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Sífilis em parturientes do Brasil : prevalência e fatores associados, 2010-2011 / Syphilis in pregnant women in Brazil : prevalence and associated factors, 2010-2011Cunha, Alessandro Ricardo Caruso da 06 May 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-23T19:53:32Z
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2015_AlessandroRicardoCarusodaCunha.pdf: 1937786 bytes, checksum: 023fb1d898e70493ff378c39fe8a9bfc (MD5) / Introdução: apesar da secular descoberta do agente etiológico da sífilis, da existência de métodos de diagnóstico confiáveis, simples e acessíveis e da terapêutica disponível desde 1943, a sífilis persiste como um problema de saúde pública. Objetivo: estimar a prevalência e fatores associados da sífilis em parturientes do Brasil. Método: estudo transversal de base populacional, realizado entre parturientes de 15 a 49 anos de idade, atendidas em maternidades do sistema público de saúde e conveniadas, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011. Os fatores associados foram computados pela razão de prevalência, estimada pelo modelo de regressão logística. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: foram analisadas informações de 36 713 parturientes. A prevalência geral da sífilis foi estimada em 0,89%; nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, foi de 1,05%, 1,14%, 0,73%, 0,48% e 1,20%, respectivamente. Das parturientes, 98,5% acessaram o pré-natal, 96,9% realizaram pelo menos uma consulta e 93,5% pelo menos um exame de VDRL no curso da gestação; contudo, 53,1% das parturientes diagnosticadas durante o pré-natal permaneciam infectadas quando da admissão para o parto. As parturientes pretas, amarelas e pardas e as de menor escolaridade apresentam mais risco do que as brancas e de maior escolaridade. Conclusões: de maneira geral, observa-se uma diminuição da prevalência da sífilis no Brasil. Porém, entre as parturientes amarelas, pretas e pardas, assim como as analfabetas, observa-se um aumento na ocorrência da doença, o que reforça a associação desse agravo com as desigualdades sociais. A baixa qualidade da assistência pré-natal parece contribuir ainda mais para agravar a situação nesse contexto de desigualdades, colocando o tratamento como uma grande barreira para o país seguir avançando na redução da prevalência da sífilis no Brasil. / Introduction: Despite the secular discovery of the causative agent of syphilis, the existence of reliable methods of diagnosis, simple, affordable and available therapy since 1943, syphilis remains a public health problem. Objective: To estimate the prevalence and the associated factors of syphilis in pregnant women in Brazil. Method: Cross-sectional population-based study conducted among pregnant women from 15-49 years of age, met in maternity hospitals in the public health system and hospitals that have partnership with the public service, from January 2010 to December 2011. The associated factors were computed by the prevalence ratio estimated by logistic regression model. The level of significance was 5%. Results: information from 36,713 pregnant women was analyzed. The overall prevalence of syphilis was estimated at 0.89%; in the North, Northeast, Southeast, South and Midwest, was 1.05%, 1.14%, 0.73%, 0.48% and 1.20%, respectively. Of the mothers, 98.5% accessed prenatal, 96.9% had at least one visit and 93.5% at least one test of VDRL in the course of pregnancy; however, 53.1% of pregnant women diagnosed during prenatal remained infected at admission for delivery. Black mothers, yellow and brown and with less education have higher risk than white and level of education. Conclusions: in general, there is a decrease in the prevalence of syphilis in Brazil. However, among the yellow, black and brown women as well as the illiterate, there is an increased occurrence of the disease, which reinforces the association of this condition with social inequalities. The low quality of prenatal care appears to contribute even more to aggravate the situation in this context of inequality, making the treatment as a major barrier to the country move forward in reducing the prevalence of syphilis in Brazil.
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Fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vidaSá, Naíza Nayla Bandeira de 24 January 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília,
Faculdade de Ciências da Saúde,
Programa de Pós–graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-01-22T17:16:11Z
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2015_Naíza Nayla Bandeira de Sá.pdf: 11626650 bytes, checksum: 508ae88ceac72599702dec4fb6b4d326 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-24T13:27:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_Naíza Nayla Bandeira de Sá.pdf: 11626650 bytes, checksum: 508ae88ceac72599702dec4fb6b4d326 (MD5) / Introdução: O aleitamento materno na primeira hora de vida proporciona inúmeros benefícios para a mãe e o neonato. A equipe de saúde tem o papel de apoiar o par mãe e filho
para que o aleitamento materno na primeira hora ocorra de forma adequada. Objetivos: este estudo teve como objetivo principal conhecer os fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida na Região Nordeste do Brasil, em 2010, e no Distrito Federal, em 2011. Métodos: Foram realizados dois estudos: o primeiro, a partir de dados secundários da chamada Neonatal conduzida na Amazônia Legal e no Nordeste do país. Foram incluídos 8.471 pares mães e filhos menores de um ano de idade, residentes na região Nordeste, que compareceram à campanha nacional de vacinação em 2010; e o segundo, com os dados obtidos na Chamada Neonatal do Distrito Federal, considerou-se a amostra de 1.027 pares mães e filhos que compareceram à segunda etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite no Distrito Federal, Brasil, em 2011. Para ambos os estudos o aleitamento
materno na primeira hora de vida foi a variável dependente. As variáveis independentes foram: as características sociodemográficas da mãe e assistência ao pré-natal, parto, puerpério
e saúde da criança. A variável independente: violência física, verbal e negligência no
momento do parto foi avaliada somente para o Distrito Federal. As razões de prevalência,
bruta e ajustada, foram utilizadas como medida de associação e calculadas por regressão de Poisson para os dois estudos. Resultados: No Nordeste observou-se que 62,4% dos recémnascidos mamaram na primeira hora de vida. Tiveram menor probabilidade de amamentar na primeira hora de vida os pares mãe e filho que não permaneceram em alojamento conjunto (RP = 0,13), as mulheres que tiveram cesárea (RP = 0,86), classificaram a qualidade da assistência ao parto como satisfatória, ruim ou muito ruim (RP = 0,91), tiveram pré-natal não adequado (RP = 0,92), não tiveram acompanhante no pós-parto (RP = 0,92), não tiveram acompanhante no parto (RP = 0,93) e avaliaram a qualidade da assistência recebida durante o pré-natal como satisfatória, ruim ou muito ruim (RP = 0,93). A única característica materna
associada ao aleitamento materno na primeira hora foi idade menor que 20 anos (RP = 0,91).
