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The impact of genetic and nutritional disturbances of folate metabolism on tumourigenesis in a mouse model of colorectal cancer /

Lawrance, Andrea Karin. January 2007 (has links)
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A influência da instabilidade de microssatélites e outros biomarcadores nos desfechos clínicos de pacientes com câncer colorretal metastático: um estudo caso-controle / The influence of microsatellite instability and other biomarkers on the clinical outcomes of patients with metastatic colorectal cancer: a case-control study

Alex, Alexandra Khichfy 04 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal metastático (CCRm) é uma doença clinicamente e molecularmente heterogênea. Os pacientes apresentam diferentes prognósticos e respostas variáveis às terapias direcionadas contra o tumor. Alterações na função do sistema de reparo do DNA (deficiency mismatch repair - dMMR) estão associadas com o fenótipo de instabilidade de microssatélites e bom prognóstico em tumores de estádio inicial. No entanto, dMMR é raro no CCRm e pouco se sabe sobre sua influência na taxa de resposta (TR) ao tratamento. Nosso objetivo primário foi comparar a TR, de acordo com o status dMMR, nos pacientes com CCRm. Os desfechos secundários foram TR, conforme RAS e BRAF mutados, e a sobrevida global (SG), de acordo com dMMR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com grupo controle que comparou a TR por RECIST 1.1 em pacientes com CCRm, tratados com quimioterapia (QT) sistêmica, de acordo com o status dMMR. Os dados clínicos foram coletados, retrospectivamente, dos prontuários médicos. Todas as imagens foram digitais e recuperadas para avaliação de resposta por um único radiologista, cego quanto ao status dMMR. dMMR foi definido como a perda de expressão imuno-histoquímica em pelo menos um dos genes MMR (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). Mutações em RAS e BRAF foram investigadas por meio de sequenciamento gênico. Os casos foram os pacientes com dMMR, e os controles, com MMR proficiente (pMMR), selecionados de forma consecutiva, em proporção de 1:2. Com base em características clínicas e moleculares, os indivíduos dMMR foram classificados como provável Lynch ou dMMR esporádico. Estatística descritiva foi usada para resumir os resultados. A associação entre dMMR e os resultados específicos de cada grupo foram analisados pelo teste do qui-quadrado, e para a avaliação de SG mediana, curvas de Kaplan-Meier e teste log-rank foram utilizados. Valores bicaudados de p < 0.05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Entre janeiro de 2009 e janeiro de 2013, de 1270 pacientes, 762 foram elegíveis e rastreados para dMMR: N = 27 (3,5%) tiveram dMMR e N = 735 (96,5%) tiveram pMMR. Dada a raridade, foram incluídos 14 indivíduos com dMMR fora do período de inclusão, totalizando 41 casos (pacientes dMMR) e 84 controles (pacientes pMMR). Em análise por intenção de tratamento, considerando os pacientes que receberam pelo menos uma dose de QT baseada em oxaliplatina (N dMMR = 34), aqueles com dMMR apresentaram TR numericamente menor, comparados aos pMMR (11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, IC 95%: 0.08-1.40, p = 0.088). Em análise por protocolo, incluindo apenas os pacientes que preencheram os critérios de inclusão (N dMMR = 33), aqueles com dMMR mantiveram TR menor à QT baseada em oxaliplatina em primeira linha, em comparação aos doentes pMMR, embora estatisticamente não significante (12.1% vs 28.6 %, OR: 0.34, IC 95%: 0.09-1.18, p = 0.102). Ainda neste contexto, os pacientes com possível Lynch apresentaram maior TR do que os indivíduos com provável dMMR esporádico (16% vs 0). Mutações em RAS ou BRAF não influenciaram na TR ou sobrevida. O status \"provável dMMR esporádico\" foi fator de pior prognóstico, quando todos os pacientes da amostra (N dMMR = 41) foram considerados. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que dMMR é preditivo de resistência à quimioterapia baseada em oxaliplatina, como mostrado por outros estudos. Aparentemente, essa resistência é mais acentuada nos pacientes dMMR esporádicos, sugerindo heterogeneidade biológica nos doentes com CCRm e dMMR / BACKGROUND: Metastatic colorectal cancer (mCRC) is a clinically and molecularly heterogeneous disease, where patients present different prognosis and variable responses to cancer-directed therapies. Alterations in the function of DNA deficiency mismatch repair (dMMR) genes are associated with microsatellite instability and good prognosis in early stage tumors. However dMMR dysfunction is rare in mCRC and little is known about its influence on treatment response rate (RR). Our primary endpoint was to compare the RR of mCRC patients according to dMMR status and to explore differences between patients with likely sporadic versus likely Lynch-related tumors. Secondary endpoints were RR according to RAS and BRAF mutation status, and survival times as per dMMR status. METHODS: Retrospective study with control group that compared the RR by RECIST 1.1 in patients with mCRC treated with systemic chemotherapy according to dMMR status. Clinical data were collected retrospectively from medical charts. All images were digital and were retrieved for response evaluation by a single radiologist blinded to dMMR results. dMMR status was defined as loss of immunohistochemistry expression in at least one of the MMR genes (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). RAS and BRAF mutations were investigated through next generation sequencing. Cases were defined as dMMR and controls, as proficient MMR (pMMR) patients, in a 1:2 fashion. Based on clinical and molecular features, dMMR patients were classified as likely Lynch or sporadic. Descriptive statistics was used to summarize the results. The association between dMMR and outcomes of each group were analyzed by chi-square test; estimates of median overall survival were done by the Kaplan-Meier method and comparisons, by the log-rank test. Two-tailed p values < 0.05 were considered significant. RESULTS: From January 2009 to January 2013, out of 1270 patients, 762 were eligible and screened for dMMR: N = 27 (3.5%) had dMMR and N = 735 (96.5%) had pMMR. Given the rarity, 