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Coisa julgada e controle de constitucionalidade / Res iudicata and judicial review of legislationRossoni, Igor Bimkowski 03 May 2013 (has links)
As constantes alterações sociais acabam implicando alterações nos valores dominantes de um ordenamento jurídico e mesmo na mudança de função e significado de muitos institutos. Dentre os institutos que mais verificaram alteração de conteúdo, está a coisa julgada. Nessa linha, após a segunda grande guerra, verificaram-se profundas alterações sociais, jurídicas e culturais, de forma que novas demandas passaram a ser analisadas pelo Poder Judiciário. Em decorrência disso, ganhou especial destaque o controle de constitucionalidade das leis, capítulo adicional à história da limitação dos poderes, e o processo constitucional. Dessa forma, institutos tradicionais do direito processual com determinada função e estrutura, como a coisa julgada, necessitam ter sua compatibilidade analisada com outros novos, criados a partir das novas necessidades da sociedade. Assim, no presente trabalho, em um primeiro momento, buscou-se estabelecer a função e a estrutura da coisa julgada, levantando-se contradições existentes na doutrina. No segundo capítulo, aplicaram-se as premissas estabelecidas na primeira parte, ao controle de constitucionalidade por exceção e por meio de ação, sempre a partir de uma visão funcionalista dos mesmos. Enquanto no controle de constitucionalidade por via de exceção não se encontrou qualquer dificuldade de harmonia com a coisa julgada, pois a questão constitucional não é o tema central da análise do juiz, o mesmo não ocorreu com o controle por via de ação. Nessa modalidade de controle, dadas as suas características e funções, conclui-se pela inexistência da coisa julgada, sob pena de se colocar em risco o desenvolvimento constitucional da ordem brasileira, pois a certeza jurídica estabelecida pela coisa julgada torna muito difícil, senão impossível, a alteração de entendimento sobre determinada questão constitucional. / The continual social changes introduce changes into the chief values of a legal system and even modify the meaning and function of many institutes. Among the legal institutes that has suffered the most from such modifications is res iudicata. After the Second World War, deep social, legal and cultural changes were observed, so that new claims were examined by the courts. In consequence judicial review of legislation, an additional chapter to the history of the limitation of the powers, and the constitutional process have obtained great attention. Therefore, traditional institutes of procedural law with a particular function and structure, such as res judicata, must have their compatibility with other, new institutes, created by the new needs of society, analysed. Thus in this paper we first tried to determine the function and structure of res judicata, raising contradictions found in the work of legal scholars. In the second chapter, we applied the principles laid in the first part to the issue of judicial review by exception and by action from a functionalist perspective. While we did face any difficulty to harmonise res judicata with judicial review by exception, since in this case the constitutional issue is not the primary subject analysis by the court, the same did not occur with control by action. When it comes to this class of control, given its features and functions, we concluded that there was no place for res judicata, under penalty of endangering the constitutional Brazilian order development, because legal certainty established by res judicata makes it very difficult, if not impossible, to change the understanding of certain constitutional issue.
