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Caracterização dos efeitos antitumorais do guaraná sobre modelo murino de células tronco cancerosas / Characterization of the antitumor effects of guarana on murine model of cancer stem cells

Arina Lázaro Rochetti 16 December 2015 (has links)
O câncer de pulmão está entre os tipos de câncer com maiores índices de mortalidade no mundo. Na década de 90, houve a descoberta de populações de células tumorais com características de células-tronco e implicou na hipótese das células-tronco cancerosas (CTCs). Se a hipótese das CTCs for correta, a recorrência/recidiva dos cânceres é gerada por uma porcentagem de células (CTCs) que prolifera pouco e é resistente a quimioterapia convencional. Desta forma, a busca por novos alvos terapêuticos que tenham como alvo estas CTCs tem enorme implicação no desenvolvimento de novos fármacos ou modalidades terapêuticas contra o câncer. O guaraná (Paullinia cupana Mart var. sorbilis) tem demonstrado efeitos promissores sobre o câncer, em especial efeitos quimiopreventivos e antineoplásicos. Portanto, objetivando-se neste projeto avaliar a presença de CTCs a partir de células tumorais de pulmão de camundongo, onde se possa conseguir rapidamente uma alta porcentagem deste tipo celular para posteriores estudos, além de avaliar os efeitos do extrato etanólico do guaraná e de suas frações butanólica e aquosa, sobre as células tumorais e em especial verificar os efeitos sobre a população rica em CTCs, onde foi possível observar a presença de possíveis CTCs, a partir de cultivo de células tumorais de pulmão de camundongo, como também que o guaraná apresentou um efeito sobre estas possíveis CTCs devido a diminuição da expressão dos genes ABCG2 e ALDH1a1. / Lung cancer is among the cancers with the highest mortality rates in the world. In the 90\'s, there was the discovery of tumor cell populations with stem cell characteristics implied in the case of cancer stem cells (CSCs). If the hypothesis is correct CSCs of the recurrence / relapse of cancers is generated by a percentage of cells (CSCs) that growth low and are more resistant to conventional chemotherapy. Thus, the search for new therapeutic targets that target these CSCs has huge implications in developing new drugs or therapeutic approaches against cancer. Guarana (Paullinia cupana Mart var. Sorbilis) has shown promising effects on cancer, especially chemopreventive and anticancer effects. Therefore, the objective in this project is to evaluate the presence of CSCs from tumor cells of mouse lung, where it can quickly get a high percentage of this cell type for further studies and to evaluate the effects of ethanol extract of guarana and its butanol and aqueous fractions on tumor cells and in particular to verify the effect on the population rich in CSCs, where it was possible to observe the possible presence of CSCs from cultivation of tumor cells from mouse lung, as well as guarana presented an effect on these CSCs possible to decreased expression of ABCG2 and ALDH1a1 genes.
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Investigação das quinases Aurora A e Aurora B na tumorigenicidade mediada pelo oncogene KRAS / Investigation of Aurora kinases A and B in KRAS-induced lung tumorigenesis

Edmilson Ozorio dos Santos 08 February 2017 (has links)
O câncer de pulmão é a principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. Mutações em KRAS são altamente prevalentes no câncer e têm sido diretamente associadas ao processo tumorigênico. Apesar disso, até hoje todas as terapias visando inibir KRAS diretamente falharam e a caracterização de alvos indiretos, importantes para a oncogênese mediada por KRAS, é fundamental para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer de pulmão. Nós mostramos previamente que as quinases Aurora A (AURKA) e B (AURKB) são alvos a jusante de KRAS, importantes para o crescimento, viabilidade e oncogenicidade de linhagens celulares derivadas de tumores pulmonares mediados por KRAS. Aqui, nós aprofundamos os nossos estudos para melhor caracterizar AURKA e AURKB como potenciais alvos terapêuticos no câncer de pulmão. Os objetivos deste trabalho foram (1) investigar o mecanismo de perda de viabilidade induzido pela inibição de AURKA e/ou AURKB; (2) avaliar como a inibição de AURKA e/ou AURKB afeta propriedades oncogênicas relacionadas à agressividade tumoral; e (3) como a inibição destas quinases afeta o crescimento tumoral in vivo. Para tanto, nós utilizamos dois modelos celulares: (1) células A549 e H358, que apresentam mutações em KRAS, geneticamente modificadas para a expressão estável e induzível de shRNAs contra AURKA ou AURKB, e (2) células tumorais H1703, que não apresentam mutações em KRAS, geneticamente modificadas para a expressão induzível de KRASG12V, tratadas ou não com inibidores farmacológicos das quinases Aurora. A inibição farmacológica ou por interferência de RNA de AURKA e/ou AURKB em células H358 e A549 reduziu a proliferação celular, sendo esta inibição acompanhada de anomalias mitóticas, além de aneuploidia e poliploidia. A inibição destas quinases também induziu morte celular in vitro, tanto em mitose, quanto em interfase. Mais interessantemente, a inibição farmacológica dual de AURKA e AURKB induziu morte celular in vitro em células H1703, somente na presença de KRASG12V, indicando que a inibição das quinases Aurora afeta preferencialmente células portadoras de mutações em KRAS. Além disso, a inibição de AURKA e/ou AURKB reduziu propriedades malignas celulares relacionadas à agressividade tumoral, como migração, invasão e adesão. Finalmente, a inibição de AURKA por RNA de interferência em células A549 também reduziu a formação de tumores in vivo. Entretanto, como a inibição destas quinases levou a anomalias mitóticas e à instabilidade genética, nós resolvemos investigar se a inibição de TPX2, um substrato e ativador de AURKA, poderia ser uma abordagem alternativa para inibir esta via em câncer de pulmão induzido por KRAS. Primeiramente, nós observamos nos nossos modelos celulares que KRAS regula positivamente a expressão de TPX2. Além disso, a inibição de TPX2 em células pulmonares portadoras de KRAS oncogênica reduziu a viabilidade e proliferação celulares e induziu morte celular. Mais interessantemente, esses efeitos ocorreram preferencialmente em células que expressam KRAS oncogênica. Em conclusão, nossos resultados apoiam a hipótese de que a ativação de AURKA/TPX2 e AURKB por KRAS são eventos importantes no câncer de pulmão e sugerem a inibição destas vias, possivelmente em combinação com outras terapias citotóxicas, como uma nova abordagem terapêutica para o câncer de pulmão induzido por KRAS. / Lung cancer is the leading cause of cancer-related deaths worldwide. KRAS mutations are widespread in lung cancer and have been causally linked to tumorigenesis. Nonetheless, therapies targeting KRAS directly have so far failed and characterization of indirect KRAS targets, which play important roles in KRAS-mediated oncogenesis, is crucial for the development of new therapies for lung cancer. We have previously shown that mitotic kinases Aurora A (AURKA) and B (AURKB) are downstream targets of oncogenic KRAS, important for the growth, viability, and oncogenicity of KRAS-transformed lung cancer cell lines. Here, we studied these kinases more in depth in order to better