14 dMMR cases outside the inclusion period were included, with a total of 41 cases (dMMR patients) and 84 controls (pMMR patients). By intention-to-treat analysis, considering all patients who received at least one dose of oxaliplatin-based chemotherapy (N dMMR = 34), those with dMMR had numerically lower RR, compared with pMMR (RR = 11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, 95% CI: 0.08-1.40, p = 0.088). As per protocol analysis, considering only the patients who met inclusion criteria (N dMMR = 33), those with dMMR status persisted with numerically, but non-significant, lower RR to first-line oxaliplatin-based chemotherapy compared with pMMR (12.1% vs 28.6%, OR: 0.34, 95% CI: 0.09-1.18, p = 0.102); also, patients with likely Lynch-related mCRC presented higher RR than subjects with probable sporadic dMMR (16% vs 0). Either survival or RR was influenced by RAS or BRAF mutations. Probable sporadic dMMR status was a poor prognostic factor when all patients in the sample (N dMMR = 41) were analyzed. CONCLUSION: This study suggests that the dMMR phenotype is predictive of resistance to oxaliplatin-based chemotherapy, as shown by other studies. Apparently, such resistance is more pronounced in the sporadic dMMR patients, suggesting biological heterogeinity within the dMMR mCRC patients
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Análise comparativa da sobrevida entre pacientes submetidos à cirurgia exclusiva ou associada à quimioterapia para o tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal: revisão sistemática e meta-análise / Chemotherapy for patients with colorectal liver metastases who underwent curative resection improves long-term outcomes: a systematic review and meta-analysis

Araujo, Raphael Leonardo Cunha de 23 January 2015 (has links)
Introdução: A ressecão hepática é considerada um tratamento potencialmente curativo para metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), mas os benefícios a longo prazo oferecidos pela complementação do tratamento com quimioterapia sistêmica não foram completamente comprovados. Existe ganho já bem estabelecido para sobrevida livre de doença com o uso de quimioterapia perioperatória, mas não existe ganho de sobrevida global demonstrado em ensaios clínicos randomizados (ECR). Objetivo: Comparar sobrevida global e livre de doença em pacientes com MHCCR submetidos apenas ao tratamento cirúrgico com intenção curativa com aqueles que além da cirurgia também receberam tratamento complementar com quimioterapia sistêmica, independentemente do regime utilizado. Métodos: Construção de revisão sistemática com meta-análise avaliando estudos publicados entre 1991 e 2013 e que compararam o tratamento cirúrgico isolado ao associado à quimioterapia sistêmica para o tratamento de MHCCR ressecáveis. Os ECR foram avaliados através da ferramenta Cochrane para detecção de viéses, e os estudos observacionais comparativos (EOC) de boa qualidade foram incluídos no processo meta-analítico após terem sido selecionados seguindo a metodologia MINORS (índice metodológico para análise de ensaios clinicos não randomizados). Sobrevidas global e livre de doença foram comparadas utilizando modelos fixos e randômicos de efeitos de tratamento e razão de riscos (RR). Resultados: Na avaliação de sobrevida global foram incluídos 5 estudos (3 ECR e 2 EOC), compreendendo 2475 pacientes, com 1024 pacientes recebendo quimioterapia complementar e apresentando ganho relativo de sobrevida global de 23 % quando comparados com cirurgia isolada (RR 0.77, 95% IC. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Quatro estudos reportaram sobrevida livre de doença e foram incluídos nesta análise (3 ECR e 1 EOC) totalizando 1592 pacientes e nestes, o uso de quimioterapia (702 pacientes) também reduziu o risco de recidiva em 29% (RR 0.71, 95% IC 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusões: Esta revisão sistemática com meta-análise demonstrou que o uso de quimioterapia para pacientes submetidos à hepatectomia com intenção curativa como tratamento de MHCCR é uma estratégia terapêutica que propicia ganho de sobrevida global e livre de doença / Introduction: Hepatic resection is considered a potentially curative treatment for patients with colorectal liver metastases (CRLM). The benefits of the use systemic chemotherapy in these patients have not been proven. It is likely to improve recurrence free-survival (RFS); however, no differences in overall survival (OS) have been demonstrated yet. Objective: Comparison between surgery plus systemic chemotherapy, regardless of the timing of administration, with surgery alone looking for long term outcomes in patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Methods: Systematic review and meta-analysis of studies published from January 1991 to December 2013 that compared surgery alone and surgery plus chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Randomized clinical trials (RCT\'s) were evaluated by Cochrane risk of bias tool. Selection of high-quality observational comparative studies (OCS) was based on a validated tool (Methodological Index for Nonrandomized Studies - MINORS). RFS and OS were compared using fixed and random effects model and Hazard Ratio (HR). Results: Concerning OS, 5 studies (3 RCT and 2 OCS), comprising 2475 patients were analyzed and chemotherapy (750 patients) relatively improved OS rates in 23% when compared to surgery alone (HR of 0.77, 95% C.I. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Four studies described RFS (3 RCT and 1 OCS), totalizing 1592 patients, and chemotherapy (702 patients) also decreased the risk of recurrence in 29% (HR 0.71, 95% C.I 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusion: This systematic review and meta-analysis has demonstrated that the use of chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent resection is a worthwhile strategy to improve both RFS and OS
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A influência da instabilidade de microssatélites e outros biomarcadores nos desfechos clínicos de pacientes com câncer colorretal metastático: um estudo caso-controle / The influence of microsatellite instability and other biomarkers on the clinical outcomes of patients with metastatic colorectal cancer: a case-control study

