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Processos interativos midiáticos da Rádio Sutatenza com os camponeses da Colômbia (1947-1989)Gutiérrez, Hernando Vaca 14 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 14 / Nenhuma / A pesquisa examina os processos interativos midiáticos da Rádio Sutatenza com os camponeses da Colômbia (1947-1989). Metodologicamente, distingue entre um modelo de interação “estrita”, carta, telefone etc., com retorno pontual e direto do receptor para o emissor, e um modelo de interação social ampla, depois da circulação do produto, a circulação social das informações, ofertas, interpelações etc., com retorno diferido e difuso. A interação “estrita” foi muito intensa na Rádio Sutatenza. Dentro do sistema combinado de meios, a correspondência se constituiu num meio de ação. Em princípio toda carta foi respondida de maneira pessoal, além de serem muitas delas difundidas na Rádio e no Jornal. A Rádio Sutatenza respondeu 1.229.552 cartas dos alunos e ouvintes das emissoras e dos leitores. A interação social ampla foi dinamizada pela programação educativa, informativa e recreativa da Emissora. Toda a programação da Rádio Sutatenza foi educativa, pois o rádio foi entendido como meio de cultura. As aulas, as campa
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Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha (1972-1974)Mechi, Patricia Sposito 18 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The guerrilla occurred between 1972 and 1974 in the southern states of Para
and Maranhão, and the northern state of Goiás (now Tocantins). It involved
about 70 activists of the Communist Party of Brazil, which organized it, and
some residents who have joined the movement. Both groups were repressed by
the military, who acted in the region arresting, torturing and murdering peasants
and guerrillas.
This research aims to study the representations and practices of social groups
who staged this event: peasants, militants PC do B and the military. The
intention was to understand the way that each group walked to get to the
Araguaia and the region, which were the goals that were intended to fulfill and
the practices adopted to achieve them.
The research has as sources the testimonies of the peasants of the region, the
documentation produced by the Communist Party of Brazil on guerrilla warfare,
and military records on transactions, are official records and reports and books
written by some of the army officers involved in the repression / A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre 1972 e 1974, na região sul dos
estados do Pará e do Maranhão, além do norte do estado de Goiás (atual
Tocantins). Envolveu cerca de 70 militantes do Partido Comunista do Brasil,
partido que a organizou, e algumas dezenas de moradores que se
incorporaram ao movimento. Ambos os grupos foram reprimidos pelas Forças
Armadas, que prendeu, torturou e assassinou guerrilheiros e camponeses.
Esta pesquisa tem como objeto de estudo as trajetórias, representações
e práticas dos grupos sociais que protagonizaram este evento: camponeses,
militantes do PC do B e os militares. A intenção foi a de compreender o
caminho que cada grupo trilhou para chegar ao Araguaia e na região, quais
eram os objetivos que tinham a intenção de cumprir e as práticas que adotaram
para atingi-los.
A investigação teve como fontes os depoimentos dos camponeses da
região, a documentação produzida pelo Partido Comunista do Brasil sobre a
guerrilha, além de registros militares sobre as operações, sejam os registros
oficiais ou relatos e livros produzidos por alguns dos oficiais do Exército
envolvidos na repressão
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Territorialização componesa na várzea da Amazônia / Campestral territoriality in the Amazonian holmsCruz, Manuel de Jesus Masulo da 20 September 2007 (has links)
Esta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais. / This thesis analyses the territorial changes in the campestral production in the holm area, in the cast decades, resulting from the capitalist expansion in Amazonia. The research area includes a stretch of the low-river Solimões, in Manacapuru town in Amazonas state, where selected: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá and São Lourenço Lake. To understand the \"camponeses-ribeirinhos\" in amazonian holm, we begin with the presupposition that is necessary to observ them inside the capitalist development in the countryside, grounded in the process of territory monopolization in which the money contradictorily monopolizes the territory without territorializine it. It means that the capitalism increases in a contradictory way; it does not expropriate the peasants, but changes them and stimulates the transformation of the land gains into money. This study tries to understand how the expansion of the capitalism created deep changes in the relations of the \"camponeses-ribeirinhos\" with different territorialities that configures their way of life. These territorialities were defined in \"agropastoris\", aquatic forestal. The first one refers to the use of the land in the amazonian holms, where different forms of familiar occupation are treated. Concerning as the existing ones as the new ones. Another preoccupation is to discuss the forms of common use of the land. The second one is associated to the use of the water related to the halieutic activities and it is divided into the use of the lake environment used as common way and the use of the river environment, as in the Solimões case, where the waters are of free access and of common use. The third one is associated with the use of the forest, in which the different forms of the forestall territorialities are analysed.
