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Geologia, geoquímica e geocronologia do domínio vulcânico do arco magmático Juruena, SW do cráton Amazônico: implicações geotectônicasDUARTE, Tiago Bandeira January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-08
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Coberturas lateríticas do SW do Cráton Amazônico : aspectos geofísicos e geoquímicosFigueiredo Iza, Edgar Romeo Herrera de 09 October 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-02T14:18:19Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / O estudo do regolito laterítico provê informações geológicas, metalogenéticas e pedogenéticas importantes, especialmente quando integrado com estudos geomorfológicos, geoquímicos, geofísicos e técnicas matemáticas. Os próprios lateritos são considerados excelentes testemunhos paleoambientais. Desse modo, realizaram-se estudos geofísicos e geoquímicos, na porção sudoeste do cráton amazônico, com o fim de desenvolver métodos para cartografar o regolito laterítico e os lateritos, assim como compreender a evolução da paisagem. A área principal de pesquisa deste trabalho (área sul) está localizada na porção sul do estado de Rondônia (sudoeste do cráton amazônico) e tem aproximadamente 17.000 km2. Nesta área foram coletados os dados da pesquisa assim como desenvolvidas todas as técnicas. A área secundária ou de comparação (área norte), está localizada na porção norte do estado de Rondônia e tem aproximadamente 4000 km2 e foi utilizada com o objetivo de avaliar a eficiência das técnicas desenvolvidas na área sul. Dentre os principais resultados obtidos destacam-se a existência de lateritos imaturos em grande parte colunares, pisolíticos/nodulares e celulares compostos principalmente por goethita, hematita, caulinita e secundariamente gibbsita e quartzo. Os perfis lateríticos da área podem ser completos ou truncados. Os lateritos ocorrem em duas principais superfícies de aplanamento, sendo que a superior (SAS) ocorre no intervalo altimétrico entre 500 e 627 m e a inferior ocorrendo abaixo de 300 m. A integração multifonte (altimetria e aerogeofísica - gamaespectrometria) utilizando as lógicas booleana e fuzzy, permitiu a definição de áreas potenciais para a presença de lateritos. Estas áreas foram averiguadas com trabalhos de campo o que possibilitou a comprovação da eficiência do modelo de detecção de áreas potenciais para presença de lateritos. Na etapa seguinte criou-se o índice de intensidade de intemperismo (WII) no intuito de mapear/delimitar as áreas mais ou menos intemperizadas. O WII foi desenvolvido a partir da integração e correlação de dados aerogeofísicos (gamaespectrometria) e altimétricos, utilizando-se para tanto, uma regressão múltipla de dados. O WII destacou pelo menos 4 domínios com distintos níveis intempéricos, variando de intensamente intemperizado a pouco intemperizado. Os domínios mais intemperizados mostraram excelente correlação com os dados do modelo de detecção de áreas potenciais para a presença de lateritos. As áreas menos intemperizadas do WII coincidiram com domínios com maior frequência de exposição de saprolito e rocha sã (dados de campo). Desse modo, o referido índice mostrou-se robusto, constituindo-se em uma importante ferramenta de apoio ao mapeamento do regolito/geológico, além de ter contribuído com as interpretações dos dados geoquímicos. O índice laterítico (LI) viii foi desenvolvido, neste trabalho, como ferramenta de suporte ao mapeamento do regolito e de lateritos. Na sua concepção considerou-se apenas dados gamaespectrométricos, especialmente as razões Th/K e U/K. Os resultados mostraram-se coerentes e ratificaram os dados apresentados no WII e no modelo de detecção de áreas potenciais para a presença de lateritos. O índice máfico (IM) foi aplicado com o objetivo de averiguar as possíveis fontes dos lateritos. Na superfície inferior e na porção norte da área, os resultados mostraram que tanto rochas mais magnéticas (máficas) quanto menos magnéticas são as possíveis fontes dos lateritos. No domínio centro-sudeste há maior influência de rochas menos magnéticas (félsicas). As principais associações geoquímicas do regolito foram avaliadas por meio de dados de solo, sedimento de corrente e litoquímica dos lateritos. Os resultados geoquímicos não evidenciaram anomalias importantes no que diz respeito ao seu aproveitamento econômico (metalogenético). Em todo caso, as principais associações geoquímicas foram identificadas e correlacionadas com os padrões geofísicos observados no WII. As áreas mais intemperizadas (WII) evidenciaram forte associação com os elementos Al-Ce-Ga-Hf-La-Tb-Th-U-Y e Zr, enquanto áreas menos intemperizadas evidenciaram forte associação com Ba-Be-Ca-Cs-K-Li- Mg-Na-Rb-Sr. A geoquímica também ratificou os resultados do índice máfico na medida que destacou associações máficas e félsicas relacionadas aos lateritos. O mapa do regolito da área foi elaborado por meio de dados de campo e apoiado com os resultados obtidos pelo WII, IL e IM, e permitiram a reinterpretação das áreas anteriormente mapeadas como coberturas sedimentares indiferenciadas. Nesse aspecto, as áreas associadas a processos supergênicos/pedogenéticos/residuais foram significativamente ampliadas, o que pode contribuir para a abertura de novas fronteiras prospectivas. Na etapa final, os métodos de identificação dos lateritos desenvolvidos para a área deste trabalho foram comparados com os métodos desenvolvidos no norte do Estado de Rondônia. Ambos mostraram-se eficientes, entretanto, ficou claro que cada área possui características específicas (altitudes distintas, diferentes intervalos de ocorrência, contexto geomorfológico distintos, etc.) que implicam na necessidade de adaptações dos referidos modelos para cada área. Em todo caso, a integração multifonte, assim como o modelo previsional para a presença de lateritos, os índices WII, IL e IM mostraram-se robustos para sua finalidade. Portanto, recomenda-se suas aplicações como ferramentas pré, sin e pós campo no intuito de incrementar as interpretações e as próprias atividades operacionais inerentes aos mapeamentos geológico, geomorfológico e pedológico. / The study of the lateritic regolith provides important geologic, metallogenic and pedogenetic information, especially when integrated with geomorphologic, geochemical, geophysical studies and mathematical techniques. The lateritic duricrusts are considered excellent paleoenvironmental testimonies. In this sense, geophysical and geochemical studies were developed, in the southwest of the Amazon craton, aiming to develop methods of mapping lateritic regolith and lateritic duricrusts, as well as to understand the evolution of the landscape. The main study area of this work (southern area) is located in the southern portion of the Rondônia State (southwest of the Amazon craton) and has approximately 17,000 km2. In the area all data were collected, all the techniques were developed and the principal results were obtained. The secondary area or comparison area (northern area), is located in the north side of the Rondônia State and has about 4000 km2. This area was used aiming to evaluate the efficiency of the techniques developed in the southern area. Among the main results obtained, it can be highlighted the existence of immature lateritic crusts, mainly columnar, pisolithic/nodular and cellular, consisting majorly of goethite, hematite, kaolinite, and secondarily gibbsite and quartz. The lateritic profiles of the area can be complete or truncated. The lateritic duricrusts occur mainly on two major planation surfaces, the upper surface (UPS) on altitudes between 500 and 627 m and the lower planation surface (LPS) on altitudes below 300 m. The multisource integration (altimetry, aerogeophysics – gamma-ray spectrometry) using the Boolean and fuzzy logics, allowed the definition of potential areas for the occurrence of lateritic duricrusts. These areas were checked with field words, which made possible the verification of the efficiency of the predictability model for the occurrence of lateritic duricrusts for the study area. On the next stage, it was created the weathering intensity index (WII) in order to map/delimit the areas more or less weathered. The WII was developed from the integration and correlation of aerogeophysical (gamma-ray spectrometry) and