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Tendência das taxas de mortalidade infantil e de seus fatores de risco um estudo de série temporal no sul do BrasilHernandez, Alessandra Rivero January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, tem-se observado uma redução expressiva das taxas de mortalidade infantil no Brasil e no mundo. Vários fatores contribuíram para essa redução, tais como melhoria das condições socioeconômicas e assistenciais. O objetivo deste estudo foi investigar as tendências seculares das taxas de mortalidade infantil e avaliar os fatores que contribuíram para a sua modificação ao longo de uma série temporal em Porto Alegre, uma cidade desenvolvida de porte médio, que é a capital do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este é um estudo baseado nas informações do registro de nascidos vivos e dos óbitos infantis no período de 1996 a 2008 obtidos, respectivamente, pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi analisada a tendência temporal do número de nascimentos e das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, geral e de acordo com as variáveis presentes no SINASC (escolaridade materna; idade materna; número de filhos vivos e de filhos mortos; número de consultas de pré-natal; tipo de parto; tipo de hospital; idade gestacional; peso de nascimento e sexo do recém-nascido). O percentual de mudança anual, com intervalo de confiança de 95%, foi calculado mediante regressão linear, utilizando o logaritmo das taxas de mortalidade. Foi utilizada regressão sequencial de Poisson para estimar a influência da condição socioeconômica, das variáveis assistenciais, das variáveis maternas e das variáveis do recém-nascido nas tendências das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal no período. Durante o período analisado, ocorreram 265.242 nascimentos. As taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal apresentaram uma tendência de diminuição significativa, respectivamente de 15,8/1.000 nascidos vivos em 1996 para 9,1/1.000 nascidos vivos em 2008 (3,7% ao ano; P<0, 001), de 8,7 para 5,9 (3,5% ao ano; P<0,001) e de 7,1 para 3,0 (4,1% ao ano; P<0,001). A redução da taxa de mortalidade infantil para os nascidos de mães com menos de oito anos de escolaridade ocorreu em função da redução da taxa de mortalidade neonatal (2,5% ao ano; P=0,026) e para os nascidos de mães com oito a onze anos de escolaridade, em função da redução da taxa de mortalidade pósneonatal (3,3% ao ano; P=0,004). Entre os nascidos de mães com doze anos ou mais anos de escolaridade, não houve alterações significativas das taxas de mortalidade infantil. As modificações nas variáveis maternas (biológicas e sociais) apresentaram maior impacto para a tendência de redução das taxas de mortalidade no período, seguidas das assistenciais (RR=0,979; IC95%=0,969 a 0,989; P<0,001). O aumento do nível de escolaridade materna foi o fator com maior efeito para o declínio das taxas de mortalidade infantil (RR=0,981; IC95%=0,971 a 0,990; P<0,001). Por outro lado, as variáveis dos recém-nascidos, principalmente devido à tendência de aumento das taxas de baixo peso ao nascer, apresentaram um efeito negativo, desacelerando a tendência de redução da mortalidade em Porto Alegre (RR=0,955; IC95%=0,946 a 0,963; P<0,001). / In recent decades, there has been a significant reduction of infant mortality rates in Brazil and worldwide. Several factors contributed to this reduction such as improved socioeconomic conditions and health care. The aim of this study was to investigate the secular trends of infant mortality rates and evaluate the factors that contributed to its change over time series in Porto Alegre, a medium-sized developed town which is the capital of Rio Grande do Sul State, Brazil. This is a study based on information from the registry of births and infant deaths in the period from 1996 to 2008 which were obtained, respectively, from the Information System Live Births (SINASC) and Mortality Information System (SIM). It was analyzed the temporal trend in the number of births and infant, neonatal and post-neonatal mortality rates, overall and according to variables in SINASC (maternal education, maternal age, number of live births and dead, number of prenatal visits, type of delivery, type of hospital, gestational age, birth weight and sex of the newborn). The percentage of annual change, with an confidence interval of 95% was calculated by linear regression using the logarithm of mortality rates. Sequential Poisson regression was used to estimate the influence of socioeconomic status, healthcare variables, maternal variables and variables of the live births in the trend rates of infant, neonatal and post-neonatal mortality. During the period analyzed, there were 265,242 births. The rates of infant, neonatal and post neonatal mortality showed a trend of significant decrease, respectively from 15.8/1,000 live births in 1996 to 9.1/1,000 live births in 2008 (3.7% per year, P<0.001), from 8.7 to 5.9 (3.5% per year, P<0.001) and from 7.1 to 3.0 (4.1% per year, P<0.001). Reducing the infant mortality rate for live births to mothers with less than eight years of schooling occurred due to the reduction of neonatal mortality rate (2.5% per year, P=0.026) and for live births to mothers with eight to eleven years of schooling, due to the reduction of post-neonatal mortality (3.3% per year, P=0.004). Among live births of mothers with twelve or more years of schooling there was no significant change in infant mortality rates. The changes in the maternal variables (biological and social) had greater impact on the declining trend in mortality rates in the period, followed by health care variables (RR=0.979; 95%CI=0.969 to 0.989; P<0.001). The increased level of maternal education was the factor with greatest effect for the decline in infant mortality rates (RR=0.981; 95%CI=0.971 to 0.990; P<0.001). On the other hand, the variables of live births, mainly due to the trend of increased of low birth weight rates, had a negative effect, slowing the trend of reducing mortality in Porto Alegre (RR=0.955; 95%CI=0.946 to 0.963; P<0.001).
