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Avaliação imunoistoquímica dos receptores de estrógeno e progesterona no tumor venéreo transmissível (TVT) e tecido vaginal de cadelas portadoras e hígidas em diferentes fases do ciclo estral / Immunohistochemical evaluation of estrogen and progesterone receptors in transmissible venereal tumour and vaginal tissues of affected and non-affected bitches in different estrous phases

Brito, Claudia Prado de 02 July 2004 (has links)
O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma das neoplasias de maior incidência na espécie canina acometendo principalmente o trato genital masculino e feminino. Embora o tratamento de escolha seja a quimioterapia, a resistência às drogas tem sido um fenômeno freqüentemente observado na prática clínica. A determinação dos receptores esteróides (estrógeno e progesterona) por imunoistoquímica em tecidos normais e tumorais de humanos e várias espécies animais, tem mostrado grande importância tanto na avaliação prognóstica da doença tumoral, como também na possibilidade de tratamentos hormonais como adjuvantes à quimioterapia. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expressão e comparar a concentração dos receptores de estrógeno &#945; (RE-&#945;) e progesterona (RP4) no tecido vaginal íntegro de fêmeas hígidas e no tecido vaginal e tumoral de fêmeas portadoras de TVT, nas fases do ciclo estral. Foram utilizadas 58 cadelas divididas em grupo experimental (portadoras de TVT) e grupo controle (fêmeas hígidas), agrupadas segundo a fase do ciclo estral determinada por citologia vaginal, dosagem hormonal e aspecto macroscópico dos ovários. Sob anestesia geral, foram colhidos fragmentos da vagina e do tecido tumoral e estes fixados, blocados em parafina e posteriormente submetidos a imunoistoquímica. Nas cadelas do grupo controle houve maior expressão dos RE-&#945; no anestro, proestro e estro (p<0,05) em relação ao diestro. Nas fêmeas do grupo experimental houve maior expressão dos RE-&#945; no diestro (p<0,05) em relação ao estro, porém não mostrou diferença significante quando comparada com o anestro. Não houve diferença estatística para os RP4, nas fases do ciclo estral para os animais do grupo controle e no epitélio vaginal das fêmeas do grupo experimental não houve positividade em nenhum dos fragmentos avaliados. Não se observou positividade para RE-&#945; e RP4 no TVT, porém o endotélio de vasos sanguíneos do tumor apresentou expressão de RE-&#945; em algumas amostras. Concluiu-se que a expressão dos RE-&#945; nos tecido vaginal das cadelas hígidas e de cadelas portadoras de TVT, tem expressão diferente em função do hormônio esteróide circulante, porém não se expressa no tecido tumoral / One of the most frequent canine neoplasias is the Transmissible Venereal Tumour (TVT) which affects male and female genital tract. In clinical routine the standard treatment is chemotherapy, to which nevertheless drug resistance is a common feature. Immunohistochemical determination of steroid hormone receptors (estrogen and progesterone) in normal and tumoral tissues of humans and several other species is of great relevance for prognostic evaluation of oncological patients, as well as for the decision of whether to make use of hormonal therapy in association to chemotherapy. The aim of this research was to determine immunohistochemically estrogen (ER-&#945;) and progesterone (PR4) receptors expression in vaginal tissue of non-affected bitches and in vaginal and tumoral tissues of TVT affected bitches. Fifty-eight bitches were equally divided in 2 groups: experimental group (TVT) and control group (non-affected). Canine estrous cycle phases were determined by means of vaginal cytology, hormonal assay and macroscopic appearance of ovaries. Samples from vaginal and tumoral tissues were obtained with bitches submitted to general anesthesia. Samples were fixed in 10% buffered formaldehyde and then mounted in paraffin-embedded sections. Anestrous, proestrous and estrous control females presented higher ER-&#945; expression than diestrous bitches. Within the experimental group, there was statistical difference between estrous and diestrous phases, being ER-&#945; expression higher for diestrous bitches. However, no significant difference in relation to anestrous females was established. In relation to RP4 expression, no difference among estrous cycle phases of the control group was verified. Furthermore, no RP4 expression was noted in vaginal tissue of TVT affected females. In tumoral tissues ER-&#945; and RP4 were not expressed, although some samples presented ER-&#945; expression in blood vessels’ endothelium. In conclusion, different ER-&#945; expression was verified in vaginal tissue of experimental and control bitches under distinct steroid influence, whereas no ER-&#945; expression in tumoral tissues was evidenced
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Insulina e captação de glicose no corpo lúteo canino / Insulin and glucose uptake in canine corpus luteum

Silva, Renata dos Santos 29 June 2012 (has links)
O diestro é a fase luteínica na cadela caracterizada pelo aumento de progesterona (P4) sérica na primeira metade e por flutuações de 17&#946;-estradiol (E2) na segunda metade. O corpo lúteo (CL) é uma glândula endócrina temporária, que passa por um processo de desenvolvimento, manutenção e regressão, atingindo atividade secretória plena quando sua formação está completa. A insulina é o hormônio anabólico essencial para a manutenção da homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular, sendo secretado pelas células &#946; pancreáticas. A sinalização intracelular da insulina começa com a sua ligação a um receptor de membrana específico, o que desencadeia uma série de ações metabólicas. Sabe-se que uma das consequências desta ligação é a translocação de transportadores de glicose 4 (GLUT4; gene SLC2A4) para que ocorra a captação de glicose. Nosso grupo demonstrou a expressão de GLUT4 no corpo lúteo de cadelas, expressão esta regulada diferencialmente ao longo do diestro. A presença deste transportador levou-nos a hipotetizar que a insulina seja importante para regulação da função luteínica. Para testar tal hipótese, utilizamos imuno-histoquímica para localizar o receptor de insulina (RI) e outros fatores regulatórios (NFKB e IL6) de GLUT4 no CL canino durante o diestro (dias 10 a >70 pós-ovulação, po) e western blotting para quantificar estas proteínas; investigamos a expressão gênica dos fatores acima mencionados por PCR em tempo real; e por fim, analisamos os efeitos da insulina sobre a expressão gênica de RI e SLC2A4 em células luteínicas nos dias 20 e 40 po e também sobre a captação de glicose destas células. No presente estudo, observou-se que o corpo lúteo canino expressa as proteínas do RI, NFKB e IL6 de maneira distinta ao longo do diestro. A expressão do RNAm do RI apresentou maior expressão nos dias 20 e 70, e diminuição no dia 40. O NFKB apresentou maior expressão no dia 40, enquanto o IL6 apresentou maior expressão do dia 10 ao 40. Observou-se correlação negativa entre o gene RI e os níveis de insulina (r = -0,69; P = 0,006) e positiva com SLC2A4 (r = 0,89; P = 0,01) em todo o diestro, enquanto