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Composição florística e variações morfo-pedológicas em uma área de Caatinga em PernambucoRomênia Pinheiro Nascimento, Katarina 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Dois diferentes ambientes vegetacionais são reconhecidos para a caatinga,
estando estes relacionados as unidades geológicas: matriz cristalina e as bacias e
chapadas sedimentares. Contudo, não se sabe se as plantas como um todo respondem a
esta repartição florística, além de, até que ponto existe a influência de fatores ambientais
sobre a vegetação. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a composição
florística através de uma análise comparativa entre doze áreas de caatinga no município
de Mirandiba, inserida sobre quatro diferentes tipos de solo: Luvissolo, Argissolo e
Neossolo Litólico (origem cristalina) e Neossolo Quartzarênico (origem sedimentar),
combinados com a presença e ausência rede de drenagem e altitude. Com isso pretendese
responder às seguintes questões: a flora como um todo responde a esta repartição
florística relatada para ambientes de caatinga, ou ela é somente válida para algum hábito
de plantas? Existe influência dos fatores ambientais (solo, altitude e drenagem) sobre a
flora das doze áreas inventariadas? Para responder a estes questionamentos, foram
plotadas 60 parcelas para coleta de espécies lenhosas e 300 para herbáceas em solos de
origem cristalina e sedimentar, combinados com a rede de drenagem e relevo. Foram
inventariadas 150 espécies distribuídas em 40 famílias. Leguminosae, Euphorbiaceae e
Convolvulaceae apresentaram maior riqueza com 37, 16 e 13 espécies, respectivamente.
O hábito lenhoso deteve 101 espécies enquanto que o herbáceo 49 spp., mostrando que
o hábito lenhoso melhor responde as diferenças morfopedológicas locais. Desta forma,
além da flora como um todo, o hábito lenhoso também reconhece as distintas unidades
geológicas, porém o mesmo não é visto para as herbáceas, na qual não apresentaram
preferência pelos habitats. Apesar da Análise de Correspondência Canônica indicar não
haver influência dos fatores ambientais sobre a flora local, a repartição espacial das
plantas é vista para demais análises multivariadas (Similaridade e PCA). Este resultado
é reforçado através das plantas lenhosas que parecem sofrer influência dos distintos
tipos de solo, estando agrupadas independente das demais variáveis ambientais
estudadas. O contrário é mostrado para as herbáceas, na qual estiveram agrupadas pelas
variáveis altitude e drenagem, parecendo não sofrer influência dos solos
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Guildas de beija-flores (Aves: Trochilidae) em uma área de Caatinga, no Estado de PernambucoMaria Guedes Las-Casas, Flor 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os beija-flores são conhecidos por desempenharem importante papel na reprodução
de muitas espécies vegetais tropicais. Contudo, a diversidade das assembléias de plantas
utilizadas como recurso alimentar por estas aves, assim como as implicações ecológicas
relacionadas são pouco conhecidas, particularmente, no Bioma Caatinga. Neste sentido, o
presente estudo procurou determinar as espécies de beija-flores e os recursos florais utilizados
pelos mesmos, em uma área de Caatinga, em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, nordeste
do Brasil, entre junho de 2007 e maio de 2008. Foi registrado um total de cinco espécies de
beija-flores, associadas a 31 espécies de plantas distribuídas em 16 famílias. Chlorostilbon
lucidus, Eupetomena macroura e Heliomaster squamosus foram consideradas espécies
residentes, pois foram observadas ao longo de todo o ano na comunidade estudada. As demais
ocorreram principalmente durante o período chuvoso. Apenas cinco espécies apresentaram
atributos florais associados à síndrome de ornitofilia. As demais eram tipicamente entomófilas
e melitófilas, sendo algumas quiropterófilas. Euphorbiaceae foi a família mais visitada por
todos os beija-flores, seguida por Cactaceae para Chlorostilbon lucidus e por Bignoniaceae para