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Associação da dose de células CD34 com recuperação hematopoética, infecções e outros desfechos após transplante alogênico de medula óssea de doador familiar HLA-idênticoBittencourt, Henrique Neves da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Eventos adversos na unidade de terapia intensiva neonatal e sua interferência no óbito neonatal precoce / Adverse events in the neonatal intensive care unit and its interference in the early neonatal deathLanzillotti, Luciana da Silva January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A mortalidade neonatal precoce é o componente da mortalidade infantil responsável por mais de 50 por cento dos óbitos ocorridos no primeiro ano de vida, e se relaciona com assistência pré-natal, parto e recém-nascido (RN). O estudo objetivou analisar os eventos adversos (EA) presentes nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) mediante revisão da literatura nacional e internacional, e análise dos dados do sistema de notificação brasileiro de eventos adversos, bem como estudar a influência dos EA no óbito neonatal precoce, em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro. A tese foi escrita sob a forma de três artigos. No primeiro, mediante revisão sistemática, apresentaram-se os incidentes medicamentosos como os mais frequentes e as infecções de origem hospitalar como precursoras de danos de maior gravidade. No segundo artigo um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, com análise de dados secundários fornecidos pelo Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA), desde sua implantação em 2007 a setembro de 2013 , a análise dos EA relacionados aos RN e às UTIN notificados revelou problemas na qualidade e no manejo do cateter central de inserção periférica (PICC), e no uso de antibióticos e nitrato de prata. No terceiro artigo, um estudo do tipo caso-controle pareado com relação 1:2, de revisão retrospectiva de prontuários com o uso de rastreadores (triggers), avaliaram-se os EA ocorridos no período neonatal precoce em uma UTIN no município do Rio de Janeiro e sua associação com o óbito neonatal precoce. Identificou-se o EA Extubação não planejada com comprometimento respiratório e necessidade de reintubação associado ao óbito neonatal precoce. Ressalta-se a ocorrência de EA de maior gravidade nos RN que evoluíram para o óbito quando comparados aos sobreviventes. Recomenda-se o uso do rastreador hipotermia, devido à identificação de sua alta frequência e associação com a bradicardia. / Entende-se que muitos EA podem não estar descritos nos prontuários, sendo recomendado o investimento também em estudos observacionais para maior aproximação da realidade vivenciada nas UTIN. Os RN mais acometidos por EA também são os mais vulneráveis, como os prematuros e os de menor peso ao nascimento. É pertinente enfatizar medidas preventivas no âmbito dos serviços: treinamento contínuo da equipe multiprofissional, implementação de sistema informatizado no processo de prescrição e diagnóstico, discussão das falhas ocorridas e padronização dos cuidados de saúde e incentivo à cultura de segurança do paciente. Acredita-se que tais medidas possam melhorar o cuidado dos RN, sobretudo no momento mais crítico, os primeiros seis dias vida. Sugere-se o aprimoramento do sistema de notificação de eventos adversos. / Early neonatal mortality is the infant mortality component that accounts for over 50 percent of deaths in the first year of life, being related to prenatal care, childbirth and newborn (NB). The study aimed to analyze adverse events (AE) in neonatal intensive care units (NICU) by reviewing national and international literature, and analyzing data from Brazil's adverse event reporting system, as well as studying the influence of AE s in early neonatal death, in a public maternity hospital in Rio de Janeiro city. The thesis was written in the form of three articles. In the first, through systematic review, medical incidents were presented as most frequent, and hospital infections as precursors of most serious damage. In the second article - a quantitative, descriptive, retrospective study, with analysis of secondary data provided by the Sanitary Surveillance Reporting System (NOTIVISA), since its creation in 2007 to September 2013 - the analysis of AE related to NB s and notified NICU revealed problems in the quality and management of peripheral insertion central catheter (PICC), and the use of antibiotics and silver nitrate. In the third article, a case-control study paired with 1:2 ratio, retrospective review of medical records with use of trackers (triggers), evaluated AE s in early neonatal period in a NICU in Rio de January, and its association with early neonatal death. It identified the AE "unplanned extubation with respiratory compromise and need for reintubation" associated with early neonatal death. It is noteworthy the occurrence of more severe AE s in infants who had a fatal outcome compared to survivors. It is recommended to use the tracker "Hypothermia", due to the identification of its high frequency and association with bradycardia. It is understood that many AE s may not be described in the medical records, and it is also recommended investment in observational studies to further approximation of reality experienced in the NICU.^ien / The infants most affected by AE s are also the most vulnerable, such as premature and low birth weight. It should be emphasized preventive measures within services: ongoing training of the multidisciplinary team, computerized system in the prescription and diagnostic process, discussing faults and standardization of health care and encouraging tehe culture of the patient s safety. It is believed that these measures may improve the care of newborns, especially at the most critical moment, the first six days of life. Improvement of the adverse event reporting system is suggested. (AU)^ien
