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Alterações neurocomportamentais induzidas por agentes antineoplásicos : efeitos da administração aguda da cisplatina sobre a memória aversiva em ratos

Hecktheuer, Silvia Ramos January 2009 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi estudar os efeitos neurocomportamentais associados à administração de agentes antineoplásicos. Mais especificamente, investigamos os possíveis efeitos da cisplatina sobre a memória aversiva em ratos, medidos através das tarefas da esquiva inibitória. Diversos estudos associam à ação dos quimioterápicos as disfunções cognitivas constatadas em pacientes submetidos a tratamentos antineoplásicos. Cogita-se que eles teriam a capacidade de ultrapassar a barreira hematoencefálica e estariam relacionados ao aumento do estresse oxidativo e dos níveis de citocinas. Além disso, fatores como deficiências no reparo do DNA, encurtamento dos telômeros, disfunções nos mecanismos de restauração neural e de liberação de neurotransmissores e a diminuição nos níveis de estrógeno e testosterona podem potencializar seus efeitos sobre a cognição. Em modelos animais, embora não haja unanimidade, há a indicação da existência de efeitos cognitivos, que aparecem na maioria das vezes em curto prazo e são reversíveis, e que variam de acordo com a dose utilizada. Além disso, os estudos começam a indicar que os quimioterápicos agem sobre funções cognitivas específicas. Em relação à cisplatina, estudos neurofisiológicos sugerem que ela pode influenciar a nocicepção, aumentar a excitabilidade dos neurônios de ampla faixa dinâmica da medula espinhal, diminuir a condução nervosa e afetar os neurônios do gânglio da raiz dorsal. No experimento realizado, foram administradas três doses de cisplatina (0,1, 0,3 e 1 mg/Kg i.p.) em ratos Wistar machos adultos, que em seguida realizaram a habituação em campo aberto. Uma semana depois, foram treinados na tarefa de esquiva inibitória e testados 24h e uma semana após. Os resultados mostram que a cisplatina não afetou o comportamento dos ratos em campo aberto, mas induziu um aumento de desempenho na tarefa da esquiva inibitória, medido uma semana após o treino, o que leva à conclusão de que essa droga pode induzir uma facilitação da memória de longo prazo.
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Avaliação da ototoxicidade em pacientes portadores de meduloblastoma submetidos à radioterapia com reforço de dose com intensidade modulada do feixe (IMRT) / Ototoxicity evaluation in medulloblastoma patients submitted to boost radiotherapy with intensity-modulated radiation therapy (IMRT)

Vieira, Wilson Albieri 01 December 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A combinação de radioterapia e altas doses de cisplatina no tratamento do meduloblastoma tem se mostrado causa de importante ototoxicidade. Com a introdução da técnica de intensidade modulada do feixe (IMRT), tornou-se possível diminuir a dose média de radiação no aparelho auditivo. OBJETIVOS: O objetivo é determinar se com a radioterapia com reforço de dose com IMRT, é possível atingir índices menores de perda auditiva e se há um limite de dose no ouvido para a mesma. Analisar também se o volume de ouvido contornado durante o planejamento inverso influencia o resultado. MÉTODO: Quarenta e um pacientes com meduloblastoma (idade mediana, 10 anos) com audição normal ao início da radioterapia com IMRT foram avaliados retrospectivamente. O último seguimento e a última audiometria realizada após o término da radioterapia foram considerados. A função auditiva foi graduada em uma escala de 0 a 4 de acordo com os critérios de toxicidade do Pediatric Oncology Group (POG). As doses mínima, máxima, média e mediana recebidas pelo aparelho auditivo, bem como o volume contornado no planejamento do IMRT foram correlacionados com o grau de função auditiva. Foi realizada análise univariada e multivariada dos dados. RESULTADOS: O seguimento mediano foi de 41 meses (12,8 a 71) para avaliação audiométrica e 44 meses (14-72) para a sobrevida global. As doses medianas mínima, máxima, média e mediana recebidas pelo aparelho auditivo foram respectivamente de: 3785 (589,4 a 4758,2), 4832,5 (3724 a 5447,9), 4366,5 (2808,5 a 5097,3) e 4360,5 (2878 a 5031,1). Sete pacientes (17%) apresentaram perda auditiva graus 3 e 4. A análise univariada entre as variáveis não mostrou diferença com significância estatística, exceto para a dose de cisplatina (P < 0,03). Na análise multivariada com regressão logística, a dose mediana no aparelho auditivo foi um fator significativo para a perda auditiva graus 3 e 4 (P < 0,01), ao passo que a dose cumulativa de cisplatina apresentou tendência à perda graus 3 e 4 (P = 0,075). Não houve correlação entre o volume contornado no planejamento a perda auditiva. Perda auditiva graus 3 e 4 foi incomum com dose mediana no aparelho auditivo menor que 42 Gy (P = 0,063) e dose cumulativa de cisplatina abaixo de 375 mg/m² (P < 0,01). Nenhum paciente que recebeu carboplatina em substituição à cisplatina apresentou perda auditiva grave. Não houve associação, com significância estatística, entre as variáveis analisadas e a ototoxicidade, quando estes pacientes foram excluídos da análise. Quatro pacientes morreram e dois apresentaram recidiva no momento do estudo, levando a uma sobrevida global de 90% e uma sobrevida livre de doença de 85% em 44 meses. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que o tratamento com IMRT leva a uma baixa taxa de perda auditiva grave, mesmo com um seguimento maior, o que é consistente com outros estudos. Acreditamos ser seguro contornar somente a cóclea e que uma dose mediana para a mesma deve ser mantida abaixo de 42 Gy. A quimioterapia com cisplatina continua a ter um papel importante no tratamento, no entanto a dose cumulativa não deve exceder 375 mg/m². A sobrevida foi impressionante neste estudo, uma vez que 21 (51,2%) foram classificados como alto risco / INTRODUCTION: The combination of radiation therapy and cisplatin chemotherapy for the treatment of medulloblastoma is a known cause of important ototoxicity. With the introduction of intensity-modulated radiation therapy (IMRT), it became possible to deliver less radiation to the auditory apparatus. PURPOSE: To determine if boost radiotherapy with IMRT can achieve a lower rate of hearing loss and if theres a cutoff dose for it. Also, to analyze whether the auditory