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Qualidade de vida e ajustamento psicossocial de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas: um estudo de acompanhamento / Quality of life and psychosocial adjustment of patients with type 1 diabetes mellitus who underwent hematopoietic stem cell transplantation: A follow-up study.Marques, Letícia Aparecida da Silva 01 June 2012 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas tem surgido como alternativa ao tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. No diabetes mellitus tipo 1, uma síndrome de etiologia múltipla, o transplante de células-tronco hematopoéticas, na sua modalidade autóloga, tem sido utilizado como alternativa ao tratamento convencional (insulinoterapia), já que este retarda, mas não elimina as consequências da doença como disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Apesar disso, o transplante é um procedimento altamente invasivo que acarreta repercussões intensas na qualidade de vida desses pacientes exigindo dos mesmos uma readaptação à essas repercussões. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida e o ajustamento psicossocial de participantes com diabetes mellitus tipo 1. Participaram do estudo 22 pacientes que foram submetidos consecutivamente ao transplante de células-tronco hematopoéticas na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de 2006 a 2008. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados: Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar - Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). As avaliações ocorreram em três momentos distintos: na admissão do paciente, um ano após a realização do procedimento e dois anos após o transplante no retorno ambulatorial. A análise dos instrumentos aconteceu de acordo com as recomendações específicas preconizadas pela literatura. Os resultados obtidos mostraram, que para a maioria dos participantes deste estudo, após um ano do procedimento, os índices de qualidade de vida melhoraram significativamente principalmente os domínios Aspectos Físicos (p=0,0003), Estado Geral de Saúde (p=0,0142), Aspectos Sociais (p=0,0018) e Aspectos Emocionais (p=0,0316). Decorrido dois anos, o transplante teve um impacto também positivo sobre a qualidade de vida principalmente nos domínios Aspectos Físicos (p<0,0001), Aspectos Sociais (p=0,0235) e Aspectos Emocionais (p=0,0270). Em relação ao ajustamento psicossocial os resultados mostraram redução dos sintomas de ansiedade após o primeiro ano de transplante (p<0,01) e depressão nos dois momentos após o transplante (p<0,01). Observou-se ainda a diminuição dos sintomas de estresse nos momentos avaliados (p<0,01). Tais resultados podem representar uma possibilidade de retomada da vida e dos planos futuros que foram interrompidos por uma doença crônica que impunha inevitáveis dificuldades e limitações para esses participantes. Os resultados deste estudo oferecem subsídios para a equipe multidisciplinar de saúde refletir sobre as implicações dessa terapêutica inovadora em aspectos essenciais da vida do participante que vão além da dimensão biomédica, considerando as repercussões sobre sua qualidade de vida e ajustamento psicossocial. / Transplantation of hematopoietic stem cells has emerged as an alternative to the treatment of autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus, multiple sclerosis and type 1 diabetes mellitus. In the latter, a syndrome of multiple etiology, the hematopoietic stem cell transplantation, in its autologous method, has been used as an alternative to conventional treatment (therapy with insulin), once it slows, but does not eliminate the consequences of the disease such as dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Nevertheless, transplantation is a highly invasive procedure that carries severe repercussions on the quality of life of these patients, requiring from them a readjustment to these repercussions. The present study aimed to evaluate the quality of life and psychosocial adjustment of participants with type 1 diabetes mellitus. The study included 22 patients who underwent consecutive hematopoietic stem cell transplantation in the Bone Marrow Transplantation Ward of the Hospital das Clinicas of the University of Sao Paulo at Ribeirao Preto Medical School, between 2006 and 2008. The following instruments were used for data collection: Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) and Lipp Stress Symptoms Inventory for Adults (LSSI). Assessments were performed at three different moments: at patient admission, one year after the performance of the procedure and two years after transplantation at the post-transplant outpatient clinic. Analysis of the instruments was done according to specific recommendations proposed in the literature. Results showed that, for most participants of the study, one year after the procedure, the indices of quality of life improved significantly, mainly the domains Physical Functioning (p=0.0003), General Health (p=0.0142), Social Functioning (p=0.0018) and Role-Emotional (p=0.0316). After two years, the transplant also had a positive impact on the quality of life, especially in the domains Physical Functioning (p<0.0001), Social Functioning (p=0.0235) and Role-Emotional (p=0.0270). In relation to psychosocial adjustment, results showed a reduction in symptoms of anxiety after the first year of transplantation (p<0.01) and depression at the two moments after transplantation (p<0.01). A decrease in symptoms of stress at the studied moments (p <0.01) was also observed. These results may represent a possibility of renewed life and future plans that were interrupted by a chronic illness that imposed inevitable difficulties and limitations to these participants. Results of this study provide support to the multidisciplinary health team reflect on the implications of this innovative therapy in essential aspects of participants life that go beyond the biomedical dimension, considering the repercussions on their quality of life and psychosocial adjustment.