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O adequado tratamento das a??es pseudoindividuais a partir de uma an?lise da litigiosidade individual e coletivaBrito, Alessandra Mizuta de 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Considering the types of litigation identified by Sergio Menchini (an individual, a collective and a mass) the procedural instruments for the treatment of each of them are identified, considering the individual actions for the protection of individual litigation, based on the Civil Procedural Code; homogenizing and transindividual actions for the treatment of collective litigation, based on the microsystem for collective tutelage that has as support the tripod of the Popular Action Act (Law 4,717 /1965), Public Civil Action Law (Law 7,347/1985) and Code Of Consumer Protection (Law 8.078/1990), guided according to the Federal Constitution of 1988; and the model case (or test case) for the protection of mass litigation. The solutions to collective litigation take into account the interest or collective right that is the object of the action (diffuse, collective in the strict sense or homogeneous individual rights) so that the corresponding rules of legitimation and effects of the res judicata are employed, according to the LACP, article 5 and CDC articles 82 and 103. On the one hand, as the individual actions seek to ensure compliance of the subjective rights of individuals, on the other hand collective actions seek to protect issues of social repercussion of interests and collective rights, it becomes possible to control public policies through the Judiciary Power. Although efforts have been made to deliver legal solutions to mass, postindustrial societies, the complexity of human relations sometimes gives rise to sui generis situations that do not exactly fit into any classification of preconceived solutions, this being the case of actions Pseudoindividuals, which are characterized as actions with the object capable of reaching a collectivity, whose enjoyment is indivisible, but proposed by an individual. It wouldn?t be, therefor, nor individual actions, as a resulto f its objtect, nor collective, for bing proposed by na individual. Thus, it is a general objective of the present study to identify the pseudoindividual actions, in a comparative way, the treatment that is more adequate by observing the rules of individual actions or collective actions. Clarify how individual legitimacy is justified if treated as a public civil action, as well as facing the erga omnes effects of the sentence if treated as an individual action. / Considerando os tr?s tipos de litigiosidade identificados por Sergio Menchini (a individual, a coletiva e a massificada) identificam-se os instrumentos processuais para o tratamento de cada uma delas, considerando as a??es individuais para a tutela da litigiosidade individual, com base no C?digo de Processo Civil; as a??es homogeneizantes e transindividuais para o tratamento da litigiosidade coletiva, com base no microssistema para a tutela coletiva que possui como suporte o trip? Lei da A??o Popular (Lei 4.717/1965), Lei da A??o Civil P?blica (Lei 7.347/1985) e C?digo de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), balizado pela Constitui??o Federal de 1988; e o processo-modelo (ou test case) para a tutela da litigiosidade de massa. Quanto ?s solu??es para a litigiosidade coletiva leva-se em considera??o o interesse ou direito coletivo objeto da a??o (difuso, coletivo em sentido estrito ou individual homog?neo) para que se empreguem as regras correspondentes de legitima??o e efeitos da coisa julgada, nos termos dos artigos 5? da LACP, 82 do CDC e 103 do CDC. Se por um lado as a??es individuais visam a assegurar a observ?ncia aos direitos subjetivos dos indiv?duos, por outro lado as a??es coletivas procuram tutelar quest?es de repercuss?o social dos interesses e direitos coletivos, torna-se poss?vel controle das pol?ticas p?blicas por meio da atua??o do Poder Judici?rio. Embora tenham se empregado esfor?os para entregar solu??es jur?dicas que atendam ?s sociedades de massa p?s-industriais, a complexidade das rela??es humanas, por vezes, fazem surgir situa??es sui generes que n?o se encaixam exatamente em nenhuma classifica??o de solu??es pr?-concebidas, sendo este o caso das a??es pseudoindividuais, que se caracterizam por serem a??es com objeto capaz de atingir uma coletividade, cuja frui??o ? indivis?vel, por?m proposta por um indiv?duo, hip?tese esta n?o prevista em lei. N?o seriam, portanto, nem a??es individuais, em decorr?ncia de seu objeto, nem coletivas, por ser proposta por um indiv?duo. Assim, constitui-se em objetivo geral do presente trabalho identificar as a??es pseudoindividuais, de forma comparativa assegurar-lhe o tratamento processual mais adequado por meio da observ?ncia das regras das a??es individuais ou das a??es coletivas. Esclarecer de que forma se justifica a legitimidade individual se tratada como a??o civil p?blica, bem como enfrentando a efic?cia erga omnes da senten?a se tratada como a??o individual.
