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A colonoscopia com e sem auxílio de métodos de cromoscopia no diagnóstico das lesões planas, deprimidas e elevadas do cólon e reto / Colonoscopy making or not use of chromoscopy methods on the diagnosis of flat, depressed and augmented colorectal lesionsEdmar Tafner 16 March 2011 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é uma das maiores causas de óbito no mundo industrializado, com uma incidência anual de 800.000 casos novos, o que significa 8,5% de todos os novos e 12% das mortes relacionadas a essa doença. No Brasil, excluindo-se os cânceres de pele não melanoma, o CCR é o quarto mais freqüente entre os homens e o terceiro entre as mulheres. O risco de desenvolver CCR é de aproximadamente 5% a 6% na população ocidental. Existem evidências epidemiológicas de redução do CCR em 60% -90% quando a colonoscopia com polipectomia é usada preventivamente A colonoscopia ainda é o melhor método para o diagnóstico precoce do CCR e das lesões precursoras. Contudo existem falhas de detecção não desprezíveis. O objetivo deste estudo foi comparar o resultado do exame detalhado da mucosa do cólon e do reto através da colonoscopia convencional, da cromoendoscopia e do NBI, na detecção de lesões elevadas, deprimidas e planas em pacientes submetidos ao exame sem antecedentes pessoais e ou familiares. Entre janeiro de 2007 e outubro de 2009 foram selecionados 181 pacientes divididos aleatoriamente em três grupos: A: 48 pacientes, controle; B: 29 pacientes, NBI; C: 104 pacientes, cromoscopia difusa. Pode-se observar que dos 181 pacientes examinados 38 (21%) não apresentavam lesões. Os 143 pacientes com lesão, apresentaram um número médio de 2,65 lesões, com mínimo de 1 e máximo de 7 lesões. Nos total dos 181 pacientes e no conjunto dos 143 pacientes com lesões não foi observada diferença estatisticamente significante entre os três grupos A, B e C para a idade, o tempo reto-ceco e o tempo ceco-reto, enquanto que para a altura, peso e conseqüente IMC houve variação estatística. O tamanho médio das 379 lesões encontradas nos 143 pacientes, avaliado pelo seu diâmetro foi de 5,45 ± 2,84 mm, sem variação estatística entre os grupos, entre os hemicólons e entre os hemicólons nos grupos. Os tamanhos das lesões foram reunidos em três intervalos distintos: até 5 mm (76,30%), de 6 a 10 mm (19,50%) e de 11 a 20 mm (4,20%). Do total de 379 lesões, 203 (53,6%) mostraram-se neoplásicas e 176 (46,4%) não neoplásicas. O tamanho médio das 203 lesões neoplásicas foi de 5,96 mm, e das 176 não neoplásicas, 4,87 mm. As lesões neoplásicas mostraram-se maiores que as não neoplásicas, com significância estatística. Nos grupos não houve variação significante entre neoplasia e não neoplasia, mas diferença significante entre o tamanho das neoplasias e não neoplasias. Não houve diferença estatística entre os tamanhos das lesões nos dois hemicólons, mas com diferença significante entre os tamanhos das lesões neoplásicas e não neoplásicas. O mesmo se observa quando os segmentos do cólon são analisados individualmente. Os dois segmentos que apresentaram diferença significante, especificamente, quanto ao tamanho das lesões neoplásicas e não neoplásicos foram o sigmóide e o transverso. Nota-se que todas as lesões subpediculadas e as lesões plano-elevadas com depressão central eram neoplásicas. As lesões planas e neoplásicas são proporcionalmente mais visíveis no hemicólon direito nos grupos B (85,7%) e C (67,9%), sem diferença estatística. As hipóteses diagnósticas das lesões feitas durante o exame colonoscópico foram comparadas com os resultados histopatológicos. Pode-se observar que no grupo A sensibilidade de 82,7%, especificidade de 59%, com taxa de concordância de 72,5 %, considerada regular, no grupo B sensibilidade de 92,3%, especificidade de 61,9%, com concordância de 78,7 %, regular e no C sensibilidade de 88,8%, especificidade de 79,3%, taxa de concordância de 84,2%, considerada boa. Proporcionalmente o grupo C tem maior número de pacientes com três ou mais lesões e três ou mais lesões neoplásicas, mas sem valor estatístico. Conclui-se que não houve diferença estatística entre os 181 pacientes examinados e os 143 pacientes com lesões, quanto aos dados gerais, não houve diferenças significativas quanto ao número relativo, ao tipo e ao tamanho das lesões. As lesões neoplásicas apresentam-se maiores quando comparadas às não-neoplásicas, com significância estatística. A concordância entre a hipótese diagnóstica colonoscópica e a histologia é maior no grupo da cromoscopia / Colorectal cancer (CRC) is one of the largest causes of death on the industrialized world. Its annual incidence of 800.000 new cases means 8,5% of all the new ones and 12% of deaths related to this disease. In Brazil, excluding the non-melanoma skin-cancers, CRC is the fourth more frequent among men and the third one among women. The risk for developping CRC is approximately of 5 to 6% on the Western population. There are epidemiological evidences for reducing CRC on 60-90% when