characterize them as potential therapeutical targets for KRAS-induced lung cancer. The aims of this study were (1) to investigate the mechanism leading to loss of viability upon AURKA and/or AURKB targeting; (2) to evaluate how AURKA and/or AURKB inhibition affects malignant properties associated with tumor aggressiveness; and (3) to determine whether AURKA and/or AURKB inhibition reduces KRAS-induced tumor growth in vivo. For that purpose, we used two cell-based models: (1) KRAS mutant A549 and H358 cells with stable and inducible shRNA-mediated knockdown of AURKA or AURKB, and (2) KRAS wildtype H1703 tumor cell lines, genetically engineered to inducibly express oncogenic KRASG12V treated or not with Aurora kinase pharmacological inhibitors. Targeting AURKA and/or AURKB pharmacologically or by RNA interference in H358 and A549 cells led to decreased cell proliferation, which was accompanied by mitotic abnormalities, leading to aneuploidy and hyperploidy. Aurora kinase targeting also induced cell death in vitro, both during mitosis and interphase. More importantly, AURKA and AURKB inhibition with a dual pharmacological inhibitor in H1703 cells induced cell death in vitro, but only in the presence of KRASG12V, indicating that Aurora kinase targeting affects preferentially lung cells harboring oncogenic KRAS. Furthermore, AURKA and/or AURKB targeting reduced malignant properties associated with tumor aggressiveness, such as cell migration, invasion and adhesion. Finally, AURKA targeting by RNA interference in A549 cells also reduced growth of xenograft tumors in vivo. Nonetheless, since Aurora targeting was associated with mitotic abnormalities and genetic instability, we decided to investigate if targeting TPX2, a substrate and an activator of AURKA, could constitute an alternative approach to targeting this pathway in KRAS-induced lung cancer. First, using our cell-based models, we determined that KRAS positively regulates TPX2 expression. In addition, TPX2 inhibition by RNA interference in KRAS-positive lung cells reduced cell viability and proliferation and induced cell death. Finally, these effects occurred preferentially in cells harboring oncogenic KRAS. In conclusion, our results support the hypothesis that activation of AURKA/TPX2 and AURKB by KRAS are important events in lung cancer and suggest inhibition of these pathways, possibly in combination with other cytotoxic therapies, as a new approach for KRAS-induced lung cancer therapy.
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Câncer de pulmão: avaliação do emprego de medidas paliativas em um hospital terciário / Assessment of palliative care in a tertiary hospital

Renata dos Santos 28 June 2011 (has links)
Cuidado Paliativo é cuidado ativo total de pacientes cuja doença não é mais passível de responder a tratamento curativo. Almeja-se controlar a dor e outros sintomas e tratar de problemas de ordem psicológica, social e espiritual. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, de acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde. Esta abordagem, portanto, é de responsabilidade de uma equipe multidisciplinar que enfoca a pessoa doente e o alívio integral do sofrimento. A vida é afirmada, e a morte é encarada como natural, não sendo antecipada nem postergada. Dada a importância desta difícil tarefa, é crucial que o atendimento seja de boa qualidade, e para tanto é necessário utilizar indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo. No caso do câncer incurável, os indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo incluem a avaliação da qualidade de vida, do controle dos sintomas e da satisfação do paciente e da família com o cuidado. Além desses indicadores, fundamentais, porém de difícil obtenção, existem aqueles obtidos com base em dados administrativos. Dentre estes, os mais frequentes são a fração de pacientes encaminhados ao Cuidado Paliativo, a porcentagem de pacientes que receberam quimioterapia no final da vida e fração de óbitos ocorridos na unidade de cuidados paliativos ou no domicílio. Numa situação ideal, espera-se que a grande maioria dos pacientes seja encaminhada à unidade de cuidados paliativos e que o óbito ocorra na própria unidade ou na residência do paciente, e não em unidades de emergência, na terapia intensiva ou em enfermarias gerais. Quanto à quimioterapia no final da vida, pode ser um indicador de tratamento inapropriadamente agressivo. Cabe ressaltar, contudo, que estes indicadores não estão universalmente validados. Levando-se em consideração esta limitação, estudos em outros países concluem que o Cuidado Paliativo é subutilizado e introduzido tardiamente no curso da doença. Este cenário negativo inclui o uso agressivo da quimioterapia no final da vida. Um diagnóstico de câncer de pulmão metastático geralmente implica em um curto tempo de vida com uma carga elevada de sintomas. Nesta situação, a quimioterapia parece ser vantajosa, prolongando a vida e melhorando a sua qualidade, quando se avalia esse grupo de pacientes de uma forma global. Em um paciente individual, porém, há de ser levar em conta seu estado funcional, bem como as comorbidades e a toxicidade do tratamento. Também são importantes aspectos da comunicação médico-paciente quanto ao prognóstico e os benefícios esperados da quimioterapia. Neste contexto, a necessidade da visão global do paciente e do controle de sintomas implica no Cuidado Paliativo, isoladamente ou associado ao tratamento oncológico específico. Resolvemos, portanto investigar, retrospectivamente, indicadores de qualidade, com base em dados administrativos, do Cuidado Paliativo em pacientes portadores de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) metastático atendidos na Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos, cujo óbito tenha ocorrido entre Janeiro de 2003 e Janeiro de 2005. Os indicadores escolhidos foram a porcentagem de pacientes encaminhados à unidade de Cuidados Paliativos, o local do óbito e a porcentagem de pacientes que receberam quimioterapia no último mês de vida.No total foram revisados 275 prontuários, destes 36 estavam incompletos, sendo elegíveis 239 pacientes para as análises. A data do óbito foi detectada em 218 pacientes, sendo o atestado de óbito disponível em 166 pacientes. A maioria dos pacientes (75,3%) tinha baixa escolaridade, analfabetos ou com o ensino fundamental incompleto. A cor era branca em 78,6% dos casos e a idade mediana era de 64 anos (intervalo 31-90 anos). O hábito do tabagismo foi detectado em 77,4% dos pacientes. Quanto às características clínicas, notamos que o escore de estado funcional Karnofsky (KPS) não foi registrado em aproximadamente metade dos pacientes. Naqueles em que havia registro, 58,8% apresentavam estado funcional preservado (KPS >70%). Os sítios de metástase mais frequentes foram o fígado (39,3%), ossos (22,6%) e cérebro (19,7%). Em relação aos sintomas, os mais frequentes foram dor (47,6%) e dispnéia (34,3%), sendo os opiódes usados por 36,8% dos pacientes. O tratamento oncológico consistiu em cirurgias (6,5%), radioterapia (61,9%) e quimioterapia (44,7%). Os esquemas mais utilizados (85,9%) em primeira linha foram as combinações baseadas em platina, com uma mediana de três ciclos administrados por paciente. A quimioterapia de segunda linha foi aplicada em 9,0% dos pacientes.Quanto aos indicadores de qualidade do Cuidado