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Contribuição crítica ao estudo dos limites objetivos da coisa julgada / Critical contribution to the study of the objective limits of res judicataMarques, Lilian Patrus 12 May 2014 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo discorrer sobre os limites objetivos da coisa julgada e sobre sua eficácia preclusiva de forma crítica. Vive-se um momento de desconforto com relação ao instituto da coisa julgada material, na medida em que a estreiteza de seus limites objetivos permite o surgimento de decisões incompatíveis do ponto de vista lógico, e a eternização de determinado conflito de interesses, por meio do fracionamento da lide em diversos processos. O ordenamento jurídico brasileiro define os limites objetivos da coisa julgada com referência ao objeto da sentença e, indiretamente, ao objeto litigioso do processo. Essa opção denota que o sistema, em última análise, atribui às partes o poder de definir os contornos da coisa julgada, a despeito do forte interesse público que norteia o instituto. Com base nessas razões, alguns países europeus, cujos sistemas processuais foram construídos sob a tradição romano-germânica, têm, recentemente, procurado revisitar e redimensionar os limites objetivos da coisa julgada. Assim, este trabalho se debruça sobre possíveis alterações do sistema brasileiro, tanto para que a coisa julgada estenda-se aos fundamentos necessários da decisão, bem como para que a eficácia preclusiva da coisa julgada seja ampliada para abranger as causas de pedir que poderiam ter sido deduzidas na petição inicial e, no entanto, foram omitidas pelo autor. Tais mudanças são analisadas em prestígio à segurança jurídica e à economia processual, mas sem olvidar das discussões pretéritas, travadas desde o século XIX a respeito do tema. Algumas propostas de mudança dos limites objetivos e da eficácia preclusiva da coisa julgada, apesar de visarem a aumentar a segurança jurídica, paradoxalmente, podem ter efeito oposto, gerando ainda mais insegurança. Considera-se também a possibilidade de eventual mudança incrementar demasiadamente a complexidade dos litígios em que se discuta a existência de coisa julgada em seu sentido positivo e negativo. Esses inconvenientes de ordem teórica e prática são considerados nesta dissertação, bem como os impactos de eventual mudança sobre institutos correlatos à coisa julgada, especialmente o objeto do processo. / The purpose of this paper is to critically discuss the objective limits of res judicata and its preclusive efficacy. We are living a time of discomfort in relation to the legal procedure of res judicata, to the extent that the narrowness of its objective limits enables the appearance of judgments that are incompatible from the logical viewpoint and the perpetuation of a certain conflict of interests, by means of the fractioning of the case in several proceedings. The Brazilian legal system defines the objective limits of the matter adjudged in relation to the judgment purpose and, indirectly to the litigation purpose of the proceeding. This option means that the system ultimately attributes to the parties the power to define the outlines of res judicata, despite the strong public interest that guides the legal procedure. Based on those reasons, some European countries the procedural system of which was built under the Roman-Germanic tradition have recently sought to revisit and reshape the objective limits of the matter adjudged. Accordingly, this work looks at some possible changes to the Brazilian system so that the matter adjudged is extended to the necessary grounds of the judgment, as well as to enable the preclusive efficacy of the matter adjudged to be expanded in order to reach the causes of action that could have been stated in the complaint but were omitted by the plaintiff. Such changes are analyzed with consideration for the legal certainty and procedural enhancement but without forgetting the past discussions conducted in the 19th century about the matter. Some proposals for change of the objective limits and of the preclusive efficacy of res judicata, although aiming at increasing legal certainty, paradoxically may have the opposed effect, generating even more uncertainty. It is also considered that an occasional change may excessively increase the complexity of those litigations where the existence of the res judicata is discussed in its positive and negative meanings. Those theoretical and practice inconveniences are taken into account in this paper, as well as the impacts of any change to the legal procedures related to the res judicata, especially the purpose of the proceeding.
