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Sobre ?ndios e ossos : estudo de tr?s s?tios de estruturas anelares constru?dos para enterramento por popula??es que habitavam o vale do rio Pelotas no per?odo pr?-contato

M?ller, Let?cia Morgana 15 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 405028.pdf: 5206195 bytes, checksum: e19469aec1a45af4017872cf343b4c18 (MD5) Previous issue date: 2008-08-15 / Desde a d?cada de 1960 pesquisas arqueol?gicas registram s?tios de estruturas de terra em alto relevo no planalto dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, seja na forma de mont?culos ou mont?culos circundados por taipas de terra. Estas estruturas foram sempre associadas a enterramento, mesmo quando n?o foram encontrados ossos nas escava??es. Apenas em 2002 os primeiros sepultamentos foram encontrados, cremados, o que exigiu novas propostas de estudos, principalmente no que se refere ? identifica??o ?tnica. O estudo de ossos cremados na arqueologia tamb?m ? recente, principalmente no que tange a arqueologia brasileira, datando de pouco mais de 20 anos. O objetivo deste trabalho foi identificar como se deu o sepultamento em tr?s estruturas anelares localizadas no Munic?pio de Anita Garibaldi, SC (SC-AG-98, SC-AG-100 e SC-AG-108), atrav?s da an?lise dos remanescentes ?sseos cremados e discutir, com os dados etnogr?ficos existentes para grupos da encosta e planalto, a quest?o de atribui??o ?tnica.
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Arqueologia em obras de engenharia no Brasil : uma cr?tica aos contextos

Monticelli, Gislene 15 March 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386468.pdf: 1974762 bytes, checksum: c480bcbd68201878e4c204631bd57c11 (MD5) Previous issue date: 2005-03-15 / Nesta tese realizamos uma an?lise cr?tica dos contextos econ?micos e pol?ticos brasileiros nas ?ltimas d?cadas e qual a legisla??o em vigor no Brasil e em outros pa?ses relacionada ? Arqueologia. Procuramos verificar em que momento, em que circunst?ncias, e atendendo a que interesses, a Arqueologia ? chamada a realizar seus estudos, um dos requisitos para o licenciamento de obras de Engenharia que causam impacto ao ambiente (natural e cultural).
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Batalha do Jenipapo : reminisc?ncias da cultura material em uma abordagem arqueol?gica