No Distrito Federal encontrou-se prevalência de 77,3% de aleitamento materno na primeira
hora de vida. Os fatores que interferiram negativamente no aleitamento materno na primeira hora foram: mãe e filho que não permaneceram em alojamento conjunto após o parto (RP = 0,28), mulheres que não realizaram o pré-natal de forma adequada (RP = 0,72) e que fizeram
cesárea (RP = 0,88). Conclusão: Os fatores associados ao aleitamento materno na primeira
hora de vida, tanto no Distrito Federal quanto no Nordeste do Brasil, foram
predominantemente relacionados aos serviços de saúde e às práticas dos profissionais,
portanto passíveis de modificação. / Introduction: Breastfeeding in the first hour of life provides numerous benefits to the mother and the newborn. Health professionals should support the mother and children pair for the breastfeeding in the first hour to happen properly. Objectives: This study aimed to understand the factors associated with breastfeeding in the first hour of life in the Northeast of Brazil in 2010, and the Federal District in 2011. Methodology: Two studies were conducted: the first,
from secondary database of Neonatal Call conducted in the Amazon and in the Northeast of Brazil. This study included 8,471 pairs mothers and children under one year of age, residents in the Northeast, who attended the national vaccination campaign in 2010; and the second, with the data obtained in the Neonatal Call the Federal District, it was considered the sample of 1,027 mothers and children peers who attended the second phase of the vaccination campaign against poliomyelitis in the Federal District, Brazil, in 2011. For both studies
breastfeeding in the first hour of life was the dependent variable. The independent variables were: sociodemographic characteristics of the mother and assistance to prenatal care, childbirth, postpartum and child health. The independent variable: physical, verbal and neglect at delivery was evaluated only for the Federal District. The reasons of crude and adjusted prevalence were used as a measure of association and calculated by Poisson regression for the two studies. Results: In the Northeast, 62.4% of newborns were breastfed in the first hour of life. Mother and children without rooming-in after birth (PR = 0.13), women who made cesarean (PR = 0.86), who evaluated the quality of childbirth care as satisfactory, poor or very poor (PR = 0.91), who had inadequate prenatal care (PR = 0.92),
who had no companion postpartum (PR = 0.92), who had no companion at delivery (PR =
0.93) and evaluate the quality assistance received during prenatal care as satisfactory, poor or very poor (PR = 0.93) were less likely to breastfeed in the first hour. The only maternal characteristic associated age below 20 years (PR = 0.91). In the Federal District the prevalence of breastfeeding in the first hour of life was 77.3%. Mother and children that did
not stayed in rooming-in after birth (PR = 0.28), had not received prenatal care appropriately (PR = 0.72) and cesarean section (PR = 0.88) were factors that interfered negatively in breastfeeding in the first hour. Conclusion: Factors associated with breastfeeding in the first hour of life, both in the Federal District and in the Northeast of Brazil, were predominantly related to health services and practices of professionals, therefore can be modifiable.
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Avaliação dos efeitos do estresse pré-natal sobre parâmetros comportamentais e pulmonares em camundongosVargas, Mauro Henrique Moraes January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction : The prenatal period is critical for the development and maturation of several organ systems essential. Objective : To evaluate the effects of prenatal stress on behavioral responses, as well as possible structural changes and standard cell lung in an experimental model with Balb/c. Materials and Methods : We used female Balb/c primiparous. After identification of pregnancy, the animals were divided into 3 groups: CTLE (control), PNS 1 (stress every other day from the 8th day of pregnancy) and PNS 2 (stress from day 15 of pregnancy until birth). The prenatal stress was accomplished through containment. The animals were weighed at birth, weaning and day 10 (day 21). As adults, we analyzed the behavior of fear/anxiety through field tests (AC) and elevated plus maze (EPM) was performed and bronchoalveolar lavage (BAL) and lung histopathology. Results : No differences were found in relation to animal weight among the three groups. Behavioral analysis of the males in the test AC and EPM, showed no significant difference between groups PNS 1 and PNS 2 relative to CTLE. In the analysis of the test AC, females PNS 1 group showed a decrease in the total distance covered (P <0. 001) increased time on the periphery (p <0. 001) and decreased time the center (p <0. 001) compared to the group CTLE. The test EPM in females was not significantly different among the three groups. The analysis of the cellular profile in BAL and lung histology, there were no differences between groups. Conclusion : The prenatal stress induces changes in the behavior of fear/anxiety only in Balb/c mice and the stress model from the eighth day of pregnancy, suggesting that the effects of the programming are possible in this model. On the other hand, prenatal stress caused no alterations in basal lung. / Introdução : O período pré-natal é de suma importância para o desenvolvimento e a maturação de diversos sistemas e órgãos essenciais. Objetivo : Avaliar os efeitos do estresse pré-natal sobre as respostas comportamentais, assim como possíveis alterações estruturais e do padrão celular no pulmão em um modelo experimental com camundongos Balb/c. Materiais e Métodos: Foram utilizadas fêmeas Balb/c primíparas. Após a identificação da prenhez, os animais foram divididos em 3 grupos: CTLE (controle), PNS 1 (estresse em dias intercalados a partir do 8° dia da prenhez) e PNS 2 (estresse a partir do 15° dia da prenhez até o nascimento). O estresse pré-natal foi realizado através de contenção. Os animais foram pesados ao nascimento, dia 10 e no desmame (dia 21). Quando adultos, foram analisados o comportamento de medo/ansiedade por meio dos testes de campo aberto (CA) e labirinto em cruz elevada (LCE) e foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) e análise histopatológica do pulmão. Resultados : Não foram encontradas diferenças em relação ao peso dos animais entre os três grupos. A análise comportamental dos machos no teste do CA e LCE, não apresentou diferença significativa entre os grupos PNS 1 e PNS 2 em relação ao CTLE. Na análise do teste CA, as fêmeas do grupo PNS 1 apresentaram uma diminuição da distância total percorrida (p<0,001), aumento do tempo na periferia (p<0,001) e diminuição do tempo no centro (p<0,001) quando comparado ao grupo CTLE. O teste de LCE nas fêmeas não teve diferença significativa entre os três grupos. Quanto à análise do perfil celular no LBA e histologia pulmonar, também não houve diferenças entre os grupos. Conclusão : O estresse pré-natal induz a alterações no comportamento de medo/ansiedade somente em camundongos Balb/c fêmeas e no modelo de estresse a partir do oitavo dia da prenhez, evidenciando que os efeitos do programming são possíveis nesse modelo. Por outro lado, o estresse pré-natal não provocou alterações basais no pulmão.