Alexandra Khichfy Alex 04 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal metastático (CCRm) é uma doença clinicamente e molecularmente heterogênea. Os pacientes apresentam diferentes prognósticos e respostas variáveis às terapias direcionadas contra o tumor. Alterações na função do sistema de reparo do DNA (deficiency mismatch repair - dMMR) estão associadas com o fenótipo de instabilidade de microssatélites e bom prognóstico em tumores de estádio inicial. No entanto, dMMR é raro no CCRm e pouco se sabe sobre sua influência na taxa de resposta (TR) ao tratamento. Nosso objetivo primário foi comparar a TR, de acordo com o status dMMR, nos pacientes com CCRm. Os desfechos secundários foram TR, conforme RAS e BRAF mutados, e a sobrevida global (SG), de acordo com dMMR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com grupo controle que comparou a TR por RECIST 1.1 em pacientes com CCRm, tratados com quimioterapia (QT) sistêmica, de acordo com o status dMMR. Os dados clínicos foram coletados, retrospectivamente, dos prontuários médicos. Todas as imagens foram digitais e recuperadas para avaliação de resposta por um único radiologista, cego quanto ao status dMMR. dMMR foi definido como a perda de expressão imuno-histoquímica em pelo menos um dos genes MMR (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). Mutações em RAS e BRAF foram investigadas por meio de sequenciamento gênico. Os casos foram os pacientes com dMMR, e os controles, com MMR proficiente (pMMR), selecionados de forma consecutiva, em proporção de 1:2. Com base em características clínicas e moleculares, os indivíduos dMMR foram classificados como provável Lynch ou dMMR esporádico. Estatística descritiva foi usada para resumir os resultados. A associação entre dMMR e os resultados específicos de cada grupo foram analisados pelo teste do qui-quadrado, e para a avaliação de SG mediana, curvas de Kaplan-Meier e teste log-rank foram utilizados. Valores bicaudados de p < 0.05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Entre janeiro de 2009 e janeiro de 2013, de 1270 pacientes, 762 foram elegíveis e rastreados para dMMR: N = 27 (3,5%) tiveram dMMR e N = 735 (96,5%) tiveram pMMR. Dada a raridade, foram incluídos 14 indivíduos com dMMR fora do período de inclusão, totalizando 41 casos (pacientes dMMR) e 84 controles (pacientes pMMR). Em análise por intenção de tratamento, considerando os pacientes que receberam pelo menos uma dose de QT baseada em oxaliplatina (N dMMR = 34), aqueles com dMMR apresentaram TR numericamente menor, comparados aos pMMR (11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, IC 95%: 0.08-1.40, p = 0.088). Em análise por protocolo, incluindo apenas os pacientes que preencheram os critérios de inclusão (N dMMR = 33), aqueles com dMMR mantiveram TR menor à QT baseada em oxaliplatina em primeira linha, em comparação aos doentes pMMR, embora estatisticamente não significante (12.1% vs 28.6 %, OR: 0.34, IC 95%: 0.09-1.18, p = 0.102). Ainda neste contexto, os pacientes com possível Lynch apresentaram maior TR do que os indivíduos com provável dMMR esporádico (16% vs 0). Mutações em RAS ou BRAF não influenciaram na TR ou sobrevida. O status \"provável dMMR esporádico\" foi fator de pior prognóstico, quando todos os pacientes da amostra (N dMMR = 41) foram considerados. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que dMMR é preditivo de resistência à quimioterapia baseada em oxaliplatina, como mostrado por outros estudos. Aparentemente, essa resistência é mais acentuada nos pacientes dMMR esporádicos, sugerindo heterogeneidade biológica nos doentes com CCRm e dMMR / BACKGROUND: Metastatic colorectal cancer (mCRC) is a clinically and molecularly heterogeneous disease, where patients present different prognosis and variable responses to cancer-directed therapies. Alterations in the function of DNA deficiency mismatch repair (dMMR) genes are associated with microsatellite instability and good prognosis in early stage tumors. However dMMR dysfunction is rare in mCRC and little is known about its influence on treatment response rate (RR). Our primary endpoint was to compare the RR of mCRC patients according to dMMR status and to explore differences between patients with likely sporadic versus likely Lynch-related tumors. Secondary endpoints were RR according to RAS and BRAF mutation status, and survival times as per dMMR status. METHODS: Retrospective study with control group that compared the RR by RECIST 1.1 in patients with mCRC treated with systemic chemotherapy according to dMMR status. Clinical data were collected retrospectively from medical charts. All images were digital and were retrieved for response evaluation by a single radiologist blinded to dMMR results. dMMR status was defined as loss of immunohistochemistry expression in at least one of the MMR genes (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). RAS and BRAF mutations were investigated through next generation sequencing. Cases were defined as dMMR and controls, as proficient MMR (pMMR) patients, in a 1:2 fashion. Based on clinical and molecular features, dMMR patients were classified as likely Lynch or sporadic. Descriptive statistics was used to summarize the results. The association between dMMR and outcomes of each group were analyzed by chi-square test; estimates of median overall survival were done by the Kaplan-Meier method and comparisons, by the log-rank test. Two-tailed p values < 0.05 were considered significant. RESULTS: From January 2009 to January 2013, out of 1270 patients, 762 were eligible and screened for dMMR: N = 27 (3.5%) had dMMR and N = 735 (96.5%) had pMMR. Given the rarity, 14 dMMR cases outside the inclusion period were included, with a total of 41 cases (dMMR patients) and 84 controls (pMMR patients). By intention-to-treat analysis, considering all patients who received at least one dose of oxaliplatin-based chemotherapy (N dMMR = 34), those with dMMR had numerically lower RR, compared with pMMR (RR = 11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, 95% CI: 0.08-1.40, p = 0.088). As per protocol analysis, considering only the patients who met inclusion criteria (N dMMR = 33), those with dMMR status persisted with numerically, but non-significant, lower RR to first-line oxaliplatin-based chemotherapy compared with pMMR (12.1% vs 28.6%, OR: 0.34, 95% CI: 0.09-1.18, p = 0.102); also, patients with likely Lynch-related mCRC presented higher RR than subjects with probable sporadic dMMR (16% vs 0). Either survival or RR was influenced by RAS or BRAF mutations. Probable sporadic dMMR status was a poor prognostic factor when all patients in the sample (N dMMR = 41) were analyzed. CONCLUSION: This study suggests that the dMMR phenotype is predictive of resistance to oxaliplatin-based chemotherapy, as shown by other studies. Apparently, such resistance is more pronounced in the sporadic dMMR patients, suggesting biological heterogeinity within the dMMR mCRC patients