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A procura das bandeiras verdes : movimentos socio-religiosos na Amazonia OrientalVieira, Maria Antonieta da Costa 11 December 2001 (has links)
Orientador: Carlos Rodrigues Brandão / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-10-29T14:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Este trabalho pretende ser uma contribuição ao estudo dos movimentos sócioreligiosos e da cultura do campesinato brasileiro, especificamente em região de fronteira. Tem como referência empírica a Missão de Maria da Praia e a Romaria do Padre Cícero, duas comunidades religiosas formadas por camponeses, situadas no sul do Pará, que surgiram na década de 60 e sobrevivem até hoje. A abordagem adotada considera tanto o aspecto de continuidade, existente nos movimentos sócio-religiosos, enquanto uma construção elaborada a partir de um universo cultural dado, como seu aspecto de ruptura, como um processo de reelaboração específica que produz uma nova experiência social, em que os participantes fazem uma leitura crítica do mundo vivido. O estudo faz uma reconstrução dos movimentos - seu processo de constituição e sua trajetória - tendo como fio condutor sua história, considerada do ponto de vista de seus participantes. No entanto, procura recuperar nesta reconstrução a trama complexa da produção dos movimentos, o que supõe considerar o relacionamento dinâmico entre: as estruturas de significação e as ações dos sujeitos concretos, o contexto macro social e histórico e as experiências específicas dos agentes, as tradições religiosas e culturais e a interpretação que os sujeitos fazem delas. O trabalho procura mostrar que os movimentos estudados expressam na sua construção uma leitura do processo de ocupação da fronteira, de um ponto de vista religioso e camponês, que indica como se situam neste mundo e como se propõem a transformá-lo. A mobilidade espacial vivida pelo campesinato de fronteira é reinterpretada como missão e romaria e entendida como uma viagem em direção às Bandeiras Verdes - identificadas com as matas - em que se vai em busca de um lugar prometido pelas forças espirituais. Neste sentido, os movimentos podem ser vistos como metáfora de um campesinato de fronteira
que busca seu lugar social. O estudo mostra também as reinterpretações e redefinições que os grupos vão fazendo de seus projetos ao longo da trajetória de mais de 30 anos, em função dos acontecimentos externos que os atingiram e de sua dinâmica interna / Abstract: The aim of this text is to contribute to the studying of social-religious movements and Brazilian peasant culture, specifically in the frontier region. It refers to the Missão de Maria da Praia and the Romaria do Padre Cicero, two religious comunities from the 1960's, south in the state of Pará, that still exist. The approach of the social-religious movements considers both the existing of its aspects: continuily, taken as a construction made up from the given cultural universe, and rupture, as a construction made by the actors that brings out a new social experience expressing a critical interpretation of their world. The text reconstructs the movements - its constitution process and trajectory - taking their history in the way they understand it as a guide-line. This reconstruction should consider the dynamic relations between: the signification structures and the concrete actions of the actors, the social-historical context and their specific experiences, and finally the cultural and religious traditions and the way the actors interpret them. The studied movements interpret the process in which the frontier is occupied, from the religious and peasant point of view. The frontier peasant spacial mobility is reinterpreted as mission and romaria and understood as a journey to the Bandeiras Verdes
(identified with the wild forest) - a promissed land. In this way, the social-religious movements are a metaphor of the frontier peasant looking for its social place. It is also a preocupation of this text to show the reinterpretations and redefinitions of the projects the movements make - because of external events and their internal dynamics in the course of their history / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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Impactos e resistências no processo de estrangeirização de terras em Rio Brilhante (MS): o caso dos projetos de assentamentos federais São Judas, Margarida Alves, Silvio Rodrigues e do território indígena Laranjeira Ñanderu / Impacts and resistance in the process of land foreignization in Rio Brilhante (MS): the case of federal settlement projects São Judas, Margarida Alves, Silvio Rodrigues and indigenous territory Laranjeira ÑanderuBuscioli, Lara Dalperio [UNESP] 19 December 2016 (has links)