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As gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestaçãoHebmuller, Marjorie Garlow January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Importance: Many efforts have ocurred in identify risk factors and causes of congenital syphilis (CS) persistence along years, and in many cases, the repetition of the condition in the same woman. In Rio Grande do Sul, there are no studies about the reincidence of CS, its causes and outcomes. Objectives: To investigate the next pregnancies in women who already had syphilis in a previous pregnancy. Methods: The study sample were women with obstetrical events ocurred in São Lucas Hospital (SLH) between may 1997 and december 2004. We included all patients with syphilis before or during pregnancy who had newborns, stillborns or abortions with CS, as patients correctly treated for syphilis before delivery and that had newborns without syphilis. The CS cases were defined according to the Brazilian Ministry of Health (appendix 1). The follow-up period for the subsequent pregnancies was until december 2011. The data were analised in program Epi Info 3. 4, using the χ² test or Fisher exact test for associations, and Mann-Whitney-Wilcoxon test for comparison of medians. The level of significance was set at p < 0,05.Results: We identified 450 women with positive tests for syphilis that had at least one obstetrical event in SLH between may 1997 and december 2004, within 166 had at least one more obstetrical event in the same hospital until december 2011. Cases of CS were 82% in the initial events and 68,5% in the subsequent’s (OR 2,09, CI95% 1,3-3,3). Within patients with CS in the initial event, 72% had at least one more pregnancy with CS, against 56,6% of patiens without CS in the initial event(OR 1,97, CI95% 0,9-4,4).Conclusions: Many cases of CS with adverse outcomes ocurred in the subsequent pregnancies, although less than in the initial events. It is suspected that more uninfected newborns may have been defined as cases of congenital syphilis in subsequent pregnancies, because of the lack of records of maternal history and the absence or inadequacy of prenatal care. It is important to increase surveillance on women who have already had one pregnancy with syphilis. / Importância: Muitos esforços têm ocorrido em identificar os fatores de risco e as causas da persistência da sífilis congênita (SC) ao longo dos anos, e muitas vezes a repetição de casos em uma mesma mulher. No Rio Grande do Sul, ainda não existe um estudo sobre a reincidência da SC, suas causas e seus desfechos. Objetivos: Investigar as gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestação. Material e métodos: A população de estudo foram as pacientes atendidas no Centro Obstétrico do HSL cujos eventos obstétricos ocorreram entre maio de 1997 e dezembro de 2004. Foram incluídas todas as pacientes que tiveram sífilis antes ou durante a gestação e tiveram recém-nascidos vivos, abortos ou natimortos com sífilis congênita, assim como pacientes adequadamente tratadas para sífilis antes do parto, que deram à luz recém-nascidos vivos sem sífilis congênita. Os casos de sífilis congênita foram definidos conforme os critérios do Ministério da Saúde (anexo 1). O levantamento das gestações subsequentes incluiu o período até dezembro de 2011. Os dados foram analisados no programa Epi Info 3. 4, utilizando-se o teste de χ² ou teste exato de Fisher para associações, e o teste Mann-Whitney-Wilcoxon para comparações de medianas. O nível de significância foi estabelecido como p < 0,05.Resultados: Foram identificadas 450 mulheres com testes positivos para sífilis com pelo menos um evento obstétrico no HSL entre maio de 1997 e dezembro de 2004, das quais 166 tiveram pelo menos mais um evento subsequente no mesmo hospital até dezembro de 2011. Os casos de SC foram de 82% nos eventos iniciais e 68,5% nos subsequentes (OR 2,09, IC95% 1,3-3,3). Entre as pacientes com SC no evento inicial, 72% tiveram pelo menos mais um evento com SC, contra 56,6% das pacientes sem SC no evento inicial (OR 1,97, CI95% 0,9-4,4).Conclusões: Ocorreram muitos de casos de SC com desfechos adversos nas gestações subsequentes, embora em menor número do que nas iniciais. Suspeita-se que mais recém-nascidos não infectados possam ter sido definidos como casos de sífilis congênita nas gestações subsequentes, em virtude da falta de registros dos antecedentes maternos e da ausência ou inadequação do acompanhamento pré-natal. É importante aumentar a vigilância sobre as mulheres que já tiveram uma gestação com sífilis.
