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Ambiente social influência de coespecíficos na modulação do estresse e comportamento agressivo em peixes /Rossi, Vanessa Stramantinoli. January 2019 (has links)
Orientador: Percília Cardoso Giaquinto / Resumo: Esta tese tem como objetivo principal avaliar como o ambiente social afeta a recuperação do estresse e o comportamento agressivo em peixes. Primeiramente nosso foco foi avaliar se havia influências sociais positivas após a aplicação de estresse ao ponto da obtenção/geração de uma recuperação mais rápida, amenizando o estresse em indivíduos espectadores. Este fenômeno é conhecido como apoio social (social buffering) e já é descrito em diversos animais sociais, desde mamíferos, peixes e até invertebrados. Em peixes, este foi estudado em Zebrafish, que é uma espécie que possui semelhanças genéticas e neurais com vertebrados superiores e apresenta estrutura social bem definida. Apesar disso, esse fenômeno ainda é pouco estudado em outras espécies com características sociais específicas, como por exemplo, sociedades com presença de altas taxas de agressão e disputa hierárquica entre indivíduos. Dessa forma, avaliamos a ocorrência do apoio social em tilápia-do-Nilo, uma espécie territorialista com agressividade elevada entre os indivíduos para manutenção de hierarquia. Neste estudo, observamos a ocorrência do fenômeno de apoio social apenas no contexto em que o indivíduo era inserido em um ambiente novo e possuía sinais visuais de grupos dos coespecíficos. Entretanto, ao longo da experimentação, após a familiarização com os coespecíficos, notamos o aparecimento de outro fenômeno que influenciou negativamente na recuperação do estresse, o ‘estresse social’. Este é um fenômeno causad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This thesis aims to evaluate how the social environment affects stress recovery and aggressive behavior in fish. Firstly our focus was to evaluate if there were positive social influences after stress application with a faster stress recovery or mitigation in bystander individuals. This phenomenon is known as social buffering and is already described in many social animals, as mammals, fish and invertebrates. In fish, the phenomenon has been studied in Zebrafish, which is a species that has genetic and neural similarities to higher vertebrates and has well-defined social structure. Nevertheless, this is still poorly studied in other species with specific social characteristics, such as in high agressive groups with hierarchical dispute between individuals. Thus, we evaluated the occurrence of social support in Nile tilapia, a territorialist species with high aggressiveness among individuals to maintain hierarchy. In this study, we observed the occurrence of the social support phenomenon only in the context in which the individual was inserted in a new environment and had visual signals from co-specific groups. However, throughout experimentation, after familiarization with the co-specifics, we noticed the appearance of another phenomenon that negatively influenced the recovery of stress, the 'social stress'. This is a phenomenon caused by agonistic interactions in a group and, in this work, occurred even in physically isolated individuals, that had only visual signs of the so... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Explorações Metodológicas: Um Estudo Exploratório e Empírico sobre Eventos PrivadosSilva, Aline Maria Pereira da 11 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-11 / Há pouca literatura científica disponível sobre eventos privados na Análise do
Comportamento. Esta negligência torna o enfoque experimental limitado para o
estudo do comportamento humano em sua totalidade. Faz-se necessário um
desenvolvimento tecnológico mais efetivo para a compreensão dos fenômenos que
ocorrem dentro do organismo que se comporta . Com o objetivo geral de propiciar
condições conceituais e empíricas sobre eventos privados e avançar
metodologicamente e teoricamente sobre o assunto, e analisar as relações existentes
entre comportamentos públicos e privados, realizou-se três experimentos. O
Experimento I submeteu alunos universitários a uma tarefa de escolha a um dos
estímulos palavra e figura dispostos na tela comparação, de acordo com os
estímulos dispostos na tela modelo. Para o Experimento II e III, foi delineado um
procedimento de resolução de problemas com equações matemáticas. Os resultados
do Experimento III possibilitaram inferir de forma mais consistente e objetiva a
existência dos fenômenos encobertos. Observou-se que comportamentos privados
alteram a probabilidade de que respostas públicas solucionadoras ocorram; dispõe as
condições para a ocorrência de outras respostas; e especificam a contingência
posterior. Diferentes funções podem ser assumidas pelos eventos privados se assim
as circunstâncias estabelecerem. Ou seja, o papel de causa primeira do
comportamento continua estando no mesmo lugar de sempre, fora do organismo, nas
contingências ambientais. O presente trabalho teve embasamento teórico na Filosofia
Behaviorista Radical de Skinner, sob o enfoque teórico da Teoria do Comportamento
Verbal.
