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Avaliação do envolvimento de receptores específicos para o fator liberador de corticotropina CRF1 e CRF2 dos núcleos basolateral e central da amígdala no comportamento de imobilidade tônica em cobaias (Cavia porcellus) / Evaluation of the role of specific receptors for corticotropin-releasing factor CRF1 and CRF2 from the basolateral and central nucleus of amygdala in tonic immobility behavior in guinea pigs (Cavia porcellus).Spinieli, Richard Leandro 29 April 2014 (has links)
A resposta comportamental de Imobilidade Tônica (IT) ocorre em situações de perigo intenso, e em situações inescapáveis, como por exemplo,o ataque de um predador. Esta resposta caracteriza-se por perda do reflexo de endireitamento e relativa falta de responsividade aos estímulos ambientais. Estudos consistentes tem demonstrado o envolvimento de distintas áreas encefálicas na modulação desta resposta, entre elas a substância cinzenta periaquedutal, o hipotálamo e a amígdala. Considerando a amígdala em particular, estudos mostraram o envolvimento dos receptores para o fator liberador de corticotropina (CRF) dos núcleos basolateral (BLA) e central (CeA) na modulação da resposta de IT em cobaias. De fato, nas últimas décadas, várias evidências sugerem que o CRF está intimamente correlacionado com comportamento emocional associado ao medo e à ansiedade. Embora seja claro o envolvimento de receptores CRF na modulação do medo, e especificamente na modulação da IT em cobaias, ainda não está esclarecido o envolvimento dos diferentes subtipos de receptores para CRF na modulação emocional. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar o envolvimento dos receptores específicos para o fator liberador de corticotropina, CRF1 e CRF2 dos núcleos basolateral (BLA) e central da amígdala (CeA) na modulação da resposta de IT em cobaias.Para atingir estes objetivos, grupos independentes de cobaias, com implante de cânulas-guias dirigidas para o BLA ou para o CeA foram avaliadas no teste de imobilidade tônica, antes e depois da administração dos antagonistas específicos para receptores CRF1 (CP-376395) ou para receptores CRF2 (Astressin 2B), ou depois da administração de CRF precedido ou não dos antagonistas CRF1 ou CRF2. Em adição, para avaliar se as drogas utilizadas alteraram a atividade locomotora, foi realizado o teste do campo aberto, por 5 minutos, após a administração dos antagonistas para receptores CRF1 (CP-376395) e CRF2 (Astressin 2B), em doses capazes de alterar a resposta de IT em cobaias, e de CRF precedido por antagonista CRF1 ou CRF2. Os resultados deste trabalho mostram que o bloqueio dos receptores CRF1 e CRF2 no BLA e no CeA reduziram a duração da resposta defensiva de imobilidade tônica (IT) em cobaias. Inversamente, a ativação destes receptores no BLA e no CeA aumentou o tempo de IT, demonstrado pela administração de CRF nestas regiões amigdalóides. Ainda, os antagonistas específicos para receptores CRF1 e CRF2 foram capazes de bloquear o aumento da duração da IT induzida pelo CRF administrado no mesmo sítio. Estes resultados sugerem que o efeito promovido pelo CRF no BLA e no CeA ocorre por atuação conjunta em receptores CRF1 e CRF2. Em adição, é importante ressaltar que as drogas, nas doses utilizadas neste estudo, não promoveram alteração da resposta motora, desde que não alteraram a atividade no teste do campo aberto, o que por si só, poderia alterar a resposta de IT. Assim, é possível que sugerir que o bloqueio específico de receptores CRF1 e CRF2 do BLA e do CeA promovem redução do medo e/ou da ansiedade, resultando em redução da resposta de IT em cobaias. / The tonic immobility response (TI ) occurs in inescapable situations of intense danger, such as the predator attack. This response is characterized by loss of righting reflex and the relative lack of responsiveness to environmental stimuli. Consistent studies have demonstrated the involvement of different brain areas to modulate this defensive behavior, including the periaqueductal gray matter, hypothalamus and amygdala. Whereas the amygdala in particular, studies have shown the involvement of receptors for corticotropin-releasing factor (CRF) of the central (CeA) and basolateral (BLA) nuclei os amygdala in TI modulating in guinea pigs. Indeed, in recent decades, several evidences suggest that CRF is closely correlated with