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O direito-garantia fundamental da coisa julgada: coisa julgada injusta e coisa julgada inconstitucionalPepino, Elsa Maria Lopes Seco Ferreira 04 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-04 / Nos últimos anos o instituto da coisa julgada tem sido muito questionado, nega-se a
sua natureza de direito-garantia fundamental, critica-se o exagero do dogma da
intangibilidade, defende-se a sua relativização, flexibilização ou desconsideração,
tudo sob o argumento de que decisões judiciais injustas ou inconstitucionais não
podem perpetuar-se na ordem jurídica. Neste set, se digladiam teses e teorias, se
alteram leis, se enfraquece um direito fundamental. É no campo dos direitos
fundamentais e da sua relatividade que se desenvolve este trabalho. O problema
central da pesquisa consiste em tentar responder à pergunta: o que distingue a coisa
julgada injusta da coisa julgada inconstitucional? Em torno desta problemática,
propõe estudar o direito-garantia fundamental da coisa julgada e a relatividade do
instituto face à ocorrência da coisa julgada injusta e da coisa julgada
inconstitucional. O objetivo maior é compreender até que ponto um direito-garantia,
considerado fundamental e protegido pelas cláusulas pétreas, pode ser afastado e
quais as circunstâncias que justificam tal afastamento. Adota um método
epistemológico de base essencialmente hipotético-dedutivo, uma abordagem
dogmática e um procedimento analítico-descritivo, sem deixar de recorrer aos
métodos histórico e comparativo. Recorre à documentação indireta, levada a cabo
pela pesquisa bibliográfica e documental. Tem como referencial teórico os
postulados da teoria dos direitos fundamentais de Robert Alexy e da teoria pura do
direito de Hans Kelsen. Analisa o conceito e a evolução do instituto da coisa julgada,
reconstrói o percurso da relativização, identifica o instituto como um direito-garantia
fundamental e a sua relatividade. A partir da estrutura da norma constitucional,
identifica a coisa julgada injusta como uma colisão de direitos fundamentais e a
coisa julgada inconstitucional como um conflito de regras de diferente escalão
hierárquico, problemas diferentes que exigem soluções distintas. Conclui que a
desconsideração do direito-garantia fundamental da coisa julgada só é possível nas
hipóteses de coisa julgada injusta, devido ao caráter relativo dos direitos
fundamentais e ao mecanismo de aplicação, a ponderação. Nas hipóteses de coisa
julgada inconstitucional, como o caráter definitivo dos direitos contidos nas regras
não admite ponderação, a solução do conflito passa pelos critérios da validade, que
sempre conduz à eliminação de uma das regras conflituosas. Ao final, analisa os
reflexos da pronúncia de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal sobre
o direito-garantia fundamental da coisa julgada, para concluir pela submissão de tal
decisão normativa ao comando contido no artigo 5º, XXXVI da Constituição Federal. / In recent years the institute of the considered object has been very questioned, it
refuses its nature of basic right-guarantee, it is criticized when it is exaggerated on
the dogma of the unattainability, it defends its relativity, flexibility or disrespect,
everything under the argument of that unfair or unconstitutional sentences cannot be
perpetuated in the jurisprudence. In this set, thesis and theories fight, if they modify
laws, if it weakens a basic right. It is in the field of the basic rights and its relativity
that this work is developed. The central issue of the research consists in trying to
answer to the question: what is the difference between the unfair considered object
to the unconstitutional considered object? Regarding this problematic, one considers
studying the basic right-guarantee of the considered object and the relativity of
institute facing happening of the unjust considered object and the unconstitutional
considered one. The biggest aim is to understand until what point a right-guarantee,
considered basic and protected for the stony clauses, can be moved away and to
which are the circumstances that justify such removal. It adopts essentially
hypothetical-deductive an epistemologyc method of base, a dogmatic boarding and
an analytical-description procedure, without leaving to appeal to the historical and
comparative methods. It appeals to the indirect documentation, taken the handle for
documentary and the bibliographical research. It has as theoretic references the
postulates of the theory on the basic rights from Robert Alexy and of the pure theory
of the right from Hans Kelsen. It analyzes the concept and the evolution of the
institute of the judged object, it reconstructs the passage of the relativity, identifies
the institute as a basic right-guarantee and its relativity. From the structure of the
constitutional rules, it identifies the unfair considered object as a collision of basic
rights and the unconstitutional considered object as a conflict of rules of different
hierarchic steps, different problems that demand distinct solutions. It concludes that
the disrespect of the basic right-guarantee of the considered object is only possible in
the hypotheses of unfair considered object, due to the relative character of the basic
rights and to the mechanism of application, the consideration. In the hypotheses of
unconstitutional considered object, as the definitive character of the rights contained
in the rules does not admit consideration, the solution of the conflict passes for the
criteria of the validity, that always leads to the elimination of one of the conflictuous
rules. To the end, it analyzes the consequences of the pronunciation of
unconstitutionality for the Supreme Federal Court on the basic right-guarantee of the
judged object, to conclude for the submission of such normative decision to the
command contained in the article 5º, XXXVI of the Federal Constitution.