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Frequência dos antigenos e anticorpos neutrofílicos humanos (HNA) em doadores e receptores de transplante alogênico de célula tronco hematopoiética (TCTH) e sua correlação com doença enxerto contra hospedeiro (DECH) agudaPereira, Fabiana de Souza January 2015 (has links)
Background e objetivo. A reconstituição celular hematopoiética com o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênicas é um método de tratamento estabelecido para uma variedade de doenças hematológicas, oncológicas e imunológicas. Entretanto, TCTH está associado a considerável morbimortalidade devido a fatores como recidiva da doença de base, grau de compatibilidade HLA, tipo de regime de condicionamento e infecções durante o período de neutropenia. Este estudo investigou a associação entre o aloantígenoneutrofílico humano (HNA) e o dia de pega, a ocorrência de DECH aguda e TRM em pacientes que foram submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico. Tipo de estudo e local. Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos. Avaliamos 27 pacientes transplantados entre maio de 2013 e abril de 2014 e seus respectivos doadores. A tipagem HNA foi realizada, nas amostras dos doadores, por PCR-SSP e os anticorpos anti-HNA foram detectados nos pacientes utilizando o kit LABSCREEN MULTI (LSMUTR – One Lambda). Resultados. A idade variou entre 1 a 63 anos, com uma média de 20,4 ± 17,5 anos. Dezenove pacientes eram pediátricos (<21 anos) com média de idade de 10,05 ± 6,4 anos e entre os pacientes adultos a média foi 42,2 ± 12,6 anos. Houve um discreto predomínio do sexo masculino 16 (59,3%). As leucemias agudas foram frequentes em 19 (70,4%) dos pacientes, outras doenças oncohematológicas malignas (Linfoma Hodgkin e Linfoma não Hodgkin) estiveram em 3 (11,1%) e as não malignas (síndrome mielodisplásica, osteopetrose, hemoglobinúria paroxicística noturna, aplasia e doença granulomatosa) estiveram em 6 (22,2%) dos casos. A maioria dos pacientes 19 (70,4%), apresentavam a doença há menos de 12 meses na época do transplante e 24 (88,9%) deles foram totalmente compatível com seus doadores quanto ao sistema HLA. O regime de condicionamento mieloablativo foi utilizado em 16 (59,2%) dos pacientes e a profilaxia padrão para DECH (ciclosporina e metotrexate) foi utilizada em 15 (55,5%) dos pacientes. O dia de pega teve uma mediana de 19 e mínimo e máximo de 15 e 30, respectivamente. Quatro pacientes (14,8%) tiveram óbito antes da pega. Aproximadamente 63% (17 pacientes) apresentaram DECH aguda (em todos os estágios) e a taxa de mortalidade (TRM) foi de aproximadamente 44% dos casos (12 pacientes). Os pacientes que receberam TCTH de um doador aparentado tiveram TRM de aproximadamente 41% (7 pacientes) e os que receberam de um doador não aparentado foi de aproximadamente 45% (5 pacientes). A frequência dos antígenos HNA detectados nos doadores foi de 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a e 71,4% HNA-5b. A frequência dos anticorpos anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c e anti-HNA2 no D0 foram respectivamente 46,4%, 42,9%, 42,9% e 53,6%. A associação entre a tipagem HNA dos doadores e anticorpos anti-HNAdos receptores com dia da pega, DECH aguda e TRM não mostrou correlação estatisticamente significativa. Conclusão. A frequência de HNA encontradanos doadores está de acordo com o descrito pela literatura. Contudo, a frequência dos anticorpos anti-HNAs foi bastante alta na população do estudo, embora a maioria apresentasse doença há menos de 12 meses até o transplante. Apesar de não encontrarmos uma correlação, novos estudos são necessários para melhor avaliar o papel do HNA no desfecho do TCTH. / Background and purpose. Hematopoietic cellular reconstruction with allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is an established method of treatment for a variety of hematological, oncologic and immunologic diseases. However, HSCT is associated with considerable morbidity and mortality due to recurrence of underlying disease, incomplete HLA compatibility, type of conditioning regimen and infection during the unavoidable period of neutropenia. This study investigates a surrogate cause of morbidity: compatibility of Human Neutrophil Antigens (HNA) between donors and receivers and its association with day of engraftment, incidence of acute graft versus host disease (GVHD) and total rate of mortality (TRM) in patients who underwent allogeneic HSCT. Type of study and location. Prospective cohort study carried out at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Methods. We have studied 27 patients who underwent HSCT between May, 2013 and April, 2014, and their respective donors. HNA typing in the donors was performed by PCR-SSP (One Lambda) and anti-HNA antibodies in receivers were detected using the LABSCREEN MULTI kit (LSMUTR-One Lambda). Results. The age ranged from 1 to 63 years, with an average of 20.4 ± 17.5 years. Nineteen were pediatric patients (<21 years) with an average age of 10.05 ± 6.4 years, and among adult patients the average was 42.2 ± 12.6 years. There was a discreet male prevalence, 16 (59,3%). The acute leukemias were frequent in 19 (70,3%) of patients, other malignant onco-hematological diseases (Hodgkin Lymphoma and non-Hodgkin's Lymphoma) in 3 (11,1%) and non-malignant (myelodysplastic syndrome, osteopetrosis, paroxysmal nocturnal hemoglobinuria, aplasia and granulomatous disease) in 6 (22,2%). Nineteen (70,3%) of the patients, had the disease for less than 12 months at the time of the transplant and 24 (88,9%) were fully HLA compatible with their donors. Myeloablative conditioning regimen was used in 16 (59,3%) of the patients and the standard prophylaxis for GVHD (cyclosporine and methotrexate) was used in 15 (55,5%) of the patients. The day of engraftment had a median of 19 and minimum and maximum of 15 and 30, respectively. Four patients (14,8%) died before the engraftment. Approximately 17 patients (63%) showed acute GVHD (in all stages) and the total rate of mortality (TRM) was approximately 44% of the cases (12 patients). Patients who received HSCT from a related donor had TRM of approximately 41% (7 patients) and those who have received an unrelated donor was approximately 45% (5 patients). The frequency of HNA antigens detected in donors was 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a and 71,4% HNA-5b. The frequency of antibodies anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c and anti-HNA2 at D0 were respectively 46,4%, 42,9%, 42,9% and 53,6%. The association between the HNA donor typing and anti-HNA antibodies of receivers with day of the engraftment, acute GVHD and TRM showed no statistically significant correlation. Conclusion. The HNA frequency found in our donors was close to the described in the literature. The frequency of anti-HNAs antibodies, however, was quite high in our study population; although the majority presented the disease for less than 12 months before the transplant. The association between HNA donor typing and anti-HNA antibodies of patients with day of engraftment, acute GVHD incidence and TRM showed no statistically significant correlation. As the number of cases was small, further studies with higher numbers and with antigen/antibodies assayed in both sides of transplantation pairs, are needed to better assess the role of the HNAs on the outcome of HSCT.
