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Relação entre longevidade e forrageio em operárias de Melipona fasciculata Smith, 1854 (Apidae, Meliponini) em ambiente tropicalGOMES, Rafael Leandro Corrêa January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A longevidade em insetos sociais pode ser condicionada por inúmeros fatores, como por exemplo, as condições ambientais que podem alterar o comportamento de forrageio das abelhas para suprir as necessidades do ninho. O objetivo do presente trabalho foi estudar os fatores que afetam a longevidade das abelhas sem ferrão em ambientes amazônicos. Dessa forma, em três colônias da abelha sem ferrão Melipona fasciculata, foram marcadas individualmente 91 abelhas na estação chuvosa e 109 abelhas na estação seca onde foram registrados diariamente o número de abelhas sobreviventes, a idade de início de forrageio e o tempo gasto em atividades de forrageio, em cada época. Durante a estação chuvosa a longevidade máxima foi de 80 dias enquanto que na estação seca a máxima longevidade foi de 56 dias. A longevidade de operárias foi diferente entre as estações do ano (teste de log-rank p=0,0000), assim como a idade de início de forrageio (U=552; p=0,0000). A longevidade apresentou correlação com a idade de início de forrageio na estação chuvosa (Spearman R=0,23) e seca (Spearman R=0,17), onde observamos que abelhas que forrageavam em idade mais jovem viviam menos do que abelhas que começavam a forragear em idades mais avançadas. Abelhas que forrageavam mais jovens e, no entanto, apresentavam longevidade maior do que outras abelhas, alternavam dias de forrageio e dias dentro do ninho, o que as permitiu aumentar sua longevidade em relação a aquelas que forrageavam vários dias consecutivos. Durante a estação chuvosa apenas um parâmentro da modelagem Weibull foi similar ao observado nas colônias de M. fasciculata, enquanto que durante a estação seca, o padrão de sobrevivência estimado foi totalmente diferente do padrão real. A função de risco apresentou comparativamente diferenças entre as estações, onde as operárias no período seco apresentaram uma probabilidade de morte até duas vezes maior do que no período de chuvas, o que provavelmente torna muito difícil estimar com precisão o padrão de sobrevivência destes insetos. Dessa forma, concluímos que M. fasciculata assim como outras espécies, apresenta longevidade diferenciada entre dois períodos do ano e que a idade de início de forrageio, em parte, pode nos ajudar a compreender o padrão de mortalidade desta espécie de abelha.
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Ecomorfologia de três espécies de Dipsas Laurenti, 1768 e Sibynomorphus Fitzinger, 1843 (Dipsadidae: Dipsadinae)SANTOS, Marina Meireles dos January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fatores ecológicos como a utilização do ambiente e a alimentação, podem influenciar na morfologia corporal e cefálica de um organismo, porém, esta também pode ser o reflexo da linhagem filogenética a que ele pertence. A subfamília Dipsadinae inclui serpentes sul-americanas formadas por dois clados, um incluindo Geophis e Atractus e outro incluindo Dipsas, Ninia, Sibon e Sibynomorphus, que formam a tribo Dipsadini. As serpentes desta tribo apresentam um alto grau de modificações na morfologia corporal e cefálica relacionadas ao ambiente e a alimentação malacófaga. As espécies de Dipsas e Sibon possuem especializações relacionadas à utilização do ambiente arborícola, conferindo um melhor desempenho na locomoção pela vegetação, enquanto que as espécies de Sibynomorphus, em sua grande maioria, são adaptadas ao ambiente terrestre. Quanto à alimentação todas elas apresentam, em diferentes graus, uma série de modificações cranianas relacionadas à manipulação e ingestão de gastrópodes, lesmas e caramujos. Considerando que existe uma relação direta entre a forma da cabeça e a dieta, este trabalho tem como objetivo analisar as divergências da morfologia cefálica relacionadas à dieta entre espécies de Dipsas e Sibynomorphus, assim como analisar possíveis convergências entre espécies destes gêneros e Tomodon dorsatus, espécie da tribo Tachymenini, reconhecidamente especialista em lesmas. Para isto este trabalho está estruturado em duas partes: a primeira refere-se à Introdução geral, onde é apresentada uma ampla abordagem sobre as adaptações morfológicas relacionadas à alimentação dos Dipsadini, assim como as vantagens da utilização da técnica de morfometria geométrica em estudos morfológicos; e a segunda parte refere-se ao trabalho propriamente dito, intitulado “Ecomorfologia de três espécies de Dipsas Laurenti, 1768 e Sibynomorphus Fitzinger, 1843 (Dipsadidae: Dipsadinae)”. / Ecological factors such as the use of the environment and feeding habits may influence the body and cephalic morphology of an organism, however, this can also reflect the phylogenetic lineage. The subfamily Dipsadinae includes South American snakes formed by two clades, one including Geophis and Atractus and another including Dipsas, Ninia, Sibon and Sibynomorphus, which are the tribe Dipsadini. The snakes of this tribe show a high degree of modification in their body and cephalic morphology wich is related to the environment and malacophagous feeding habits. The species of Dipsas and Sibon have specializations related to the use of arboreal environment, offering a better performance in locomotion in the vegetation, while the Sibynomorphus species are mostly adapted to terrestrial environment. Regarding their feeding habits they posses, in varying degrees, a number of changes related to cranial modification and to manipulation and ingestion of gastropods such as slugs and snails. Whereas there is a direct relationship between the shape of the head and the diet, this study aims to analyze the divergences of cephalic morphology between species of diet related to Dipsas and Sibynomorphus, as well as analyze possible convergences between species of these genera and Tomodon dorsatus, species of the tribe Tachymenini, recognized as specialized in slugs. This study is structured in two parts: the first refers to the general introduction, where a broad approach on the morphological adaptations related to feeding habits of Dipsadini, as well as the advantages of the use of geometric morphometry technique in morphological studies; and the second part refers to the work itself, titled "Ecomorphology of three species of Dipsas Laurenti, 1768 and Sibynomorphus Fitzinger, 1843 (Dipsadidae: Dipsadinae)".