apparatus volume contoured in inverse planning influences the outcome. METHODS: Forty-one pediatric medulloblastoma patients (median age, 10 years) with normal hearing at the time of radiation with IMRT were retrospectively evaluated. The last audiogram and follow-up from the completion of radiation were considered. Hearing function was graded on a scale 0 to 4 according to Pediatric Oncology groups toxicity criteria. Minimum, maximum, mean and median doses to the inner ear and its volume contoured in IMRT planning, as well the cisplatin dose were recorded and correlated with hearing function. Univariate and multivariate data analysis were performed. RESULTS: The median follow-up was 41 months (range 12.8-71.0 months) for audiometric evaluation and 44 months (range 14-72 months) for survival. Median doses for minimum, maximum, mean and median in the inner ear were respectively: 3785 (range, 589.4 to 4758.2), 4832.5 (range 3724 to 5447.9), 4366.5 (range 2808.5 to 5097,3) and 4360,5 (range 2878 to 5031,1). Seven patients (17%) have experienced Grade 3 or 4 hearing loss. Univariate analysis showed no difference among the variables with statistical significance, except for cisplatin dose (P < 0.03). In multivariate analysis with logistic regression, median dose in inner ear was a significant factor for hearing loss grade 3 or 4 (P < 0,01), meanwhile cisplatin dose had a trend to hearing loss grade 3 or 4 (P = 0.075). There was no relationship between the auditory apparatus volume contoured in planning and hearing loss. Grade 3 or 4 hearing loss were uncommon with median dose to the inner ear bellow 42 Gy (P = 0.063) and cisplatin dose less than 375 mg/m² (P < 0.01). None of the patients who received carboplatin in lieu of cisplatin had severe hearing loss. There was no statistically significant association between ototoxicity and the variables, when these patients were excluded from the analysis. Four patients died and two have recurred at the time of the study with a 90% overall survival rate and 85% disease free survival in 44 months. CONCLUSIONS: Our findings shows that IMRT treatment leads to a low rate of serious hearing loss even with a longer follow-up, which is consistent with others trials. We believe that is safe to contour only the cochlea and that a median dose to it should be kept below 42Gy. Cisplatin chemotherapy continues to have an important role in treatment, however doses should not exceed 375 mg/m². Survival rates were impressing in this trial given the fact that 21 (51.2%) patients were classified as high risk
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Avaliação da ototoxicidade em pacientes portadores de meduloblastoma submetidos à radioterapia com reforço de dose com intensidade modulada do feixe (IMRT) / Ototoxicity evaluation in medulloblastoma patients submitted to boost radiotherapy with intensity-modulated radiation therapy (IMRT)

Wilson Albieri Vieira 01 December 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A combinação de radioterapia e altas doses de cisplatina no tratamento do meduloblastoma tem se mostrado causa de importante ototoxicidade. Com a introdução da técnica de intensidade modulada do feixe (IMRT), tornou-se possível diminuir a dose média de radiação no aparelho auditivo. OBJETIVOS: O objetivo é determinar se com a radioterapia com reforço de dose com IMRT, é possível atingir índices menores de perda auditiva e se há um limite de dose no ouvido para a mesma. Analisar também se o volume de ouvido contornado durante o planejamento inverso influencia o resultado. MÉTODO: Quarenta e um pacientes com meduloblastoma (idade mediana, 10 anos) com audição normal ao início da radioterapia com IMRT foram avaliados retrospectivamente. O último seguimento e a última audiometria realizada após o término da radioterapia foram considerados. A função auditiva foi graduada em uma escala de 0 a 4 de acordo com os critérios de toxicidade do Pediatric Oncology Group (POG). As doses mínima, máxima, média e mediana recebidas pelo aparelho auditivo, bem como o volume contornado no planejamento do IMRT foram correlacionados com o grau de função auditiva. Foi realizada análise univariada e multivariada dos dados. RESULTADOS: O seguimento mediano foi de 41 meses (12,8 a 71) para avaliação audiométrica e 44 meses (14-72) para a sobrevida global. As doses medianas mínima, máxima, média e mediana recebidas pelo aparelho auditivo foram respectivamente de: 3785 (589,4 a 4758,2), 4832,5 (3724 a 5447,9), 4366,5 (2808,5 a 5097,3) e 4360,5 (2878 a 5031,1). Sete pacientes (17%) apresentaram perda auditiva graus 3 e 4. A análise univariada entre as variáveis não mostrou diferença com significância estatística, exceto para a dose de cisplatina (P < 0,03). Na análise multivariada com regressão logística, a dose mediana no aparelho auditivo foi um fator significativo para a perda auditiva graus 3 e 4 (P < 0,01), ao passo que a dose cumulativa de cisplatina apresentou tendência à perda graus 3 e 4 (P = 0,075). Não houve correlação entre o volume contornado no planejamento a perda auditiva. Perda auditiva graus 3 e 4 foi incomum com dose mediana no aparelho auditivo menor que 42 Gy (P = 0,063) e dose cumulativa de cisplatina abaixo de 375 mg/m² (P < 0,01). Nenhum paciente que recebeu carboplatina em substituição à cisplatina apresentou perda auditiva grave. Não houve associação, com significância estatística, entre as variáveis analisadas e a ototoxicidade, quando estes pacientes foram excluídos da análise. Quatro pacientes morreram e dois apresentaram recidiva no momento do estudo, levando a uma sobrevida global de 90% e uma sobrevida livre de doença de 85% em 44 meses. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que o tratamento com IMRT leva a uma baixa taxa de perda auditiva grave, mesmo com um seguimento maior, o que é consistente com outros estudos. Acreditamos ser seguro contornar somente a cóclea e que uma dose mediana para a mesma deve ser mantida abaixo de 42 Gy. A quimioterapia com cisplatina continua a ter um papel importante no tratamento, no entanto a dose cumulativa não deve exceder 375 mg/m². A sobrevida foi impressionante neste estudo, uma vez que 21 (51,2%) foram classificados como alto risco / INTRODUCTION: The combination of radiation therapy and cisplatin chemotherapy for the treatment of medulloblastoma is a known cause of important ototoxicity. With the introduction of intensity-modulated radiation therapy (IMRT), it became possible to deliver less radiation to the auditory apparatus. PURPOSE: To determine if boost radiotherapy with IMRT can achieve a lower rate of hearing loss and if theres a cutoff dose for it. Also, to analyze whether the auditory apparatus volume contoured in inverse planning influences the outcome. METHODS: Forty-one pediatric medulloblastoma patients (median age, 10 years) with normal hearing at the time of radiation with IMRT were retrospectively evaluated. The last audiogram and follow-up from the completion of radiation were considered. Hearing function was graded on a scale 0 to 4 according to Pediatric Oncology groups toxicity criteria. Minimum, maximum, mean and median doses to the inner ear and its volume contoured in IMRT planning, as well the cisplatin dose were recorded and correlated with hearing function. Univariate and multivariate data analysis were performed. RESULTS: The median follow-up was 41 months (range 12.8-71.0 months) for audiometric evaluation and 44 months (range 14-72 months) for survival. Median doses for minimum, maximum, mean and median in the inner ear were respectively: 3785 (range, 589.4 to 4758.2), 4832.5 (range 3724 to 5447.9), 4366.5 (range 2808.5 to 5097,3) and 4360,5 (range 2878 to 5031,1). Seven patients (17%) have experienced Grade 3 or 4 hearing loss. Univariate analysis showed no difference among the variables with statistical significance, except for cisplatin dose (P < 0.03). In multivariate analysis with logistic regression, median dose in inner ear was a significant factor for hearing loss grade 3 or 4 (P < 0,01), meanwhile cisplatin dose had a trend to hearing loss grade 3 or 4 (P = 0.075). There was no relationship between the auditory apparatus volume contoured in planning and hearing loss. Grade 3 or 4 hearing loss were uncommon with median dose to the inner ear bellow 42 Gy (P = 0.063) and cisplatin dose less than 375 mg/m² (P < 0.01). None of the patients who received carboplatin in lieu of cisplatin had severe hearing loss. There was no statistically significant association between ototoxicity and the variables, when these patients were excluded from the analysis. Four patients died and two have recurred at the time of the study with a 90% overall survival rate and 85% disease free survival in 44 months. CONCLUSIONS: Our findings shows that IMRT treatment leads to a low rate of serious hearing loss even with a longer follow-up, which is consistent with others trials. We believe that is safe to contour only the cochlea and that a median dose to it should be kept below 42Gy. Cisplatin chemotherapy continues to have an important role in treatment, however doses should not exceed 375 mg/m². Survival rates were impressing in this trial given the fact that 21 (51.2%) patients were classified as high risk
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Audiometria de altas frequências em pacientes pediátricos que receberam tratamento antineoplásico com cisplatina

Escosteguy, Juliana Ribas January 2010 (has links)
Introdução: A cisplatina pode causar danos permanentes à cóclea, inicialmente pelas células ciliadas externas da espira basal, apresentando como conseqüências alterações da seletividade frequencial da cóclea e perda auditiva neurossensorial irreversível. A audiometria de altas freqüências, por avaliar freqüências auditivas acima de 8.000 Hz, tem sido considerada como método eficaz para monitoramento e diagnóstico precoce da ototoxicidade em indivíduos expostos à cisplatina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a audição de pacientes pediátricos que receberam cisplatina através da audiometria de altas freqüências e comparar com os resultados da audiometria tonal limiar e emissões otoacústicas por produto de distorção. Pacientes e métodos: Pacientes do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que receberam quimioterapia com cisplatina entre 1991 e 2008, foram incluídos nas análises. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram avaliados. A mediana de idade à avaliação foi 14.5 anos (4 a 37 anos). Foi detectada alteração auditiva nas frequências convencionais em 24 pacientes (57%), alterações nas emissões otoacústicas foram encontradas em 27 (64%) pacientes e, quando submetidos à audiometria de altas frequências esta anormalidade foi observada em 36 indivíduos (86%). Conclusão: Os resultados sugerem que a audiometria de altas freqüências é mais efetiva do que a audiometria tonal limiar e as emissões otoacústicas por produto de distorção para detectar alterações auditivas, podendo ser exame útil na prática clínica para monitoramento e diagnóstico precoce em pacientes tratados com medicações ototóxicas. / Introduction: Cisplatin may cause permanent cochlear damage by changing cochlear frequency selectivity and can lead to irreversible sensorineural hearing loss. High-frequency audiometry is able to assess hearing frequencies above 8,000 Hertz (Hz); hence, it has been considered a high-quality method to monitor and diagnose early and asymptomatic signs of ototoxicity in patients receiving cisplatin. The aims were to evaluate hearing losses induced by cisplatin in pediatric patients through high-frequency audiometry and compare the diagnostic efficacy to standard pure-tone audiometry and distortion-product otoacoustic emissions Patients and methods: Patients who had received cisplatin chemotherapy between 1991 and 2008 at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pediatric Unit, Brazil, were included in the analysis. Results: Forty-two patients were evaluated. The median age at study assessment was 14.5 years (range 4 to 37 years). Hearing loss was detected in 24 patients (57%) at conventional frequencies. Alterations of otoacoustic emissions were found in 64% of evaluated patients and hearing loss was observed in 36 patients (86%) when high-frequency test was added. The mean cisplatin dose was significantly higher (p=0,046) for patients with hearing impairment at conventional frequencies. Conclusion: The results suggest that high-frequency audiometry is more effective than pure-tone audiometry and distortion product otoacoustic emissions in detecting hearing loss, particularly at higher frequencies. It may be a useful tool the clinic for early diagnosis and monitoring of patients treated with ototoxic drugs to prevent further deterioration of hearing function.