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Associação da dose de células CD34 com recuperação hematopoética, infecções e outros desfechos após transplante alogênico de medula óssea de doador familiar HLA-idênticoBittencourt, Henrique Neves da Silva January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Tendência das taxas de mortalidade infantil e de seus fatores de risco um estudo de série temporal no sul do BrasilHernandez, Alessandra Rivero January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, tem-se observado uma redução expressiva das taxas de mortalidade infantil no Brasil e no mundo. Vários fatores contribuíram para essa redução, tais como melhoria das condições socioeconômicas e assistenciais. O objetivo deste estudo foi investigar as tendências seculares das taxas de mortalidade infantil e avaliar os fatores que contribuíram para a sua modificação ao longo de uma série temporal em Porto Alegre, uma cidade desenvolvida de porte médio, que é a capital do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este é um estudo baseado nas informações do registro de nascidos vivos e dos óbitos infantis no período de 1996 a 2008 obtidos, respectivamente, pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi analisada a tendência temporal do número de nascimentos e das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, geral e de acordo com as variáveis presentes no SINASC (escolaridade materna; idade materna; número de filhos vivos e de filhos mortos; número de consultas de pré-natal; tipo de parto; tipo de hospital; idade gestacional; peso de nascimento e sexo do recém-nascido). O percentual de mudança anual, com intervalo de confiança de 95%, foi calculado mediante regressão linear, utilizando o logaritmo das taxas de mortalidade. Foi utilizada regressão sequencial de Poisson para estimar a influência da condição socioeconômica, das variáveis assistenciais, das variáveis maternas e das variáveis do recém-nascido nas tendências das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal no período. Durante o período analisado, ocorreram 265.242 nascimentos. As taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal apresentaram uma tendência de diminuição significativa, respectivamente de 15,8/1.000 nascidos vivos em 1996 para 9,1/1.000 nascidos vivos em 2008 (3,7% ao ano; P<0, 001), de 8,7 para 5,9 (3,5% ao ano; P<0,001) e de 7,1 para 3,0 (4,1% ao ano; P<0,001). A redução da taxa de mortalidade infantil para os nascidos de mães com menos de oito anos de escolaridade ocorreu em função da redução da taxa de mortalidade neonatal (2,5% ao ano; P=0,026) e para os nascidos de mães com oito a onze anos de escolaridade, em função da redução da taxa de mortalidade pósneonatal (3,3% ao ano; P=0,004). Entre os nascidos de mães com doze anos ou mais anos de escolaridade, não houve alterações significativas das taxas de mortalidade infantil. As modificações nas variáveis maternas (biológicas e sociais) apresentaram maior impacto para a tendência de redução das taxas de mortalidade no período, seguidas das assistenciais (RR=0,979; IC95%=0,969 a 0,989; P<0,001). O aumento do nível de escolaridade materna foi o fator com maior efeito para o declínio das taxas de mortalidade infantil (RR=0,981; IC95%=0,971 a 0,990; P<0,001). Por outro lado, as variáveis dos recém-nascidos, principalmente devido à tendência de aumento das taxas de baixo peso ao nascer, apresentaram um efeito negativo, desacelerando a tendência de redução da mortalidade em Porto Alegre (RR=0,955; IC95%=0,946 a 0,963; P<0,001). / In recent decades, there has been a significant reduction of infant mortality rates in Brazil and worldwide. Several factors contributed to this reduction such as improved socioeconomic conditions and health care. The aim of this study was to investigate the secular trends of infant mortality rates and evaluate the factors that contributed to its change over time series in Porto Alegre, a medium-sized developed town which is the capital of Rio Grande do Sul State, Brazil. This is a study based on information from the registry of births and infant deaths in the period from 1996 to 2008 which were obtained, respectively, from the Information System Live Births (SINASC) and Mortality Information System (SIM). It was analyzed the temporal trend in the number of births and infant, neonatal and post-neonatal mortality rates, overall and according to variables in SINASC (maternal education, maternal age, number of live births and dead, number of prenatal visits, type of delivery, type of hospital, gestational age, birth weight and sex of the newborn). The percentage of annual change, with an confidence interval of 95% was calculated by linear regression using the logarithm of mortality rates. Sequential Poisson regression was used to estimate the influence of socioeconomic status, healthcare variables, maternal variables and variables of the live births in the trend rates of infant, neonatal and post-neonatal mortality. During the period analyzed, there were 265,242 births. The rates of infant, neonatal and post neonatal mortality showed a trend of significant decrease, respectively from 15.8/1,000 live births in 1996 to 9.1/1,000 live births in 2008 (3.7% per year, P<0.001), from 8.7 to 5.9 (3.5% per year, P<0.001) and from 7.1 to 3.0 (4.1% per year, P<0.001). Reducing the infant mortality rate for live births to mothers with less than eight years of schooling occurred due to the reduction of neonatal mortality rate (2.5% per year, P=0.026) and for live births to mothers with eight to eleven years of schooling, due to the reduction of post-neonatal mortality (3.3% per year, P=0.004). Among live births of mothers with twelve or more years of schooling there was no significant change in infant mortality rates. The changes in the maternal variables (biological and social) had greater impact on the declining trend in mortality rates in the period, followed by health care variables (RR=0.979; 95%CI=0.969 to 0.989; P<0.001). The increased level of maternal education was the factor with greatest effect for the decline in infant mortality rates (RR=0.981; 95%CI=0.971 to 0.990; P<0.001). On the other hand, the variables of live births, mainly due to the trend of increased of low birth weight rates, had a negative effect, slowing the trend of reducing mortality in Porto Alegre (RR=0.955; 95%CI=0.946 to 0.963; P<0.001).