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Estruturação morfológica e gênica das populações de Corallus hortulanus (Linnaeus, 1758) (Serpentes, Boidae) ao sul da bacia Amazônica, BrasilDUARTE, Mel de Oliveira January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Corallus hortulanus é uma espécie conhecida por apresentar grande variação no padrão de coloração e desenho, além de apresentar a maior distribuição geográfica e ecológica dentre as serpentes Neotropicais. O objetivo deste trabalho foi determinar a variação morfológica nos padrões de cor e desenho, verificar se estes padrões estão relacionados à presença dos rios amazônicos, verificar o grau de estruturação genética entre as populações de C. hortulanus ao longo de sua distribuição e verificar se os principais interflúvios ao sul da bacia amazônica representam populações geneticamente estruturadas. Foram analisados as cores e desenhos de 125 espécimes e geradas 103 sequências de Citb e 38 de COI. Um total de seis morfotipos foram descritos para as populações ao sul do Rio Amazonas. Verificou-se que os rios ao sul do Rio Amazonas apresentaram um padrão misto, onde Tocantins, Xingu e Madeira não influenciaram na estruturação genética, enquanto que os rios Purus e Tapajós se apresentaram como barreira geográfica para as populações de C. hortulanus, sendo que apenas em um caso a estruturação é encontrada em todas as análises (Purus). / Corallus hortulanus is a species known to exhibit great variation in color pattern, as well as presenting the greatest geographical and ecological distribution among Neotropical snakes. The aim of this study was to determine the patterns of morphological variation in color and design, verify that these patterns are related to the presence of Amazonian rivers, verify the degree of genetic structure among populations of C. hortulanus throughout its distribution and verify that the major south interfluves of the Amazon basin represent genetically structured populations. For morphologic data were analyzed the color pattern of 125 specimens and for molecular data were generated 103 sequences of COI and 38 of CITB. Six morphotypes were described for populations from south of the Amazon River. It was observed that the rivers of south of the Amazon River showed a mixed pattern, which Tocantins, Xingu and Madeira rivers did not influence the genetic structure, while Purus and Tapajós rivers acted as a geographical barrier for populations of C. hortulanus, and only in one case the genetic structure was found in all analyzes (Purus).
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Padrões de distribuição da avifauna em área de Ecótono Cerrado-Caatinga no Nordeste do BrasilGONÇALVES, Gabriela Silva Ribeiro January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Ecótono é a zona de transição entre sistemas ecológicos adjacentes, que possui um conjunto de características definido pela força das interações entre os sistemas, tendo muitos mecanismos e fatores que podem afetar a diversidade, sendo o ambiente apontado como o principal responsável pela estruturação da comunidade. Nosso objetivo foi identificar os padrões da diversidade de aves em áreas de ecótono envolvendo a Caatinga e o Cerrado no Nordeste do Brasil, verificando quais variáveis ambientais podem explicar a variação de espécies dessas áreas. No estado do Piauí foram estabelecidas 24 localidades, divididas em 4 transectos que perpassam Cerrado/ecótono/Caatinga, em cada localidade foram feitos 15 pontos de censo por raio fixo, amostrados nos meses de abril e maio de 2014. Em nosso estudo foi demonstrado que o Cerrado possui maior riqueza, ecótono riqueza intermediária e a Caatinga uma menor riqueza, havendo no ecótono presença de espécies mais generalistas e tolerantes encontradas em ambas as áreas adjacentes, não havendo espécies que sejam exclusivas de áreas ecotonais, podendo ser reflexo da grande variedade de microhabitats nessas áreas, algumas espécies endêmicas de Caatinga também foram encontradas dentro da região ecotonal, estando estas restritas às manchas típicas de seu bioma, corroborando com a ideia de que espécies endêmicas possuem especificidade de habitat. Apesar de nenhuma das variáveis ambientais e da estrutura do ambiente estudadas ter afetado significativamente a riqueza de espécies nas três áreas, duas variáveis foram importantes para a variação na composição de espécies, sendo essas: temperatura e umidade, onde foi percebido que as espécies de Cerrado necessitam de ambientes com níveis de umidade mais altos em relação às espécies de Caatinga, uma outra variável que demonstrou ser aparentemente importante para aves na região de estudo foi a complexidade de dossel. Nesse sentido é possível entender os mecanismos que afetam a distribuição das espécies localmente e, assim, prever como os impactos que ocasionam mudanças ambientais afetam as comunidades de aves.