Eupetomena macroura, Heliomaster squamosus e Chrysolampis mosquitus. Chlorostilbon
lucidus foi a espécie com maior largura de nicho alimentar e considerada a mais generalista,
forrageando em 29 espécies de plantas, e visitante exclusivo de 14 espécies. Esta espécie de
beija-flor também foi a mais agressiva na defesa de territórios. A comunidade de beija-flores
está organizada por um Trochilinae, Chlorostilbon lucidus, que devido ao seu comportamento e
padrões de visitação foi considerada a espécie dominante. Os beija-flores atuaram como
polinizadores de todas as plantas ornitófilas, e, para algumas espécies não ornitófilas, eles
também atuaram como vetores de pólen
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Fungos micorrízicos arbusculares do núcleo de desertificação de Cabrobó- PEMaria Aragão de Mello, Catarina 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nesse trabalho foram investigadas a diversidade e a estrutura da comunidade de fungos micorrizícos arbusculares (FMA) em duas áreas com diferentes graus de degradação e uma sem degradação (referência), no Sertão de Pernambuco. Foram identificadas 52 táxons de FMA nas áreas estudadas. Os gêneros de FMA representados por maior número de espécies foram Glomus (17) e Acaulospora (11). A média de colonização radicular foi maior nas plantas da área com baixo grau de degradação (42%), quando comparada com a encontrada em áreas de grau severo e de referência (22,6 e 9,1%, respectivamente). Em geral o número de glomerosporos foi baixo (<1 a 4 glomerosporos g-1 de solo), mas os maiores valores para propágulos infectivos de FMA e de glomerosporos foram registrados na área sob intenso processo de degradação e os menores observados na área preservada. A diversidade dos FMA, expressa pelo índice de Shannon-Wiener variou de 0,95 a 1,17 sendo maior na área com baixo grau de degradação e menor na área de referência. A distribuição dos FMA foi uniforme entre as áreas, como demonstrado pelo índice de equitabilidade: 0,80 na área pouco degradada, 0,79 na preservada; 0,72 na mais degradada. As comunidades de FMA foram mais similares entre as áreas degradadas (53%), com menor similaridade registrada entre as áreas mais degradada e preservada (31%). A abundância relativa das espécies de FMA variou dentro e entre as três áreas de estudo, com destaque para Glomus sp. 6 nas duas áreas degradadas, A. scrobiculata e Racocetra fulgida na área mais degradada, Fuscutata savannicola na menos degradada e A. morrowiae e Glomus sp. 8 na área preservada. A degradação modifica a diversidade e a distribuição dos FMA em áreas de Caatinga no semiárido
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Biologia reprodutiva de espécies lenhosas de Leguminosae na CaatingaBORGES, Laís Angélica de Andrade Pinheiro 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul é uma Leguminosae arbórea amplamente distribuída nas florestas tropicais sazonais secas da América do Sul. O objetivo deste trabalho foi investigar diversos aspectos da biologia reprodutiva da espécie, incluindo o sistema sexual, a biologia floral, a ecologia da polinização e o sistema reprodutivo. O estudo foi realizado em 2007 e 2009 no município de Serra Talhada, PE, Nordeste do Brasil. A espécie floresceu na estação seca e as inflorescências do tipo glomérulo são heteromórficas, com flores masculinas na base e hermafroditas no ápice, caracterizando andromonoicia. A antese é diurna e algumas flores por inflorescência apresentam néctar. Os principais polinizadores foram abelhas (a introduzida Apis mellifera e a autóctone Trigona spinipes), mas também foram registradas espécies de vespas (Polybia occidentallis e Vespidae sp.) e uma de borboleta (Hemiargus hanno). O número médio de óvulos por flor foi 16 e cada políade possui 16 grãos de pólen. O Índice de Autoincompatibilidade foi de 0,1 e houve baixa formação natural de frutos. A andromonoicia encontrada em A. colubrina é o primeiro registro para o gênero. A relação de 1:1 entre número de grãos de pólen por políade e número de óvulos por flor é comum na subfamília, com muitos casos de espécies onde uma políade é capaz de fecundar todos os óvulos de uma flor. A espécie é autoincompatível e, portanto, dependente de vetores de pólen para a reprodução, mostrando-se generalista em relação aos polinizadores. Por apresentar floração em massa e na estação seca, cada indivíduo florido de A. colubrina torna-se uma importante fonte de recurso para a fauna local