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Fatores associados ao absenteísmo às consultas pré-natais do SUS em Aracruz – ESFelício, Larissa Spinassé January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O acompanhamento pré-natal de boa qualidade impacta na morbimortalidade materno-infantil. A frequência a sete ou mais consultas pré-natais é considerada suficiente para provocar impactos positivos, porém é necessário entender e atuar sobre possíveis fatores frequentemente apontados como associados ao absenteísmo. OBJETIVOS: Investigar os fatores associados ao não comparecimento às consultas de pré-natal, oferecidas pelo SUS em Aracruz-ES. MÉTODOS: Amostra de 261 puérperas que realizaram pré-natal em Aracruz- ES, entre janeiro e março de 2013. Visitou-se a cada dois dias a maternidade do hospital do município para a coleta de dados por meio de questionário padronizado e complementadas e/ou confirmadas com os dados do cartão de pré-natal e prontuários. As associações foram examinadas por análise multivariada com base na dicotomização do desfecho (6 ou menos versus 7 ou mais consultas pré-natais), e por regressão de Poisson com variância robusta (amplitude de consultas de 0 a 14), considerando como preditores variáveis sócio-demográficas e relacionadas à história reprodutiva. RESULTADOS: A análise multivariada revelou que o absenteísmo (6 ou menos consultas) às consultas pré-natais diferiu significativamente entre as mulheres separadas/ divorciadas (OR 1,83 IC 95% 1,08-3,10) e indígenas (OR 2,07 IC 95% 1,05-4,10) em relação às casadas e brancas. Houve diferença também em relação ao trimestre da gestação de início do pré-natal (OR 2,74 IC95% 1,83-3,96 no segundo trimestre e OR 4,81 IC95% 3,42-6,75 no terceiro) Contudo, a associação com situação conjugal e cor de pele não foi confirmada pela regressão de Poisson robusta, apenas com o trimestre da gestação de início do pré-natal. CONCLUSÕES: Os fatores mais associados ao absenteísmo (6 ou menos consultas) às consultas pré-natais foram sociodemográficos que possibilitam intervenções específicas. A pesquisa também demonstra a relevância de se captar as gestantes precocemente. / INTRODUCTION: Prenatal quality impacts on morbidity and maternal and infant mortality. Seven or more prenatal visits is considered sufficient to produce positive impacts but it is necessary to understand possible factors associated with absenteeism. OBJECTIVES: To investigate factors associated with non-attendance to antenatal consultations offered by SUS in Aracruz-ES. METHODS: A sample of 261 postpartum women who received prenatal care in Aracruz-ES, from January up to March 2013. Data were collected every two days at the city maternity hospital through a standardized questionnaire and supplemented and / or confirmed with the data card and prenatal records. Associations with the outcome (7 or more visits) were examined by multivariate analysis based on dichotomized outcome (7 or more visits versus less than 7) and Poisson regression with robust variance (range of consultations 0-14) considering socio-demographic variables and related to reproductive history as predictors. RESULTS: Multivariate analysis revealed that absenteeism (less than 7) at prenatal visits differed significantly for women separated / divorced (OR 1.83 95%CI 1.08 to 3.10) and for Indians (OR 2.07 95%CI 1.05 to 4.10) who presented higher risk than that married women and white. There was also a difference in the quarter of pregnancy (OR 2.74 95%CI 1.83-3.96 for the 2nd quarter and OR 4.81 95%CI 3.42-6.75 for the 3rd). However, the association with marital status and skin color was not confirmed by the robust Poisson regression - only the quarter of pregnancy. CONCLUSIONS: Factors most associated with pre-natal care (7 or more visits) are mainly sociodemographic that enable specific interventions. The research also shows the importance of capturing the pregnant early.
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Avaliação da atenção pré-natal no Rio Grande do Sul : um estudo sobre as desigualdades regionais e sociaisBonacina, Caroline Maria January 2015 (has links)
Introdução: A atenção pré-natal (APN) é um componente prioritário da atenção básica (AB). Atualmente, existe um conjunto de indicadores de cobertura que avalia a APN. Os principais desfechos adversos da gestação (prematuridade e baixo peso) e a mortalidade neonatal também são indicadores utilizados para avaliar a qualidade da APN. O objetivo deste trabalho é avaliar desigualdades na APN, a partir dos indicadores de cobertura da APN e indicadores de desfechos adversos e mortalidade neonatal, no estado do Rio Grande do Sul (RS), conforme as regiões de saúde e vulnerabilidade social, de 2010 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, baseado na epidemiologia social, com delineamento de série histórica e estudo ecológico, no qual os indicadores foram agregados por macrorregiões e regiões de saúde e índice de vulnerabilidade social.Para a avaliação dos indicadores na perspectiva de possíveis desigualdades sociais, foram escolhidos dois índices: o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-5) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divididos em categorias. Para o cálculo dos indicadores, os dados foram extraídos dos seguintes Sistemas de Informação em Saúde (SIS) do DATASUS: Sala de Apoio à Gestão Estratégica Situacional (SAGE), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Houve aumento da cobertura de estratégia de saúde da família (ESF) e equipes de saúde bucal (ESB) no RS ao longo dos anos. A análise por macrorregiões e regiões de saúde mostrou elevadas coberturas da APN na maioria dos locais. Foram observadas desigualdades de cobertura, ocorrência dos desfechos negativos e mortalidade neonatal por macrorregiões e regiões de saúde. A análise por IVS-5 permitiu observar que nas categorias com municípios mais vulneráveis, há um expressivo incremento nas coberturas de ESF e ESB, que se traduzem em melhores indicadores da APN e menores taxas de desfechos adversos e mortalidade neonatal. O IDHM não se mostrou como um bom índice para este trabalho. Considerações finais: Há disparidades em termos de cobertura de ESF e ESB no RS quando observadas as macrorregiões, regiões e categorias de IVS-5. Desigualdades são observadas nas coberturas de APN, desfechos adversos e mortalidade neonatal entre macrorregiões e regiões de saúde. Os indicadores de cobertura de APN são melhores nas categorias de IVS-5-3 e IVS-5-4, categorias formadas pelos municípios mais vulneráveis. Nesse sentido, pode-se concluir que há uma preocupação do estado em investir em equipes em áreas mais vulneráveis, seguindo-se o princípio da equidade. Possivelmente, se não houvesse esse incremento em ESF e ESB, seriam observadas baixas coberturas de APN e elevados índices de desfechos adversos da gestação e mortalidade neonatal nas categorias de municípios mais vulneráveis. / Introduction: Prenatal care (PNC) is a main component of primary care (PC). Currently, there is a set of coverage indicators that assess PNC. The main adverse results of pregnancy (preterm birth and low weight) and neonatal mortality are also indicators used to assess the quality of PNC. The goal of this work is to evaluate inequalities in APN, from the coverage indicators of APN and indicators of adverse outcomes and neonatal mortality, in the estate of Rio Grande do Sul (RS) sorted by healthcare regions and social vulnerability, from 2010 to 2013. Methods: This is a quantitative study based on social epidemiology, with a historical series and ecological study design, in which indicators were pooled by macro region, healthcare region and social vulnerability index. To assess indicators for potential social inequalities, two indexes were chosen: the Social Vulnerability Index (IVS-5) and the Municipal