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Revisão de Aceratodes Amyot & Serville, 1843 (Heteroptera, Pentatomidae, Edessinae)SIQUEIRA, Emely Laiara Silva de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Edessinae é uma das maiores e mais diversas subfamílias de Pentatomidae, sendo
encontrada apenas na região Neotropical e sul dos Estados Unidos. Este fato se deve ao grande número de espécies descritas (cerca de 260) e ainda não descritas (cerca de 300).
Compreende atualmente seis gêneros: Edessa, Brachystethus, Peromatus, Olbia, Pantochlora e Doesburgedessa. Ao longo do tempo, as espécies que não se encaixavam em nenhum dos outros gêneros foram sendo alocadas em Edessa, levando a uma confusão entre os limites do gênero e da subfamília. O grande número de espécies levou a uma concentração dos problemas taxonômicos e nomenclaturais de Edessinae em
Edessa. Portanto, são necessários estudos taxonômicos que visem solucionar estes problemas, revisando os gêneros conhecidos, reavaliando os subgêneros de Edessa,
redescrevendo espécies existentes e realizando novos arranjos nomenclaturais. O presente trabalho objetivou reavaliar o status taxonômico de Aceratodes, bem como
resolver problemas nomenclaturais. Foram estudados 283 exemplares obtidos por empréstimos de 22 instituições, nacionais e estrangeiras. Para cada espécie, são
apresentadas descrições, medidas, fotografias, desenhos de estruturas com importância sistemática (processo metasternal e genitália de ambos os sexos), chave dicotômica e
mapa de distribuição. Aceratodes é elevado a gênero com base em caracteres
morfológicos comuns as espécies, tais como: ângulo umeral não desenvolvido e
arrendondado; placas genitais da fêmea não, ou pouco projetadas posteriormente;
segmento abdominal VI não projetado posteriormente; hemiélitro com embólio
apresentando textura, coloração e padrão de pontuação distintos do restante do cório;
braços do processo metasternal achatados lateralmente e não atingindo o terço anterior
do mesosterno. Aceratodes passou a ser formado por 19 espécies. Uma espécie nova da
Mata Atlântica; duas originalmente descritas neste gênero: A. albomarginatus e A.
marginalis; e 16 transferidas de Edessa: E. abdominalis, E. aulacosterna, E.
brasiliensis, E. carnosa, E. castaneolineta, E. cerradensis, E. chapadensis, E.
fulvicornis, E. luteovenulata, E. meditabunda, E. mexicana, E. ovalis, E. piperitia, E.
rufodorsata e E. rufomarginata, E. sternalis. A fêmea de A. meditabundus é descrita
pela primeira vez. O lectótipo de Edessa mexicana foi aqui designado. As espécies Edessa corallipes, Edessa cogitabunda e Edessa virididorsata foram sinonimizadas a A. carnosus, A. meditabundus e A. fulvicornis, respectivamente. / Edessinae is one of the largest and more diverse subfamily of Pentatomidae. This is due to the large number of described (about 260) and undescribed species (about 300). Edessinae comprises today six genera: Edessa, Brachystethus, Peromatus, Olbia, Pantochlora and Doesburgedessa. Along the time, species not fitting in one of the
genera remaining were automatically placed in Edessa, leading to confusion between
the limits of the genus and subfamily. The large number of species resulted in
concentration of the taxonomical and nomenclatural problems of the Edessinae in
Edessa. Therefore, new taxonomical studies are needed to solve these problems involving Edessinae and Edessa: revising the genera of Edessinae, reviewing the status of the subgenera of Edessa, redescribing species and proposing nomenclatural changes.