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Florística e fitossociologia de um fragmento de caatinga arbórea, São José do Piauí, PiauíMendes, Maura Rejane de Araújo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A Caatinga no Piauí cobre cerca de 37% da área do Estado e apresenta grande parte de seu domínio
preservado. Entretanto, existem grandes lacunas no conhecimento de sua flora. Objetivou-se neste
trabalho caracterizar a composição florística, arquitetura e estrutura da vegetação no Morro do
Baixio (06º51 S e 41º28 W), São José do Piauí, Piauí. Na composição florística foram incluídas
ervas, epífitas, parasitas, arbustos e árvores. No levantamento fitossociológico foram amostrados
dois trechos, no primeiro (MP), situado a 540m, foram instalados 50 pontos quadrantes, a intervalos
de 10m, em três linhas de picadas paralelas. No segundo trecho (ME), a 430m, foram alocados 70
pontos, em quatro linhas de picadas paralelas. Foram instaladas ainda, duas parcelas de 20x50m,
próximas à área de distribuição dos pontos quadrantes, visando a ampliação da amostragem
florística. Nos dois tipos de levantamentos foram considerados os indivíduos vivos, lenhosos com
diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) ≥ 3cm e alturas totais (AT) ≥ 1m. A flora está constituída
por espécies típicas de ambientes sedimentares, especialmente da vegetação caducifólia espinhosa,
caatinga . As principais formas de vida foram fanerófitas e lianas, que representaram
respectivamente, 63,97% e 14,70% do número total de espécies. As amostradas e amostráveis estão
representadas por 29 famílias, 49 gêneros e 64 espécies, sendo uma nova para a ciência: Bauhinia
sp. nov. Foram amostradas 33 e 30 espécies, para MP e ME, e as que se destacaram com maior IVI
foram Chamaecrista eitenorum (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin & Barneby, Combretum
mellifluum Eichler e Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl. em MP e Bauhinia cheilantha
(Bong.) Steud., Caesalpinia bracteosa Tul. e Myracrodruon urundeuva Allemão em ME. Os
índices de riqueza e diversidade foram 6,23 e 5,32nats/esp.-1 e 2,96 e 2,27nats/ind. para MP e ME,
respectivamente. O último índice foi considerado representativo para a diversidade das caatingas
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A guilda de plantas ornitófilas em uma área de caatinga no município de Floresta, PernambucoCorreia Leal, Fabrícia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Foi estudada a guilda de plantas ornitófilas em uma área de
Caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural Cantidiano Valgueiro em
Pernambuco, Nordeste do Brasil, no período de julho/2002 a junho/2003. Na comunidade
estudada foram registradas oito espécies ornitófilas, distribuídas em cinco famílias e sete
gêneros. Cactaceae foi a família com maior riqueza de espécies polinizadas por beijaflores,
sendo representada por três espécies, seguida da família Bromeliaceae, com duas espécies. A metade das espécies da comunidade estudada apresentou hábito herbáceo,
seguida pelas arbustivas (37,5%). A maioria das espécies apresentou flores vermelhas
(62,5%), sendo o tipo tubular registrado em todas as espécies, com corolas cujo
comprimento médio do tubo foi 20,2 mm. A concentração de açúcares no néctar variou de
18 a 33,5% e o volume de 22 a 41 μl. Com exceção de Bromelia laciniosa todas as demais
espécies estavam em floração no período seco, havendo, entretanto, espécies floridas
durante todo o ano. Foram registradas cinco espécies de beija-flores visitantes às flores da
comunidade estudada, das quais apenas uma foi residente, sendo as demais temporárias.