altimetric data, using a multiple regression. The WII highlighted at least 4 domains with different weathering levels, varying from intensely weathered to weakly weathered. The more intensely weathered domains showed an excellent correlation with the data from the predictability model of the occurrence of lateritic duricrusts. The less weathered area coincided with domains dominated by saprolite and rocky outcrops (field data). Therefore, the referred index showed to be robust, becoming an important support tool for the regolith/geologic mapping, besides having contributed with the x geochemical interpretations. The lateritic index was developed in this work as a support tool for the regolith and lateritic duricrusts mapping. In its conception, it was considered only gamma-ray spectrometric data, especially the Th/K and U/K ratios. The results were coherent and ratified the results presented on the WII and on the predictability model for the occurrence of lateritic duricrusts. The mafic index (MI) was applied to verify the possible sources of the lateritic duricrusts. On the LPS and on the north side of the area, the results showed that both, magnetic rocks (mafic) and less magnetic rocks are the possible sources of the lateritic duricrusts. On the central-southeast of the area, there is a greater influence of less magnetic rocks (felsic). The main geochemical associations of the regolith were evaluated from soil, stream sediments and lithochemistry of the lateritic duricrusts data. The geochemical results did not evidence important anomalies regarding the economic exploitation (metallogenic). The main geochemical associations were identified and correlated with the geophysical patterns observed on the WII. The more intensely weathered areas (WII) evidenced strong association with Al- Ce-Ga-Hf-La-Tb-Th-U-Y and Zr, while less weathered areas evidenced strong association with Ba-Be-Ca-Cs-K-Li-Mg-Na-Rb-Sr. The geochemistry also ratified the results of the mafic index, as it highlighted mafic and felsic associations related to lateritic duricrusts. The regolith map of the area was prepared from field data and supported with the results obtained in the previous stages (WII, LI, MI), and allowed the reinterpretation of the areas previously mapped as undifferentiated sedimentary covers. In this sense, the areas associated with supergene/pedogenetic/residual processes were significantly expanded, which can contribute with the opening of new prospective frontiers. On the final stage, the methods for the identification of lateritic duricrusts developed for the study area were compared with techniques developed in an area on the northern portion of the state of Rondônia. Both showed to be efficient, however, it is clear that each area has specific characteristics (different altitudes and intervals of occurrence of lateritic duricrusts, different relief and geomorphologic features, etc.) that imply the necessity of adaptation of the referred models for each area. In a general view, the integration of multisource data, as well as the predictability model for the occurrence of lateritic duricrusts, the WII, LI and MI indexes showed to be robust tools for the regolith and lateritic duricrusts cartography. Therefore, it is suggested their application as tools to be used pre, syn and post field, in order to expand the interpretations and the operational activities related to the geologic, geomorphologic and pedologic mapping.
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Evolução geotectônica da província CarajásTAVARES, Felipe Mattos January 2015 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2015-07-17T12:48:37Z
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Previous issue date: 2015
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Análise integrada de dados aerogeofísicos e geológicos para caracterização da Faixa Alto Guaporé, porção sudeste de RondôniaOliveira, Carlos Eduardo Santos de 06 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2016-01-15T13:22:36Z
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2015_CarlosEduardoSantosdeOliveira_Parcial.pdf: 1307366 bytes, checksum: d2de7958d942b26d5d7a2bdcc019399b (MD5) / A Faixa Alto Guaporé, porção sudeste do estado de Rondônia, constitui um segmento crustal de grande importância para o entendimento da evolução geodinâmica mesoproterozóica do SW do Cráton Amazônico. A faixa possui direção WNW-ESSE, com limites pouco conhecidos e encobertos por sedimentos Fanerozóicos da bacia do Guaporé ao sul e da bacia dos Parecis ao norte. A faixa é constituída pelo Complexo Máfico-ultramáfico Trincheira e pela sequência metassedimentar do Complexo Colorado, que compreendem as rochas de alto grau metamórfico da Faixa Alto Guaporé. Nesta região, durante a fase colisional da evolução da faixa, são intrudidos diversos corpos gabroicos e graníticos em caráter sin-tectônico. Dados aerogeofísicos de alta densidade de amostragem foram utilizados como ferramenta na busca de parâmetros para a interpretação do arcabouço estrutural com base em produtos derivados da magnetometria e dos litotipos associados por meio da gamaespectrometria. A interpretação integrada desses dados contribui para a cartografia geológica e a pesquisa mineral principalmente em terrenos tropicais com escassez de afloramentos. Neste caso, a análise dos dados magnéticos permitiu a individualização de segmentos crustais com assinaturas magnéticas distintas, auxiliando o entendimento tectônico da região. Produtos derivados do campo magnético anômalo, como derivadas horizontais e vertical, bem como a amplitude do sinal analítico, foram utilizados para o mapeamento de domínios magnéticos e estruturais. Observa-se três conjuntos que posteriormente integrados com dados geológicos, permitem mapear três padrões de deformação. Para interpretação de estruturas profundas foram concebidos os mapas de continuação ascendente e da pseudogravidade, e estes comparados com mapa gravimétrico gerado a partir de dados do satélite TOPEX. A integração dos dados radiométricos permitiu elaborar o mapa de domínios gamaespectrométricos, o que tornou possível detalhamento das rochas do embasamento. Os dados geológicos e isotópicos de Sm-Nd permitem inferir a respeito da evolução geodinâmica desta porção do Cráton Amazônico e sugerem um mesmo padrão de evolução crustal para a Faixa Alto Guaporé. / The Alto Guaporé Belt, southeastern portion of Rondonia state (Brazil), is an important crustal segment for the understanding of the evolution of Proterozoic geodynamics, in the SW of the Amazonian Craton. The Alto Guaporé Belt is a WNW-ESSE trending area where boundaries are poorly known, and covered up by Phanerozoic sediments of the Guaporé basin on the south and the Parecis Basin on the north. The belt is composed of the mafic-ultramafic Trincheira Complex and the metasedimentary sequences of the Colorado Complex, which configure the regional high-grade metamorphic basement of the Alto Guaporé Belt. In this region, during the collisional phase, several gabbroic and granitic bodies intruded in the syn-tectonic stage. Airborne geophysical data were used as support in the research for paramaters to interpret the structural framework, based on products from the magnetometry and gamma spectrometry. The integrated interpretation of these data contributes to the geological mapping and exploration in tropical environments with few outcrops. Analysis of magnetic data allowed the individualization of crustal segments with different magnetic signatures, improving the understanding of tectonics in this area. Products from total magnetic intensity (TMI), such as the horizontal and vertical derivatives and the analytic signal, were used for mapping magnetic and structural domains. Three major structural domains were observed, which subsequently integrated with geological data, allowed mapping three deformation patterns. For deep structures, were designed the upward continuation maps and pseudo-gravity model and compared with the gravimetric map from TOPEX satellite data. The integration of radiometric data resulted in a map of gamma-spectrometric domains, which aided mapping the basement rock types. Geological and isotopic data Sm- Nd mark the geodynamic evolution of this portion of the Amazonian Craton and suggest the same pattern of crustal evolution for the Alto Guaporé Belt.
