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Polimorfismos em genes do sistema da glutationa-S-transferase de detoxificação celular na farmacogenética da cisplatina associada à radioterapia em portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço / Polymorphisms in genes of the glutathiona-S-transferase system of cellular detoxification in cisplatin pharmacogenetics associated to radiotherapy in patients with squamous cells carcinoma of the head and neck

Pincinato, Eder de Carvalho, 1974- 06 August 2015 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pincinato_EderdeCarvalho_D.pdf: 3229024 bytes, checksum: a92cc669d0c70abe36aab0ff261da986 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A cisplatina (CDDP) associada à radioterapia (RT) é utilizada no tratamento de portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). A resposta ao tratamento bem como seus efeitos colaterais variam de indivíduo para indivíduo e tal fato pode ser explicado pela variabilidade genética no metabolismo da CDDP. O objetivo deste estudo foi o de verificar se habilidades herdadas na detoxificação da CDDP, mediadas pelas enzimas GSTM1, GSTT1 e GSTP1, alteram os efeitos terapêuticos, colaterais e a concentração de CDDP urinária em pacientes com CCECP. Foram avaliados, de forma prospectiva, 90 pacientes com CCECP tratados com CDDP associada à RT. Os genótipos dos polimorfismos GSTM1, GSTT1 e GSTP1 Ile105Val foram analisados por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) multiplex e PCR seguida de digestão enzimática, respectivamente, em DNA de sangue periférico. A resposta ao tratamento foi avaliada por exame clínico e tomografia computadorizada do pescoço. Os efeitos colaterais ao tratamento foram graduados por questionários e exames laboratoriais. As toxicidades renal e auditiva foram avaliadas por clearance de creatinina estimado (ClCrea), taxa de filtração glomerular com EDTA-51Cr (TFG) e audiometria tonal limiar. As concentrações urinárias da CDDP foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Pacientes com a deleção homozigótica do gene GSTT1 estiveram sob risco 0,09 (IC 95%: 0,02-0,41) vezes menor de ocorrência de vômitos, 0,22 (IC 95%: 0,05-0,89) vezes menor de ototoxicidade e menor redução de ClCrea (81,69 ± 21,40 para 84,13 ± 25,69 versus 93,16 ± 28,94 para 77,52 ± 23,96 mL/min/1,73m²) e de TFG (79,56 ± 20,68 para 69,94 ± 21,40 versus 84,38 ± 19,96 para 62,87 ± 20,72 mL/min/1,73m²) do que os portadores do gene. Já os pacientes com o alelo Val do polimorfismo GSTP1 Ile105Val estiveram sob risco 6,32 vezes maior de ocorrência de vômitos acentuados (IC 95%: 2,05-19,51), 3,35 vezes maior de ototoxicidade acentuada (IC 95%: 1,03-10,96) e maior redução de TFG (80,87 ± 21,73 para 66,97 ± 24,96 versus 85,35 ± 18,76 para 62,19 ± 17,40 mL/min/1,73m²) do que os portadores do genótipo Ile/Ile. Maior concentração urinária de CDDP foi observada em pacientes com a deleção homozigótica do gene GSTT1, quando comparados aos pacientes com a presença do gene (429,58 ± 116,24 versus 253,42 ± 95,20 ug CDDP/mg creatinina). Concluímos que estes polimorfismos desempenham papéis importantes na ocorrência de eventos adversos da terapêutica e excreção urinária do CDDP. Acreditamos que estes resultados possam constituir a base preliminar para o tratamento personalizado futuro de pacientes com CCECP / Abstract: Cisplatin (CDDP) associated with radiotherapy (RT) is used in treatment of patients with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC). The response to treatment as well as its side effects vary among individuals, and this fact may be explaned by the genetic variability in metabolism of CDDP. The aim of this study was to access if inherited ability to cellular CDDP detoxification, mediated by GSTM1, GSTT1 and GSTP1 enzymes alters the therapeutic and side effects of CDDP and RT and urinary concentration of CDDP in HNSCC patients. We evaluated, prospectively, 90 consecutive HNSCC patients, who received CDDP associated RT as treatment. Genotypes of GSTM1, GSTT1 and GSTP1 Ile105Val polymorphisms were analyzed by multiplex polymerase chain reaction (PCR) and PCR followed by restriction enzyme digestion, respectively, in peripheral blood DNA. Treatment response was assessed by clinical examination and computed tomography of neck. Treatment side effects were ranked through questionnaire and laboratory tests. Renal and hearing toxicities were assessed using, respectively, estimated creatinine clearance and glomerular filtration 51Cr-EDTA and pure tone threshold audiometry. Urinary doses of CDDP were performed by high performance liquid chromatography (HPLC). Patients with the GSTT1-null genotype had a 0.09 times (95% CI:0.02-0.41) decreased risk for vomiting, 0.22 times (95% CI:0.05-0.89) decreased risk for ototoxicity, less creatinine clearance decreases (81.69 ± 21.40 to 84.13 ± 25.69 versus 93.16 ± 28.94 to 77.52 ± 23.96 mL/min/1.73m²) and glomerular filtration 51Cr-EDTA (79.56 ± 20.68 to 69.94 ± 21.40 versus 84.38 ± 19.96 to 62.87 ± 20.72 mL/min/1.73m²) than GSTT1-present genotype. Patients with Val allele of GSTP1 Ile105Val polymorphism had 6.32 higher risk presenting high grade vomiting (95% CI: 2.05-19.51), 3.35 higher risk to high grade ototoxicity (95% CI: 1.03-10.96) and higher glomerular filtration 51Cr-EDTA reduction (80.87 ± 21.73 to 66.97 ± 24.96 versus 85.35 ± 18.76 to 62.19 ± 17.40 mL/min/1.73m²) when compared to wild genotype. Higher CDDP urinary level was observed in patients with the GSTT1-null genotype, compared to patients with the gene (429.58 ± 116.24 versus 253.42 ± 95.20 ug CDDP/mg creatinine). We concluded that these genetic polymorphisms have important roles in complete response rate, in occurrence of side effects, and in urinary CDDP excretion. We believe that this data may constitute preliminary basis of future personalized treatment of HNSCC patients / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Caracterização de vesículas extracelulares liberadas por células de melanoma murino tratadas com quimioterápicos: possível papel modulador na sobrevivência das celulas tumorais? / Characterization of extracellular vesicles released by murine melanoma cells treated with chemotherapeutic agents: a possible modulating role in cell survival?