Submitted by Lara Dalperio Buscioli (lara.dalperio@gmail.com) on 2017-03-15T13:11:33Z
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Previous issue date: 2016-12-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O processo de estrangeirização de terras deve ser analisado a partir da sua dimensão histórica e refere-se ao arrendamento e/ou compra de empresas/grupos estrangeiros em outros países. Este processo foi intensificado a partir da crise de 2007/2008 quando ocorreu um aumento da procura de terras para produzir commodities gerando conflitos e impactos territoriais, mesmo com o discurso embasado no crescimento econômico, na sustentabilidade, na geração de emprego e na segurança alimentar dos países alvos deste processo. Neste trabalho, discutimos o processo de estrangeirização de terras no estado do Mato Grosso do Sul, com foco no município de Rio Brilhante no que tem uma produção expressiva de cana-de-açúcar e territorialização do grupo francês Louis Dreyfus Commodities (LDC). Este processo gera conflitos territoriais nos assentamentos de reforma agrária por meio da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e no território indígena Laranjeira Ñanderu pertencentes aos Guarani-Kaiowá. Os impactos causados pelo processo de estrangeirização nestes territórios estão vinculados à: 1) produção de alimentos – com a perda da produção camponesa e indígena devido à pulverização do agrotóxico utilizado nas lavouras de cana-de-açúcar; 2) ambiental – com a intoxicação do solo/águas devido à pulverização e a morte da fauna/flora do território; 3) saúde – relacionadas aos problemas respiratórios, gastrointestinais e de envenenamento/intoxicação destes sujeitos; e por fim, 4) dificulta o processo de demarcação do território indígena e realização da reforma agrária, bem como nos modos-de-vida. Diante de tais questões, estes sujeitos organizaram formas de resistências para continuarem nestes territórios: os indígenas com ações de retomada territorial e consolidação com o acampamento-tekoha Laranjeira Ñanderu; com sua cultura reproduzindo seus ritos, crenças e costumes dando caráter e sentido ao seu território; e manifestações com bloqueios de vias de acesso. Já os camponeses resistem com produção e comercialização para o Programa de Aquisição de Alimentos e feiras nos municípios de Maracajú e Rio Brilhante; com seu trabalho familiar e coletivo nos lotes; com suas manifestações e reuniões com o objetivo de impedir a entrada da LDC nos assentamentos por meio da sua produção e do tráfego de seus caminhões. / The process of land foreignization should be analyzed from its historical dimension and refers to the leasing and/or purchase of land by foreign companies/groups in other countries. This process intensified from the crisis of 2007/2008 when there was an increase in the demand for land to produce commodities, generating conflicts and territorial impacts, even with the discourse based on economic growth, sustainability, employment generation and food security of countries targeted by this process. In this work, we discuss the process of land foreignisation in the state of Mato Grosso do Sul, focusing on the municipality of Rio Brilhante, which has an expressive production of sugarcane and territorialization of the French group Louis Dreyfus Commodities (LDC). This process creates territorial conflicts in agrarian reform settlements through the struggle of the Landless Rural Workers Movement and indigenous territory Laranjeira Ñanderu belonging to the Guarani-Kaiowá. The impacts caused by the process of land foreignisation in these territories are linked to the: 1) food production - with the loss of peasant and indigenous production due to the spraying of agrochemicals used in sugarcane plantations; 2) environmental - with soil/water poisoning due to spraying and the death of the fauna/flora of the territory; 3) health - related to respiratory, gastrointestinal and poisoning / intoxication problems of these subjects; and finally, 4) makes difficult the process of demarcation of the indigenous territory and realization of agrarian reform, as well as in the ways of life. Faced with such questions, these