o IL6 correlacionou-se de maneira positiva com o RI apenas na primeira metade (r = 0,96; P <0,0001) e o NFKB, negativamente com o RI nos dias 30, 40 e 50 (r = -0,57 P <0,05). Após a adição de insulina no meio de cultivo, observou-se que as expressões gênicas de RI e SLC2A4 se comportaram de maneira oposta de acordo com a fase do diestro estudada: células do dia 20 po apresentaram um aumento desta expressão e do dia 40 um declínio. Por fim, através da 12 captação de glicose, observou-se que as células luteínicas caninas são capazes de responder à insulina, aumentando a captação na ordem de 4 vezes (basal: 2,05 ± 0,8; insulina: 5,73 ± 0,5; valor de P <0,01 em cpm/ug proteína; basal: 79,6 ± 35,3; insulina: 212,5 ± 34,5, valor de P <0,05 em cpm/106 células). Esses resultados apontam a insulina, bem como o IL6 e o NFKB como fatores importantes que desempenham um papel na função do CL canino e trazem o CL para o grupo de tecidos que respondem ao estímulo insulínico aumentando a expressão de GLUT4 e consequentemente a captação de glicose. Além disso, estes eventos parecem sofrer controle adicional pelos hormônios esteróides. / Diestrus is the luteal phase in dogs characterized by an increase in progesterone (P4) levels in the first half and fluctuations of 17&#946;-estradiol (E2) in the second half. The corpus luteum (CL) is a temporary endocrine gland, which undergoes a process of development, maintenance and regression, reaching full secretory activity when its formation is complete. Insulin is an anabolic hormone essential for the maintenance of glucose homeostasis, cell growth and differentiation, and is secreted by pancreatic beta cells. Intracellular signaling of insulin begins with its binding to a specific membrane receptor, which triggers a series of metabolic actions. It is known that one consequence of this connection is the translocation of glucose transporters 4 (GLUT4; gene SLC2A4) for glucose uptake. Our group demonstrated the expression of GLUT4 in the canine corpus luteum in a time-related manner throughout diestrus. The presence of this transporter led us to hypothesize that insulin is important for the regulation of luteal function. To test this hypothesis, we used immunohistochemistry to detect the insulin receptor (IR) and possible regulatory factors (IL6 and NFKB) of GLUT4 in canine CL during diestrus (days 10 to > 70 after ovulation, po) and western blotting to quantify these proteins. In addition, we investigated the gene expression of the above mentioned factors by real-time PCR and analyzed the effects of insulin on IR and SLC2A4 gene expression in canine luteal cells at days 20 and 40 po and also on glucose uptake by these cells. Canine CL differentialy expressed RI, NFKB and IL6 during diestrus. The IR expression was higher on days 20 and 70, with and decreased at day 40. NFKB expression was higher on day 40 and IL6 increased on days 10 to 40 po. It was observed a negative correlation between IR expression and insulin levels (r = -0.69 P = 0.006) and positive with SLC2A4 (r = 0.89, P = 0.01) throughout diestrus. IR was positively correlated with IL6 only in the first half of diestrus (r = 0.96, P <0.0001), while it was negatively correlated with NFKB on days 30, 40 and 50 (r = -0.57 P <0.05). After insulin treatment, RI and SLC2A4 expressions behave differently according to the diestrus phase: on day 20, they increased and on day 40 they declined. Finally, we could observe through glucose uptake method that canine luteal cells are able to respond to insulin stimuli, increasing glucose uptake by approximately four folds (basal: 2.05 ± 0.8; insulin: 5.73 ± 0.5 cpm / ug protein, P < 0.01; basal: 79.6 ± 35.3; insulin: 212.5 ± 34.5 cpm/106 cells, P < 0.05). These results point towards a regulatory function 14 exerted by insulin, IL6 and NFKB in the canine CL and place this organ among the insulin sensitive ones, which respond to insulin stimuli increasing GLUT4 expression and glucose uptake. Moreover, these events seems to undergo a further control by steroid hormones.
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Avaliação da expressão do mRNA do GLUT 4 em corpo lúteo de cadelas sadias ao longo do diestro / Evaluation of the expression of GLUT4 mRNA in canine corpus luteum during diestrus

Amaral, Vanessa Coutinho do 18 December 2006 (has links)
O ciclo estral das cadelas difere das demais espécies domésticas. Estudos demonstraram que o aumento da concentração plasmática de P4 durante a fase luteínica das cadelas pode levar a alterações metabólicas como a resistência insulínica, acarretando complicações como Diabetes mellitus. A glicose é uma molécula transportada, na maioria das células, por proteínas transportadoras. O processo de instalação da resistência insulínica é caracterizado por alterações teciduais da expressão de algumas proteínas transportadoras de glicose, como o GLUT4. Atualmente 13 isoformas de proteínas transportadoras já foram seqüenciadas (GLUT1 ao GLUT13). O GLUT4 está presente nos músculos e no tecido adiposo, principalmente. Para avaliar se a expressão do GLUT 4 está presente nas células luteínicas e se esta expressão relaciona-se à produção de P4 e E2, 28 cadelas foram divididas em 7 grupos de acordo com os dias após a ovulação -p.o. (de 10 à 70 dias, n = 4 por grupo). Os ovários foram dissecados e congelados em nitrogênio líquido, o RNA extraído e o cDNA confeccionado e submetido ao PCR em tempo real. O gene GAPDH foi utilizado como controle endógeno para padronização da expressão do gene alvo. Foi coletado sangue para dosagem da glicemia, insulinemia, progesterona e estradiol. Para avaliar a regulação positiva do GLUT4 avaliamos também a expressão do mRNA do HIF-1&alpha;, destas mesmas cadelas. A expressão do GLUT4 apresentou tendência a aumento de expressão aos 20 dias (p. o.), quando comparado aos 10, 30 e 40 dias, pico de expressão aos 50 dias (p.o.), e então apresentou tendência a queda aos 60 e 70 dias p.o. Já a expressão do HIF-1&alpha; manteve-se muito semelhante através dos dias, tendendo a queda aos 10 e aos 40 dias pós ovulação, quando comparado com os demais grupos. Os resultados de dosagem de P4 e E2 variaram dentro do esperado para o diestro e não apresentaram correlação com a expressão de GLUT 4; a glicemia e insulina, aqui expressas através do índice HOMA (insulina x glicose % 22,5), apresentou pico aos 40 dias. Sabe-se que quanto mais alto o índice HOMA, menos este animal é sensível à insulina, ou seja, mais resistente à ela. Observou-se que o índice HOMA apresentou-se mais alto aos 40 dias, associado aos menores valores de expressão do GLUT4. Por outro lado, obtivemos o pico de expressão de GLUT4 aos 50 dias, quando o índice HOMA apresentou valores baixos. Sugere-se que a queda da P4 associada à elevação do estradiol plasmático possa influenciar o índice HOMA. Pode-se concluir que a expressão do GLUT4 no corpo lúteo de cadelas segue o padrão observado para tecidos sensíveis à insulina, nos quais existe uma maior expressão durante a fase de maior sensibilidade à insulina e diminuição drástica em fase de pré ou já instalada resistência insulínica. / The canine estral cycle differs from other domestic species. Some studies demonstrated that the