Human Development Index (MHDI), divided into categories. For the calculation of indicators, data were retrieved from the following Health Information Systems (SIS) of DATASUS: Situational Strategic Management Support Room (SAGE), Primary Care Information System (SIAB), Live Birth Information System (SINASC), and Mortality Information System (SIM). Results: There was an increase in the coverage of family health strategy (ESF) and oral health teams (ESB) in the RS over the years. The analysis according to macro regions and healthcare regions showed high PNC coverage in most locations. Coverage inequalities, occurrence of negative outcomes and neonatal mortality by macro regions and healthcare regions were observed. The IVS-5 analysis allowed us to observe that, in categories with more vulnerable municipalities, there was a sharp increase in ESF and ESB coverage, which translated into better PNC indicators and lower rates of adverse outcomes and neonatal mortality. The MHDI was not shown to be a good index for this study. Final considerations: There were discrepancies regarding ESF and ESB coverage in the RS when macro regions, regions and IVS-5 categories were observed. Inequalities were observed in PNC coverage between macro regions and healthcare regions. PNC indicators were better in the IVS-5-3 and IVS-5-4 categories, which comprised more vulnerable cities. Therefore, we can conclude that there is a concern in the state with investing in health teams in more vulnerable locations in accordance with the principle of equity. Possibly, if this increase in ESF and ESB had not taken place, low PNC coverage and high rates of adverse outcomes from pregnancy and neonatal mortality would be seen in the categories comprising more vulnerable cities.
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Evolução dos casos de sífilis congênita notificados no Distrito Federal em 2010Muricy, Carmen Lucia 04 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-15T19:55:24Z
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2014_CarmenLuciaMuricy.pdf: 1902356 bytes, checksum: bd148a845aca1ee751e92a59b80eb288 (MD5) / Introdução: Apesar das diversas iniciativas implantadas no Brasil para eliminação da sífilis congênita, as metas estabelecidas não foram atingidas. A incidência deste agravo aumentou, entre os anos de 2007 e 2009, no Distrito Federal, capital do Brasil, levando ao questionamento se isto não poderia ser atribuído ao aumento da sensibilidade do sistema de vigilância. Objetivo: Analisar a evolução da SC nos casos diagnosticados no Distrito Federal, no ano de 2010, desde o nascimento até ao 24º mês de idade, a partir dos sistemas de informações da vigilância em saúde do DF. Métodos: Desenvolveu-se um estudo descritivo, em duas etapas. Na primeira, a base de dados do Sistema de Notificação do Agravo, no ano de 2010, foi analisada e na segunda, um estudo descritivo, tipo série de casos foi conduzido, para avaliar a evolução dos casos de Sífilis Congênita com indicação para o seguimento. Resultados: A população do estudo foi de 133 casos, maior parte delas nascidas vivas (84,9 %; n=113) e a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 2,0 casos por 1.000 nascidos vivos. Pertenciam ao sexo masculino, 54,1% (n=72); a raça de maior proporção foi a parda (3,7 %; n=88); a faixa etária de maior prevalência por ocasião do diagnóstico foi a menor de dois dias (87,3%; n=116), média de idade de 1,72 dias, mínima de 0, máxima, 148 dias; e desvio Padrão de 12,89 dias. Apresentaram manifestações clínicas, 9,0% (n=12). Tiveram resultado positivo do teste não treponêmico sanguíneo, 59,6 % (n=78); e do líquor, 2,3% (n=3). Alterações ao exame do líquor, e ósseas, nas radiografias de ossos longos, foram encontradas em 3,8% (n=5) e 2,3% (n=3), dos casos respectivamente. Dos neonatos que receberam tratamento (87,2%; n=116), foram adequadamente tratados 7,0% (n=87), segundo esquemas do Ministério da Saúde. Em relação às características maternas, entre os 116 (87,2 %) casos de Sífilis Congênita, nos quais as mães receberam a assistência pré-natal, 60,4 % (70) foram diagnosticadas com sífilis durante a gravidez. Somente uma mãe foi tratada adequadamente e 75,2 % (n = 100) dos parceiros das gestantes não receberam nenhum tratamento. No seguimento dos casos, foram obtidas informações de apenas sete casos, dos 78 elegíveis para esta etapa. Conclusão: A maior parte da população deste estudo constituiu-se de mães de Recém-nascidos notificados com sífilis congênita que tiveram consultas durante o pré-natal, mas nem todas tiveram seu diagnóstico durante a gravidez, o tratamento não foi adequado e os seus parceiros não foram tratados para a sífilis. Maioria das crianças não realizou o seguimento no período de 24 meses; as consultas e os exames sorológicos não foram realizados com a frequência e periodicidade recomendadas pelo Ministério da Saúde. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: In spite of several initiatives introduced in Brazil for elimination of congenital syphilis, the established goals were not achieved. In the Federal area, capital of Brazil, the incidence of the disease increased between the years of 2007 and 2009, leading to the question if this might be attributed to the increase of the sensibility of the Congenital Syphilis surveillance system. Objective: To analyze the evolution of the Congenital Syphilis cases diagnosed in the Federal area in the year of 2010, and reported to the Federal District Surveillance Systems from the birth even to the 24th month of age. Methods: A descriptive, retrospective study was conducted in two parts. In the first one, the base of data of the System of Notifiable of the disease, in the year of 2010, was analyzed and in the second one, a descriptive study, type series of cases was conducted to evaluate the evolution of the cases of Congenital Syphilis with indication for clinical monitoring. Results: The population of the study was 133 cases, most of which were live births (84.9%; n = 113). The congenital syphilis incidence rate among was 2.0/1,000 live births. Of the newborn subjects, 54.1% (n = 72) were male, and the largest proportion (41.4%, n = 55) was brown-skinned. The age group with the highest prevalence during diagnosis was newborns aged less than 2 days (87.3%, n = 116), with an average age of 1.72 days, a minimum age of 0 days, and a maximum age of 148 days with a standard deviation (SD) of 12.89 days. Of the patients, 9.0% (n = 12) exhibited clinical symptoms, and the proportion of infants with non-treponemal positive results in the blood was 59.6% (n = 78) and in the cerebrospinal fluid, non-treponemal test reacted positively in 2.3% (n = 3). Cerebrospinal fluid and bone changes were observed in 3.8% (n = 5) and 2.3% (n = 3) of the patients, respectively. In relation to epidemiological characteristics of maternal syphilis, among the 116 (87.2%) congenital cases in which the mother received prenatal care, 60.4% (n = 70) of the mothers had been diagnosed with syphilis during pregnancy. Only 1 mother was adequately treated, and approximately 75.2% (n = 100) of the pregnant women’s partners did not undergo any treatment for congenital syphilis. In clinical monitoring of the congenital syphilis cases, of the 78 eligible cases for the study, only 7 cases had information about their evolutions. Conclusion: This study population primarily comprised congenital cases of syphilis in mothers who attended prenatal care but who were not all diagnosed during pregnancy; additionally, the mothers did not receive adequate treatment, their partners were not treated for syphilis. Most of the children did not carry out the clinical monitoring in the period of 18 months; the consultations and the serological tests were not carried out by the frequency and periodicity recommended by the Ministry of Health.