emotional behavior associated with fear and anxiety. While it is clear the involvement of CRF receptors in the modulation of fear, and specifically in the modulation of TI, it is still unclear the involvement of different subtypes of CRF receptors in the emotional modulation. Thus, the aim of this study was to investigate the involvement of specific receptors for corticotropin-releasing factor, CRF1 and CRF2of BLA and of CeA in modulating the TI response in guinea pigs. To achieve these objectives, independent groups of guinea pigs were implanted with guide cannulae aimed for BLA or CeA were evaluated in the test of tonic immobility before and after the administration of specific antagonists of CRF1 receptors (CP- 376395) or CRF2 receptors (Astressin 2B), or after the administration of CRF preceded by CRF1or CRF2 antagonists, or CRF per se. In addition, to assess whether the drugs used altered locomotor activity, the open field test, for 5 minutes was performed after administration of antagonists for CRF1 receptors (CP- 376395) and CRF2 (Astressin 2B), at doses that alter the TI response in guinea pigs, and the CRF agonist preceded by CRF1 or CRF2. These results show that blockade of CRF1 and CRF2 receptors in the BLA and CeA reduced the duration of the defensive response of tonic immobility (TI) in guinea pigs. In contrast, activation of these receptors in the BLA and CeA increased the TI duration, demonstrated by administration of CRF in these amygdaloid regions. Also, specific antagonists for CRF1 and CRF2 receptors were able to block the increase in the TI response induced by CRF administered in the same structure. These results suggest that the effect promoted by CRF in the BLA and CeA is by joint performance of CRF1 and CRF2 receptors. Additionally, it is important to note that the drugs, in the doses used in this study, did not promote change in the motor response, since it did not alter the activity in the open field test, which by itself could alter the TI response. Thus, it is possible to suggest that the specific blockade of CRF1 and CRF2 receptors in the BLA and CeA promote reduction of fear and/or anxiety, resulting in reduced TI response in guinea pigs.
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Avaliação do envolvimento de receptores específicos para o fator liberador de corticotropina CRF1 e CRF2 dos núcleos basolateral e central da amígdala no comportamento de imobilidade tônica em cobaias (Cavia porcellus) / Evaluation of the role of specific receptors for corticotropin-releasing factor CRF1 and CRF2 from the basolateral and central nucleus of amygdala in tonic immobility behavior in guinea pigs (Cavia porcellus).Richard Leandro Spinieli 29 April 2014 (has links)
A resposta comportamental de Imobilidade Tônica (IT) ocorre em situações de perigo intenso, e em situações inescapáveis, como por exemplo,o ataque de um predador. Esta resposta caracteriza-se por perda do reflexo de endireitamento e relativa falta de responsividade aos estímulos ambientais. Estudos consistentes tem demonstrado o envolvimento de distintas áreas encefálicas na modulação desta resposta, entre elas a substância cinzenta periaquedutal, o hipotálamo e a amígdala. Considerando a amígdala em particular, estudos mostraram o envolvimento dos receptores para o fator liberador de corticotropina (CRF) dos núcleos basolateral (BLA) e central (CeA) na modulação da resposta de IT em cobaias. De fato, nas últimas décadas, várias evidências sugerem que o CRF está intimamente correlacionado com comportamento emocional associado ao medo e à ansiedade. Embora seja claro o envolvimento de receptores CRF na modulação do medo, e especificamente na modulação da IT em cobaias, ainda não está esclarecido o envolvimento dos diferentes subtipos de receptores para CRF na modulação emocional. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar o envolvimento dos receptores específicos para o fator liberador de corticotropina, CRF1 e CRF2 dos núcleos basolateral (BLA) e central da amígdala (CeA) na modulação da resposta de IT em cobaias.Para atingir estes objetivos, grupos independentes de cobaias, com implante de cânulas-guias dirigidas para o BLA ou para o CeA foram avaliadas no teste de imobilidade tônica, antes e depois da administração dos antagonistas específicos para receptores CRF1 (CP-376395) ou para receptores CRF2 (Astressin 2B), ou depois da administração de CRF precedido ou não dos antagonistas CRF1 ou CRF2. Em adição, para avaliar se as drogas utilizadas alteraram a atividade locomotora, foi realizado o teste do campo aberto, por 5 minutos, após a administração dos antagonistas para receptores CRF1 (CP-376395) e CRF2 (Astressin 2B), em doses capazes de alterar a resposta de IT em cobaias, e de CRF precedido por antagonista CRF1 ou CRF2. Os resultados deste trabalho mostram que o bloqueio dos receptores CRF1 e CRF2 no BLA e no CeA reduziram a duração da resposta defensiva de imobilidade tônica (IT) em cobaias. Inversamente, a ativação destes receptores no BLA e no CeA aumentou o tempo de IT, demonstrado pela administração de CRF nestas regiões amigdalóides. Ainda, os antagonistas específicos para receptores CRF1 e CRF2 foram capazes de bloquear o aumento da duração da IT induzida pelo CRF administrado no mesmo sítio. Estes resultados sugerem que o efeito promovido pelo CRF no BLA e no CeA ocorre por atuação conjunta em receptores CRF1 e CRF2. Em adição, é importante ressaltar que as drogas, nas doses utilizadas neste estudo, não promoveram alteração da resposta motora, desde que não alteraram a atividade no teste do campo aberto, o que por si só, poderia alterar a resposta de IT. Assim, é possível que sugerir que o bloqueio específico de receptores CRF1 e CRF2 do BLA e do CeA promovem redução do medo e/ou da ansiedade, resultando em redução da resposta de IT em cobaias. / The tonic immobility response (TI ) occurs in inescapable situations of intense danger, such as the predator attack. This response is characterized by loss of righting reflex and the relative lack of responsiveness to environmental stimuli. Consistent studies have demonstrated the involvement of different brain areas to modulate this defensive behavior, including the periaqueductal gray matter, hypothalamus and amygdala. Whereas the amygdala in particular, studies have shown the involvement of receptors for corticotropin-releasing factor (CRF) of the central (CeA) and basolateral (BLA) nuclei os amygdala in TI modulating in guinea pigs. Indeed, in recent decades, several evidences suggest that CRF is closely correlated with emotional behavior associated with fear and anxiety. While it is clear the involvement of CRF receptors in the modulation of fear, and specifically in the modulation of TI, it is still unclear the involvement of different subtypes of CRF receptors in the emotional modulation. Thus, the aim of this study was to investigate the involvement of specific receptors for corticotropin-releasing factor, CRF1 and CRF2of BLA and of CeA in modulating the TI response in guinea pigs. To achieve these objectives, independent groups of guinea pigs were implanted with guide cannulae aimed for BLA or CeA were evaluated in the test of tonic immobility before and after the administration of specific antagonists of CRF1 receptors (CP- 376395) or CRF2 receptors (Astressin 2B), or after the administration of CRF preceded by CRF1or CRF2 antagonists, or CRF per se. In addition, to assess whether the drugs used altered locomotor activity, the open field test, for 5 minutes was performed after administration of antagonists for CRF1 receptors (CP- 376395) and CRF2 (Astressin 2B), at doses that alter the TI response in guinea pigs, and the CRF agonist preceded by CRF1 or CRF2. These results show that blockade of CRF1 and CRF2 receptors in the BLA and CeA reduced the duration of the defensive response of tonic immobility (TI) in guinea pigs. In contrast, activation of these receptors in the BLA and CeA increased the TI duration, demonstrated by administration of CRF in these amygdaloid regions. Also, specific antagonists for CRF1 and CRF2 receptors were able to block the increase in the TI response induced by CRF administered in the same structure. These results suggest that the effect promoted by CRF in the BLA and CeA is by joint performance of CRF1 and CRF2 receptors. Additionally, it is important to note that the drugs, in the doses used in this study, did not promote change in the motor response, since it did not alter the activity in the open field test, which by itself could alter the TI response. Thus, it is possible to suggest that the specific blockade of CRF1 and CRF2 receptors in the BLA and CeA promote reduction of fear and/or anxiety, resulting in reduced TI response in guinea pigs.