increase of the plasmatic concentration of progesterone during canine luteinic phase can lead to metabolic alterations, such as insulinic resistance and may cause complications such as Diabetes mellitus. Glucose is a molecule that is transported in most cells by transporting proteins. The process of installation of the insulinic resistance is characterized by tissue alterations of the expression of some glucose transporting proteins, as GLUT4. Currenly, 13 isoforms of transporting proteins were sequenced (GLUT1 to GLUT13). GLUT4 is present mainly in muscle and fat tissue. In order to assess if GLUT4 expression is present in luteal cells, and if this expression is related to P4 and E2 production, 28 bitches were divided into 7 groups, in accordance with the days after the ovulation -p.o. (from 10 to 70 days, n=4 for group). The ovaries were dissected and frozen in liquid nitrogen. The RNA was extracted and the cDNA was made and submitted to real time PCR. GAPDH gene was used as endogenous conntrol to standardization of target gene expression. Blood was collected to glycemia, insulinemia, P4, and E2&beta; dosage. To assess the positive regulation of GLUT4, we also assessed HIF-1&alpha; mRNA expression of the same bitches. GLUT4 expression showed a tendency to increase the expression on the twentieth day (p.o.), when compared to the 10th, 30th, and 40th days, expression top on the 50 th day (p.o.) , and then, it showed a tendency to foll on the 60th and 70th days p.o. HIF-1&alpha; expression was very similar over the days, tending to fall on the 10th and 40th days post ovulation, when compared to other groups. P4 and E2&beta; dosage results varied according to thr expectations in diestrus and have not shown correlation with GLUT4 expression; glycemia and insulin, here expressed by HOMA index (insulin x glucose % 22,5) showed crest (highest point) on the 40 th day. It is knows that the higher the HOMA index, the less sensitive this animal is to insulin, it is, more resistant to it. It was observed that HOMA index was higher on the 40th day, associated to small values of the GLUT4 expression. Otherwise, the got the top of GLUT4 expression on the 50th day, when HOMA index showed low values. It has been suggested that P4 fall associated to the plasmatic E2 increase may influence HOMA index. We may conclude that GLUT4 expression into the corpus luteum of bitches follows the standard observed in insulin-sensitive tissues, in which there is a higher expression over the phase of higher sensitiveness to insulin and remarkable decrease in pre or even installed insulinic resistance.
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Estimativa do dia do parto em cadelas da raça Boxer por meio de mensurações ultra-sonográficas no concepto / Estimation or parturition day in Boxers by ultrasonographic mensuration of conceptus

Almeida, Adriana Helena de 27 September 2002 (has links)
Apesar do crescente número de pesquisas na área de reprodução canina, ainda não foram desenvolvidos métodos que possibilitem datar a gestação e estimar a data do parto utilizando variáveis obtidas de mensurações por meio de ultra-som, como há muito tempo se faz e se aplica na espécie humana. A ultra-sonografia é o método mais adequado para a obtenção de tais valores por ser indolor, inócuo para a mãe e conceptos ,não necessitando de sedação. O objetivo deste estudo foi o de utilizar a ultra-sonografia para saber quais parâmetros podem ser utilizados para determinar a idade gestacional e estimar o dia do parto em cadelas da raça Boxer. Examinou-se 10 cadelas da referida raça com um aparelho portátil da marca GE&reg;, modelo Logic &alpha; 100 MP, equipado com um transdutor convexo 5,0 MHz e outro linear de 7,5 MHz, de 2 a 3 vezes por semana a partir do 18&ordm; dia de gestação até o parto. Foram mensurados parâmetros embrionários e fetais tais como: diâmetro biparietal, altura e comprimento da cabeça, diâmetro, perímetro e área do corpo, comprimento C-R, comprimento do fêmur, espessura e largura da cinta placentária. Tais informações foram plotadas em gráficos de dispersão das mensurações em função do número de dias antes do parto , tendo sido aplicada uma análise de regressão linear multivariada. Concluiu-se que as mensurações dos parâmetros selecionados foram consistentes entre as gestações estudadas e altamente correlacionadas com o dia do parto. As variáveis que, quando combinadas , melhor estimam o dia do parto são diâmetro biparietal (DBP), diâmetro do corpo (DC) e a espessura da placenta (EP). O modelo obtido (p &lt; 0,0001) estima o dia do parto com um índice de correlação (R2) de 0,98, por meio da fórmula Y = - 40,816 + 0,509 EP + 0,714 DBP + 0,254 DC, onde Y = número de dias antes do parto. Observou-se também que a data do acasalamento não é um método preciso para datar a gestação, a diferença do tamanho da ninhada e da duração da gestação entre as primíparas e as multíparas não foi significativa, a gestação pode ser dividida em 3 períodos de aproximadamente 20 dias cada um com base nas observações do aparecimento e relação anatômica entre as estruturas estudadas. / Despite increasing research on reproduction in dogs, methods hadn?t still been developed to allow dating the gestation and predict the parturition day under definitive measurable parameters, as it has been done for human being gestation for ages. Ultrasonography is the most suitable method for this propose because it is painless, harmless for the mother and conceptus and no needing of sedation. The aim of this study is use ultrasonographic scannings to establish which parameters can be used to date the gestation and to predict the parturition day in Boxers. Serial ultrasonographic examinations were performed in 10 pregnant Boxers biches, 2 or 3 times per week from 18o day of gestation until the whelping, the used device was a portable GE&reg;, Logic 100 MP, equipped with a sectorial transducer 5,0 MHz and another linear one of 7,5 MHz. Embryonic and fetal parameters had been measured such as: biparietal diameter, height and length of the head, diameter, perimeter and area of the body, C-R length, length of femur, thickness and width of the placenta. Such informations had been located in graphics of dispersion of the mensuration in function of the number of days before parturition and a multivariated linear regression analysis was performed. It was concluded that the mensurations of selected parameters were consistent between studied gestations and hightly correlated with the parturition day. The combined parameters that better estimate the parturition day are: body diameter (DC), biparietal diameter (DBP) e placenta thickness (EP). The resulted model (p &lt; 0,0001) predicts the parturition day with a correlation (R2) of 0,98, the formula is: Y = - 40,816 + 0,509 EP + 0,714 DBP + 0,254 DC. Others conclusions are that the breeding day isn?t a good method to date the gestation, the difference of the size of the litter and length of gestation between primiparous and multiparous bitches were not significant and the gestation can be divided in 3 periods of about 20 days based on ultrasonographics observations of the appearing and anatomical relations of the studied structures.