subjects organized forms of resistance to continue in these territories: the indigenous with actions of territorial resumption and consolidation with the tekoha encampment Laranjeira Ñanderu; with yours culture, reproducing yours rites, beliefs and customs giving character and sense to yours territory; and agrarian protests with road obstruction. The peasants, however, resist through of production and commercialization for the Food Acquisition Program (PAA) and fairs in the municipalities of Maracajú and Rio Brilhante; with their family and collective work in the lots; with its agrarian protests and meetings with the objective of prevent the entry of LDC in the settlements through their production and the transit of their trucks. / FAPESP: 2014/03633-7
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Pelas ondas do rádio: cultura popular, camponeses e o MEB / On the radio waves: popular culture, peasants and the Basic Education MovementClaudia Moraes de Souza 14 March 2007 (has links)
Em Pelas Ondas do Rádio: Cultura Popular, Camponeses e o MEB analisamos a participação de camponeses do nordeste brasileiro no Movimento de Educação de Base. A perspectiva da tese é a de demonstrar como os trabalhadores envolvidos com as escolas radiofônicas elaboraram ações para manutenção e reprodução da escola em sua comunidade, visando obter os benefícios necessários à reprodução e melhoria de seu modo de vida. A partir de representações políticas e culturais singulares, dentre as quais vigoraram: um sentido para escola, um papel para o sindicato e para participação política, preceitos do direito de uso da terra e dos direitos do trabalho, assim como, sentidos múltiplos para o uso do rádio como meio de comunicação, informação e lazer, os camponeses do MEB, foram coadjuvantes da proposição católica modernizadora de inícios de 1960. Isto posto, queremos demarcar que a ação do camponês nordestino e seu engajamento político, seja no MEB, nos sindicatos rurais, nas Juventudes Agrárias Católicas (JAC´s), no MCP, e nas mais diversas instâncias dos movimentos sociais do período, não se apartaram do processo modernizador. Neste sentido, consideramos que a modernização brasileira foi pauta das instituições, organismos políticos e partidos, assim como, do movimento social, instância em que ela foi ressignificada a partir de elementos da vida material, que envolviam diretamente, no momento em questão, a problemática do direito a terra, do direito a educação e cultura e dos direitos do trabalho. / In this On the radio waves: popular culture, peasants and the Basic Education Movement we analyze the participation of peasants of the Brazilian northeastern region in the Basic Education Movement. The focus of this thesis is to demonstrate how the labors involved with broadcast schools have elaborated actions for maintaining and spreading the schools in their communities, in order to achieve the necessary means to improve their way of life. Peasants of the Basic Education Movement have been coadjuvant of the modernizing catholic proposition of the early 1960s, by means of quite peculiar political and cultural representations. Some of these representations were: a meaning for the school, a role for the union and for the political participation, precepts of the land use rights and labor rights, and the multiple meanings of the radio as a mass communication, information and leisure medium. This study intends to stress that the actions - and the political enrollment - of the northeastern peasant could not ever be separated from the modernizing process. The connection can be observed in different social movements of the period, such as the Basic Education Movement, rural unions, the Catholic Agrarian Youth and the MCP. In this sense, we consider that, if the Brazilian modernization was a guideline for the institutions, political organisms and parties for the social movement, such a modernization was a guideline of demands based on elements of material life. Those elements included, by that time, the agrarian reform, the educational issue and labor urgencies
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Mandioca, a rainha do Brasil? - Ascensão e queda da Manihot esculenta em São Paulo / Cassava, the queen of Brazil?: ascension and fall of the Manihor esculenta in São PauloHenrique Ataide da Silva 08 August 2008 (has links)