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Revisão sistemática da interferência da normalização do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) e redução do hormônio de crescimento (GH) randômico na mortalidade dos pacientes com acromegalia / Systematic review of the interference of normalization of growth factor to insulin type 1 (IGF-1) and reduction of growth hormone (GH) in the mortality of patients with acromegalyBolfi, Fernanda [UNESP] 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Objetivo: esta revisão sistemática da literatura e metanálise comparou a taxa da mortalidade na acromegalia com a taxa esperada na população geral dos estudos publicados antes de 2009 versus estudos publicados após. Métodos: foram criadas três estratégias de busca gerais e adaptáveis às bases de dados eletrônicas na área da saúde: Embase (1980–2015), Pubmed (1966–2016) e Biblioteca Virtual da Saúde (1982–2016). Foram incluídos estudos observacionais em que a mortalidade na acromegalia foi comparada à da população geral, por meio do número de mortes observadas nessa doença em comparação à taxa de mortalidade esperada para população geral (O/E). A partir do O/E, recalculamos todos os Standardized Mortality Ratio (SMR) e os seus respectivos intervalos de confiança (IC) que foram plotados em uma metanálise. Resultados: foram identificadas 1005 referências, dois revisores independentemente leram os títulos e resumos desses artigos. Dos 27 estudos potencialmente elegíveis, 23 foram incluídos e quatro foram excluídos por não preencherem os critérios de elegibilidade. A mortalidade geral na acromegalia foi significativamente superior a da população geral (SMR: 1,66, IC 1,44 - 1,93, p < 0,00001, I2 84%). Separando os artigos publicados a partir de 2009, a mortalidade na acromegalia não foi significativamente diferente 1,29 (IC 0,95-1,76, p=0,10, I2 86%). Nas análises por subgrupo de acordo com o status da doença, sete estudos consideraram como curados os pacientes que apresentaram a normalização do IGF-1 associado ao GH randômico < 2,5 ng/mL. Nesses indivíduos o SMR da metanálise foi 0,93 (IC 0,74-1,18, p=0,57, I2 33%) e dos que não atingiram esses critérios foi 2,23 (IC 1,53-3,27, p<0,00001, I² 61%). A mortalidade manteve-se significativamente maior nas causas cardiovasculares, respiratórias e cerebrovasculares [SMR: 1,78 (IC 1,52-2,10, p<0,00001, I² 49%), SMR: 2,29 (IC 1,63-3,23, p<0,00001, I² 49%), SMR: 2,62 (1,72-3,98, p<0,00001, I² 83%), respectivamente]. A metanálise dos que realizaram radioterapia evidenciou SMR de 2,15 (1,83-2,53, p<0,00001, I² 0%) e dos que não realizaram de 1,27 (0,95-1,69 p=0,11, I² 65%). Conclusão: apesar da alta inconsistência, não há diferença na mortalidade na acromegalia atualmente em comparação com períodos anteriores (antes e após 2009), e o controle bioquímico da doença com IGF-1 normal e GH randômico < 2,5 ng/mL está relacionado com normalização das taxas de mortalidade. / Objective: This systematic literature review and meta-analysis compared the mortality rate in acromegaly with the expected rate in the general population of studies published before 2009 versus studies published after. Methods: three general and adaptive search strategies were created from the electronic databases in the health area: Embase (1980-2015), Pubmed (1966-2016) and Virtual Health Library. Observational studies were included in which the mortality in acromegaly was compared to the general population, the number of deaths observed compared to the expected mortality rate in the general population (O/E). From O/E, we recalculated all the Standardized Mortality Ratio (SMR) and their respective confidence intervals (CI) that were plotted in a meta-analysis. Results: 1005 references were identified and two reviewers independently read the titles and abstracts of these articles. Of the 27 potentially eligible studies, 23 were included and four were excluded because they did not meet the eligibility criteria. Overall mortality in acromegaly was significantly higher than the general population (SMR: 1.66, CI 1.44 - 1.93, p <0.00001, I² 84%). Analyzing articles published as of 2009, the mortality in acromegaly was not significantly different, SMR 1.29 (CI 0.95-1.76, p = 0.10, I² 86%). In subgroup analyzes according to disease status, seven studies considered patients with IGF-1 normalization associated with random GH <2.5 ng / mL as cured. In these individuals, the SMR was 0.93 (CI 0.74-1.18, p = 0.57, I² 33%) and in those who did not meet these criteria were 2.23 (CI 1.53-3.27, p<0.00001, I² 61%). Mortality was significantly higher in cardiovascular, respiratory and cerebrovascular causes [SMR: 1.78 (CI 1.52-2.10, p <0.00001, I² 49%), SMR: 2.29 (CI 1.63-3.23, p <0.00001, I² 49%), SMR: 2.62 (1.72-3.98, p <0.00001, I² 83%), respectively]. The meta-analysis of those who underwent radiotherapy showed SMR 2.15 (1.83-2.53, p <0.00001, I² 0%) and those who did not performed, 1.27 (0.95-1.69 p = 0.11, I² 65%). Conclusion: Although there is a lot of inconsistency, there is no difference in acromegaly mortality compared to previous periods (before and after 2009), and the biochemical control of the disease with normal IGF-1 and random GH <2.5 ng / ml is related to normalization in mortality rates.