colonoscopy with polypectomy is used preventively. Colonoscopy is still the best method both for the early dyagnosis of CRC and precursor lesions. However, there are non-contemptible failures on the detection. This paper purpose was comparing the result of colon and rectum mucous membrane detailed test through conventional colonoscopy, chromoendoscopy and NBI, on the detection of augmented, depressed and flat lesions in patients submitted to it without any personal or familiar antecedents. Between January 2007 and October 2009 181 patients were selected randomically and divided into 3 groups: A: 48 control patients; B: 29 patients, NBI; C: 104 patients, diffuse chromoscopy. It is observed that, from the 181 examined patients, 38 (21%) didnt present lesions. The 143 patients with lesion, presented an average number of 2,65 lesions, with a minimum of 1 and a maximum of 7 lesions. On the total of the 181 patients and on the whole of the 143 patients with lesions it was not observed any statistically significant difference among the three groups A, B and C as for Age, the Rectum-Cecum Time and the Cecum-Rectum Time, while there was a statistical variation for Height, Weight and consequent bmi. The average size of the 379 lesions found on the 143 patients, assessed by its diameter was of 5,45 mm (2.14 in.) + 2,84 mm (1,11 in), without any statistical variation among the groups, among the hemicolons and among the hemicolons in the groups. The size of the lesions were gathered into three distinct intervals: up to 5 mm [1.9 in.] (76,30%), from 6 mm [2.3 in.] to 10 mm [3.9 in] (19,50%) and from 11 to 20 mm [4.3 to 7.8 in] (4,20%). From the total of 379 lesions, 203 (53,6%) revealed themselves neoplastic and 176 (46,4%) non-neoplastic. The average size of the 203 neoplastic lesions was of 5,96 mm (2.34 in.), and of the 176 non-neoplastic ones, 4,87 mm [12,36 in]. Neoplastic lesions have shown larger than the non-neoplastic ones, with a stastistical significance. On the groups there is any significant variation between neoplasia and non-neoplasia, but a significant difference between the neoplasias and non-neoplasias size. There was any statistical difference among the lesion size on both hemicolons, however, a significant difference among the sizes of neoplastic and non-neoplastic ones. The same is observed when colon segments were analyzed individually. The two segments that have presented significant lesions, specifically on what concerns the size of neoplastic and non-neoplastic ones were the Sigmoid and the Transverse. It is observed that all the subpediculated lesions and the flat-augmented ones with a central depression were neoplastics. The flat and neoplastic lesions are proportionally more visible on the right hemicolon at groups B (85,7%) and C (67,9%), without any statistical difference. The diagnostic hypotheses of the lesions grown during the colonoscopic test were compared to the histopathological results. On control group (A) it is observed a 82,7% sensibility, a 59% specificity with a concordance rate of 72,5%, considered regular. On group B it is observed a 92,3% sensibility, a 61,9% specificity, with a regular concordance rate of 78,7%. On group C it is observed a 88,8% sensibility, a 79,3% specificity, a 84,2% concordance rate, considered good. Proportionally group C has a larger number of patients with 3 or more lesions and or more neoplastic lesions, but with no statistical value. On what concerns general data, it is concluded that there wasnt any statistical difference among the 181 patients examined and the 143 ones presenting lesions as for the relative number, the type and size of the lesions. Neoplastic lesions appear to be larger when compared to non-neoplastic ones, with a statistical significance. The concordance between the colonoscopic diagnostic hypothesis and the histology is larger on chromoscopy group
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Expressão imunohistoquímica do Chk2 e associação com características clínico-patológicas e desfecho em pacientes com câncer de cólon metastático / Immunohistochemistry expression of Chk2 and its relation with clinical-pathological features and patients outcome in metastatic colon cancerFabianna Pansani 30 January 2015 (has links)
INTRODUÇAO: O câncer de cólon é a terceira neoplasia mais prevalente no país, com aumento progressivo da incidência associada ao envelhecimento populacional. Os avanços nos tratamentos local e sistêmico do câncer de cólon metastático tem aumentado significativamente o tempo de sobrevida global. Entretanto, ainda não existem biomarcadores consolidados na literatura, capazes de predizer resposta a estes tratamentos ou o prognóstico. No processo da carcinogênese, uma das importantes vias que se encontra alterada é a via de reparo do DNA. A Chk2 é uma proteína quinase com atividade no reparo celular atuando de forma supressora no processo da carcinogênese, sendo que alterações em sua expressão e/ou função têm sido associadas à progressão tumoral em outras neoplasias como no