O cultivo da mandioca possui uma estreita relação com o campesinato brasileiro, estando presente entre seus cultivos desde sua gênese e ainda hoje é parte obrigatória da alimentação de vários segmentos da população brasileira das áreas rurais. Atualmente a maior parte da produção do tubérculo provém de áreas econômica e ecologicamente marginais sendo cultivado por meio de práticas agrícolas tradicionais, denominadas de agricultura de corte-e-queima. Porém, nos últimos anos a produção de mandioca tem apresentado uma contínua queda, principalmente no Estado de São Paulo, onde as transformações agrícolas foram mais intensas. Assim, é mediante a importância histórica do cultivo da mandioca entre os camponeses e a atual situação deste cultivo que colocamos nosso problema da seguinte forma: O declínio do cultivo da mandioca apresentado hoje não é um fenômeno recente, mas sim histórico se iniciando em outras épocas. Assim nosso objetivo principal é localizar as bases históricas do declínio do cultivo deste tubérculo entre os camponeses do Estado de São Paulo. Para atingir nosso objetivo adotamos o referencial teórico-metodológico da Historia Ambiental, que nos fornece elementos para fazer esta análise na perspectiva das relações entre as sociedades humanas e o mundo natural, usando para isso dados de diversas áreas como a Economia, a Antropologia, a Arqueologia, a Ecologia, além da História Social e Econômica. / The culture of the cassava has a narrow relationship with the Brazilian small rural culture, being present among its cultures since its genesis and until today it is a mandatory part of the feeding in some segments of the Brazilian population in the agricultural areas. Currently most of the tubercle production comes from economic and ecologically outskirt areas being cultivated through traditional agriculturists methods, called slash and burn agriculture. However, during the last years the cassava production has presented a continuous fall, mainly in the São Paulo state, where the agricultural transformations had been more intense. Thus, due the historical importance of the cassava culture between the peasants and the current situation of this culture, we place our problem on the following form: The current decline of the cassava culture is not a recent phenomenon, but historical and initiating at other times. Thus our main objective is to locate the historical bases of the decline of this tubercle culture among the peasants of the Sao Paulo state. To reach our objective we adopt the theoretician-methodological referential of the Environmental History, that supplies us elements to make this analysis in the perspective of the relations between the human societies and the natural world, using for this data from several areas as the Economy, the Anthropology, Archaeology, the Ecology, and also Social and Economic History.
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Memória Social e Guerrilha do Araguaia / Social memory and Araguaia GuerrilhaReis, Naurinete Fernandes Inácio 21 August 2013 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-30T20:14:17Z
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Previous issue date: 2013-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Araguaia region, historically characterized by social and land conflicts, is today marked by the memory of the Guerrilla (1972-1975), since the changes occurring on the Araguaia lands as a result of this movement have wrought the need for organization of peasant movements who seek knowledge and recognition of historical experiences. The peasants of Araguaia, involved in a gunfight between The Communist Party of Brazil (PC do B) militants, who allegedly fought against the military dictatorship in the country and for the construction of a popular revolutionary government, and the military, who were supported by the ideological discourse of national defense and the ensuring of law and order, had their daily lives changed. In this sense, the present work has as its theme the social memory of the Araguaia Guerrilla, triggered at the boundaries of the regions of south and southeast of Pará, north of Tocantins (at the time, state of Goiás) and west of Maranhão and analyzes, through social memory, the perception of those involved, especially the peasants, on the Araguaia guerrilla and on the intervention of the same in peasant life. In this perspective, this study is aimed at understanding the fundamental elements of peasants‘ social memory on the Guerrilla as well as answering the following questions: What is the perception that the peasants had/have about the