Paliativo, somente 104/239 (43,5%) dos pacientes foram encaminhados à unidade de cuidados paliativos. Nestes o óbito ocorreu em 38 ± 58 (media ± desvio padrão) dias, sendo uma fração importante destes, 20/104 (19,2%), em menos de quatro dias. Num modelo por análise de regressão logística, o sexo feminino, a menor escolaridade, a realização de radioterapia, a ausência de dor, e a ausência do uso de quimioterapia foram preditivos do encaminhamento à unidade (p=0,04; 0,03; 0,01; 0,03; 0,05), respectivamente. A quimioterapia foi aplicada em 46 dos 239 pacientes (19,2%) no último mês de vida, sendo a ausência de realização de radioterapia (p= 0,02) o único fator preditivo, pela análise de regressão logística. Em relação ao local do óbito, este ocorreu no domicílio ou na unidade de cuidados paliativos em somente 119/218 (55,5%) dos casos, sendo os restantes em enfermarias clínicas, na emergência ou em unidades de terapia intensiva. A sobrevida global foi de 4,4 ± 0,3 (media ± desvio padrão) meses após o diagnóstico da metástase, pela análise de Kaplan-Meier.Em conclusão, este grupo de pacientes portadores de CPNPC metastático não se beneficiou plenamente do Cuidado Paliativo e uma fração significativa destes foi submetida a tratamento agressivo no final da vida. A dificuldade em estimar-se o prognóstico e fatores culturais ligados a negação da finitude humana e exaltação da tecnologia, além de barreiras na comunicação médico-paciente precisam ser melhor estudados / Palliative Care is the total active care of patients whose disease is no longer amenable to curative measures. Control of pain and other symptoms is a priority, and psychological, social and spiritual issues are taken into consideration. The goal is to improve the quality of life of patients and of their families, according to the World Health Organization definition. Thus a team approach is necessary, with focus on the individual as a whole and aiming to ease suffering. Life is affirmed and death is seen as natural and neither hastened nor postponed. Given the importance of this hard task, quality of care should be optimal. In relation to incurable cancer, Palliative Care quality measures include the evaluation of the quality of life, of symptom control and of patient´s and family satisfaction with care. In addition to these measures, which are fundamental but difficult to obtain, there are those obtained from administrative data. Among these, the most frequent are the percentage of patients who were referred to the palliative care unit, the percentage of patients who were treated with chemotherapy near the end of life and the fraction of patients who died in their homes or in the palliative care unit. In an ideal setting, the great majority of these patients should be referred to Palliative Care, the place of death should be the Palliative Care unit or the patients´ homes. Death should not occur in emergency rooms, intensive care units or acute care inpatient units. Regarding chemotherapy administration near the end of life, that may imply in an inappropriately aggressive treatment. However, these quality measures lack universal validation. With this caveat in mind, studies conducted in other countries concluded that Palliative Care is underutilized and introduced late in the disease course. This negative scenario includes the aggressive use of chemotherapy near the end of life.A diagnosis of metastatic lung cancer usually implies in a short survival and a heavy symptom burden. Chemotherapy may prolong survival and improve the quality of life, when this population is analyzed as a whole. In the individual patient, however, performance status, comorbidities and treatment toxicity must be taken into consideration. Patient-doctor communication issues that deal with prognosis and the expected benefits of chemotherapy are also critical. In this context, to see the patient as a whole and symptom control demands Palliative Care, alone or in addition to specific anti-cancer treatment.Thus, we decided to retrospectively investigate administrative based quality measures of Palliative Care in metastatic non small cell lung cancer patients (NSCLC), who were managed at Fundação Pio XII, Hospital de Câncer de Barretos, and who died from January 2003 to January 2005. The measures that were chosen were the percentage of patients who were referred to the palliative care unit, the place of death and the percentage of patients who were treated with chemotherapy in the last month of life. A total of 275 patient charts were reviewed, 36 were incomplete, thus 239 patients were eligible for the analysis of clinical and treatment characteristics. The time of death was available for 218 patients, and the death certificate was available for 166 patients. Most (75,3%) patients had a low educational level, being illiterate or with incomplete elementary school. Patients were white (78,6%) with median age of 64 years (range 31-90 years). Smoking history was positive in 77,4% patients. In relation to the clinical characteristics, Karnofsky (KPS) performance status score was not recorded in approximately half of the patient group. In those that it was available, 58,8% presented with preserved functional status do (KPS>70). The most frequent metastatic sites were liver (39,3%), bones (22,6%) and brain (19,7%). The most frequent symptoms were pain (47,6%) and shortness of breath (34,3%); opioids were used by 36,8% dos patients. Cancer treatment was surgery (6,5%), radiotherapy (61,9%) and chemotherapy (44,7%). The most commonly used protocols in first line (85,9%) were platinun based combination chemotherapy, with a median of three cycles per patient. Second line chemotherapy was administered to 9,0% of patients.In relation to the Palliative Care quality measures, only 104/239 (43,5%) patients were referred to the unit, 38±58 days before death, being a significant minority, 20/104 (19,2%) referred late, four or less days before death. In a logistic regression model, female gender, low educational level, radiotherapy, lack of pain and lack of chemotherapy administration were predictive of referral to the unit (p=0,04; 0,03; 0,01; 0,03; 0,05), respectively. Chemotherapy was administered to a significant minority 46/239 (19,2%) of patients in the last month of life. In this case, the lack of radiotherapy was the only predictive variable by logistic regression analysis (p= 0,02). The place of death was in the patients´ homes or in the Palliative Care unit in only 119/218 (55,5%) cases, being the rest in acute care beds, emergency rooms or intensive care units. The overall survival after the diagnosis of metastatic disease was 4,4 ± 0,3 months, by Kaplan-Meier analysis.In conclusion, our NSCLC patients did not fully benefit from Palliative Care and a significant fraction of these patients were submitted to aggressive care near the end of their lives. The difficulty in estimating patients´ prognosis and cultural factors linked to the denial of human finitude and technicism, as well as patient- doctor communication barriers should be explored in future studies
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Atividade Física e Câncer de Pulmão: um estudo caso controle / Physical Activity and Lung Cancer: a case control study