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Petrologia do magmatismo Aricamã na região da Vila do Tepequém (RR), Domínio Urariquera – Cráton AmazônicoViana, Ketlen Lissandra Gomes 21 August 2012 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-20T15:35:05Z
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Previous issue date: 2012-08-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the northwest portion of the Urariquera Domain, the north central portion of Roraima, Vila do Tepequém region, occur several granitic bodies of alkaline affinity, associated with alkaline volcanic rocks of the Cachoeira da Ilha Formation and calc-alkaline rocks of the Pedra Pintada Intrusive Suite and Surumu Group. This study were carried out into alkaline plutonic rocks, based on remote sensors, were delimited in six plutons, with varying sizes, called Areia Branca, Ametista, Serra Aricamã, Santa Luzia, Cantinho and Flecha. The petrographic data, whole rock chemistry, mineral chemistry and isotopic data discriminate then in two major groups: (i) the alkali-feldspar granite (Serra Aricamã, Santa Luzia, Cantinho, Flecha and the western portion of Areia Branca) and (ii) the biotite alkali-feldspar granite (Areia Branca and Ametista). Fine to coarse-grained inequigranular, the alkali-feldspar granite consists of alkali feldspar, quartz, plagioclase, amphibole and subordinate epidote, titanite, Fe oxides, fluorite, garnet, allanite, apatite and zircon. Feldspar with perthitic texture and plagioclase-rich in albite is an indicative of a subsolvus nature. The natural chemistry allows us to classifies the amphiboles in Actinolite, Mghornblende, Fe-edenite and Fe-hornblende and estimate the pressure in 3.2 kbar (geobarometer of AlT hornblende), the liquidus temperature of, at least, 700 to 900 ºC (geothermometer plagioclaseamphibole), and high ƒO2. The contents of epidote displays pistacita that differentiate into primary (Ps = 28.3%) and formed by alteration or late subsolidus (Ps = 33.4 to 35.5%), Fe oxides form a solid solution in range of magnetite-hematite and feldspars are classified as perthitic (Or = 61.5 to 68.2%), albitic (Ab = 85.4 to 98.7%) and microcline (Or = 89.1 to 97%). The set of lithogeochemistry data shows a character meta to peraluminous, alkaline affinity, probably generated by fractional crystallization process, with probable fractionation of amphibole, titanite, epidote, apatite, feldspars and iron oxides. The REE distribution show moderate fractionation of LREE relative to HREE and moderate negative anomaly of Eu. The isotopic data indicate that magma has mantle origin (ƐNd(t) + 0.11 to 2.26), TDM ages from 1960 to 2124 Ma and possible age of 1859 ± 7 Ma Rb-Sr isochron. These rocks are correlated with rocks of the Saracura Intrusive Suite. The fine to medium-grained inequigranular biotite alkali-feldspar granite, with alkali feldspar, quartz, biotite, as the main mineral phases, and subordinate Fe oxides, garnet, apatite, zircon and fluorite. The mesoperthitics and perthitics texture, in feldspars indicates a hypersolvus nature. The mineral chemistry analyze identify the biotite is more enriched iron molecule and is considered primary with substitutions like anita-phlogopite and siderophyllite. The iron oxides form a solid solution in the range of magnetite-hematite and feldspars are classified as mesoperthitics, perthitics (Or = 31 to 73%), albitic (Ab = 98.5 to 99.7%) and microcline (Or = 90.6 to 98%). According to
geothermometer of Zr saturation, in whole rock, these rocks exhibit temperatures between 820 and 918 °C. It shows peraluminous to metaluminous nature, alkaline affinity, and was formed mainly by partial melting. Process the REE pattern is characterized by gull wing type envelopes with sharp negative anomaly of Eu. The isotopic data indicate mantle sources (ƐNd(t) 2.96 and 3.25) and TDM ages of 2003 Ma and 2036 Ma. Because these rocks show unique lithogeochemistry characteristics compared to the alkaline rocks in the region, we propose to name then as Areia Branca Magmatism. / Na porção noroeste do Domínio Urariquera, porção centro-norte de Roraima, região da Vila do Tepequém, ocorrem diversos corpos graníticos de afinidade alcalina, associados a rochas vulcânicas alcalinas da Formação Cachoeira da Ilha e rochas cálcio-alcalinas da Suíte Intrusiva Pedra Pintada e Grupo Surumu. Este trabalho foi realizado em rochas alcalinas plutônicas desta região, que com base em sensores remotos, foram delimitados em seis plútons, com tamanhos variados, denominados de Areia Branca, Ametista, Serra do Aricamã, Santa Luzia, Cantinho e Flecha. Os dados petrográficos, química de rocha total, química mineral e isotópicos permitiram agrupa-los em dois principais grupos: (i) o álcali-feldspato granito (Serra do Aricamã, Santa Luzia, da Flecha, Cantinho e porção oeste do Areia Branca) e (ii) o biotita álcali-feldspato granito (Areia Branca e Ametista). O álcali-feldspato granito apresenta textura inequigranular fina a grossa, constituídos por feldspato alcalino, quartzo, plagioclásio, anfibólio e subordinadamente epidoto, titanita, óxidos de Fe, fluorita, granada, alanita, apatita e zircão. Feldspato com textura pertítica e plagioclásio rico em albita indicam caráter subsolvus. Os dados obtidos a partir de análises de química mineral possibilitou classificar os anfibólios em actinolita, Mg-hornblenda, Fe-edenita e Fe-hornblenda e estimar 2-3 Kbar de pressão (geobarômetro de AlT hornblenda), a temperatura mínima do líquidus entre 700 e 900 0C (geotermômetro plagioclásio-anfibólio) e alta ƒO2 . O epidoto exibe conteúdos de pistacita que os diferenciam em primário (Ps = 28,3%) e formado por alteração tardia ou subsolidus (Ps = 33,4 a
35,5%), os óxidos de Fe formam uma solução sólida no intervalo magnetita-hematita e os feldspatos são classificados como pertítico (Or = 61,5 a 68,2 %), albítico (Ab =85,4 a 98,7%) e microclínio (Or = 89,1 a 97%). O conjunto de dados litogeoquímicos mostra um caráter meta a peraluminoso, afinidade alcalina, provavelmente gerado pelo processo de cristalização fracionada, com provável fracionamento de anfibólio, titanita, epidoto, apatita, feldspatos e óxidos de Fe. O padrão de distribuição dos ETR apresentam fracionamento moderado de ETR leves com relação aos ETR pesados e moderada anomalia negativa de Eu. Os dados isotópicos indicam que esse magma tem de origem mantélica (ƐNd(t) + 0,11 a 2,26), idades TDM de 1960 a 2124 Ma e possível idade Rb-Sr isocrônica de 1859 ± 7 Ma. Estas rochas são correlacionadas a rochas da Suíte Intrusiva Saracura. O biotita álcali-feldspato granito apresenta textura inequigranular fina a média, com feldspato alcalino, quartzo, biotita, sendo a principal fase mineral, e subordinadamente minerais opacos, granada, apatita, zircão e fluorita. A presença de feldspatos com texturas mesopertíticas e pertíticas indica um caráter hipersolvus. A análise de química mineral permitiu identificar que a biotita é mais enriquecida na molécula de Fe e é considerada primária com substituições do tipo anita-flogopita e siderofilita. Os óxidos de Fe formam uma solução sólida no intervalo magnetita - hematita e os feldspatos são classificados como mesopertíticos, pertíticos (Or = 31 a 73%), albítico (Ab = 98,5 a 99,7%) e microclínio (Or = 90,6 a 98%). De acordo com o geotermômetro de saturação de Zr, em
rocha total, estas rochas apresentam temperaturas variando entre 820 e 918 ºC. Possui caráter dominantemente peraluminoso chegando a metaluminoso, afinidade alcalina, tendo como processo evolutivo predominante, a fusão parcial. Os padrões de distribuição dos ETR são caracterizados por
envelopes tipo asa de gaivota com acentuado anomalia negativa de Eu. Os dados isotópicos indicam
fontes mantélicas (ƐNd(t) + 2,96 e 3,25) e idades TDM de 2003 e 2036 Ma. Por essas rochas apresentarem
características litogeoquímicas únicas, quando comparadas com as rochas alcalinas aflorantes na
região, sugere-se a nomenclatura Magmatismo Areia Branca.
