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O uso de proteína C-reativa como biomarcador na evolução de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica

Lisboa, Thiago Costa January 2017 (has links)
A pneumonia nosocomial é uma infecção prevalente e associada com elevados custos e morbi-mortalidade. A maioria destes episódios ocorre em pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica. Os biomarcadores, como a proteína C-reativa, tem se mostrado uteis na avaliação da evolução dos pacientes, podendo se descrever padrões de resposta associados ao sucesso da terapia antimicrobiana e ao prognostico de paciente com pneumonia associada a ventilação mecânica. Nesta tese, apresenta-se uma revisão da literatura abordando aspectos da fisiopatologia, diagnostico e manejo da pneumonia associada a ventilação mecânica. Além disso, é feita a análise do uso de biomarcadores em duas populações especificas de pacientes criticamente doentes (pacientes com doença critica cronica e pacientes idosos). Foram avaliados 405 pacientes com diagnostico clínico de pneumonia associada a ventilação mecânica. Descreve-se que pacientes com doença critica crônica apresentam episódios de pneumonia associada a ventilação mecânica com pior prognostico do que pacientes que não apresentam doença critica crônica. Entretanto, esses achados não parecem associados a um comprometimento da resposta inflamatória, uma vez que nao houve diferença significativa nem nos níveis basais, nem na evolução dos níveis de proteína C-reativa comparando episódios de pacientes com doença critica crônica com aqueles sem esta condição, sugerindo que seu uso é válido nessa população de pacientes. Ainda, descreve-se a evolução dos pacientes com pneumonia associada a ventilação mecânica de acordo com a idade. A partir dos 65 anos, parece haver um efeito da idade na mortalidade dos pacientes com PAV. No entanto, não houve alteração na resposta da PCR ou na sua cinética nas primeiras 96h quando comparamos pacientes com diferentes faixas etárias a partir de um ponto de corte de 65 anos, também sugerindo a validade do uso deste biomarcador nesta população de pacientes. Estes achados originais permitem que estudos futuros avaliem intervenções baseadas em biomarcadores em pacientes com pneumonia nosocomial levando em consideração estas populações especificas de pacientes não avaliadas previamente na literatura. / Nosocomial pneumonia is a prevalent infection associated with higher costs and worse outcomes. Most episodes occur in mechanically ventilated critically ill patients. Biomarkers, such as C-reactive protein, are useful to assess patients evolution, allowing identification of patterns associated with antimicrobial treatment success and prognosis in ventilator-associated pneumonia patients. In this thesis, a literature review is presented evaluating aspects of pathopsysiology, diagnosis and management of ventilator-associated pneumonia patients. In addition, biomarker use in two specific populations (chronic critical illness and elderly) was assessed. Four hundred and five patients with ventilator associated pneumonia clinical diagnosis were evaluated. Patients with chronic critical illness presented ventilator-associated pneumonia episodes associated with worse prognosis. However, these findings were not associated with a compromise of inflamatory response, assessed by comparison of C-reactive protein basal levels and kinetis evolution in patients with and wihtout chronic critical illness, suggesting its use remains valid in this specific population. Still, evolution of ventilator-associated pneumonia according to age is described. After 65 years old, our data suggest an effect of age on mortality in ventilator-associated pneumonia patients. However, no change in C-reactive protein basal levels, response or kinetics within 96h was found when comparing patients younger and older than 65 years old, also suggesting this biomarker usefulness in this specific population. These original findings allow that future studies assessing intervention based on biomarkers evolution in patients with nosocomial pneumonia consider these specific populations, never assessed before in literature.
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Utilização de fatores inflamatórios como preditores de falha no desmame da ventilação mecânica

Forgiarini, Soraia Genebra Ibrahim January 2013 (has links)
A ventilação mecânica apresenta-se como uma forma de suporte ventilatório comumente utilizada nas unidades de terapia intensiva (UTI), entretanto a sua utilização está associada ao desenvolvimento de pneumonia nosocomial, lesão pulmonar associada a ventilação mecânica (VM) e consequente aumento da mortalidade. Devido a estes fatores a retirada precoce dos pacientes em ventilação mecânica é recomendada1. Define-se o desmame como a transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea, podendo este processo ser gradual ou abrupto, o qual representará 40% do tempo total de ventilação mecânica2,3. O processo de desmame é iniciado quando o paciente apresenta resolução parcial ou total da causa que indicou a VM, contudo, há ainda uma diversidade de fatores clínicos e fisiológicos que serão considerados para a tomada de decisão4. Da mesma forma, pode ser utilizar índices preditores de sucesso ou falha com o objetivo de avaliar o prognóstico do processo. 5,. Após o inicio do processo de retirada do paciente da VM, deve-se selecionar a modalidade ventilatório mais adequada para a descontinuação da VM6. Apesar disso, nenhuma desta avaliações ou destes índices consideram a inflamação como possível fator interferente no processo de desmame dos pacientes em VM. O objetivo do estudo é avaliar os fatores inflamatórios sistêmicos em pacientes submetidos a um protocolo de desmame e sua relação com o sucesso e falha. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital privado de Porto alegre, Brasil, que possui 31 leitos adultos clínicos. A população final do estudo foi constituída por 54 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2012. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de amostras sanguíneas para avaliação das interleicinas 1β, 6, 8, 10, assim como TNFα e proteína C reativa (PCR). A falha de extubação foi observada em 20 (37%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram menor índice de respiração rápida e superficial (IRRS) e aumento significativo na PCR 48 horas após a extubação, Oobservamos ainda que para cada aumento em uma unidade dos fatores inflamatórios há o aumento no risco de falha no desmame, sendo o TNFα apresenta 2.27 (1.001 – 4.60, p=0.049), IL6 2.23 (1.06 – 6.54, p=0.037), IL8 2.66 (1.06 – 6.70, p=0.037) e IL10 2.08 (1.01 – 4.31, p=0.04) e, quando correlacionamos o IRRS com a IL1, observamos uma correlação inversa entre as variáveis (r=-0.51, p=0.04). Nós concluímos que há um aumento de PCR nos pacientes que falharam no desmame e que o aumento das interleucinas inflamatórias está associado à maior prevalência de falha neste processo. E o IRRS pode não ser tão efetivo nos pacientes que apresentam inflamação sistêmica. / Mechanical ventilation is presented as a form of ventilatory support commonly used in intensive care units (ICUs), but its use is associated with the development of nosocomial pneumonia, lung injury associated with mechanical ventilation (MV) and consequent increase in mortality . Due to these factors early withdrawal of patients on mechanical ventilation is recommended1. It is defined as the weaning transition from mechanical ventilation to spontaneous ventilation , and this process may be gradual or abrupt, which represent 40 % of the total duration of mechanical ventilation2,3. The weaning process is initiated when the patient shows partial or complete resolution of the case which indicated the VM , however, there is still a diversity of clinical and physiological factors that will be considered for decision making4. Similarly , indices predictors of success or failure with the objective of evaluating the prognosis of the process can be used 5. After the start of the patient retained the VM process , you must select the most appropriate modality for ventilatory discontinuation of MV6. Yet no reviews of this or these indices consider inflammation as a possible influencing factor in the process of weaning from MV patients . The objective of the study is to evaluate the systemic inflammatory factors in patients undergoing weaning protocol and its relation to success and failure. This is a cross-sectional study conducted in a Intensive Care Unit (ICU) of a private hospital in Porto Alegre, Brazil , which has 31 adult beds clinicians. The final study population consisted of 54 patients with VM for more than 48 hours and who were extubated in the period from February to November 2012. Demographic and clinical parameters were collected , and blood samples for assessment of interleicinas 1β , 6 , 8 , 10 as well as TNF and C-reactive protein (CRP). The extubation failure was observed in 20 (37 %) patients. Patients who failed extubation , compared with those who did not fail , had fewer breathing fast and shallow (IRRS) and significant increase in PCR 48 hours after extubation , also observed that for each increase of one unit of inflamatory factors there the increased risk of weaning failure , and the TNF shows 2:27 (1.001 - 4.60, p = 0.049), IL6 2:23 (1.06 to 6.54, p = 0.037), IL8 2.66 (1.06 - 6.70, p = 0.037) and IL10 2:08 (1.01 to 4.31, p = 0.04) , and when the IRRS correlated with IL-1 , we observed an inverse correlation between the variables (r = -0.51, p=0.04) . We conclude that there is an increase of CRP in patients who failed to wean and that increased inflammatory interleukins is associated with higher prevalence of failure in this process, and IRRS may not be as effective in patients with systemic inflammation.
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Associação entre infecção por Helicobacter pylori, proteína C reativa e virulência bacteriana na dispepsia funcional

Andreolla, Huander Felipe January 2012 (has links)
Introdução: Recentemente, vários estudos têm investigado e até mesmo sugerindo a bactéria Helicobacter pylori como um importante componente no desenvolvimento de eventos restritos ou não ao trato gastrintestinal. A relação já bastante elucidada acerca da relação entre os fatores bacterianos de virulência e o risco aumentado para úlcera péptica e adenocarcinoma gástrico parece não estar muito definida em se tratando de alterações em marcadores de inflamação aguda, como a proteína C reativa (PCR), em indivíduos infectados pelas cepas mais virulentas do microrganismo. Neste trabalho, nós avaliamos a presença de H. pylori, virulência bacteriana e níveis séricos de PCR em pacientes dispépticos funcionais. Materiais e métodos: Estudo transversal que incluiu 489 indivíduos saudáveis com diagnóstico de dispepsia funcional firmado através de critérios do Consenso de Roma III. Após avaliação clínica e endoscópica, os pacientes foram incluídos por não apresentarem qualquer causa orgânica que pudesse estar relacionada aos sintomas de dispepsia. A presença da bactéria foi diagnosticada através de análise histológica e teste rápido da urease dos fragmentos biopsiados. Os níveis séricos de PCR foram obtidos por imunonefelometria e o status para o fator de virulência CagA foi determinado através de ensaio comercial imunoenzimático. Resultados: A prevalência de H. pylori foi de 66,3% e a presença de anticorpos anti-CagA foi detectada em aproximadamente 43% das amostras positivas. Houve uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de chimarrão e a presença da bactéria. Observou-se um efeito importante da infecção por H. pylori na inflamação local, estimada através da atividade inflamatória e grau de inflamação do epitélio gástrico. Não foi constatada resposta inflamatória sistêmica ao patógeno através da dosagem de PCR, independente do status de virulência bacteriana. Conclusão: Na população de indivíduos disépticos funcionais avaliada, a bactéria parece não desencadear qualquer resposta inflamatória sistêmica, estando a virulência bacteriana associada a um maior grau e atividade inflamatória do epitélio gástrico. / Background: Recently, a great variety of studies aimed to investigate and even suggest Helicobacter pylori as an important key factor in gastrointestinal and non-gastrointestinal events development. The well-established relationship between bacterial virulence and increased risk for peptic ulcer or gastric carcinoma is not so clear when comparing inflammation markers alterations, such C reactive protein (CRP), with the pathogen. We evaluated the presence of H. pylori, bacterial virulence and CRP serum levels in individuals diagnosed with functional dyspepsia. Materials and Methods: Transversal