Carvalho, Maria do Amparo Alves de 01 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 460094.pdf: 4625968 bytes, checksum: 02c38a05a233d4e887464cd5db607090 (MD5) Previous issue date: 2014-07-01 / The main thought that guide this thesis is constituted by an historical archaeological approach of Battle of Jenipapo, notedly from the remaining material traces of this historic event. It occurred on March, the 13th 1823, in Campo Maior village, Piau?, in the context of the events which marked the process of Independence of Brazil. A singular aspect of this battle was the expressive participation of common people, which formed an improvised army under the leadership of local military authorities that convoked them urgently, without providing the necessary time to their correct training. The main objective of this independent army was preventing the marching of the troops led by the Portuguese major Jo?o Jos? da Cunha Fidi?, which had been sent from Portugal to Piau? with the incumbency of assuming the Arms Government of the Province in August 1822 and, this way, avoiding the dissemination of the independent movement and maintaining the provinces from the North allied to Portugal. The material traces, to which there is reference in this thesis, are specifically about bellicose objects, which were reported as derived from the Battle of Jenipapo. In addition to remaining exposed in the Museum of Jenipapo without proper identification and in a poor conservation status, there were no studies about these objects. In this analysis, besides the remaining objects, the memory spaces and places of the battle are also considered as material traces, such as the Battalion Cemetery, which is constituted as the space for excellence of this materiality and as the place of devotion to the souls of dead soldiers. For a better comprehension about the battle, it was sought the study of formation context of Campo Maior village since its settlement and colonization, when Indians were chased away from their lands, ceding space to hundreds of cattle farms installed in the plains. The Battalion Cemetery is constituted today as the main reference of Piau? Cultural Heritage, state which claims urgency in the effectiveness of public politics of patrimony conservation. / O pensamento principal que norteia esta tese constitui-se de uma abordagem hist?rica arqueol?gica da Batalha do Jenipapo, notadamente a partir dos vest?gios materiais remanescentes desse acontecimento hist?rico. A batalha ocorreu em 13 de mar?o de 1823, na vila de Campo Maior, no Piau?, no contexto dos acontecimentos que marcaram o processo de Independ?ncia do Brasil. Um aspecto singular dessa batalha foi a expressiva participa??o de populares, os quais formaram um ex?rcito improvisado sob a lideran?a das autoridades militares locais que os convocaram ?s pressas, sem prover tempo necess?rio para seu devido treinamento. O objetivo principal desse ex?rcito independente era impedir a marcha das tropas lideradas pelo Major portugu?s Jo?o Jos? da Cunha Fidi?, que havia sido enviado de Portugal para o Piau? com a incumb?ncia de assumir o Governo das Armas dessa Prov?ncia em agosto de 1822 e, dessa forma, evitar a dissemina??o do movimento independente e manter as prov?ncias do Norte aliadas a Portugal. Os vest?gios materiais, aos quais se faz refer?ncia nesta tese, tratam-se especificamente dos objetos b?licos, que sempre foram reportados como sendo da Batalha do Jenipapo. Al?m de permanecerem expostos no Museu do Jenipapo sem a devida identifica??o e em p?ssimo estado de conserva??o, n?o havia nenhum estudo sobre tais objetos. Nesta an?lise, al?m dos objetos remanescentes, os espa?os e os lugares de mem?ria da batalha s?o tamb?m considerados como vest?gios materiais, como o Cemit?rio do Batalh?o, que se constitui espa?o por excel?ncia dessa materialidade e lugar de devo??o ?s almas dos soldados mortos. Para uma melhor compreens?o sobre a batalha, buscou-se o estudo do contexto de forma??o da vila de Campo Maior desde o seu povoamento e coloniza??o, quando os ?ndios da redondeza foram afugentados de suas terras, cedendo espa?o para centenas de fazendas de gado instaladas nas campinas. O Cemit?rio do Batalh?o constitui-se hoje a principal refer?ncia do Patrim?nio Cultural do Piau?, estado que reclama urg?ncia na efetiva??o de pol?ticas p?blicas de conserva??o do seu patrim?nio.
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O fundacionismo cl?ssico revisitado na epistemologia contempor?nea

Etcheverry, K?tia Martins 02 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 410722.pdf: 650130 bytes, checksum: 7687b5980fafe011b1e9bec79e8a154c (MD5) Previous issue date: 2009-03-02 / O argumento do regresso se ap?ia na inaceitabilidade de um regresso epist?mico vicioso. Os fundacionistas defendem que esse regresso pode ser evitado atrav?s de cren?as que s?o justificadas de modo n?o-inferencial. Por conseguinte, ? preciso uma defini??o de justifica??o n?o-inferencial a fim de que se possa oferecer uma defini??o de justifica??o fundacionista. Descartes identificou o conhecimento fundacional com cren?a infal?vel, mas infalibilidade trouxe ?s concep??es fundacionistas tanto alegrias como tristezas. Apesar da certeza e seguran?a epist?micas que ela proporciona, muitos epistem?logos est?o convencidos de que a funda??o, permitida por uma justifica??o fundacional restrita ao que pode ser acreditado de modo infal?vel, ? pequena demais para oferecer suporte ao complexo edif?cio de cren?a que n?s, intuitivamente, pensamos estar justificados em crer. Laurence BonJour, Richard Fumerton e Timothy McGrew s?o epistem?logos contempor?neos que defendem uma forma cl?ssica de fundacionismo. Colocado em termos sucintos, eles sustentam que, quando uma pessoa tem uma certa experi?ncia, ela est? em posi??o excelente para determinar se sua cren?a ? acurada. Assim, a justifica??o de cren?as emp?ricas depende, em ?ltima inst?ncia, de cren?as que s?o justificadas, de modo n?oinferencial e infal?vel. As teorias fundacionistas cl?ssicas, desses tr?s fil?sofos da atualidade, constituem o assunto principal da presente disserta??o.
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Justifica??o epist?mica : prima e ultima facie