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A inexist?ncia de coisa julgada (cl?ssica) no controle de constitucionalidade abstratoThamay, Rennan Faria Kr?ger 28 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-28 / Si cerca di comprendere il fenomeno dell inesistenza della cosa giudicata nel controllo astratto di costituzionalit?, come il processo obiettivo che segue regole speciali e proprie. In questo modello di controllo s intende che le decisioni del Supremo Tribunale Federale sono vincolanti in relazione agli altri organi del Potere Giudiziario e della Pubblica Amministrazione, ma non al proprio Supremo. Oltre ci?, altro importante fattore ? la constatazione del fatto che realmente non si forma la cosa giudicata nel controllo astratto, nonostante si formi nel controllo diffuso, visto che al Supremo ? dato sempre, dal momento che ? provocato da un azione, di conoscere e giudicare l azione nel controllo astratto, per quanto gi? abbia deciso sul tema. Ci? si da per mancanza di connessione, come detto, cos? come per non essere, le decisioni del Supremo, nel controllo astratto, immutabili e conseguentemente indiscutibili. A parte ci?, interessa sapere che la cosa giudicata per formarsi ha bisogno di alcuni elementi di base, che sono predisposti nella detta teoria della triplice identit? (trea eadem). Questa teoria identifica le azioni e determina come si former? la cosa giudicata. Cos?, affinch? l azione sia passibile di ricevere la cosa giudicata come stabilizzante delle istanze, devono esserci: parti, causa della richiesta e petizioni. Si osservi, diversamente, che nel controllo astratto non esistono parti divergenti e la causa della richiesta non ? totalmente implementata nei modelli classici. Oltre queste ragioni ce ne sono molte altre. Questi fenomeni fanno nascere la fatidica constatazione che nel controllo astratto di costituzionalit? non esiste la cosa giudicata. Oltre ci?, s informa che ? importante la non occorrenza della res iudicata, in quanto si mantiene cos? la possibilit? di un costante perfezionamento giuriprudenziale normativo che ? effettuato dal Supremo Tribunale Federale evitando che le decisioni della Corte diventino intoccabili e conseguentemente non attuali, il che occorrerebbe se la cosa giudicata si formasse in questo modello di processo obiettivo. / Busca-se compreender o fen?meno da inexist?ncia da coisa julgada no controle abstrato de constitucionalidade, pois processo objetivo que segue regras especiais e pr?prias. Nesse modelo de controle, percebe-se que as decis?es do Supremo Tribunal Federal s?o vinculativas aos demais ?rg?os do Poder Judici?rio e da Administra??o P?blica, mas n?o ao pr?prio Supremo. Ademais, outro importante fator ? a constata??o de que realmente n?o se forma a coisa julgada no controle abstrato, muito embora se forme no controle difuso, visto que ao Supremo ? dado sempre, desde que provocado por a??o, conhecer e julgar a??o no controle abstrato, por mais que sobre o tema j? tenha decidido. Isso se d? pela aus?ncia da vincula??o, conforme j? enfatizado, bem como por n?o serem as decis?es do Supremo, no controle abstrato, imut?veis e, consequentemente, indiscut?veis. Fora isso, importa saber que a coisa julgada para ser formada necessita de alguns elementos b?sicos, os quais est?o dispostos na chamada teoria da tr?plice identidade (trea eadem). Essa teoria identifica as a??es e determina como se formar? a coisa julgada. Assim, para que a a??o seja pass?vel de receber a coisa julgada como estabilizador das demandas, devem existir partes, causa de pedir e pedidos. Nota-se, diversamente, que no controle abstrato n?o existem partes, lide, e a causa de pedir n?o ? totalmente implementada nos moldes cl?ssicos. Al?m dessas raz?es, outras tantas h?. Esses fen?menos fazem nascer a fat?ca constata??o de que no controle abstrato de constitucionalidade n?o existe coisa julgada. Ademais, informe-se que ? importante a inocorr?ncia da res iudicata, pois assim se mant?m a possibilidade de constante aperfei?oamento jurisprudencial-normativo que ? exercido pelo Supremo Tribunal Federal, evitando que as decis?es da Corte se tornassem intoc?veis e, consequentemente, desatualizadas, o que ocorreria se a coisa julgada se formasse neste modelo de processo objetivo.