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Transplante alogênico de medula óssea x terapia de consolidação com quimioterapia em pacientes portadores de leucemia mielóide aguda de risco intermediário em 1ª remissão completaFurlanetto, Marina de Almeida January 2015 (has links)
Introdução: O Transplante Alogênico de Célula Tronco Hematopoiética (TCTH alogênico) é um procedimento de alto potencial curativo para a Leucemia Mielóide Aguda (LMA), principalmente pelo efeito “graft versus leukemia” (GVL), que leva a redução do risco de recaída. Atualmente, os pacientes com LMA de risco intermediário são submetidos ao procedimento caso possuam doador aparentado. Pacientes sem doador aparentado disponível são submetidos a tratamento de consolidação com quimioterapia, com maior chance de recaída da doença. Acredita-se que os pacientes submetidos ao TCTH tenham maiores sobrevida global e livre de doença, a despeito das altas taxas de morbimortalidade. A classificação de risco é extremamente importante para escolha terapêutica pós remissão. Assim, a realização da pesquisa de marcadores moleculares, para refinar a estratificação prognóstica, tem importância especial no grupo de risco intermediário, complementando a avaliação citogenética, e auxiliando na decisão terapêutica, sendo cada vez mais necessária, apesar de não disponível em todos os centros. Material e métodos: Foram avaliados os pacientes com LMA de risco intermediário em primeira Remissão Completa (1RC) do Serviço de Hematologia e TCTH do Hospital de Clínicas de Porto Alegre do período de 01 de abril de 1999 a 01 de outubro de 2014, com pelo menos 1 ano de seguimento após o tratamento, através de revisão de prontuários. Os dados foram dispostos no programa Excel e posteriormente exportados para o programa SPSS v. 18.0 para análise estatística. Resultados: Foram avaliados 69 pacientes, sendo 45 pacientes submetidos a consolidação com quimioterapia (“QT”) e 24 submetidos a TCTH Alogênico (“TCTH Alogênico”). A média de idade do grupo “QT” foi de 47,8 anos e do grupo “TCTH Alogênico” foi de 35,5 anos, com diferença estatisticamente significativa (P<0,001). Não houve diferença na distribuição entre o sexo. A mediana de tempo de seguimento do grupo “QT” foi de 1,1 anos (intervalo interquartil de 0,4 a 2,5 ) e no grupo “TCTH Alogênico” foi de 2,7 anos (intervalo interquartil de 0,4 a 5,5), sem diferença estatisticamente significativa na distribuição dos tempos de seguimento entre os grupos (P=0,236). A sobrevida do grupo “QT” em 12 meses foi de 52,3% e no grupo “TCTH Alogênico” foi de 62,5%. Aos 24 meses, a sobrevida do grupo “QT” foi de 31,7% e no grupo “TCTH Alogênico” foi de 58,3% e em 5 anos de 21,1% e 53,8%, respectivamente. O teste do Long-Rank aponta uma diferença estatisticamente significativa nas sobrevidas entre os grupos após 5 anos, com Hazard Ratio (HR) para óbito de 2,2 (IC 95%: 1,1-4,2), P=0,027, porém ao ajustarmos a relação pela idade esta associação perde significância estatística (HR:1,6 IC95%:1 - 1,1; P=0,246) Discussão: Os dados evidenciaram melhor sobrevida no grupo submetido à TCTH alogênico, porém o grupo submetido ao procedimento apresentava média de idade menor. No entanto, apesar da perda da significância estatística, o HR corrigido para idade permanece maior para o grupo sem TCTH, o que pode dever-se ao “n” pequeno da amostra. Identificar quais pacientes terão benefício com TCTH torna-se cada vez mais um desafio. O uso de marcadores moleculares são importantes no refinamento da estratificação de risco do grupo de risco intermediário, podendo auxiliar nessa decisão. Além disso, com o advento da possibilidade de condicionamentos não mieloablativos como alternativa aos pacientes mais velhos e com escore de comorbidades pior e a melhor terapia de suporte, talvez possamos ser menos conservadores na indicação desse procedimento, identificando assim aqueles que poderão obter melhores resultados no tratamento de uma doença tão agressiva e grave. / Background: Allogeneic Hematopoietic Stem Cell Transplantation (allo-HSCT) is a high potentially curative procedure to Acute Myeloid Leukemia (AML), mainly by the “graft-versus-leukemia” (GVL) effect, which leads to reduced risk of relapse. Nowadays, intermediate risk AML patients are submitted to this procedure if a matched sibling donor is available. Patients without a sibling donor are submitted to consolidation with chemotherapy, with a greater chance of relapse. It is believed that patients submitted to allo-HSCT have a greater overall survival and disease-free survival, even though it presents high morbidity and mortality rates. Risk stratification is extremely important to post-remission treatment choice. Molecular markers research is especially important in intermediate risk group, complementing cytogenetic evaluation to a better prognostic stratification and, although it is still not available in all health centers, it is more and more necessary. Materials and Methods: We evaluated intermediate risk AML patients in first Complete Remission (CR1) at the Hematology Service and Bone Marrow Transplantation from Hospital de Clínicas de Porto Alegre from April 1st 1999 to October 1st 2014, and which had, at least, a one year follow-up after treatment, by conducting a medical record review. Data was inserted in Microsoft Excel 2010 spreadsheets and after exported to SPSS v. 18.0 to statistical analysis. Results: Among the 69 patients analyzed, 45 were submitted to consolidation with chemotherapy (Intermediate risk AML – non allo-HSCT) and 24 of then submitted to allo-HSCT (Intermediate risk AML – allo-HSCT). The average age of Intermediate risk AML – non allo-HSCT was 47.8 years old and Intermediate risk AML – allo-HSCT was 35.5 years old, with statistically significance difference (P<0,001). There was no difference regard sex of patients. The median follow-up in the Intermediate risk AML – non allo-HSCT was 1.1 years (interquartile rage of 0.4 to 2.5) and in the Intermediate risk AML – allo-HSCT was 2.7 years (interquartile rage of 0.4 to 5.5), with no statistically significance difference in follow-up time distribution between groups (P=0.236). Intermediate risk AML – non allo-HSCT survival in 12 months was 52.3% and in the Intermediate risk AML – allo-HSCT was 62.5%. In 24 months, Intermediate risk AML – non allo-HSCT survival was 31.7% and in Intermediate risk AML – allo HSCT survival was 58.3% and in 5 years it was 21.1% and 53.8% respectively. Long- Rank test indicates a statistically significant difference in survival between groups after 5 years, with hazard ratio (HR) for death of 2.2 (IC95% 1.1 – 4.2), P=0.027, but when we adjust the relation to age, this association loses statistical significance (HR:1.6 95%CI: 1 – 1.1; P=0.246). Discussion: Data showed a better survival rate to the group submitted to allo-HSCT, but the group presented a lower average age. However, despite de loss of statistical significance, Hazard Ratio (HR), adjusted to age remains higher to the non allo-HSCT group. It can be explained by the small number of the sample. Identifying which patients will benefit from allo-HSCT becomes increasingly challenging. The use of molecular markers are important in the refinement of risk stratification in intermediate risk group, assisting in the decision. Moreover, with the advent of the possibility of nonmyeloablative conditioning as an alternative to older patients and with worst rates of comorbidity, and the better supporting therapy, we may be less conservative in indicating this procedure, identifying the patients who may obtain better results during treatment of such aggressive and serious disease.