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Prevalência dos agravos triados no programa de proteção a gestante do estado de Mato Grosso do Sul de 2004 a 2007Botelho, Carlos Augusto de Oliveira 19 September 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Rosane Cossich Furtado (rosanecossich@gmail.com) on 2010-02-28T00:47:54Z
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Previous issue date: 2008-09-19 / As infecções transmitidas de mãe para filho durante a gestação, trabalho de parto, nascimento e em alguns casos pelo leite materno, são responsáveis pelo aumento da morbimortalidade do binômio mãe-filho, acarretando um sério problema de saúde pública. São apresentados os resultados do estudo transversal envolvendo 153.857 gestantes. Esse trabalho objetivou analisar a prevalência dos agravos triados e confirmados pelo Programa Estadual de Proteção as Gestantes de 2004 a 2007, calcular o valor preditivo destas provas bem como Identificar diferenças de prevalência nas faixas etárias. A prevalência encontrada e o valor preditivo total foram: toxoplasmose: Prevalência de 12,986 e VPP 99,78 %, rubéola: Prevalência de 1,748 e VPP 99,78 %, citomegalovírus: Prevalência de 1,033 e VPP 98,51 %%, herpes simplex: Prevalência de 0,510 e VPP 100 %, sífilis: Prevalência de 26,914 e VPP 99,74 %, HIV 1 e 2: Prevalência de 2,281 e VPP 98,14 %, doença de Chagas: Prevalência de 3,327 e VPP 99,50 %, hepatite B (HBsAg): Prevalência de 3,054 e VPP 99,52 %, hepatite C: Prevalência de 1,585 e VPP 96,82 %, fenilcetonúria materna: Prevalência de 0,019 e VPP 100 %, HTLV I e II (Human T-Iymphotropic virus): Prevalência de 2,027 e VPP 96,17 %, clamídia: Prevalência de 73,970 e VPP 98,52 %, hipotiroidismo: Prevalência de 0,770 e VPP 97,94 %. Foi observada diferença nas prevalências entre as faixas etárias e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As prevalências estão próximas às descritas na literatura para o Brasil. O valor preditivo positivo do teste utilizado em relação à confirmação se mostrou alto, destacando-se a metodologia de triagem sorológica pelo método do sangue seco em papel filtro. A continuidade da triagem no pré-natal e o acompanhamento da criança após o nascimento são medidas que irão diminuir as prevalências e complicações dos agravos triados ao longo do tempo. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The infections transmitted from mother to child during pregnancy, labor, birth and in some cases by breast milk, are responsible for the increased morbidity of the binomial mother-son, causing a serious public health problem. The results of the transversal study are presented involving 153.857 pregnant women who were attended by Pregnancy Protection Program of the state of Mato Grosso do Sul between 2004 and 2007. This study objectified to evaluate the prevalence of the screened diseases, to calculate the predictive value of these tests as well as to identify differences of prevalence in the age groups. The prevalence and the total predictive value found for the test were: toxoplasmosis: Prevalence 12,986 and VPP 99.78%, rubella: Prevalence 1,748 and VPP 99.78%, cytomegalovirus: Prevalence 1,033 and VPP 98.51%, simplex herpes virus: Prevalence 0,51 and VPP 100%, syphilis: Prevalence 26,914 and VPP 99,74%, HIV 1 e 2: Prevalence 2,281 and VPP 98,14%, Chagas disease: Prevalence 3,327 and VPP 99.50%, hepatitis B (HBsAg): Prevalence 3,054 and VPP 99.52%, hepatitis C: Prevalence 1,585 and VPP 96.82%, maternal phenylketonuria: Prevalence 0,019 and VPP 100%, HTLV I and II (Human T-cell lymphotropic virus): Prevalence 2,027 and VPP 96.17%, Chlamydia: Prevalence 73,970 and VPP 98.52%, hypothyroidism: Prevalence 0,770 and VPP 97.94%. It was observed difference in the prevalence among age groups and infections for rubella, cytomegalovirus, Chagas disease and simplex herpes virus. The prevalence are near those to described in the literature for Brazil. The Positive predictive value of the test used in relation to the confirmation was showed high, highlighting to the methodology of serological screening by the method of the dry blood in filter paper. The continuity of the prenatal screening and the accompaniment of the child after the birth are measures that will reduce the prevalence and complications of the diseases screened throughout the time.