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Análise comparativa da sobrevida entre pacientes submetidos à cirurgia exclusiva ou associada à quimioterapia para o tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal: revisão sistemática e meta-análise / Chemotherapy for patients with colorectal liver metastases who underwent curative resection improves long-term outcomes: a systematic review and meta-analysis

Raphael Leonardo Cunha de Araujo 23 January 2015 (has links)
Introdução: A ressecão hepática é considerada um tratamento potencialmente curativo para metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), mas os benefícios a longo prazo oferecidos pela complementação do tratamento com quimioterapia sistêmica não foram completamente comprovados. Existe ganho já bem estabelecido para sobrevida livre de doença com o uso de quimioterapia perioperatória, mas não existe ganho de sobrevida global demonstrado em ensaios clínicos randomizados (ECR). Objetivo: Comparar sobrevida global e livre de doença em pacientes com MHCCR submetidos apenas ao tratamento cirúrgico com intenção curativa com aqueles que além da cirurgia também receberam tratamento complementar com quimioterapia sistêmica, independentemente do regime utilizado. Métodos: Construção de revisão sistemática com meta-análise avaliando estudos publicados entre 1991 e 2013 e que compararam o tratamento cirúrgico isolado ao associado à quimioterapia sistêmica para o tratamento de MHCCR ressecáveis. Os ECR foram avaliados através da ferramenta Cochrane para detecção de viéses, e os estudos observacionais comparativos (EOC) de boa qualidade foram incluídos no processo meta-analítico após terem sido selecionados seguindo a metodologia MINORS (índice metodológico para análise de ensaios clinicos não randomizados). Sobrevidas global e livre de doença foram comparadas utilizando modelos fixos e randômicos de efeitos de tratamento e razão de riscos (RR). Resultados: Na avaliação de sobrevida global foram incluídos 5 estudos (3 ECR e 2 EOC), compreendendo 2475 pacientes, com 1024 pacientes recebendo quimioterapia complementar e apresentando ganho relativo de sobrevida global de 23 % quando comparados com cirurgia isolada (RR 0.77, 95% IC. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Quatro estudos reportaram sobrevida livre de doença e foram incluídos nesta análise (3 ECR e 1 EOC) totalizando 1592 pacientes e nestes, o uso de quimioterapia (702 pacientes) também reduziu o risco de recidiva em 29% (RR 0.71, 95% IC 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusões: Esta revisão sistemática com meta-análise demonstrou que o uso de quimioterapia para pacientes submetidos à hepatectomia com intenção curativa como tratamento de MHCCR é uma estratégia terapêutica que propicia ganho de sobrevida global e livre de doença / Introduction: Hepatic resection is considered a potentially curative treatment for patients with colorectal liver metastases (CRLM). The benefits of the use systemic chemotherapy in these patients have not been proven. It is likely to improve recurrence free-survival (RFS); however, no differences in overall survival (OS) have been demonstrated yet. Objective: Comparison between surgery plus systemic chemotherapy, regardless of the timing of administration, with surgery alone looking for long term outcomes in patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Methods: Systematic review and meta-analysis of studies published from January 1991 to December 2013 that compared surgery alone and surgery plus chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent liver resection. Randomized clinical trials (RCT\'s) were evaluated by Cochrane risk of bias tool. Selection of high-quality observational comparative studies (OCS) was based on a validated tool (Methodological Index for Nonrandomized Studies - MINORS). RFS and OS were compared using fixed and random effects model and Hazard Ratio (HR). Results: Concerning OS, 5 studies (3 RCT and 2 OCS), comprising 2475 patients were analyzed and chemotherapy (750 patients) relatively improved OS rates in 23% when compared to surgery alone (HR of 0.77, 95% C.I. 0.67 - 0.88, p < 0.001). Four studies described RFS (3 RCT and 1 OCS), totalizing 1592 patients, and chemotherapy (702 patients) also decreased the risk of recurrence in 29% (HR 0.71, 95% C.I 0.61 - 0.83, p < 0.001). Conclusion: This systematic review and meta-analysis has demonstrated that the use of chemotherapy for patients with CRLM who underwent curative-intent resection is a worthwhile strategy to improve both RFS and OS
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Metástases hepáticas de câncer colorretal: estudo do impacto prognóstico das vias de disseminação tumoral e da presença de mucina em pacientes submetidos à ressecção hepática com intenção curativa / Colorectal cancer liver metastasis: clinical impact of the mechanisms of intrahepatic tumor dissemination and the presence of mucin in surgically resected patients