Ikoma, Mariana Mari 05 September 2017 (has links)
O Melanoma é um tipo de neoplasia que se origina de melanócitos normalmente presentes na epiderme. Uma das características do melanoma é a capacidade de adquirir resistência a terapias. As células de melanoma podem aumentar a liberação de vesículas extracelulares (VEs) em resposta ao tratamento com quimioterápicos. A cisplatina (CDDP) e a temozolomida (TMZ) são drogas utilizadas para o tratamento de tumores. Ambas as drogas formam adutos no DNA, mas as vias de sinalização que deflagram a morte celular são distintas. O objetivo desse estudo é investigar a morte celular da linhagem B16-F10 na presença de VEs oriundas de células B16-F10 tratadas com cisplatina CDDP ou TMZ. Inicialmente as VEs oriundas de células de melanoma murino, B16-F10, tratadas com CDDP ou TMZ e seus controles, foram isoladas por ultracentrifugações sucessivas. Para os experimentos in vitro, as células foram tratadas com as drogas em combinação com as respectivas VEs. As amostras foram realizados avaliações de ciclo celular e de morte e ensaio clonogênico. Para os experimentos in vivo, as células B16-F10 foram pré-tratadas com VEs, e posteriormente, as células foram inoculadas via subcutânea em camundongos C57BL/6 e os tumores foram mensurados diariamente. Em nosso estudo concluimos que a metodologia do isolamento de VEs é eficiente. Além disso, observamos que o tratamento com CDDP ou TMZ aumenta a liberação de VEs por células tumorais. Apesar do resultado contraditorio, as VEs liberadas por células tumorais tratadas com quimioterápicos aumentam a capacidade de sobrevivência das células de melanoma in vitro. VEs oriundas de células de melanoma não participam inicialmente da sensibilização à morte de células tumorais causada pelas mesmas drogas, mas a longo prazo, as VEs oriundas de células tratadas com a TMZ podem conferir uma resposta celular de sobrevivência às células tumorais in vitro. In vivo, o resultado é inconclusivo, uma vez que para confirmar se as VEs fazem parte da adaptação tumoral conferindo fenômenos de sobrevivência celular in vivo, é necessário avaliar em outros modelos celulares e animais / Melanoma is a neoplasm derived from melanocytes normally present in the skin specifically in the epidermis. One of the malignancies of melanoma is the ability to acquire chemoresistance. Cisplatin (CDDP) and temozolomide (TMZ) are drugs used for the treatment of tumors. Both drugs can form alkylating adducts in DNA, however, the pathways that trigger cell death are distinct. Tumor cells, including melanoma, may increase the release of extracellular vesicles (EVs) in response to chemotherapeutic treatment. The aim of this study is to investigate the cell death phenomenon in B16-F10 cell line in presence of EVs derived from chemotherapeutic-treated B16-F10 cells. For in vitro experiments, the cells were treated with CDDP or TMZ in combination with EVs from chemotherapictreated samples. For in vivo experiments, B16-F10 cells were exposed to EVs and inoculated subcutaneously in C57BL/6 mice. The growth was measured daily. In this work, we established and characterized VEs released by melanoma cells treated with chemotherapics and we established chemotherapics treatments to isolate EVs for next EVs isolation. Our results showed that CDDP or TMZ treatment increase the release of EVs by tumor cells. The EVs released by melanoma cells after CDDP or TMZ treatment seem to increase the survival capacity of melanoma cells. Thus, we concluded that EVs derived from melanoma cells do not participate in the cell death sensitization induced by CDDP or TMZ. However, EVs derived from TMZ treated cells may offer a survival effect to tumor cells in vitro a long term. In vivo, The result is inconclusive since to confirm how VEs are part of the tumor adaptation conferring cellular survival phenomena in vivo, it is necessary to evaluate in other cellular and animal models
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Caracterização de vesículas extracelulares liberadas por células de melanoma murino tratadas com quimioterápicos: possível papel modulador na sobrevivência das celulas tumorais? / Characterization of extracellular vesicles released by murine melanoma cells treated with chemotherapeutic agents: a possible modulating role in cell survival?

Mariana Mari Ikoma 05 September 2017 (has links)
O Melanoma é um tipo de neoplasia que se origina de melanócitos normalmente presentes na epiderme. Uma das características do melanoma é a capacidade de adquirir resistência a terapias. As células de melanoma podem aumentar a liberação de vesículas extracelulares (VEs) em resposta ao tratamento com quimioterápicos. A cisplatina (CDDP) e a temozolomida (TMZ) são drogas utilizadas para o tratamento de tumores. Ambas as drogas formam adutos no DNA, mas as vias de sinalização que deflagram a morte celular são distintas. O objetivo desse estudo é investigar a morte celular da linhagem B16-F10 na presença de VEs oriundas de células B16-F10 tratadas com cisplatina CDDP ou TMZ. Inicialmente as VEs oriundas de células de melanoma murino, B16-F10, tratadas com CDDP ou TMZ e seus controles, foram isoladas por ultracentrifugações sucessivas. Para os experimentos in vitro, as células foram tratadas com as drogas em combinação com as respectivas VEs. As amostras foram realizados avaliações de ciclo celular e de morte e ensaio clonogênico. Para os experimentos in vivo, as células B16-F10 foram pré-tratadas com VEs, e posteriormente, as células foram inoculadas via subcutânea em camundongos C57BL/6 e os tumores foram mensurados diariamente. Em nosso estudo concluimos que a metodologia do isolamento de VEs é eficiente. Além disso, observamos que o tratamento com CDDP ou TMZ aumenta a liberação de VEs por células tumorais. Apesar do resultado contraditorio, as VEs liberadas por células tumorais tratadas com quimioterápicos aumentam a capacidade de sobrevivência das células de melanoma in vitro. VEs oriundas de células de melanoma não participam inicialmente da sensibilização à morte de células tumorais causada pelas mesmas drogas, mas a longo prazo, as VEs oriundas de células tratadas com a TMZ podem conferir uma resposta celular de sobrevivência às células tumorais in vitro. In vivo, o resultado é inconclusivo, uma vez que para confirmar se as VEs fazem parte da adaptação tumoral conferindo fenômenos de sobrevivência celular in vivo, é necessário avaliar em outros modelos celulares e animais / Melanoma is a neoplasm derived from melanocytes normally present in the skin specifically in the epidermis. One of the malignancies of melanoma is the ability to acquire chemoresistance. Cisplatin (CDDP) and temozolomide (TMZ) are drugs used for the treatment of tumors. Both drugs can form alkylating adducts in DNA, however, the pathways that trigger cell death are distinct. Tumor cells, including melanoma, may increase the release of extracellular vesicles (EVs) in response to chemotherapeutic treatment. The aim of this study is to investigate the cell death phenomenon in B16-F10 cell line in presence of EVs derived from chemotherapeutic-treated B16-F10 cells. For in vitro experiments, the cells were treated with CDDP or TMZ in combination with EVs from chemotherapictreated samples. For in vivo experiments, B16-F10 cells were exposed to EVs and inoculated subcutaneously in C57BL/6 mice. The growth was measured daily. In this work, we established and characterized VEs released by melanoma cells treated with chemotherapics and we established chemotherapics treatments to isolate EVs for next EVs isolation. Our results showed that CDDP or TMZ treatment increase the release of EVs by tumor cells. The EVs released by melanoma cells after CDDP or TMZ treatment seem to increase the survival capacity of melanoma cells. Thus, we concluded that EVs derived from melanoma cells do not participate in the cell death sensitization induced by CDDP or TMZ. However, EVs derived from TMZ treated cells may offer a survival effect to tumor cells in vitro a long term. In vivo, The result is inconclusive since to confirm how VEs are part of the tumor adaptation conferring cellular survival phenomena in vivo, it is necessary to evaluate in other cellular and animal models