The main objective of this study was to review the status of Aceratodes as well as to
propose some nomenclatural changes detected. Were analyzed 283 specimens belonging
to 22 institutions from Brazil and other countries. For each species were provided
descriptions, measures, photographs, drawings of the taxonomically significant
structures (metasternal process and genitalia of both sexes), identification key and
distributional maps. Aceratodes was raised to genus level based on morphological
characteristics common to all species,such as: humeral angle not developed and
rounded; female genital plates of female not produced posteriorly; hemelitron with
embolium showing texture, color and punctures pattern different from the remaining
corium; arms of the metasternal process laterally flat and not reaching anterior third of
mesosternum. Aceratodes now is composed by 19 species. A new species from Atlantic
Forest; two originally described in this genus: A. albomarginatus and A. marginalis; and
16 transferred from Edessa: E. abdominalis, E. aulacosterna, E. brasiliensis, E.
carnosa, E. castaneolineta, E. cerradensis, E. chapadensis, E. fulvicornis, E.
luteovenulata, E. meditabunda, E. mexicana, E. ovalis, E. piperitia, E. rufodorsata and
E. rufomarginata and E. sternalis. The female of A. meditabundus is here described for
the first time. The lectotype of Edessa mexicana is here designated. The species Edessa
corallipes, E. cogitabunda and E. virididorsata were considered junior synonyms of A.
carnosus, A. meditabundus and A. fulvicornis respectively.
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Aptidão reprodutiva e acasalamentos em condições artificiais na abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)VEIGA, Jamille Costa January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03 / Capítulo 1: Maturidade sexual e o início do comportamento de vôo em machos da abelha sem ferrão Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse primeiro capítulo, tivemos como objetivo investigar em que idade se completa a maturação sexual dos machos de M. flavolineata, e se esta é afetada por diferentes contextos sociais vivenciados pelos machos durante a fase adulta. Investigamos, ainda, em que idade se inicia o comportamento de vôo nesses indivíduos, como parte dos requisitos para alcançar a aptidão reprodutiva. Capítulo 2: Atratividade sexual de rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini) em diferentes idades e a importância do contexto social. No segundo capítulo, nosso objetivo foi investigar em que idade e sob quais contextos sociais as rainhas virgens de M. flavolineata se tornam sexualmente atrativas. Também foi possível acompanhar o desenvolvimento da receptividade sexual nessas rainhas. Capítulo 3: Acasalamentos em condições artificiais e o controle da cópula por rainhas virgens de Melipona flavolineata Friese (Apidae, Meliponini). Nesse último capítulo, objetivamos testar a realização de acasalamentos de machos e rainhas virgens de M. flavolineata em condições artificiais. Adicionalmente, testamos a hipótese de que as rainhas virgens são capazes de decidir sobre a ocorrência das cópulas.
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Estresse oxidativo de aves em clareiras naturais e sub-bosque na região Amazônica / Oxidative stress of birds in natural gaps and understory sites in the Amazon regionGOMES, Andreza de Lourdes Souza January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Pesquisas que forneçam informações sobre a distribuição
de aves nas diferentes fases do mosaico florestal são fundamentais para
compreender os processos que mantém a diversidade de arvores e arbustos
nas florestas tropicais, uma vez que as clareiras naturais contribuem para a
heterogeneidade estrutural e elevada disponibilidade de recursos e, podem
influenciar na distribuição e abundância dos organismos. Objetivos - São três
objetivos: (a) determinar e comparar a abundância e riqueza de aves frugívoras
e a disponibilidade de frutos em clareiras naturais e sub-bosque; (b) verificar a
associação entre a abundância das aves frugívoras e disponibilidade de frutos
nos ambientes; (c) investigar as interações ecofisiológicas entre o estresse
oxidativo e a distribuição dos individuos de Dixiphia pipra e Willisornis
poecilinotus a fim de determinar quais os fatores mais relevantes para o
estresse oxidativo nestas duas espécies. Métodos - O estudo foi realizado no
período de novembro de 2010 a outubro de 2011 em um trecho de floresta de
terra firme na Floresta Nacional de Caxiuanã, Melgaço, Pará, Brasil. Foram
selecionadas 06 unidades amostrais em clareiras naturais e 06 em áreas
contínuas de floresta não alterada. Em cada unidade amostral foi instalado um
grupo de 10 redes ao nível do solo, que permaneceram abertas das 6:00 h às
14:00 h por dois dias consecutivos, perfazendo seis dias a cada mês. Este
procedimento foi realizado durante 12 meses. O esforço amostral total foi de
23.040 horas-redes. Todos os indivíduos capturados foram identificados,
marcados com anilhas metálicas e mantidos em sacos de algodão. Também
foram coletadas amostras de sangue, fezes ou de regurgito para determinar a
composição da dieta e o estresse oxidativo. A relação entre substâncias
reativas ao ácido tiobarbitúrico e a capacidade antioxidante total foi utilizado
como índice de estresse oxidativo. As plantas frutificando foram identificadas e
a capacidade antioxidante total dos frutos para cada espécie foi determinada.
Resultados: foram capturados 347 indivíduos, pertencentes a 21 espécies.