Lupinacci, Renato Micelli 04 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção de metástases hepáticas (MH) do câncer colorretal (CCR) é considerada segura e potencialmente curativa. Apesar dos avanços no diagnóstico e nas estratégias cirúrgicas até 70% dos pacientes operados vão apresentar recidiva. Os critérios prognósticos clínico-patológicos disponíveis são insuficientes e a utilidade de modelos prognósticos é considerada inconsistente. Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de novos critérios que se apoiam em outras variáveis biológicas. A disseminação intra-hepática de metástases de câncer colorretal pode ocorrer através de diferentes vias: linfática, sanguínea (vasos portais), através dos sinusóides ou de ductos biliares. Embora estas vias tenham sido bem descritas, o valor prognóstico de cada uma após a ressecção hepática não está completamente definido. O adenocarcinoma colorretal mucinoso (ACM) é um subtipo de carcinoma colorretal com importante produção mucina, e que está associado clinicamente a tumores proximais, estágio avançado no momento do diagnóstico, instabilidade de microssatélites e mutação do gene BRAF. Há controvérsias sobre o impacto prognóstico da histologia mucinosa nos tumores colorretais primitivos e o seu papel nas lesões metastáticas hepáticas permanece desconhecido. O objetivo do nosso estudo foi determinar a frequência e elucidar o impacto prognóstico de quatro vias diferentes de disseminação intra-hepática assim como da histologia mucinosa em uma série consecutiva de pacientes operados por MH de CCR. PACIENTES E MÉTODOS: Os prontuários de 132 pacientes submetidos à ressecção cirúrgica de MH de CCR entre dezembro de 1999 e janeiro de 2010 foram revisados. Os pacientes que faleceram por complicações pós-operatórias (n= 3), aqueles com ressecções incompletas (R2; n= 2), ou nos quais não havia material disponível para o estudo (n= 14) foram excluídos. Os 113 pacientes restantes tiveram suas variáveis clínico-patológicas e resultados (recidiva e sobrevida) avaliados. Os espécimes cirúrgicos foram submetidos à avaliação histológica de rotina e agrupados de acordo com o conteúdo mucinoso da maior lesão hepática da seguinte forma: ACM >50 %; adenocarcinoma mucinoso intermediário (AIM) com componente mucinoso < 50 %; não-MAC (NMA) se ausência de componente mucinoso. A disseminação intra-hepática foi analisada por hematoxilina e eosina e imuno-histoquímica através dos anticorpos anti-D2-40 (vasos linfáticos), anti-CD34 (vasos sanguíneos), anti-CK-7 (epitélio biliar) e anti-CK-20 (epitélio colorretal). RESULTADOS: O tempo médio de seguimento após a ressecção foi de 37 meses. Recidivas foram observadas em 76 pacientes, com um intervalo médio de 13 meses após a ressecção. As porcentagens de sobrevida global e de sobrevida livre de doença (SLD) após a hepatectomia em 3 e 5 anos foram de 62 e 56 %, e 26% e 24%, respectivamente. A disseminação intra-hepática foi classificada em quatro categorias distintas avaliadas separadamente: invasão da veia porta, invasão dos sinusóides, através dos ductos biliares, e através dos vasos linfáticos/espaço perineural. Encontrou-se invasão microscópica intravenosa portal em 49 pacientes, sinusoidal em 43, biliar em 20 e linfática em 33 pacientes. A disseminação intra-hepática através dos vasos linfáticos foi a única via de disseminação independentemente associada ao risco de recidiva hepática (OR= 2,75) e de menor SLD (p= 0,006). Os focos tumorais de invasão angiolinfática intra-hepática foram detectados em um raio de 2mm de distância da lesão principal. As lesões com componente mucinoso (MAC e AIM) estiveram relacionadas à localização proximal do tumor primário e ao sexo feminino. A análise multivariada revelou que as lesões de tipo ACM apresentavam prognóstico desfavorável (RR= 3,13; IC95% 1,30 - 6,68; p= 0,011) quando comparadas às lesões de componente mucinoso < 50% (NMA e AIM). CONCLUSÃO: A presença de invasão angiolinfática intra-hepática é um importante fator prognóstico após a ressecção de MH de CCR. As outras vias de disseminação intra-hepática, embora observadas com freqüência, não estão relacionadas à recidiva da doença ou sobrevida, sugerindo que o sistema linfático possa ser a principal via de disseminação de MH de CCR. Além disso, o uso da imuno-histoquímica na detecção da invasão angiolinfática intra-hepática parece trazer benefícios na prática clínica. As MH de CCR com componente mucinoso > 50% (ACM) estão associadas a um pior prognóstico quando comparadas às lesões sem componente mucinoso (NMA). A presença de mucina pode, em um futuro próximo, influenciar a estratégia terapêutica e deve se tornar um ponto importante para discussão e investigação futuras / BACKGROUND: Resection of colorectal cancer liver metastases (CRCLM) is generally accepted as a safe and potentially curative treatment. Despite advances in diagnosis and surgical strategies, up to 70% of patients will present recurrence of the disease after resection of CRCLM. Clinicopathological prognostic factors are inadequate to determine disease prognosis and the utility of prognostic models on general population is considered highly inconsistent. Herein, future attempts to develop prognostic scores may include additional biologic variables. Intrahepatic spread from CRLM may take place through four different routes: lymphatic vessels, portal vessels, sinusoids and biliary ducts. Although these routes have been well described, their prognostic value after hepatectomy is not completely understood. Colorectal mucinous adenocarcinoma (MAC) is a subtype of colorectal adenocarcinoma with prominent mucin production associated with tumor proximal location, advanced stage at diagnosis, microsatellite instability, and BRAF mutation. There are controversies about the prognostic impact of mucinous histology on colorectal cancer and the prognostic implication of MAC in CRCLM is unknown. The purpose of our study was to determine the frequency and elucidate the prognostic implication of four different routes for intrahepatic dissemination and the mucinous histology in a consecutive series of resected CRCLM. METHODS: Medical records of 132 patients who underwent a first resection of CRCLM between December 1999 and January 2010 were reviewed. Patients who died from postoperative complications (n=3), those with incomplete resections (R2; n=2), or no available tissue for the study (n=14) were excluded. The remaining 113 patients had their clinicopathologic variables and outcome parameters evaluated. Resected specimens were submitted to routine histological evaluation and were grouped according to metastasis mucinous content: > 50%, MAC; < 50%, adenocarcinoma with intermediated mucinous component (AIM); and without any mucinous component, non-MAC (NMA). Intrahepatic dissemination was analyzed