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Comer e armazenar no hamster: duas estrategias comportamentais que se integram / Not informed by the authorOtta, Emma 07 December 1984 (has links)
A maioria das teorias sobre regulação do consumo de alimento baseia-se em dados obtidos com ratos de laboratório, que, como muitos outros mamíferos, compensam períodos de privação aumentando o consumo de alimento e, desta forma, recuperam rapidamente o peso perdido. Hamsters diferem acentuadamente de ratos, na medida em que exibem pouca ou nenhuma compensação após privação (Silverman & Zucker, 1976). Quando submetidos a esquemas de privação, intermitente, não conseguem manter os níveis de peso corporal e muitos animais morrem. Silverman e Zucker propuseram uma hipótese funcional, sugerindo que compensação, no que diz respeito a consumo de alimento, pode não ter evoluído no hamster ou pode ter sido perdida em virtude do desenvolvimento do armazenamento como uma adaptação alternativa a condições de escassez de alimento. O armazenamento pode estar livre de consequências inibitórias internas eventualmente produzidas pela ingestão de alimento. No entanto, apesar de sua possível importância como parte de um sistema regulatório ligado à alimentação, o armazenamento não atraiu muita atenção. O objetivo do presente trabalho foi estudar o consumo e o armazenamento de alimento no hamster como duas adaptações a contingências de escassez de alimento. Foram realizados seis experimentos. No Experimento 1(N=30) e no Experimento 2 (N= 30) investigamos, respectivamente, efeitos a longo prazo (em 24 horas de realimentação) e a curto prazo (em 1 hora de realimentação) de três períodos de privação, 0, 6 e 24 horas. Hamsters machos e fêmeas, de 12 semanas, foram transferidos de gaiolas coletivas do biotério para caixas individuais, compostas de um compartimento pequeno e escurecido que podia ser usado como ninho, e uma área aberta adjacente, em que havia água, pelotas de alimento e sementes de girassol. A longo prazo, a privação não aumentou nem o consumo de alimento, nem o armazenamento. Foi encontrado, no entanto, efeito de sexo: o consumo de alimento, o descascamento de sementes e o armazenamento foram maiores nos machos que nas fêmeas. A curto-prazo a privação aumentou os níveis de consumo, mas não afetou o armazenamento. Um resultado inesperado do, nos dois experimentos, foi uma consistente perda de peso associada à transferência das caixas coletivas de biotério (em que os animais viviam em grupos de cinco ou seis) para as caixas experimentais, provavelmente um tipo de efeito de neofobia. Em virtude deste efeito, os animais não haviam recuperado os níveis de peso de linha de base ao ser introduzida a privação experimentalmente programada. No Experimento 3 procurou-se verificar se a duração do período de adaptação às novas condições de manutenção influencia a reação do hamster a esquemas de privação. Os sujeitos foram hamsters adultos (28 semanas). Os animais do Grupo Adl (n= 6) foram privados de alimento por 24 horas na primeira semana do período de adaptação e aqueles do Grupo Ad4 (n= 6) foram privados na quarta semana. Nos dois grupos, não houve aumento dos níveis de consumo após uma privação de vinte e quatro horas; mas os animais no Grupo Adl recuperaram os níveis de peso pré-privação, presumivelmente através de mecanismos fisiológicos de regulação. Não houve recuperação os déficits de peso produzidos pela mudança nas condições de manutenção. No experimento 4, realizado com o objetivo de verificar a influência da variável idade, hamsters jovens (10 semanas) foram submetidos ao procedimento usado com o Grupo Ad4 no Experimento 3. Os hamsters jovens recuperaram o peso perdido pela mudança nas condições de manutenção, mas não aumentaram o consumo de alimento após privação. O Experimento 5 testou a possibilidade de que hamsters ajustassem seu armazenamento em função da quantidade de alimento acumulada. O acesso a uma quantidade pequena de alimento deveria produzir, como uma reação compensatória, aumentos subsequentes em armazenamento, restabelecidas condições de abundância. Hamsters machos de 12 semanas foram submetidos a um período de escassez (10 gramas de sementes de girassol e uma pelota de girassol diariamente na área aberta da caixa) e/ou a períodos de abundância (300 gramas de sementes de girassol e uma pelota de alimento diariamente na área