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Avaliação dos níveis séricos e de ingestão de micronutrientes em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticasSilva, Daniela Terezinha Richter da January 2015 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é reconhecidamente uma opção terapêutica para doenças neoplásicas hematológicas, tumores sólidos, deficiências imunológicas e doenças metabólicas. É um procedimento associado a uma alta freqüência de complicações agudas e crônicas, causadas pela toxicidade do regime de condicionamento, dentre elas a mucosite, Doença do Enxerto versus Hospedeiro - DECH e infecções. Essas complicações podem causar grandes mudanças na composição corporal através de mudanças no metabolismo, piorando o estado nutricional. Um adequado consumo de alguns micronutrientes como zinco, vitamina D e ferro, tem sido investigado como forma de evitar ou minimizar essas complicações. Objetivo: Avaliar em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas os níveis séricos de zinco, vitamina D e ferritina e o seu impacto nos desfechos do TCTH alogênico e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro. Métodos: Foram avaliadas as dosagens séricas de zinco, vitamina D e ferritina, e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro, os tipos de condicionamento, o grau de DECH e mucosite, a presença de infecções e o estado nutricional. Resultado: Foram incluídos na análise 32 pacientes. Não foi encontrado associação significativa entre a deficiência sérica de Zinco e mucosite e os níveis elevados de ferritina sérica com a ocorrência de infecções. Deficiência sérica de vitamina D aos 45 dias pós transplante foi associado com o desenvolvimento de DECH. Conclusão: Os nossos resultados reforçam a importância dos pacientes manterem os níveis adequados de micronutrientes e reforçam o papel da vitamina D na prevenção de DECH durante o TCTH. / Introduction: The transplantation of hematopoietic stem cells is recognized as a treatment option for hematological neoplastic diseases, solid tumors, immune deficiencies and metabolic diseases. It is a procedure associated with a high frequency of acute and chronic complications caused by the toxicity of the conditioning regimen, among them mucositis, Graft-versus-Host Disease - GVHD and infections. These complications can cause major changes in body composition through changes in metabolism, worsening the nutritional status. An adequate intake of some micronutrients such as zinc, vitamin D and iron, has been investigated as a way to avoid or minimize these complications. Objective: To evaluate in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation serum levels of zinc, vitamin D and ferritin and its impact on the outcomes of allogeneic HSCT and zinc intake levels of vitamin D and iron. Method: The following aspects were evaluated: serum levels of zinc, vitamin D and ferritin, and zinc intake levels of vitamin D and iron, the conditioning types, the degree of GVHD and mucositis, the presence of infections, the nutritional status. Result: The analysis included 32 patients. No significant association has been found between zinc serum deficiency and mucositis and elevated levels of serum ferritin with the occurrence of infections. The serum deficiency of vitamin D at 45 days post-transplantation has been associated with the development of GVHD. Conclusion: Our results reinforce that it is important for the patients to maintain adequate levels of micronutrients and reinforce the role of vitamin D in the prevention of GVHD during the HSCT. Keywords: hematopoietic stem cell transplantation, GVHD, mucositis, infections, Vitamin D, ferritin, zinc, nutritional status.
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Human umbilical cord lining epithelial cells with stem cell-like properties: an adjunct to skin regeneration. / 人類臍帶被覆上皮細胞的幹細胞樣特性: 用於皮膚再生的潛能 / Ren lei qi dai bei fu shang pi xi bao de gan xi bao yang te xing: yong yu pi fu zai sheng de qian nengJanuary 2013 (has links)
皮膚是人體最大的器官,具有多種功能,其中最重要的功能之一就是作為身體內部和外界環境之間的的保護屏障。完整地修復這一保護屏障是創傷癒合和組織再生領域的一個重要內容。本論文探討了人類臍帶被覆上皮細胞 (cord lining epithelial cells, CLECs)作為一種幹細胞來源,可用于表皮重建的潛能. / 本論文的第二章對CLECs的體外分離和增殖進行了詳細地描述。這一類細胞具有較長的染色體端粒,較高的增殖潛能和傳代能力。同時,它們表達上皮幹細胞和多能性幹細胞的標誌性表面抗原。它們還具有多種分化潛能,包括成脂、成骨和成軟骨。然而當皮下異種移植後,它們並不會形成畸胎瘤。 / 本論文的第三章對CLECs的免疫特性進行了評估。結果顯示CLECs不但具有低免疫原性,還具有免疫調節功能。它們表達典型性的一型主要組織相容性複合體(MHC class I),即人白細胞ABC抗原(HLA-ABC),但不表達典型性的二型主要組織相容性複合體(MHC class II),即人白細胞DR抗原(HLA-DR)。它們同時還表達非典型性的MHC class I, 包括人白細胞G抗原和人白細胞E 抗原(HLA-G和HLA-E), 但不表達共激分子(CD40, CD80和CD86)。此外,體外檢測還發現它們表達適度的促炎/抗炎細胞因子和大量的生長因子. / 本論文的第四章對CLECs在表皮重建應用中的潛能進行了考察。結果顯示無論在體外器官培養還是異種移植動物模型中,CLECs都能形成分層的上皮結構,與用表皮細胞構建的分層上皮結構相類似。而且在CLECs構建的皮膚替代物中證實了有表皮分化標誌性抗原的表達。 / 結論:本論文證明了CLECs具有幹細胞樣特性但無致瘤性,具有低免疫原性和表皮分化的可塑性。研究結果支持CLECs在創傷癒合和皮膚再生領域的臨床應用可行性. / The skin is the largest organ in the body and has multiple functions. One of the most important functions is to serve as a protective barrier between the internal and external environments of the body. Restoration of the integrity of this protective barrier is an essential aspect of wound healing and tissue regeneration. In this thesis, the potential of human umbilical cord lining epithelial cells (CLECs) as a source of stem cells with appropriate differentiation capacity for epidermal reconstitution has been explored. / The isolation and propagation of CLECs from human umbilical cord lining epithelium were described in Chapter II. The cells presented a long telomere length and had high proliferative potential and passaging capability. They were also shown to display both epithelial and pluripotent stem cell markers. They were capable of multipotent differentiation, including adipogenesis, osteogenesis and chondrogenesis. However, they didn’t form teratoma after subcutaneous xenotransplantation until 12 weeks. / The immune properties of CLECs in vitro were assessed in Chapter III. The cells were shown to have low immunogenicity but high immunosuppressive function. They expressed classical major histocompatibility complex (MHC) class I antigens (HLA-ABC), but not MHC class II antigen (HLA-DR). They also expressed non-classical MHC class I antigens (HLA-G and HLA-E), but lacked the expression of the co-stimulatory molecules (CD40, CD80 and CD86). Moreover, they expressed moderate pro/anti-inflammatory cytokines and multiple growth factors both in cell supernatants and cell lysates. / The potential of CLECs for epidermal reconstitution was investigated in Chapter IV. In both organotypic culture and xenotransplantation model, CLECs were capable of generating a stratified epithelial structure, which is similar to that constructed by using keratinocytes. Furthermore, the expression of epidermal differentiation markers was verified in CLEC-constructed skin substitutes. / In conclusion, the stem cell-like properties of CLECs have been demonstrated in the present study. In addition to the lack of tumorigenicity, CLECs also have low immunogenicity and significant plasticity in epidermal differentiation. The findings support the potential clinical application of CLECs in wound healing and skin regeneration. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Cai, Yijun. / "October 2012." / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2013. / Includes bibliographical references (leaves 114-129). / Abstract also in Chinese. / Abstrac --- p.i / Table of Contents --- p.v / Abbreviations --- p.vii / List of Figures --- p.viii / List of Tables --- p.x / Chapter Chapter I --- Introduction --- p.1 / Skin --- p.3 / Wound healing --- p.6 / Wound regeneration and repair --- p.6 / Recent history of wound treatment --- p.9 / Skin substitutes --- p.11 / Stem cells for wound treatment --- p.14 / Stem cells overview --- p.15 / Adult stem cells --- p.16 / Fetal stem cells --- p.18 / Amniotic membrane derived stem cells --- p.19 / Umbilical cord stem cells --- p.22 / Hypothesis and Specific aims --- p.24 / Chapter Chapter II --- The Isolation and Characterization of the Stem Cell-like Properties of Human Umbilical Cord Lining Epithelial Cells --- p.28 / Introduction --- p.28 / Materials and methods --- p.30 / Results --- p.47 / Discussion --- p.62 / Conclusion --- p.67 / Chapter Chapter III --- The assessment of the Immune Properties of Human Umbilical Cord Lining Epithelial Cells --- p.69 / Introduction --- p.69 / Materials and methods --- p.72 / Results --- p.75 / Discussion --- p.83 / Conclusion --- p.88 / Chapter Chapter IV --- The Investigation of the Potential of Human Umbilical Cord Lining Epithelial Cells for the Epidermal Reconstitution --- p.89 / Introduction --- p.89 / Materials and methods --- p.91 / Results --- p.94 / Discussion --- p.101 / Conclusion --- p.104 / Chapter Chapter V --- Summary and Future Plan --- p.105 / Summary --- p.105 / Future plan --- p.108 / Acknowledgements --- p.113 / References --- p.114 / Appendix --- p.130