Brizio, Maria Laura Dutra Rezem 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Laura Dutra Rezem Brizio.pdf: 973981 bytes, checksum: dc6bbe3c70199b00b9eb8f2827ca60fd (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / The aim of this study was to investigate the association between physical activity (PA) engagement throughout life and the incidence of lung cancer (CA) in southern Brazil. A case control study was carried out. Both cases and controls responded to a questionnaire containing questions about sociodemographics , gender, age and skin color, anthropometric information, marital status, education, smoking and family history of CA. Physical activity was measured using the Lifetime Physical Activity Questionnaire. We studied a total of 249 individuals (81 cases and 168 controls). In the crude analysis, active commuting increased the odds for CA (p=0.01) and sports activities resulted in non-significant protection (p=0.05). In the adjusted analysis, the occupational PA (p=0,009) and lifetime PA (p=0.02) were associated to lower odds of CA, while active commuting (p=0.03) and household activities (p=0.01) were associated with increased odds of CA. For this reason, it s extremely important to encourage the practice of PA since childhood, because considering the consistent evidence on the importance of PA in the prevention of many diseases in adulthood, including CA, its encouragement at early ages may represent a strategy to control physical inactivity worldwide and hence reduce the epidemic of chronic diseases / O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a prática de Atividades Físicas (AF) durante toda a vida e a incidência de câncer (CA) de pulmão no sul do Brasil. Este estudo utilizou o delineamento caso-controle. Tanto casos quanto controles responderam ao questionário contendo questões sobre características sócio-demográficas, sexo, idade e cor da pele, variáveis antropométricas, situação conjugal, escolaridade, tabagismo e histórico familiar de CA. A atividade física foi medida pelo Lifetime Physical Activity Questionnaire. Foram estudados ao todo 249 indivíduos (81 casos e 168 controles). Na análise bruta, a AF de deslocamento aumentou a chance de CA (p=0,01) e as atividades esportivas resultaram em proteção não significativa (p=0,05). Na análise ajustada, a AF ocupacional (p=0,009) e por toda vida (p=0,02) estiveram associadas com menos chance de CA, enquanto que as AF's de deslocamento (p=0,03) e domésticas (p=0,01) estiveram associadas a maior chance de CA. Por essa razão, é de extrema importância o incentivo da prática de AF desde a infância, pois considerando as consistentes evidências da importância da AF na prevenção de inúmeras doenças na idade adulta, incluindo o CA, o seu estímulo em idades precoces pode representar uma estratégia no controle da inatividade física observada em todo o mundo e, consequentemente, reduzir a epidemia das doenças crônicas
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Explorando a quinase IKK como um alvo terapêutico para células iniciadoras de tumor pulmonares induzidas pelo oncogene KRAS / Exploring IKKb kinase as a therapeutic target for KRAS-driven lung tumour-initiating cells

Felipe Silva Rodrigues 31 August 2018 (has links)
As alterações genéticas mais frequentes em câncer de pulmão são mutações pontuais que ativam o oncogene KRAS. Embora estas mutações estejam causalmente relacionadas à oncogênese, até hoje diferentes abordagens para inibir as proteínas RAS diretamente não obtiveram sucesso. Portanto, para que melhores alvos terapêuticos para o câncer de pulmão se tornem disponíveis é necessário identificar os mecanismos moleculares ativados por KRAS que estão diretamente envolvidos com a aquisição de propriedades malignas importantes, como o desenvolvimento e a manutenção de um fenótipo tronco-tumoral pelas células iniciadoras de tumor (CITs). CITs, também conhecidas como células tronco-tumorais, são definidas como uma subpopulação de células tumorais capazes de se autorrenovar, iniciar a formação de tumores e sustentar o crescimento tumoral. O desenvolvimento de estratégias terapêuticas dirigidas a estas células é imprescindível para melhorar a eficácia da terapia antitumoral. Uma vez que KRAS está associada a manutenção de um fenótipo tronco-tumoral e ativa o fator de transcrição NF-kB através da quinase IKKβ para promover a tumorigênese pulmonar, nós hipotetizamos que a quinase IKKβ contribui para o fenótipo tronco-tumoral induzido por KRAS em câncer de pulmão. Nós utilizamos ensaios de formação de tumoresferas para enriquecer e avaliar a função de CITs das linhagens pulmonares positivas para KRAS A549 e H358. As células A549 e H358 formaram tumoresferas em cultura de baixa aderência e, quando comparadas às células derivadas da cultura aderente, as células oriundas da cultura de tumoresferas apresentaram maior crescimento clonogênico, maior expressão de genes associados ao fenótipo tronco por qPCR e maior atividade da quinase IKKβ. A inibição da atividade de IKKβ através de um inibidor farmacológico altamente específico (Composto A) diminuiu levemente a proliferação de células A549 e H358, sem resultar em morte celular significativa. Entretanto, a inibição da atividade ou da expressão de IKKβ por interferência de RNA reduziu a expressão de genes associados ao fenótipo tronco e diminuiu a formação de tumoresferas. A inibição da expressão de IKKβ em células A549 reduziu também a capacidade de autorrenovação de CITs. Estes resultados sugerem que IKKβ desempenha um papel importante na manutenção do fenótipo tronco-tumoral de CITs pulmonares induzidas por KRAS. Em seguida, nós demonstramos que a inibição da atividade de IKKβ afetou preferencialmente a proliferação celular e o crescimento clonogênico de células oriundas da cultura de tumoresfera, sugerindo que IKKβ desempenha um papel mais importante em CITs do que em células derivadas da cultura aderente. A análise por citometria de fluxo identificou que células derivadas da cultura de tumoresfera apresentam um enriquecimento para células CD24+ na linhagem A549 e células CD44+ na linhagem H358, sugerindo que estes possam ser marcadores promissores para purificação de CITs nestas linhagens. Adicionalmente, demonstramos, por ensaios de wound-healing de células A549 e H358, que a inibição da atividade de IKKβ reduziu a migração celular, uma outra uma propriedade aumentada em CITs. Além disso, mostramos que a atividade da quinase IKKβ em células A549 e H358 não depende das vias da MAPK ou PI3K/Akt. Interessantemente, a inibição combinada de IKK (um efetor downstream de KRAS) e de EGFR/ERRB2 (reguladores upstream de KRAS que ativam as vias MAPK e PI3K/Akt) reduziu de forma aditiva a formação de tumoresferas, proliferação e migração celular. Quando avaliados em conjunto, nossos resultados sugerem que a quinase IKKβ desempenha um papel importante na biologia de CITs pulmonares portadoras de KRAS oncogênica e que a inibição desta quinase sozinha ou em combinação com a inibição de outras vias pode representar uma estratégia terapêutica promissora a ser explorada para reduzir a recidiva e metástase no câncer de pulmão induzido por KRAS. / The most frequent genetic alterations in lung cancer are point mutations that activate the KRAS oncogene. Although these mutations are causally related to oncogenesis, different approaches to inhibit RAS proteins directly have not been successful to date. Therefore, for better therapeutic targets for lung cancer to become