study that evaluated 489 healthy individuals well characterized according to Rome III Consensus for the diagnosis of functional dyspepsia. The study population underwent to an endoscopic investigation and did not present any organic explanation for their symptoms. The bacterial infection was established by histology and urease rapid test. The levels of serum CRP were obtained by immunonefelometry and CagA status of H. pylori positive individuals was determined trough a commercial imunoenzimatic assay. Results: Prevalence rate of H. pylori was 66.3% and virulence factor CagA was detected in nearly 43% of positive samples. We found a statistically significant relationship between yerba mate tea consumption and positive H. pylori status. An important effect of bacterial infection on inflammation was only observed in gastric epithelium. No systemic response to the pathogen, measured through CRP levels, was observed, regardless of CagA status. Conclusion: In our study population, the presence of H. pylori seems not to be related with any important systemic inflammatory response. Bacterial virulence was related to a higher inflammation and inflammatory activity in gastric epithelium.
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Doença aterosclerótica subclínica: Comparando dois biomarcadores de risco cardiovascular

Lira, Jessica de Morais 31 March 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-10T14:41:16Z No. of bitstreams: 1 PDF - Jéssica de Morais Lira.pdf: 28707110 bytes, checksum: c5a1194324dc9d4813364b00c338073e (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:37:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Jéssica de Morais Lira.pdf: 28707110 bytes, checksum: c5a1194324dc9d4813364b00c338073e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:37:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Jéssica de Morais Lira.pdf: 28707110 bytes, checksum: c5a1194324dc9d4813364b00c338073e (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases are among the main causes of death in both genders in Brazil, and their outcomes have been affecting more and more young adults. In childhood and adolescence, diseases such as atherosclerosis already occur, which presents slow and silent progression, and may result in cardiocerebrovascular outcomes in adulthood. In this sense, institutions have been searched for biomarkers for the early identification of atherosclerotic diseases. AIMS: To verify association and to compare sensitivity, specificity, likelihood ratios, predictive values and accuracy of cardiovascular risk biomarkers, ultra- sensitive C-Reactive Protein and Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth score for the detection of the MATERIAL AND METHODS: This is a cross-sectional study developed between 2012 and Carotid Artery Intima-Media Complex Thickening. 2013 in public high schools of the city of Campina Grande - PB. The sample consisted of 512 adolescents aged 15-19 years. The variables used were socio-demographic, clinical, biochemical and behavioral. For the evaluation of the cardiovascular risk, ultra -sensitive C- reactive Protein and the Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth scores were used, considering altered values greater than or equal to three and five, respectively. The presence of a subclinical atherosclerotic disease was considered through the verification of carotid thickening greater than or equal to + 2 Z-score, evaluated by Doppler ultrasonography. Absolute, relative, central tendency and dispersion values were measured. The association of cardiovascular risk factors and carotid thickening with nutritional status was evaluated using the ANOVA test and the C-reactive protein with score and its components and carotid thickening, the chi-square test, using the Fisher exact test whenever necessary. The relationship between carotid thickening and biomarkers was tested using Simple Linear Regression. Likelihood, specificity, likelihood ratios, predictive values and accuracy of cardiovascular risk biomarkers were determined for the detection of marked carotid thickening. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for the Social Sciences software and 5% significance level was considered. RESULTS: Among adolescents evaluated, 17.8% were overweight / obese. Acute carotid thickening was present in 4.3% of adolescents. Although the prevalence of cardiovascular risk assessed by the two biomarkers was similar, around 10%, only the Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth score was associated with the presence of marked carotid thickening (p <0.001). This score had high specificity, positive likelihood ratio, negative predictive value and accuracy in all parameters and better results than those presented by the ultra-sensitive C-reactive protein. CONCLUSIONS: The pathobiological determinants of Atherosclerosis in Youth score seems to be the best biomarker for the screening of subclinical atherosclerotic disease in adolescents, but its low sensitivity and positive predictive power may limit its use. Thus, studies with longitudinal design should be developed to consolidate the use of this score. / INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares constituem uma das principais causas de morte em ambos os gêneros no Brasil, e seus desfechos vêm acometendo cada vez mais adultos jovens. Na infância e adolescência, essas doenças já se expressam, como a aterosclerose, que apresenta progressão lenta e silenciosa, podendo resultar na fase adulta em desfechos cardiocerebrovasculares. Desse modo, as instituições têm se mobilizado pela busca de biomarcadores que identifiquem precocemente a doença aterosclerótica. OBJETIVOS: Verificar associação e comparar a sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança, valores preditivos e acurácia dos biomarcadores de risco cardiovascular, Proteína C-Reativa Ultrassensível e escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth para a detecção do Espessamento Médio-Intimal Carotídeo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, desenvolvido entre 2012 e 2013, em escolas públicas de ensino médio do município de Campina Grande – PB. A amostra foi constituída por 512 adolescentes de 15 a 19 anos. comportamental. Para avaliação de risco cardiovascular foram utilizados a Proteína C-Reativa Ultrassensível e o escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth, sendo