aberta). Na condição Controle (n= 6), a abundância era permanente (semanas 1, 2, 3 e 4). Na condição Experimental (n= 6), programou-se abundância nas semanas 1, 2 e 4 e escassez na semana 3. Registrou-se diariamente a quantidade de sementes armazenada. Na condição experimental, quando se permitiu acesso a uma quantidade grande de sementes, após um período de escassez, o armazenamento aumentou ligeiramente, mas os resultados não apoiaram de maneira inequívoca a hipótese de um efeito de privação de armazenamento. O Experimento 6 foi urna tentativa adicional de verificar a existência de um efeito de privação de armazenamento em hamsters que diferiam quanto à experiência precoce. Os sujeitos foram hamsters machos. O Grupo A (n= 12) foi criado com alimento em abundância e o grupo E (n= 12) com escassez de alimento, embora nunca fosse submetido a restrição alimentar. Todos os animais foram transferidos para caixas individuais com 12 semanas. Após um período inicial de adaptação de nove dias, metade dos animais de cada grupo foi submetida ao procedimento de privação de armazenamento (como no Experimento 5). Encontrou-se um efeito fraco de privação de armazenamento. Os animais usados no Experimento 5,mantidos apenas com pelotas (antes dos testes experimentais) diferiam significativamente daqueles usados no Experimento 6, mantidos com pelotas e com sementes de girassol: armazenaram mais e exibiram maior descascamento durante os dias 1 a 9 do período de adaptação / Most theorizing about regu1ation of food intake has been based on data from 1aboratory rats which, as many other mammals, compensate for periods of deprivation by increasing food intake and thus rapidly regain lost body weight. Hamster differ markedly from rats as they show 1itt1e or no post-fast food compensation (Si1ver.man & Zucker, 1976). When on intermittent deprivation schedu1es, they do not maintain body weight leve1s and many even die. Silverman and Zucker\'s functional hypothesis is that food compensation may never have evolved in hamsters or may have been 1ost because of the development of hoarding as an alternative adaptation to food shortage. Hoarding behavior may be free from the inhibitory interna1 consequences eventual1y produced by food ingestion. In spite of its possib1e re1evance as part of a food regulatory system, hoarding has not attracted much attention. The purpose of the present work was to study eating and hoarding in the hamster as two, probably interacting, adaptations to contingencies of food shortage. Six experiments were performed. In Experiment 1 (N= 30) and Experiment 2 (N= 30), we investigated, respective1y, 1ong-term (24 hours of refeeding) and short-term (1 hour of refeeding) effects of O, 6 or 24 hours of food deprivation. Ma1e and fema1e hamsters, 12 wk-o1d, were taken from their co1ony cages and individually housed in cages containing a small darkened compartment which could be used as a nest, and an adjoining open area, with water, food pellets and sunflower seeds available. Deprivation failed to increase, on a long-term basis, either food intake or number of seeds hoarded. There was, however, a sex effect: food intake, unshelling of seeds and hoarding were higher in males than in females. On a short-term basis, deprivation led to higher levels of intake but did not influence hoarding. An unexpected result, in both experiment a, was the considerable weight loss contingent on transfer from colony cages (where animals lived in groups of 5 or 6) to the experimental cage, maybe a kind of neophobia effect. Due to this effect, animals had not regained their baseline weight levels when experimenter controlled deprivation began. Experiment 3 investigated wether length of\' adaptation to the new housing conditions influences the hamster\'s responsiveness to deprivation schedules. Subjects were \"aged\" (28-week old) hamsters. Animals in Group Adl (nm 6) were deprived of food for 24 hours on the first week, in Group Ad4 (n= 6) on the fourth week of the adaptation period. In both groups, hamsters failed to increase intake after a 24 hr fast; but animals in Group Adl recovered predeprivation weight levels, presumably through physiological regulation mechanisms. There was no recovery of weight deficits produced by changed housing conditions. In Experiment 4, the purpose of which was to assess the influence of the age variable, \"young\" (10-week old) hamsters were subjected to the procedure used with Group Ad4 in Experiment 3. \"Young\" hamsters recovered from weight losses induced by environmental change but didn\'t increase food intake after deprivation. Experiment 5 tested the possibility that hamsters adjust their hoarding activity in accordance with the amount of food hoarded. Lowered amounts of seeds available could. Procedure compensatory reaction, later increases in hoarding. 