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La délétion génétique du récepteur corticotropin-releasing factor de type 2 réduit les déficits mnésiques et sociaux induits par la cocaïne / Corticotropin-releasing factor 2 receptor-deficiency reduces memory and social deficits induced by cocaineMorisot, Nadège 16 December 2013 (has links)
Les travaux de cette thèse visent à étudier le role du système corticotropin-releasing factor (CRF) dans les dysfonctions cognitives, les altérations du comportement social et la vulnérabilité au stress associées à l’addiction aux drogues. Les effets de la délétion génétique du récepteur CRF1 ou CRF2 sont examinés dans les tests de reconnaissance d’objet et de préférence sociale après une exposition chronique et pendant le sevrage à la cocaine. Le rôle du récepteur CRF2 dans la vulnérabilité au stress qui pourrait précipiter l’apparition de déficits cognitifs et sociaux pendant le sevrage prolongé à la cocaine est également étudié. / Stimulant-related disorders are characterized by emotional-like, cognitive and social dysfunction that may contribute to the maintenance of the disease. In addition, stimulant use and withdrawal may alter brain stress systems. The corticotropin-releasing factor (CRF) system is a major stress coordinator hypothesized to contribute to substance-related disorders. CRF signalling is mediated by two receptor types, named CRF1 and CRF2. The specific role of each of the CRF receptors in negative affective-like, cognitive and social dysfunction associated with stimulant administration and withdrawal remains largely unknown. The present study demonstrates that the CRF1 receptor-deficiency increases the anxiety-like behaviour induced by intermittent administration of escalating doses of cocaine (5-20 mg/kg, i.p.), as assessed by the elevated plus maze. In addition, the same cocaine regimen induces novel object recognition (NOR) and sociability deficits, which are unaffected by CRF2 receptor-deficiency. However, CRF2 receptor-deficiency effectively shortens the duration of the NOR and sociability deficit induced by cocaine withdrawal. Furthermore, following the apparent recovery of NOR and sociability performances during relative long-term (42 days) cocaine withdrawal, CRF2 receptor-deficiency eliminates the stress-induced re-emergence of NOR and sociability deficit. Stressed cocaine-withdrawn mice show a genotype-independent higher c-fos mRNA expression in the perirhinal cortex, a brain region mediating NOR performance, than stressed drug-naïve mice. However, neither genotype nor drug withdrawal affects the expression of tyrosine hydroxylase in the ventral tegmentale area and the locus coeruleus, CRF in the amygdala and the paraventricular nucleus of the hypothalamus and dynorphin in the nucleus accumbens shell. The latter results suggest that stress vulnerability during long-term cocaine withdrawal is not due to alterations in stress-coping mechanisms. The present study provides initial evidence of a critical role for the CRF system in cognitive and sociability deficits and vulnerability induced by stimulant administration and withdrawal, suggesting new therapeutic strategies for substance-related disorders.