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Mineralizações Epitermal Low-Sulfidations e do tipo Pórfiro Superpostas associadas os Magmatismo Félsico de 1,88 GA na Parte Norte da Província Mineral do Tapajós (PA)Maria Alexandra Aguja Bocanegra 21 November 2013 (has links)
A presente dissertação apresenta os resultados de estudos petrográficos, mineralógicos, geoquímicos e geocronológicos da mineralização de cobre, molibdênio e ouro hospedada em rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e em pórfiros associados ao vulcanismo Uatumã na parte norte da Província Mineral do Tapajós, entre os rios Tapajós e Jamanxim. Geologicamente foram distinguidas duas sequências estratigráficas vulcano-sedimentares com intrusivas associadas, depositadas sobre um embasamento granítico. A Sequência Inferior é formada por monzogranitos granulação grossa, derrames de andesito basáltico, andesito, riolitos porfiríticos, tufos e ignimbritos e intrusões de pórfiros riolíticos com tendências riodacíticas, e a Sequência Superior é constituída predominantemente por rochas vulcanoclásticas, incluindo ignimbritos, tufos, tufos soldados, lapilli-tufos de cristais, brechas co-ignimbríticas, rochas vulcanoclásticas epiclásticas, tufitos, silexitos, ritmitos, brechas de conduto, diques de dacitos, e pórfiros mais ricos em biotita e hornblenda. O conjunto das rochas vulcânicas, vulcanoclásticas e pórfiros, além de diques de dacitos foram interpretados como formadas em uma caldeira vulcânica, com as mineralizações hospedadas em vulcões anelares e pórfiros do estágio pós-caldeira. A geocronologia U-Pb SHRIMP em zircão apontam para idades de cristalização da Sequência Inferior ao redor 1.990 ±12 Ma e da Sequência Superior entre 1.888 ±6,6 e 1.861 ±8,9 Ma. Na área também foram reconhecidos monzogranitos ricos em biotita e hornblenda de granulação mais fina e textura granofírica do embasamento (Monzogranito A), de idade de 2.003 ±24 Ma.. Alteração hidrotermal associa-se á intrusão dos pórfiros e inclui metassomatismo sódico e potássico, alteração propilítica, sericítica com ou sem adulária, argílica e silicificação em estilos pervasivo e fissural, típicos de sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo pórfiro e epitermal low-sulfidation. O metassomatismo sódico é mais desenvolvido nos monzogranitos, mas ocorre também, de modo mais subordinado, nos pórfiros. Esse é caracterizado pela cristalização de albita hidrotermal com quartzo associado. O metassomatismo potássico ocorre em maior intensidade nos monzogranitos, riolitos porfiríticos e pórfiros e resulta na neoformação de feldspato potássico e biotita hidrotermal, por vezes com quartzo associado. A alteração propilítica, reconhecida em todos os litotipos, se desenvolveu em dois estágios. O primeiro se caracteriza por cloritização mais intensa dos minerais máficos (biotita, hornblenda e clinopiroxênio) em estilo seletivamente pervasivo, com epidoto e carbonatos subordinados. O segundo estágio tem estilo predominantemente fissural e se sobrepõe à alteração sericítica. Esse resulta na associação de clorita, epidoto, calcita placóide, fluorita, albita, adulária, calcopirita, pirita e rutilo. A alteração sericítica é observada em todos os litotipos em estilos que variam entre pervasivo, seletivamente pervasivo e fissural. A associação mineralógica é do tipo QSP (sericita, quartzo, pirita e calcopirita) estando também presente biotita hidrotermal em alguns casos, além, de esfalerita, galena e molibdenita. Nas rochas vulcanoclásticas se destaca a presença de adulária na alteração sericítica, caracterizando a mineralização epitermal low-sulfidation. Zonas de silicificação pevasiva e, principalmente, associadas a fraturas ocorrem e todos os litotipos, mas é mais bem desenvolvida nas rochas vulcanoclásticas com alteração sericítica com adulária, nas qual também ocorre calcita placóide substituída por caldedônia. A alteração argílica corresponde ao último evento de alteração hidrotermal, presente principalmente nos riolitos porfiríticos e nas rochas vulcanoclásticas, sendo caracterizada pela associação de illita + caulinita + quartzo que invadem a rocha de maneira fissural a pervasiva. O minério ocorre disseminado, em vênulas e em veios, e apresenta caráter polimetálico, representado por pirita, calcopirita, molibdenita, ouro e esfalerita, além de prata nativa e galena, identificados em MEV. Nós pórfiros também formam típicos sistemas de vênulas. As rochas hospedeiras de ambas as sequências são subalcalinas da série cálcio-alcalina de alto potássico, metaluminosas a peraluminosas. Enriquecimentos em potássio causados pelo metassomatismo comumente conferem às rochas tendências shoshoníticas. Segundo os diagramas de classificação química as rochas mais evoluídas são classificadas como granitos e riolitos. Algumas variações no quimismo são observadas devido à influência do metassomatismo potássico, que resulta em composições mais enriquecidas em álcalis como sienito, quartzo monzonito, traquito e traquidacito. Os diagramas de discriminação tectônica demonstram que todas as rochas foram geradas em ambientes de margem continental ativa de arco vulcânico continental, onde são comuns mineralizações fanerozoicas e cenozoicas dos tipos low-sulfidation e tipo pórfiro. O comportamento dos elementos maiores, menores e traço, assim como o padrão de distribuição das terras raras permitiu concluir que as rochas são formadas em dois eventos magmáticos diferentes. Um deles se caracteriza por gerar as rochas da Sequência Superior (1.888 ±6,6 e 1.861 ±8,9Ma) de composições basálticas até riodacíticas por processos de cristalização fracionada a partir de um magma único, enquanto o outro evento, representado por magmatismo félsico, originou as rochas de composição monzogranítica e riodacítica da Sequência Inferior (1.990 ±12 e 1.971 ±14Ma). Os dados geocronológicos e geoquímicos comparativos com as unidades aflorantes em outras zonas da Província Mineral de Tapajós sugerem possíveis correlações das rochas estudadas com litotipos das unidades Cuiú-Cuiú, Parauari e das formações Salustiano e Aruri do Grupo Iriri. As características das mineralizações e das alterações hidrotemais indicam semelhanças com mineralizações low-sulfidation e tipo pórfiro formadas em arcos magmáticos fanerozóicos e cenozoicos, o que permite classifica-las nesse conjunto. Essas mineralizações paleoproterozoicas foram formadas pela sobreposição de um sistema do tipo pórfiro sobre uma mineralização epitermal low-sulfidation, ambas vinculadas com a intrusão de diques e pequenos stocks de pórfiros. A mineralização de Cu-Mo-Au tem idade semelhante às das mineralizações de ouro high-sulfidation e do pórfiro de Au-(Cu) do Palito descritas na Província Mineral do Tapajós, o que indica um potencial ainda