câncer de mama, pulmão, vulva, bexiga, cólon, ovário, osteossarcoma e linfomas. OBJETIVO: Avaliar a expressão imunohistoquímica do Chk2 no câncer de cólon metastático e correlacionar sua expressão com características clínico-patológicas e sobrevida. PACIENTES E MÉTODOS: Foram incluídos 58 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer de cólon metastático, tratados em primeira linha com quimioterapia baseada em fluorouracila e oxaliplatina. O tempo mínimo de seguimento foram de 2 anos pós-diagnóstico. Para análise da expressão do Chk2 foram utilizadas as técnicas de tissue microarray e imunohistoquímica. Estes resultados foram correlacionados com características clínicas, patológicas e de sobrevida. Para análise estatística, foi utilizado o programa SPSS17 e o valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: A expressão de Chk2 foi positiva em 69% dos pacientes. Houve associação entre a expressão de Chk2 e o status linfonodal (p = 0,012) e entre a sobrevivência (p=0,034). A expressão negativa de Chk2 aumentaram as chances de envolvimento linfonodal (OR:10,2, p=0,03). O tempo de sobrevida global de pacientes Chk2 negativo foi maior (72 versus 59 meses, p=0,155), o mesmo foi observado com o tempo sobrevida livre de progressão (19 versus 13 meses, p=0,293). As curvas de sobrevida foram diferentes de acordo com a expressão do Chk2 em pacientes com ou sem envolvimento linfonodal, sendo menor nos pacientes com Chk2 positivo, p=0,028. Houveram mais óbitos em pacientes com Chk2 positivo. Análise multivariada identificou o performance status segundo a escala de ECOG (p=0,001 ); metástase sincrônica (p=0,037); diferenciação das células tumorais (p=0,029) e expressão de Chk2 (p=0,020) como fatores independentes para sobrevida global. CONCLUSÃO: A expressão positiva do Chk2 no adenocarcinoma de cólon metastático foi indicativa de maior agressividade e disseminação tumoral, impactando de forma negativa na sobrevida e desfecho dos pacientes. / INTRODUCTION: The DNA damage checkpoint pathway has been of interest to the field of cancer biology, since checkpoint defects result in the accumulation of altered genetic information, a central feature of carcinogenesis. Little is known about the role of Chk2 in colorectal cancer tumorigenesis. OBJECTIVE: The purpose of this study was to evaluate Chk2 expression in metastatic colon cancer and correlate this with clinicopathological features and patient survival. PATIENTS AND METHODS: Tissues were obtained from 58 patients with confirmed metastatic colon cancer diagnosis, treated with capecitabine and oxaliplatin chemotherapy as standard doses. Patients included had, at least, 2 years post diagnosis of clinical following. The tissue microarray immunohistochemistry was the technic to evaluate Chk2 expression. Statistics analysis used SPSS 17. A p-value <0,050 was considered to be statistically significant. Immunohistochemical expression of Chk2 and its relationship with clinical and pathological characteristics and survival data was reported. RESULTS: The expression of Chk2 was positive in 69%. There was association between expression of Chk2 and Iymph node status (p=0.012) and between survival (p=0.034). The negative expression of Chk2 enhanced the chances of linfonodal involvement (OR:10,2, p=0.03). The global survival time of Chk2 negative patients was higher (72 versus 59 months, p= 0.155); the same was observed with progression-free survival time (19 versus 13 months, p=0.293). The survival curves were different according to Chk2 expression in patients with or without Iymph node involvement, being lower in patients with Chk2 positive, p=0.028. There were more deaths in patients with Chk2 positive. Multivariate regression analysis identified performance status ECOG (p=0.001), synchronous metastasis (p=0.037), tumor cell differentiation (p=0.029) and expression of Chk2 (p=0.020) as independent factors to overall survival. CONCLUSION: This study demonstrated that the Chk2 positive expression in colon cancer indicates increased tumor spread and tumoral aggressiveness, impacting negatively on survival and outcome of patients.
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Correlações entre produção de citocinas, depressão e ansiedade em pacientes com câncer colorretal em diferentes estágios da terapia antitumoral / Correlation between cytokines, depression, and anxiety in colorectal cancer patients in different stages of the antitumor therapyDiego Oliveira Miranda 09 December 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar se existe uma correlação entre ansiedade, depressão e níveis séricos de citocinas de pacientes com câncer colorretal em diferentes estágios da terapia antitumoral. Para tanto, utilizamos um total de 100 indivíduos, divididos em cinco grupos amostrais. Grupo 1. Voluntários saudáveis livres de qualquer doença psiquiátrica ou associada com alterações do sistema imune (n=20); Grupo 2. Pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma colorretal confirmado e que não foram submetidos à ressecção