available, it is necessary to identify the molecular mechanisms activated by KRAS that are directly involved with important malignant features, such as the development and maintenance of a cancer stem-like phenotype by the tumour-initiating cells (TICs). TICs, also known as cancer stem cells, are defined as a subpopulation of tumour cells able to self-renew, promote tumour initiation, and sustain tumour growth. The development of therapeutic strategies to target these cells is imperative to improve the efficacy of antitumor therapy. Since KRAS is associated with the maintenance of a cancer stem-like phenotype and activates the transcription factor NF-kB through the IKKβ kinase to promote lung tumourigenesis, we hypothesised that IKKβ kinase contributes to the cancer stem-like phenotype induced by KRAS in lung cancer. We used tumoursphere formation assays to enrich and evaluate the function of TICs of KRAS-mutant cell lines A549 and H358. A549 and H358 cells formed tumourspheres in low adhesion culture and, when compared to cells grown in adherent culture, sphere-derived cells displayed increased clonogenic growth, higher expression of stemness genes by qPCR, and increased IKKβ kinase activity . Inhibition of IKKβ activity through a highly specific pharmacological inhibitor (Compound A) slightly decreased proliferation of A549 and H358 cells without inducing significant cell death. On the other hand, inhibition of IKKβ activity or expression by RNA interference reduced the expression of stemness genes and decreased tumoursphere formation. Inhibition of IKKβ expression in A549 cells also reduced TICs self-renewal . These results suggest that IKKβ plays an important role in maintaining the cancer stem-like phenotype of KRAS-driven lung TICs. Next, we demonstrated that IKKβ inhibition preferentially reduced cell proliferation and clonogenic growth of sphere-derived cells, suggesting that IKKβ plays a more important role in TICs than in adherent culture-derived cells. Flow cytometry analysis identified that sphere-derived cells display an enrichment for the surface marker CD24 in A549 cells and CD44 in H358 cells, indicating that these could be promising markers for the purification of TICs in these cell lines. Furthermore, we have shown by wound-healing assays of A549 and H358 cells that IKKβ inhibition reduced cell migration , another feature increased in TICs. In addition, we have shown that IKKβ activity in A549 and H358 cells does not depend on the MAPK or PI3K/Akt pathways. Interestingly, combined inhibition of IKKβ (a downstream effector of KRAS) and EGFR/ERBB2 (upstream regulators of KRAS that activate the MAPK and PI3K/Akt pathways) additively reduced tumoursphere formation, cell proliferation and migration. Taken together, our results suggest that IKKβ kinase plays an important role in the biology of KRAS-driven lung TICs, and that inhibition of this kinase alone or in combination with inhibition of other signalling pathways may represent a promising therapeutic strategy to be explored in order to reduce tumour recurrence and metastasis in KRAS-driven lung cancer.
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Ação da piperlongumina em modelo de exposição pulmonar ao carcinógeno benzopireno /

Ashino, Tissiane Eid Barbosa January 2020 (has links)
Orientador: Ana Paula Girol / Resumo: A poluição do ar e o uso de cigarro são as principais fontes de inalação e exposição a agentes carcinógenos, como os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) resultantes da combustão incompleta de matéria orgânica e distribuídos amplamente no ambiente. O benzopireno é um dos principais HAP presentes no ambiente e com alta capacidade carcinogênica, sendo, portanto, usado em modelos experimentais in vivo. Investigações têm mostrado que os fármacos anti-inflamatórios podem reduzir a incidência de câncer de pulmão. Os compostos bioativos naturais (CBN) como os terpenos e flavonoides apresentam muitas propriedades, entre elas, redução da inflamação, estimulação do sistema imune e modulação de enzimas detoxificantes. Entre os CBNs destacamos a piperlongumina (PL), um alcaloide da Piper longum, que pode representar uma possibilidade de tratamento para o câncer de pulmão. Para o desenvolvimento do trabalho foram usados camundongos Balb/c divididos em 3 grupos (n=10/grupo): controle (sham), induzido por benzopireno (100 mg/kg, diluído em DMSO e administrado intraperitonealmente, i.p.) não tratado (BaP) e induzido por benzopireno e tratado com PL (2 mg/kg em DMSO a 10%, i.p.) a partir da oitava semana pós-indução (BaP/PL). Os animais foram pesados diariamente. A pletsmografia para verificação de volume, frequência e ventilação pulmonares foi realizada na última semana do protocolo (12ª semana). Após, os animais foram eutanasiados para coleta de sangue, lavado broncoalveolar e frag... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Identificação de micrornas diferencialmente expressos em células pulmonares e pancreáticas transformadas pelo oncogene KRAS / Identification of microRNAs regulated by oncogenic KRAS in lung and pancreatic cancer

Aoki, Mateus Nóbrega 04 July 2014 (has links)
As neoplasias induzidas pela forma oncogênica da KRAS são doenças muito comuns, para as quais não existem terapias efetivas. Uma inibição direta da KRAS falhou em ensaios clínicos e esforços intensos tem sido feitos para identificar alvos de KRAS importantes para a oncogênese. Uma via promissora regulada por KRAS, que tem sido pouco explora a é a via dos microRNAs (miRNAs). Nossa meta foi identificar miRNAs regulados pela KRAS em células pulmonares e pancreáticas, que possam contribuir para o fenótipo oncogênico. Para alcançar esta meta nós usamos duas abordagens: (1) Nós investigamos o miRNA 486-5p como um alvo de KRAS em câncer de pâncreas e de pulmão. A expressão deste miRNA havia sido correlacionada positivamente com a presença de mutações em KRAS em pacientes portadores de câncer de cólon; (2) Nós usamos uma plataforma de microarranjo para identificar miRNAs diferencialmente expressos entre células humanas primárias imortalizadas pulmonares ou pancreáticas e suas linhagens isogênicas transformadas por KRAS. Na primeira abordagem, conseguimos mostrar que a expressão do miRNA 486-5p está correlacionada ao status de KRAS em células primárias pulmonares, mas não em células primárias pancreáticas. Além disso, geramos células pulmonares tanto com ganho e perda de função de KRAS e demonstramos que KRAS regula a expressão do miRNA 486-5p. Também de terminamos uma correlação negativa entre a expressão de KRAS e a expressão do alvo do miRNA 486-5p FoxO1, um supressor tumoral. Para avaliar como o miRNA 486-5p afeta as propriedades oncogênicas induzidas por KRAS, nós transfectamos oligonucleotídeos inibitórios para o miRNA 486-5p em células pulmonares positivas para mutações em KRAS. A inibição da expressão do miRNA 486-5p levou a uma redução da clonogenicidade e viabilidade celulares. Esta redução não está associada a um aumento de morte celular, mas a uma redução da proliferação celular. Interessantemente, a transfecção de oligonucleotídeos mímicos do miRNA 486-5p em células pulmonares negativas para mutações em KRAS ou em células com perda de função de KRAS por RNAi levou a um aumento da proliferação e clonogenicidade. Estes dados indicam que o miRNA 486-5p, não só é um alvo de KRAS