não adequadamente explorado para ocorrência de depósitos magmáticos epitermais nas vulcânicas e nas subvulcânicas, não apenas de ouro, mas também de prata e de metais de base, notadamente cobre e molibdênio, na Província Mineral do Tapajós e em outra regiões do Cráton Amazônico onde o evento sensu lato Uatumã está presente. / This Master thesis presents petrographic, mineralogical, geochemical, and geochrolological results relative to mineralization of copper, molybdenum, and gold hosted in volcanic and volcaniclastic rocks and in porphyries associated with the Uatumã magmatic event in the northern part of the Tapajós Mineral Province, between the Tapajós and Jamanxim rivers. Two volcano-sedimentary sequences deposited over a granitic basement with associated intrusive rocks have been recognized in the studied area. The Lower Sequence consists of coarse-grained monzogranite, basaltic andesite, andesite, porphyritic rhyolites, ignimbrite, and rhyolitic porphyry intrusions. The Upper Sequence comprises predominantly volcaniclastic rocks, including ignimbrites, tuffs, welded tuffs, crystal and lapilli tuffs, co-ignimbritic breccias, volcaniclastic and epiclastic rocks, tuffites, chert, rhythmites, conduit breccias, dacites dikes, and biotite- and hornblende-rich porphyries. All the volcanic and volcaniclastic rocks, and porphyries have been interpreted as associated with a volcanic caldera, with mineralization hosted in rocks formed in post-caldera ring volcano. U-Pb SHRIMP zircon ages indicate crystallization of the Lower Sequence in 1.990 ± 12 Ma and formation of the Upper Superior between 1.888 ± 6.6 and 1.861 ± 8.9 Ma. Fine-grained biotite- and hornblende-rich monzogranites with granophyric texture attributed to the basement yield U-Pb SHRIMP age in zircon of 2.003 ± 24 Ma. Hydrothermal alteration associated with porphyry intrusion includes sodic and potassic metasomatism, propylitic alteration, sericitic alteration with or without adularia, argillic alteration, and silicification in pervasive and fissural style. The sequence of hydrothermal alteration is typical of magmatic-hydrothermal systems, especially those associated with porphyry and low-sulfidation epithermal deposits. The sodic metasomatism is well-developed in monzogranites, but also occurs in porphyries. This is characterized by hydrothermal crystallization of albite associated with quartz. The potassic metasomatism occurs in greater intensity in monzogranites, porphyritic rhyolites, and porphyries. It results in the neoformation of hydrothermal K-feldspar and biotite, locally associated with quartz. The propylitic alteration, recognized in all rock types, was developed in two stages. The first is characterized by intense chloritization of mafic minerals (biotite, hornblende, and clinopyroxene) with subordinate epidote and carbonate in selectively pervasive style. The second stage is predominantly fissural and overlaps the sericitic alteration. This results in the association of chlorite, epidote, placoid calcite, fluorite, albite, adularia, chalcopyrite, pyrite, and rutile. The sericitic alteration is observed in all rock types in styles ranging from pervasive, selectively pervasive, and fissural. The mineral assemblage is QSP (quartz, sericite, pyrite, and chalcopyrite), in which hydrothermal biotite, sphalerite, galena, and molybdenite also occur. In the volcaniclastic rocks, the presence of adularia-rich sericitic alteration stands out, featuring a low-sulfidation epithermal mineralization. Zones of pervasive and fracture-controlled silicification occur in all lithotypes, but it is best developed in volcaniclastic rocks with adularia-rich sericitic alteration. In the latter, placoid calcite is replaced by chalcedony. The argillic alteration corresponds to the last event of hydrothermal alteration, mainly present in the porphyritic rhyolites and volcaniclastic rocks. It is characterized by the illite + kaolinite + quartz assemblage. The ore has polymetallic character and sulfides occur disseminated, in veinlets network, and veins, similar to those typical of porphyry systems. It comprises pyrite, chalcopyrite, molybdenite, gold, sphalerite, native silver, and galena, identified by MEV. The host rocks of both sequences are sub-alkaline, metaluminous to peraluminous, and have high K calc-alkaline tendency. The most evolved rocks are classified as granites and rhyolites. Chemical variations are observed due to the influence of potassium metasomatism, which results in compositions further enriched in alkalis, similar to those of syenite, quartz monzonites, trachyte, and trachy-dacite. The tectonic discrimination diagrams show that all the rocks have been generated in environments of active continental margin of continental volcanic arc, which are typically related with Phanerozoic and Cenozoic mineralization of epithermal and porphyry types. The behavior of major, minor and trace elements, as well as the distribution pattern of rare earth elements indicate that the rocks were formed in two different magmatic events. One of them is relative to the Upper Sequence (1.888 ± 6.6 and 1.861 ± 8.9 Ma), which encompasses basaltic to rhyodacitic rocks evolved by fractional crystallization from a single magma. The other event is mainly represented by felsic magmatism that originated the monzogranitic to rhyodacitic rocks of the Lower Sequence (1990 ± 12 and 1971 ± 14 Ma). The geochronological and geochemical comparison with units cropping out in other areas of the Tapajós Mineral Province suggest possible correlations among the studied rocks with lithotypes of the Cuiú - Cuiú and Parauari units, besides the Salustiano and Aruri formations of the Iriri Group. The attributes of the mineralization and patterns of hydrothermal alteration indicate similarities with low-sulfidation mineralization and porphyry systems formed in Phanerozoic and Cenozoic magmatic arcs. This allows classifies them as similar with those deposit types. The Paleoproterozoic polymetallic mineralization were formed by the overlap of a porphyry system over a low- sulfidation epithermal mineralization, both linked to the intrusion of dikes and small stocks of porphyry. The mineralization of Cu-Mo-Au has similar age to the high-sulfidation gold mineralization and the Au-(Cu) porphyry type Palito deposit described previously in the Tapajós Mineral Province. Collectively, these results indicate a potential, not only for gold, but also for silver and base metals, notably copper and molybdenum, that was not yet adequately explored for the occurrence of magmatic-hydrothermal systems associated with volcanic and shallow-emplaced intrusive rocks in the Tapajós Mineral Province and other regions of the Amazonian Craton, where the event Uatumã sensu lato is present.