Chlorostilbon aureoventris, devido ao seu comportamento e freqüência de visita, foi
considerada como a espécie dominante da comunidade. Comparações com estudos
semelhantes evidenciaram que o número de espécies que compõem a guilda de plantas
ornitófilas da Reserva é expressivamente menor do que o encontrado em estudos com o
mesmo enfoque em áreas da Mata Atlântica Brasileira e áreas neotropicais em geral. Além
disso, apesar da estrutura da guilda assemelhar-se aos demais estudos realizados, uma
espécie de Trochilinae, e não Phaethornithinae, atuou como organizadora da comunidade
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Polinização e fenologia reprodutiva de Byrsonima gardnerana A. Juss. (Malpighiaceae) em área de Caatinga/Nordeste do BrasilLucia de Santana Bezerra, Elisangela January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A família Malpighiaceae encontra-se distribuída na faixa pantropical, representada por cerca de 1100 espécies agrupadas em 60 gêneros. Stigmaphyllon é um gênero de Malpighiaceae com cerca de 100 espécies, caracterizado por apresentar flores amarelas com androceu heteromórfico, estigmas alados semelhantes a folhas e grandes glândulas calicinais secretoras de óleo. A fenologia, biologia floral, sistema reprodutivo e a polinização de S. paralias foram estudadas no Parque Nacional do Catimbau, Agreste de Pernambuco (vegetação de Caatinga), entre março/2002 a março/2003, com observações complementares em áreas próximas a manguezais em Catuama, Goiana/PE. Stigmaphyllon paralias apresenta flores hermafroditas, zigomorfas, com corola amarela composta por cinco pétalas unguiculadas e oito elaióforos aderidos ao cálice. Apresenta flores ao longo de todo ano, com pico entre os meses de Setembro a Fevereiro. Os testes de polinização controlada revelaram que S. paralias é autoincompatível, reproduzindo-se também assexuadamente através de propagação vegetativa. Centris aenea e C. fuscata foram os principais polinizadores de S. paralias nos dois ecossistemas. A polinização cruzada, realizada exclusivamente por abelhas fêmeas da tribo Centridini, que visitam as flores à procura de óleos para compor a dieta de suas larvas, é a única forma de reprodução sexuada, sendo essencial na manutenção da variabilidade genética da planta
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Etnobotânica nordestina : estratégia de vida e composição química como preditores do uso de plantas medicinais por comunidades locais na caatingade Fátima Castelo Branco Rangel de Almeida, Cecilia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As informações atualmente disponíveis evidenciam o papel da forma de vida das plantas e
da bioquímica ecológica sobre o uso e conhecimento local de recursos medicinais. Com isso,
realizou-se um estudo de etnobotânica associado a uma abordagem fitoquímica da flora
medicinal da caatinga usada popularmente em comunidades inseridas na região de Xingó
(Nordeste do Brasil), enfocando a explicação da seleção e uso de plantas medicinais.
Inicialmente foi realizado um estudo etnobotânico para o levantamento das plantas medicinais
utilizadas na região, com base em entrevistas com 339 pessoas empregando-se questionários
padronizados. Para eliminar o efeito da interferência cultural não foram consideradas as
plantas exóticas intencionalmente cultivadas, o que resultou na seleção de 41 espécies. Em
campo, foram obtidas informações referentes aos tipos de estratégias de vida e hábito para
cada espécie, bem como coletadas as partes do vegetal indicadas para uso medicinal.
Realizou-se um estudo fitoquímico de cinco classes de compostos químicos nas espécies
selecionadas. Verificou-se a existência da relação entre o número de espécies com resultados
positivos para cada uma classes de compostos químicos e a estratégia de vida e hábito.