Guerrilla, about the armed forces in confrontation and their strategic political projects for the region and for the people? What motivations led the peasants to "contribute" to the Guerrilla or to fight against it? And how the memory of the Guerrilla works in peasants‘ everyday life? The methodological procedures used in this study consisted, besides the literature and documents, mainly on interviews with those who lived in the context of the Guerrilla. As a theoretical frame work we consider the assumption that the memory is socially constructed as a result of historical and social processes, being thus an active, selective, reflective and continuously constructed process. We were supported by the contributions of authors like Maurice Halbwachs, Frederic Charles Bartlett, Michael Pollak, Jacques Le Goff, Fernando Rosas and NildoViana, among others. Assuming that social memory should be analyzed taking into consideration its relationship with the historical and social conditions in which it is produced, the social memory was critically analyzed, which enabled us to confirm the hypothesis that the construction of memory on the Araguaia Guerrilla undergoes a process of dispute and conflict involving several forces and agents, and therefore that the perception of peasants on the Guerrilla is constructed from social determinations, as well as individual values and socially constituted feelings. Thus, it is configured as a space of contestation, resistance, meaning construction and class struggle. / A região do Araguaia, historicamente caracterizado pelos conflitos sociais e fundiários, é hoje marcada pela memória da Guerrilha (1972 a 1975), pois as transformações ocorridas nas terras do Araguaia em decorrência desse movimento têm forjado a necessidade de organização de movimentos camponeses visando o conhecimento e reconhecimento de experiências históricas. Os camponeses do Araguaia, envolvidos numa luta armada entre militantes do PC do B, que supostamente lutavam contra a ditadura militar no país e pela construção de um governo popular e revolucionário, e as Forças Armadas, respaldadas no discurso ideológico da defesa nacional e da garantia da lei e da ordem, tiveram seu cotidiano alterado. Neste sentido, o presente trabalho tem como tema a memória social da Guerrilha do Araguaia, deflagrada nos limites territoriais das regiões do sul e sudeste do Pará, norte do estado do Tocantins (à época, estado de Goiás) e oeste do Maranhão e analisa, através da memória social, a percepção dos envolvidos, notadamente dos camponeses, sobre a guerrilha do Araguaia, sobre a intervenção da mesma na vida camponesa. Nesta perspectiva, este estudo é direcionado para a compreensão dos elementos fundamentais da memória social camponesa da Guerrilha, bem como das seguintes questões: Qual a percepção que os camponeses tinham/têm da Guerrilha, das forças armadas em confronto, bem como dos respectivos projetos políticos estratégicos para a região e para a população? Quais motivações levaram os camponeses a ―contribuir‖ com a Guerrilha ou com o combate à mesma? E, de que forma a memória da Guerrilha atua no cotidiano dos camponeses hoje? Os procedimentos metodológicos utilizados nesse estudo consistiram, além da pesquisa bibliográfica e documental, principalmente, na realização de entrevistas com os que viveram e conviveram no contexto da Guerrilha. Como referencial teórico, parte-se do pressuposto de que a memória é construída socialmente, como resultados de processos históricos e sociais, consequentemente um processo ativo, seletivo, reflexivo e em contínua construção. Lançamos mão das contribuições de alguns autores, dentre o quais: Maurice Halbwachs, Frederic Charles Bartlett, Michael Pollak, Jacques Le Goff, Fernando Rosas, Nildo Viana, entre outros. Partindo do pressuposto de que a memória social deve ser analisada levando-se em consideração sua relação com as condições históricas e sociais na qual é produzida, a memória social foi analisada criticamente, o que nos possibilitou confirmar a hipótese de que a construção da memória sobre a Guerrilha do Araguaia passa por um processo de disputa e conflitos envolvendo diversas forças e agentes e, por conseguinte, a percepção camponesa da Guerrilha é construída a partir de determinações sociais, bem como de valores e sentimentos individuais constituídos socialmente. Dessa forma, a mesma se configura como espaço de contestação, de resistência, de construção de significados e de luta de classes.
