogo) ao desejo de fazer-de-conta que é adulto (à Concepção da Psicanálise sobre o brincar infantil). Procuramos questionar os determinismos psico(bio)lógicos) contidos em algumas teorias sobre o jogo infantil e que sustentam posições e práticas de adultos junto às crianças contemporâneas. Explicitamos estes determinismos psico(bio)lógicos contidos nas teorias psicológicas, através do conhecimento histórico do que representou transformar um saber ( o psicológico) em moderna Ciência (a Psicologia, a partir de Wundt). Percorrendo o Ideário de Karl Groos e Stanley Hall, procuramos encontrar as filiações teóricas destes dois estudiosos da Psicologia do Jogo em algumas das publicações atuais sobre o brincar infantil. Refletindo sobre a infância de quatro gerações de duas famílias de Guriú (localizado no Litoral oeste do Ceará), vamos avançando para a proposição de que o brincar vai além do pré-exercitamento de funções (Groos) ou de herança instintiva dos antepassados (Stanley Hall). As crianças de ontem e de hoje, habitantes desta localidade litorânea, nos indicam algo que se relaciona com a realização de um desejo que as acompanha durante toda a infância: o desejo de serem adultas (Freud) e de compreenderem o desejo que anima os adultos que lhes são significativos.
10

Concepções de crianças sobre a escola de educação infantil

Marques, Fernanda Martins January 2011 (has links)
Ainda que as crianças façam parte da escola e esta se destine principalmente a elas, suas opiniões acerca dessa instituição raramente são escutadas. Com base na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, o objetivo deste estudo foi compreender as concepções das crianças acerca da escola de educação infantil. A amostra foi composta por 5 díades de crianças de 5 anos de idade, que frequentavam o último ano de educação infantil. Cenas e consignas previamente organizadas em 3 sessões de brincar foram utilizadas para eliciar episódios compatíveis com os objetivos do estudo. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que para as crianças a escola de educação infantil é, principalmente, um lugar para brincar, no qual são realizadas atividades específicas, em um espaço físico típico. Esses resultados indicam a importância de se pensar que espaços e oportunidades para brincadeiras estão sendo disponibilizados nas escolas de educação infantil. / Although children are part of the school which is addressed mainly to them, their opinions concerning this institution are rarely heard. Based on the cultural historical perspective of human development, this investigation aimed to comprehend how children conceptualize the preschool. Five 5-year-old dyads enrolled in the last year of the preschool compounded the sample. Scenes and instructions previously organized along three play sessions were used to elicit episodes compatibles with the aims of the study. Thematic content analysis was used to analyze the data. The results showed that for the children the school is mainly a place to play and in which specific activities are carried out in a particular physical space. These results open the discussion on the spaces and the opportunities preschools are actually providing for children.

Page generated in 0.103 seconds