cirúrgica (n=20); Grupo 3. Pacientes submetidos à ressecção cirúrgica e que não iniciaram a terapia adjuvante (n=20); Grupo 4. Pacientes em tratamento quimioterápico há cerca de 3 meses, independentemente do esquema de quimioterapia aplicado (n=20); Grupo 5. Pacientes que concluíram o esquema de quimioterapia adjuvante há cerca de 6 meses (n=20). Depressão e ansiedade foram analisados utilizando Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e níveis séricos de IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, TNF-?, TGF-? e Fractalcina foram mensurados por CBA. Níveis clinicamente relevantes de ansiedade e/ou depressão foram verificados em todos os pacientes com CCR em diferentes estágios da terapia antitumoral. Um padrão de produção semelhante foi observado para as citocinas pró-inflamatórias avaliadas. IL-1, IL-6, IL-8, TNF-? e Fractalcina foram encontradas em níveis elevados nos pacientes com CCR em estágio pré (G2) e pós-operatório (G3). Estes níveis foram, contudo, reduzidos durante (G4) e após (G5) o tratamento quimioterápico. Além disso, verificamos níveis diminuidos de IL-10 no soro dos pacientes dos grupos 2 e 3 (pré e pós-operatório). Ao analisarmos a correlação entre a pontuação HADS e os níveis séricos de citocinas, observamos uma associação positiva de ansiedade e/ou depressão com as concentrações de IL-1, IL-6, IL-8, TNF-? e Fractalcina e negativa com IL-10 em pacientes nos diferentes estágios da terapia antitumoral. Estes resultados indicam haver uma importante correlação entre os níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias, ansiedade e depressão em pacientes com câncer colorretal, sugerindo que tais citocinas estão envolvidas na patofisiologia dessas comorbidades / This study aimed to investigate whether there is a correlation between anxiety, depression and serum cytokine levels in colorectal cancer in different stages of the antitumor therapy. A sample of 100 subjects was divided in 5 groups. Group 1: Healthy volunteers free of any psychiatric or immune system disease (n=20); Group 2: Patients with colorectal cancer who did not undergo surgical resection (n=20); Group 3: Patients who underwent surgical resection and who did not start adjuvant therapy (n=20); Group 4: Patients undergoing chemotherapy for about 3 months, regardless of chemotherapy protocols applied (n=20); Group 5: Patients who have completed adjuvant chemotherapy regimen for about 6 months (n=20). Depression and anxiety were analyzed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), and serum levels of IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, TNF-?, TGF-?, and Fractalkine were measured by CBA. Clinically relevant levels of anxiety and/or depression were found in all CRC patients in different stages of the antitumor therapy. A similar pattern of production was observed for proinflammatory cytokines. Elevated levels of IL-1, IL-6, IL- 8, TNF-?, and Fractalkine were found in CRC patients in pre (G2) and postoperative (G3) stages. However, these levels were reduced during (G4) and after (G5) chemotherapy. Furthermore, we found decreased levels of IL-10 in serum of patients in CRC patients in pre and postoperative stages. By analyzing the correlation between HADS scores and serum cytokine levels, we observed a positive association of anxiety and/or depression with the concentrations of IL-1, IL-6, IL-8, TNF-?, and Fractalkine, and negative with IL-10 in patients in different stages of the antitumor therapy. These results indicate an important link between serum levels of proinflammatory cytokines, anxiety and depression in CRC patients, suggesting that such cytokines are involved in the pathophysiology of these comorbidities
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Aspectos clínicos e patológicos de pacientes com tumores colorretais diagnosticados durante cirurgia abdominal de urgência / Clincal and pathological features of patients with colorectal cancer diagnosed during emergency abdominal surgerySANTOS, Alex Caetano dos 25 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-25 / Context In 85% of the cases, colorectal cancer is diagnosed at an advanced stage during investigation of symptomatic patients. Currently, 10% to 33% of the cases may present emergency situations (obstruction or perforation), requiring immediate surgical treatment, and may result in higher mortality compared with elective surgical procedures. Objective Analyze clinical and pathological features of patients with colorectal cancer diagnosed during emergency abdominal surgery at the Hospital de Urgências de Goiânia. Methods We studied 107 patients operated on between January 2006 and June 2010 presenting with histologically confirmed colorectal malignancy. Results This series consisted of 58 women and 49 men with mean age of 59.81 ± 17.08 years. The most frequent symptoms were: abdominal pain (97.2%), no bowel movements (81.3%), vomiting (76.6%), and anorexia (40.2%). Clinical preoperative diagnosis was divided into five groups: obstructive acute abdomen (n = 68), obstructive acute perforation (n = 21), obstructive acute inflammation (n = 13), abdominal sepsis (n = 3), and severe gastrointestinal bleeding (n = 2). Tumors were located in the rectosigmoid (51.4%), transverse colon (19.6%), ascending colon (12.1%), descending colon (11.2%), and 5.6% of the cases presented association of two colon tumors (synchronic tumors). Histopathological examination revealed the presence of adenocarcinoma in 98.1% of the cases. The surgical treatments were: tumor resection with colostomy (85%), tumor resection with primary anastomosis (10.3%), and colostomy without tumor resection (4.7%). Immediate mortality occurred in 33.4% of the patients. Bivariate analysis of sex, tumor location and stage showed no relation to death (p > 0.05%). Conclusions Colorectal cancer in patients who underwent emergency surgery due to acute abdominal complication was more prevalent in females and elderly individuals with nonspecific colonic complaints. Adenocarcinoma of the rectosigmoid was the most frequent condition. Despite the high mortality rate, surgical treatment of colorectal cancer was indicated due to intestinal occlusion. / Contexto Em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado em estádio avançado durante a investigação de pacientes sintomáticos. Atualmente, 10% a 33% dos casos podem apresentar situações emergenciais (obstrução ou perfuração), necessitando de intervenção cirúrgica imediata, podendo resultar em mortalidade operatória maior do que a cirurgia eletiva. Objetivo Analisar os aspectos clínicos e patológicos de pacientes com câncer colorretal operados em urgência, no Hospital de Urgência de Goiânia. Métodos Foram estudados 107 pacientes operados entre janeiro de 2006 e junho de 2010 com diagnóstico histológico de neoplasia maligna colorretal. Resultados A amostra foi constituída de 58 mulheres e 49 homens com idade média de 59,81 ± 17,08 anos. Os sintomas mais frequentes foram: dor abdominal (97,2%), parada de eliminação de gases e fezes (81,3%), vômitos (76,6%) e anorexia (40,2%). Na avaliação pré-operatória foram diagnosticados: abdome agudo obstrutivo (n = 68), abdome agudo perfurativo (n = 21), abdome agudo inflamatório (n = 13), sepse abdominal (n = 3) e hemorragia digestiva grave (n = 2). Os tumores estavam localizados no retossigmoide (51,4%), cólon transverso (19,6%), cólon ascendente (12,1%), cólon descendente (11,2%) e em 5,6% dos casos houve associação de dois tumores no intestino (tumores sincrônicos). Os exames histopatológicos revelaram a presença de adenocarcinoma em 98,1% dos casos. Os tratamentos cirúrgicos adotados foram: ressecção tumoral com colostomia (85%), ressecção tumoral com anastomose primária (10,3%) e colostomia sem ressecção tumoral (4,7%). Houve mortalidade imediata em 33,4% dos casos. Na análise bivariada, as variáveis sexo, localização e estádio tumoral apresentaram p > 0,05% em relação ao óbito. Conclusão O câncer colorretal operado em urgência teve maior prevalência no sexo feminino e nos idosos com queixas inespecíficas. O diagnóstico histopatológico na quase totalidade foi adenocarcinoma localizado no retossigmoide. Embora a mortalidade seja elevada, o tratamento cirúrgico do câncer colorretal deve ser realizado.
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AnÃlise imunohistoquÃmica da expressÃo das proteÃnas p53 e ki-67 em adenomas colorretais / EVALUATION IMUNOHISTOQUÃMICA OF the EXPRESSION OF PROTEINS P53 AND KI-67 IN ADENOMAS COLORRETAISWalysson Alves Tocantins de Souza 08 October 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O objetivo deste estudo, à avaliar a expressÃo das proteÃnas p53 e Ki-67 em adenomas colorretais, suas relaÃÃes com caracterÃsticas clinico-patolÃgicas e avaliar a relaÃÃo entre as duas proteÃnas. A amostra consistiu de 50 pÃlipos adenomatosos encontrados em pacientes submetidos a exames colonoscÃpicos. ApÃs a realizaÃÃo de polipectomia, os pÃlipos eram conservados em soluÃÃo tamponada de formalina a 10% e submetidos à rotina de preparo de cortes e lÃminas e coloraÃÃo pela hematoxilina-eosina para confirmaÃÃo da natureza adenomatosa. Realizou-se imunohistoquÃmica especÃfica para as proteÃnas p53 e Ki-67 pelo mÃtodo imunoenzimÃtico da streptoavidina-biotina-peroxidase para cada adenoma. A proteÃna p53 foi positiva em 18% dos adenomas e a proteÃna Ki-67, expresso como Ãndice (i.Ki-67), obteve mÃdia de 0,49. Houve diferenÃa estatisticamente significante na expressÃo de p53 (p=0,0003) e Ki-67(p=0,02) entre os adenomas com alto e baixo grau de displasia, sendo maior no primeiro grupo. Encontrou-se, ainda maior expressÃo da proteÃna Ki-67 nos adenomas retais em relaÃÃo aos de localizaÃÃo cÃlica (p= 0,02). NÃo houve relaÃÃo entre a expressÃo das duas proteÃnas, na amostra / Ki-67 (p=0,02) expression between adenomas with high and low grade dysplasia, greater in the first group. There was greater expression of Ki-67 protein in the rectal adenomas than colic adenomas (p=0,02). There was no relation between the expression of the two proteins in the sample.