12-wk old males were subjected to periods of scarceness (10 gr. of sunflower seeds and a food pellet daily in the open area of the cage) and/or periods of plentifulness (300 gr. of sunflower seeds and a food pellet daily in the open area). In the Central condition (n= 6), plentifulness was permanent (weeks 1, 2, 3 and 4). In the Experimental condition (n= 6), plentifulness was scheduled on weeks 1, 2 and 4, and scarceness on week 3. Number of seeds hoarded was recorded daily. When, in the Experimental condition, access to a large amount of seeds was permitted after a period of scarceness, hoarding activity increased slightly, but the results did not support unequivocally the hypothesis of a deprivation of hoarding effect Experiment 6 was an attempt to further verify the existence of a deprivation of hoarding effect in hamsters differing in early experience. Subjects were male hamsters. Group P (n= 12) was reared with plenty of food, Group S (n= 12) with limited amounts of food, but were never subjected to food deprivation proper. All animals were transfered to individual cages at 12 weeks of age. After an initial, 9 day adaptation period, half of the animals in each group were submitted to the deprivation of hoarding procedure (as in Experirnent 5). A srnall deprivation of hoarding effect was found. The animals used in Experirnent 5, maintained on pellets only (prior to the experimental tests) differed significantly from those used in Experirnent 6, maintained on both pellets and sunflower seeds: they hoarded greater arnounts of seeds and unshelled more seeds over days 1 to 9 of the adaptation period
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Forrageio de vespas enxameadoras neotropicais (Vespidae, Epiponini)Oliveira, Otavio Augusto Lima de [UNESP] 06 March 2013 (has links) (PDF)
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000715095.pdf: 794192 bytes, checksum: ef435434e877850c82cbc72c82188959 (MD5) / Os Epiponini formam um conjunto de gêneros de vespas sociais que popularmente são conhecidas como marimbondos. É um grupo bem conhecido taxonomicamente e revela grande diversidade. Um aspecto importante para seu entendimento se dá pela descrição do forrageio das espécies. Nos Epiponini, vários trabalhos vem sendo realizados ao longo dos anos, porém ainda temos um longo caminho pela frente para um entendimento sólido do grupo todo. A literatura que envolve o estudo do forrageio em vespas sociais, é pontual em sua maioria e ainda utilizam apenas um gênero como objeto de estudo. Uma característica associada a esse fato talvez seja a dificuldade encontrada para realizar estudos de forrageio em vespas sociais. Propomos com este trabalho estudar o forrageio do grupo Epiponini de uma maneira mais ampla, abrangendo um número maior de espécies. Sabemos que o forrageio de recursos tem papel primordial na manutenção das colônias dos Epiponíneos, pois é através dele que recursos fundamentais para a manutenção das colônias são coletados. Entender melhor como é feito o forrageio de vespas sociais ajuda a esclarecer fatores no ciclo colonial das diferentes espécies / he epiponines form a group of social wasps genera popularly known as ‘’marimbondos”. It is a group well known taxonomically and shows great diversity. An important part to the understanding this group is the description of the foraging of the species. In Epiponini, several works have been performed over the years, but we still have a long way for a solid understanding of the entire group. Most studies in the literature involving foraging in social wasps, are punctual, and still use just one genus as study object. A feature associated with that fact may be the difficulty for studies of foraging in social wasps. We propose in this paper to study the foraging of the Epiponini covering a larger number of species. We know that the foraging resource has crucial role to the maintenance of epiponines colonies. Better understand how it is done foraging social wasps helps clarify factors in the colony cycle of the different species