As variáveis utilizadas foram sócio-demográficas, clínicas, bioquímicas e considerado alterado o valor maior que três e maior ou igual a cinco, respectivamente. A presença de doença aterosclerótica subclínica foi considerada através da verificação de espessamento acentuado da carótida maior ou igual a + 2 escore-Z, avaliado por ultrassonografia com doppler. Foram verificadas as medidas de frequência absoluta, relativa, de tendência central e de dispersão. Para avaliação da associação dos fatores de risco cardiovascular e espessamento da carótida com o estado nutricional foi utilizado o teste ANOVA, e da proteína C-reativa ultrassensível com o escore e seus componentes e espessamento carotídeo, o teste do Qui-Quadrado, sendo utilizado o teste exato de Fisher se alguma casela fosse menor que 5. A relação do espessamento da carótida com os biomarcadores sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança, valores preditivos e acurácia dos biomarcadores de risco cardiovascular para a detecção do espessamento acentuado da carótida. A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences foi testada através da Regressão Linear Simples. Foram calculados e considerou-se nível de significância de 5%; RESULTADOS: Entre adolescentes avaliados 17,8% tinham sobrepeso/obesidade. O espessamento acentuado da carótida esteve presente em 4,3% dos adolescentes. Apesar das prevalências da presença de risco cardiovascular avaliadas pelos dois biomarcadores terem sido semelhantes, em torno de 10%, apenas o escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth apresentou associação com a presença do espessamento acentuado da carótida (p< 0,001). Este escore os apresentou alta especificidade, razão de verossimilhança positiva, valor preditivo negativo e acurácia, em todos os parâmetros melhores resultados que os apresentados pela proteína C- reativa ultrassensível. CONCLUSÕES: Atherosclerosis in Youth mostrou ser o melhor biomarcador para a triagem de doença O escore Pathobiological Determinants of aterosclerótica subclínica em adolescentes, porém sua baixa sensibilidade e poder preditivo positivo podem limitar o seu uso. Assim, estudos com delineamento longitudinal devem ser desenvolvidos para a consolidação da utilização deste escore.
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Associação entre infecção por Helicobacter pylori, proteína C reativa e virulência bacteriana na dispepsia funcional

Andreolla, Huander Felipe January 2012 (has links)
Introdução: Recentemente, vários estudos têm investigado e até mesmo sugerindo a bactéria Helicobacter pylori como um importante componente no desenvolvimento de eventos restritos ou não ao trato gastrintestinal. A relação já bastante elucidada acerca da relação entre os fatores bacterianos de virulência e o risco aumentado para úlcera péptica e adenocarcinoma gástrico parece não estar muito definida em se tratando de alterações em marcadores de inflamação aguda, como a proteína C reativa (PCR), em indivíduos infectados pelas cepas mais virulentas do microrganismo. Neste trabalho, nós avaliamos a presença de H. pylori, virulência bacteriana e níveis séricos de PCR em pacientes dispépticos funcionais. Materiais e métodos: Estudo transversal que incluiu 489 indivíduos saudáveis com diagnóstico de dispepsia funcional firmado através de critérios do Consenso de Roma III. Após avaliação clínica e endoscópica, os pacientes foram incluídos por não apresentarem qualquer causa orgânica que pudesse estar relacionada aos sintomas de dispepsia. A presença da bactéria foi diagnosticada através de análise histológica e teste rápido da urease dos fragmentos biopsiados. Os níveis séricos de PCR foram obtidos por imunonefelometria e o status para o fator de virulência CagA foi determinado através de ensaio comercial imunoenzimático. Resultados: A prevalência de H. pylori foi de 66,3% e a presença de anticorpos anti-CagA foi detectada em aproximadamente 43% das amostras positivas. Houve uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de chimarrão e a presença da bactéria. Observou-se um efeito importante da infecção por H. pylori na inflamação local, estimada através da atividade inflamatória e grau de inflamação do epitélio gástrico. Não foi constatada resposta inflamatória sistêmica ao patógeno através da dosagem de PCR, independente do status de virulência bacteriana. Conclusão: Na população de indivíduos disépticos funcionais avaliada, a bactéria parece não desencadear qualquer resposta inflamatória sistêmica, estando a virulência bacteriana associada a um maior grau e atividade inflamatória do epitélio gástrico. / Background: Recently, a great variety of studies aimed to investigate and even suggest Helicobacter pylori as an important key factor in gastrointestinal and non-gastrointestinal events development. The well-established relationship between bacterial virulence and increased risk for peptic ulcer or gastric carcinoma is not so clear when comparing inflammation markers alterations, such C reactive protein (CRP), with the pathogen. We evaluated the presence of H. pylori, bacterial virulence and CRP serum levels in individuals diagnosed with functional dyspepsia. Materials and Methods: Transversal study that evaluated 489 healthy individuals well characterized according to Rome III Consensus for the diagnosis of functional dyspepsia. The study population underwent to an endoscopic investigation and did not present any organic explanation for their symptoms. The bacterial infection was established by histology and urease rapid test. The levels of serum CRP were obtained by immunonefelometry and CagA status of H. pylori positive individuals was determined trough a commercial imunoenzimatic assay. Results: Prevalence rate of H. pylori was 66.3% and virulence factor CagA was detected in nearly 43% of positive samples. We found a statistically significant relationship between yerba mate tea consumption and positive H. pylori status. An important effect of bacterial infection on inflammation was only observed in gastric epithelium. No systemic response to the pathogen, measured through CRP levels, was observed, regardless of CagA status. Conclusion: In our study population, the presence of H. pylori seems not to be related with any important systemic inflammatory response. Bacterial virulence was related to a higher inflammation and inflammatory activity in gastric epithelium.