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Adaptação cultural e validação para uso no Brasil do instrumento Patient Expectations and Satisfaction with Prenatal Care (PESPC) / Cultural adaptation and validation for the use in Brazil the instrument Patient Expectations and Satisfaction with Prenatal Care (PESPC).Patricia Santos Prudêncio 10 September 2012 (has links)
O cuidado pré-natal tem recebido destaque das políticas públicas de saúde, sendo a qualidade e a humanização do atendimento importantes metas a serem alcançadas. Compreender como a gestante se sente, em relação ao cuidado recebido, é uma importante ferramenta para planejar e implementar novas estratégias de atenção visando ao aperfeiçoamento do cuidado prestado, uma vez que a qualidade do cuidado pré-natal reflete-se no desfecho da gravidez e do parto e na redução da morbimortalidade materna e neonatal. A satisfação da usuária com o cuidado pré-natal é uma avaliação que merece destaque devido a sua importante repercussão durante o acompanhamento gestacional, bem como durante o parto e o puerpério. Este estudo teve como objetivo realizar e testar as propriedades psicométricas do instrumento Patient Expectations and Satisfaction with Prenatal Care (PESPC) para gestantes brasileiras, em acompanhamento pré-natal. O instrumento PESPC possui 41 itens distribuídos em dois domínios: Expectativa e Satisfação. É uma escala do tipo likert, com opções de resposta que variam de 1 \"concordo totalmente\" a 6 \"discordo totalmente\". Para a Expectativa, o intervalo possível é de 12-72, e para a Satisfação é de 29-174, onde os menores valores representam alta expectativa e satisfação com o cuidado pré-natal recebido. O processo de adaptação seguiu as etapas preconizadas pela literatura. Os dados foram coletados no Centro de Referência de Saúde da Mulher, Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Centro de Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto e na Unidade Básica de Saúde \"Ernesto Che Guevara\" (Maria Casagrande) do município de Ribeirão Preto, por meio de entrevistas e consultas aos prontuários, no período de julho a dezembro de 2011, tendo participado do estudo 119 gestantes. As propriedades psicométricas analisadas: a validade de face e de conteúdo (Comitê de Juízes); validade de constructo divergente (testes de correlação de Pearson); validade de constructo convergente (testes de correlação de Pearson entre os domínios do PESPC e do PSI); análise fatorial; confiabilidade pela consistência interna (alfa de Cronbach) e pela estabilidade da medida (teste-reteste). O nível de significância adotado foi de 0,05. Os resultados demonstraram que a maioria das participantes era primigesta 51 (42,9%), com idade média de 25 anos, donas de casa 76 (63,9%), com início da primeira consulta de pré-natal no primeiro trimestre gestacional 109 gestantes (91,6 %). Na avaliação das propriedades psicométricas, a validade de constructo convergente apresentou correlações positivas de forte e moderada magnitude. Na validade de constructo divergente, algumas hipóteses apresentaram correlações positivas, de pouco valor para a prática clínica e não estatisticamente significantes. A análise fatorial indicou a presença de quatro fatores componentes, conforme preconizado pelo autor do instrumento. A confiabilidade demonstrou valores adequados para consistência interna para os domínios da versão adaptada do PESPC (Expectativa ? = 0,70; Satisfação ? = 0,80). Portanto, a versão adaptada para o português do PESPC mostrou-se válida e confiável na amostra estudada. / The prenatal care has been highlighted in public health policies, being the quality and humanization of care important goals to be achieved. Understanding how the pregnant woman feels regarding the care received is an important tool for planning and implementing new care strategies aimed at improving the care provided, since the quality of prenatal care is reflected in the outcome of pregnancy and childbirth and in the reduction of maternal and neonatal morbidity and mortality. The user\'s satisfaction with prenatal care is an assessment that deserves attention due to its important repercussion during follow-up pregnancy, as well as during childbirth and the puerperium. This study aimed to develop and test the psychometric properties of the Patient Expectations and Satisfaction with Prenatal Care (PESPC) instrument for Brazilian pregnant women during follow-up pregnancy. The PESPC instrument has 41 items distributed in two domains: Expectation and Satisfaction. It is a Likert type scale with response options ranging from 1 \"strongly agree\" to 6 \"strongly disagree\". For Expectation, the possible range is 12-72, and for Satisfaction is 29-174, and the lower values represent high expectations and satisfaction with prenatal care received. The adaptation process followed the steps recommended in the literature. Data were collected at the Reference Center for Women\'s Health, Gynecology and Obstetrics Outpatient Clinic of the Health Center of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School and at the Basic Health Unit \"Ernesto Che Guevara\" (Maria Casagrande) in the city of Ribeirão Preto, through interviews and medical chart search from July to December 2011, having 119 pregnant women participated in the study. The psychometric properties analyzed were: face and content validity (Expert Committee); divergent construct validity (Pearson correlation test); convergent construct validity (Pearson correlation tests between the domains of PESPC and PSI); factor analysis; internal consistency reliability (Cronbach\'s alpha) and measurement stability (test- retest). The significance level was 0.05. The results showed that most participants were primiparous in a total of 51 (42.9%), mean age 25 years; housewives were 76 (63.9%); 109 (91.6%) pregnancy women began the first prenatal consultation in the first trimester of pregnancy. In assessing the psychometric properties, the convergent construct validity showed positive correlations from strong to moderate magnitude. In divergent construct validity, some assumptions had positive correlations, of little value for clinical practice and not statistically significant. Factor analysis indicated the presence of four component factors, as proposed by the author of the instrument. The reliability demonstrated adequate values for internal consistency for the domains of the adapted version of PESPC (Expectation ? = 0,70; Satisfaction ? = 0,80). Therefore, the version adapted to Portuguese in PESPC proved to be valid and reliable in the studied sample.