Fusari, Lionara 04 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 421476.pdf: 676383 bytes, checksum: b427d6e22acd2f07bf839387377b46ec (MD5) Previous issue date: 2010-03-04 / A investiga??o e a an?lise relativa ao problema da justifica??o epist?mica s?o realizadas desde a Antiga Gr?cia, sendo a justifica??o um dos assuntos bem centrais no estudo da epistemologia contempor?nea. Nesse sentido, este trabalho aborda inicialmente o conceito de justifica??o, algumas fontes de justifica??o para as cren?as e algumas teorias da justifica??o epist?mica. Um pressuposto que deve ser levado em conta ? que sempre a ideia de justifica??o, sobre a qual se trabalha aqui, ? a de uma justifica??o fal?vel. Posteriormente, a explana??o aqui realizada se det?m no estudo das condi??es estruturais da justifica??o, atrav?s da compreens?o dos termos prima facie e ultima facie, bem como de anulador epist?mico. Esse relevante passo conduz para a an?lise propriamente dita da justifica??o epist?mica prima e ultima facie que praticamente pode ser assinalada como a primeira sendo suscet?vel ? anula??o epist?mica, e a ?ltima com a suscetibilidade superada. O aprofundamento mais amplo desta pesquisa est? relacionado a examinar criticamente alguns exemplos que aclaram o significado de justifica??o prima facie e justifica??o ultima facie na pr?tica, compreendendo tamb?m como essa terminologia poderia ser vantajosa dentro do internalismo e do externalismo.
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Metaconhecimento e ceticismo de segunda ordem

Oliveira, Rogel Esteves de 02 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422935.pdf: 772832 bytes, checksum: 0ae081b1b323d0cb6be2daa33fd678be (MD5) Previous issue date: 2010-03-02 / Este ensaio trata do metaconhecimento, ou do saber que sabe. Mais especificamente, ele trata do metaconhecimento de proposi??es contingentes sobre o mundo exterior, embora possa ser aplicado sem problemas a outras classes de proposi??es contingentes (sobre o passado, outras mentes, etc.). Partindo de uma pressuposi??o falibilista, internalista em justifica??o e de uma an?lise tradicional do conhecimento acrescida da teoria dos derrotadores, o problema investigado ? o de se as pessoas comuns realmente t?m (e como) o metaconhecimento daquelas proposi??es, como nos parece que t?m. Para isto, ser? necess?rio, ainda, pressupor que o ceticismo de primeira ordem ? falso; do contr?rio, o metaconhecimento seria trivialmente imposs?vel. Ao examinar v?rios modos supostamente suficientes de se obter metaconhecimento alguns dos quais, usualmente oferecidos pelos seus defensores -, vamos mostrar que s?o todos problem?ticos, errados ou duvidosos. N?o vamos, contudo, provar que o metaconhecimento ? imposs?vel ou n?o existe. Por conta disto, a tese proposta ser? a de um ceticismo de segunda ordem pirr?nico, ou seja, vamos propor em estado de aporia ou perplexidade - a suspens?o de ju?zo sobre a possibilidade e exist?ncia do metaconhecimento, assim como a necessidade de continuar a investiga??o.
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O ser humano, a t?cnica e o paradigma ambiental : por uma ?tica da terra