by H&E and immunohistochemical staining with D2-40 (lymphatic vessels), CD34 (blood vessels), CK-7 (biliary epithelium), and CK-20 (CRC cells). RESULTS: Mean follow-up after resection was 37 months. Tumor recurrence was observed in 76 patients, with a median interval of 13 months after resection. Overall survival and disease-free survival (DFS) rates after hepatectomy were 62 and 56%, and 26 and 24% at 3 and 5 years, respectively. Intrahepatic spread was classified into discreet categories that were evaluated separately: invasion of the portal vein, sinusoids, bile duct, and lymphatic/perineural space. Intrahepatic microscopic invasion included portal vein in 49 patients, sinusoidal in 43 patients, biliary in 20 patients, and lymphatic in 33 patients. Intra-hepatic lymphatic invasion was the only route of dissemination independently associated with the risk of hepatic recurrence (OR=2.75) and shorter DFS (P= 0.006). All tumor foci of intrahepatic lymphatic invasion were detected within 2mm away from tumor edge. Tumors with mucinous component (AIM and MAC) were related to proximal location of the primary tumor and were more frequently observed in females. Multivariate analysis revealed that MAC was an independent negative prognostic factor (hazard ratio= 3.13; 95% CI, 1.30-6.68; P= 0.011) compared with non-MAC (NMA and AIM). CONCLUSION: Intrahepatic lymphatic invasion is a significant prognostic factor. Other mechanisms of invasion, although frequently observed, are not related to disease recurrence or survival, suggesting that the lymphatic system is the main route for dissemination of CRCLM. Furthermore, immunohistochemical detection of intrahepatic lymphatic invasion might be of value in clinical practice. MAC has an adverse prognostic impact compared with NMA, which may influence therapeutic strategy raising an important subject for discussion and future investigation
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Neutropenia em pacientes com câncer de cólon e reto submetidos a tratamento quimioterápico adjuvante / Neutropenia in patients with colon and rectal cancer who underwent adjuvant chemotherapeutic treatment

Barbosa, Rafael Fernando Mendes 20 November 2018 (has links)
O tratamento quimioterápico do câncer de cólon e reto pode provocar efeitos adversos que limitam a efetividade da terapia e tem grande impacto nos resultados finais do tratamento, sendo a neutropenia a toxicidade hematológica mais comum decorrente do tratamento quimioterápico. O presente estudo teve como objetivos identificar a ocorrência de neutropenia em pacientes com câncer de cólon e reto submetidos a tratamento quimioterápico adjuvante do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e avaliar o risco para o desenvolvimento de neutropenia febril (NF) de acordo com o índice de risco da Associação Multinacional de Cuidados de Assistência ao Câncer (MASCC), em pacientes que apresentaram neutropenia durante o tratamento quimioterápico. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, realizado por meio da revisão de 60 prontuários de pacientes com diagnóstico de câncer de cólon e reto submetidos ao tratamento quimioterápico com 5-fluorouracil, ácido folínico e oxaliplatina (FLOX), seguidos no ambulatório de Coloproctologia deste referido hospital, entre os anos de 2010 a 2017. Foi realizada a avaliação dos resultados laboratoriais a cada semana do tratamento quimioterápico nos pacientes elegíveis para este estudo. A idade média dos participantes foi de 63,8 anos. 34 pacientes (56,7%) eram do sexo masculino. A maioria 50 (83,3%) era da raça branca. Quanto ao estado civil 37 (61,7%) eram casados. O tipo de neoplasia mais frequente foi o adenocarcinoma de reto, representado por 38 (63,3%) pacientes, seguido pelo adenocarcinoma de cólon com 22 (36,7%). Os estadiamentos clínicos mais observados foram o IIIb em 18 (30%) pacientes, seguido do IVa em 16 (26,7%). Foi analisado um total de 146 ciclos de quimioterapia com uma média de 2,5 ciclos por paciente, e 876 semanas de tratamento quimioterápico. Dos 60 pacientes participantes no estudo, 41,7% apresentaram neutropenia em algum momento do tratamento quimioterápico. Entre estes 60 pacientes, 21,6% apresentaram um episódio de neutropenia, dois episódios foram observados em 13,3%, quatro episódios em 3,4% e, 3,4% dos pacientes desenvolveram seis episódios de neutropenia. No total, foram identificados 49 episódios de neutropenia. Registrou-se 67 atrasos entre as semanas de tratamento com uma média de 5,02 dias. A redução de doses foi utilizada em 30 pacientes, com um total de 40 ciclos e 218 semanas de tratamento reduzidos, e a suspensão do tratamento ocorreu em 21 pacientes, totalizando 57 semanas de tratamento com suspensão de 27 ciclos. A neutropenia neste estudo esteve entre os principais motivos para os atrasos, reduções de dose e suspensão do tratamento quimioterápico. Quanto a avaliação de risco para o desenvolvimento de NF, 23 pacientes (84%) apresentaram baixo risco, 2 (8%) apresentaram alto risco e 2 (8%) apresentaram baixo e/ou alto risco concomitantemente. Os resultados deste estudo evidenciam que a neutropenia em pacientes com câncer de cólon e reto em tratamento quimioterápico tem uma incidência relativamente baixa em seus diferentes graus, possui baixo risco para o desenvolvimento de NF, e sugere a elaboração e implantação de instrumentos nos serviços de saúde que forneçam o melhor registro de informações da incidência de neutropenia, evitando sua subnotificação / The chemotherapeutic treatment of colon and rectal cancer can entail adverse effects that limit the effectiveness of the therapy and have a great impact on the final results of the treatment, where neutropenia is the most common hematological toxicity resulting from the chemotherapeutic treatment. This study was aimed to identify the occurrence of neutropenia in patients with colon and rectal cancer who underwent adjuvant chemotherapeutic treatment at the Clinical Hospital of the Ribeirão Preto Medical School, which belongs to the University of São Paulo (HCFMRP-USP), and to assess the development of febrile neutropenia (FN), according to the risk index of the Multinational Association for Supportive Care in Cancer (MASCC), in patients who had neutropenia during the