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O partido das coisas: modernidade, ciência e decisão / On the side of things: modernity, science and decisionPolla, Caue Cardoso 28 August 2008 (has links)
Nosso estudo tem como objetivo dimensionar o alcance da pergunta que é uma coisa? na filosofia de Martin Heidegger na década de 30. Num primeiro momento, a análise da pergunta que é uma coisa? mostra as implicações conceituais envolvidas no processo histórico de elaboração de teorias acerca da coisa. Num segundo momento, trata-se de compreender o papel decisivo da modernidade filosófica e científica na construção da determinação dominante da coisa que impera até os dias atuais. Num terceiro momento, pretende-se esclarecer o caráter de decisão da época moderna em sua totalidade. Por fim, uma reflexão final aponta para os caminhos abertos por Heidegger em sua aproximação a uma resposta para a pergunta que é uma coisa?. / Our study aims at analyzing the reach of the question what is a thing? in the philosophy of Martin Heidegger during the 30s. At first, the analysis of the question what is a thing? shows the conceptual implications intertwined in the historical process of the elaboration of theories regarding the thing. Secondly, it shows the necessity of understanding the decisive role of modernity both philosophical and scientific in the construction of the up to nowadays dominant determination of the thing. Thirdly, we intend to clarify the character of decision of the modern epoch in its entirety. As a conclusion, a reflection points out to the paths opened up by Heidegger in his approximation of an answer to the question what is a thing?.
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Direito, sociedade e eficácia da coisa julgada / Antonio Carlos Gonçalves ; orientador, Alvacir Alfredo NiczGonçalves, Antonio Carlos January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 / Bibliografia: f. 131-141 / Trata-se de pesquisa científica de natureza constitucional e sócio-jurídica com ênfase na jusfundamentalidade, em especial a cidadania e a dignidade da pessoa humana, e pretende, outrossim, o estudo da coisa julgada como fato social. O direito possui cara
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A coisa julgada e a questão prejudicial no novo Código de processo civil: análise do artigo 503, § § 1º e 2º, da Lei n. 13.105/2015Menezes, Lucas Lopes January 2016 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-03-14T17:15:25Z
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Dissertação_Definitiva_PDF.pdf: 895534 bytes, checksum: fe9f852742ab08a089dce4fb1ade27ae (MD5) / O presente trabalho analisa a inovação realizada pelo Código de Processo Civil
brasileiro de 2015 em relação à coisa julgada. Cuida especificamente dos limites
objetivos da coisa julgada, buscando analisar as questões relativas ao art. 503, §§ 1º e 2º, do novo diploma processual cível. Ao longo do trabalho são analisados os conceitos de cognição judicial, questão, questão prejudicial, decisão, coisa julgada, dentre outros.
Após a definição de algumas noções fundamentais, analisamos os posicionamentos doutrinários já existentes sobre a matéria, buscando interpretar o art. 503, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil.
