• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

ASPECTOS BIOLÓGICOS NA AVALIAÇÃO DOS ACIDENTES CAUSADOS POR COBRAS CORAIS NO BRASIL / Biological aspects in the evaluation of injuries caused by coral snakes in Brazil.

Pessoa, Anita de Moura 22 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANITA DE MOURA PESSOA.pdf: 1926127 bytes, checksum: 0390ad20d8a270313d55fe8cd8841043 (MD5) Previous issue date: 2012-05-22 / Venomous animals accidents are of great importance in any Country especially due to the significant number of people involved and the relevance of these accidents. There is an annual average of 24,000 snakebite accidents in Brasil and from these 1% are related to the genus Micrurus, which represents the true coralsnakes. In this study I evaluated the biological aspects of the accidents caused by coralsnakes in Brasil, including aspects related to municipality, sex and age of the patients, time between the accident and the first medical evaluation and biological and toxinological diversity. I analyzed 787 reports available in the SINAN electronic system, from 2007 to 2010. According to the data, 691 patients were discharged as totally healed, three died, and 93 were reported as no data available. The majority of the accidents were reported from the northeast region (52%). The time between 0 and 3 hours for the first medical evaluation is a general rule for the whole Country which contributes for a satisfactory result of the treatment. The clinical cases available in the literature show that the coralsnake envenomation may or may not present symptoms, however the administration of the anti-coralsnake serum is recommended in all cases as all are considered as grave. From the 27 described species of coralsnakes for Brasil 20 occur in the northern region and, among them, nothing is known about the venom composition of at least 13 species. In a long term this might become a problem as the immunization pool for antivenin production is based only in three species. The study of biology and natural history of this group is important to facilitate the maintenance of these animals in captivity. It is also necessary to evaluate the antigenic pool and verify the efficacy of the antivenin against all species. / Os acidentes por animais peçonhentos têm grande importância médico sanitária no país. No Brasil ocorre uma média anual de 24.000 acidentes com serpentes peçonhentas, desses, 1% com o gênero Micrurus, representado pelas cobras corais verdadeiras. Neste trabalho foram avaliados os aspectos biológicos dos acidentes causados por cobras corais no Brasil, incluindo aspectos relacionados com o município e região brasileira, sexo e faixa etária dos acidentados, tempo decorrido entre o acidente e o atendimento, diversidade biológica e toxinológica. Foram analisadas as informações de 787 notificações disponíveis no sistema eletrônico do SINAN, no período de 2007 a 2010. De acordo com os dados, 691 pacientes foram liberados totalmente curados, três vieram a óbito, e 93 não há informação. A maioria dos acidentes foram registrados na região Nordeste do país (52%). O intervalo de zero a três horas entre acidente e atendimento, prevalece em alta para todas as regiões, o que contribui para um resultado satisfatório do tratamento. Os casos clínicos disponíveis na literatura mostram que o envenenamento elapídico pode apresentar sintomatologia ou não, porém a administração do soro antielapídico é recomendada em todos os casos, pois todos são considerados graves. Das 27 espécies de cobras corais descritas para o Brasil, 20 ocorrem na região norte, dentre elas, não se conhece o veneno de 13 espécies. A longo prazo esse pode ser um problema diante do pool de imunização para a produção de soro, que é composto por somente três espécies. O estudo da biologia e história natural desse grupo é importante para facilitar a manutenção desses animais em cativeiro. É necessário também, a avaliação do pool antigênico para verificar a eficácia do antiveneno para todas as espécies.
2

Caracterização bioquímica e imunológica do veneno da serpente Micrurus surinamensis