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Utilização de fatores inflamatórios como preditores de falha no desmame da ventilação mecânica

Forgiarini, Soraia Genebra Ibrahim January 2013 (has links)
A ventilação mecânica apresenta-se como uma forma de suporte ventilatório comumente utilizada nas unidades de terapia intensiva (UTI), entretanto a sua utilização está associada ao desenvolvimento de pneumonia nosocomial, lesão pulmonar associada a ventilação mecânica (VM) e consequente aumento da mortalidade. Devido a estes fatores a retirada precoce dos pacientes em ventilação mecânica é recomendada1. Define-se o desmame como a transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea, podendo este processo ser gradual ou abrupto, o qual representará 40% do tempo total de ventilação mecânica2,3. O processo de desmame é iniciado quando o paciente apresenta resolução parcial ou total da causa que indicou a VM, contudo, há ainda uma diversidade de fatores clínicos e fisiológicos que serão considerados para a tomada de decisão4. Da mesma forma, pode ser utilizar índices preditores de sucesso ou falha com o objetivo de avaliar o prognóstico do processo. 5,. Após o inicio do processo de retirada do paciente da VM, deve-se selecionar a modalidade ventilatório mais adequada para a descontinuação da VM6. Apesar disso, nenhuma desta avaliações ou destes índices consideram a inflamação como possível fator interferente no processo de desmame dos pacientes em VM. O objetivo do estudo é avaliar os fatores inflamatórios sistêmicos em pacientes submetidos a um protocolo de desmame e sua relação com o sucesso e falha. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital privado de Porto alegre, Brasil, que possui 31 leitos adultos clínicos. A população final do estudo foi constituída por 54 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2012. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de amostras sanguíneas para avaliação das interleicinas 1β, 6, 8, 10, assim como TNFα e proteína C reativa (PCR). A falha de extubação foi observada em 20 (37%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram menor índice de respiração rápida e superficial (IRRS) e aumento significativo na PCR 48 horas após a extubação, Oobservamos ainda que para cada aumento em uma unidade dos fatores inflamatórios há o aumento no risco de falha no desmame, sendo o TNFα apresenta 2.27 (1.001 – 4.60, p=0.049), IL6 2.23 (1.06 – 6.54, p=0.037), IL8 2.66 (1.06 – 6.70, p=0.037) e IL10 2.08 (1.01 – 4.31, p=0.04) e, quando correlacionamos o IRRS com a IL1, observamos uma correlação inversa entre as variáveis (r=-0.51, p=0.04). Nós concluímos que há um aumento de PCR nos pacientes que falharam no desmame e que o aumento das interleucinas inflamatórias está associado à maior prevalência de falha neste processo. E o IRRS pode não ser tão efetivo nos pacientes que apresentam inflamação sistêmica. / Mechanical ventilation is presented as a form of ventilatory support commonly used in intensive care units (ICUs), but its use is associated with the development of nosocomial pneumonia, lung injury associated with mechanical ventilation (MV) and consequent increase in mortality . Due to these factors early withdrawal of patients on mechanical ventilation is recommended1. It is defined as the weaning transition from mechanical ventilation to spontaneous ventilation , and this process may be gradual or abrupt, which represent 40 % of the total duration of mechanical ventilation2,3. The weaning process is initiated when the patient shows partial or complete resolution of the case which indicated the VM , however, there is still a diversity of clinical and physiological factors that will be considered for decision making4. Similarly , indices predictors of success or failure with the objective of evaluating the prognosis of the process can be used 5. After the start of the patient retained the VM process , you must select the most appropriate modality for ventilatory discontinuation of MV6. Yet no reviews of this or these indices consider inflammation as a possible influencing factor in the process of weaning from MV patients . The objective of the study is to evaluate the systemic inflammatory factors in patients undergoing weaning protocol and its relation to success and failure. This is a cross-sectional study conducted in a Intensive Care Unit (ICU) of a private hospital in Porto Alegre, Brazil , which has 31 adult beds clinicians. The final study population consisted of 54 patients with VM for more than 48 hours and who were extubated in the period from February to November 2012. Demographic and clinical parameters were collected , and blood samples for assessment of interleicinas 1β , 6 , 8 , 10 as well as TNF and C-reactive protein (CRP). The extubation failure was observed in 20 (37 %) patients. Patients who failed extubation , compared with those who did not fail , had fewer breathing fast and shallow (IRRS) and significant increase in PCR 48 hours after extubation , also observed that for each increase of one unit of inflamatory factors there the increased risk of weaning failure , and the TNF shows 2:27 (1.001 - 4.60, p = 0.049), IL6 2:23 (1.06 to 6.54, p = 0.037), IL8 2.66 (1.06 - 6.70, p = 0.037) and IL10 2:08 (1.01 to 4.31, p = 0.04) , and when the IRRS correlated with IL-1 , we observed an inverse correlation between the variables (r = -0.51, p=0.04) . We conclude that there is an increase of CRP in patients who failed to wean and that increased inflammatory interleukins is associated with higher prevalence of failure in this process, and IRRS may not be as effective in patients with systemic inflammation.