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Padrões espaciais dos homicídios associados ao Indicador Adaptado de Condições de Vida no município de Itabuna - Bahia / Spatial standards of the homicides associated with the Adapted Indicator of Living Condition in the municipality of Itabuna - BahiaFlávia Azevedo de Mattos Moura Costa 05 June 2014 (has links)
Considerada um flagelo social, a violência, em especial o homicídio, é problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que provoca forte impacto na morbimortalidade da população, sendo fundamental compreender sua ocorrência no contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. Este estudo, com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal, teve como objetivo obter o padrão espacial dos homicídios, segundo local de residência de suas vítimas, no município de Itabuna-BA, no período de 2006 a 2012, relacionando- o ao Indicador Adaptado de Condição de Vida no ano de 2010. A população constituiu-se de todos os homicídios de residentes no município ocorridos no período estudado. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e as informações que compuseram o Indicador Adaptado de Condição de Vida coletadas do Censo Demográfico de 2010, sendo a unidade de análise o setor censitário. Indicadores epidemiológicos, Anos Potenciais de Vida Perdidos, mapas temáticos e estimador de densidade Kernel foram obtidos. Para a elaboração do Indicador Adaptado de Condição de Vida foi utilizada a Análise Fatorial com os estratos de condição de vida definidos por meio da técnica de agrupamento (hierarchical cluster analysis). Os testes Qui-quadrado e Razão de Chances bruto foram calculados segundo nível socioeconômico para verificação de associação entre os casos de homicídios e a baixa condição de vida. Os softwares ArcGIS 10 e SPSS 18 foram utilizados. O aumento dos homicídios observado ao longo dos anos analisados foi de 214%, sendo que 94% deles incidiram na população masculina. Entre estes, o crescimento se deu principalmente para os mais jovens, de 15 a 29 anos. A arma de fogo foi o instrumento responsável pelos homicídios em 83% das mortes. Quanto às variáveis que compuseram o Indicador Adaptado as com maiores cargas fatoriais foram população alfabetizada acima de 10 anos de idade (0,920); proporção de crianças até 5 anos de idade (0,801) e população alfabetizada com idade entre 10 a 14 anos (0,720). O município foi classificado em quatro clusters: alta, média, baixa e muito baixa condição de vida. A comparação dos mapas de condição de vida e residência das vítimas de homicídios evidenciou relação entre o fenômeno e as áreas mais carentes da zona urbana. A Razão de Chances bruto quando comparados os clusters alta e baixa condição de vida foi igual a 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78 ; 33,32]) e igual a 6,93 para os clusters de média e baixa condição de vida (RC= 6,93; IC 95%:[2,76 ; 17,4]). A mortalidade por homicídios em Itabuna atinge índices observados nas grandes metrópoles do país na década 1980, evidenciando que o fenômeno da criminalidade violenta, antes predominante apenas nos grandes centros urbanos, avança para o interior provocando mudanças no mapa da violência homicida do país. A estratificação do município segundo condições de vida e distribuição espacial das residências das vítimas de homicídios permitiu a identificação de áreas onde a população está mais vulnerável, fornecendo subsídios para ações de vigilância à questão da violência / Violence, particularly homicide, is considered to be a social plague and is also a public health problem of great magnitude and transcendence that causes a great impact on the morbimortality of the population. Thus, it is essential to understand its occurrence in the context of the life of the population and the space that evolves it as well. This study displays a hybrid and ecological design and a temporal tendency and aimed to obtain the special standard of the murdering according to the place of residence of the victims in the municipality of Itabuna-BA, from the year of 2006 to the year of 2012, and it\'s related to the Adapted Indicator of Living Condition in 2010. The population consisted of all the homicides cases of residents of the municipality that occurred during the study period. Mortality data was obtained from the Mortality Information System of the Ministry of Health and the information that composed the Indicator of Living Condition collected from the Demographic Census conducted in 2010, so that the unit of analysis is the census tract itself. Epidemiological indicators, Years of Potential Life Lost, thematic maps and the Kernel density estimator were obtained. In order to elaborate the Adapted Indicator of Living Conditions, the factor analysis was used in the strata of living conditions defined by the clustering technique (hierarchical cluster analysis). The Chi-square test and the odds ratio were calculated according to the socioeconomic level to verify the association between the homicides and the low living conditions. The ArcGIS 10 and SPSS 18 software were used. The increasing homicide rates observed over the analyzed years were 214%, and 94% of the homicide cases affected the male population. Among the male population, the growth affected mainly the younger men, aged 15-29 years old. The firearm was the responsible instrument for the homicides in 83% of the deaths. Regarding the variables that composed the Adapted Indicator, the highest loadings were the literate population