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Coisa julgada inconstitucional: proposta interpretativa dos artigos 475-L, 1, e 741, parágrafo único, do CPCOdilon Romano Neto 08 July 2010 (has links)
Les sentences avec force de chose jugée contraires à la Constitution sont un sujet duquel soccupent doctrine et jurisprudence nationale et étrangère depuis quelques années. En droit brésilien, le thème est dactualité absolue, puisque les réformes de la procédure produites dans la dernière décennie ont contemplé expressément la possibilité de résistance à lexécution fondée en titre exécutoire judiciaire, à cause de son inconstitutionnalité. Dans la discipline du Code de Procédure Civile, deux instruments ont été mis à la disposition du défendeur pour, avec le fondement de linconstitutionnalité du jugement, empêcher son exécution: lopposition à laccomplissement de la sentence et la contestation du débiteur, prévues dans les arts. 475-L, 1 et 741, paragraphe unique, du Code, respectivement. Cette étude vise, aprés lanalyse de la doctrine et de la jurisprudence concernantes le thème, à présenter une proposition dinterprétation de ces dispositions légales, afin de, par une interprétation corrective, les adapter aux trois axes fondamentaux: le respect de la nature constitutionnelle de la garantie dintangibilité de la chose jugée, la preservation de la légitimité du système étatique de résolution des conflits et ladéquation au modèle hybride de contrôle de constitutionnalité adopté par la Constitution Federale de 1988. / As sentenças transitadas em julgado contrárias à Constituição são tema de que vêm há alguns anos se ocupando doutrina e jurisprudência nacional e estrangeira. No direito brasileiro, o tema se reveste de absoluta atualidade, na medida em que reformas processuais ocorridas na última década contemplaram expressamente a possibilidade de resistência à execução fundada em título executivo judicial, ao fundamento da inconstitucionalidade da sentença transitada em julgado. Na disciplina do Código de Processo Civil, dois foram os instrumentos colocados à disposição do executado para, com fundamento na inconstitucionalidade da sentença, obstar sua execução: a impugnação ao cumprimento de sentença e os embargos do executado, previstos nos arts. 475-L, 1 e 741, parágrafo único, do Código, respectivamente. O presente estudo tem por finalidade, a partir da análise da doutrina e da jurisprudência relativas ao tema, apresentar uma proposta de interpretação desses dispositivos legais, de modo a, por meio de uma interpretação corretiva, adequá-los a três eixos fundamentais: o respeito à natureza constitucional da garantia de intangibilidade da coisa julgada, a preservação da legitimidade do sistema estatal de resolução de conflitos e a adequação ao modelo híbrido de controle de constitucionalidade adotado na Constituição Federal de 1988.
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Relativização da coisa julgada material na investigação de paternidadeFrancisco Francinaldo Tavares 01 December 2011 (has links)
Não obstante a importância do instituto da coisa julgada, não se pode olvidar que a própria razão de existir de qualquer ordenamento jurídico tem como maior escopo a
efetivação da justiça. Por essa razão, não há como se admitir que um instituto, mesmo que se leve em conta a nobreza de sua finalidade, venha a albergar, processualmente, a perpetuação dos efeitos de sentenças inequivocamente
incompatíveis com a verdade real do caso posto à apreciação estatal. Sob essa premissa, o advento do exame do DNA trouxe à tona uma infinidade de julgados que retratam essa hipótese, eis que, ante a ausência do aludido teste científico,
determinados decisórios acabavam por atribuir a paternidade a quem, de fato, não a possui. A par dessa problemática, não se pode perder de vista que o reconhecimento da paternidade reflete um direito inerente à pessoa humana, quiçá,
o primeiro direito cuja tutela se pode pensar em pleitear. Assim, o presente estudo traça um paralelo entre o instituto da coisa julgada e o direito à paternidade, concluindo pela necessidade de que o primeiro seja relativizado, de modo a evitar a eternização de sentenças injustas. Em contrapartida, sugere-se que sejam traçados cuidadosos parâmetros de modo que não se possa desconstituir sentenças prolatadas em processos de investigação de paternidade, mesmo com trânsito em julgado, resgatando-se a segurança jurídica
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