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Acurracy of three-dimensional anorectal ultrasonography in assessment tumor into the mid or distal third of the rectum of pacients submitted neoadjuvant chemotherapy and radiotherapy / AcurÃcia do ultrassom anorretal tridimensional na avaliaÃÃo do tumor de reto mÃdio e inferior em pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantesFrancisco Coracy Carneiro Monteiro 05 October 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O ultrassom anorretal tridimensional (US 3D) proporciona informaÃÃes acuradas do tamanho do tumor e sua relaÃÃo com os mÃsculos do esfÃncter anal. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurÃcia do US 3D em predizer a resposta do cÃncer retal à quimioterapia e radioterapia, confrontando as imagens do US 3D com os achados histopatolÃgicos. Trinta e dois pacientes (idade mÃdia de 59 anos), estadiados em T2 (n=3), T3 (n=23) e T4 (n=6), com metÃstase em linfonodos perirretais em 22 casos, foram submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes, seguidas de uma segunda avaliaÃÃo com US 3D sete semanas depois. Os pacientes foram agrupados conforme a distÃncia (cm) entre a borda distal do tumor e a borda proximal do esfÃncter anal interno (EAI) (Grupo I, apresentando invasÃo do canal anal; Grupo II ≤ 2,0cm; Grupo III > 2,0 cm). Todos os pacientes foram operados e os achados histopatolÃgicos foram confrontados com os resultados do US 3D pÃs-neoadjuvÃncia. Cinco pacientes (16%) apresentaram regressÃo completa do tumor. Dezenove pacientes (59%) apresentaram regressÃo parcial do tumor. A distÃncia ao EAI foi > 2,0cm em 11 pacientes (34%). Os 7 (22%) pacientes restantes nÃo apresentaram regressÃo. O US 3D e os achados histopatolÃgicos foram concordantes em 31 (97%) pacientes, com apenas um caso (3%) inconclusivo do US 3D pÃs-neoadjuvÃncia. Comparando as imagens do US 3D com os achados histopatolÃgicos de acordo com a distÃncia entre a borda distal do tumor e a borda proximal do EAI, houve concordÃncia em 100% dos pacientes. A regressÃo tumoral tornou possÃvel a cirurgia com preservaÃÃo do esfÃncter em 16 pacientes (50%) (onze do Grupo III e cinco com regressÃo completa do tumor). O exame histopatolÃgico revelou margens livres em todos os casos. O Ãndice de concordÃncia entre as metÃstases em linfonodos ao US 3D pÃs-neoadjuvÃncia e as peÃas cirÃrgicas foi substancial (87,5%). Concluiu-se que o US 3D pode auxiliar significativamente na seleÃÃo da abordagem cirÃrgica apÃs quimioterapia e radioterapia. Entretanto, uma maior amostra de pacientes à necessÃria para estabelecer parÃmetros ultrassonogrÃficos suficientemente acurados apÃs quimioterapia e radioterapia / O ultrassom anorretal tridimensional (US 3D) proporciona informaÃÃes acuradas do tamanho do tumor e sua relaÃÃo com os mÃsculos do esfÃncter anal. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurÃcia do US 3D em predizer a resposta do cÃncer retal à quimioterapia e radioterapia, confrontando as imagens do US 3D com os achados histopatolÃgicos. Trinta e dois pacientes (idade mÃdia de 59 anos), estadiados em T2 (n=3), T3 (n=23) e T4 (n=6), com metÃstase em linfonodos perirretais em 22 casos, foram submetidos à quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes, seguidas de uma segunda avaliaÃÃo com US 3D sete semanas depois. Os pacientes foram agrupados conforme a distÃncia (cm) entre a borda distal do tumor e a borda proximal do esfÃncter anal interno (EAI) (Grupo I, apresentando invasÃo do canal anal; Grupo II ≤ 2,0cm; Grupo III > 2,0 cm). Todos os pacientes foram operados e os achados histopatolÃgicos foram confrontados com os resultados do US 3D pÃs-neoadjuvÃncia. Cinco pacientes (16%) apresentaram regressÃo completa do tumor. Dezenove pacientes (59%) apresentaram regressÃo parcial do tumor. A Three-dimensional anorectal ultrasound (3-DAUS) scanning provides accurate informationes on tumor size and its relation to the anal muscles. The purpose of this study was to evaluate the ability of 3-DAUS to assess response to radiochemotherapy (RCT) for rectal cancer by comparing 3-DAUS images to pathological findings. Thirty two patients (mean age 59 years), staged as T2 (n = 3), T3 (n = 23) or T4 (n = 6), with lymph node metastases in 22 cases, were submitted to neoadjuvant RCT, followed by a second 3-DAUS scan 7 weeks later. The patients were grouped according to the distance (cm) between the distal tumor edge and the proximal border of the internal anal sphincter (IAS) (Group I, presenting anal canal invasion; Group II ≤ 2.0 cm; Group III > 2.0 cm). All patients were operated on and the pathological findings were compared to post-RCT 3-DAUS scanning results. Five (16%) patients experienced complete tumor regression. Nineteen (59%) tumors regressed partially. Distance to the IAS was >2.0 cm in eleven (34%) patients. The remaining seven (22%) patients experienced no regression. 3-DAUS and pathological findings were concordant in 31 (97%) patients, with only one (3%) nonconclusive post-RCT 3-DAUS result. Comparing 3-DAUS images to pathological findings according to the distance between the distal tumor edge and the proximal border of IAS, there was agreement in 100% of the pacients. Tumor regression made sphincter-saving surgery possible in 16 patients (50%) (eleven in group III and five complete tumor regression). Pathological examination revealed free distal margins in all cases. The index of agreement between lymph node metastases on post-RCT 3-DAUS and surgical specimens was substantial (87,5%). It may be concluded that 3-DAUS can aid significantly in the choice of surgical approach following RCT. However, a greater sample of patients is required to establish sufficiently accurate post-RCT 3-DAUS parameters.