Oliveira, Daysiane de January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Acidentes com serpentes são considerados um problema de saúde pública, estando inclusos na lista de Doenças Tropicais Negligenciadas da Organização Mundial da Saúde. Apesar da baixa incidência dos acidentes com as serpentes do gênero Micrurus, a potencial gravidade dos mesmos e a escassez de informações bioquímicas dos venenos destas cobras-corais, faz com que aumente a necessidade de investigação. Alguns venenos do gênero Micrurus já possuem seus mecanismos fisiopatológicos e sua composição melhor descritos. Entretanto, para o veneno de Micrurus surinamensis, há poucas informações a respeito da fisiopatologia e seus componentes principais, limitando, desta forma, o melhor entendimento molecular do mecanismo provocado pelo veneno. O soro comercial utilizado para o tratamento dos envenenamentos é produzido pela hiperimunização de cavalos com venenos do gênero Micrurus, porém o veneno de M. surinamensis não é incluso nesta produção, o que pode gerar um tratamento ineficaz em indivíduos picados por esta serpente. Neste sentido, este trabalho procurou investigar as moléculas presentes do veneno e suas atividades. Para avaliar o perfil proteico dos venenos foi realizada eletroforese SDS-PAGE. O veneno de M. surinamensis possui todas as suas proteínas abaixo de 31kDa, enquanto M. frontalis tem bandas até 50kDa. Já em relação a toxicidade, M. frontalis apresentou uma DL50 de 0,69 mg/kg em camundongos e uma EC50 em células MGSO-3 de 4,219 μg, enquanto que M. surinamensis possui uma DL50 de 0,75 mg/kg e uma EC50 de 25,47 μg. A verificação da presença de atividades enzimáticas foi avaliada através de ensaios in vitro. Ambos venenos apresentaram atividade hialuronidásica, entretanto apenas o veneno de M. frontalis apresentou as atividades fosfolipásica e de L-aminoácido oxidase. Para avaliação da capacidade de produzir edema e dor, camundongos tiveram os venenos injetados na pata. Os venenos de M. frontalis e M. surinamensis apresentaram edema consideráveis. Apenas o veneno de M. frontalis foi capaz de gerar dor nos camundongos. Também foi produzido um soro antiveneno de M. surinamensis em coelhos para se realizar uma comparação com os soros comerciais produzidos no Brasil e Costa Rica. Através de ELISA e Western Blot e do ensaio de neutralização em camundongos, foi percebido que o soro produzido em coelhos foi capaz de reconhecer fortemente o veneno de M. surinamensis em ambos os ensaios e também de neutralizar a ação tóxica do veneno em animais. Já os soros comerciais foram capazes de reconhecer e neutralizar apenas parcialmente o veneno de M.surinamensis. O veneno de M. frontalis apresentou comportamento contrário ao de M. surinamensis, não sendo reconhecido pelo soro produzido em coelhos e apresentando reatividade com os soros comerciais. Como conclusão temos que o veneno de M. surinamensis apresenta um perfil proteico e de atividades biológicas muito diferente do veneno de M. frontalis, o que faz com que o veneno não seja totalmente reconhecido e neutralizado pelos soros comerciais antielapídico produzidos no Brasil e na Costa Rica. Este fato se torna um problema de saúde pública, uma vez que indivíduos picados pela serpente da espécie M. surinamensis podem não receber um soro antielapídico eficiente para tratar os efeitos tóxicos do veneno, podendo levar a morte.
3

Clonagem, expressão e estudo de alguns cDNAs codificando proteínas estruturalmente relacionadas às alfa neurotoxinas da glândula de veneno da cobra coral Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae). / Cloning, expression and study of some cDNAs codifying proteins structurally related to the alpha neurotoxins of the venom gland from coral snake Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae).

Silva, Alvaro Rossan de Brandão Prieto da 28 January 2002 (has links)
De uma biblioteca de cDNA da glândula de veneno da cobra coral brasileira Micrurus corallinus foi isolada uma seqüência denominada NXH8. Esta seqüência de cDNA apresenta similaridade estrutural com a família de toxinas de serpentes em 'três dígitos' ricas em pontes dissulfeto. A subclasse melhor conhecida nesta família, são as alfa neurotoxinas. Uma outra seqüência distinta, denominada NXH1 e suas isoformas NXH3 e NXH7, foram isoladas anteriormente. Pertencem à mesma família de toxinas e estão presentes na mesma biblioteca. Alguns resultados da caracterização de NXH1, são utilizados neste estudo, em comparação com NXH8. Algumas características estruturais tornam a seqüência NXH8 diferente da classe usual das alfa neurotoxinas, vindo a constituir possivelmente uma nova subclasse da família. A proteína NXH8 foi expressa em diversos vetores de expressão em Escherichia coli. A proteína recombinante, expressa pelo vetor pRSET C - NXH8 foi utilizada para imunizar camundongos. O soro contra NXH8, assim como o soro anti - elapídico do Instituto Butantan, reconhece a toxina recombinante em ELISA e Western blot. O soro anti - NXH8 detecta apenas uma banda do veneno de M. corallinus em Western blot, mas apresenta reatividade cruzada com componentes do veneno de alguns elapídeos neotropicais e do velho mundo. Em contraste, dados anteriores demonstraram que o soro anti - NXH1 é específico para um componente único do veneno de M. corallinus. O veneno de M. corallinus tem alfa neurotoxinas que bloqueiam o receptor pós - sináptico nicotínico de acetilcolina nas membranas do músculo esquelético de ratos. O soro anti - NXH8 é capaz de impedir a ligação de componentes do veneno bruto a esses receptores. Já o soro contra NXH1 não apresenta a mesma capacidade inibitória. Isto indica que NXH8 tem afinidade pelo receptor nicotínico muscular de acetilcolina, ou que NXH8 compartilha de um epítopo neutralizante presente também nas alfa neurotoxinas do veneno da cobra coral M. corallinus. / A cDNA sequence encoding a putative new toxin, NXH8, was isolated from the cDNA library constructed from the venom gland of the Brazilian coral snake, Micrurus corallinus. This sequence shows a structural similarity with the snake toxin family known as 'three-fingered' toxins, a family of toxins with approximately 60 to 70 amino acids and usually 4 to 5 disulfide bonds. Irrespective of whether these proteins are functionally different, their amino acid sequences can be readily aligned, using 8 half-cystines as conserved elements, suggesting the presence of common structural features. The best known subclass of three-finger-type toxins are the curaremimetic toxins, also called alpha-neurotoxins, found in most venoms from Elapid and Sea snakes. Another toxin with a distinct sequence, known as NXH1 and its isoforms NXH3 and NXH7 had been previously isolated. They belong to the same family of toxins and were characterized from the same cDNA library. In the present study, a comparative biochemical, pharmacological and structural analyses of NXH1 and NXH8 were described. Few structural characteristics of NXH8 seem to indicate that it differs from the usual class of alpha – neurotoxins, belonging, possibly, to a new subclass of 'three-finger' toxins. The NXH8 protein was expressed in various E. coli expression vectors and the resulted recombinant toxin from pRSETC-NXH8 plasmid was used as a "toxoid" for mice immunization. The anti - NXH8 sera, as well as the anti – elapid sera from the Butantan Institute, recognized the recombinant toxin by both ELISA and Western blot assays. In contrast to the claim that anti - NXH1 sera is specific to one component of M. corallinus’s venom, the anti – NXH8 sera show cross reactivity to venom of some Neotropical and Old World elapids. The M. corallinus's venom contains alpha – toxins, which inhibit post-synaptic nicotinic acetylcholine receptor of neonatal rat skeletal muscle membrane. The anti - NXH8 serum was capable of blocking the binding of the components of the crude venom to these receptors. In contrast, the anti – NXH1 serum did not show this inhibitory effect. This indicates that either NXH8 presents affinity for muscular nicotinic acetylcholine receptor or it shares a neutralizing epitope also present in M. corallinus’s alpha – neurotoxins.
4