Clareiras naturais apresentaram assembleias de aves frugívoras distintas do
sub-bosque e as espécies que mais contribuíram para a dissimilaridade foram
Dixiphia pipra, Pipra rubrocapilla e Turdus albicollis. Não houve diferença na
riqueza de aves frugívoras entre os ambientes, porém a disponibilidade de frutos e o número total de captura das aves foram superiores em clareiras
naturais. Os frugívoros primários, aqueles em que as amostras de fezes ou
regurgito sempre continham polpa do fruto e ou sementes, ocorreram
preferencialmente em clareiras naturais e a espécie mais abundante neste
ambiente foi Dixiphia pipra e no sub-bosque Pipra rubrocapilla. Foram
registradas 36 espécies de plantas frutificando. As espécies de plantas mais
comuns nas clareiras naturais foram Psychotria coloratae e Psychotria
iodotricha, enquanto no sub-bosque sob dossel contínuo foram Faramea
anisocalyx e Virola surinamensis. A abundância total de aves frugívoras foi
correlacionada com o número de plantas frutificando somente nas clareiras
naturais. A variação dos biomarcadores de estresse oxidativo nos indivíduos
que apresentam organização em leques variou com o sexo e ambiente. Nas
clareiras naturais, os machos adultos de Dixiphia pipra registraram níveis mais
elevados de estresse oxidativo. A alta taxa metabólica, resultante do esforço de
voo para evitar predadores, comportamento de exibição para as fêmeas e
defesa de território podem aumentar a geração de compostos pró-oxidantes.
Porém o consumo de frutos com alto teor antioxidante pelos machos neste
ambiente podem minimizar os efeitos danosos do estresse oxidativo. Nas
espécies que não apresentam organização em leque, como Willisornis
poecilinotus, o estresse oxidativo foi explicado somente pelo ambiente. Os
indivíduos capturados em clareiras naturais registraram níveis de estresse
oxidativo mais elevado. Isto pode ser devido ao aumento da taxa metabólica
associada as estratégias de voo para evitar a predação e comportamento de
forrageio. / Background: (Oxidative stress of birds in natural gaps and understory sites in
the Amazon region). Studies that provide information about the distribution of
birds in different phases of forest mosaic are essential for understanding the
maintenance of biodiversity, since natural gaps play a central role on the
structure and dynamics of tropical forest. Objectives: (a) to determine and
compare the abundance and richness of frugivorous birds between the natural
gap and understory habitats; (b) verify and associate the abundance of
frugivorous birds with the availability of fruits in both areas; (c) to investigate the
echophysiological interactions between the oxidative stress and the distribution
of specimens of Dixiphia pipra and Willisornis poecilinotus, to determine which
factors account for the variance of biomarkers of oxidative stress in these
species. Methods: This study was carried out from November 2010 to October
2011 in terra firme forest sites at the National Forest of Caxiuanã, Melgaço,
Pará, Brazil. Two different understory forest habitats were selected for sampling
on the basis of physiognomies: natural tree fall gap and undisturbed forest.
Twelve (12) sites were selected (6 natural gaps and 6 undisturbed continuous
forests). In each site, groups of 10 mist nets were set at ground level which
remained open from 6:00am to 2:00pm for two consecutive days, totaling six
days each month. This procedure lasted for 12 months and the sampling effort
totaled 23,040 mist net hours. All specimens captured were identified, marked
with metal rings and kept in cotton bags. We collected blood, feces and
regurgitation samples to determine the biomarkers of oxidative stress and the
composition of the diet. The relationship between thiobarbituric acid reactive
substances and the total antioxidant capacity was used as an index of oxidative
stress. The vegetation structure was determined based on transects along the
mist nets; the plants bearing fruits were identified and the total antioxidant
capacity was determined in each plant. Results: During the period of the study
347 specimens of 21 species were sampled. The assemblage of frugivorous
birds in natural gap is distinct from that of undisturbed forest sites. The species
responsible for dissimilarity were Dixiphia pipra, Pipra rubrocapilla and Turdus albicollis. The richness of birds was similar in both sites, but the availability of
fruits and the total capture index were higher in natural gaps. The primary
frugivores (those whose feces or regurgitation always showed fruit pulp or
seeds) occurred mainly in natural gaps, where the most abundant species was
Dixiphia pipra. In addition, Pipra rubrocapilla was the most abundant species in
undisturbed sites. Thirty-six (36) species of plants bearing fruits were recorded,
and the abundance of frugivorous birds was significantly correlated with the
number of plants bearing fruits in natural gaps, where the most common
species of plants were: Psychotria colorata and Psychotria iodotricha. On the
other hand, Faramea anisocalyx and Virola surinamensis were the most
common species in undisturbed sites. The variation of biomarkers of oxidative
stress in specimens presenting lek behavior varied with gender and to the site
of sampling. In natural gaps, the adult males of Dixiphia pipra showed higher
levels of oxidative stress. The high metabolic rate resulting of flight effort to
avoid predators, courtship behavior to the female and territory defense, can
increase the production of pro-oxidant compounds. However, the ingestion of
fruits with high content of antioxidant compounds by male can minimize the
deleterious effects of oxidative stress. The variance of oxidative stress of
species that do not have organization in leks was associated only with the site
of sampling. The specimens sampling in natural gaps showed higher levels of
oxidative stress. This can be due to the increase in metabolic rate to avoid
predators as well as new flight strategies for foraging.