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Audiometria de altas frequências em pacientes pediátricos que receberam tratamento antineoplásico com cisplatina

Escosteguy, Juliana Ribas January 2010 (has links)
Introdução: A cisplatina pode causar danos permanentes à cóclea, inicialmente pelas células ciliadas externas da espira basal, apresentando como conseqüências alterações da seletividade frequencial da cóclea e perda auditiva neurossensorial irreversível. A audiometria de altas freqüências, por avaliar freqüências auditivas acima de 8.000 Hz, tem sido considerada como método eficaz para monitoramento e diagnóstico precoce da ototoxicidade em indivíduos expostos à cisplatina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a audição de pacientes pediátricos que receberam cisplatina através da audiometria de altas freqüências e comparar com os resultados da audiometria tonal limiar e emissões otoacústicas por produto de distorção. Pacientes e métodos: Pacientes do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que receberam quimioterapia com cisplatina entre 1991 e 2008, foram incluídos nas análises. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram avaliados. A mediana de idade à avaliação foi 14.5 anos (4 a 37 anos). Foi detectada alteração auditiva nas frequências convencionais em 24 pacientes (57%), alterações nas emissões otoacústicas foram encontradas em 27 (64%) pacientes e, quando submetidos à audiometria de altas frequências esta anormalidade foi observada em 36 indivíduos (86%). Conclusão: Os resultados sugerem que a audiometria de altas freqüências é mais efetiva do que a audiometria tonal limiar e as emissões otoacústicas por produto de distorção para detectar alterações auditivas, podendo ser exame útil na prática clínica para monitoramento e diagnóstico precoce em pacientes tratados com medicações ototóxicas. / Introduction: Cisplatin may cause permanent cochlear damage by changing cochlear frequency selectivity and can lead to irreversible sensorineural hearing loss. High-frequency audiometry is able to assess hearing frequencies above 8,000 Hertz (Hz); hence, it has been considered a high-quality method to monitor and diagnose early and asymptomatic signs of ototoxicity in patients receiving cisplatin. The aims were to evaluate hearing losses induced by cisplatin in pediatric patients through high-frequency audiometry and compare the diagnostic efficacy to standard pure-tone audiometry and distortion-product otoacoustic emissions Patients and methods: Patients who had received cisplatin chemotherapy between 1991 and 2008 at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pediatric Unit, Brazil, were included in the analysis. Results: Forty-two patients were evaluated. The median age at study assessment was 14.5 years (range 4 to 37 years). Hearing loss was detected in 24 patients (57%) at conventional frequencies. Alterations of otoacoustic emissions were found in 64% of evaluated patients and hearing loss was observed in 36 patients (86%) when high-frequency test was added. The mean cisplatin dose was significantly higher (p=0,046) for patients with hearing impairment at conventional frequencies. Conclusion: The results suggest that high-frequency audiometry is more effective than pure-tone audiometry and distortion product otoacoustic emissions in detecting hearing loss, particularly at higher frequencies. It may be a useful tool the clinic for early diagnosis and monitoring of patients treated with ototoxic drugs to prevent further deterioration of hearing function.