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Relação da proteína C-reativa e disfunção muscular na doença pulmonar obstrutiva crônica

Egert, Daniela Faccin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões com consequências sistêmicas. A espirometria parece não ser suficiente para acompanhamento das alterações sistêmicas, que pode ser auxiliada por marcadores sanguíneos de inflamação. Não há consenso sobre a participação da proteína Creativa (PCR) nesse processo. Objetivo: Nosso objetivo foi verificar a relação entre a PCR, como marcador inflamatório, e as alterações musculares sistêmicas da doença: qualidade de vida, capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica em pacientes portadores de DPOC. Métodos: Foram avaliados sessenta e dois pacientes não internados com doença pulmonar obstrutiva crônica estável, mediante a determinação da pressão inspiratória máxima (PI máx.), pressão expiratória máxima (PE máx.), teste de caminhada de seis minutos (TC6), dinamometria de membros superiores, função pulmonar à espirometria, manovacuometria, questionário de qualidade de vida do Hospital Saint George (SGRQ) e PCR. Resultados: Para avaliar a associação entre as variáveis contínuas, foram aplicados os coeficientes de correlação de Pearson (r) ou Spearman (rs), sendo encontrada correlação da PCR com as seguintes variáveis: item de domínio “sintomas” (SG), rs= - 0,410 e p= 0,003 e idade dos pacientes, rs= 0,318 e p= 0,042 para p<0,05. Conclusão: Concluímos que a proteína C-reativa correlaciona-se com o item de domínio “sintomas” do SGRQ e com a idade em portadores de DPOC, quando não incluídos em episódio agudo dos sintomas e que passe a ser considerada para a avaliação do fator inflamação sistêmica, em permanência nesses pacientes. / Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is associated with an abnormal inflammatory response of the lungs with systemic consequences. Spirometry is not sufficient to monitor systemic changes that might be aided by blood markers of inflammation. There is no consensus on the involvement of C-reactive protein (CRP) in the process. Objective: Our objective was to assess the relationship between CRP as an inflammatory marker and systemic muscular changes of CPOD: quality of life, functional capacity, peripheral muscle strength and respiratory muscle strength. Methods: Were assessed 62 outpatients with stable chronic obstructive pulmonary disease, by determining the maximum inspiratory pressure (PI max.), maximum expiratory pressure (PE max.), six-minute walk test (6MWT), grip strength test using dynamometer, lung function with spirometry, manovacuometry, Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) and CRP. Results: To assess the correlation between continuous variables, we applied the Pearson correlation coefficient (r) or Spearman coefficient (rs). We found correlation of PCR with the following variables: "symptoms" domain item (SG), rs= - 0,410 and p = 0.003, and patient age, rs= 0,318 and p = 0.042 with p <0.05. Conclusion: We conclude that C-reactive protein correlates itself with the "symptoms" domain item of the SGRQ and with age in patients with COPD, when not included in symptoms acute episodes. We suggest that PCR starts to be considered for the evaluation of systemic inflammation factor, always present in these patients.