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Participação do fator de liberação de corticotrofina (CRF) no Locus coeruleus na resposta respiratória à hipercapniaMiranda, Jolene Matos Incheglu de 04 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Locus coeruleus (LC) is a pontine noradrenergic group that acts as a central chemoreceptor to CO2/pH and it is involved in the cognitive aspects of stress response and it is associated with a large number of physiological and behavioral processes, including sleepwake cycle, feeding, cardiovascular and respiratory control, nociception, thermoregulation and learning. The LC has also been implicated in the cognitive aspects of stress responses, in part through the action of corticotropin releasing factor (CRF), which when released in these situations increases the firing frequency of LC noradrenergic neurons. CRF is the largest stimulator of the pituitary secretion of ACTH (adrenocorticotropic hormone) and their
receptors (types 1 and 2) are widely distributed in the central nervous system, including the LC. Thus, we tested the involvement of CRF1 receptors (CRF1) located in the LC in the ventilatory and thermal responses induced by hypercapnia (7%CO2) in rats. To this end, we injected antalarmin (a CRF1 antagonist, 0.05 and 0,1 μg/0.1 μL) into the LC of male Wistar rats. Pulmonary ventilation (VE) and body temperature (Tb, dataloggers) were measured in air and followed by 7% CO2 in unanesthetized rats. There were no differences in body temperature between groups under normocapnia and hypercapnia. We observed an increased ventilation in normocapnia, at 5 to 15 minutes after microinjection of antalarmin (dose 0.1 μg / 0.1 μL) compared to the control, due to an increase in tidal volume. The hypercapnic response in antalarmine treated animals was higher compared to control groups. The dose of 0.05 μg / 0.1 μL caused an increase in ventilation 15 min after CO2 exposure and this response increased further with the dose of 0.1 μg / 0.1 μL at 30 minutes after hypercapnia, due to an increased tidal volume. Our results suggest that CRF1 receptors in the LC exert a tonic inhibitory role in the ventilation and the inhibitory modulation of the respiratory response to CO2. / O locus coeruleus (LC) é um grupamento noradrenérgico pontino que atua como um quimiorreceptor central a CO2/pH e está associado a um grande número de processos fisiológicos e comportamentais, entre eles, ciclo sono-vigília, alimentação, controle respiratório e cardiovascular, nocicepção, termorregulação e aprendizado. O LC tem sido também implicado nos aspectos cognitivos na resposta ao stress, em parte por meio da ação do fator liberador de corticotrofina (CRF) que, ao ser liberado nessas situações, aumenta a frequência de disparo dos neurônios noradrenérgicos do LC. O CRF é o maior estimulador da secreção hipofisária de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), sendo que seus receptores (tipos 1 e 2) estão difusamente distribuídos no sistema nervoso central (SNC), incluindo o LC. Neste contexto, nós testamos o envolvimento dos receptores CRF1 no LC na resposta respiratória ao CO2 em ratos adultos não anestesiados, por meio da microinjeção de
antalarmina (antagonista de CRF1) no LC (0,05 e 0,1 μg / 0,1 μL). A ventilação pulmonar (VE) e a temperatura corporal (Tc, dataloggers) foram medidas no ar e seguido de 7% CO2 em ratos não anestesiados. Não houve alteração na Tc entre os grupos em normocapnia e hipercapnia. Observamos aumento da ventilação em normocapnia, nos tempos de 5 a 15
minutos após a microinjeção de antalarmina (dose 0,1 μg / 0,1 μL) em comparação ao controle, devido a um aumento do volume corrente. A resposta hipercápnica de animais tratados com o antagonista de CRF1 foi maior em ambas as doses administradas, a dose de 0,05 μg / 0,1 μL provocou um aumento da ventilação em 15 min após a exposição CO2, e essa
resposta aumentou ainda mais na dose de 0,1 μg / 0,1 μL em 30 minutos após a exposição CO2 em comparação com animais tratados com veículos, devido a um aumento do volume corrente. Nossos resultados sugerem que os receptores CRF1 no LC exercem um papel inibitório tônico na ventilação e a modulação inibitória na resposta respiratória ao CO2.
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