Adicionalmente, empregou-se o teste de Kruskal-Wallis para examinar se a importância
relativa local das espécies está associada com a estratégia de vida, hábito e composição
química. Foram encontradas diferenças significativas no número de ocorrências positivas para
cada uma das classes de compostos em relação às estratégias de vida e hábito. As plantas
estrategistas K apresentaram maior número de ocorrências do que as estrategistas r. De um
modo geral, as árvores foram mais diversificadas quanto à presença das classes de compostos
pesquisadas do que as ervas e arbustos. Considerando os aspectos acima, é provável que a
seleção de uma farmacopéia tradicional baseada em plantas da vegetação nativa, seja
influenciada por aspectos ecogeográficos
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Aspectos da dinamica populacional de duas especies em floresta tropical seca (Caatinga), nordeste do BrasilAraujo, Elcida de Lima 16 February 1998 (has links)
Orientadores: Fernando Roberto Martins, Flavio Antonio Maes Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: A terceira maior formação vegetal dos trópicos em área, de acordo com Sabogal (1992), é representada por florestas secas. Na região nordeste do Brasil, a maior formação vegetacional seca é a caatinga. A caatinga é representa por vários tipos fisinômicos. No estado de Pernambuco, em função do total de pluviosidade regional, a caatinga é classificada como de agreste (pluviosidade média anual em torno 600 mm) e caatinga de sertão (pluviosidade média anual em torno de 500 mm). A flora local é diversificada, mas a caatinga tem uma menor riqueza de espécies que outras formações não secas (Andrade-Lima 1960, 1981; Sampaio 1995). Diversidade de espécies e abundância de populações é um tema pesquisado com certa freqüência em florestas úmidas. Apesar de haver muitas questões a serem respondidas, Clark 1994 apresentou que as seguintes conclusões poderiam ser generalizadas em florestas úmidas: 1) numa comunidade, o número de espécies raras é maior que o de espécies abundantes; 2) há uma influência da sazonal idade climática no crescimento, sobrevivência e reprodução; 3) a abundância e o crescimento de algumas espécies estão relacionados com a natureza do solo, topografia e fase de desenvolvimento (natural ou induzida) da floresta; 4) o crescimento e a reprodução são mais lentos na sombra; 5) a taxa de mortalidade das populações pode ser influenciada pelo tamanho das plantas, tendendo a ser maior nos menores tamanhos e podendo diferir entre os grupos ecológicos e (6) a taxa de crescimento varia devido a dif.erenças individuais, ao longo do tempo e entre distintas classes de tamanhp, podendo ainda diferir entre plantas de uma mesma espécie que ocorram em diferentes estádios sucessionais de uma floresta. Em florestas secas do tipo caatinga, a maioria dos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem consistentemente mostrado a ocorrência de baixa equabilidade entre as populações simpátricas (Araújo 1990; Sampaio 1995), como ocorre em florestas úmidas (Clark 1994), mas até o momento, não havia sido desenvolvido nenhum estudo sobre os fatores atuantes na dinâmica populacional de espécies arbóreas e suas implicações nas relações de abundâncias das populações. A característica ambiental mais marcante no domínio das caatingas é a estacionalidade hídrica (apenas 4 a 6 meses de chuvas por ano). Em florestas úmidas, os estudos têm mostrado que a variação temporal e espacial de recursos pode levar a uma diferenciação de nichos das espécies vegetais no interior das florestas e influenciar no crescimento e na sobrevivência de seus indivíduos (Cook 1980; Lang & Knight 1983; Lieberman & Lieberman 1987; Weldden et aI. 1991; Clark et aI. 1993; Condit et aI. 1995; Danciguer 1996; Martini 1996). Não é possivel, numa série temporal curta, avaliar todos os fatores interatuantes na dinâmica das populações vegetais. Assim, neste estudo, incialmente nos propômos a avaliar o papel do clima regional na dinâmica de populações arbóreas perenes, de elevada densidade e ampla distribuição na caatinga e tentar identificar características, apresentadas pelos indivíduos durante a ontogenia, que sejam importantes e que possibilitem a manutenção das abundâncias das populações nestes ambientes de tão forte restrição hídrica. O trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro, analisa