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A importância atribuída aos conteúdos abordados na ficha de acompanhamento dos cuidados para a promoção da saúde da criança na consulta de pré-natal, na Zona Leste de São Paulo / The importance attached to the content covered in the \'Formulary of attendance of the child health promotion care\' in prenatal consultation in the East Zone of São PauloCaroline Alves Serbonchini 21 August 2012 (has links)
Objetivos. Caracterizar um grupo de mulheres gestantes quanto a cuidados da gestação, tendo como foco a promoção do desenvolvimento infantil, e identificar a importância atribuída à inserção desses cuidados como temas das consultas de pré-natal. Método: estudo quantitativo, descritivo e exploratório, realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), na Zona Leste da cidade de São Paulo. Participaram do estudo 96 gestantes, sorteadas dentre as matriculadas na UBS. A coleta de dados se deu por entrevistas, com instrumento baseado na Ficha de acompanhamento dos cuidados para a promoção da saúde da criança. Parte das gestantes respondeu a perguntas abertas adicionais, justificando suas respostas. Realizou-se análise descritiva dos dados mediante frequências absolutas e relativas. As respostas às perguntas abertas foram submetidas à análise temática de conteúdo, obtendo-se categorias empíricas. Resultados: as gestantes tinham idade entre 18 e 42 anos, com maioria abaixo de 25 anos; 66,7% tinham Ensino Médio completo e 30,2% o Ensino Fundamental; 57,3% não exerciam atividade remunerada; 56,2% viviam com um companheiro. Quanto às características reprodutivas, 45,8% estavam na primeira gestação, sendo quatro o maior número de filhos vivos e sete o maior número de gestações. Quanto ao seguimento de pré-natal, houve ausência em gestações anteriores (4,2%) e na atual (1%); 49% participaram de atividades educativas sobre a gestação e 20,8% sobre o desenvolvimento infantil. Quanto aos cuidados com a gestação, houve respostas positivas abaixo de 70% para os seguintes tópicos: gravidez planejada; evitar esforços excessivos; considerar dor de cabeça forte e inchaço como risco. Entre 70 e 85% das participantes responderam positivamente em relação a alimentar-se, tomar vacinas e evitar contato com substâncias perigosas. Os seguintes itens tiveram respostas positivas em mais de 85% dos casos: realização do seguimento pré-natal; participação do pai na gestação; fazer tratamentos conforme orientações da equipe de saúde; evitar quedas, acidentes, fumar, exames radiológicos, ingestão de álcool, drogas e medicamentos sem receita; identificar perda de líquido, sangramento vaginal e parada dos movimentos do bebê como sinais de risco. Quanto à importância atribuída à inserção de cada tema na consulta de pré-natal, somente o item A gestante sente-se ajudada pela família? resultou em menos de 70 % de respostas positivas. Mais de 85% das entrevistadas concordaram quanto à importância de inclusão dessas questões na consulta. A maior parte das justificativas favoráveis a questionar os temas de cuidado nas consultas considerou a necessidade de o profissional obter informações para nortear sua conduta e de tratar-se de cuidados relacionados ao bom desenvolvimento da gestação e do feto. Quanto às respostas negativas, foram justificadas pela impossibilidade do profissional atuar e também pela experiência relatada pelas gestantes de nunca terem sido abordadas a respeito do assunto nas consultas de saúde. Conclusão: Embora grande parte das gestantes afirme realizar os cuidados necessários para a promoção da saúde e desenvolvimento do feto, alguns baixos índices de respostas positivas indicam situações que demandam maior atenção do serviço de saúde no acompanhamento pré-natal, especialmente para as gestantes que não conseguem garantir todos os cuidados necessários. / Objectives: to characterize a group of pregnant women about pregnancy care, focusing on the promotion of the child development, and identify the importance attributed to the insertion of such care as issues of prenatal consultations. Method: quantitative, descriptive and exploratory, performed in a public Health Unit (in Portuguese, Unidade Básica de Saúde UBS), at the East Zone of the city São Paulo. The study included 96 pregnant women randomly selected among those enrolled at the UBS. The information collection occurred through interviews with instrument based on the Formulary of attendance of the child health promotion care (in Portuguese, Ficha de acompanhamento dos cuidados para a promoção da saúde da criança) with a number of women answering additional open questions, and justifying their answers. We conducted a descriptive analysis of the material by absolute and relative frequencies. The answers to open questions were submitted to thematic analysis by the contents, obtaining empirical categories. Results: patients were between 18 and 42 years old, most under 25, 66.7% had completed high school and 30.2% had only primary education, 57.3% were not waged, 56.2% lived with a partner. In respect to reproductive traits, 45.8% were in the first pregnancy, being four the largest number of living children and seven the largest number of pregnancies. About the prenatal permanence, it did not happen in previous pregnancies (4.2%) and current (1%), 49% participated in educational activities about the pregnancy and 20.8% about child development. For the matter of pregnancy care, positive answers were below 70% for the following topics: unplanned pregnancy; avoid overexertion; considered severe headache and swelling as a risk. Between 70 and 85% of participants responded positively with regard to feeding, vaccinations and avoid contact with dangerous substances. The following items had positive responses in more than 85% of cases: permanence in prenatal consultations, parent involvement during pregnancy, to follow treatment guidelines of the health team; prevent falls, accidents, to avoid smoking, X ray exams, alcohol intake, nonprescription drugs, to identify loss of fluid, vaginal bleeding and stop the baby\'s movements as signs of risk. As regards the importance attributed to the insertion of each topic in the pre-natal consultations, only the item \"Does the patient feel supported by the family?\" resulted in less than 70% of positive responses. With values between 70 and 85% were: avoiding falls, accidents and contact with dangerous substances; to consider severe headache and swelling as signs of risk for pregnancy, and avoid radiological examinations. Over 85% of respondents agreed on the importance of including these questions in the consultation. The most favorable reasons to question the issues of care in the consultations considered the need of information for the professional, to guide their conduct and care. For the matter of negative responses, were justified by the inability of the professional work, and also the experience reported by pregnant women who have never been approached on the subject in health consultations. Conclusion: Although most of the women claim to make the necessary care to health promotion and fetus development, some low rates of positive responses indicate situations that require greater attention from health care in prenatal care, especially for pregnant women who cannot ensure all the necessary precautions.
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