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Estudo dos mecanismos imunológicos do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica / Evaluation of immunological mechanisms associated with autologous hematopoietic stem cell transplantation in systemic sclerosis patientsArruda, Lucas Coelho Marlière 06 September 2017 (has links)
O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) tem se mostrado mais eficaz como tratamento das formas graves da esclerose sistêmica (ES) do que a imunossupressão convencional (IS), porém os mecanismos imunológicos envolvidos com a resposta terapêutica não estão completamente elucidados. Células mononucleares do sangue periférico e soro/plasma foram coletados de 31 pacientes com ES antes e semestralmente, até 36 meses pós-transplante, e de 16 pacientes com ES não-transplantados tratados com IS. A função tímica foi avaliada por RT-qPCR dos valores de b- e signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (TREC), sendo a taxa de proliferação intratímica (n) calculada pela fórmula: n=LOG(sjTREC/bTREC)/LOG2. A história replicativa das células B e a função medular foram quantificadas pelos valores de coding-joint (Cj) e sj-kappa-deleting recombination excision circles (sjKREC) e a taxa de proliferação das células B no sangue periférico (N) foi calculada pela fórmula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. O comprimento telomérico foi avaliado por RT-qPCR e estimado pela razão T/S (Telomere repeat copy number/Single-copy gene copy number). As células recém-emigradas do timo (RET) CD3+CD4+CD31+CD45RA+, T reguladoras (Tregs) CD4+CD25hiFoxP3+(GITR+/CTLA-4+), naïve CD19+CD27-IgD+, Bm2 CD19+CD38lowIgD+, B reguladoras (Bregs) CD19+CD24hiCD38hi, senescentes CD8+CD28- CD57+ e exaustas PD1+ foram quantificadas por citometria de fluxo. O TCR foi sequenciado por sequenciamento de nova geração e o perfil de citocinas séricas inflamatórias e pró- fibróticas foi avaliado por CBA-Flex e ELISA. Observamos que os valores de sjTREC e bTREC diminuíram aos 6 meses pós-TACTH, retornando a valores basais aos 12 meses, correlacionando com o número de RET e promovendo maior diversidade do TCR. Não houve mudança na taxa de divisão de timócitos. A contagem de Tregs aumentou aos 12 meses pósTACTH, correlacionando com valores de sjTREC e apresentando maior expressão de GITR e CTLA-4. A partir dos 12 meses, até o final do acompanhamento, os valores de sjKREC aumentaram, enquanto que os de Cj permaneceram estáveis, correlacionando com aumento da contagem de células B naïve e Bm2, e resultando em uma menor taxa de divisão de células B. Houve aumento de Bregs de 6 meses a um ano após o TACTH, cujos níveis correlacionaramse com aqueles de sjKREC, e apresentando maior produção de IL-10 mediante estímulo com CPG±CD40L do que antes do transplante. O comprimento telomérico diminuiu aos 6 meses pós-TACTH e correlacionou-se com níveis elevados de células senescentes que expressavam FoxP3, aliado a um aumento de expressão de PD1 pelas células T e redução dos níveis séricos de IL-6, IL-1b e proteína C reativa. Seis pacientes recaíram após o transplante, apresentando menor expressão de FoxP3, GITR e CTLA-4 pelas Tregs, diminuição da contagem de Breg e da diversidade do TCR. Adicionalmente, a remissão clínica foi associada a maior expressão de PD1 por células T e B e baixos níveis séricos de TGF-b, IL-6, IL-1b, IL-17A, MIP-1a, GCSF e IL-12. Portanto, o aumento de células T e B reguladoras geradas de novo pós-TACTH, associado à renovação do repertório de células T, alta expressão de PD1 e baixos níveis séricos de mediadores inflamatórios e prófibróticos, estão relacionadas com a resposta clínica dos pacientes com ES ao transplante. / Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is more effective for patients with severe systemic sclerosis (SSc) than conventional immunosuppression (IS). However, the immunological mechanisms associated with the therapeutic efficacy of AHSCT are not fully elucidated. Peripheral blood mononuclear cells and serum/plasma were collected from 31 SSc patients before and semiannually, until 36 months post-transplant, and from 16 nontransplanted SSc patients treated with IS. Thymic function was measured by RT-qPCR quantification of ?- and signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (sjTREC) and intrathymic T-cell division (n) was calculated by the formula: n=LOG(sjTREC/?TREC)/LOG2. Bcell replication history and bone marrow function were assessed by coding-joint (Cj) and sjkappa-deleting recombination excision circles (sjKREC). B-cell divisions in the peripheral blood (N) were calculated by the formula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. CD3+CD4+CD31+CD45RA+ recent thymic emigrants (RTE), CD4+CD25hiFoxP3+ (GITR+/CTLA-4+) regulatory T-cells (Tregs), CD19+CD27-IgD+ naïve B-cells, CD19+CD38lowIgD+ Bm2 B-cells, CD19+CD24hiCD38hi regulatory B-cells (Bregs), CD8+CD28-CD57+ senescent cells and PD1+ exhausted cells were quantified by FACS (fluorescence-activated cell sorting). The T-cell receptor (TCR) was sequenced by New Generation Sequencing and the profile of inflammatory and pro-fibrotic serum cytokines was evaluated by CBA-Flex (cytometric bead-array) and ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). sjTREC and ?TREC values decreased at 6 months post-AHSCT, returning to pretransplant values at 12 months, correlating with RTE counts and associated with higher diversity of the TCR. There was no change in thymocyte division rates. At 12 months postAHSCT, Treg counts increased and correlated with sjTREC values, presenting increased expression of GITR and CTLA-4 when compared to pre-transplant levels. From 12 months until the end of follow-up, sjKREC values increased, while those of Cj remained stable, correlating with increased counts of naïve and Bm2 B-cells, resulting in reduced rate of B-cell division. There was an increase of Breg frequency from 6-months until one-year after AHSCT, correlating with sjKREC values and presenting higher IL-10 production after stimulation with CPG±CD40L than before transplantation. Telomere length decreased at 6 months post-transplant and correlated with elevated levels of FoxP3-expressing senescent cells, together with increased expression of PD1 by T-cells and reduced serum IL-6, IL-1b and C-reactive protein levels. Six patients relapsed after transplantation, presenting lower expression of FoxP3, GITR, CTLA-4 by Tregs, decreased Breg counts and reduced TCR diversity. In addition, clinical remission was associated with increased PD1 expression by T and B cells and low serum levels of TGF-?, IL-6, IL-1, IL-17A, MIP-1, G-CSF and IL-12. Therefore, newly-generated regulatory T and B cells after AHSCT, associated with T-cell repertoire renewal, high PD1 expression and low serum levels of inflammatory and profibrotic mediators associate with clinical outcomes of SSc patients after AHSCT.