em câncer de pulmão, mas também age como um oncomiR contribuindo para a proliferação celular induzida por KRAS. Na nossa segunda abordagem, nós identificamos 17 miRNAs com expressão aumentada e 3 com expressão diminuída em células primárias pancreáticas expressando KRAS oncogênica. Destes, 9 miRNAs foram foram também identificados por metanálise de dados de microarranjo publicados comparando amostras tumorais pancreáticas com amostras não tumorais. Apesar do experimento de microarranjo com as linhagens primárias pulmonares não ter produzido resultados estatisticamente significativos após a correção por FDR, uma tendência à expressão diferencial foi observada para vários miRNAs e nós validamos por qPCR a expressão diferencial dos miRNAs 720 e 139-3p. Em conclusão, nós conseguimos identificar miRNAs regulados pela KRAS tanto em células pulmonares, quanto pancreáticas. Um melhor entendimento das suas funções biológicas, bem como dos alvos por eles regulados nestes contextos, pode revelar novas vias para a exploração terapêutica. / KRAS-induced lung cancer is a very common disease, for which there are currently no effective therapies. Direct targeting of KRAS has failed in clinical trials and intense efforts are underway to identify KRAS targets that play a crucial role in oncogenesis. One promising KRAS-regulated pathway that has so far been overlooked is the micro RNA (miRNA) pathway. Our goal was to identify miRNAs regulated by oncogenic KRAS in lung and pancreatic cells that could contribute to the oncogenic phenotype. In order to achieve this goal we used two different approaches: (1) We investigated miRNA 486-5p as a KRAS target in lung and pancreatic cancer. The expression of this miRNA had been correlated to the presence of KRAS mutations in colon cancer patients; (2) we used a microarray platform to identify differentially expressed miRNAs between immortalized human primary pulmonary or pancreatic epithelial cell lines and their isogenic K-Ras-transformed counterparts. In our first approach, we were able to show that mi486-5p expression correlates with KRAS status in lung primary cells, but not in pancreatic primary cells. Furthermore, we generated lung cancer cells with either gain-of-function or loss-of-function of KRAS and demonstrated that KRAS regulates miRNA 486-5p in these cells. We also found, in all lung cell models analyzed, a negative correlation between expression of KRAS and expression of miR-486-5p target FoxO1, a tumor suppressor. In order to evaluate how miR-486-5p affects KRAS-induced oncogenic properties, we transfected miR-486-5p inhibitor oligonucleotides into KRAS-positive lung cancer cell lines. Inhibition of miR-486-5p expression leads to reduced clonogenic growth and viability. This reduction is not associated with increased cell death, but with decreased cell proliferation. Interestingly, transfection of miR-486-5p double-stranded RNA mimic oligonucleotides in to KRAS negative lung cancer cell lines or into cells with loss-of-function of KRAS by RNAi leads to enhanced proliferation and clonogenicity. These results indicate, not only that miR-486-5p is a KRAS target in lung cancer, but also that miR-486-5p acts as an oncomiR contributing to KRAS-induced cell proliferation. In our second approach, we identified 17 upregulated microRNAs and 3 downregulated microRNAs in the primary pancreatic cell line expressing KRAS. Of these, 9 miRNAs were also identified by a metanalysis of published microarray datasets comparing pancreatic cancer patient samples to non-cancerous pancreatic tissues. Even though our array experiment in the primary pulmonary cells did not produce statistically significant results after FDR correction, differential expression trends were seen for many miRNAs and we validated miRNAs 720 and 139-3p as differentially expressed. In conclusion we were able to identify miRNAs regulated by KRAS both in lung and pancreatic cancer cells. Further understanding of their biological function, as well as the targets they regulate in these settings, could uncover novel pathways for therapy design.
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O papel da quinase Aurora A na biologia das células iniciadoras de turmor pulmonares com mutação em KRAS / The role of Aurora A kinase in the biology of lung tumor initiating cells with KRAS mutations

Scalabrini, Luiza Coimbra 06 December 2016 (has links)
Mutações ativadoras no gene KRAS são prevalentes em cancer de pulmão e a as vias de sinalização de RAS estão aumentadas em células iniciadoras de tumor (CITs), que são definidas como células autorrenováveis capazes de iniciar a formação tumoral, sustentar o crescimento tumoral e promover a disseminação tumoral. Entretanto, terapias direcionadas a RAS não foram efetivas até hoje e a identificação de alvos de KRAS que contribuam para o fenótipo oncogênico é necessária. Como a quinase Aurora A (AURKA) já foi implicada, tanto na oncogênese induzida por KRAS, quanto em promover a função das CITs, nós hipotetizamos que a inibição das vias de AURKA seria detrimental para a função de CITs pulmonares portadoras de KRAS oncogênica, desta forma diminuindo o comportamento maligno do câncer de pulmão. Para avaliar a função das CITs, nós usamos ensaios de crescimento de tumoresferas que permitem o crescimento seletivo de CITs in vitro. As linhagens pulmonares positivas para KRAS H358 e A549 formaram tumoresferas em cultura de baixa aderência e, quando comparadas às linhagens parentais, às células oriundas de tumoresferas apresentaram maior capacidade clonogênica in vitro e maior tumorigenicidade in vivo. Além disso, uma análise por qPCR revelou que as células oriundas de tumoresferas possuem expressão aumentada de fatores de células tronco, uma característica de CITs. Em seguida, nós inibimos a AURKA nas linhagens pulmonares positivas para KRAS H358 e A549 por interferência de RNA (RNAi) ou com um inibidor das quinases Aurora (AI II). A inibição de AURKA diminuiu a formação de tumoresferas e o crescimento destas em culturas seriadas, além de reduzir a capacidade clonogênica das células oriundas de tumoresferas. Estes resultados indicam que a AURKA é importante para a autorrenovação e a oncogenicidade de CITs, e que a AURKA induz o fenótipo tronco-tumoral, o que é corroborado pelo achado de que a inibição de AURKA nas tumoresferas reduz a expressão de fatores de célula tronco. Um destes fatores regulados por AURKA é o marcador de superfície de célula tronco CD24. De fato, quando comparadas às células cultivadas de forma aderente, as células oriundas de tumoresferas apresentam maior número de células positivas para CD24 (CD24+) e estes números são reduzidos pelo tratamento com AI II. Finalmente, nós purificamos células H358 CD24+ por citometria de fluxo e mostramos que, quando comparadas às células negativas para CD24, as células CD24+ apresentam maior capacidade de formar tumoresferas em culturas seriadas, e o tratamento com AI II inibe preferencialmente a capacidade de células CD24+ de formarem tumoresferas. Nossos resultados sugerem que uma terapia baseada na inibição de AURKA pode reduzir o número e função de CITs pulmonares portadoras de KRAS oncogênica e, portanto, pode representar uma estratégia terapêutica atraente para reduzir a recidiva e metástase no câncer de pulmão induzido por KRAS. / Activating mutations in KRAS are prevalent in lung