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Estados nutricional e inflamatório no pré-operatório e suas influências sobre a evolução clínica de pacientes cirúrgicos oncológicos

SILVA, Palena Cabral da 01 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-05T12:48:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Palena Cabral.pdf: 5781852 bytes, checksum: b8219bc56e89b067b7f36b366269ddaf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T12:48:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Palena Cabral.pdf: 5781852 bytes, checksum: b8219bc56e89b067b7f36b366269ddaf (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / CAPEs / O câncer é uma das principais causas de morte no mundo. A desnutrição atinge aproximadamente 15-20% dos pacientes no momento do diagnóstico e até 80-90% em estágio avançado. O excesso de peso é um fator etiológico para diversos tipos de câncer. O tecido adiposo produz Proteína C Reativa (PCR). O tumor produz citocinas, especialmente interleucina 6, e essa é uma das principais precursoras da PCR levando a inflamação. O objetivo desse estudo foi avaliar o estado nutricional e inflamatório no pré-operatório e sua relação com o risco de desenvolvimento de complicações, tempo de internamento e desfecho clínico de pacientes cirúrgicos oncológicos. Estudo prospectivo, do tipo série de casos, realizado com mulheres adultas e idosas, admitidas no Hospital de Câncer de Pernambuco entre abril e outubro de 2015 para ressecção de neoplasia maligna. Os dados clínicos foram obtidos por consulta ao prontuário (data de nascimento, grau de escolaridade, histopatológico, tempo de diagnóstico, comorbidades, exames laboratoriais pré-operatórios, presença de complicação pós-operatória, tempo de internamento e desfecho clínico). A avaliação nutricional consistiu na aplicação da Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP), seguida da aferição das medidas antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura – CC, circunferência do braço – CB e prega cutânea triciptal – PCT). A partir dessas medidas foram calculados o Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de perda de peso (%PP) e Circunferência Muscular do Braço (CMB). Houve coleta de sangue para dosagem da albumina sérica e PCR ultrassensível (PCR US). A contagem total de linfócitos (CTL) e a albumina sérica foram utilizadas como parâmetros laboratoriais de avaliação nutricional. A presença de inflamação foi avaliada pelos níveis séricos de PCR US e o risco de complicações por meio da Relação PCR/albumina. Foi adotado o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Os dados coletados foram digitados e analisados estatisticamente no Programa Statistical Package for Social Sciences versão 13.0. O cálculo do intervalo de confiança foi realizado no Programa EPI INFO versão 7.1.5.2. A pesquisa foi iniciada após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Participaram da pesquisa 122 pacientes, porém 15 tiveram a cirurgia cancelada, totalizando uma amostra com 107 pacientes. Sessenta e oito mulheres (63,6%) apresentaram risco de complicações pela Relação PCR/albumina. O IMC, a CB e a PCT todos na faixa de excesso, apresentaram associação com o risco de complicação (p 0,003; 0,008; 0,003, respectivamente). A relação PCR/albumina apresentou correlação positiva com o IMC, CB, PCT, CMB e CC (p 0,000; 0,000; 0,000; 0,027; 0,000, respectivamente). Resultado similar à PCR US, exceto para a CB que apresentou correlação negativa (p 0,000). O tempo de internamento apresentou correlação positiva com a CMB e ASG-PPP e negativa com a CTL (p 0,047; 0,035; 0,047, respectivamente). Nesse estudo houve alta prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal. As pacientes com excesso de peso apresentaram maior risco de complicações e quanto maior os níveis de gordura maior a inflamação. As pacientes desnutridas passaram mais tempo internadas. / Cancer is a leading cause of death worldwide. Malnutrition affects approximately 15-20% of patients at diagnosis and up to 80-90% at an advanced stage. Overweight is an etiological factor for many cancers. Adipose tissue produces C-reactive protein (CRP). The tumor produces cytokines, particularly interleukin-6 and this is a major precursor of CRP leading to inflammation. The objective of this study was to evaluate the nutritional and inflammatory status preoperatively and its relationship with the risk of developing complications, hospital stay and clinical outcome of cancer surgical patients. Prospective study of case series conducted with adult and elderly women, admitted in Pernambuco Cancer Hospital between April and October 2015 for malignant tumor resection. Clinical data were obtained by consulting the records (birth date, education level, histopathological, time of diagnosis, comorbidities, preoperative laboratory tests, presence of postoperative complications, length of stay and clinical outcome). Nutritional assessment is the application of Subjective Global Assessment Produced By Patient (PG-SGA), followed by anthropometric measurements (weight, height, waist circumference - WC, mid-upper arm circumference - MUAC and triceps skinfold thickness - TST). From these measurements we calculated the body mass index (BMI), weight loss percentage (% WL) and mid-upper arm muscle circumference (MUAMC). There was blood draw for serum albumin and ultrasensitive CRP (hs-CRP). The total lymphocyte count (TLC) and serum albumin were used as laboratory parameters for nutritional evaluation. The presence of inflammation was assessed by serum levels of hs-CRP and risk of complications by CRP-to-albumin ratio. The 5% significance level to reject the null hypothesis was adopted. The collected data were entered into statistically analyzed using the Statistical Package for Social Sciences program, version 13.0. The calculation of the confidence interval was conducted in the program EPI INFO version 7.1.5.2. The research was initiated after approval from the Ethics Committee on Human Research and the patients signed a consent form. The participants were 122 patients, but 15 had canceled the surgery, a total sample of 107 patients. Sixty-eight (63.6%) women were at risk of complications according to their CRP-to-albumin ratio. High BMI, mid-upper arm circumference (MUAC), and triceps skinfold thickness (TST) were associated with the risk of complications (p 0.003; 0.008; and 0.003, respectively). The CRP-to-albumin ratio was positively correlated with BMI, MUAC, TST, MUAMC, and WC (p 0.000; 0.000; 0.000; 0.027; and 0.000, respectively). A similar result was found for hs-CRP, except for MUAC, which was negatively correlated with hs-CRP (p 0.000). Length of hospital stay correlated positively with MUAMC and PG-SGA, and negatively with TLC (p 0.047; 0.035; and 0.047, respectively). In this study there was a high prevalence of overweight and abdominal obesity. Patients with excess weight were at higher risk of complications, and the risk of inflammation increased with percentage of body fat. Malnourished individuals had longer hospital stays.