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Audiometria de altas frequências em pacientes pediátricos que receberam tratamento antineoplásico com cisplatina

Escosteguy, Juliana Ribas January 2010 (has links)
Introdução: A cisplatina pode causar danos permanentes à cóclea, inicialmente pelas células ciliadas externas da espira basal, apresentando como conseqüências alterações da seletividade frequencial da cóclea e perda auditiva neurossensorial irreversível. A audiometria de altas freqüências, por avaliar freqüências auditivas acima de 8.000 Hz, tem sido considerada como método eficaz para monitoramento e diagnóstico precoce da ototoxicidade em indivíduos expostos à cisplatina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a audição de pacientes pediátricos que receberam cisplatina através da audiometria de altas freqüências e comparar com os resultados da audiometria tonal limiar e emissões otoacústicas por produto de distorção. Pacientes e métodos: Pacientes do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que receberam quimioterapia com cisplatina entre 1991 e 2008, foram incluídos nas análises. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram avaliados. A mediana de idade à avaliação foi 14.5 anos (4 a 37 anos). Foi detectada alteração auditiva nas frequências convencionais em 24 pacientes (57%), alterações nas emissões otoacústicas foram encontradas em 27 (64%) pacientes e, quando submetidos à audiometria de altas frequências esta anormalidade foi observada em 36 indivíduos (86%). Conclusão: Os resultados sugerem que a audiometria de altas freqüências é mais efetiva do que a audiometria tonal limiar e as emissões otoacústicas por produto de distorção para detectar alterações auditivas, podendo ser exame útil na prática clínica para monitoramento e diagnóstico precoce em pacientes tratados com medicações ototóxicas. / Introduction: Cisplatin may cause permanent cochlear damage by changing cochlear frequency selectivity and can lead to irreversible sensorineural hearing loss. High-frequency audiometry is able to assess hearing frequencies above 8,000 Hertz (Hz); hence, it has been considered a high-quality method to monitor and diagnose early and asymptomatic signs of ototoxicity in patients receiving cisplatin. The aims were to evaluate hearing losses induced by cisplatin in pediatric patients through high-frequency audiometry and compare the diagnostic efficacy to standard pure-tone audiometry and distortion-product otoacoustic emissions Patients and methods: Patients who had received cisplatin chemotherapy between 1991 and 2008 at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pediatric Unit, Brazil, were included in the analysis. Results: Forty-two patients were evaluated. The median age at study assessment was 14.5 years (range 4 to 37 years). Hearing loss was detected in 24 patients (57%) at conventional frequencies. Alterations of otoacoustic emissions were found in 64% of evaluated patients and hearing loss was observed in 36 patients (86%) when high-frequency test was added. The mean cisplatin dose was significantly higher (p=0,046) for patients with hearing impairment at conventional frequencies. Conclusion: The results suggest that high-frequency audiometry is more effective than pure-tone audiometry and distortion product otoacoustic emissions in detecting hearing loss, particularly at higher frequencies. It may be a useful tool the clinic for early diagnosis and monitoring of patients treated with ototoxic drugs to prevent further deterioration of hearing function.
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Avaliação imediata e tardia da função reprodutiva e da progênie de ratos machos tratados com cisplatina durante a peri-puberdade / Short and long-term evaluation of the reproductive finction and offspring of male rats treated with cisplatin during peri-puberty

Favareto, Ana Paula Alves 18 August 2018 (has links)
Orientador: Wilma De Grava Kempinas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T07:15:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Favareto_AnaPaulaAlves_D.pdf: 3408294 bytes, checksum: 07cb538c7ea4ad8d35f1e4016a6ead92 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A cisplatina é um dos agentes quimioterápicos mais amplamente utilizados e efetivos para tratar neoplasias. Entretanto, seu uso é muitas vezes dificultado pela ocorrência de efeitos colaterais graves, especialmente sobre a reprodução. Apesar da ampla utilização de cisplatina para tratamento de câncer testicular, que afeta principalmente indivíduos jovens, não foram encontrados relatos sobre os efeitos reprodutivos tardios causados pelo tratamento durante a peri-puberdade. Este quimioterápico causa ligações cruzadas com DNA espermático, que podem afetar a progênie de sobreviventes do câncer. Assim, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos da administração de cisplatina durante a peri-puberdade sobre parâmetros reprodutivos e a reversibilidade destes efeitos na idade adulta. Também foram avaliadas as implicações do tratamento paterno com cisplatina sobre a progênie, inclusive sobre a reprodução da prole masculina adulta. Ratos machos peri-púberes Wistar (45 dias de idade) foram distribuídos em dois grupos: Controle e Cisplatina (CP: 1mg/kg/dia, 5 dias consecutivos/semana durante 3 semanas, ip.). O estudo foi realizado em dois experimentos e as avaliações foram feitas nas idades de 66 (idade pós-púbere, avaliação imediata) e 140 (idade adulta, avaliação tardia) dias, considerando: 1) peso de órgãos, níveis séricos de gonadotrofinas e testosterona, contagens, motilidade e morfologia espermáticas, histo-morfometria testicular, dinâmica da espermatogênese, número de células de Sertoli e apoptose de células germinativas. 