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Caracterização da anemia em cadelas com piometra / Characterization of anemia in bitches with pyometra

Martorelli, Fábio Novelli 25 February 2016 (has links)
A piometra é uma condição mórbida caracterizada pela inflamação do útero com acúmulo de exsudatos, resultante de ações hormonais e geralmente associada à presença de bactérias no lúmen uterino. A anemia é a alteração hematológica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e está associada à cronicidade da doença, diminuição da eritropoiese, devido ao efeito toxêmico na medula óssea, diminuição da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o útero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrófilos podem resultar na modificação da estrutura antigênica da membrana do eritrócito, permitindo a ligação de imunoglobulinas em sua superfície e acelerando a destruição eritrocitária. Essa hipótese pode ser comprovada pela detecção de imunocomplexos na superfície eritrocitária de cadelas com piometra. O diagnóstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo com base na anamnese, exame físico e exames subsidiários (ultrassonografia, hemograma e concentrações séricas de ureia e creatinina). As amostras sanguíneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias após a OSH. A quantificação de hemácias com deposição de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl&reg;Laboratories) conjugadas a fluoresceína de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citômetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company&copy; 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemácias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliação da distribuição de dados e a comparação entre os grupos controle, pré e pós-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlação de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, para as variáveis com distribuição normal e não-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematológicos de cada um dos cães incluídos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normocítica normocrômica não regenerativa no momento pré-OSH e cinco (15,2%) no momento pós-OSH. Em cães do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43&#177;0,18%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68&#177;0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. Já nos cães com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96&#177;0,86%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37&#177;1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento pós-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77&#177;3,67%) de hemácias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01&#177;4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pré-OSH (p&lt;0,001) e pós-OSH (p&lt;0,001). Em relação a anticorpos anti-IgM FITC, não foram observadas diferenças entre os grupos controle e pré-OSH (p&#61;0,09), porém, após a OSH houve aumento na marcação de hemácias, quando comparado ao grupo controle (p&lt;0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemácias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento pós-OSH. Entretanto, não resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas está associada à deposição de imunoglobulinas G ou M na superfície das hemácias, sem, no entanto, promover hemólise ou agravamento da anemia / The pyometra is a morbid condition characterized by inflammation of the uterus with exudates accumulation resulting from hormonal action and usually associated with the presence of bacteria in the uterine lumen. Anemia is the hematologic changes most frequently observed in bitches with pyometra and is associated with chronic disease, diminished erythropoiesis due to toxemic effect on the bone marrow, decreased iron availability or loss of blood to the uterus. Additionally, the effect of bacterial toxins and free radicals generated by neutrophil oxidative metabolism may result in the modification of antigenic structure of the erythrocyte membrane, allowing the binding of immunoglobulins on their surface and accelerating erythrocyte destruction. This hypothesis can be confirmed by detection of immune complexes in the erythrocyte surface dogs with pyometra. The diagnosis of pyometra was established in 33 dogs attended by the Obstetrics Service/Gynecology of Veterinary Hospital of the University of São Paulo based on history, physical examination and additional tests (ultrasound, blood count and serum concentrations of urea and creatinine). Blood samples were collected in two stages. The first prior to ovariohysterectomy (OSH) and the second, seven to ten days after OSH. Quantification of erythrocyte with deposition of IgG and IgM immune complexes was performed using antibodies anti-IgG and anti-IgM (Bethyl&reg; Laboratories) conjugated to fluorescein isothiocyanate (FITC), and the reading performed with flow cytometry (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company&copy; 2007 BD), and the results expressed as a percentage of red blood cells marked. The Shapiro-Wilk test was used to assess the distribution of data and the comparison between the control group, pre- and post-OSH was carried out making use of the t test or paired t test and Pearson correlation, and test U Mann-Whitney and Spearman correlation for the variables with normal and non-normal distribution, respectively. The stipulated alpha value was 0.05. The analysis of the hematological values of each of the dogs enrolled in the study, it was observed that 19 (57.6%) with anemia normocytic normochromic non-regenerative in the pre-OSH moment and 5 (15.2%) in the post-OSH moment. In control group of dogs were observed from 0.14 to 0.77% (0.43&plusmn; 0.18%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (0.68&#177; 0.29%) for antibodies anti-IgM FITC. Already in dogs with pyometra were found 0.14 to 4.19% (0.96 &#177; 0.86%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (1.37 &#177; 1.71%) with antibodies anti-IgM FITC, prior to OSH. In the post-OSH time it was observed 0.18 to 16.2% (2.77 &#177; 3.67%) of red blood cells marked for antibodies anti-IgG FITC and 0.15 to 19.8% (4.01 &#177; 4.46%) for antibodies anti-IgM FITC. The percentage of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC differ between groups control and pyometra, pre-OSH (p&lt;0.001) and post-OSH (p&lt;0.001). Regarding the antibodies anti-IgM FITC, no differences were observed between the control and pre-OSH (p&#61;0.09), however, after the OSH was no increase in labeling of red blood cells compared to the control group (p&lt;0.001). Only a few animals have more than 5% of marked red blood cells, and this was mainly in the post-OSH time. However, not result in the worsening of anemia, indicating that pyometra in dogs is related to the deposition of immunoglobulin G or M on the surface of erythrocytes, without, however, promote hemolysis or worsening of anemia
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Radiologia convencional e tomografia computadorizada na avaliação do tórax de cadelas com neoplasias mamárias malignas / Radiographic and tomographic exams in the thoracic evaluation of bitches with malignant mammary gland tumors

Fonseca Pinto, Ana Carolina Brandão de Campos 17 October 2003 (has links)