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Reações adversas durante condicionamento para transplante autólogo de células tronco hematopoéticas em vigência do uso de globulina antitimocitária / Adverse reactions during conditioning for autologous hematopoietic stem cell transplantation with the use of anti-thymocyte globulinNilsen, Loren 20 August 2012 (has links)
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune desmielinizante progressiva imunomediada por linfócitos T auto-reativos, que provocam uma cascata imunológica, amplificando a inflamação local. No Diabetes mellitus tipo 1 (DM1), existem linfócitos T auto reativos destroem as células beta do pâncreas, causando deficiência na produção de insulina. O desenvolvimento de terapêuticas específicas fica limitado pela etiologia indefinida destas doenças, apesar de avanços na terapêutica antiinflamatória e imunossupressora. Uma alternativa de tratamento atual para tais doenças é o transplante autólogo de células tronco hematopoéticas (TACTH). O presente estudo, observacional do tipo transversal, com a coleta de dados de caráter retrospectivo, tem como objetivo identificar as reações adversas manifestadas pelos pacientes diabéticos ou de esclerose múltipla, submetidos ao TACTH no período de 2004 a dezembro de 2010. Para a coleta de dados elaborou-se dois instrumentos que foram submetidos à validação aparente e de conteúdo por três juízes. A amostra final do estudo foi constituída pela obtenção dos dados de 72 prontuários, sendo 23 de pacientes diabéticos e 49 de pacientes com EM. Em relação aos pacientes diabéticos 16 pertenciam ao sexo masculino e a idade média foi 18,26 anos. Todos possuíam positividade para o anticorpo anti-carboxilase do ácido glutâmico (antiGAD65). Quanto aos pacientes com EM, trinta e três pertenciam ao sexo feminino e idade média foi de 37,2 anos. O subtipo da doença mais frequente foi o surto-remissivo em 21 (42,9%) pacientes. A escala expandida do estado de incapacidade (EDSS) variou entre 3,0 e 6,5. Em relação às reações adversas manifestadas pelos pacientes diabéticos foram mais frequentes os calafrios, febre, cefaléia, náusea e vômito e nos pacientes com esclerose múltipla foram retenção hídrica e cefaléia. As principais intervenções de enfermagem identificadas para os pacientes diabéticos e com EM foram monitorização dos sinais vitais, coleta de hemocultura, otimização da administração de medicamentos antieméticos, controle da infusão da globulina antitimocitária, orientações sobre alimentação e para reduzir o risco de queda. Os pacientes com DM1 apresentam reações mais agudas e necessitam de monitorização contínua. Já os pacientes com EM são mais dependentes dos cuidados de enfermagem, exigindo maior tempo de cuidados prestados pelo profissional. Embora o DM1 e a EM sejam doenças distintas, percebe-se que na prática clínica, exigem do enfermeiro uma excelência no cuidado, quer pelas particularidades do tratamento realizado ou pelas singularidades de cada uma delas. / Multiple sclerosis (MS) is a progressive demyelinating autoimmune disease, immune- mediated by auto-reactive T lymphocytes, which provoke an immunological cascade, enhancing the local inflammation. In type 1 diabetes mellitus (DM1), self-reactive T lymphocytes exist that destroy ? cells in the pancreas, causing insulin production deficiency. The development of specific therapeutics is limited by these diseases\' undefined etiology, despite advances in anti-inflammatory and immunosuppressive therapy. A current treatment alternative for these diseases is autologous hematopoietic stem cell transplantations (AHSCT). The aim of this observational and cross-sectional study with retrospective data collection is to identify the adverse reactions manifested by diabetic or MS patients who were submitted to AHSCT between 2004 and December 2010. For data collection, two instruments were elaborated, submitted to face and content validation with the help of three experts. The final study sample comprised data from 72 patient files, 23 from diabetic and 49 from MS patients. As for the diabetic patients, 16 were male and the mean age was 18.26 years. All were positive for the anti-glutamic acid decarboxylase (antiGAD65) antibody. Concerning MS patients, 33 were female and the mean age was 37.2 years. The most frequent disease subtype was relapsing-remitting in 21 (42.9%) patients. The expanded disability status scale (EDSS) score ranged between 3.0 and 6.5. As for the adverse reactions the diabetic patients manifested, shivers, fever, migraine, nausea and vomiting were the most frequent, while fluid retention and migraine were the most frequent among multiple sclerosis patients. The main nursing interventions identified for the diabetic and MS patients were vital sign monitoring, blood culture collection, optimization of anti-emetic drug administration, control of anti- thymocyte globulin infusion, dietary orientations and advice to reduce the risk of falls. DM1 patients present more acute reactions and need continuous monitoring. MS patients are more dependent on nursing care, demanding lower professional care time. Although DM1 and MS are distinct conditions, in clinical practice, they demand excellent care from nurses, whether due to the particularities of the treatment or the singularities of each disease.