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Mineralizações Epitermal Low-Sulfidations e do tipo Pórfiro Superpostas associadas os Magmatismo Félsico de 1,88 GA na Parte Norte da Província Mineral do Tapajós (PA)Aguja Bocanegra, Maria Alexandra 21 November 2013 (has links)
A presente dissertação apresenta os resultados de estudos petrográficos, mineralógicos, geoquímicos e geocronológicos da mineralização de cobre, molibdênio e ouro hospedada em rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e em pórfiros associados ao vulcanismo Uatumã na parte norte da Província Mineral do Tapajós, entre os rios Tapajós e Jamanxim. Geologicamente foram distinguidas duas sequências estratigráficas vulcano-sedimentares com intrusivas associadas, depositadas sobre um embasamento granítico. A Sequência Inferior é formada por monzogranitos granulação grossa, derrames de andesito basáltico, andesito, riolitos porfiríticos, tufos e ignimbritos e intrusões de pórfiros riolíticos com tendências riodacíticas, e a Sequência Superior é constituída predominantemente por rochas vulcanoclásticas, incluindo ignimbritos, tufos, tufos soldados, lapilli-tufos de cristais, brechas co-ignimbríticas, rochas vulcanoclásticas epiclásticas, tufitos, silexitos, ritmitos, brechas de conduto, diques de dacitos, e pórfiros mais ricos em biotita e hornblenda. O conjunto das rochas vulcânicas, vulcanoclásticas e pórfiros, além de diques de dacitos foram interpretados como formadas em uma caldeira vulcânica, com as mineralizações hospedadas em vulcões anelares e pórfiros do estágio pós-caldeira. A geocronologia U-Pb SHRIMP em zircão apontam para idades de cristalização da Sequência Inferior ao redor 1.990 ±12 Ma e da Sequência Superior entre 1.888 ±6,6 e 1.861 ±8,9 Ma. Na área também foram reconhecidos monzogranitos ricos em biotita e hornblenda de granulação mais fina e textura granofírica do embasamento (Monzogranito A), de idade de 2.003 ±24 Ma.. Alteração hidrotermal associa-se á intrusão dos pórfiros e inclui metassomatismo sódico e potássico, alteração propilítica, sericítica com ou sem adulária, argílica e silicificação em estilos pervasivo e fissural, típicos de sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo pórfiro e epitermal low-sulfidation. O metassomatismo sódico é mais desenvolvido nos monzogranitos, mas ocorre também, de modo mais subordinado, nos pórfiros. Esse é caracterizado pela cristalização de albita hidrotermal com quartzo associado. O metassomatismo potássico ocorre em maior intensidade nos monzogranitos, riolitos porfiríticos e pórfiros e resulta na neoformação de feldspato potássico e biotita hidrotermal, por vezes com quartzo associado. A alteração propilítica, reconhecida em todos os litotipos, se desenvolveu em dois estágios. O primeiro se caracteriza por cloritização mais intensa dos minerais máficos (biotita, hornblenda e clinopiroxênio) em estilo seletivamente pervasivo, com epidoto e carbonatos subordinados. O segundo estágio tem estilo predominantemente fissural e se sobrepõe à alteração sericítica. Esse resulta na associação de clorita, epidoto, calcita placóide, fluorita, albita, adulária, calcopirita, pirita e rutilo. A alteração sericítica é observada em todos os litotipos em estilos que variam entre pervasivo, seletivamente pervasivo e fissural. A associação mineralógica é do tipo QSP (sericita, quartzo, pirita e calcopirita) estando também presente biotita hidrotermal em alguns casos, além, de esfalerita, galena e molibdenita. Nas rochas vulcanoclásticas se destaca a presença de adulária na alteração sericítica, caracterizando a mineralização epitermal low-sulfidation. Zonas de silicificação pevasiva e, principalmente, associadas a fraturas ocorrem e todos os litotipos, mas é mais bem desenvolvida nas rochas vulcanoclásticas com alteração sericítica com adulária, nas qual também ocorre calcita placóide substituída por caldedônia. A alteração argílica corresponde ao último evento de alteração hidrotermal, presente principalmente nos riolitos porfiríticos e nas rochas vulcanoclásticas, sendo caracterizada pela associação de illita + caulinita + quartzo que invadem a rocha de maneira fissural a pervasiva. O minério ocorre disseminado, em vênulas e em veios, e apresenta caráter polimetálico, representado por pirita, calcopirita, molibdenita, ouro e esfalerita, além de prata nativa e galena, identificados em MEV. Nós pórfiros também formam típicos sistemas de vênulas. As rochas hospedeiras de ambas as sequências são subalcalinas da série cálcio-alcalina de alto potássico, metaluminosas a peraluminosas. Enriquecimentos em potássio causados pelo metassomatismo comumente conferem às rochas tendências shoshoníticas. Segundo os diagramas de classificação química as rochas mais evoluídas são classificadas como granitos e riolitos. Algumas variações no quimismo são observadas devido à influência do metassomatismo potássico, que resulta em composições mais enriquecidas em álcalis como sienito, quartzo monzonito, traquito e traquidacito. Os diagramas de discriminação tectônica demonstram que todas as rochas foram geradas em ambientes de margem continental ativa de arco vulcânico continental, onde são comuns mineralizações fanerozoicas e cenozoicas dos tipos low-sulfidation e tipo pórfiro. O comportamento dos elementos maiores, menores e traço, assim como o padrão de distribuição das terras raras permitiu concluir que as rochas são formadas em dois eventos magmáticos diferentes. Um deles se caracteriza por gerar as rochas da Sequência Superior (1.888 ±6,6 e 1.861 ±8,9Ma) de composições basálticas até riodacíticas por processos de cristalização fracionada a partir de um magma único, enquanto o outro evento, representado por magmatismo félsico, originou as rochas de composição monzogranítica e riodacítica da Sequência Inferior (1.990 ±12 e 1.971 ±14Ma). Os dados geocronológicos e geoquímicos comparativos com as unidades aflorantes em outras zonas da Província Mineral de Tapajós sugerem possíveis correlações das rochas estudadas com litotipos das unidades Cuiú-Cuiú, Parauari e das formações Salustiano e Aruri do Grupo Iriri. As características das mineralizações e das alterações hidrotemais indicam semelhanças com mineralizações low-sulfidation e tipo pórfiro formadas em arcos magmáticos fanerozóicos e cenozoicos, o que permite classifica-las nesse conjunto. Essas mineralizações paleoproterozoicas foram formadas pela sobreposição de um sistema do tipo pórfiro sobre uma mineralização epitermal low-sulfidation, ambas vinculadas com a intrusão de diques e pequenos stocks de pórfiros. A mineralização de Cu-Mo-Au tem idade semelhante às das mineralizações de ouro high-sulfidation e do pórfiro de Au-(Cu) do Palito descritas na Província Mineral do Tapajós, o que indica um potencial ainda não adequadamente explorado para ocorrência de depósitos magmáticos epitermais nas vulcânicas e nas subvulcânicas, não apenas de ouro, mas também de prata e de metais de base, notadamente cobre e molibdênio, na Província Mineral do Tapajós e em outra regiões do Cráton Amazônico onde o evento sensu lato Uatumã está presente. / This Master thesis presents petrographic, mineralogical, geochemical, and geochrolological results relative to mineralization of copper, molybdenum, and gold hosted in volcanic and volcaniclastic rocks and in porphyries associated with the Uatumã magmatic event in the northern part of the Tapajós Mineral Province, between the Tapajós and Jamanxim rivers. Two volcano-sedimentary sequences deposited over a granitic basement with associated intrusive rocks have been recognized in the studied area. The Lower Sequence consists of coarse-grained monzogranite, basaltic andesite, andesite, porphyritic rhyolites, ignimbrite, and rhyolitic porphyry intrusions. The Upper Sequence comprises predominantly volcaniclastic rocks, including ignimbrites, tuffs, welded tuffs, crystal and lapilli tuffs, co-ignimbritic breccias, volcaniclastic and epiclastic rocks, tuffites, chert, rhythmites, conduit breccias, dacites dikes, and biotite- and hornblende-rich porphyries. All the volcanic and volcaniclastic rocks, and porphyries have been interpreted as associated with a volcanic caldera, with mineralization hosted in rocks formed in post-caldera ring volcano. U-Pb SHRIMP zircon ages indicate crystallization of the Lower Sequence in 1.990 ± 12 Ma and formation of the Upper Superior between 1.888 ± 6.6 and 1.861 ± 8.9 Ma. Fine-grained biotite- and hornblende-rich monzogranites with granophyric texture attributed to the basement yield U-Pb SHRIMP age in zircon of 2.003 ± 24 Ma. Hydrothermal alteration associated with porphyry intrusion includes sodic and potassic metasomatism, propylitic alteration, sericitic alteration with or without adularia, argillic alteration, and silicification in pervasive and fissural style. The sequence of hydrothermal alteration is typical of magmatic-hydrothermal systems, especially those associated with porphyry and low-sulfidation epithermal deposits. The sodic metasomatism is well-developed in monzogranites, but also occurs in porphyries. This is characterized by hydrothermal crystallization of albite associated with quartz. The potassic metasomatism occurs in greater intensity in monzogranites, porphyritic rhyolites, and porphyries. It results in the neoformation of hydrothermal K-feldspar and biotite, locally associated with quartz. The propylitic alteration, recognized in all rock