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Polimorfismos em genes relacionados à via extrínseca da apoptose na farmacogenética da cisplatina associada à radioterapia em portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço / Polymorphisms in extrinsic pathway of apoptosis genes in cisplatin pharmacogenetics associated with radiotherapy in patients with head an neck squamous cell carcinoma

Lima, Tathiane Regine Penna, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_TathianeReginePenna_M.pdf: 2841696 bytes, checksum: 52bcc1d50c0da81d90d9abd72cb1b574 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A cisplatina (CDDP) associada à radioterapia (RT) é utilizada no tratamento de portadores de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). Já é conhecido que tanto a resposta ao tratamento como seus efeitos colaterais variam de indivíduo para indivíduo. Uma possível explicação para o fato pode ser a variabilidade genética no metabolismo da CDDP. O objetivo deste estudo foi o de verificar se habilidades herdadas na apoptose de células pela via extrínseca, mediadas pelas enzimas FASL, FAS, CASP8 e CASP3, alteram os efeitos terapêuticos, colaterais e a concentração de CDDP urinária em pacientes com CCECP. Foram avaliados, de forma prospectiva, 90 pacientes consecutivos com CCECP do Hospital de Clínicas da UNICAMP, que receberam CDDP associada à RT como tratamento neoadjuvante, definitivo ou paliativo da doença. Os genótipos dos polimorfismos FASL C-844T, FAS G-1377A, FAS A-670G, CASP8 -652 6N Ins/ Del e CASP3 IVS1 -15G>T foram analisados por meio da reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática em DNA de sangue periférico. A resposta ao tratamento foi avaliada por tomografia computadorizada do pescoço, de acordo com os critérios Response Evaluation Criteria in Solid Tumors 1.1 (RECIST 1.1). Os efeitos colaterais ao tratamento foram graduados por meio de questionário e exames laboratoriais, de acordo com os critérios do National Cancer Institute. As toxicidades renal e auditiva foram avaliadas por meio do clearance de creatinina estimado, da taxa de filtração glomerular com EDTA-51Cr e de audiometria tonal limiar, respectivamente, antes e após o tratamento. As dosagens urinárias da CDDP foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. O significado estatístico das diferenças entre grupos foi calculado pelo teste da probabilidade exata de Fisher ou qui-quadrado. A regressão logística múltipla foi feita para obter a razão das chances e a ANOVA por transformação em postos foi realizada para medidas repetidas. O genótipo FASL -844TT foi associado com maior frequência de anemia dos graus 2, 3 ou 4 e menor perda auditiva unilateral. O genótipo FAS -670GG foi associado com menor frequência de náuseas dos graus 2 ou 3, maior frequência de anemia dos graus 2, 3 ou 4, de linfopenia dos graus 3 ou 4 e maior perda auditiva unilateral. Já o genótipo FAS -670AG e o genótipo GG foram associados a menor frequência de linfopenia dos graus 3 ou 4 e maior perda auditiva unilateral. Nossos resultados sugerem que os polimorfismos FASL C-844T e FAS A-670G modulam os efeitos colaterais, como náuseas, mielossupressão e acuidade auditiva, em pacientes com CCECP tratados com CDDP e RT. Acreditamos que estes resultados possam contribuir para definir o tratamento personalizado futuro de pacientes com CCECP / Abstract: Cisplatin (CDDP) associated with radiotherapy (RT) is used in treatment of patients with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC). It is well known that both response to treatment and side effects vary among individuals. A possible explanation for this may be the genetic variability in metabolism of CDDP. The aim of this study was to access if inherited ability of cells to apootose the extrinsic, mediated by enzimas FASL, FAS, CASP8 e CASP3 enzymes change the therapeutic side effects and urinary concentration of CDDP in HNSCC patients. We evaluated prospectively, 90 HNSCC patients of UNICAMP¿s Hospital, who received CDDP-associated RT as neoadjuvant, definitive or palliative treatment. Genotypes of FASL C-844T, FAS G-1377A, FAS A-670G, CASP8 -652 6N Ins/ Del e CASP3 IVS1 -15G>T polymorphisms were analyzed by polymerase chain reaction and restriction enzyme digestion of peripheral blood DNA. Treatment response was assessed by computed tomography of the neck, according to Response Evaluation Criteria in Solid Tumors 1.1 (RECIST 1.1). Treatment side effects were ranked through questionnaire and laboratory tests, according to the National Cancer Institute. Renal and hearing toxicities were assessed using, respectively, estimated creatinine clearance and glomerular filtration 51Cr-EDTA and pure tone audiometry, before and after treatment. Urinary doses of CDDP were performed by high performance liquid chromatography. Statistical significance of differences between groups was calculated by Fisher's exact probability test or chi-square. Multiple logistic regression was performed to obtain the odds ratio and ANOVA with rank-transform method for performed for repeated measurements. The FASL -844TT genotype was associated with higher frequency of grade 2, 3 or 4 anemia and lower unilateral auditory accuity loss. The FAS -670GG genotype was associated with lower frequency of grade 2 or 3 nausea, higher frequency of grade 2, 3 or 4 anemia, grade 3 or 4 linfopenia, and higher unilateral auditory accuity loss. The FAS -670AG and GG genotypes were associated with lower frequency of grade 3 or 4 linfopenia and higher unilateral auditory accuity loss. Our results suggest that the FASL C-844T e FAS A-670G polymorphisms modulate the side effects, such as nausea, mielossupression and auditory accuity in HNSCC patients treated with CDDP and RT. We believe that these results may subscribe to define the future personalized treatment of HNSCC patients / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Polimorfismos em genes de reparo de DNA por excisão de nucleotídeos na farmacogenética da cisplatina associada à radioterapia em portadores de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço / Polymorphisms in nucleotide excision DNA repair genes in cisplatin pharmacogenetics associated with radiotherapy in patients with head and neck squamous cell carcinoma

Lopes Aguiar, Leisa, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:10:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LopesAguiar_Leisa_M.pdf: 2327323 bytes, checksum: f4177dbf5283eb216c8d1239e025d5db (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A cisplatina (CDDP) associada à radioterapia (RT) é utilizada no tratamento de portadores de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). Já é conhecido que tanto a resposta ao tratamento como seus efeitos colaterais variam de indivíduo para indivíduo. Uma possível explicação para o fato pode ser a variabilidade genética no metabolismo da CDDP. O objetivo deste estudo foi o de verificar se habilidades herdadas no reparo de lesões do DNA, mediadas pelas enzimas ERCC1, XPC, XPD e XPF, alteram os efeitos terapêuticos, colaterais e a concentração de CDDP urinária em pacientes com CCECP. Foram avaliados, de forma prospectiva, pacientes consecutivos com CCECP do Hospital de Clínicas da UNICAMP, que receberam terapêutica com CDDP associada à RT. Os genótipos dos polimorfismos XPC Lys939Gln, XPD10 Asp312Asn, XPD23 Lys751Gln, XPF T30028C e ERCC1 C118T foram analisados por meio da reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática em DNA de sangue periférico. A resposta ao tratamento foi avaliada por meio de exame clínico e por tomografia computadorizada do pescoço. Os efeitos colaterais ao tratamento foram graduados por meio de questionário e exames laboratoriais. As toxicidades renal e auditiva foram avaliadas por meio do clearance de creatinina estimado, da taxa de filtração glomerular com EDTA-51Cr e de audiometria tonal limiar, respectivamente, antes e após o tratamento. As dosagens urinárias da CDDP foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. O significado estatístico das diferenças entre grupos foi calculado pelos testes da probabilidade exata de Fisher ou qui-quadrado, regressão logística múltipla e ANOVA. Portadores do alelo Gln do polimorfismo XPC Lys939Gln estiveram sob chance de 0,11 vezes (intervalo