chemotherapeutic treatment. This is a descriptive and retrospective study, which was performed through the review of 60 medical charts of patients diagnosed with colon and rectal cancer who underwent chemotherapeutic treatment with 5-fluorouracil, folinic acid and oxaliplatin (FLOX) and were monitored at the outpatient clinic of Coloproctology of this hospital between 2010 and 2017. We performed the assessment of the laboratory results of the chemotherapeutic treatment in patients allowable for this study on a weekly basis. The average age of participants was 63.8 years. A total of 34 patients (56.7%) were male. Most, 50, (83.3%) were white. As for marital status, 37 (61.7%) were married. The most frequent type of neoplasm was rectal adenocarcinoma, represented by 38 (63.3%) patients, followed by colon adenocarcinoma with 22 (36.7%). The most observed clinical staging were IIIb, 18 (30%) patients, followed by IVa, 16 (26.7%). We analyzed a total of 146 chemotherapeutic cycles, with an average of 2.5 cycles per patient, and 876 weeks of chemotherapeutic treatment. Of the 60 patients participants in the study, 41.7% had neutropenia at some time over the chemotherapeutic treatment. Among these 60 patients 21.6% had one episode of neutropenia, two episodes were observed in 13.3%, four episodes in 3.4%, and 3.4% of the patients developed six episodes of neutropenia. Altogether, 49 episodes of neutropenia were identified. We noted 67 delays among the treatment weeks, with an average of 5.02 days. Dose reduction was used in 30 patients, with a total of 40 cycles and 218 weeks of treatment reduced, and treatment suspension happened to 21 patients, totaling 57 treatment weeks with 27 suspension cycles. In this study, neutropenia was among the main reasons for the delays, dose reductions, and suspension of chemotherapeutic treatment. As for the risk assessment for the development of FN, 23 patients (84%) showed low risk, 2 (8%) showed high risk and 2 (8%) showed low and/or high risk concomitantly. The results of this study highlight that neutropenia in patients with colon and rectal cancer undergoing chemotherapeutic treatment has a relatively low incidence in its different stages, has low risk for the development of FN, in addition to suggesting the preparation and implementation of instruments capable of providing the best record of information on the incidence of neutropenia in health services, thus avoiding its underreporting
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Impacto da parada completa do tratamento de primeira-linha de pacientes com câncer colorretal metastático: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados / The impact of complete chemotherapy stop on the overall survival of patients with advanced colorectal cancer in first line setting: a meta-analysis of randomized trials

Pereira, Allan Andresson Lima 16 September 2015 (has links)
Introdução: A duração da quimioterapia de primeira linha e seu impacto na sobrevida global dos pacientes com câncer colorretal metastático (CCRm) são controversos e, até o momento, estudos não conseguiram definir um claro padrão. Métodos: Revisão sistemática dos principais bancos de dados da literatura médica (MEDLINE, EMBASE e Cochrane Central Register of Controlled Trials), bem como trabalhos apresentados em congressos internacionais de oncologia (Sociedade Americana [ASCO] e Européia de Oncologia Clínica [ESMO]), em busca dos ensaios clínicos aleatorizados que compararam a sobrevida global (SG) dos pacientes com CCRm que receberam quimioterapia de primeira linha de forma contínua até progressão da doença versus parada completa de tratamento após um número fixo de ciclos de indução. O desfecho primário foi SG e os desfechos secundários incluíram desfechos de progressão do tipo tempo-para-evento, intervalo livre de quimioterapia, qualidade de vida e toxicidade. Uma meta-análise dos Hazard Ratios (HR) reportados para a SG foi realizada. Os estudos incluídos foram avaliados quanto às suas metodologias e análises de subgrupo foram realizadas quando heterogeneidades metodológicas foram encontradas. Análise de sensibilidade foi realizada quanto ao risco de viés, avaliado pela escala de Jadad, e quando teste de inconsistência de Higgins (I2) maior que 35% (heterogeneidade) foi encontrado. Resultados: A busca inicial resultou em 251 ensaios, dos quais 6 foram elegíveis e 5 forneceram dados suficientes para a meta-análise de SG (N = 3.061). A SG dos pacientes que receberam quimioterapia de forma contínua até progressão não foi estatisticamente diferente daqueles para quem foi oferecido parada completa de tratamento (HR = 0,93, IC95% = 0,84-1,03; I² = 12%; p = 0,15). Os resultados foram semelhantes quando analisados somente estudos classificados como de boa qualidade bem como nos subgrupos separados quanto ao momento de aleatorização (antes versus após terapia de indução) ou quanto ao uso ou não de anticorpo monoclonal. A mediana de intervalo livre de quimioterapia no grupo de parada completa foi de 3,9 meses (3,6 - 4,3 meses). A quimioterapia administrada até a progressão foi associada com mais efeitos adversos e pior qualidade de vida. Conclusão: Em comparação com a primeira linha de quimioterapia contínua administrada até progressão de doença, interromper completamente o tratamento não teve impacto negativo sobre a SG dos pacientes com CCRm. Identificação de biomarcadores preditivos poderia ajudar na seleção dos pacientes que provavelmente se beneficiariam de terapia direcionada ao câncer de forma contínua / Background: The impact of the duration of chemotherapy on the overall survival of patients with metastatic colorectal cancer (mCRC) is controversial and studies have failed to define a clear standard. Methods: We systematically searched medical literature databases (MEDLINE, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials), as well as oncology conferences proceedings (American Society of Clinical Oncology [ASCO] and European Society for Medical Oncology [ESMO] annual meetings) for randomized controlled trials (RCT) that compared the overall survival (OS) of mCRC patients who received first-line chemotherapy continuously until disease progression versus those who were offered complete treatment stop after a fixed number