A neoplasia mamária é uma afecção que acomete freqüentemente as fêmeas da espécie canina sendo responsável por grande parte das neoplasias que atingem esses animais. Esta pesquisa visou comparar, no momento pré-operatório, o exame tomográfico contrastado ao exame radiográfico para pesquisa de metástases na cavidade torácica de cadelas com neoplasias mamárias malignas, de forma que, nesta oportunidade, ateve-se à análise descritiva das imagens radiográficas e tomográficas. Para tanto foram realizados exames radiográficos e de tomografia computadorizada contrastada da cavidade torácica de vinte fêmeas da espécie canina portadoras de neoplasias mamárias malignas atendidas pelos Serviços de Obstetrícia e Ginecologia e de Cirurgia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Constaram do grupo experimental, somente animais que não apresentaram evidências de portarem nódulos pulmonares. Dos vinte animais estudados nesta pesquisa 20% apresentaram quadros pulmonares (10% quadro intersticial - difuso, 5% quadro intersticial - nódulo suspeito e 5% quadro misto) e um animal (5%) apresentou efusão pleural aos exames radiográficos. Já aos exames tomográficos foram observados os seguintes achados: quadro alveolar em 25% dos animais, quadro brônquico em 30% e em 45% quadro misto; em 25% dos animais foram visibilizados nódulos pulmonares e em 75% linfonodos mediastinais. Apenas um animal (5%) apresentou tamanho de linfonodo mediastinal maior que 10mm, 20% apresentaram tamanho entre 6 e 10mm e 50 % dos animais apresentaram linfonodos que mediam até 5mm. Em 65% dos animais os linfonodos axilares foram visibilizados pelos exames tomográficos, sendo que, em 25% dos animais eles mediam até 5mm, em 35% eles mediam de 6 a 10mm e em apenas uma cadela o linfonodo media mais que 10mm. Em 30 % dos exames foi possível, através das imagens tomográficas, observar alterações em fígado e em 40% alterações em pele e/ou subcutâneo. Também foram relacionados aspectos relativos à técnica tomográfica com a finalidade de possibilitar a reprodução das técnicas utilizadas. O exame tomográfico mostrou-se um importante complemento do exame radiográfico na pesquisa de metástases de neoplasias mamárias em cadelas especialmente no que se refere à avaliação do interstício pulmonar e dos linfonodos mediastinais e axilares. O exame tomográfico mostrou-se superior ao exame radiográfico nos detalhes da avaliação de campos pulmonares, mediastino e espaço pleural. O exame tomográfico possibilitou, de forma suplementar, o estudo dos linfonodos mediastinais e axilares, das alterações presentes em pele, subcutâneo e em fígado, que não puderam ser avaliados pelo exame radiográfico. / Mammary gland tumors affect frequently female dogs, accounting for the majority of neoplasias that occur in these animals. This research was performed in bitches with malignant mammary gland tumors, to compare contrast computed tomographyc and survey radiographc techniques in detecting thoracic metastasis at preoperatory moment. Twenty bitches with malignant mammary gland tumors were examined at the Obstetric and Ginecology and Surgery Services of the Veterinary School Hospital of the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia of the University of São Paulo. Only animals with no evidence of pulmonary nodules were studied. Of the 20 studied animals, 20% presented pulmonary patterns (10% diffuse intersticial pattern, 5% suspected nodule and 5% presented mixed pattern). At the tomographic exam, 25% presented alveolar pattern, 30% bronquial pattern and 45% mixed pattern; 25% of the animals presented pulmonary nodules and in 75% mediastinal lymph nodes were seen. Only one animal (5%) had lymph node bigger than 10mm, 20% between 6 and 10 and 50% of the animals had lymph nodes measuring up to 5mm. Axilary lymph nodes were seen in 65% of the cases, 25% of the animals presented axilary lymph nodes measuring up to 5mm, 35% had had lymph nodes measuring between 6 to 10mm and only one had lymph node bigger than 10mm. In 30% of the exams hepatic findings could be determined, also in 40% of the cases, skin and subcutaneous alterations were seen. Aspects related to the tomographic technique were also registered to make the techniques reproduction possible. The tomographic exam showed up as an important complement of the radiographic exam, in searching for mammary gland metastasis in female dogs, specialy concerning the evaluation of the pulmonary intersticium and the axilary and mediastinal lymph nodes. The tomographic exam was considered superior in details than the radiographic exam in the evaluation of the pulmonary fields, mediastinal structures and pleural space. Different from the radiographic examinations, the tomographic technique allowed the study of mediastine and axilary lymph nodes, skin, subcutaneous and liver.
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Avaliação do perfil analgésico do tramadol através da verificação temporal de sua concentração plasmática em cadelas submetidas a ovário-salpingo-histerectomia / Evaluation of analgesic profile of tramadol by the temporal verification of its plasmatic concentration in bitches submitted to ovariohisterectomy

Côrtes, Lucas de Angelis 03 August 2006 (has links)
Nos últimos anos tem sido verificado um aumento crescente do uso do tramadol no controle da dor em Medicina Veterinária, ainda quando seja evidente a escassa base literária acerca de seu uso em pequenos animais. O presente estudo avaliou o perfil analgésico deste opióide através da verificação temporal de sua concentração plas-mática em cadelas submetidas à ovário-salpingo-histerectomia. Dois grupos de 6 cadelas cada, com idade entre 2 e 5 anos e peso superior a 15 kg foram inoculadas pela via intravenosa com 1 mg/kg ou 4 mg/kg (grupos I e II), respectivamente, imedi-atamente após a sutura da pele. Os animais foram monitorados por um período de 480 minutos, quando foram aferidos os períodos de extubação; as freqüências car-díaca freqüência respiratória; a pressão arterial (sistólica, diastólica e média); proce-didas as coletas de amostras para dosagem plasmática de tramadol, mensuradas através de HPLC; bem como a avaliação da sensibilidade dolorosa. Até decorridas 8 horas de monitoramento não foram registradas alterações importantes na freqüência cardíaca, freqüência respiratória e pressão arterial (sistólica, diastólica e média) atri-buíveis ao tramadol em qualquer um dos grupos, nem diferenças estatisticamente significantes entre eles, mas detectou-se um aumento da pressão sistólica e, conse-quentemente, da média do grupo que recebeu 4 mg/kg de tramadol, apenas aos 30 minutos. Os valores de concentração plasmática do tramadol puseram em evidência diferenças significantes estatisticamente (p < 0,05) em sete momentos de aferição (10, 20, 30, 45, 90, 240 e 480 minutos) assinalando que nos animais tratados com 4 mg/kg (grupo II) as concentrações plasmáticas médias foram mais elevadas (p < 0,05) do que aquelas do grupo I (1 mg/kg). Os escores de dor, obtidos pela avalia-ção de um mesmo observador e utilizando as duas escalas escolhidas, revelaram que os dados obtidos pela escala descritiva (cujos escores variam de 0 -3) não assi-nalaram diferenças estatísticas significantes entre os dois grupos, porém a escala analógica (cujos escores variam de 0 - 10) mostrou, em um único momento (120 minutos), diferença significante estatisticamente (p < 0,05), revelando um maior es-core de dor no grupo tratado com 1 mg/kg de tramadol. Quando cotejados os dados obtidos pelas duas escalas verifica-se, exceção feita ao animal de número 3 (grupo I), a existência de uma correspondência entre os escores indicativos de resgate, comprovando serem equivalentes, as escalas visual analógica e descritiva, permitin-do a opção por qualquer uma na avaliação álgica dos animais. O tramadol, adminis-trado pela via intravenosa nas doses de 1 mg/kg ou 4 mg/kg, produziu analgesia em 83% das