cancer and RAS sinaling is enhanced in cancer initiating cells (CICs), which are defined as self-renewing tumor cells able to initiate tumor formation, sustain tumor growth and drive tumor dissemination. However, therapies targeted to oncogenic RAS have been ineffective to date and identification of KRAS targets that impinge on the oncogenic phenotype is warranted. Because Aurora kinase A (AURKA) has been implicated both in RAS oncogenesis and in promoting CIC function, we hypothesized that targeting AURKA pathways would impair KRAS-positive lung CIC function, thereby decreasing lung cancer malignant behavior. To evaluate CIC function, we used tumorsphere assays that allow selective growth of CICs in vitro. KRAS positive lung cancer H358 and A549 cells formed tumorspheres under low attachment conditions, and, when compared to the parental cell lines, sphere-forming cells had increased clonogenic ability in vitro and increased tumorigenicity in vivo. In addition, qPCR analysis revealed that tumorsphere cells displayed increased expression of stem cell factors, a hallmark of CICs. Next, we targeted AURKA in KRAS positive lung cancer H358 and A549 cells by RNA interference (RNAi) or with an Aurora inhibitor (AI II). AURKA targeting decreased tumorsphere formation and growth in serial cultures and reduced clonogenic growth of tumorsphere-forming cells. These results indicate that AURKA is important for CIC selfrenewal and oncogenicity and that AURKA induces a CIC phenotype, which is further underscored by the finding that AURKA targeting in tumorspheres decreases expression of stem cell factors. One such factor shown to be regulated by AURKA is the stem cell surface marker CD24. In fact, when compared to adherent cultures, A549 and H358 tumorspheres display increased numbers of CD24-positive (CD24+) cells and these numbers are reduced by AI II treatment. Finally we purified H358 CD24+cells by flow cytometry and showed that, when compared to CD24-negative cells, CD24+ cells have increased ability to form tumorspheres in serial cultures, and AI II treatment preferentially reduced the ability of CD24+ cells to form tumorspheres. Our results suggest that AURKA inhibition therapy can reduce the number and function of KRAS-positive lung CICs, and, therefore might be an attractive therapeutic strategy to reduce recurrence and metastasis in KRAS-induced lung cancer.
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Qualidade de vida relacionada à saúde e fadiga de pessoas com câncer de pulmão em cuidados paliativos / Quality of life related to realth and fatigue of people with lung cancer in palliative care

Cardoso, Renata Carvalho 06 July 2015 (has links)
O câncer de pulmão é uma doença maligna que acomete principalmente a população de adultos e idosos na faixa etária dos 40 aos 80 anos. Sua principal causa continua sendo o tabagismo, e sua sobrevida varia com o estadiamento da doença no momento do diagnóstico e sua alta taxa de mortalidade está associada ao diagnóstico tardio da doença, o que limita as opções de tratamento curativo. A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de sujeitos com câncer de pulmão é influenciada por múltiplos fatores, incluindo sintomas, capacidade funcional, estratégias de enfrentamento e rede social de suporte, dentre outros. Entretanto, ainda falta esclarecer o impacto da fadiga na QVRS de pessoas com câncer de pulmão avançado. O objetivo deste estudo é avaliar a QVRS e a fadiga de sujeitos com diagnóstico de câncer de pulmão em cuidados paliativos e identificar a relação entre a presença de fadiga e percepção da QVRS desta população. Trata-se de um estudo transversal e com abordagem quantitativa, correlacional, com uma casuística composta por 120 sujeitos, sendo 60 com câncer de pulmão em cuidados paliativos (grupo de estudo) e 60 sem diagnóstico oncológico (grupo controle). Durante a coleta de dados foram aplicadas as escalas: Karnofsky Performance Scale (KPS), o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB - versão 2014), a Escala de Fadiga de Piper - revisada e a European Organization for Research in the Treatment of Cancer Questionnaire-core 30 (EORTC- QLQ-C30), com seu módulo específico para câncer de pulmão - o Quality of Life Questionnaire Lung Cancer 13 (QLQ-LC13). Para a análise dos resultados foi realizada estatística descritiva (Mediana, Mínimo e Máximo e 1º e 3º quartil) e testes não paramétricos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para a comparação entre os grupos e variáveis. Os resultados indicaram que houve significância estatística na comparação entre os grupos para as escalas funcionais, de sintomas e dificuldades financeiras do EORTC QLQ-C30 e para os sintomas associados ao câncer e/ou decorrentes do seu tratamento avaliados pelo módulo QLQ-LC13, bem como para a presença de fadiga. A fadiga foi identificada como o sintoma mais frequente nessa população, relacionada com capacidade funcional reduzida (avaliada pelo KPS) e pior percepção da QVRS. Portanto, sujeitos com diagnóstico de câncer de pulmão em cuidados paliativos apresentam maior carga do sintoma fadiga em comparação com a população em geral e quanto maior a fadiga e de outros sintomas, maior o comprometimento da QVRS dos sujeitos com câncer de pulmão em cuidados paliativos. Este estudo traz contribuições relevantes à Saúde Pública por meio da investigação da relação entre doenças crônicas oncológicas e qualidade de vida relacionada à saúde, para o tratamento sujeitos com câncer de pulmão em cuidados paliativos e que apresentam a fadiga como fator limitante para a realização de suas atividades diárias bem como para os diversos profissionais que atuam na atenção à pessoa com uma condição oncológica em cuidados paliativos / Lung cancer is a malignant disease that mostly affects adults aged between 40 to 80 years old. The main cause of lung cancer is smoking and the survival varies according with the disease stage at the moment of the diagnosis and the high lung cancer mortality rate is related to a late diagnosis, which limits the curative treatment options.. Health Related Quality of Life (HRQoL) of people who have lung cancer is influenced by multiple factors including symptoms, functional capacity, coping strategies and social support networking, among others. However, there is still a need for clarify the impact of fatigue on HRQoL of people with advanced lung cancer. The purpose of this study was to evaluate HRQoL and fatigue of subjects diagnosed with lung cancer in palliative care and identify the relationship between the presence of fatigue and perception of hrqol in this population. this is a cross-sectional, quantitative and correlational approach in which sample was composed of 120 subjects, 60 of them with lung cancer in palliative care (study group) and the others 60 without cancer diagnosis (control group). During data collection were applied the scales: Karnofsky Performance Scale (KPS), Brazil Criterion of Economic Classification (CCEB - version 2014), the Piper Fatigue Scale - Revised and the European Organization for Research in the Treatment of Cancer Questionnaire-Core 30 (EORTC-QLQ-C30), with its specific module for lung cancer - the Quality of Life Questionnaire lung Cancer 13 (QLQ-LC13). For data analysis it was performed descriptive statistics (median, Minimum and Maximum and 1st and 3rd quartile) and