de confiança [IC] 95%: 0,03-0,40) menor de ototoxicidade. Pacientes com o alelo Asn e com o genótipo Asn/Asn do polimorfismo XPD10 Asp312Asn estiveram sob chance de 0,38 vezes (IC 95%: 0,14-0,99) menor de náuseas, e 8,50 (IC 95%: 1,02-70,70) e 12,29 vezes (IC 95%: 1,19-126,04) maior de resposta completa ao tratamento e ototoxicidade, respectivamente. Portadores do genótipo CC do polimorfismo XPF T30028C estiveram sob chance de 0,13 (IC 95%: 0,02-0,74) e 0,06 vezes (IC 95%: 0,007-0,67) menor de náuseas e vômitos, respectivamente. E, pacientes com o alelo T do polimorfismo ERCC1 C118T estiveram sob chance de 0,33 vezes (IC 95%: 0,11-0,97) menor de vômitos. Concluímos que estes polimorfismos desempenham papéis importantes na obtenção de resposta à terapêutica e na ocorrência de efeitos colaterais. Acreditamos que estes resultados possam constituir a base preliminar para o tratamento personalizado futuro de pacientes com CCECP / Abstract: Cisplatin (CDDP) associated with radiotherapy (RT) is used in treatment of patients with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC). It is well known that both response to treatment and side effects vary among individuals. A possible explanation for this may be the genetic variability in metabolism of CDDP. The aim of this study was to access if inherited ability to repair DNA damage, mediated by ERCC1, XPC, XPD and XPF enzymes change the therapeutic side effects and urinary concentration of CDDP in HNSCC patients. We evaluated prospectively, 90 consecutive HNSCC patients of UNICAMP¿s Hospital, who received CDDP associated RT as neoadjuvant, definitive or palliative treatment. Genotypes of XPC Lys939Gln, XPD10 Asp312Asn, XPD23 Lys751Gln, XPF T30028C and ERCC1 C118T polymorphisms were analyzed by polymerase chain reaction and restriction enzyme digestion of peripheral blood DNA. Treatment response was assessed by clinical examination and computed tomography of neck. Treatment side effects were ranked through questionnaire and laboratory tests. Renal and hearing toxicities were assessed using, respectively, estimated creatinine clearance and glomerular filtration 51Cr-EDTA and pure tone threshold audiometry, before and after treatment. Urinary doses of CDDP were performed by high performance liquid chromatography. Statistical significance of differences between groups was calculated by Fisher's exact probability test or chi-square, logistic regression and ANOVA. Carriers of Gln allele of XPC Lys939Gln polymorphism had a 0.11-fold (95% confidence interval [CI]: 0.03-0.40) decreased risk of ototoxicity. Patients with Asn allele and Asn/Asn genotype of XPD10 Asp312Asn polymorphism had a 0.38-fold (95% CI: 0.14-0.99) decreased risk of nausea, and had a 8.50 (95% CI: 1.02-70.70) and 12.29-fold (95% CI: 1.19-126.04) increased risks of complete response to treatment and ototoxicity, respectively. Carriers of CC genotype of XPF T30028C polymorphism had a 0.13 (95% CI: 0.02-0.74) e 0.06-fold (95% CI: 0.007-0.67) decreased risks of nausea and vomiting, respectively. And, patients with T allele of ERCC1 C118T polymorphism had a 0.33-fold (95% CI: 0.11-0.97) decreased risk of vomiting. We concluded that these genetic polymorphisms have important roles in complete response rate and in occurrence of side effects. We believe that this data may constitute preliminary basis of future personalized treatment of HNSCC patients / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestra em Ciências
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Estudo das reações adversas, qualidade de vida e excreção da cisplatina na urina de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em quimioterapia e radioterapia / Study of adverse reactions, quality of life and cisplatin excretion in urine of head and neck cancer patients in chemotherapy and radiotherapy

Visacri, Marília Berlofa, 1989- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Patrícia Moriel, Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Visacri_MariliaBerlofa_M.pdf: 2256918 bytes, checksum: eed9b9ecefbd9bd3b041feced4594987 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O câncer de cabeça e pescoço corresponde aos tumores localizados no trato aero digestivo superior, como cavidade oral, faringe e laringe. O tratamento mais efetivo consiste na quimioterapia com altas doses de cisplatina e radioterapia, entretanto, seu uso é limitado devido às reações adversas, o que pode provocar redução da qualidade de vida destes pacientes. Estudo sobre farmacêuticos monitorando concomitantemente reações adversas, excreção de antineoplásicos e qualidade de vida são escassos. O objetivo deste trabalho foi estudar as reações adversas, qualidade de vida e excreção da cisplatina na urina de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em quimioterapia com cisplatina e radioterapia. Foi realizado um estudo clínico observacional, longitudinal prospectivo, quantitativo, com amostragem consecutiva, realizado de maio de 2011 a janeiro de 2013 no Hospital de Clínicas/UNICAMP. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, entre 18 e 80 anos, com diagnóstico de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, em seu primeiro dia (caso novo) no Ambulatório de Oncologia Clínica, que receberam como conduta terapêutica quimioterapia com cisplatina (80 ou 100 mg/m2) e radioterapia concomitante. Pacientes foram acompanhados pela equipe de farmácia clínica no dia do caso novo, retorno 1 (pré quimioterapia), dia da quimioterapia e quatro dias subsequentes (dia 1 ao dia 5) e retorno 2 (após primeiro ciclo de quimioterapia). Foram caracterizados quanto aos dados demográficos e características do tumor. Foram investigadas as reações adversas hematológicas (anemia, leucopenia, neutropenia, linfopenia, plaquetopenia), renal, gastrintestinais (náusea, vômito e diarreia), dermatológica (alopecia) e geral (fadiga), além de perda de peso. Todas as reações também foram classificadas quanto à gravidade, segundo os Critérios Comuns de Toxicidade (CTCAE - versão 4). A qualidade de vida foi mensurada através da aplicação do questionário da Universidade de Washington (UW-QoL - versão 4). A excreção da cisplatina na urina foi avaliada por HPLC em 3 períodos: 0-12 horas, 12-24 horas e 24-48 horas após administração de cisplatina. Os pacientes foram estudados em um único grupo e também em grupos divididos segundo a dose recebida de cisplatina no primeiro ciclo (grupo 80: 80 mg/m2; grupo 100: 100 mg/m2). Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente (p<0,05). Foram incluídos inicialmente 95 pacientes, mas 36 foram descontinuados antes de iniciar tratamento, resultando em 59 pacientes estudados (grupo 100: n=41; grupo 80: n=18). Os sujeitos apresentaram idade média de 55,6 ± 9,4 anos, sendo a maioria homens, brancos, de baixa renda e pouca escolarização, casados, afastados do trabalho, tabagistas e etilistas acentuados, com tumores de faringe. As reações mais observadas foram anemia (81,4%), linfopenia (78,0%), náusea (64,4%), alteração do clearance de creatinina (63,2%) e fadiga (60,4%), com predomínio de grau 1 e 2. Pacientes de ambos os grupos tiveram reduções significativas nas contagens de células sanguíneas e clearance de creatinina e não diferiram entre si nestes parâmetros; já o aumento da creatinina sérica foi significativo apenas para o grupo 100 e total. Em relação à gravidade das reações estudadas, apenas o vômito foi estatisticamente mais severo no grupo 100. Foi observada redução significativa na qualidade de vida dos pacientes do grupo 100 após início do tratamento, o que não ocorreu para o grupo 80 e total. O período de maior excreção de cisplatina é de 0 a 12 horas após a quimioterapia e não houve diferença entre os grupos. Ainda, a quantidade de cisplatina excretada não influenciou no surgimento e gravidade das reações adversas. Este trabalho ressalta a importância do farmacêutico no monitoramento de reações adversas e seu envolvimento com a farmacocinética na investigação de fatores preditores de toxicidades. Sugere-se que sejam realizadas mais investigações em nível de farmacogenética e farmacocinética para complementação dos achados / Abstract: Head and neck cancer corresponds to tumors located in the upper aerodigestive tract, such as the oral cavity, pharynx