cadelas por até 150 ou 240 minutos, respectivamente. Administrado pela mesma via na dose de 1 mg/kg produziu analgesia adequada, por um período de 8 horas, em 17% (1/6) das cadelas e, na dose de 4 mg/kg, em 50% (3/6) desses ani-mais. O período médio de resgate foi de 247,5 minutos e nenhum dos 8 animais resgatados manifestou escore de dor, indicativo deste procedimento, em período inferior a 120 minutos, nem foi encontrado correlação entre os níveis plasmáticos do tramadol e os escores de dor nos limites das observações do presente estudo / In the last few years have been verified an increase of tramadol use in pain control in Veterinary Medicine, even when the literary basis were very poor (rare). The present study evaluates the analgesic profile of this opioid by the temporal verification of its plasmatic concentration in bitches submitted to ovariohysterectomy. Two groups of 6 bitches each, with age between 2 to 5 years and weight over 15 kg were treated with tramadol 1 mg/kg or 4 mg/kg (groups I and II respectively) immediately after skin suture. The animals were monitored by a period of 480 minutes, evaluating extubation time, cardiac frequency, respiratory frequency and arterial pressure (systolic, diastolic and median); and collecting blood samples for plasmatic dosage of tramadol, analyzed by HPLC, and evaluation of pain sensibility. Until 8 hours of monitoring there was neither important variation on the cardiac frequency, respiratory frequency and arterial pressure (systolic, diastolic and median) in any group, attributed to tramadol, nor statistic differences between them, but was detected an increasing in systolic and median pressure of group that received 4 mg/kg de tramadol, only at 30 minutes observation. The values of plasmatic concentration of tramadol have showed statistic differences (p < 0,05) in seven verified moments (10, 20, 30, 45, 90, 240, 480 minutes) pointing out that in the animals treated with 4 mg/kg (group II) mean plasmatic concentration were higher (p < 0,05) than the group I (1 mg/kg). The pain score, evaluated by the same observer using both pain scales chosen, revealed that obtained data by the descriptive scale (whose scores ranges 0 -3) did not show significant statistical differences between the two groups, however the analogical scale (whose scores ranges 0 - 10) showed, in only one moment (120 minutes) statistic difference (p < 0,05), configuring a higher pain score in the group I, treated with 1 mg/kg of tramadol. The compared data obtained by the two scales shows, with exception of the animal 3 (group I), the existence of a correspondence between rescue scores, proving that both scales (visual analogical and descriptive) are equivalents, which allowed choose anyone of them for purpose of pain sensitivity evaluation. The intravenous administration of tramadol, in dosage of 1 mg/kg or 4 mg/kg, produced analgesia in 83% of the bitches until 150 or 240 minutes, respectively. When administrated by the same route in the dosage of 1 mg/kg produced analgesia, for an 8 hour period, in 17% (1/6) of the females and, on dosage of 4 mg/kg, in 50% (3/6) of these animals. The mean period of rescue was 247,5 minutes and none of the 8 animals, which received additional treatment, revealed rescue pain score in an inferior period of 120 minutes, nor was correlation found between the plasmatic concentration of tramadol and pain scores beyond the limits of observation in the present study
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Avaliação imunoistoquímica dos receptores de estrógeno e progesterona no tumor venéreo transmissível (TVT) e tecido vaginal de cadelas portadoras e hígidas em diferentes fases do ciclo estral / Immunohistochemical evaluation of estrogen and progesterone receptors in transmissible venereal tumour and vaginal tissues of affected and non-affected bitches in different estrous phases

Claudia Prado de Brito 02 July 2004 (has links)
O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma das neoplasias de maior incidência na espécie canina acometendo principalmente o trato genital masculino e feminino. Embora o tratamento de escolha seja a quimioterapia, a resistência às drogas tem sido um fenômeno freqüentemente observado na prática clínica. A determinação dos receptores esteróides (estrógeno e progesterona) por imunoistoquímica em tecidos normais e tumorais de humanos e várias espécies animais, tem mostrado grande importância tanto na avaliação prognóstica da doença tumoral, como também na possibilidade de tratamentos hormonais como adjuvantes à quimioterapia. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expressão e comparar a concentração dos receptores de estrógeno &#945; (RE-&#945;) e progesterona (RP4) no tecido vaginal íntegro de fêmeas hígidas e no tecido vaginal e tumoral de fêmeas portadoras de TVT, nas fases do ciclo estral. Foram utilizadas 58 cadelas divididas em grupo experimental (portadoras de TVT) e grupo controle (fêmeas hígidas), agrupadas segundo a fase do ciclo estral determinada por citologia vaginal, dosagem hormonal e aspecto macroscópico dos ovários. Sob anestesia geral, foram colhidos fragmentos da vagina e do tecido tumoral e estes fixados, blocados em parafina e posteriormente submetidos a imunoistoquímica. Nas cadelas do grupo controle houve maior expressão dos RE-&#945; no anestro, proestro e estro (p<0,05) em relação ao diestro. Nas fêmeas do grupo experimental houve maior expressão dos RE-&#945; no diestro (p<0,05) em relação ao estro, porém não mostrou diferença significante quando comparada com o anestro. Não houve diferença estatística para os RP4, nas fases do ciclo estral para os animais do grupo controle e no epitélio vaginal das fêmeas do grupo experimental não houve positividade em nenhum dos fragmentos avaliados. Não se observou positividade para RE-&#945; e RP4 no TVT, porém o endotélio de vasos sanguíneos do tumor apresentou expressão de RE-&#945; em algumas amostras. Concluiu-se que a expressão dos RE-&#945; nos tecido vaginal das cadelas hígidas e de cadelas portadoras de TVT, tem expressão diferente em função do hormônio esteróide circulante, porém não se expressa no tecido tumoral / One of the most frequent canine neoplasias is the Transmissible Venereal Tumour (TVT) which affects male and female genital tract. In clinical routine the standard treatment is chemotherapy, to which nevertheless drug resistance is a common feature. Immunohistochemical determination of steroid hormone receptors (estrogen and progesterone) in normal and tumoral tissues of humans and several other species is of great relevance for prognostic evaluation of oncological patients, as well as for the decision of whether to make use of hormonal therapy in association to chemotherapy. The aim of this research was to determine immunohistochemically estrogen (ER-&#945;) and progesterone (PR4) receptors expression in vaginal tissue of non-affected bitches and in vaginal and tumoral tissues of TVT affected bitches. Fifty-eight bitches were equally divided in 2 groups: experimental group (TVT) and control group (non-affected). Canine estrous cycle phases were determined by means of vaginal cytology, hormonal assay and macroscopic appearance of ovaries. Samples from vaginal and tumoral tissues were obtained with bitches submitted to general anesthesia. Samples were fixed in 10% buffered formaldehyde and then mounted in paraffin-embedded sections. Anestrous, proestrous and estrous control females presented higher ER-&#945; expression than diestrous bitches. Within the experimental group, there was statistical difference between estrous and diestrous phases, being ER-&#945; expression higher for diestrous bitches. However, no significant difference in relation to anestrous females was established. In relation to RP4 expression, no difference among estrous cycle phases of the control group was verified. Furthermore, no RP4 expression was noted in vaginal tissue of TVT affected females. In tumoral tissues ER-&#945; and RP4 were not expressed, although some samples presented ER-&#945; expression in blood vessels’ endothelium. In conclusion, different ER-&#945; expression was verified in vaginal tissue of experimental and control bitches under distinct steroid influence, whereas no ER-&#945; expression in tumoral tissues was evidenced