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Riqueza e abundância de galhas em espécies arbóreas de mangue, com ênfase em Avicennia germinans (L.) Stearn (Acanthaceae), na península de Ajuruteua, Bragança, Pará, BrasilSANTOS, Rita de Cassia Oliveira dos January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / IIEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A maioria dos estudos sobre herbivoria em ecossistemas de manguezal tem focalizado primariamente nos herbívoros mastigadores, a despeito da relativa riqueza de herbívoros endofíticos, principalmente indutores de galhas e minadores. Das 29 espécies de artrópodos indutores de galhas, associados a manguezais, sete espécies já foram formalmente descritas a partir de espécies de Avicennia L. (Acanthaceae). Este gênero é formado por dez espécies e possui distribuição pantropical. A. germinans (L.) Stearn é a principal espécie hospedeira de artrópodos indutores de galhas no manguezal da península de Ajuruteua em Bragança, Pará. Em um primeiro levantamento de galhadores nesta região, foram identificados 14 morfotipos de galhas (sete destes pertencentes à família Cecidomyiidae: Insecta: Diptera). Em função do elevado número de morfotipos de galhas identificados colonizando A. germinans, esta espécie foi apontada como uma superhospedeira de organismos indutores de galhas. A incidência de galhas sobre as espécies arbóreas (A. germinans, L. racemosa e R.mangle) típicas dos manguezais da península de Ajuruteua, foi investigada. Os espécimes de A. germinans foram avaliados quanto à infestação por galhas tanto sob condições normais de salinidade quanto sob estresse salino. O trabalho de campo foi realizado em quatro sítios de trabalho: Furo do Taici, Km17, Bosque Anão de A. germinans e Furo do Café. Um total de 1.575 folhas foi examinado, sendo 525 para cada uma das espécies de mangue registradas nessa área. A. germinans apresentou 2.221 galhas, com incidência de 1,4 galhas por folha. O Bosque Anão de A. germinans foi o que apresentou o mais alto valor de salinidade. A alta salinidade verificada nesta área implicou em baixo desenvolvimento das plantas (nanismo), diminuição da área foliar e aumento da esclerofilia, características estas que parecem favorecer a infestação por herbívoros galhadores. A riqueza e abundância de galhadores também foram avaliadas em quatro estádios ontogenéticos de Avicennia germinans. A arquitetura das plantas se constitui em um dos fatores determinantes na associação entre os insetos indutores de galha e suas respectivas plantas hospedeiras. Partindo desse pressuposto, testou-se a “hipótese da arquitetura da planta” que prediz uma correlação positiva entre a riqueza de espécie de galhadores e a complexidade estrutural das plantas, como resultado de um processo de sucessão ontogenética. Para a análise da complexidade estrutural dessa espécie de mangue, as seguintes variáveis foram utilizadas: altura, número total de folhas e número total de folhas galhadas, as quais foram correlacionadas com a riqueza e a abundância de galhas. Os estádios de desenvolvimento para A. germinans foram determinados de acordo com a altura dos indivíduos: 1 o estádio (8 a 30 cm; n=31); 2 o estádio (31 a 60 cm; n=13); 3 o estádio (61 a 150 cm; n=09) e 4 o estádio (151 a 300 cm; n=10). Um total de 63 indivíduos e 7.608 folhas foi analisado. As características estruturais da planta foram positivamente e significativamente correlacionadas com a abundância e riqueza de galhas nos quatro estádios de desenvolvimento. Os resultados para Avicennia germinans mostram que esse tipo de herbivoria começa nos estádios iniciais do desenvolvimento do indivíduo, isto é, ainda na fase de plântula, e refletem o fato de que as plantas de maior porte disponibilizam maior quantidade de recursos para os insetos indutores de galha. Assim, um aumento na altura e no número de total de folhas implicou em um aumento de área per se e em maior visibilidade favorecendo o acesso à utilização de A. germinans pelos herbívoros ocorrentes no manguezal, e isso inclui a assembléia de artrópodos indutores de galhas.