and larynx. The most effective treatment consists of high doses of cisplatin chemotherapy and radiotherapy, however, their use is limited due to adverse reactions, which may lead to reduced quality of life of these patients. Study of pharmacists concurrently monitoring adverse reactions, excretion of antineoplastic and quality of life are rare. The aim of this work was to study the adverse reactions, quality of life and urinary excretion of cisplatin in patients with head and neck cancer receiving cisplatin chemotherapy and radiotherapy. An observational, longitudinal, prospective, quantitative clinical trial with consecutive sampling was conducted during May 2011 to January 2013 at the Hospital of Clinics/UNICAMP. Patients between 18 and 80 years old of both sexes were included, with a diagnosis of head and neck squamous cell carcinoma, on their first day (new case) in Oncology Outpatient Clinic, who received cisplatin chemotherapy (80 or 100 mg/m2) and concurrent radiotherapy as therapeutic conduct. Patients were followed up by clinical pharmacy team on new case, return 1 (pre-chemotherapy), the day of chemotherapy, and four subsequent days (day 1 to day 5) and return 2 (after first cycle of chemotherapy). They were characterized according to demographic data and tumor characteristics. The present study investigated hematological adverse reactions (anemia, leukopenia, neutropenia, lymphopenia, thrombocytopenia), renal, gastrointestinal (nausea, vomiting and diarrhea), dermatologic (alopecia) and general (fatigue), besides weight loss. All reactions were also classified based on severity according to Common Toxicity Criteria (CTCAE - version 4). Quality of life was measured by applying the questionnaire of the University of Washington (UW-QoL - version 4). Cisplatin excretion in urine was evaluated by HPLC in three periods: 0-12 hours, 12-24 hours and 24-48 hours after administration of cisplatin. Patients were studied in a single group and also in divided groups according to received dose of cisplatin during the first cycle (group 80: 80 mg/m2; group 100: 100 mg/m2). Results were statistically analyzed (p<0.05). Initially, 95 patients were included, but 36 were discontinued before beginning treatment, so 59 patients were analyzed (group 100: n = 41; group 80: n = 18). The mean age of individuals was 55.6 ± 9.4 years old, mostly of them male, white, of low income and low levels of schooling, married, out of work, accentuated smokers and drinkers, with pharyngeal tumors. Most frequently observed reactions were anemia (81.4%), lymphopenia (78.0%), nausea (64.4%), change in creatinine clearance (63.2%) and fatigue (60.4%), with prevalence of grade 1 and 2. Patients from both groups had significant reductions in blood cell counts and creatinine clearance, and were not different between them in these parameters; whereas the increase in serum creatinine was significant only for the group 100 and total. Regarding severity of reactions studied, only vomiting was statistically more severe in group 100. A significant reduction in quality of life of patients in group 100 after the beginning of treatment was observed, which did not occur for groups 80 and total. The period of higher excretion of cisplatin is 0-12 hours after chemotherapy and there was no difference between groups. Moreover, the amount of excreted cisplatin did not influence on the onset and severity of adverse reactions. This work emphasizes the importance of the pharmacist in monitoring adverse drug reactions and their involvement with pharmacokinetics in the investigation of predictors of toxicity. It is suggested that further investigations should be carried out at pharmacogenetics and pharmacokinetics levels to complement the findings / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestra em Ciências Médicas
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Indução de estresse de retículo endoplasmático como estratégia de quimiossensibilização de melanoma / Endoplasmic reticulum stress induction as a melanoma cell chemosensitization strategy

Saito, Renata de Freitas 13 June 2014 (has links)
de tumorigênese em melanomas, ainda não há tratamento eficaz para melanomas metastáticos. Esta ineficácia terapêutica pode estar relacionada com a adaptação e seleção de células de melanoma à indução de estresse de RE. Ultrapassar os níveis sustentados de estresse de RE, interferindo nas vias de adaptação a este estresse, foi o alvo deste estudo na tentativa de propor uma nova estratégia terapêutica para sensibilizar células de melanoma a morte induzida por cisplatina. Mostramos que GADD153, um dos componentes da via de UPR (Unfolded Protein Response) responsável por induzir apoptose em reposta ao estresse de RE, está excluída do núcleo em melanomas primários, metástases ganglionares e viscerais. Este dado sugere que a localização citoplasmática do fator de transcrição GADD153 possa estar envolvida na resposta adaptativa de melanomas ao estresse de RE, uma vez que se sabe que GADD153 se acumula no núcleo em resposta a este estresse. Investigamos se a indução de estresse de RE seria capaz de induzir a translocação de GADD153 para o núcleo e resultar na sensibilização de células de melanoma a morte induzida por cisplatina (CDDP). Realizamos o tratamento de células de melanoma (SbCl2, Mel85, SK-MEL- 29, SK-MEL-28 e SK-MEL-147) com tunicamicina (Tuni), indutor clássico de estresse de RE, previamente ao tratamento com CDDP. Demonstramos que em todas as linhagens exceto em SK-MEL-29, houve um aumento na porcentagem de células hipodiploides (>50%) no tratamento combinado (Tuni>CDDP) comparado ao tratamento com CDDP. As células SK-MEL-147 se mostraram mais sensíveis à indução de estresse de RE e as células SK-MEL-29 mais resistentes. Algumas diferenças entre estas linhagens como a expressão de GRP78 de superfície e presença de oligossacarídeos ?1-6 ligados de superfície podem estar relacionadas com esta resposta diferencial ao estresse de RE. Em todas as linhagens verificamos a acúmulo dos marcadores de UPR, GRP78 e GADD153, após o tratamento com tunicamicina. Além disso, GADD153 foi direcionada para o núcleo em reposta ao tratamento com tunicamicina. O acúmulo de vacúolos acídicos, da proteína autofágica LC3-II e de ROS após o tratamento com Tuni>CDDP, sugerem que tanto a autofagia quanto o estresse oxidativo parecem estar envolvidos na resposta de sensibilização. A inibição de autofagia com cloroquina aumentou a morte induzida por Tuni>CDDP, sugerindo que autofagia desempenha função protetora neste esquema terapêutico. Testamos um segundo agente genotóxico, temozolomida (TMZ), uma droga equivalente à dacarbazina, e a mesma capacidade de sensibilização foi observada pelo prévio tratamento com tunicamicina. A validação deste conceito in vivo foi dificultada pela acentuada toxicidade apresentada por tunicamicina. Avaliamos alguns candidatos a agentes estressores do RE que poderiam apresentar menor toxicidade celular, como swainsonina, atorvastatina, metformina e o composto de cobre [Cu2(apyhist)2(dpam)](ClO4)4. No entanto, não obtivemos resultados promissores com nenhum destes candidatos. Estes resultados mostram que as células tumorais podem ser pré-condicionadas à morte celular se expostas a um prévio estressor de RE, como Tuni, o que leva ao comprometimento da resposta adaptativa a indutores de morte celular como CDDP e TMZ. No entanto, ainda é necessário o estudo de agentes indutores de estresse de RE pouco tóxicos para que esta estratégia terapêutica possa ser utilizada em pacientes com melanoma / Melanoma is among the most aggressive malignancies with increasing worldwide incidence and there is no effective treatment for the metastatic disease. The absence of an effective therapy may be due to adaptation and selection of melanoma cells to endoplasmic reticulum (ER) stress. We showed that GADD153, one of the components of the ER stress-mediated apoptosis pathway, was mostly excluded from the nucleus of primary and metastatic melanoma cells compared to nevus cells. These data suggest that the unexpected GADD153 cellular localization could be involved in melanoma cell adaption to ER stress, since GADD153 accumulates in the nucleus during ER stress. Unfolded protein response (UPR) signaling induced in