over 10 years old (0,920); proportion of children under 5 years old (0,801) and literate population aged 10-14 years old (0,720). The municipality was classified into four clusters: high, medium, low and very low living conditions. The comparison between the maps of living condition and residence of the victims of homicide showed the relationship established between the phenomenon and the neediest urban areas. When the clusters were compared, the crude Odd Ratio was equal to 12,62 (RC=12,62; IC 95%:[4,78; 33,32]) and equals 6,93 to the clusters of medium and low living conditions (RC=7,93; IC 95%:[2,76; 17,4]). The homicide mortality rates observed in Itabuna reaches the same rates observed in the big cities of the country in the 1980s, which shows that the violent criminality phenomenon, once predominant only in the big urban centers, advances towards the countryside, causing changes in the map of homicidal violence in Brazil. The stratification of the municipality according to living conditions and special distribution of the residences of the victims of homicide allowed the identification of areas in which the population is more vulnerable, thus, supporting surveillance activities to monitor the violence issue
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Tendência da mortalidade por câncer de mama no Departamento Regional de Saúde XIII - Ribeirão Preto do Estado de São Paulo no período de 1999 a 2010 / Trends in breast cancer mortality in Regional Health Department XIII - Ribeirão Preto between 1999 and 2010Patricia Lazara Serafim Campos 26 August 2013 (has links)
O câncer de mama representa a principal causa de morte entre as mulheres e 23% de todos os tipos de cânceres diagnosticados. Nos homens é um evento raro totalizando 1% dos casos no mundo. O objetivo foi descrever e analisar a tendência da mortalidade por câncer de mama masculino e feminino no Departamento Regional de Saúde XIII - Ribeirão Preto (DRS XIII - RP) no período de 1999 a 2010. O Estudo é descritivo, ecológico de série temporal baseado em dados secundários oriundos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise de tendência procedeu-se após cálculos de coeficiente de mortalidade por câncer de mama masculino e feminino segundo porte populacional e padronizado por faixa etária por 100.000 habitantes. Foi utilizado o software aplicativo SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 17.0 para o cálculo das equações de tendência linear. Identificaram-se 1099 óbitos por câncer de mama, a maior ocorrência foi em mulheres de etnia branca, casadas, com idade entre 40 a 69 anos e escolaridade inferior a sete anos. Observou-se aumento nos coeficientes em todos os municípios, independentemente do porte populacional e aumento concomitante dos coeficientes conforme aumento da faixa etária. Os resultados sugeriram tendência crescente da mortalidade por câncer de mama segundo o porte populacional e nas faixas etárias de 20 a 29 anos, 60 a 69 anos e 70 a 79 anos e decrescente para as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e 80 anos e mais. Os resultados sinalizaram para a necessidade de implementação de ações mais efetivas com vistas à detecção precoce e controle do câncer de mama de forma sistematizada / Breast cancer represents the main cause of death among women and 23% of all diagnosed cancer types. In men, this rare events totals 1% of cancer cases around the world. The aim was to describe and analyze the mortality trend due to male and female breast cancer in Regional Health Department XIII - Ribeirão Preto (DRS XIII - RP) between 1999 and 2010. This descriptive and ecological time series was based on secondary data, obtained from the Mortality Information System (MIS) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The trend analysis was processed after calculating male and female breast cancer mortality coefficients according to population size and standardized by age range per 100,00 inhabitants. SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) software, version 17.0, was used to calculate the linear trend equations. In total, 1099 deaths due to breast cancer were identified. The highest levels were found in white, married women, between 40 and 69 years of age and less than seven years of education. Increased coefficients were observed in all cities, independently of the population size, and a concomitant rise in coefficient as the age range advanced. The results suggested an upward trend in breast cancer mortality rates according to population size and in the age ranges from 20 to 29 years, from 60 to 69 years and from 70 to 79 years, and a downward trend in the age ranges from 30 to 39 years, 40 to 49 years, 50 to 59 years and 80 years and older. The results indicate the need to put in practice more effective actions with a view to the early detection and control of breast cancer in a systemized manner