Possamai, F?bio Valenti 16 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427904.pdf: 575060 bytes, checksum: 43050c83911804bd74d521ad4d9614f0 (MD5) Previous issue date: 2010-12-16 / A disserta??o aqui apresentada tem por objetivo central discutir a crise ambiental contempor?nea, expor suas origens e demonstrar que sua principal causa ? a posi??o que o ser humano ocupa em rela??o ao mundo posi??o esta que tem como consequ?ncia o paradigma ambiental no qual vivemos. Tal situa??o surgiu em decorr?ncia das Revolu??es Cient?fica e Industrial, e trouxe importantes efeitos para o ecossistema planet?rio e para o pr?prio ser humano. Veremos que suas ra?zes est?o profundamente conectadas ao pensamento ocidental, especialmente ?s ideias de Francis Bacon, Ren? Descartes, Galileu Galilei e Isaac Newton. Outro ponto aqui examinado ? o da quest?o da t?cnica, observada ? luz da filosofia de Martin Heidegger. Procedemos a uma an?lise hist?rico-filos?fica da t?cnica atrav?s dos tempos, de seu in?cio na Gr?cia Antiga at? os dias de hoje. Al?m de colocar este problema em discuss?o, o trabalho busca apresentar algumas propostas para uma poss?vel (e desej?vel) mudan?a de paradigma em nosso modo de ser no mundo, com especial destaque para a corrente filos?fica da ?tica ambiental chamada de Land Ethic, cujo principal expoente ? Aldo Leopold. Parte-se, para a consecu??o deste projeto, do pressuposto que a ?tica seria o ponto de partida para a resolu??o da crise ambiental, pois tal crise ?, acima de tudo, uma quest?o que envolve, ao fim e ao cabo, aspectos de natureza moral.
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A linguagem em Quine

Oliveira, Sandra Maria de 30 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 435139.pdf: 781865 bytes, checksum: 90a3eb9b50c3eccab069a1ba87671436 (MD5) Previous issue date: 2011-09-30 / The scope of the discussion about language is very broad. Thus, we have searched to provide elements that underlie the problem of this thesis, whose core focuses on developments concerning the approaches of behaviorism, empiricism and pragmatism, as well as key concepts in the quinean system in order to clarify his thought to support this research. In this context, the problem of this study is to search basis in Quine's theory of language to answer the question in relation to behavioral bias raised, namely, which philosophical idea permeates Quine s philosophical theory of language. This investigation has been guided from basic quinean texts, such as: From a Logical Point of View; Word and Object; Ontological Relativity and Other Essays; Pursuit of Truth; The Ways of Paradox and Other Essays; The Web of Belief; The Roots of Reference; Theories and Things. Regarding to Dewey, the study has grounded in the book Experience and Nature, in which he, incisively, show his concepts about language. Moreover, from the texts, it can be possible to answer the hypotheses and questions that have motivated this research, concerning language and its assumptions on Quine. Furthermore, we have presented relevant concepts to the issue of uncertainty and assumptions that have been discussed in Chapter 2. In the third, language and empiricism can show the world of experience that there is on Quine's philosophical system. Finally, in the final remarks, we conclude that, indeed, Quine's theory about language, learning and acquisition has a strong behaviorist nature, confirming the initial hypothesis. / A abrang?ncia da discuss?o acerca da linguagem ? ampla. Desse modo, buscamos trazer elementos que fundamentam a problem?tica desta tese, cujo n?cleo concentra-se nos desdobramentos das abordagens concernentes ao behaviorismo, empirismo e pragmatismo, assim como conceitos-chave no sistema quineano, a fim de elucidar seu pensamento para sustentar esta investiga??o. Nesse contexto, o problema deste estudo consiste em buscar embasamento na teoria da linguagem de Quine para responder ? quest?o em rela??o ao vi?s behaviorista levantado; a saber, que concep??o filos?fica permeia a teoria da linguagem em Quine. Esta investiga??o orienta-se a partir de textos fundamentais, como From a Logical Point of View; Word and Object: Ontological Relativity and other Essays; Pursuit of Truth; The Ways of Paradox and Other Essays; The Web of Belief; The Roots of Reference; Theories and Things, de Quine; quanto a Dewey baseamo-nos, sobretudo, em Experience and Nature, em que ele, de forma pontual, mostra seus conceitos acerca da linguagem. Al?m disso, a partir dos textos ? poss?vel responder ?s hip?teses e indaga??es que motivaram este trabalho, referentes ? linguagem e seus pressupostos em Quine. Ademais, apresentamos conceitos pertinentes ? quest?o da indetermina??o e seus pressupostos que s?o discutidos no cap?tulo 2. No terceiro, linguagem e empirismo mostram o mundo da experi?ncia que h? no sistema filos?fico de Quine. Por fim, nas considera??es finais, conclu?mos que, realmente, a teoria de Quine a respeito da linguagem, seu aprendizado e aquisi??o apresentam um cunho behaviorista marcante, comprovando a hip?tese inicial.
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O deontologismo e o problema da justifica??o epist?mica