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A formação do movimento Katarista. classe e cultura nos Andes bolivianos / The formation of Katarista movement: class and culture in bolivian AndesMauricio Hiroaki Hashizume 23 December 2010 (has links)
O protagonismo social de camponeses e indígenas na Bolívia é comumente associado à particular composição étnico-cultural da população do país vizinho. O exame do katarismo - nome herdado do índio insurgente Tupac Katari, que liderou rebelião contra os colonizadores espanhóis no final do século XVIII -, especialmente em sua fase inicial (1969 a 1985), permite uma compreensão mais ampla e complexa do processo de formação, mudança e consolidação da classe trabalhadora boliviana. Antes disso, o trabalhador era representado pela figura do operário mineiro. A partir do surgimento de corrente político-ideológica de valorização étnico-cultural nos grandes centros urbanos e do fortalecimento de novas lideranças do sindicalismo no campo (como Jenaro Flores e Raimundo Tambo), os camponeses-indígenas se consolidam, em um intervalo de aproximadamente 15 anos, como os principais atores sociais das classes populares na Bolívia e reforçam o seu papel no que se refere à organização da sociedade. Ao assumir a problematização da dialética entre os rasgos tradicionais (ou pré-modernos) e as características tipicamente modernas que compõem o movimento, são enfocados os elementos de classe, de um lado, e os antecedentes mais ligados à etnia, de outro. A obra de E. P. Thompson acerca da centralidade das classes sociais é utilizada como referência, juntamente com contribuições de outros autores como Marx, Fernandes, Stavenhagen, Wood e Sewell, para ajudar a decifrar essa combinação entre mobilizações de cunho tradicional e aspectos ligados à modernidade, com especial destaque para a opção katarista pela disputa institucional dentro da estrutura sindical. Nesse sentido, fatores subjetivos (como a teoria dos dois olhos) se imiscuem com a concretude do racismo e do paternalismo, em meio a choques e influências decorrentes da relação com outras correntes de pensamento. Além da questão territorial, também são abordadas as práticas do cotidiano como a atuação das igrejas, o futebol, a rádio e o comércio popular com significados próprios dos povos originários. A análise da formação do katarismo permite um olhar privilegiado de como as estruturais por trás da classe social moderna ideal podem se articular com costumes, tradições e valores étnico-culturais reais dentro de um complexo contexto de país subdesenvolvido. / The social prominence of peasants-indigenous people in Bolivia is trivially associated with a \"special\" ethnic and cultural composition of country\'s population. Through the analysis of katarist movement, on behalf of Tupac Katari (aymara leader who headed a mass rebellion against Spanish colonial administration in 1781), it\'s possible to stress the making of \"working class\" with all wide changes and/or continuities. Until the emergence of Katarism, workers are almost synonymous with miners. After the organization of urban groups promoting the ethnic and cultural values and cosmology and the rising of new leadership in agrarian unions (like Jenaro Flores and Raimundo Tambo) in the end of 1960\'s, the peasant-indigenous sector become a strong social and political agent, taking a crucial role for whole working class and society\'s organization, in a just few 15 years. Traditional (or pre-modern) customs and heritages coexist with modern logics and patterns in the core of katarist movement. Putting the class in central position - as E. P. Thompson does, adding contributions from Marx, Fernandes, Stavenhagen, Wood and Sewell -, this dissertation assumes the challenge of tracking this combination of traditional mobilizations and subjects around modernity. In this effort, it\'s important to point that the katarist leaders have been chosen an \"institutional\" path (within the official agrarian union schemes) to put their demands and proposals. Subjective factors (the aymara \"theory of two eyes\", one more indigenous e another more peasant, bounded in a class structure) are mixed with racism and paternalism. Notable shocks and influences come from outside the movement as well. Beyond the territorial issue, there were little parts of Katarism in everyday\'s practices involving foreign churches, soccer, radio shows and popular commerce (that curiously reveals ancient peoples beliefs in street fairs,, not just monetary and goods exchange). Katarist movement show in a sense how \"unreal\" can be the ideal and \"pure\" theories about the social class and how \"real\", different and apparently controversial elements of class and culture are acting together to change Bolivian society.