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Avaliação da concentração serica da proteina C-reativa na forma cardiaca da Doença de Chagas / Serum C-reactive protein levels in cardiac form of Chagas' disease

Silva, Conceição Aparecida da 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Eros Antonio de Almeida, Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T01:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_ConceicaoAparecidada_M.pdf: 1072768 bytes, checksum: 67bfd2e5e4adc003a548242eb5d998af (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi (T.cruzi), ainda continua a ser um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento da América Latina. Dos pacientes infectados de 20-30% apresentam cardiopatia ou mega síndromes. A Organização Mundial de Saúde indica uma prevalência de 16 milhões de pessoas infectadas pelo parasito T. cruzi na América e mais de 40 milhões de pessoas expostas ao risco de contrair a doença. No Brasil, as estimativas atuais sugerem a existência de 2 a 3 milhões de infectados. Este estudo teve como objetivo estabelecer a relação entre a forma clínica cardíaca e a média da concentração sérica dos níveis de proteína C- reativa como um possível indicador de inflamação e progressão da doença de Chagas. Analisados em soros e compostos por 136 indivíduos avaliados pelo Grupo de Estudo em doença de Chagas (GEDoCh) inicialmente divididos em cinco grupos pré-estabelecido entre as formas clínicas da doença de Chagas. A PCR foi quantificada pelo método de inmunonefelometria, utilizando kit altamente sensível, sendo usado como estatística os métodos Mann-Whitney para comparação das variáveis entre grupos e o teste Kruskal-Wallis. Para análise numérica foi calculado correlação de Spearman. Os resultados mostram que o grupo de cardiopatia não chagásica e o grupo chagásico com cardiopatia grave tiveram níveis de PCR mais elevados que os demais significativamente. Concluiu-se que a PCR pode ser considerada como um marcador da evolução da doença de Chagas para a forma crônica cardíaca / Abstract: Chagas disease, caused by protozoan Trypanossoma cruzi (T.cruzi), still remains a major public health problem in developing countries of Latin America. Only 20-30 % of the infected patients have heart disease or megas syndrome. The World Health Organization indicates a prevalence of 16 million people infected by the parasite T. cruzi in America and more than 40 million people at risk of contracting the disease. In Brazil, current estimates suggest the existence of 2 to 3 million of infected people. This study aimed to establish the relationship between the clinical cardiac form and average concentration of serum levels of C-reactive protein as a possible indicator of inflammation and progression of Chagas disease. And compounds analyzed in serum by 136 individuals assessed by the Study Group on Chagas disease (GEDoCh) initially divided into five pre-established groups between the clinical forms of Chagas disease. The CRP was measured by the method immunonefelometria, using highly sensitive kit was used as statistical methods Mann-Whitney for comparison of variables between groups and Kruskal-Wallis test. For numerical analysis was calculated from was calculated for numerical analysis the correlation of Spearman. The results showed that the non- chagasic cardiopathy group and chagasic severe cardiopathy group had significantly higher levels of CRP than the other groups. Concluded that CRP can be considered as a marker of the evolution of Chagas disease to the chronic cardiac form / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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<em>Chlamydia pneumoniae</em> infection, inflammation and heat shock protein 60 immunity in asthma and coronary heart disease

Sävykoski née Huittinen, T. (Tiina) 26 April 2003 (has links)
Abstract Chlamydia pneumoniae is a common respiratory pathogen worldwide. It does not only cause acute respiratory infections, but is also associated with chronic inflammatory diseases, such as asthma and coronary heart disease (CHD). Chlamydial heat shock protein 60 (Hsp60) is associated with the development of immunopathological damage following C. trachomatis infections, but the role of Hsp60 in C. pneumoniae infections is unclear. A slightly elevated level of C-reactive protein (CRP), as a marker of systemic inflammation, predicts cardiovascular events, but its role in asthma has not been studied. The aim of this study was to develop an EIA method for the measurement of Hsp60 antibodies and for studying the host immune responses to C. pneumoniae and chlamydial and human Hsp60 proteins, CRP levels and their interactions in asthma and CHD. Elevated levels of serum IgA antibodies to the Hsp60 protein of C. pneumoniae were associated with asthma and decreased pulmonary function. CRP levels were also higher in the asthma patients than in the controls. The patients with moderate asthma had higher CRP levels than those with mild asthma. The patients with a CRP level over 2 mg/l had higher levels of serum IgA antibodies to C. pneumoniae and chlamydial Hsp60 than the patients with lower CRP levels. A prospective nested case-control study was carried out, to study the role of Hsp60 antibodies as coronary risk predictors, and their association with C. pneumoniae infection and inflammation. The participants were obtained from the Helsinki Heart Study: 241 myocardial infarctions or coronary deaths occurred during the 8.5-year period among dyslipidemic middle-aged men. An elevated level of human Hsp60 IgA antibodies in baseline serum predicted the occurrence of a coronary event several years later, especially when present simultaneously with a high C. pneumoniae IgA antibody level and an elevated CRP level. Further studies showed that only persistently, not transiently, elevated levels predicted coronary events. The risk associated with elevated antibody levels increased markedly in the presence of an elevated CRP level, and vice versa. In conclusion, these results suggest that chlamydial Hsp60 is involved in the association between C. pneumoniae infection and asthma, while autoimmunity to human Hsp60 is implicated in the association between C. pneumoniae infection and CHD. Inflammation evidently plays an important role in these associations. It can also be concluded that IgA antibodies, compared to IgG antibodies, against C. pneumoniae and Hsp60 are better markers of chronicity, especially when they are persistently elevated.

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