Albuquerque, Jo?o Benjamin Valen?a 08 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 387696.pdf: 657187 bytes, checksum: 5b82b105f5b484528a7577376d45f198 (MD5) Previous issue date: 2007-01-08 / Apresentaremos nesta disserta??o um modelo do chamado Deontologismo Epist?mico e a sua rela??o com o problema da Justifica??o Epist?mica. Esta rela??o ser? analisada atrav?s de um paralelo tra?ado entre a ?tica e a Epistemologia utilizando os termos dever e obriga??o. Esse paralelo vai se dar entre o principal objeto da avalia??o moral, que ? o ato (enquanto avalia??o de conduta), e o principal objeto da avalia??o epist?mica, que s?o as cren?as. Isso se faz importante dado o car?ter normativo dos conceitos epist?micos. O nosso debate vai se dar entre aqueles epistem?logos que defendem uma concep??o deontol?gica da justifica??o epist?mica e os que se op?em a esta concep??o. H? uma tend?ncia geral em fazer uma defesa mais natural do deontologismo epist?mico com base na id?ia da possibilidade de um controle volunt?rio de nossas cren?as epist?micas (Voluntarismo Dox?stico). J? para os cr?ticos do deontologismo epist?mico (Involuntarismo Dox?stico) ? pouco prov?vel que os argumentos do voluntarismo dox?stico sejam cogentes. Contudo, Richard Feldman, em seu Ethics of Belief, defende a legitimidade do difundido uso da linguagem deontol?gica sobre cren?as. Segundo ele, n?s podemos ter exig?ncias, permiss?es epist?micas, etc, mesmo se o voluntarismo dox?stico for falso. Assim, desenvolve um argumento apoiado em uma conjun??o entre o Deontologismo Epist?mico e o Evidencialismo como resposta aos cr?ticos da concep??o deontol?gica de justifica??o epist?mica.
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A fundamenta??o ?tica do estado socioambiental