of cycles. The primary study endpoint was OS. The secondary endpoints were progression-free survival, chemotherapy-free interval, quality of life and rate of toxicities. A meta-analysis of reported Hazard Ratios for survival was performed. The studies included were evaluated for their methodologies and subgroup analyzes were performed when methodological heterogeneity was found. Sensitivity analysis was performed when relevant heterogeneity was found (defined as I²>35%). Results: We retrieved 251 trials, of which 6 were eligible and 5 were included in the pooled analysis of overall survival (N = 3,061). The overall survival between continuously delivered chemotherapy and complete stop was not statistically different (HR= 0.93, 95%IC = 0.84 to 1.03; p=0,15; I² = 12%). The results were similar when we analyzed separately only trials classified as high quality by Jadad scale and according to the following subgroups: trials that performing randomization before versus after induction therapy and according to the use of monoclonal antibody (yes or no). The median chemotherapy free interval in the complete-stop group was 3.9 months (3.6 - 4.3 months). Chemotherapy administered until progression was associated with more adverse effects and impaired quality of life. Conclusion: Compared with first-line continuous chemotherapy administered until disease progression, complete treatment stop did not have a detrimental impact on the overall survival of patients with mCRC. Identification of predictive biomarkers could help clinicians to select the patients who would benefit from continuous cancer-directed therapies
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"Aspectos da personalidade associados ao tratamento do câncer do reto baixo: abordagem psicodinâmica" / Aspects of personality associated with low rectal cancer treatment : psychodynamic approach

Camargo, Maria Adelaide Gallo Ferreira de 25 November 2005 (has links)
Para investigar clinicamente aspectos da personalidade de 30 pacientes provenientes do Ambulatório do Serviço de Cirurgia de Cólon, Reto e Ânus da Divisão de Clínica Cirúrgica II do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo submetidos à radioquimioterapia como primeira abordagem ao tratamento de câncer de reto distal, utilizou-se técnica psicológica de bases psicodinâmicas. Alguns doentes não foram operados, outros submetidos à intervenção cirúrgica com ou sem colostomia definitiva, sendo continuamente tratados há pelo menos três anos. Verificou-se que os três subgrupos apresentam-se em condições emocionais semelhantes embora os pacientes do gênero masculino tenham revelado melhores condições de elaboração do luto pelas perdas causadas pela doença / In order to investigate personality clinical aspects from 30 patients, proceeding from Colon, Rectum and Anus Surgery Service Ambulatory of Surgical II Clinical Division from the Medicine School Hospital of University of Sao Paulo, Brazil, submitted to radio chemotherapy as the first approach to low rectum cancer treatment, psychological technique on psychodynamic base was utilized. Some patients were not operated, others were submitted to operation requiring or not a permanent colostomy, all of them clinically assisted along three years at least. It was found the three subgroups reveal themselves in analogous emotional conditions nevertheless men probe better than women, to elaborate mournfulness for losses succeeded by the illness
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Análise farmacoeconômica do tratamento do câncer colorretal metastático com bevacizumabe no Brasil / Pharmacoeconomic analysis of metastatic colorectal cancer with bevacizumab in Brazil

Tonon, Lenita Maria 19 December 2007 (has links)
No presente estudo realizou-se a análise custo-efetividade das terapias antineoplásicas IFL (irinotecano, 5-fluorouracil e leucovorin) e IFL+BV (IFL associado ao bevacizumabe) empregado no tratamento do câncer colorretal metastático em primeira linha. Estimou o custo direto de medicamentos, materiais e recursos humanos. A efetividade dos protocolos foi medida pela proporção de pacientes livre de progressão de doença. Os dados relativos aos custos de materiais e medicamentos foram obtidos a partir de tabelas de preços que regulamentam o mercado hospitalar. Os dados concernentes à efetividade foram obtidos através da literatura científica. Utilizou-se o modelo de análise de decisão para estimar o custo total da terapia antineoplásica. Os resultados mostraram que o protocolo IFL apresentou a melhor relação custo-efetividade durante todo o tempo de seguimento, ou seja, o menor custo por unidade de efetividade, que no 10º mês foi de R$ 180.619,46. A análise de sensibilidade mostrou que esta conclusão foi robusta. Essas análises farmacoeconômicas apontaram que a seleção do protocolo antineoplásico depende do custo e efetividade, mas, sobretudo da relação custo-efetividade que permite saber o custo estimado por unidade de sucesso. / In this paper a cost–effectiveness analyses was done of the antineoplasics therapies IFL (irinotecan, 5- fluorouracil and leucovorin) and IFL + BV (IFL associated to bevacizumab) used as metastatic colorectal cancer as first line treatment. It has estimated the cost of medications, materials and human resources. The effectiveness of the protocols was measured through the proportion of patients that were free from the illness progression. Data regarding material cost and medication were obtained by price tables that regulate Hospital market. Data relating to effectiveness were obtained through scientific literature. We utilized the decision analysis model to estimate the total cost of the antineoplasics therapy. The results showed that the IFL protocol presented a better cost–effectiveness relationship during the whole period following, that is, the lowest cost per effectiveness units, that on the 10th Month was R$ 180.619,46. The sensitivity analysis showed that this conclusion was strong. These pharmacoeconomic analyses pointed to the fact that antineoplasics protocol selection depends on cost and effectiveness, but, above all on the cost–effectiveness relation which allows us to know the estimated cost per successful unit.

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