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Estudo estrutural e ultra-estrutural das gônadas masculinas dos diferentes morfotipos de Macrobrachium amazonicum.(Heller, 1862) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae)SILVA, Gicelle Maria Farias da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Macrobrachium amazonicum is the most commercially-explored fresh water shrimp in the Amazon, finding great acceptance in the consuming market. The objective of this work is to characterize the structure and the ultrastructure of the gonads of different M. amazonicum morfotipos in natural population. The shrimps (500 specimen) were collected in Furo das Marinhas (Mosqueiro – PA), by local fishermen and brought alive to the Laboratório, in an appropriate box containing local water. Fifty males were selected, weight, measured and killed. Gonads were collected and fragments were fixed in 2,5% glutaraldehyde 4% paraformaldehyde in sodium caccodylate buffer at 0,1M pH 7,2. For light microscopy the fragments were processed according to the standard histological technique for paraffin embedding. The sections were stained with Hematoxilin and Eosin. For transmission electron microscopy the gonads were post-fixed with 1% osmium tetroxide in sodium caccodylate buffer at 0,1M pH 7,2 and processed for embedding in Epon resin. Semithin sections were stained with toluidin blue. For scanning electron microscopy the fixed and post-fixed specimens were dehydrated, submitted to the critical CO2 drying point and then coated with gold and examined in electron microscope. Four morfotips in natural population were observed, in agreement with corporal dimensions and coloration. The morfotips were denominated as TC, CC, GC and GC’ according to Moraes-Riodades (2002). The biometric relation total/length cephalothorax and total/weight had presented negative allometrie.The testicles and are located in the cephalothorax. The testicle is constituted by seminiferous tubules; each tubule presents a very thin capsule of conjunctive tissue that divides the parenquime of the organ. The tubule is covered by flat cells and in its interior we observed a cell population of spermatogenic lineage in different maturation phases that were denominated as: spermatogônias, spermatocytes, spermatids and spermatozoids. The spermatogonias are the largest cells with cromatina organized in clots, located eccentrically in the tubule. The spermatocytes are round cells with cromatina in dense clots. The spermatids are small cells with great amounts of mitochondria. The spermatozoids are concave cells in the apical portion and convex cells in the distal portion, presenting a small spike assuming an aspect similar to a cup. In cross section, the vas deferens come covered by conjunctive tissue and they can present from a cubic to a cylindrical epithelium; they present in their interior an agglomeration of feeder cells located in the eccentric portion and spermatozoids located in the lumen of the ducts.The structural analysis of the M. amazonicum gonads, demonstated the of three distinct morfotips in the Furo das Marinhas. / O Macrobrachium amazonicum corresponde ao camarão de água doce mais explorado comercialmente na Amazônia, encontrando grande aceitação no mercado consumidor. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura e a ultraestrutura das gônadas de diferentes morfotipos de M. amazonicum em população natural. 500 exemplares foram coletados do Furo das Marinhas e acondicionados em caixa de isopor e levados para o laboratório, onde foram identificados sexualmente e realizada a biometria com o auxílio de um paquímetro digital e pesados em balança digital. As gônadas de 50 machos foram dissecadas e fixadas em Karnovsky. Após 24h, as amostras foram desidratadas e incluídas em parafina. Em seguida, foram feitos cortes seriados de 5μm de espessura e corados em Hematoxilina e Eosina. Para a microscopia eletrônica, as gônadas foram pós-fixadas com tetróxido de osmio a 1% por duas horas em temperatura ambiente, desidratadas em série crescentes de álcool e incluídas em Epon 812®. Os cortes semi-finos foram corados com azul de toluidina a 1%. Os cortes ultrafinos foram contrastados com acetato de uranila e citrato de chumbo, sendo posteriormente analisados e fotografados em microscópio eletrônico de transmissão Zeiss 900. Para a microscopia eletrônica de varredura, as amostras foram fixadas, pós-fixadas e submetidas à secagem em ponto crítico em CO2 e posteriormente colocadas em stubs e submetidas à metalização com cobertura de ouro de 10nm de espessura para a análise em microscópio eletrônico varredura. Na população natural foram observados quatro morfotipos, de acordo com as dimensões corporais e a coloração. Os morfotipos foram denominados como TC, CC, GC e GC’ segundo a classificação de Moraes-Riodades (2002). As relações biométricas comprimento total e comprimento cefalotórax indicaram crescimento alométrico negativo e as relações peso e comprimento também indicaram alometria negativa. Os testículos estão localizados no cefalotórax e são constituídos por túbulos seminíferos; cada túbulo apresenta uma cápsula de tecido conjuntivo bem delgada que divide o parênquima do órgão. O túbulo é revestido por células achatadas e em seu interior foi observado uma população de células da linhagem espermatogênica em diferentes fases de maturação que foram denominadas de: espermatogônias; espermatócitos; espermátides e espermatozóides. As espermatogônias são as maiores células com cromatina organizada em grumos, situadas excentricamente no túbulo. Os espermatócitos são células arredondadas com cromatina em grumos densos. As espermátides são células pequenas com grandes quantidades de mitocôndrias. Os espermatozóides são células côncavas na porção apical e convexa na porção distal, apresentando uma pequena espícula assumindo um aspecto semelhante a uma taça ou cálice. Em corte transversal, os ductos deferentes apresentam-se revestidos por tecido conjuntivo e podem apresentar um epitélio cúbico a cilíndrico; apresentam em seu interior um aglomerado de células nutridoras localizadas na porção excêntrica e espermatozóides situados no lúmen dos ductos. A análise estrutural das gônadas de M. amazonicum, demonstrou a existência três morfotipos distintos no Furo das Marinhas.