2) comportamento sexual, fertilidade e testosterona intratesticular foram avaliados nos machos tratados e desenvolvimento fetal, crescimento pós-natal e desenvolvimento sexual em sua prole masculina e feminina. Além disso, parâmetros reprodutivos foram examinados na progênie masculina adulta. No final da terapia com cisplatina, os ratos apresentaram reduções na produção e reservas espermáticas, na porcentagem de espermatozóides com movimento progressivo, diâmetro tubular, testosterona intratesticular e potencial de fertilidade, e aumento de túbulos seminíferos TUNEL-positivos, de espermatozóides imóveis e perdas pré-implantação, quando comparados aos controle. Ademais, ratos pós-púberes, tratados com cisplatina, apresentaram histologia testicular e comportamento sexual alterados. Os níveis séricos de gonadotrofinas e testosterona, a morfologia espermática, a dinâmica da espermatogênese e o número de células de Sertoli foram comparáveis entre os grupos experimentais, em ambas as idades. Não foram observados efeitos adversos no desenvolvimento fetal e na instalação da puberdade na progênie do grupo tratado com cisplatina. No entanto, a descida testicular foi atrasada e o crescimento pós-natal foi prejudicado nestes animais (avaliação imediata). Além disso, peso da vesícula seminal, contagem espermática no epidídimo e histologia testicular da prole adulta foram afetados pela exposição paterna à cisplatina (avaliação imediata). A espermatogênese foi o único parâmetro da progênie alterado na avaliação tardia. As alterações encontradas nos machos pós-púberes tratados com cisplatina foram recuperadas na idade adulta, com exceção da motilidade espermática e danos à histologia testicular. A persistência destes efeitos, apesar da fertilidade não alterada após acasalamento natural, pode ter implicações para a função reprodutiva de homens jovens submetidos à terapia contra o câncer, devido à menor eficiência reprodutiva em humanos, quando comparados aos ratos. Os resultados também sugerem que os efeitos da administração de cisplatina durante a peri-puberdade podem ser transmitidos, afetando a progênie mesmo em uma futura paternidade na idade adulta / Abstract: Cisplatin is one of the most widely used and effective chemotherapeutic agents to treat several human malignancies. Nevertheless, its use is often hampered by the onset of serious side effects, especially on reproduction. Despite the widespread use of cisplatin for treatment of testicular cancer, which affects mainly young men, no reports were found about late reproductive effects caused by treatment during peri-puberty. This chemotherapeutic cause cross-links with sperm DNA, which may affect progeny of cancer survivors. Thus, the goals of the present study were to evaluate effects of the cisplatin administration during peri-puberty on several reproductive endpoints and the reversibility of these effects in adulthood. Moreover, implications of paternal treatment with cisplatin on progeny outcome, including reproduction of the adult male offspring, were evaluated. Peri-pubertal Wistar male rats (45 days old) were distributed into 2 groups. Control and Cisplatin (CP: 1mg/kg/day, 5 consecutive days/week, for 3 weeks, ip.). The study was conducted in two steps and evaluations were performed at ages of 66 (post-pubertal age, short-term evaluation) and 140 (adult age, long-term evaluation) days on: 1) organ weights, serum gonadotropins and testosterone levels, sperm counts, motility and morphology, testicular histo-morphometry, spermatogenesis kinetics, Sertoli cell number and apoptosis of germ cells. 2) sexual behavior, fertility and intratesticular testosterone were evaluated in the treated male and fetal development, postnatal growth and sexual development in its male and female progeny. In addition, fertility and other reproductive endpoints were examined in adult male offspring. At the end of CP-therapy, rats showed reductions in sperm production and reserves, sperm with progressive movement, tubular diameter, intratesticular testosterone and fertility potential, but increased numbers of TUNEL-positive seminiferous tubules, immotile sperm and pre-implantation losses compared to control. Furthermore, CP-treated post-pubertal rats displayed impaired testicular histology and sexual behavior. Serum gonadotropins and testosterone levels, sperm morphology, spermatogenesis kinetics and Sertoli cell number were comparable between experimental groups at both ages. No adverse effects in fetal development and puberty onset were seen in the offspring from CP-treated group. However, testicular descent was delayed and postnatal growth was impaired in these animals at short-term evaluation. Moreover, seminal vesicle weight, epididymal sperm count and testicular histology from adult progeny were affected by paternal exposure to cisplatin at short-term evaluation. In progeny, spermatogenesis was the unique parameter changed at long-term evaluation. Alterations found in post-pubertal CP-treated male were recovered at adulthood, except for sperm motility and damage to testicular histology. The persistence of these cisplatin effects, despite the unaltered fertility after natural mating in rats, may have implications for reproductive function of young men undergoing cancer-therapy, given the lower reproductive efficiency in humans compared to rats. Additionally, results suggest that effects of cisplatin administration during peri-puberty may be heritably transmitted and affect adversely the progeny even in a future paternity at adulthood / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Efeito da cisplatina em cultura de linhagens estabelecidas e sua capacidade de induzir transformação celular in vitro / Effesct of cisplatin on culture cell lines and its ability to induce cellular transformation in vitro

Gonçalves, Estela Maria 20 December 2005 (has links)
Orientador: Selma Candelaria Genari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T19:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_EstelaMaria_D.pdf: 4512893 bytes, checksum: 36b5b4604b23f405a7254a71f5971cd4 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A cisplatina é um agente antineoplásico utilizado no tratamento quimioterápico de tumores como os de testículo, de ovário e de bexiga urinária. Contudo, estudos indicam que a cisplatina apresenta potencial mutagênico, genotóxico e tumorigênico tanto in vitro como in vivo. Após tratamento com 50 µg/ml de cisplatina durante 24 h, células Vero apresentaram alterações comportamentais e morfológicas associadas à transformação celular in vitro. Modificações morfológicas foram investigadas com utilização de imunocitoquímica (fibronectina), microscopia eletrônica de varredura e coloração faloidina-fluoresceína (actina). O estudo proliferativo foi realizado a partir de curvas de crescimento e o padrão de adesão celular foi obtido através de testes de adesão. Características citogenéticas foram avaliadas em células Vero e V79 tratadas com cisplatina, através da determinação dos números modais de cromossomos, das freqüências de poliploidia e dos índices mitóticos. Células Vero controles apresentaram