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Caracterização das alterações hemodinâmicas do útero em cadelas com hiperplasia endometrial cística-piometra / Uterine blood flow in bitches with Cystic Endometrial Hyperplasia-Pyometra

Gisele Almeida Lima da Veiga 20 July 2012 (has links)
O diagnóstico presuntivo da Hiperplasia Endometrial Cística (HEC)-Piometra é comumente realizado por meio da avaliação ultrasonográfica bidimensional. Entretanto, o diagnóstico diferencial das afecções que constituem o complexo HEC-Piometra (HEC-mucometra, endometrite e piometra) é confirmado por meio dos achados ultrasonográficos, avaliação clínica, avaliação macroscópica e histológica do útero. Com o objetivo de instituir um meio de diagnóstico precoce e não invasivo, o presente estudo caracterizou a dinâmica vascular uterina por ultrasonografia Doppler em cadelas com HEC-Piometra. O total de 28 cadelas foram alocadas em 4 grupos, de acordo com a sintomatologia clínica, avaliação ultrasonográfica e histologica uterina: Grupo Controle (n=6); Grupo HEC-mucometra (n=10); Grupo Endometrite-Piometra (n=12). O Doppler colorido foi utilizado para o mapeamento dos vasos e o Doppler espectral, para caracterização da forma da onda. Os parâmetros de velocidade do fluxo sanguíneo e os índices hemodinâmicos foram calculados automaticamente. A avaliação quantitativa da vascularização uterina apresentou variação entre os grupos, sendo: Grupo Controle mínimo 1 e máximo 1; Grupo HEC-mucometra mínimo 1 e máximo 2; Grupo Endometrite-Piometra - mínimo 2 e máximo 4. Observou-se que nos grupos Controle (PS 47,30 ± 2,63; ED 1,29 ± 0,54; TAMAX 8,47 ± 1,13) e HEC-mucometra (PS 60,80 ± 4,50; ED 9,76 ± 0,77; TAMAX 20,47 ± 0,12) as velocidades do fluxo sanguíneo foram menores que no Grupo Endometrite-Piometra (PS 86,72 ± 6,35; ED 33,34 ± 3,02; TAMAX 48,34 ± 4,14). Em relação aos índices hemodinâmicos, os grupos Controle (RI 0,97 ± 0,01; PI 6,45 ± 0,60; S/D 78,83 ± 9,82) e HEC-mucometra (RI 0,84 ± 0,008; PI 2,59 ± 0,12; S/D 6,73 ± 0,36) os índices foram superiores em relação ao Grupo Endometrite-Piometra (RI 0,62 ± 0,02; PI 1,22 ± 0,09; S/D 2,86 ± 0,17), sendo caracterizado um fluxo sanguíneo contínuo. Pode-se inferir que as alterações do diâmetro uterino e, principalmente, a presença de processo inflamatório culminam com fluxo de baixa resistência e pulsatilidade. A análise comparativa entre os Grupos HEC-Mucometra e Endometrite-Piometra permite sugerir que quanto maior a severidade da afecção uterina, maiores os índices de velocidade de fluxo sanguíneo, uma vez que tal característica pode contribuir para a eliminação do agente. Para os quadros clínicos nos quais a ausência de sintomatologia clínica e as alterações encontradas na avaliação ultra-sonográfica bidimensional não permitem o diagnóstico diferencial, os índices de RI, PI e S/D podem ser conclusivos. Conclui-se que na Endometrite-Piometra, a velocidade do fluxo sanguíneo e os índices hemodinâmicos da artéria uterina são fundamentais nos mecanismos compensatórios do organismo frente à ação do agente infeccioso; foi determinado a velocidade do fluxo sanguíneo e os índices hemodinâmicos da artéria uterina na HEC-Piometra; o escore de vascularização endometrial, bem como a forma da onda difere em fêmeas com e sem afecção uterina; a ultrasonografia Doppler é uma ferramenta diagnóstica, não invasiva, de alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico diferencial entre HEC-Mucometra e Endometrite- Piometra na espécie canina. / The presumptive diagnosis of Cystic Endometrial Hyperplasia (CEH)-Pyometra Complex is ultimately determined through two-dimensional ultrasound examination. However, the differential diagnosis between CEH-mucometra, endometritis and pyometra is achieved by the combined analysis of ultrasonographic findings, clinical signs, uterine macroscopic and histological evaluation. In order to establish an accurate, precocious and noninvasive method of diagnosis, the aim of this study was to characterize the uterine blood flow in bitches with distinct uterine pathological conditions. For this purpose, we allocated 28 bitches into 3 groups, according to clinical signs, ultrasound analysis and uterine histological examination: Control Group (n = 6), CEH-mucometra Group (n = 10); Endometritis-Pyometra Group (n = 12). Scanning of the uterine horns by colour Doppler was performed for quantitative assessment of the overall uterine vascularization. With the use of colour Doppler, the uterine vessels were identified and the flow velocity waveforms generated with the pulsed-wave Doppler. Parameters of blood flow velocity, as well as hemodynamic parameters were calculated electronically. Groups showed quantitative variations of uterine vascularization: Control Group - minimum and maximum of score 1, CEH-Mucometra Group - minimum of score 1 and maximum of score 2; Endometritis-Pyometra Group - minimum of score 2 and maximum of score 4. No differences were observed between right and left uterine arteries for blood flow velocimetry. However, Control (SPV: 47.30 ± 2.63; EDV: 1.29 ± 0.54; TAMAX: 8.47 ± 1.13) and CEH-mucometra (SPV: 60.80 ± 4.50; EDV: 9.76 ± 0.77; TAMAX: 20.47 ± 0.12) groups showed lower blood flow velocities when compared to Endometritis-Pyometra Group (SPV: 86.72 ± 6.35; EDV: 33.34 ± 3.02; TAMAX: 48.34 ± 4.14). Conversely, Control (RI: 0.97 ± 0.01; PI: 6.45 ± 0.60; S/D: 78.83 ± 9.82) and CEH-mucometra (RI: 0.84 ± 0.008; PI: 2.59 ± 0.12; S/D: 6.73 ± 0.36) Groups presented higher hemodynamic indices in comparison to Endometritis- Pyometra Group (RI: 0.62 ± 0.02; PI: 1.22 ± 0.09; S/D: 2.86 ± 0.17). In the latest Group, uterine perfusion was characterized as continuous blood flow. This study demonstrated that the changes in uterine diameter and especially, the presence of inflammatory process culminate with the rise in uterine blood flow, marked by low resistance and pulsatility. In addition, the severity of the uterine disease is associated with low blood flow, thus contributing to further elimination of the infectious agent. Doppler velocimetric evaluation may be a promising adjuvant diagnostic tool for uterine disorders, mainly because of its noninvasive feature. It may allow for the differential diagnosis between CEH-mucometra and endometritis-pyometra, whenever clinical symptoms and ultrasonographic findings are inconclusive. In conclusion, the blood flow velocity and the hemodynamic index of the uterine artery are fundamental compensatory mechanisms for the elimination of the infectious agent in endometritis-pyometra; uterine blood flow velocity and hemodynamic indices were determined for HEC-Pyometra; endometrial vascularization score and the waveforms differ in females with or without uterine disease; the Doppler ultrasound is a noninvasive diagnostic method, with sensitivity and specificity for the differential diagnosis of HEC-Mucometra and Endometritis-Pyometra in dogs.