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Distribuição espacial e temporal da comunidade de rotifera na usina hidrelétrica de Tucuruí-PA, BrasilBEZERRA, Márcia Francineli da Cunha January 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-05-05T15:45:09Z
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Previous issue date: 2015 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta tese foi o estudo da variabilidade espacial e temporal da comunidade de rotíferos da Usina Hidrelétrica de Tucuruí-PA e o estado da arte da biodiversidade de rotíferos em reservatórios brasileiros. Para o estudo da variação espacial e temporal, foram filtrados 560 l de água, em uma rede de plâncton (60 μm), retirados do estrato 1 (superfície) e do 2 (oito metros), por meio de uma motobomba, em doze pontos distribuídos a montante (Zona Próxima a Barragem-ZPB e Zona de Transição-ZTR) e a jusante (Zona a Jusante), do reservatório, durante os períodos de maior (dez/11 e mar/12) e menor (set/11, jul/12 e set/12) precipitação de chuva. No primeiro período, foram realizadas coletas interanual e quadrimestrais, por meio de rede de plâncton (60 μm) na superfície da coluna d’água, em um total de 10 pontos amostrais, localizadas na zona limnética. No segundo, a coleta foi interanual e trimestrais, sendo realizada em diferentes estratos da coluna d’água (superfície-E1 e oito metros de profundidade-E2). As famílias Brachionidae, Lecanidae e Trichocercidae foram as mais representativas, em termos de frequência e abundância, nos dois períodos. As espécies Keratella americana e Rotariasp. foram consideradas espécies mais abundantes, principalmente na Zona Próxima a Barragem (ZPB) e na de Transição (ZTR), respectivamente, com um padrão de distribuição, provavelmente mais afetada pela pluviosidade. Variações sazonais foram observadas entre na abundância das espécies, destas a K. Americanae Rotaria sp. foram as que apresentaram maiores valores no período menos chuvoso e menores no mais chuvoso e outras ocorreram apenas em um dos períodos. No entanto, a correlação entre as abundâncias de espécies de rotíferos e variáveis limnológicas, durante o períodomais chuvoso, não foi significativa, mas foi no período mais chuvoso. Os altos valores dos eixos canônicos (Abundância de espécies de rotíferos vs variáveis limnológicas) foram influenciados pela transparência, condutividade e OD no E1, e pelo OD e pH no E2. Os maiores valores de diversidade foram apresentados na ZPB, no período mais chuvoso (mar/12) e na ZTR durante no menos chuvoso (set/12). A equitabilidade, entre as profundidades e entre as zonas, sugere menor variabilidade na abundância das espécies e maior riqueza. A composição, a abundância e a diversidade específica da comunidade de rotíferos da Usina Hidrelétrica de Tucuruí podem ser afetadas pelas variações morfométricas e limnológicas do local de coleta e pela pluviosidade. Para o Estado da Arte foram realizados levantamentos bibliográficos, artigos indexados, sobre a biodiversidade de rotíferos planctônicos, em reservatórios brasileiros. A maioria dos trabalhos aborda, principalmente, os temas: distribuição horizontal, composição e riqueza, seguidas de distribuição vertical, de densidade, de aspecto sazonal e temporal, de abundância relativa e de diversidade e equitabilidade. A maior parte dos reservatórios está localizada na região Sudeste, com a maior riqueza, contando o número total de espécies (incluindo as repetidas nos diferentes artigos) e na Nordeste, com menor número de reservatório e com a menor riqueza. A região Centro- Oeste apresentou a maior riqueza e a Nordeste a menor (apenas espécies e subespécies não repetidas). Percebe-se, portanto, que há um esforço cada vez maior dos autores das regiões Sudeste e Centro-Oeste na identificação ao menor nível taxonômico possível. As espécies Keratella americana e Conochilus unicornis foram as mais comuns em todas as regiões brasileiras, seguidas de K. lenzi, Polyarthra vulgaris, Brachionus falcatus e Filinia longiseta, consideradas cosmopolitas. Portanto, as espécies da comunidade de rotíferos se distribuem heterogeneamente e apresentam diferenças consideráveis em sua distribuição vertical e horizontal, nos ambiente do reservatório da UHE Tucuruí, podendo ser afetadas pelas variações morfométricas e limnológicas do local de coleta e pela pluviosidade. Portanto, os rotíferos possuem ampla distribuição em todas as regiões brasileiras, devendo-se à capacidade de habitarem variados cursos hídricos e de se dispersarem, por meio de ovos de resistência presos a diferentes organismos ou embarcações.
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