types, was developed in two stages. The first is characterized by intense chloritization of mafic minerals (biotite, hornblende, and clinopyroxene) with subordinate epidote and carbonate in selectively pervasive style. The second stage is predominantly fissural and overlaps the sericitic alteration. This results in the association of chlorite, epidote, placoid calcite, fluorite, albite, adularia, chalcopyrite, pyrite, and rutile. The sericitic alteration is observed in all rock types in styles ranging from pervasive, selectively pervasive, and fissural. The mineral assemblage is QSP (quartz, sericite, pyrite, and chalcopyrite), in which hydrothermal biotite, sphalerite, galena, and molybdenite also occur. In the volcaniclastic rocks, the presence of adularia-rich sericitic alteration stands out, featuring a low-sulfidation epithermal mineralization. Zones of pervasive and fracture-controlled silicification occur in all lithotypes, but it is best developed in volcaniclastic rocks with adularia-rich sericitic alteration. In the latter, placoid calcite is replaced by chalcedony. The argillic alteration corresponds to the last event of hydrothermal alteration, mainly present in the porphyritic rhyolites and volcaniclastic rocks. It is characterized by the illite + kaolinite + quartz assemblage. The ore has polymetallic character and sulfides occur disseminated, in veinlets network, and veins, similar to those typical of porphyry systems. It comprises pyrite, chalcopyrite, molybdenite, gold, sphalerite, native silver, and galena, identified by MEV. The host rocks of both sequences are sub-alkaline, metaluminous to peraluminous, and have high K calc-alkaline tendency. The most evolved rocks are classified as granites and rhyolites. Chemical variations are observed due to the influence of potassium metasomatism, which results in compositions further enriched in alkalis, similar to those of syenite, quartz monzonites, trachyte, and trachy-dacite. The tectonic discrimination diagrams show that all the rocks have been generated in environments of active continental margin of continental volcanic arc, which are typically related with Phanerozoic and Cenozoic mineralization of epithermal and porphyry types. The behavior of major, minor and trace elements, as well as the distribution pattern of rare earth elements indicate that the rocks were formed in two different magmatic events. One of them is relative to the Upper Sequence (1.888 ± 6.6 and 1.861 ± 8.9 Ma), which encompasses basaltic to rhyodacitic rocks evolved by fractional crystallization from a single magma. The other event is mainly represented by felsic magmatism that originated the monzogranitic to rhyodacitic rocks of the Lower Sequence (1990 ± 12 and 1971 ± 14 Ma). The geochronological and geochemical comparison with units cropping out in other areas of the Tapajós Mineral Province suggest possible correlations among the studied rocks with lithotypes of the Cuiú - Cuiú and Parauari units, besides the Salustiano and Aruri formations of the Iriri Group. The attributes of the mineralization and patterns of hydrothermal alteration indicate similarities with low-sulfidation mineralization and porphyry systems formed in Phanerozoic and Cenozoic magmatic arcs. This allows classifies them as similar with those deposit types. The Paleoproterozoic polymetallic mineralization were formed by the overlap of a porphyry system over a low- sulfidation epithermal mineralization, both linked to the intrusion of dikes and small stocks of porphyry. The mineralization of Cu-Mo-Au has similar age to the high-sulfidation gold mineralization and the Au-(Cu) porphyry type Palito deposit described previously in the Tapajós Mineral Province. Collectively, these results indicate a potential, not only for gold, but also for silver and base metals, notably copper and molybdenum, that was not yet adequately explored for the occurrence of magmatic-hydrothermal systems associated with volcanic and shallow-emplaced intrusive rocks in the Tapajós Mineral Province and other regions of the Amazonian Craton, where the event Uatumã sensu lato is present.
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Termocronologia por traços de fissão em apatita da borda sul da bacia do Amazonas, na região de Itaituba, PAPINA, Aline Carla Miranda de January 2014 (has links)
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Dissert_Aline.pdf: 5427871 bytes, checksum: 384db494f675a17cc2b7ad4a90e9c274 (MD5) / A região de Itaituba (PA) situa-se na zona de fronteira entre a borda sul da bacia sedimentar do Amazonas e o Cráton Amazônico. Nesta região afloram rochas sedimentares de idade paleozóica, pertencentes às formações Pitinga, Maecuru, Ererê, Barreirinha, Curiri, Monte Alegre e Itaituba, representantes da fase sinéclise da bacia sedimentar do Amazonas; rochas sedimentares da fase rifte desta bacia reunidas na Formação Prosperança; além de rochas ígneas do Grupo Iriri, Suíte Intrusiva Parauari, Suíte Intrusiva Igarana e Suíte Intrusiva Maloquinha, unidades do Cráton Amazônico que compõem o embasamento desta bacia sedimentar. A termocronologia por traços de fissão em apatitas foi empregada na investigação da evolução termotectônica da bacia sedimentar do Amazonas, na região de Itaituba (PA), principalmente, a partir da datação de rochas do embasamento desta bacia. O método de traços de fissão em apatita é um marcador termocronológico de baixa temperatura, registrando temperaturas de no máximo 120ºC. Quando submetidas a condições de temperaturas superiores a esta os traços de fissão das apatitas são apagados, zerando o relógio geocronológico para este método, e registra, assim, um novo evento. Dessa forma, esta ferramenta foi utilizada para fornecer as idades de eventos de resfriamento correlacionáveis ou não a processos tectônicos que afetaram a Bacia do Amazonas, e que ficaram igualmente
registrados nas rochas do seu embasamento. Devido à escassez de apatita nas rochas
sedimentares amostradas das unidades da Bacia do Amazonas, apenas uma amostra de arenito da Formação Monte Alegre foi datada pelo método de traços de fissão. Todavia, das rochas do embasamento foram coletadas 20 amostras sendo obtidos 12 resultados de datação, representando diversos litotipos, incluindo riolitos, granitos e gabro de idade paleoproterozóica, pertencentes às quatro unidades citadas anteriormente. O arenito da Formação Monte Alegre, cuja idade litoestratigrafica é do Mesocarbonífero, forneceu idade aparente traços de fissão em apatita (TFA) de 91 Ma. Estatisticamente essa amostra revelou a existência de duas populações de grãos de apatita: uma população com idade média de 105 Ma e outra população com idade média de 64 Ma, indicando que esta amostra foi submetida a dois eventos termotectônicos. Este fato pode ser confirmado através do modelamento térmico
que também mostrou a presença de 2 eventos cujas idades são de 106 Ma e 58 Ma. As
amostras do embasamento foram divididas em dois grupos, de acordo com as idades TFA obtidas e os resultados dos modelamentos matemáticos. No grupo 1 as idades TFA variaram entre 163,0 Ma e 258,7 Ma, para o grupo 2 as idades estabelecidas foram entre 142,1 Ma e 180,9 Ma. Vale ressaltar que as idades de cristalização dos corpos ígneos amostrados situam-se entre 1,8 e 1.9 Ga. Em geral o modelamento matemático das amostras dos grupos 1 e 2 registram os mesmos episódios, primeiro um de resfriamento, seguido de aquecimento e por ultimo um novo episódio de resfriamento. Este último evento de resfriamento ocorreu aproximadamente há 100 Ma para todas as amostras destes grupos, com exceção da amostra IT-16 que passa pelo evento final de resfriamento há 62 Ma. Já as histórias térmicas das amostras IT-22 e 23 mostram um período de resfriamento acelerado em relação às amostras anteriores, finalizando suas histórias térmicas em 39 Ma e 35 Ma, respectivamente, sugerindo a existência de eventos neotectônicos na região. Os eventos de aproximadamente 100 Ma registrados no arenito da Formação Monte Alegre e nos modelamentos das amostras do embasamento podem estar correlacionadas a uma tectônica compressional que ocorreu em função da abertura do Atlântico Equatorial a leste e do movimento convergente da zona de subducção andina, a oeste da placa Sul Americana. Por sua vez os eventos de idade Terciária (64 - 58 Ma) marcados nestas rochas podem mostrar reflexos de um processo transformante dextral onde interagiram as placas Sul Americana, Caribeana e Nazca, reativando antigas zonas de fratura. As diversas idades obtidas para as amostras do embasamento (variando entre 142,1 Ma e 258,60 Ma) não são marcadoras de grandes eventos tectônicos, mas podem estar registrando as diferentes idades em que essas amostras passaram pela isoterma de 120°C, indicando assim a ocorrência de uma tectônica com comportamento diferenciado nos diversos setores desta região
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Bloco Rio Apa: origem e evolução tectônicaLACERDA FILHO, Jofre Valmório de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06 / O Bloco Rio Apa compreende segmento crustal Paleoproterozoico da porção sul do Cráton Amazônico, situado no sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul e nordeste do Paraguai. Constitui o embasamento de sequências metassedimentares do Orógeno Paraguai e é recoberto pelos depósitos paleozoicos da Bacia do Paraná e por extensas coberturas cenozoicas da Bacia do Pantanal.