e compara o efeito da heterogeneidade temporal na dinâmica das populações sem considerar a ontogenia individual. O segundo, identifica os estádios nas populações e avalia se mudanças na ontogenia corresponderiam as diferenças de tamanho e forma do caule das plantas, o terceiro, avalia o efeito da sazonalidade climática no crescimento dos indivíduos nos diferentes estádios e verifica se existe algum padrão na destinação de recursos entre o crescimento em altura e em diâmetro das plantas nos diferentes estádios do desenvolvimento. A lieterogeneidade espacial pode ter forte influência no crescimento e sobrevivência dos indivíduos, mas este estudo não avalia este efeito, tendo sido tomado o cuidado de estabelecer a área experimental num trecho plano, onde a fisionomia da vegetação fosse bastante homogênea para minimizar a possibilidade da influência da heterogeneidade espacial. As questões que nos propômos a responder em cada capítulo são: Capítulo I, 1) o que ocorre com o tamanho das populações nos meses?; 2) as taxas de natalidade e mortalidade das populações diferem entre as estações? e 3) populações co-ocorrentes respondem da mesma forma à estacionalidade?; Capítulo 11, 1) quais são e como são caracterizados os estádios ontogenéticos de cada população? 2) mudanças macromorfológicas externas correspodem a mudanças no tamanho do caule? 3) relações alométricas entre comprimento e diâmetro do caule são constantes entre os estádios? e Capítulo 111, 1) como ocorre o crescimento em altura e em diâmetro nos diferentes estádios ontogenéticos? 2) o crescimento foi constante durante o ano e entre os estádios? 3) o crescimento em altura é limitado pelo crescimento em diâmetro? 4) o crescimento em altura e em diâmetro é limitado pelo tamanho inicial do indivíduo? 5) O crescimento difere entre espécies? / Doutorado / Doutor em Ciências
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Vaqueiros do Sítio do Meio (Lagoa Grande/PE) e mamíferos nativos das Caatingas Pernambucanas: percepções e interaçõesVALLE, Yumma Bernardo Maranhão January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho objetivou analisar a percepção e a interação da comunidade
de vaqueiros do Sítio do Meio, distrito de Barra Bonita, município de Lagoa Grande,
localizado na Depressão Sertaneja Pernambucana, acerca das espécies de
mamíferos nativas, visando compreender as relações existentes entre esses dois
grupos e identificar estratégias que enfatizem a conservação da fauna de mamíferos
no local. Para tal, foi realizado um levantamento mastofaunístico na região, em duas
campanhas: uma na estação seca e a outra na estação chuvosa (julho e setembro de
2004). Na abordagem etnobiológica os dados foram coletados, em três campanhas,
através de entrevistas semi-estruturadas e pranchas de imagens da mastofauna local,
que auxiliaram na identificação das espécies (julho/setembro de 2004 e dezembro
2006). Foram registradas 28 espécies de mamíferos no local. A população estudada
(sertanejos) demonstrou um vasto conhecimento biológico, classificatório e utilitário
destas espécies nativas. Particularmente de informações referentes ao
comportamento e à dieta foram descritas de maneira muito elucidativa pela maioria
dos entrevistados, demonstrando um profundo conhecimento dos vaqueiros de Sítio
do Meio sobre a mastofauna local. Em função do prejuízo ou não que os mamíferos
podem causar ao gado e às culturas de subsistência, os mamíferos são percebidos
localmente como malinos e não-malinos . As interações entre essas duas
comunidades giram em torno de conflitos entre gado/onça/vaqueiro, invasão dos
animais aos roçados, caça de subsistência, uso medicinal e espiritual da mastofauna
e, ainda, a criação e o manejo de algumas espécies selvagens pelos moradores e o
aproveitamento da pele de alguns animais, empregadas em utilidades domésticas.
Como resultado de algumas dessas interações, determinadas espécies da mastofauna
local já se encontram extintas ou em vias de extinção, como: a onça-de-bode (Puma
conconlor), a onça-pintada (Panthera onca), o tatu-bola (Tolypeutes trincinctus) e o
porco queixada (Tayassu pecari). Algumas estratégias utilizadas pela própria
população, se incentivadas, podem atuar de maneira efetiva na conservação das
espécies mastofaunísticas presentes no local
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