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Técnica de bloqueio no cateter venoso central de longa permanência nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros / Lock technique in indwelling long-term central venous catheters in Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centersMoretto, Eluiza Antonieta 03 June 2015 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas é uma modalidade de tratamento baseada na infusão de células-tronco hematopoéticas. Para tanto, o paciente necessita de um cateter venoso central de longa permanência. Espera-se que este cateter permaneça in situ durante o tratamento, porém uma complicação frequente que leva a sua retirada é a ocorrência da infecção relacionada ao cateter. Neste contexto, a técnica de bloqueio/lock terapia pode ser usada na prevenção e controle da infecção relacionada ao cateter intravascular e consiste em manter o cateter sem uso durante um período de tempo com sua via preenchida por algum tipo de solução. No entanto, é uma técnica pouco estudada e com escassos resultados de sua efetividade. O presente estudo teve o objetivo de identificar a forma de utilização da técnica de bloqueio/lock terapia pela equipe de enfermagem nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros cadastrados na Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva. A casuística compôs de 46 centros de transplante de células-tronco hematopoéticas, na qual foi enviado um questionário on-line composto de oito questões de múltipla escolha realizado no período de Junho a Novembro de 2014. A população respondente foi de vinte e dois centros (47,8%), com predomínio de dezoito (82%) centros da região sudeste. Observou-se que dezesseis (73%) dos centros conhecem a técnica de bloqueio e, desses, quatorze (87%) utilizam a mesma. Tal técnica é utilizada há mais de cinco anos por seis (43%) dos centros. A maioria dos centros respondentes utilizam a técnica para prevenção da infecção relacionada ao cateter venoso central e apenas cinco (36%) para o tratamento. Em relação à redução da taxa de infecção relacionada ao cateter, oito (57%) responderam que há redução, no entanto, na avaliação da eficácia na redução da infecção relacionada ao cateter, seis (43%) dos enfermeiros declararam-se parcialmente favorável ao uso da técnica de bloqueio. Independente do tipo de antibiótico utilizado seis (43%) utilizam antibiótico mais heparina e seis (43%) usam apenas vancomicina. Os resultados oferecem aos profissionais dos centros de transplantes de células-tronco hematopoéticas um panorama geral sobre o uso da técnica de bloqueio/lock terapia para os serviços, a fim de que conheçam uma estratégia que pode evitar a retirada precoce do cateter venoso central / Hematopoietic stem cell transplantation is a modality of treatment based on the infusion of hematopoietic stem cells, and for such procedure, the patient needs an indwelling long-term central venous catheter. This catheter is expected to remain in situ during treatment, however a frequent complication that leads to its removal is the occurrence of catheter-related infection. The therapy lock technique consists in keeping the catheter unused for some time with its route filled in by some type of solution, and it may be used to prevent and control intravascular catheter-related infection. Nonetheless, this technique is poorly studied and has few results as for its effectiveness. The aim of the present study was to identify the way the therapy lock technique has been used by the nursing staff of Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centers registered in the Brazilian Society of Bone Marrow Transplantation. A descriptive cross-sectional study was conducted, and variables were analyzed by means of descriptive statistics. The sample of cases comprised forty six hematopoietic stem cell transplantation centers, which received an on-line questionnaire with eight multiple-choice questions, between June and November 2014. The respondent population was twenty two centers (47.8%), with prevalence of eighteen (82%) centers in the southeast region. The staff of sixteen (73%) centers knew the lock technique and, of these, the staff of fourteen (87%) used it. This technique has been used for over five years in six (43%) centers. Most of the centers used the technique to prevent catheter-related infection and only five (36%) used it for treatment. Regarding catheter-related infection rates, eight (57%) stated they were reduced, however, in the assessment of efficacy in the reduction of catheter- related infection, six (43%) nurses claimed to be partially favorable to the use of the lock technique. Regardless of the type of antibiotic used, six (43%) used antibiotic and heparin, and six (43%) used only vancomycin. Results provide professionals from the hematopoietic stem cell transplantation centers with a general panorama on the use of the therapy lock technique for the services, so they can learn a strategy that can prevent the early removal of the central venous catheter
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Alterações estomatológicas de pacientes em preparo para transplante de células-tronco hematopoiéticas / Stomatological alterations of patients prior to hematopoietic stem cell transplantationAraújo, José Endrigo Tinôco de 25 February 2013 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento médico com finalidade de substituir um sistema hematopoiético alterado por um sistema normal de um doador após administração de altas doses de terapia mielosupressora. Os cirurgiões-dentistas têm papel importante no diagnóstico precoce e tratamento de alterações estomatológicas, prevenindo complicações durante a internação e na recuperação da medula óssea após o TCTH. Esta pesquisa observacional do tipo levantamento epidemiológico, quantitativo e descritivo, tem como objetivos avaliar a prevalência de alterações estomatológicas de pacientes em preparo para TCTH e avaliar o impacto destas alterações sobre a qualidade de vida. Foram examinados 100 pacientes no setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital Amaral Carvalho em Jaú/SP, registrando em uma ficha clínica dados demográficos e médicos, informações sobre alterações estomatológicas, edentulismo, avaliação de cárie dentária (índice CPO) e condição periodontal (índice CPI) conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde. Também foi aplicado questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14), inédito com pacientes onco-hematológicos, para avaliar o impacto da saúde oral sobre a qualidade de vida. Dos 100 pacientes, 61 (61%) homens e 39 (39%) mulheres com idade mediana de 39 anos. As doenças de base mais frequentes foram as leucemias linfóide aguda (20%) e mielóide aguda (19%). Verificou-se que 45% dos pacientes tinham alguma alteração estomatológicas. As mais prevalentes foram língua saburrosa, petéquias, equimoses e ressecamento labial. Alterações periodontais foram diagnosticadas em 62% dos pacientes, sendo o sangramento gengival mais frequente entre jovens e as formas mais graves da doença, a partir dos 35 anos. A atividade de cárie foi alta (CPO=14,04), apenas 09 pacientes estavam livres de cáries e 14% dos pacientes tinha indicação de exodontia. A média geral do OHIP-14 foi muito baixa (4,62), entretanto houve correlação com a presença de dentes gravemente comprometidos por cárie e doença periodontal (p<0,05), indicando impacto significante sobre a qualidade de vida. Os fatores mais impactantes foram atividade de cárie (p<0,05), restaurações com cárie (p<0,05) e edentulismo (p<0,05). Nos casos graves com indicação de exodontia, o impacto foi significante no desconforto psicológico (p<0,05), incapacidade psicológica (p<0,01) e deficiência (p<0,01), o maior grau de comprometimento da qualidade de vida. Constatou-se que os pacientes referenciados para o TCTH apresentam diversas alterações estomatológicas. Apenas os casos de anemia aplástica apresentam manifestações bucais primárias da doença. A frequência de gengivite, periodontite e atividade de cárie são altas, revelando carência no suporte odontológico durante o preparo do paciente em suas cidades de origem. O impacto dos problemas de saúde bucal sobre a qualidade de vida é fraco, mas em casos graves existe comprometimento psicológico. / Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a medical procedure with the purpose of replace an altered hematopoietic system by a hematopoietic system of normal donor after high-dose chemotherapy. Doctors in dental sciences have an important role in early diagnosis and treatment of stomatological disorders, preventing complications during hospitalization and in the recovery of bone marrow after HSCT. This epidemiological survey, quantitative and descriptive, aims to evaluate the prevalence of stomatological alterations of patients scheduled for HSCT and evaluate the impact of these alterations on quality of life. We examined 100 patients in Bone Marrow Transplantation department of Amaral Carvalho Hospital in Jau/SP, registering demographic and medical data, information about stomatological changes, assessment of edentulism, dental caries (DMFT) and periodontal status (CPI) as recommended by the World Health Organization. We also applied the Oral Health Impact Profile (OHIP-14) questionnaire, unpublished with onco-hematological patients, to assess the impact of oral health on quality of life. Of the 100 patients, 61 (61%) men and 39 (39%) women with a median age of 39 years. The most frequent underlying diseases were acute lymphoblastic leukemia (20%) and acute myeloid leukemia (19%). It was found that 45% of patients had some stomatological alterations. The most prevalent were tongue coating, petechiae, bruising and dry lips. Periodontal disease was found in 62% of patients. The most common manifestations were gingival bleeding among young patients and the more severe forms of periodontitis occurred after 35 years. The caries activity was high (DMFT=14.04), only 09 patients were caries free and 14% of patients had indication for extraction. The overall mean of OHIP-14 was very low (4.62), however there was correlation with the presence of severely compromised teeth due to caries and periodontal disease (p<0.05), indicating a significant impact on quality of life. The most impacting factors were caries activity (p<0.05), restorations with caries (p<0.05) and edentulism (p<0.05). In severe cases with indication for extraction, the impact was significant in psychological distress (p<0.05), psychological incapacity (p<0.01) and deficiency (p<0.01), the greatest degree of impairment of quality of life. We conclude that patients referred for HSCT have several stomatological alterations. Only the cases of aplastic anemia have oral manifestations of primary disease. However, the frequency of gingivitis, periodontitis, and caries activity were high, revealing shortage in dental support during the patient preparation in their hometowns. The impact of oral health problems on quality of life is weak, but in severe cases there is psychological impairment.