Este estudo apresenta novos dados geológicos, geoquímicos e geocronológicos (U-Pb, Sm-Nd, Ar-Ar), com sugestão de reordenamento tectono-estratigráfico do Bloco Rio Apa. Este terreno constitui segmento de margem continental ativa, edificado durante o Orosiriano/Estateriano, resultado da convergência de arco magmático, na porção sul do Cráton Amazônico, durante a evolução do supercontinente Columbia.
O bloco é resultado de eventos orogenéticos acrescionários, incluindo geração de crosta juvenil e retrabalhamento crustal, subdividido nos setores ocidental, central e oriental.
É caracterizado por um embasamento granito-gnáissico Riaciano-Orosiriano, representado pelo Complexo Porto Murtinho (2,07 - 1,89 Ga). Intrudido nestas rochas ocorre a Suíte Amoguijá (1,88-1,83 Ga), formada pelos granitos Alumiador e pelas rochas vulcânicas da Formação Serra da Bocaina, associadas à Suíte Gabro-anortosítica Serra da Alegria e ao Gabro Morro do Triunfo. Sobrepostos a estes litotipos, ocorrem às rochas do Grupo Alto Tererê (1,76 Ga) geradas em ambiente de bacia de retroarco, seguido por intrusões graníticas tardi a pós-orogênicas, estaterianas, do Complexo Rio Apa (1,80-1,71 Ga). Estes eventos magmáticos constituem segmentos do Arco Magmático Amoguijá, conforme demostrado nos estudos litoquímicos e são caracterizados por associações graníticas calci-alcalinas, geradas entre 1,88 e 1,71 Ga (TDM 2,69 a 1,75 Ga e eNd -5,91 a +3,29).
Capeando estes conjuntos litológicos, ocorrem às rochas metassedimentares do Grupo Amolar. Relacionado a evento extensional tardio, são encontrados enxame de diques e sills máficos da Suíte Rio Perdido (1.59Ga), com ampla distribuição na área.
A estruturação do bloco é resultado de processos deformacionais que promoveram encurtamento crustal. Dois importantes episódios metamórficos são reconhecidos: 1670 Ma e ~1300 Ma, com homogeneização isotópica e retrometamorfismo do fácies anfibolito para xisto verde. Esses eventos levaram à individualização de três domínios lito-estruturais, com características deformacionais distintas, resultado de imbricamento das unidades. Esses domínios são limitados por zonas de cisalhamento vergentes para oeste e desenvolvidas principalmente durante a Orogenia San Ignácio (1,32-1,30 Ga). Verificou-se que as rochas do Bloco Rio Apa foram preservadas da deformação brasiliana.
Os dados obtidos sugerem correlação das rochas do Arco Amoguijá com as rochas do arco magmático Juruena, exposto no norte do Mato Grosso que integram o Cráton Amazônico e constituem segmentos da Província Geocronológica Rondônia- Juruena.
Este estudo contribui para a melhoria do conhecimento geológico regional da porção sul do Cráton Amazônico e compreensão dos processos de evolução geotectônica do Bloco Rio Apa.
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Evolução geológica do sudoeste do cráton amazônico região limítrofe Brasil-Bolívia - Mato GrossoRuiz, Amarildo Salina [UNESP] 22 December 2005 (has links) (PDF)
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ruiz_as_dr_rcla.pdf: 6913065 bytes, checksum: cbe25a84910e7cbf831069db789ad4e8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O propósito deste trabalho é caracterizar o arcabouço e história tectônica do SW do Cráton Amazônico em Mato Grosso, com base no acervo de dados geológicos inéditos, obtidos no mapeamento geológico nas escalas 1:250.000 e 1:100.000 e dos resultados litogeoquímicos e geocronológicos (U-Pb, Sm-Nd e Ar-Ar). As informações geocronológicas e geoquímicas prévias foram integradas e interpretadas com base no quadro geológico definido pelos novos dados de campo. Longa e complexa evolução geológica, que se estende do Paleoproterozóico ao Neoproterozóico, resultou na formação do Supercontinente Rodínia e consolidação do Cráton Amazônico. Em Mato Grosso, produziu um arranjo tectono-estratigráfico em cinco segmentos crustais, aqui denominados Domínios Tectônicos, os quais registram desde a quebra do Supercontinente Atlântica à ruptura do Supercontinente Rodínia e formação dos cinturões brasilianos/pan-africanos (Faixa de Dobramento Paraguai). Associa-se à deformação o metamorfismo regional na fácies xisto verde que é claramente mais intenso na porção oriental-central do cinturão orogênico. À fase compreesiva, segue-se um estágio de colapso extensional do orógeno, assinalado pelo desenvolvimento de zonas de cisalhamento dúcteis, com cinemática normal (Zona de Cisalhamento Piratininga, Indiavai-Lucialva e Corredor), magmatismo granítico tarde a pós-cinemático, de derivação crustal, (eNd(t) negativo), da suíte Guapé e magmatismo máfico toleítico sub-alcalino, do enxame de diques máficos da Suíte Rancho de Prata e alcalino, das soleiras máficas das Suítes Intrusivas Salto do Céu e Huanchaca. Ao final da Orogenia Sunsás, em torno de 900 Ma, consolida-se o Supercontinente Rodínia e, por conseqüência, o SW do Cráton Amazônico, reativado no Criogeniano para a instalação da Faixa de Dobramentos Paraguai. / The purpose of this thesis is to characterize the framework and the tectonic history of the Southwest Amazonian Craton in Mato Grosso based on collecting new geological data obtained from mapping in the 1:250.000 and 1:100.000 scales and lithogeochemical and geochronological results (U-Pb, Sm-Nd e Ar-Ar). Preexistent geochemical and geocronological data were reevaluated and reinterpreted based on the geological picture depicted by new field data. Long and complex geological evolution starting since Paleoproterozoic to Neoproterozoic times resulted in the Rodinia Supercontinent formation and the Amazonian Craton consolidation and produced a tectono-stratigraphic array of five crustal segments, named Tectonic Domains that record data since the break-up of the Atlantica Supercontinent until the rupture of the Rodinia Supercontinente and the formation of the Brasiliano / Panafrican belts (Paraguai Fold Belt). Regional metamorphism of grenschist facies is associated to the deformation and it is clearly more intense in the central-east portion of the orogenic belt. Compressive phase is followed by a stage of extensional collapse of the orogen marked by the developing of ductile shear zones with normal kinematics (Piratininga, Indiavai-Lucialva and Corredor Shear Zone), late- to post-kinematic granitic magmatism of crustal derivation (negative eNd(t)) of the Guapé suite and mafic tholeiitic sub-alkaline magmatism of the mafic dyke swarm Rancho de Prata and alkaline of the mafic sills of the Salto do Céu and Huachanca suites. At the end of the Sunsás Orogeny, around 900 Ma, consolidate the Rodinia Supercontinente and in consequence the SW Amazonian Craton that was reactivated in the Cryogenian Period for the installation of the Paraguai Fold Belt.
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