Teixeira, Orci Paulino Bretanha 31 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 441883.pdf: 1049504 bytes, checksum: 08a55cd8a02f26cfa39b277a3dc68b6f (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / Environmental Ethics, discussed in its jusphilosophical dimension, deals with the ethical and legal obligations of preserving the ecological balance of the environment for the present and future generations. Along the temporal line of our existence, however, we have built a universe just for ourselves. Classical anthropocentrism, the philosophical substrate of environmental protection ruled by our reasons and technology, has expanded the exploratory thinking of natural resources as if they were inexhaustible resources available to mankind. It is a crucial factor to rethink the notion that progress at any cost can be sustainable by itself in order to change our thought and attitude towards environmental sustainability. In the core of ethical concerns, the concept of jonasian responsibility can be considered a breakthrough from the anthropocentric view. Thus, it is on the priorities of the responsibility principle, solidarity and dignity of the human being that we shall focus the duty of mankind as regards the environment, including all forms of life, a change of thought and attitude given the need of preserving or restoring the environmental quality. A new understanding of nature has arisen based on an integrating ethics, Environmental Ethics, directed to all living beings, who are seen as worth of respect and life, thus ensuring a harmonious relationship between man and nature in an organic view, a unity. In the face of the threatening extinction of life on Earth, the duty of care based on new principles may enable us to think of a less painful future for nature and living beings. It is in this sense that Hans Jonas has established an ethics for the technological society: future life must be ensured, acknowledging the interdependence of human life and nature and all life forms. The notion of all beings living correctly in nature is supported by the Philosophy of Nature, one of the jusphilosophical foundations to conceptualize environment, defining a milestone to interpret this relationship correctly. With the return of the concept of unity formulated by the ancient Greeks, the Hegelian model exposed in the Philosophy of Nature sustains, in our view, the Social Environmental State. Structured on such principles as Environmental Ethics, with the primary duty of not disrupting the laws of nature, the Social Environmental State protects and preserves the environmental balance and restore the quality of life in an ecologically balanced ecosystem. The way we outline here brings Philosophy and Law closer together in a holistic view, as we understand environmental defense to be a responsibility of all, Public Power and the people, who must establish close bonds to help legitimize good environmental practices, where care becomes the power engine of every action. Under the jusphilosophical view, we believe that the jonasian imperative of our duty to care for the environment is current and crucial for the continuity of life. / A ?tica Ambiental, discutida em sua dimens?o jusfilos?fica, corresponde aos deveres: ?tico e jur?dico de preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gera??es. No entanto, na linha temporal de nossa exist?ncia constru?mos um universo somente para n?s. O antropocentrismo cl?ssico, substrato filos?fico da prote??o ambiental regido pelas nossas raz?es e t?cnicas, expandiu o pensamento explorador dos recursos naturais, como se fossem fontes inesgot?veis de recursos ? disposi??o do homem. ? fator decisivo reformular a ideia de que o progresso a qualquer custo sustenta-se por si mesmo para a nossa mudan?a de pensamento e de atitude rumo ? sustentabilidade ambiental. No cerne das preocupa??es ?ticas, o conceito de responsabilidade jonasiano pode ser considerado uma supera??o da vis?o antropocentrista. Desse modo, ? nos primados do princ?pio responsabilidade, da solidariedade e da dignidade da pessoa humana que focaremos o dever da humanidade para com o ambiente, incluindo-se todas as formas de vida, uma mudan?a de pensamento e de atitude frente ? necessidade de preservar ou recuperar a qualidade ambiental. Surge um novo entendimento da natureza baseado na ?tica integradora, a ?tica Ambiental, voltada a todos os seres entendidos como dignos de respeito e de vida; garantidora de uma rela??o harmoniosa entre homem e natureza, em uma vis?o org?nica, uma unidade. Em face da amea?a de destrui??o da vida no planeta, o dever de cuidado, baseado em novos princ?pios, poder? abrir a possibilidade de pensarmos um futuro menos doloroso para a natureza e os seres vivos. ? nesse sentido que Hans Jonas estabelece uma ?tica para a sociedade tecnol?gica: ? preciso haver vida futura, reconhecendo a interdepend?ncia da vida humana com a natureza e com todas as formas de vida. A correta conviv?ncia entre todos os seres vivos e o ambiente tem amparo na Filosofia da Natureza, um dos fundamentos jusfilos?ficos para conceituar meio ambiente, definindo um marco que permite interpretar corretamente essa rela??o. Com o retorno ao conceito de unidade formulado pelos gregos na Antiguidade, o modelo hegeliano exposto na Filosofia da Natureza sustenta, a nosso ver, o Estado Socioambiental. Estruturado em princ?pios como o de ?tica Ambiental, com o dever primordial de n?o romper com as leis da natureza, o Estado Socioambiental protege, preserva o equil?brio ambiental e recupera a qualidade de vida em um ecossistema ecologicamente equilibrado. O caminho ora delineado aproxima de forma integradora a Filosofia e o Direito, uma vis?o hol?stica, pois entendemos ser a defesa ambiental responsabilidade de todos, Poder P?blico e administrados, que formando la?os construtivos devem auxiliar na legitima??o de boas pr?ticas ambientais, onde o cuidado passa a ser a for?a motriz de toda a a??o. Sob o vi?s jusfilos?fico, acreditamos que o imperativo jonasiano do dever de cuidar do ambiente ? atual e essencial para a continuidade da vida.

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