crescimento em monocamadas, enquanto que células Vero transformadas cresceram em múltiplas camadas, formando grumos ou agregados celulares. A proliferação celular e as características morfológicas e de adesão das células Vero transformadas foram acentuadamente diferentes das células controles. Células Vero transformadas e células V79 tratadas com cisplatina apresentaram alterações nos números de cromossomos além de aumento nos índices mitóticos e nas freqüências de poliploidia. Os resultados obtidos indicam que as alterações morfológicas, de crescimento e de adesão observadas em células Vero e as alterações citogenéticas, observadas em células Vero e em células V79, provavelmente relacionam-se com a transformação celular in vitro induzida pelo tratamento com cisplatina. Estas células Vero transformadas apresentam características associadas ao crescimento neoplásico, podendo ser utilizadas como modelo de estudo de células tumorais in vitro / Abstract: Cisplatin is an antineoplastic agent used to treat solid malignancies, such as testicular, ovarian and bladder tumors. However, both in vitro and in vivo, cisplatin has been shown to be mutagenic, genotoxic and tumorigenic. Maintained in culture, Vero cells presented behavioral and morphological alterations associated with cellular transformation in vitro, after treatment with 50 µg/ml of cisplatin during 24 h. The morphological alterations were investigated using immunocytochemistry (fibronectin), scanning electron microscopy and the actin cytoskeleton was labeling with fluorescein isothiocyanate-phalloidin. The study of proliferation was obtained from the growth curve and the adhesion pattern was obtained from the adhesion assay. In Vero and V79 cells treated with cisplatin, cytogenetical characteristics were obtained by modal chromosome numbers, polyploidy frequencies and mitotic index determinations. Control Vero cells presented growth in a monolayer, while the transformed cells grew in multilayers forming cellular aggregates. The cellular proliferation, adhesion pattern and morphological characteristics of the transformed Vero cells were very different from the control ones. Transformed Vero cells and cisplatin-treated V79 cells presented altered chromosome numbers. Polyploidy frequencies and mitotic indexes were also enhanced in these cells. The results indicate that morphological, growth and adhesion changes observed in Vero cells and cytogenetical alterations, observed in Vero and V79 cells, probably resulted from cellular transformation in vitro induced by cisplatin treatment. These transformed Vero cells presented characteristics associated with neoplastic growth, and can be used as a model for tumor cells studies in vitro / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Estudo dos efeitos da terapia combinada orlistat / cisplatina / 5-fluorouracil / paclitaxel em linhagem metastática de carcinoma espinocelular de língua / Effects of combined therapy Orlistat / Cisplatin/ 5-Fluorouracil / Paclitaxel in metastatic lineage of squamous cell carcinoma of the tongue

Moreira, Fernanda dos Santos, 1986- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Edgard Graner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-24T18:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira_FernandadosSantos_M.pdf: 1478167 bytes, checksum: 57f6f26580823a79292af5a274beaa2d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A ácido graxo sintase (FASN) é a principal enzima envolvida na lipogênese neoplásica e apontada como uma oncoproteína metabólica por favorecer o crescimento e sobrevivência das células tumorais, nas quais sua expressão é em geral elevada. Vários são os compostos capazes de inibir a atividade de FASN, dentre eles o orlistat (Xenical®), que possui efeitos antineoplásicos em cânceres de mama e próstata e nos melanomas. O carcinoma espinocelular (CEC) representa aproximadamente 90% de todas as neoplasias malignas que acometem a cavidade oral, sendo diagnosticado em estágios avançados em grande parte dos casos. Nestes pacientes, geralmente com metástases, é realizada uma abordagem sistêmica com agentes quimioterápicos como a cisplatina, o 5-fluorouracil (5-FU) e o paclitaxel, de maneira isolada ou combinada. Este trabalho tem como objetivo investigar in vitro se cisplatina, 5-FU ou paclitaxel potencializam o efeito antitumoral do orlistat no CEC oral. Para isto, células de CEC de língua altamente metastáticas (SCC-9 LN1) foram tratadas com estas drogas isoladamente ou combinadas com orlistat e avaliadas com relação às taxas de apoptose e necrose, progressão do ciclo celular e secreção de VEGFA e VEGFA165b. As maiores taxas de apoptose foram encontradas com o uso da combinação de orlistat com paclitaxel, após 48 horas de tratamento. Com relação ao ciclo celular, houve acúmulo de células na fase S com a combinação de orlistat com cisplatina e na fase G2 com a combinação de orlistat com paclitaxel. O tratamento das células SCC-9 LN1 com os agentes quimioterápicos reduziu a secreção dos fatores VEGFA e VEGFA165b, em comparação ao tratamento com orlistat isolado ou em combinação. Em conjunto, estes resultados mostram a existência de sinergismo na combinação de orlistat com paclitaxel com evidente potencialização do efeito pró-apoptótico nas células derivadas de CEC oral metastático / Abstract: Fatty acid synthase (FASN) is the main enzyme involved in the neoplastic lipogenesis. The expression of FASN is elevated in many tumor cells, suggesting a role as a metabolic oncoprotein, with the ability to promote growth and survival of tumor cells. There are several compounds that inhibit FASN activity, including orlistat. Orlistat has evident antineoplastic effects in breast and prostate cancers, as well as melanomas. Oral squamous cell carcinoma (OSCC), corresponds to approximately 90% of all cancers that affect the oral cavity, and is diagnosed in advanced stages in most cases. Distant metastases of OSCC are systemically treated with chemotherapeutic agents, such as cisplatin, 5-fluorouracil (5-FU) and paclitaxel. This study aims to investigate the in vitro antitumor effect of orlistat combined with cisplatin, 5-FU and/or paclitaxel in OSSC cells. Highly metastatic tongues squamous cell carcinoma cells (SCC-9-LN1) were treated with these drugs separately or combined with orlistat, in concentrations close to their respective IC50. Next, the cultures were evaluated regarding the rates of cell death (apoptosis and necrosis), cell cycle progression and the secretion VEGFA and VEGFA165b. The highest rate of apoptosis was observed with the combination of orlistat and paclitaxel, after 48 hours of treatment. Cell cycle analysis assay demonstrate as an accumulation of cells SCC-9 LN1 in the S phase, after incubation with the combination of orlistat with cisplatin, and in the G2 phase with orlistat plus paclitaxel. The 5-FU alone, promoted accumulation of cells in the G1/S. Additionally, secretion of VEGFA and was VEGFA165b was inhibited in SCC-9-LN1cells by the combined treatments. These results demonstrate the synergism existence of the mixture orlistat and paclitaxel with potentiation of their pro-apoptotic effects in SCC-9 LN1 cells / Mestrado / Estomatologia / Mestra em Estomatopatologia