Clonagem, expressão e estudo de alguns cDNAs codificando proteínas estruturalmente relacionadas às alfa neurotoxinas da glândula de veneno da cobra coral Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae). / Cloning, expression and study of some cDNAs codifying proteins structurally related to the alpha neurotoxins of the venom gland from coral snake Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae).

Alvaro Rossan de Brandão Prieto da Silva 28 January 2002 (has links)
De uma biblioteca de cDNA da glândula de veneno da cobra coral brasileira Micrurus corallinus foi isolada uma seqüência denominada NXH8. Esta seqüência de cDNA apresenta similaridade estrutural com a família de toxinas de serpentes em 'três dígitos' ricas em pontes dissulfeto. A subclasse melhor conhecida nesta família, são as alfa neurotoxinas. Uma outra seqüência distinta, denominada NXH1 e suas isoformas NXH3 e NXH7, foram isoladas anteriormente. Pertencem à mesma família de toxinas e estão presentes na mesma biblioteca. Alguns resultados da caracterização de NXH1, são utilizados neste estudo, em comparação com NXH8. Algumas características estruturais tornam a seqüência NXH8 diferente da classe usual das alfa neurotoxinas, vindo a constituir possivelmente uma nova subclasse da família. A proteína NXH8 foi expressa em diversos vetores de expressão em Escherichia coli. A proteína recombinante, expressa pelo vetor pRSET C - NXH8 foi utilizada para imunizar camundongos. O soro contra NXH8, assim como o soro anti - elapídico do Instituto Butantan, reconhece a toxina recombinante em ELISA e Western blot. O soro anti - NXH8 detecta apenas uma banda do veneno de M. corallinus em Western blot, mas apresenta reatividade cruzada com componentes do veneno de alguns elapídeos neotropicais e do velho mundo. Em contraste, dados anteriores demonstraram que o soro anti - NXH1 é específico para um componente único do veneno de M. corallinus. O veneno de M. corallinus tem alfa neurotoxinas que bloqueiam o receptor pós - sináptico nicotínico de acetilcolina nas membranas do músculo esquelético de ratos. O soro anti - NXH8 é capaz de impedir a ligação de componentes do veneno bruto a esses receptores. Já o soro contra NXH1 não apresenta a mesma capacidade inibitória. Isto indica que NXH8 tem afinidade pelo receptor nicotínico muscular de acetilcolina, ou que NXH8 compartilha de um epítopo neutralizante presente também nas alfa neurotoxinas do veneno da cobra coral M. corallinus. / A cDNA sequence encoding a putative new toxin, NXH8, was isolated from the cDNA library constructed from the venom gland of the Brazilian coral snake, Micrurus corallinus. This sequence shows a structural similarity with the snake toxin family known as 'three-fingered' toxins, a family of toxins with approximately 60 to 70 amino acids and usually 4 to 5 disulfide bonds. Irrespective of whether these proteins are functionally different, their amino acid sequences can be readily aligned, using 8 half-cystines as conserved elements, suggesting the presence of common structural features. The best known subclass of three-finger-type toxins are the curaremimetic toxins, also called alpha-neurotoxins, found in most venoms from Elapid and Sea snakes. Another toxin with a distinct sequence, known as NXH1 and its isoforms NXH3 and NXH7 had been previously isolated. They belong to the same family of toxins and were characterized from the same cDNA library. In the present study, a comparative biochemical, pharmacological and structural analyses of NXH1 and NXH8 were described. Few structural characteristics of NXH8 seem to indicate that it differs from the usual class of alpha – neurotoxins, belonging, possibly, to a new subclass of 'three-finger' toxins. The NXH8 protein was expressed in various E. coli expression vectors and the resulted recombinant toxin from pRSETC-NXH8 plasmid was used as a "toxoid" for mice immunization. The anti - NXH8 sera, as well as the anti – elapid sera from the Butantan Institute, recognized the recombinant toxin by both ELISA and Western blot assays. In contrast to the claim that anti - NXH1 sera is specific to one component of M. corallinus’s venom, the anti – NXH8 sera show cross reactivity to venom of some Neotropical and Old World elapids. The M. corallinus's venom contains alpha – toxins, which inhibit post-synaptic nicotinic acetylcholine receptor of neonatal rat skeletal muscle membrane. The anti - NXH8 serum was capable of blocking the binding of the components of the crude venom to these receptors. In contrast, the anti – NXH1 serum did not show this inhibitory effect. This indicates that either NXH8 presents affinity for muscular nicotinic acetylcholine receptor or it shares a neutralizing epitope also present in M. corallinus’s alpha – neurotoxins.
5