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Marx visita a Monsanto: para pensar a quest?o agr?ria no s?culo XXI. / Marx visits Monsanto: to think the agrarian question on the XXI century.Moreno, Camila 08 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-08 / This work seeks to relate the ressurgence and protagonism of the peasant movements
on the space of world articulation and alternatives building to neoliberalism,
identified with the World Social Forum (WSF) process. On the peasants discourse to
globalization in this context, the opposition to the genetically modified organisms
(transgenics) in its introduction in agriculture has served as a catalytic element and
mobilized other movements and segments of civil society, beyond the farms and rural
areas. Such effect is due to the political characterization in framing the introduction of
this technology; this has been obtained exceedingly by the peasant s discourse on
defense of its territories and the Food Sovereignty of peoples and States, facing the
control of the global agro-food systems by some few transnational corporations of the
sector, as in the emblematic case of transgenic soy, the Monsanto company. Located
within the macro debate on agriculture liberalization in the World Trade Organization
(WTO); the juridical international framework to protect intellectual property; and the
risks of genetic contamination of ecosystems, the opposition to transgenics in
agriculture offers a red thread to comprehend the dynamics of how capitalism operates
today. In the process through peasants became proletarians, the genetic control and
privatization of the seeds serve as a corner stone. In this sense, transgenics update and
give new meaning to the nucleus of themes and problems known for the marxist
tradition as the Agrarian Question. Also, the peasant movements restate to theoretical
framing the centrality of the labor process in apprehending the contradictions in reality,
highlighting the ecological dimensions, and qualifying the productive activity that
directly transforms nature; from there it is associated a critic to the ideology of
technological progress as if dissociated of a political project. These imbrications are
specially suitable to recover Marx today, freed from Marxism, seeking to update the
critical perspective of political economy in relation to the contemporary concept of
environmental rationality, thus incorporating the ecological dimension to politics as to
economy. In this view, the peasant movements would be on the avant-garde of
contesting the capitalist structures of production, as would they be pointing to on the
interface of politics and ecology the ways to build a socialist project for the XXI
century. / Este trabalho trata de relacionar a emerg?ncia e o protagonismo dos
movimentos camponeses no espa?o de articula??o mundial de constru??o de
alternativas ao neoliberalismo, identificado no processo do F?rum Social Mundial
(FSM). No discurso ? globaliza??o dos camponeses nesse contexto, o tema da
oposi??o aos organismos geneticamente modificados (transg?nicos) em sua introdu??o
na agricultura tem servido de elemento catalisador e mobilizado outros movimentos e
grupos da sociedade civil, para al?m do campo e do rural. Este efeito deve-se ?
caracteriza??o pol?tica da introdu??o dessa tecnologia, lograda sobremaneira no
discurso campon?s em defesa dos territ?rios e da soberania alimentar dos povos e dos
Estados nacionais frente ao controle do sistema agroalimentar mundial por algumas
empresas transnacionais do setor, como no caso emblem?tico da soja transg?nica, a
Monsanto. Inserida no debate macro das negocia??es agr?colas no ?mbito da
Organiza??o Mundial do Com?rcio (OMC), do marco jur?dico internacional de
prote??o da propriedade intelectual e dos riscos ambientais da contamina??o gen?tica
dos ecossistemas, a oposi??o aos transg?nicos na agricultura oferece um fio condutor
para compreender a din?mica de funcionamento do capitalismo hoje, onde a
proletariza??o dos camponeses, com o controle gen?tico e a privatiza??o das sementes,
serve de pedra de toque. Dessa forma, os transg?nicos atualizam e ressignificam o
n?cleo de temas e problemas que ficou conhecido na tradi??o marxista como a
Quest?o Agr?ria. Ainda, os movimentos camponeses reafirmam para a
problematiza??o te?rica a centralidade do trabalho na apreens?o das contradi??es da
realidade, ressaltando a dimens?o ecol?gica, na qualifica??o do processo produtivo
que diretamente transforma a natureza, incluindo desde a? a cr?tica ? ideologia do
progresso tecnol?gico como dissociado de um projeto pol?tico. Esta imbrica??o ?
especialmente oportuna para recuperar Marx hoje, depurado do marxismo, buscando
atualizar a perspectiva cr?tica da economia pol?tica em rela??o ao conceito
contempor?neo de racionalidade ambiental, incorporando a dimens?o da ecologia ?
pol?tica tanto como ? economia. Nessa leitura, os movimentos camponeses estariam na
vanguarda da contesta??o ?s estruturas de produ??o capitalistas hoje, bem como
apontariam, na indissociabilidade entre ecologia e pol?tica, os rumos de constru??o de
um projeto socialista para o s?culo XXI.
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