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Complicações do cateter venoso central em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoéticas de um serviço especializadoBarretta, Lidiane Miotto 31 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-31 / Introduction: Hematopoietic Stem Cell Transplantation is a long, complex, and high-cost process, which demands an appropriate hospital infrastructure and a qualified multidisciplinary team. The major cause of morbidity and mortality in transplanted patients is infection. The insertion of a semi-implantable, long-term central venous indwelling catheter poses a risk of complications, such as obstruction, fracture or breakage, migration, infection, and death. Objectives: The aims of the present study were to characterize the patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation and to identify complications related to the central venous catheter and to describe the associated complications between the variables (sex, age, diagnosis, kind of transplantation, type of catheter, site of catheter insertion, and the length of time with the catheter. Methods: This was a retrospective, quantitative study conducted at a teaching hospital in inland of São Paulo State. Transplanted patients’ names were retrieved from the medical records and from the nursing forms. Files were reviewed retrospectively. The study involved the analysis of 188 patients’ files from 2007 to 2011. Association between variables was compared using the Chi-square test and the univariate analysis. Continuous variables were compared using Student’s t-test. Independent variables were analyzed using the Mann-Whitney test, Anova and the Kruskal-Wallis test. P = 0.05 was considered statistically significant. We used the correspondence analysis and multivariate technique to analyze the categorical variables. Results: Most patients were married man with age ranging from 40 to 60 years. They worked in general services and came from the cities of São Paulo and Mato Grosso States. They were patients from the Unified Health System (SUS) diagnosed with Hodgkin's lymphoma, multiple myeloma and non-Hodgkin lymphoma undergoing autologous transplantation. The major complications were constipation, diarrhea, urinary tract infection, respiratory infection and graft versus host disease. However, most patients survived the transplant and were discharged. The Hickman catheter was the most used catheter, with a mean length of time with the catheter of 47.6 days. The fever/bacteremia complication was more incident in young males with non-Hodgkin lymphoma and autologous transplantation, who remained with the catheter for a long period in the subclavian vein. Conclusion: Characterizing the patients’ profile, identifying the diagnosis, complications of treatment, the current situation of the post transplanted patients, provide grants to nursing professionals in search of a safer practice with actions related to prevention. Complications of catheter and its relation to age, gender, medical diagnosis, type of transplant, catheter model, mean residence time and insertion site should be analyzed considering the conditioning protocol, which directly affects the occurrence of complications and injury Related catheter. / Introdução: O transplante de células tronco hematopoéticas é um processo longo, complexo, de alto custo, que exige infraestrutura hospitalar apropriada e equipe multiprofissional qualificada. As maiores causas de morbidade e mortalidade de pacientes transplantados são as infecções. Faz parte do transplante a inserção de um cateter venoso central semi-implantável de longa permanência, com risco de complicações como obstrução, fratura ou ruptura, migração, infecção e morte. Objetivos: Caracterizar os pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoéticas; identificar as intercorrências associadas ao cateter venoso central e descrever a relação de correspondência entre as complicações e as variáveis: sexo, idade, diagnóstico médico, tipo de transplante, modelo de cateter, local de inserção e tempo de permanência com o cateter. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo, realizado em um hospital de ensino do interior do estado de São Paulo, por meio do prontuário e planilhas de enfermagem de 188 pacientes transplantados entre 2007 e 2011. Foram realizados testes estatísticos de associação (qui-quadrado), de comparação univariada, teste T, para amostras independentes, Mann-Whitney, ANOVA e Kruskal-Wallis, todos ao nível de significância 0,05 e análise de correspondência e técnica multivariada para as variáveis categóricas. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, idade 40 a 60 anos, casada, trabalhavam na área de serviços gerais, procedentes de cidades do estado de São Paulo e Mato Grosso, atendidos pelo SUS, com diagnóstico de linfoma de Hodgkin, mieloma múltiplo e linfoma não Hodgkin, submetidos ao transplante autólogo. As complicações foram: constipação, diarreia, infecção urinária, infecção respiratória e doença do enxerto contra o hospedeiro, entretanto, a maioria sobreviveu ao transplante e teve alta hospitalar. O Hickman foi o cateter mais utilizado, com permanência média de 47,6 dias. A complicação febre/bacteremia mais incidente em jovens, sexo masculino, com Linfoma não Hodgkin e transplante autólogo, que permaneceram com o cateter por longo período, em veia subclávia. Conclusão: Caracterizar o perfil, identificar o diagnóstico, as complicações decorrentes do tratamento, a situação atual do paciente pós transplante, oferece subsídios aos profissionais de enfermagem na busca de uma prática mais segura. As complicações do cateter e suas relações com idade, sexo, diagnóstico médico, modalidade de transplante, modelo de cateter, tempo médio de permanência e local de inserção, devem ser analisadas considerando o protocolo de condicionamento, que interfere diretamente na ocorrência e agravo das complicações relacionadas ao cateter.
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