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Tendência das taxas de mortalidade infantil e de seus fatores de risco um estudo de série temporal no sul do BrasilHernandez, Alessandra Rivero January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, tem-se observado uma redução expressiva das taxas de mortalidade infantil no Brasil e no mundo. Vários fatores contribuíram para essa redução, tais como melhoria das condições socioeconômicas e assistenciais. O objetivo deste estudo foi investigar as tendências seculares das taxas de mortalidade infantil e avaliar os fatores que contribuíram para a sua modificação ao longo de uma série temporal em Porto Alegre, uma cidade desenvolvida de porte médio, que é a capital do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este é um estudo baseado nas informações do registro de nascidos vivos e dos óbitos infantis no período de 1996 a 2008 obtidos, respectivamente, pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi analisada a tendência temporal do número de nascimentos e das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, geral e de acordo com as variáveis presentes no SINASC (escolaridade materna; idade materna; número de filhos vivos e de filhos mortos; número de consultas de pré-natal; tipo de parto; tipo de hospital; idade gestacional; peso de nascimento e sexo do recém-nascido). O percentual de mudança anual, com intervalo de confiança de 95%, foi calculado mediante regressão linear, utilizando o logaritmo das taxas de mortalidade. Foi utilizada regressão sequencial de Poisson para estimar a influência da condição socioeconômica, das variáveis assistenciais, das variáveis maternas e das variáveis do recém-nascido nas tendências das taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal no período. Durante o período analisado, ocorreram 265.242 nascimentos. As taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal apresentaram uma tendência de diminuição significativa, respectivamente de 15,8/1.000 nascidos vivos em 1996 para 9,1/1.000 nascidos vivos em 2008 (3,7% ao ano; P<0, 001), de 8,7 para 5,9 (3,5% ao ano; P<0,001) e de 7,1 para 3,0 (4,1% ao ano; P<0,001). A redução da taxa de mortalidade infantil para os nascidos de mães com menos de oito anos de escolaridade ocorreu em função da redução da taxa de mortalidade neonatal (2,5% ao ano; P=0,026) e para os nascidos de mães com oito a onze anos de escolaridade, em função da redução da taxa de mortalidade pósneonatal (3,3% ao ano; P=0,004). Entre os nascidos de mães com doze anos ou mais anos de escolaridade, não houve alterações significativas das taxas de mortalidade infantil. As modificações nas variáveis maternas (biológicas e sociais) apresentaram maior impacto para a tendência de redução das taxas de mortalidade no período, seguidas das assistenciais (RR=0,979; IC95%=0,969 a 0,989; P<0,001). O aumento do nível de escolaridade materna foi o fator com maior efeito para o declínio das taxas de mortalidade infantil (RR=0,981; IC95%=0,971 a 0,990; P<0,001). Por outro lado, as variáveis dos recém-nascidos, principalmente devido à tendência de aumento das taxas de baixo peso ao nascer, apresentaram um efeito negativo, desacelerando a tendência de redução da mortalidade em Porto Alegre (RR=0,955; IC95%=0,946 a 0,963; P<0,001). / In recent decades, there has been a significant reduction of infant mortality rates in Brazil and worldwide. Several factors contributed to this reduction such as improved socioeconomic conditions and health care. The aim of this study was to investigate the secular trends of infant mortality rates and evaluate the factors that contributed to its change over time series in Porto Alegre, a medium-sized developed town which is the capital of Rio Grande do Sul State, Brazil. This is a study based on information from the registry of births and infant deaths in the period from 1996 to 2008 which were obtained, respectively, from the Information System Live Births (SINASC) and Mortality Information System (SIM). It was analyzed the temporal trend in the number of births and infant, neonatal and post-neonatal mortality rates, overall and according to variables in SINASC (maternal education, maternal age, number of live births and dead, number of prenatal visits, type of delivery, type of hospital, gestational age, birth weight and sex of the newborn). The percentage of annual change, with an confidence interval of 95% was calculated by linear regression using the logarithm of mortality rates. Sequential Poisson regression was used to estimate the influence of socioeconomic status, healthcare variables, maternal variables and variables of the live births in the trend rates of infant, neonatal and post-neonatal mortality. During the period analyzed, there were 265,242 births. The rates of infant, neonatal and post neonatal mortality showed a trend of significant decrease, respectively from 15.8/1,000 live births in 1996 to 9.1/1,000 live births in 2008 (3.7% per year, P<0.001), from 8.7 to 5.9 (3.5% per year, P<0.001) and from 7.1 to 3.0 (4.1% per year, P<0.001). Reducing the infant mortality rate for live births to mothers with less than eight years of schooling occurred due to the reduction of neonatal mortality rate (2.5% per year, P=0.026) and for live births to mothers with eight to eleven years of schooling, due to the reduction of post-neonatal mortality (3.3% per year, P=0.004). Among live births of mothers with twelve or more years of schooling there was no significant change in infant mortality rates. The changes in the maternal variables (biological and social) had greater impact on the declining trend in mortality rates in the period, followed by health care variables (RR=0.979; 95%CI=0.969 to 0.989; P<0.001). The increased level of maternal education was the factor with greatest effect for the decline in infant mortality rates (RR=0.981; 95%CI=0.971 to 0.990; P<0.001). On the other hand, the variables of live births, mainly due to the trend of increased of low birth weight rates, had a negative effect, slowing the trend of reducing mortality in Porto Alegre (RR=0.955; 95%CI=0.946 to 0.963; P<0.001).