response to ER stress, is a dual process that induces a protective response to restore ER homeostasis or cell death if ER stress is severe or persistent. We investigated if induction of ER stress was a potential strategy to chemosensitize melanoma cells to a second insult by surpassing the adaptive levels to ER stress. We first treated human melanoma cells (SbCl2, SK-MEL-28, Mel85, SK-MEL-29 and SK-MEL-147) with tunicamycin (Tuni), an ER stress inducer, before cisplatin (CDDP) treatment. CDDP is a low cost chemotherapeutic drug currently used in Brazil as a second line for melanoma treatment, especially in youngsters. All cell lines, except SK-MEL-29, demonstrated an >50% increase in the percentage of hypodiploid cells with Tuni>CDDP treatment when compared to CDDP only. The same results were obtained with temozolomide (TMZ), equivalent drug to the active form of dacarbazine, the first line of cytotoxic treatment of melanomas. UPR markers, GRP78 and nuclear translocation of GADD153 were induced by Tuni. Differences between SK-MEL-29 and SK-MEL-147 as cell surface GRP78 and ?1-6 oligossacharides can be related with the differential ER stress sensitization observed in these cells. One of the cellular mechanisms that are regulated by ER stress is autophagy. Accordingly, we observed an increase in the acidic vesicular organelles and accumulation of LC3II in response to Tuni>CDDP treatment. Autophagy inhibition with chloroquine increased Tuni>CDDP induced-cell death, suggesting that autophagy plays a protective role in this response. Oxidative stress can be involved in this scenario since we demonstrated an accumulation of reactive oxygen species in response to Tuni>CDDP. Tunicamycin was cytotoxic in vivo and we investigated alternatives to this antibiotic as swainsonine, atorvastatin, metformin and [Cu2(apyhist)2(dpam)](ClO4)4 but we did not observed ER stress induction. These results indicate that tumor cells could be preconditioned to cell death if exposed to a first ER stressor, such as Tuni, which would compromise an effective adaptive response to a cell death inducer, as CDDP and TMZ. This combined approach may be a promising strategy for melanoma therapy but further studies are necessary to find noncytotoxic alternatives to tunicamycin
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Correlação entre osteopontina sérica e polimorfismos nos genes GSTT1, GSTP1, ERCC1(118), XPD (751) com prognóstico e sobrevida em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço / Relationship between plasma osteopontin and polymorphisms in the GSTT1, GSTP1, ERCC1 (118), XPD (751) genes with the prognosis and survival in patients with head and neck carcinoma

Brunialti, Karen Cristina de Sant'Anna 30 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A resposta ao tratamento no carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP) varia significantemente em diferentes casos e muitos pacientes não respondem ao tratamento e são expostos aos seus efeitos. A cisplatina é o quimioterápico mais utilizado no tratamento de CECCP e a quimioradioterapia é o método terapêutico usado nos carcinomas localmente avançado. Neste trabalho foram estudados possíveis marcadores de resposta a quimioradioterapia e sobrevida em pacientes portadores de CECCP, dentre eles a osteopontina (OPN) que tem sido associada à agressividade tumoral em vários cânceres e também tem sido relacionada a sobrevida, formam estudados também alguns polimorfismos em genes que estão relacionados com a cisplatina, seja na detoxificação deste fármaco, Glutationas S transferase (GSTP1, GSTT1 e GSTM1), seja no reparo dos danos causados no DNA pela via de excisão de nucleotídeos (XPD -751 e ERCC 118). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Amostras de 69 pacientes localmente avançados submetidos à quimioterapia adjuvante ou exclusiva com cisplatina tiveram a sua OPN dosada pelo imunoensaio elisa em coletas realizadas antes e depois do término do tratamento. Para a análise dos polimorfismos, amostras de 95 pacientes localmente avançados tratados com quimioradioterapia com cisplatina exclusiva foram analisadas por PCR RFLP. RESULTADOS: Com relação à OPN, dos 69 pacientes estudados, a concentração da OPN antes do início da quimioradioterapia no grupo como um todo, foi de 102,5 ng/mL com uma mediana de 82,1 ng/mL. O correspondente valor da OPN após o tratamento n=46 foi de 104,0 ng/mL e mediana de 92,9 ng/mL. A OPN se mostrou mais elevada nos pacientes com maior tamanho tumoral, p=0,009 (ANOVA). Em análises correlacionado reposta ao tratamento e concentração de OPN, observamos que os pacientes que obtiveram resposta completa apresentaram menores níveis de OPN do que aqueles que não responderam ao tratamento. Quando realizamos uma análise multivariada notamos correlação entre baixa OPN antes do tratamento e uma melhor sobrevida global. Na análise dos polimorfismos (n=95), observamos que para os genes de reparo de DNA, XPD e ERCC, o genótipo mais freqüente foi C/T (n=43) e A/A (n=44), respectivamente. Para a GSTP1 a maior freqüência foi de A/G (47,4%) e para a GSTT1 e M1, vimos que a maioria dos pacientes, 83,2% mostrou ter GSTT1 funcional, enquanto 58,9% tiveram GSTM1 não funcional. Neste grupo de pacientes, não notamos nenhuma associação significante entre os genótipos dos pacientes e a resposta a quimioradioterapia, assim como não foi possível uma correlação entre a sobrevida global e os genótipos. CONCLUSÃO: Em síntese, a OPN após o término do tratamento pareceu estar associada com a resposta ao tratamento e com uma melhor sobrevida no grupo estudado e em relação aos polimorfismos, um aumento do número de amostras possa talvez mostrar alguma associação com resposta ao tratamento e a sobrevida global em pacientes com CECCP localmente avançados. / INTRODUCTION: The response to treatment in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) varies significantly in different cases and many patients do not respond to treatment and are exposed collateral effects. Cisplatin is a chemotherapeutic used to treat HNSCC and chemoradioterapy is the major strategy used in locally advanced carcinomas. In this work, we studied potential markers for chemoradioterapy response and survival in HNSCC patients, such as osteopontin (OPN), which has been associated with tumor aggressiveness and survival. Furthermore, it was studied some genetic polymorphisms related to cisplatin detoxification (glutathione - S transferase, subtypes GSTP1, GSTT1 and GSTM1), as well genes involved in the repair of DNA damage by nucleotide excision (ERCC and XPD -751 - 118). METHODS: Plasmatic OPN levels, before and end of treatment, were measured in 69 patients with locally advanced tumors submitted to adjuvant chemotherapy with cisplatin only by ELISA. For polymorphism analysis, samples from 95 patients with locally advanced tumors treated with cisplatin alone were analyzed by PCR - RFLP. RESULTS: The OPN levels before the chemoradioterapy in the group (n=69) was 102.5 ng/mL with a median of 82.1 ng/mL. The corresponding value of OPN after treatment (n= 46) was 104.0 ng/mL and a median of 92.9 ng/mL. The OPN was higher in patients with larger tumor size, p = 0.009 (ANOVA). In tests correlated to treatment response and concentration of OPN, we observed that patients who achieved complete response had lower levels of OPN than those who did not respond to treatment. The multivariate analysis revealed that lower OPN levels before treatment significant a better overall survival. In the analysis of the polymorphisms (n = 95) the frequency of genotype for the DNA repair genes (XPD and ERCC), was C / T (n = 43) and A / A (n = 44), respectively. The most frequent genotype for GSTP1 was A/ G (47.4%), in 83.2% of the patients, the GSTT1 was functional, while in 58.9% of patients presented GSTM1 non-functional. In this group of patients, there was no any significant association between the genotypes and chemoradiotherapy response nor overall survival. CONCLUSION: In summary, plasmatic OPN levels after treatment cisplatin seemed to be associated with treatment response and better survival. However, larger sample size would be demonstrating some association with treatment response and overall survival in patients with locally advanced HNSCC.