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Polimorfismos em genes relacionados à apoptose por via intrínseca na farmacogenética da cisplatina associada à radioterapia em portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço / Polymorphisms in genes related intrinsic apoptosis pathway in pharmacogenetics of cisplatin associated to radiotherapy in patients with head and neck squamous cell carcinoma

Costa, Ericka Francislaine Dias Costa, 1988- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ErickaFrancislaineDiasCosta_M.pdf: 2497812 bytes, checksum: e6a45e68bd7bd5e6338b3a0c6353c3d4 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A cisplatina (CDDP) associada à radioterapia (RT) é utilizada no tratamento de portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). Já é conhecido que tanto a resposta ao tratamento como seus efeitos colaterais variam de indivíduo para indivíduo. Uma possível explicação para o fato pode ser a variabilidade genética no metabolismo da CDDP. O objetivo deste estudo é verificar se as habilidades herdadas para induzir apoptose de células danificadas, mediadas pelas enzimas P53, CASP3 e CASP9, alteram os efeitos colaterais, a concentração de CDDP urinária e a taxa de resposta à terapêutica em pacientes com CCECP. Foram avaliados, de forma prospectiva, 90 pacientes consecutivos com CCECP do Ambulatório de Oncologia Clínica do Hospital de Clínicas da UNICAMP, que receberam CDDP associada à RT como tratamento neoadjuvante, definitivo ou paliativo da doença. Os genótipos dos polimorfismos P53 Arg72Pro, CASP9 A-1263G, CASP9 C-712T e CASP3 A-928G foram analisados por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão enzimática em DNA de sangue periférico. Os efeitos colaterais ao tratamento foram graduados por meio de questionário e exames laboratoriais, de acordo com os critérios do National Cancer Institute. As toxicidades auditiva e renal foram avaliadas, respectivamente, por meio de audiometria tonal, clearance de creatinina estimado e taxa de filtração glomerular (TFG) com EDTA-51Cr, realizados antes e após o tratamento. As dosagens urinárias da CDDP foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. A resposta ao tratamento foi avaliada por tomografia computadorizada de pescoço, de acordo com os critérios Response Evaluation Criteria in Solid Tumors 1.1 (RECIST 1.1) e por tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT-TC). O significado estatístico das diferenças entre grupos foi calculado pelo teste da probabilidade exata de Fisher ou qui-quadrado. A regressão logística múltipla foi feita para obter a razão das chances, e a ANOVA por transformação em postos foi realizada para medidas repetidas. O genótipo P53 72ProPro esteve associado com maior ocorrência de vômitos dos graus 2, 3 e 4 e os genótipos CASP3 -928 AA e AG estiveram associados com menor perda auditiva unilateral e menor nefrotoxicidade após terapêutica em nossos casos. Concluímos que os polimorfismos P53 Arg72Pro e CASP3 A-928G modulam os efeitos colaterais do tratamento de pacientes com CCECP com CDDP e RT, como vômitos, acuidade auditiva e nefrotoxicidade. Acreditamos que estes resultados podem contribuir para definir o tratamento personalizado futuro de pacientes com CCECP / Abstract: Cisplatin (CDDP) associated with radiotherapy (RT) is used in treatment of patients with squamous cell head and neck carcinoma (HNSCC). It is well known that both response to treatment and side effects vary among individuals. A possible explanation for this may be genetic variability in CDDP metabolism. The aim of this study was to assess if inherited ability of inducing damaged cells to apoptosis, mediated by P53, CASP3 and CASP9 enzymes, change side effects, urinary concentration of CDDP, and rate of response to therapy in HNSCC patients. We evaluated prospectively, 90 HNSCC patients of Outpatient Oncology Clinic of UNICAMP¿s Clinical Hospital, who received CDDP associated to RT as neoadjuvant, definitive or palliative treatment. Genotypes of P53 Arg72Pro, CASP9 A-1263G, CASP9 C-712T and CASP3 A-928G, polymorphisms were analyzed by polymerase chain reaction (PCR) and restriction enzyme digestion of peripheral blood DNA. Treatment side effects were ranked by questionnaire and laboratory tests, according to criteria of National Cancer Institute. Hearing and renal toxicities were assessed using, respectively, audiometry, estimated creatinine clearance and EDTA-51Cr glomerular filtration rate (GFR), measured before and after treatment. CDDP Urinary dosages were measured by high performance liquid chromatography. Treatment response was assessed by computed tomography of neck, according to Response Evaluation Criteria in Solid Tumors 1.1 (RECIST 1.1) and by Single Photon Emission Computed Tomography (SPECT-CT). Statistical significance of differences between groups was calculated by Fisher's exact probability test or chi-square. Multiple logistic regression was performed to obtain odds ratio, and ANOVA with rank-transform method was performed for repeated measures. P53 72ProPro genotype was associated with vomiting of grades 2, 3 and 4 and CASP3 -928 AA and AG genotypes were associated with lower unilateral hearing loss and lower nephrotoxicity after therapy in our cases. We conclude that P53 Arg72Pro and CASP3 A-928G polymorphisms modulate the side effects, such as vomiting, hearing thresholds decrease and nephrotoxicity, in HNSCC treated with CDDP and RT. We believe these results may contribute to definition of future personalized treatment of HNSCC patients / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica

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