Keywords: Ultrasonography. Colorectal cancer. Radiology
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Análise da expressão do PPARG em tumores colorretais e sua associação com o estadiamento e a evolução clínica / Analysis of PPARG expression in colorectal tumors and its association with staging and clinical evolutionAndre Luiz Prezotto Villa 23 May 2017 (has links)
Introdução: O câncer colorretal é um dos mais frequentes no mundo ocidental. Novas medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento vêm melhorando o prognóstico para os pacientes, com novos achados biológicos inferindo relação com a evolução da doença. A PPARG é um receptor nuclear abundantemente expresso em células epiteliais do cólon, e variações na sua expressão podem ser relacionadas à evolução clínica do câncer colorretal. Objetivo: Avaliar a expressão gênica do PPARG em tumores colorretais e relacionar este dado com variáveis clínicas dos pacientes, como: idade, tipo histológico, CEA, estadiamento e a evolução clínica. Casuística e métodos: Analisamos a expressão gênica do PPARG em 50 amostras de tumores colorretais através da RT-PCR, e 20 amostras de tecido normal adjacente como controle. Os resultados destas quantificações foram correlacionados com as informações clínicas dos prontuários dos respectivos pacientes. Resultados: Houve menor expressão do PPARG no tecido tumoral em comparação ao tecido controle. Dentre os tumores, os pacientes com idade acima de 60 anos, tipo histológico com diferenciação mucinosa, estadiamento mais avançado ao diagnóstico e os pacientes que evoluíram com recidiva da doença ou óbito apresentavam maior expressão do PPARG. Discussão: Analisando os tecidos tumorais, pode-se inferir uma tendência a pior prognóstico nos pacientes com expressão mais elevada de PPARG. Esses achados, correlacionados aos demais estudos já publicados na literatura, apontam uma tendência desfavorável na evolução da doença. Estudos futuros com um maior número de pacientes e várias instituições podem inferir uma importância prognóstica e até terapêutica para a PPARG. / Introduction: Colorectal cancer is one of the most frequent neoplasm in the Western world. New strategies of prevention, early diagnosis and treatment have improved the prognosis for the patients, and new biological findings relate to the prognosis of the disease. PPARG is a nuclear receptor highly expressed in colon epithelial cells, and variations on its expression may be related to the clinical evolution of colorectal cancer. Objective: To evaluate the gene expression of PPARG in colorectal tumors and to correlate this data with clinical variables of the patients, such as: age, histological type, CEA, staging and clinical evolution. Casuistry and methods: We analyzed the gene expression of PPARG in 50 samples of colorectal tumors using RTPCR, and 20 adjacent normal tissue samples as control. The results of these quantifications were correlated with the respective patients\' medical records\' clinical information. Results: There was a lower PPARG expression in the tumor tissue compared to the control tissue. Among the tumors samples, patients older than 60 years, histological type with mucinous differentiation, more advanced staging at the time of diagnosis, and patients who evolved with recurrence of the disease or death presented higher PPARG expression. Discussion: Analyzing the tumor tissues, we can infer a tendency to worse prognosis in patients with higher PPARG expression. These findings, correlated with the other studies already published in the literature, point to na unfavorable trend in the disease\'s evolution. Future studies with a larger number of patients and several institutions may infer a prognostic and even therapeutic importance for PPARG.
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The Cellular Function of USP22 and its Role in Tissue Maintenance and Tumor FormationKosinsky, Robyn Laura 17 February 2017 (has links)
No description available.
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Pharmacogenetics and colorectal cancer / Pharmacogénétique et cancer colorectalBenhaim, Léonor 19 November 2013 (has links)
Le champ de la pharmacogénétique est d'une importance cruciale en oncologie pour optimiser la sélection du traitement à utiliser en fonction du profil génomique du patient et de la tumeur. En effet, au-delà des caractéristiques spécifiques de la tumeur, le génome de l'individu explique une grande partie de la variation de la réponse du observée à des agents chimiothérapeutiques à la fois en terme d'efficacité et de toxicité. Les patients atteints de cancer colorectal (CCR) sont susceptibles de recevoir une ou plusieurs lignes de chimiothérapie avec une efficacité variable et de faire l'expérience des effets secondaires connexes. Il est donc essentiel d'optimiser l’arsenal thérapeutique pour améliorer l’efficacité des traitements en évitant au maximum les effets indésirables. Le but des études de pharmacogénétique est d'étudier spécifiquement pour chaque médicament les voies métaboliques impliquées et leurs variations interindividuelles potentielles secondaires à des mutations génomiques ou somatiques. Cette recherche vise ainsi à identifier les biomarqueurs pronostiques et prédictifs qui aideront à une meilleure sélection de traitement. Pour les patients atteints de CRC, le bénéfice de survie de l'administration de la chimiothérapie adjuvante chez les patients de stade II et III reste à évaluer. En effet, l'avantage de survie donné par la perfusion de 5-fluorouracile en adjuvant (avec ou sans oxaliplatine) a été montré pour les patients de stade III CRC mais