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Na trilha com as escoteiras : como operárias sabem o caminho a seguirSilva, Mariana Brugger. January 2015 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Forti / Coorientador: Juliane Floriano Lopes Santos / Banca: Pedro Leite Ribeiro / Banca: Vânia Maria Ramos / Banca: Roberto da Silva Camargo / Banca: Ivone Paschoal Garcia / Resumo: Não disponível / Abstract: Not available / Doutor
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Comer e armazenar no hamster: duas estrategias comportamentais que se integram / Not informed by the authorEmma Otta 07 December 1984 (has links)
A maioria das teorias sobre regulação do consumo de alimento baseia-se em dados obtidos com ratos de laboratório, que, como muitos outros mamíferos, compensam períodos de privação aumentando o consumo de alimento e, desta forma, recuperam rapidamente o peso perdido. Hamsters diferem acentuadamente de ratos, na medida em que exibem pouca ou nenhuma compensação após privação (Silverman & Zucker, 1976). Quando submetidos a esquemas de privação, intermitente, não conseguem manter os níveis de peso corporal e muitos animais morrem. Silverman e Zucker propuseram uma hipótese funcional, sugerindo que compensação, no que diz respeito a consumo de alimento, pode não ter evoluído no hamster ou pode ter sido perdida em virtude do desenvolvimento do armazenamento como uma adaptação alternativa a condições de escassez de alimento. O armazenamento pode estar livre de consequências inibitórias internas eventualmente produzidas pela ingestão de alimento. No entanto, apesar de sua possível importância como parte de um sistema regulatório ligado à alimentação, o armazenamento não atraiu muita atenção. O objetivo do presente trabalho foi estudar o consumo e o armazenamento de alimento no hamster como duas adaptações a contingências de escassez de alimento. Foram realizados seis experimentos. No Experimento 1(N=30) e no Experimento 2 (N= 30) investigamos, respectivamente, efeitos a longo prazo (em 24 horas de realimentação) e a curto prazo (em 1 hora de realimentação) de três períodos de privação, 0, 6 e 24 horas. Hamsters machos e fêmeas, de 12 semanas, foram transferidos de gaiolas coletivas do biotério para caixas individuais, compostas de um compartimento pequeno e escurecido que podia ser usado como ninho, e uma área aberta adjacente, em que havia água, pelotas de alimento e sementes de girassol. A longo prazo, a privação não aumentou nem o consumo de alimento, nem o armazenamento. Foi encontrado, no entanto, efeito de sexo: o consumo de alimento, o descascamento de sementes e o armazenamento foram maiores nos machos que nas fêmeas. A curto-prazo a privação aumentou os níveis de consumo, mas não afetou o armazenamento. Um resultado inesperado do, nos dois experimentos, foi uma consistente perda de peso associada à transferência das caixas coletivas de biotério (em que os animais viviam em grupos de cinco ou seis) para as caixas experimentais, provavelmente um tipo de efeito de neofobia. Em virtude deste efeito, os animais não haviam recuperado os níveis de peso de linha de base ao ser introduzida a privação experimentalmente programada. No Experimento 3 procurou-se verificar se a duração do período de adaptação às novas condições de manutenção influencia a reação do hamster a esquemas de privação. Os sujeitos foram hamsters adultos (28 semanas). Os animais do Grupo Adl (n= 6) foram privados de alimento por 24 horas na primeira semana do período de adaptação e aqueles do Grupo Ad4 (n= 6) foram privados na quarta semana. Nos dois grupos, não houve aumento dos níveis de consumo após uma privação de vinte e quatro horas; mas os animais no Grupo Adl recuperaram os níveis de peso pré-privação, presumivelmente através de mecanismos fisiológicos de regulação. Não houve recuperação os déficits de peso produzidos pela mudança nas condições de manutenção. No experimento 4, realizado com o objetivo de verificar a influência da variável idade, hamsters jovens (10 semanas) foram submetidos ao procedimento usado com o Grupo Ad4 no Experimento 3. Os hamsters jovens recuperaram o peso perdido pela mudança nas condições de manutenção, mas não aumentaram o consumo de alimento após privação. O Experimento 5 testou a possibilidade de