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Mortalidade por câncer de mama e câncer de colo do útero no município de Juiz de ForaRodrigues, Anselmo Duarte 25 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-25 / O objetivo do presente estudo foi analisar a tendência da mortalidade por câncer de mama e câncer de colo do útero em mulheres residentes no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Para tanto, utilizou-se a série histórica de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Foram identificados os óbitos que tiveram como causa básica o câncer de mama e o câncer de colo do útero, incluído útero sem outra especificação, ocorridos no período de 1980 a 2006. Foram calculadas taxas anuais de mortalidade específicas por idade e padronizadas pela população mundial. Para análise de tendência, foram utilizados modelos de regressão em que as taxas de mortalidade foram consideradas variáveis dependentes e os anos variáveis independentes. Foram aplicados modelos de regressão polinomial e modelo de regressão linear segmentada (regressão joinpoint). A tendência das taxas de mortalidade foi considerada significativa quando o modelo de regressão polinomial considerado atingiu nível de significância de 5% (p < 0,05). Para regressão linear segmentada, foram utilizadas taxas de mortalidade log-transformadas e a análise estatística, testada por teste de permutação com descrição dos respectivos intervalos de confiança. O câncer de mama foi a principal causa de óbito entre as neoplasias malignas na população de mulheres residentes no município de Juiz de Fora, com a menor taxa anual de mortalidade no ano de 1997, equivalente a 10,0 por 100.000 mulheres e a maior taxa em 1999, 19,6 por 100.000. No mesmo período, para o câncer de colo do útero, foram observadas taxas que variaram de 3,6 no ano de 2003 a 12,5 por 100.000 em 1982. A análise de tendência pelo modelo de regressão polinomial mostrou queda na taxa de mortalidade por câncer de colo do útero (p=0,001) e tendência de crescimento da mortalidade por câncer de mama (p=0,035) ao longo dos anos da série. Por outro lado, a análise por regressão linear segmentada mostrou redução na taxa de mortalidade por câncer de colo do útero até o ano de 2001 com APC -4,2% (IC 95% -6,2: -2,1), com estabilização das taxas nos últimos anos da série, e não mostrou variação de tendência na mortalidade por câncer de mama. O comportamento da mortalidade por câncer de mama e colo do útero no município de Juiz de Fora sugere um processo de transição epidemiológica em andamento, representado por significativas taxas de mortalidade por doenças associadas a melhores condições socioeconômicas como o câncer de mama, e persistência de taxas elevadas por
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tumores que geralmente guardam relação com a pobreza, como o câncer de colo do útero. / The aim of this study was to analyze the trends in mortality from breast cancer and cancer of the uterine cervix in women of the municipality of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. The death time-series of the Mortality Information System (Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM) of the Brazilian Ministry of Health was used. Deaths having as the basic cause breast cancer and cancer of the uterine cervix, including uterus, part unspecified, occurring during the period 1980-2006, were identified. Age-related annual specific mortality rates were calculated and standardized according to the world population. Regression models, in which mortality rates were considered dependent variables and the years independent variables, were used for analysis of mortality trends. Polynomial regression and segmented linear regression (joinpoint) models were applied. Trends in mortality rate were considered significant when the polynomial regression model reached the 5% significance level (p < 0.05). For segmented linear regression, log-transformed mortality rates and permutation tested statistical analysis with description of the respective confidence intervals were used. Breast cancer was the main cause of death among malignancies in the population of women living in the municipality of Juiz de Fora, with the lowest mortality rate in 1997 (10/100,000) and the highest mortality rate in 1999 (19.6/100,000). During the same period, the mortality rates for cancer of the uterine cervix ranged from 3.6/100,000 in 2003 to 12.5/100,000 in 1982. Trend analysis by the polynomial regression model showed a decrease of mortality due to cancer of the uterine cervix (p=0.001) and an increase of mortality due to breast cancer (p=0.035) throughout the years of the series. On the other hand, segmented linear regression analysis showed a decrease in mortality due to cancer of the uterine cervix until 2001 (APC -4.2%; CI 95% -6.2: -2.1), with stabilization of the rates in the last years of the series, there being no variation in the mortality due to breast cancer. The behavior of the mortality due to breast cancer and cancer of the uterine cervix in the municipality of Juiz de Fora suggests an ongoing process of epidemiological transition, with significant mortality rates due to diseases associated with better socioeconomic conditions, such as breast cancer, and the persistence of high rates of tumors related to poverty, such as cancer of the uterine cervix.
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