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Avaliação do perfil analgésico do tramadol através da verificação temporal de sua concentração plasmática em cadelas submetidas a ovário-salpingo-histerectomia / Evaluation of analgesic profile of tramadol by the temporal verification of its plasmatic concentration in bitches submitted to ovariohisterectomy

Lucas de Angelis Côrtes 03 August 2006 (has links)
Nos últimos anos tem sido verificado um aumento crescente do uso do tramadol no controle da dor em Medicina Veterinária, ainda quando seja evidente a escassa base literária acerca de seu uso em pequenos animais. O presente estudo avaliou o perfil analgésico deste opióide através da verificação temporal de sua concentração plas-mática em cadelas submetidas à ovário-salpingo-histerectomia. Dois grupos de 6 cadelas cada, com idade entre 2 e 5 anos e peso superior a 15 kg foram inoculadas pela via intravenosa com 1 mg/kg ou 4 mg/kg (grupos I e II), respectivamente, imedi-atamente após a sutura da pele. Os animais foram monitorados por um período de 480 minutos, quando foram aferidos os períodos de extubação; as freqüências car-díaca freqüência respiratória; a pressão arterial (sistólica, diastólica e média); proce-didas as coletas de amostras para dosagem plasmática de tramadol, mensuradas através de HPLC; bem como a avaliação da sensibilidade dolorosa. Até decorridas 8 horas de monitoramento não foram registradas alterações importantes na freqüência cardíaca, freqüência respiratória e pressão arterial (sistólica, diastólica e média) atri-buíveis ao tramadol em qualquer um dos grupos, nem diferenças estatisticamente significantes entre eles, mas detectou-se um aumento da pressão sistólica e, conse-quentemente, da média do grupo que recebeu 4 mg/kg de tramadol, apenas aos 30 minutos. Os valores de concentração plasmática do tramadol puseram em evidência diferenças significantes estatisticamente (p < 0,05) em sete momentos de aferição (10, 20, 30, 45, 90, 240 e 480 minutos) assinalando que nos animais tratados com 4 mg/kg (grupo II) as concentrações plasmáticas médias foram mais elevadas (p < 0,05) do que aquelas do grupo I (1 mg/kg). Os escores de dor, obtidos pela avalia-ção de um mesmo observador e utilizando as duas escalas escolhidas, revelaram que os dados obtidos pela escala descritiva (cujos escores variam de 0 -3) não assi-nalaram diferenças estatísticas significantes entre os dois grupos, porém a escala analógica (cujos escores variam de 0 - 10) mostrou, em um único momento (120 minutos), diferença significante estatisticamente (p < 0,05), revelando um maior es-core de dor no grupo tratado com 1 mg/kg de tramadol. Quando cotejados os dados obtidos pelas duas escalas verifica-se, exceção feita ao animal de número 3 (grupo I), a existência de uma correspondência entre os escores indicativos de resgate, comprovando serem equivalentes, as escalas visual analógica e descritiva, permitin-do a opção por qualquer uma na avaliação álgica dos animais. O tramadol, adminis-trado pela via intravenosa nas doses de 1 mg/kg ou 4 mg/kg, produziu analgesia em 83% das cadelas por até 150 ou 240 minutos, respectivamente. Administrado pela mesma via na dose de 1 mg/kg produziu analgesia adequada, por um período de 8 horas, em 17% (1/6) das cadelas e, na dose de 4 mg/kg, em 50% (3/6) desses ani-mais. O período médio de resgate foi de 247,5 minutos e nenhum dos 8 animais resgatados manifestou escore de dor, indicativo deste procedimento, em período inferior a 120 minutos, nem foi encontrado correlação entre os níveis plasmáticos do tramadol e os escores de dor nos limites das observações do presente estudo / In the last few years have been verified an increase of tramadol use in pain control in Veterinary Medicine, even when the literary basis were very poor (rare). The present study evaluates the analgesic profile of this opioid by the temporal verification of its plasmatic concentration in bitches submitted to ovariohysterectomy. Two groups of 6 bitches each, with age between 2 to 5 years and weight over 15 kg were treated with tramadol 1 mg/kg or 4 mg/kg (groups I and II respectively) immediately after skin suture. The animals were monitored by a period of 480 minutes, evaluating extubation time, cardiac frequency, respiratory frequency and arterial pressure (systolic, diastolic and median); and collecting blood samples for plasmatic dosage of tramadol, analyzed by HPLC, and evaluation of pain sensibility. Until 8 hours of monitoring there was neither important variation on the cardiac frequency, respiratory frequency and arterial pressure (systolic, diastolic and median) in any group, attributed to tramadol, nor statistic differences between them, but was detected an increasing in systolic and median pressure of group that received 4 mg/kg de tramadol, only at 30 minutes observation. The values of plasmatic concentration of tramadol have showed statistic differences (p < 0,05) in seven verified moments (10, 20, 30, 45, 90, 240, 480 minutes) pointing out that in the animals treated with 4 mg/kg (group II) mean plasmatic concentration were higher (p < 0,05) than the group I (1 mg/kg). The pain score, evaluated by the same observer using both pain scales chosen, revealed that obtained data by the descriptive scale (whose scores ranges 0 -3) did not show significant statistical differences between the two groups, however the analogical scale (whose scores ranges 0 - 10) showed, in only one moment (120 minutes) statistic difference (p < 0,05), configuring a higher pain score in the group I, treated with 1 mg/kg of tramadol. The compared data obtained by the two scales shows, with exception of the animal 3 (group I), the existence of a correspondence between rescue scores, proving that both scales (visual analogical and descriptive) are equivalents, which allowed choose anyone of them for purpose of pain sensitivity evaluation. The intravenous administration of tramadol, in dosage of 1 mg/kg or 4 mg/kg, produced analgesia in 83% of the bitches until 150 or 240 minutes, respectively. When administrated by the same route in the dosage of 1 mg/kg produced analgesia, for an 8 hour period, in 17% (1/6) of the females and, on dosage of 4 mg/kg, in 50% (3/6) of these animals. The mean period of rescue was 247,5 minutes and none of the 8 animals, which received additional treatment, revealed rescue pain score in an inferior period of 120 minutes, nor was correlation found between the plasmatic concentration of tramadol and pain scores beyond the limits of observation in the present study

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