que hamsters ajustassem seu armazenamento em função da quantidade de alimento acumulada. O acesso a uma quantidade pequena de alimento deveria produzir, como uma reação compensatória, aumentos subsequentes em armazenamento, restabelecidas condições de abundância. Hamsters machos de 12 semanas foram submetidos a um período de escassez (10 gramas de sementes de girassol e uma pelota de girassol diariamente na área aberta da caixa) e/ou a períodos de abundância (300 gramas de sementes de girassol e uma pelota de alimento diariamente na área aberta). Na condição Controle (n= 6), a abundância era permanente (semanas 1, 2, 3 e 4). Na condição Experimental (n= 6), programou-se abundância nas semanas 1, 2 e 4 e escassez na semana 3. Registrou-se diariamente a quantidade de sementes armazenada. Na condição experimental, quando se permitiu acesso a uma quantidade grande de sementes, após um período de escassez, o armazenamento aumentou ligeiramente, mas os resultados não apoiaram de maneira inequívoca a hipótese de um efeito de privação de armazenamento. O Experimento 6 foi urna tentativa adicional de verificar a existência de um efeito de privação de armazenamento em hamsters que diferiam quanto à experiência precoce. Os sujeitos foram hamsters machos. O Grupo A (n= 12) foi criado com alimento em abundância e o grupo E (n= 12) com escassez de alimento, embora nunca fosse submetido a restrição alimentar. Todos os animais foram transferidos para caixas individuais com 12 semanas. Após um período inicial de adaptação de nove dias, metade dos animais de cada grupo foi submetida ao procedimento de privação de armazenamento (como no Experimento 5). Encontrou-se um efeito fraco de privação de armazenamento. Os animais usados no Experimento 5,mantidos apenas com pelotas (antes dos testes experimentais) diferiam significativamente daqueles usados no Experimento 6, mantidos com pelotas e com sementes de girassol: armazenaram mais e exibiram maior descascamento durante os dias 1 a 9 do período de adaptação / Most theorizing about regu1ation of food intake has been based on data from 1aboratory rats which, as many other mammals, compensate for periods of deprivation by increasing food intake and thus rapidly regain lost body weight. Hamster differ markedly from rats as they show 1itt1e or no post-fast food compensation (Si1ver.man & Zucker, 1976). When on intermittent deprivation schedu1es, they do not maintain body weight leve1s and many even die. Silverman and Zucker\'s functional hypothesis is that food compensation may never have evolved in hamsters or may have been 1ost because of the development of hoarding as an alternative adaptation to food shortage. Hoarding behavior may be free from the inhibitory interna1 consequences eventual1y produced by food ingestion. In spite of its possib1e re1evance as part of a food regulatory system, hoarding has not attracted much attention. The purpose of the present work was to study eating and hoarding in the hamster as two, probably interacting, adaptations to contingencies of food shortage. Six experiments were performed. In Experiment 1 (N= 30) and Experiment 2 (N= 30), we investigated, respective1y, 1ong-term (24 hours of refeeding) and short-term (1 hour of refeeding) effects of O, 6 or 24 hours of food deprivation. Ma1e and fema1e hamsters, 12 wk-o1d, were taken from their co1ony cages and individually housed in cages containing a small darkened compartment which could be used as a nest, and an adjoining open area, with water, food pellets and sunflower seeds available. Deprivation failed to increase, on a long-term basis, either food intake or number of seeds hoarded. There was, however, a sex effect: food intake, unshelling of seeds and hoarding were higher in males than in females. On a short-term basis, deprivation led to higher levels of intake but did not influence hoarding. An unexpected result, in both experiment a, was the considerable weight loss contingent on transfer from colony cages (where animals lived in groups of 5 or 6) to the experimental cage, maybe a kind of neophobia effect. Due to this effect, animals had not regained their baseline weight levels when experimenter controlled deprivation began. Experiment 3 investigated wether length of\' adaptation to the new housing conditions influences the hamster\'s responsiveness to deprivation schedules. Subjects were \"aged\" (28-week