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CaracterizaÃÃo morfofuncional da ototoxicidade por cisplatina em ratos: avaliaÃÃo do papel da apoptose e da otoproteÃÃo por amifostina / Morfofuncional characterization of the ototoxicidade for cisplatina in rats: evaluation of the paper of apoptose and the otoproteÃÃo for amifostina

Marcos Rabelo de Freitas 15 December 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cisplatina (cisdiaminodicloroplatinum) à um agente quimioterÃpico freqÃentemente usado para o tratamento de vÃrias linhagens de neoplasias, mormente as de cabeÃa e pescoÃo. Contudo, a ototoxicidade permanece sendo um dos efeitos colaterais causadores de significativa morbidade e que freqÃentemente limita sua utilizaÃÃo. O objetivo principal deste trabalho foi desenvolver um modelo experimental para o estudo da ototoxicidade por cisplatina em ratos e, nesse modelo, avaliar se a apoptose fazia parte dos mecanismos de lesÃo celular. Buscou-se ainda averiguar se o modelo desenvolvido era viÃvel para estudos de otoproteÃÃo. Foram utilizados ratos Wistar machos aos quais se administrou cisplatina por via intraperitoneal (IP) nas doses de 24 mg/kg, fracionada em trÃs doses diÃrias de 8 mg/kg ou 16 mg/kg em infusÃo Ãnica. Os animais foram avaliados atravÃs de emissÃes otoacÃsticas evocadas produtos de distorÃÃo (EOAPD) ou potenciais auditivos evocados de tronco encefÃlico (PAETE) no terceiro (D3) e quarto (D4) dias apÃs o inÃcio da infusÃo das drogas. Ao final da avaliaÃÃo funcional auditiva, um grupo de animais teve suas cÃcleas removidas para estudo morfolÃgico por microscopia Ãptica em coloraÃÃes por hematoxilinaeosina (HE) e imunohistoquÃmica para apoptose pelo mÃtodo TUNEL e para detecÃÃo de caspase 3. A um grupo de animais injetados com cisplatina 24 mg/kg foi realizada uma administraÃÃo prÃvia de amifostina via IP na dose de 240 mg/kg, dividida em trÃs doses diÃrias de 80 mg/kg/dia. Os animais tratados, diferente de seus controles, apresentaram uma significativa reduÃÃo de peso a partir do primeiro ou segundo dia apÃs a administraÃÃo das drogas, que nÃo foi diferente para ambas as doses. A mortalidade foi baixa atà o terceiro dia, mas aumentou significativamente no quarto dia. O grupo tratado com 24 mg/kg mostrou diminuiÃÃo significativa da amplitude das EOAPD e aumento do limiar eletrofisiolÃgico pelo PAETE no D3 e D4. A dose de 16 mg/kg nÃo foi capaz de promover reduÃÃo significativa da amplitude das EOAPD, mas promoveu elevaÃÃo do limiar auditivo dos animais, detectado atravÃs de PAETE. As lesÃes cocleares verificadas no estudo morfolÃgico se deram na estria vascular e nas cÃlulas ciliadas externas, e os escores de lesÃo foram significativamente maiores que nos grupos controle apenas com a dose de 24 mg/kg. A apoptose foi o mecanismo de lesÃo responsÃvel pela ototoxicidade da cisplatina na dose de 16 mg/kg quando os animais foram avaliados no D3. Jà em doses maiores (24 mg/kg) ou por um tempo mais prolongado de avaliaÃÃo (D4) outras vias de lesÃo celular estavam envolvidas. A amifostina promoveu proteÃÃo contra a otoxicidade causada pela cisplatina tanto na avaliaÃÃo funcional quanto na morfolÃgica. Assim, em ratos, a dose fracionada de 24 mg/kg de cisplatina com avaliaÃÃo funcional no terceiro dia apÃs o inÃcio da administraÃÃo por PAETE e morfolÃgica por microscopia Ãptica em coloraÃÃes por HE, constitui-se em um modelo viÃvel para estudos de ototoxicidade. TambÃm se presta para a pesquisa dos mecanismos envolvidos com tÃcnicas de imunohistoquÃmica e ainda para a avaliaÃÃo de drogas otoprotetoras. / Cisplatin (cis-diamminedicloroplatinum) is an antineoplastic drug frequently used in the treatment of a variety of cancers, specially the head-and-neck cancer. Ototoxicity, however, has been noted as a common side-effect of cisplatin, which may lead to significant interruptions in treatment, possibly impacting on local tumor control and patient survival. The aim of this work was to develop an experimental model in rats able to study the ototoxicity as a side effect of cisplatin and to perform otoprotection studies. In addition, we evaluated if apoptosis was involved in the cellular toxicity caused by cisplatin. Male Wistar rats were intraperitoneally (i.p.) treated with 24 mg/kg of cisplatin, which was divided into three equal doses (8mg/kg) or a single i.p. administration of 16 mg/kg. The animals were evaluated by distortion product otoacoustic emission (DPOAE) or brainstem evoked response audiometry (BERA) on the 3rd and 4th days after the cisplatin injection. After the functional hearing evaluation, a group of animals had their cochleas excised and processed for hematoxylin-eosin (HE) staining, terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated deoxyuridine triphosphate nick end-labeling (TUNEL), and immunostaining with a caspase-3 antibody. In another set of experiments, amifostine (240 mg/kg. i.p. divided in three daily doses of 80 mg/kg) was administered immediately before the cisplatin (24mg/kg). Treatment with cisplatin caused a significant body weigh loss starting on the 1st or 2nd days when compared to non-treated animals. The mortality rate remained low until the 3rd day with significant enhance on day 4. The treatment with cisplatin 24 mg/kg, but not 16 mg/kg, resulted in a significant decrease of the DPOAE. Both doses promoted an increase of the hearing limiar detected by BERA on day 3 and 4. Morphological observations indicate cochlear lesions mainly in the vascular stria and outer hair cells. Only the scores of cochlear lesions of animals treated with the highest dose of cisplatin were significant different when compared to the non-treated group. Apoptosis was involved in the cellular toxicity caused by cisplatin 16 mg/kg, on day 3. In the highest dose or for more drawn out time, however, others mechanisms of cell toxicity must be involved. Amifostine prevented the cisplatin ototoxicity detected by functional evaluation as well as the morphological analysis. Thus, in rats, the intraperitoneal injection of cisplatin 24 mg/kg, divided into 3 equal doses, consist in a viable model for study of this adverse effect of cisplatin, with ototoxicity detected by functional evaluation with BERA and morphologic evaluation by optic microscopy for HE stains, in the third day after the beginning of the administration. Moreover, it is useful for the research of the involved mechanisms with immunostaining techniques, and still for the evaluation of otoprotective drugs.