two non-parametric statistical tests -- Mann Whitney and Kruskal-Wallis. for comparison between groups and variables. The results indicated significant statistical differences when comparing the groups for the functional and symptoms scales, for the financial difficulties of EORTC QLQ-C30 and symptoms related to and/or resulting from lung cancer and its treatment evaluated by QLQ-LC13 module and for fatigue presence. Fatigue was identified as the most frequent symptom in this population, it\'s related to reduced functional capacity (assessed by KPS) and worse perception of HRQoL. Therefore, subjects diagnosed with lung cancer in palliative care have a higher burden of fatigue compared to general population and the greater fatigue and other symptoms, the greater HRQOL impairment of lung cancer patients in palliative care. This study provides important contributions to public health by investigating the relationship between chronic diseases and oncology HRQoL, to treatment of lung cancer people in palliative care who have fatigue as a limiting factor to carrying on their daily activities and to health professionals who works with oncologic palliative care
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Qualidade de vida relacionada à saúde e fadiga de pessoas com câncer de pulmão em cuidados paliativos / Quality of life related to realth and fatigue of people with lung cancer in palliative care

Renata Carvalho Cardoso 06 July 2015 (has links)
O câncer de pulmão é uma doença maligna que acomete principalmente a população de adultos e idosos na faixa etária dos 40 aos 80 anos. Sua principal causa continua sendo o tabagismo, e sua sobrevida varia com o estadiamento da doença no momento do diagnóstico e sua alta taxa de mortalidade está associada ao diagnóstico tardio da doença, o que limita as opções de tratamento curativo. A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de sujeitos com câncer de pulmão é influenciada por múltiplos fatores, incluindo sintomas, capacidade funcional, estratégias de enfrentamento e rede social de suporte, dentre outros. Entretanto, ainda falta esclarecer o impacto da fadiga na QVRS de pessoas com câncer de pulmão avançado. O objetivo deste estudo é avaliar a QVRS e a fadiga de sujeitos com diagnóstico de câncer de pulmão em cuidados paliativos e identificar a relação entre a presença de fadiga e percepção da QVRS desta população. Trata-se de um estudo transversal e com abordagem quantitativa, correlacional, com uma casuística composta por 120 sujeitos, sendo 60 com câncer de pulmão em cuidados paliativos (grupo de estudo) e 60 sem diagnóstico oncológico (grupo controle). Durante a coleta de dados foram aplicadas as escalas: Karnofsky Performance Scale (KPS), o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB - versão 2014), a Escala de Fadiga de Piper - revisada e a European Organization for Research in the Treatment of Cancer Questionnaire-core 30 (EORTC- QLQ-C30), com seu módulo específico para câncer de pulmão - o Quality of Life Questionnaire Lung Cancer 13 (QLQ-LC13). Para a análise dos resultados foi realizada estatística descritiva (Mediana, Mínimo e Máximo e 1º e 3º quartil) e testes não paramétricos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para a comparação entre os grupos e variáveis. Os resultados indicaram que houve significância estatística na comparação entre os grupos para as escalas funcionais, de sintomas e dificuldades financeiras do EORTC QLQ-C30 e para os sintomas associados ao câncer e/ou decorrentes do seu tratamento avaliados pelo módulo QLQ-LC13, bem como para a presença de fadiga. A fadiga foi identificada como o sintoma mais frequente nessa população, relacionada com capacidade funcional reduzida (avaliada pelo KPS) e pior percepção da QVRS. Portanto, sujeitos com diagnóstico de câncer de pulmão em cuidados paliativos apresentam maior carga do sintoma fadiga em comparação com a população em geral e quanto maior a fadiga e de outros sintomas, maior o comprometimento da QVRS dos sujeitos com câncer de pulmão em cuidados paliativos. Este estudo traz contribuições relevantes à Saúde Pública por meio da investigação da relação entre doenças crônicas oncológicas e qualidade de vida relacionada à saúde, para o tratamento sujeitos com câncer de pulmão em cuidados paliativos e que apresentam a fadiga como fator limitante para a realização de suas atividades diárias bem como para os diversos profissionais que atuam na atenção à pessoa com uma condição oncológica em cuidados paliativos / Lung cancer is a malignant disease that mostly affects adults aged between 40 to 80 years old. The main cause of lung cancer is smoking and the survival varies according with the disease stage at the moment of the diagnosis and the high lung cancer mortality rate is related to a late diagnosis, which limits the curative treatment options.. Health Related Quality of Life (HRQoL) of people who have lung cancer is influenced by multiple factors including symptoms, functional capacity, coping strategies and social support networking, among others. However, there is still a need for clarify the impact of fatigue on HRQoL of people with advanced lung cancer. The purpose of this study was to evaluate HRQoL and fatigue of subjects diagnosed with lung cancer in palliative care and identify the relationship between the presence of fatigue and perception of hrqol in this population. this is a cross-sectional, quantitative and correlational approach in which sample was composed of 120 subjects, 60 of them with lung cancer in palliative care (study group) and the others 60 without cancer diagnosis (control group). During data collection were applied the scales: Karnofsky Performance Scale (KPS), Brazil Criterion of Economic Classification (CCEB - version 2014), the Piper Fatigue Scale - Revised and the European Organization for Research in the Treatment of Cancer Questionnaire-Core 30 (EORTC-QLQ-C30), with its specific module for lung cancer - the Quality of Life Questionnaire lung Cancer 13 (QLQ-LC13). For data analysis it was performed descriptive statistics (median, Minimum and Maximum and 1st and 3rd quartile) and two non-parametric statistical tests -- Mann Whitney and Kruskal-Wallis. for comparison between groups and variables. The results indicated significant statistical differences when comparing the groups for the functional and symptoms scales, for the financial difficulties of EORTC QLQ-C30 and symptoms related to and/or resulting from lung cancer and its treatment evaluated by QLQ-LC13 module and for fatigue presence. Fatigue was identified as the most frequent symptom in this population, it\'s related to reduced functional capacity (assessed by KPS) and worse perception of HRQoL. Therefore, subjects diagnosed with lung cancer in palliative care have a higher burden of fatigue compared to general population and the greater fatigue and other symptoms, the greater HRQOL impairment of lung cancer patients in palliative care. This study provides important contributions to public health by investigating the relationship between chronic diseases and oncology HRQoL, to treatment of lung cancer people in palliative care who have fatigue as a limiting factor to carrying on their daily activities and to health professionals who works with oncologic palliative care

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