est encore indéterminé pour les patients de stade II CRC. Par définition, les mutations somatiques sont détectées dans le génome des cellules tumorales et ont été associées à la réponse aux agents chimiothérapeutiques. En outre, plusieurs rapports ont suggéré l'importance du rôle des variations héréditaires (génome constitutionnel) pour la réponse aux médicaments et à la prévision des effets secondaires. Dans ce travail, je me suis concentrée sur la relation entre les polymorphismes et la réponse aux chimiothérapies chez les patients de stade II - III CRC. J'ai observé que la cycline D1 (CCND1), les canaux sodique voltage-dépendants (SCN1A), les régulateurs de la voie WNT / β - caténine, KSR et les gènes de cellules souches cancéreuses pouvaient prédire la réponse et la survie de patients traités pour CCR en situation adjuvante. / The pharmacogenetics field is of crucial importance in oncology to optimize the selection of which chemotherapy regimen to use according to the patient’s and tumor’s genomic profile. Indeed, beyond the specific tumor characteristics, the individual’s inherited genome accounts for a large proportion of the variation in patient’s response to chemotherapeutic agents both in term of efficiency and toxicity. Patients with colorectal cancer are likely to receive one or several lines of chemotherapy with variable efficacy and to experience some related side effects. It is therefore critical to tailor the best therapeutic arsenal to improve treatments efficacy meanwhile avoiding adverse reactions susceptible to lead to treatment disruption as much as possible. The purpose of pharmacogenetics studies is to specifically investigate for each drug the implicated metabolic pathways and their potential individual variations related to genomic or somatic mutations. This research aims at identifying both prognostic and predictive biomarkers that will help for the best treatment selection. In CRC, one important issue remains to evaluate the survival benefit of adjuvant chemotherapy administration in patients with stage II and III CRC. In this setting, the survival advantage given by adjuvant 5-fluoruracil-infusion (with or without oxaliplatin) has been shown for patients with stage III CRC but is still undetermined for patients with stage II CRC. By definition somatic mutations can be found in tumor cells genome and have been related with response to chemotherapeutic agents. In addition, several reports suggested the important role of inherited variations (constitutional or germ line) for drug response and side effects prediction.
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Le rôle de la phosphatase DUSP6 dans le contrôle de la tumorigenèse et de l’inflammation intestinaleBeaudry, Katia January 2017 (has links)
La voie de signalisation ERK/MAPK est connue pour son implication dans la progression du cycle cellulaire et dans le contrôle de la différenciation dans les cellules épithéliales intestinales. La phosphatase cytoplasmique DUSP6 a pour seuls substrats les kinases ERK1/2, kinases effectrices de la voie ERK/MAPK. Son rôle dans le contrôle des différents processus influencés par la signalisation ERK/MAPK n’a encore jamais été étudié dans l’épithélium intestinal et colique, malgré l’implication connue de cette voie de signalisation dans le contrôle de la prolifération et de la différenciation des cellules épithéliales intestinales. Pour étudier son rôle dans le maintien de l’homéostasie intestinale, un modèle de souris invalidée pour Dusp6 a été utilisé. De façon intéressante, une augmentation de la prolifération cryptale et un allongement des cryptes ont été observés dans le côlon de souris Dusp6-/- comparé aux souris Dusp6+/+. Cette augmentation de la prolifération cryptale permet notamment un développement plus rapide d’organoïdes de côlon démontrant ainsi une meilleure capacité de régénération épithéliale. De plus, une augmentation du nombre de cellules caliciformes a été observée dans le côlon des souris invalidées pour Dusp6. Une augmentation du nombre de cellules de Paneth et des cellules intermédiaires Paneth/caliciformes a été aussi observée dans l’iléon des souris Dusp6-/-. Cette augmentation de la prolifération, de la différenciation des cellules à mucus et de la capacité de régénération protège l’épithélium colique d’un stress induit par un traitement au dextran sulfate (DSS). Pour étudier l’implication de la phosphatase DUSP6 dans la tumorigenèse colorectale, un modèle de souris ApcMin/+;Dusp6-/- a été généré. De façon intéressante, ces souris ont développé plus de polypes dans l’intestin grêle et dans le côlon que les souris ApcMin/+;Dusp6+/+. De plus, l’expression de DUSP6 en ARNm a été analysée dans des tumeurs colorectales humaines et pairées avec une marge saine. De manière intéressante, le niveau des transcrits de DUSP6 est diminué dans les tumeurs colorectales et ce, de façon plus prononcée dans les stades avancés. Finalement, le rôle de DUSP6 dans différents processus associés à la carcinogenèse a été étudié dans des cellules cancéreuses colorectales sous-exprimant DUSP6 grâce à un ARN interférant. Une augmentation de l’activité ERK1/2, de la capacité de croissance en indépendance d’ancrage et de la capacité invasive a été observée chez les cellules HT29 sous-exprimant DUSP6, mais pas chez les HCT116. En conclusion, DUSP6 est impliqué dans le maintien de l’homéostasie grâce à son contrôle de la prolifération cryptale et de la différenciation cellulaire. De plus, en inhibant l’activité ERK1/2, cette phosphatase régularise négativement la tumorigenèse intestinale.
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