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Correlação entre osteopontina sérica e polimorfismos nos genes GSTT1, GSTP1, ERCC1(118), XPD (751) com prognóstico e sobrevida em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço / Relationship between plasma osteopontin and polymorphisms in the GSTT1, GSTP1, ERCC1 (118), XPD (751) genes with the prognosis and survival in patients with head and neck carcinoma

Karen Cristina de Sant'Anna Brunialti 30 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A resposta ao tratamento no carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP) varia significantemente em diferentes casos e muitos pacientes não respondem ao tratamento e são expostos aos seus efeitos. A cisplatina é o quimioterápico mais utilizado no tratamento de CECCP e a quimioradioterapia é o método terapêutico usado nos carcinomas localmente avançado. Neste trabalho foram estudados possíveis marcadores de resposta a quimioradioterapia e sobrevida em pacientes portadores de CECCP, dentre eles a osteopontina (OPN) que tem sido associada à agressividade tumoral em vários cânceres e também tem sido relacionada a sobrevida, formam estudados também alguns polimorfismos em genes que estão relacionados com a cisplatina, seja na detoxificação deste fármaco, Glutationas S transferase (GSTP1, GSTT1 e GSTM1), seja no reparo dos danos causados no DNA pela via de excisão de nucleotídeos (XPD -751 e ERCC 118). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Amostras de 69 pacientes localmente avançados submetidos à quimioterapia adjuvante ou exclusiva com cisplatina tiveram a sua OPN dosada pelo imunoensaio elisa em coletas realizadas antes e depois do término do tratamento. Para a análise dos polimorfismos, amostras de 95 pacientes localmente avançados tratados com quimioradioterapia com cisplatina exclusiva foram analisadas por PCR RFLP. RESULTADOS: Com relação à OPN, dos 69 pacientes estudados, a concentração da OPN antes do início da quimioradioterapia no grupo como um todo, foi de 102,5 ng/mL com uma mediana de 82,1 ng/mL. O correspondente valor da OPN após o tratamento n=46 foi de 104,0 ng/mL e mediana de 92,9 ng/mL. A OPN se mostrou mais elevada nos pacientes com maior tamanho tumoral, p=0,009 (ANOVA). Em análises correlacionado reposta ao tratamento e concentração de OPN, observamos que os pacientes que obtiveram resposta completa apresentaram menores níveis de OPN do que aqueles que não responderam ao tratamento. Quando realizamos uma análise multivariada notamos correlação entre baixa OPN antes do tratamento e uma melhor sobrevida global. Na análise dos polimorfismos (n=95), observamos que para os genes de reparo de DNA, XPD e ERCC, o genótipo mais freqüente foi C/T (n=43) e A/A (n=44), respectivamente. Para a GSTP1 a maior freqüência foi de A/G (47,4%) e para a GSTT1 e M1, vimos que a maioria dos pacientes, 83,2% mostrou ter GSTT1 funcional, enquanto 58,9% tiveram GSTM1 não funcional. Neste grupo de pacientes, não notamos nenhuma associação significante entre os genótipos dos pacientes e a resposta a quimioradioterapia, assim como não foi possível uma correlação entre a sobrevida global e os genótipos. CONCLUSÃO: Em síntese, a OPN após o término do tratamento pareceu estar associada com a resposta ao tratamento e com uma melhor sobrevida no grupo estudado e em relação aos polimorfismos, um aumento do número de amostras possa talvez mostrar alguma associação com resposta ao tratamento e a sobrevida global em pacientes com CECCP localmente avançados. / INTRODUCTION: The response to treatment in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) varies significantly in different cases and many patients do not respond to treatment and are exposed collateral effects. Cisplatin is a chemotherapeutic used to treat HNSCC and chemoradioterapy is the major strategy used in locally advanced carcinomas. In this work, we studied potential markers for chemoradioterapy response and survival in HNSCC patients, such as osteopontin (OPN), which has been associated with tumor aggressiveness and survival. Furthermore, it was studied some genetic polymorphisms related to cisplatin detoxification (glutathione - S transferase, subtypes GSTP1, GSTT1 and GSTM1), as well genes involved in the repair of DNA damage by nucleotide excision (ERCC and XPD -751 - 118). METHODS: Plasmatic OPN levels, before and end of treatment, were measured in 69 patients with locally advanced tumors submitted to adjuvant chemotherapy with cisplatin only by ELISA. For polymorphism analysis, samples from 95 patients with locally advanced tumors treated with cisplatin alone were analyzed by PCR - RFLP. RESULTS: The OPN levels before the chemoradioterapy in the group (n=69) was 102.5 ng/mL with a median of 82.1 ng/mL. The corresponding value of OPN after treatment (n= 46) was 104.0 ng/mL and a median of 92.9 ng/mL. The OPN was higher in patients with larger tumor size, p = 0.009 (ANOVA). In tests correlated to treatment response and concentration of OPN, we observed that patients who achieved complete response had lower levels of OPN than those who did not respond to treatment. The multivariate analysis revealed that lower OPN levels before treatment significant a better overall survival. In the analysis of the polymorphisms (n = 95) the frequency of genotype for the DNA repair genes (XPD and ERCC), was C / T (n = 43) and A / A (n = 44), respectively. The most frequent genotype for GSTP1 was A/ G (47.4%), in 83.2% of the patients, the GSTT1 was functional, while in 58.9% of patients presented GSTM1 non-functional. In this group of patients, there was no any significant association between the genotypes and chemoradiotherapy response nor overall survival. CONCLUSION: In summary, plasmatic OPN levels after treatment cisplatin seemed to be associated with treatment response and better survival. However, larger sample size would be demonstrating some association with treatment response and overall survival in patients with locally advanced HNSCC.

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