Revisão taxonômica do complexo Micrurus spixii Wagler, 1824 (Serpentes, Elapidae)

NASCIMENTO, Lywouty Reymond de Souza 31 March 2016 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-05T12:20:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RevisaoTaxonomicaComplexo.pdf: 5608023 bytes, checksum: 439260289b47c13064e39391d0d51ad5 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-05T12:22:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RevisaoTaxonomicaComplexo.pdf: 5608023 bytes, checksum: 439260289b47c13064e39391d0d51ad5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-05T12:22:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RevisaoTaxonomicaComplexo.pdf: 5608023 bytes, checksum: 439260289b47c13064e39391d0d51ad5 (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O gênero Micrurus é composto por serpentes venenosas de distribuição Neotropical com diversificados padrões de coloração apostemática sendo conhecidas popularmente como cobras corais verdadeiras. Abrangendo aproximadamente 80 táxons, Micrurus está organizado em quatro grupos de espécies diferenciáveis com base no padrão de color, comprimento da cauda e morfologia do hemipênis: (1) grupo monadal tricolor, hemipênis e longo fortemente bifurcado; (2) grupo bicolor, com hemipênis longo e fortemente bifurcado; (3) grupo com coloração em tríades e hemipênis moderadamente alongado (4) grupo com padrão em tríades, com hemipênis curto e bilobado, podendo ser capitado ou não capitado. Inserido no quarto grupo, Micrurus spixii atualmente constitui um complexo contendo quatro subespécies nominais: M. s. spixii presente do norte ao sul da Amazônia central; M. s. martiusi ocorrendo na Amazônia Oriental, Brasil; M. s. obscurus ocorrendo em regiões de floresta a leste dos Andes (noroeste da Bolívia, norte do Peru, leste do Equador e sudeste da Colômbia) e noroeste do Amazonas, no Brasil; e M. s. princeps com populações restritas ao nordeste da Bolívia. Por apresentar caracteres merísticos e morfométricos densamente sobrepostos junto às semelhanças no padrão de coloração e o forte melanismo presente em diversos espécimes, a identificação destas subespécies é imprecisa, tornando questionável a validade das mesmas desde suas primeiras revisões. Neste trabalho, revisamos a taxonomia do complexo explorando caracteres externos (coloração, variação merística e morfométrica) e internos (morfologia hemipeniana e craniana), definido, assim os limites de cada táxon ao longo da distribuição geográfica. A presente dissertação foi organizada em duas seções: 1) Introdução geral onde são apresentadas informações taxonômicas e sistemáticas acerca de Micrurus, com atenção direcionada ao complexo Micrurus spixii; 2) o manuscrito intitulado “Revisão taxonômica das espécies do complexo Micrurus spixii (serpentes, elapidae)”, cujo objetivo foi revisar a taxonomia do complexo, explorando a morfologia interna e externa incluindo novos caracteres e assim delimitando precisamente os limites de cada táxon de acordo com a distribuição geográfica.

Page generated in 0.0771 seconds