old) hamsters. Animals in Group Adl (nm 6) were deprived of food for 24 hours on the first week, in Group Ad4 (n= 6) on the fourth week of the adaptation period. In both groups, hamsters failed to increase intake after a 24 hr fast; but animals in Group Adl recovered predeprivation weight levels, presumably through physiological regulation mechanisms. There was no recovery of weight deficits produced by changed housing conditions. In Experiment 4, the purpose of which was to assess the influence of the age variable, \"young\" (10-week old) hamsters were subjected to the procedure used with Group Ad4 in Experiment 3. \"Young\" hamsters recovered from weight losses induced by environmental change but didn\'t increase food intake after deprivation. Experiment 5 tested the possibility that hamsters adjust their hoarding activity in accordance with the amount of food hoarded. Lowered amounts of seeds available could. Procedure compensatory reaction, later increases in hoarding. 12-wk old males were subjected to periods of scarceness (10 gr. of sunflower seeds and a food pellet daily in the open area of the cage) and/or periods of plentifulness (300 gr. of sunflower seeds and a food pellet daily in the open area). In the Central condition (n= 6), plentifulness was permanent (weeks 1, 2, 3 and 4). In the Experimental condition (n= 6), plentifulness was scheduled on weeks 1, 2 and 4, and scarceness on week 3. Number of seeds hoarded was recorded daily. When, in the Experimental condition, access to a large amount of seeds was permitted after a period of scarceness, hoarding activity increased slightly, but the results did not support unequivocally the hypothesis of a deprivation of hoarding effect Experiment 6 was an attempt to further verify the existence of a deprivation of hoarding effect in hamsters differing in early experience. Subjects were male hamsters. Group P (n= 12) was reared with plenty of food, Group S (n= 12) with limited amounts of food, but were never subjected to food deprivation proper. All animals were transfered to individual cages at 12 weeks of age. After an initial, 9 day adaptation period, half of the animals in each group were submitted to the deprivation of hoarding procedure (as in Experirnent 5). A srnall deprivation of hoarding effect was found. The animals used in Experirnent 5, maintained on pellets only (prior to the experimental tests) differed significantly from those used in Experirnent 6, maintained on both pellets and sunflower seeds: they hoarded greater arnounts of seeds and unshelled more seeds over days 1 to 9 of the adaptation period
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A noção de significado em B. F. Skinner e em M. Sidman / The notion of meaning in B. F. Skinner and M. SidmanNELSON, Tony January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apresentam-se alguns aspectos do debate sobre a relação entre a interpretação de Skinner
para o comportamento verbal e a pesquisa na área de equivalência de estímulos. Fornece-se
uma descrição das noções de significado veiculadas por Skinner e Sidman em suas
tentativas de produzir uma interpretação da linguagem de caráter analíticocomportamental.
Os modelos explicativos de Skinner e Sidman são analisados em termos
de seu alcance para a análise do comportamento verbal; em seguida, são comparadas as
noções de significado como variáveis controladoras da resposta e como relações de
equivalência entre estímulos; por último, o papel da substitutabilidade na linguagem, sua
função e limites, é examinada. A análise de Skinner pretende ser mais abrangente do que a
de Sidman, no sentido de tentar abarcar a totalidade do comportamento verbal. Skinner, ao
contrário de Sidman, busca comparar sua proposta com as teorias da linguagem existentes.
As análises de Skinner apontam para o significado como as variáveis explicativas do
comportamento, enquanto que, as de Sidman, para o significado como estímulos
equivalentes. A noção de significado proposta por Sidman fundamenta-se em relações
entre estímulos (contingência de quatro termos, ou mais) e sua substitutabilidade (a
equivalência entre estímulos). Na sua conceituação do comportamento verbal, Skinner
considera uma distinção entre as funções de falantes e ouvintes como sendo importante,
enquanto que em Sidman esta distinção não aparece. As análises de Sidman para o
significado apresentam alguns aspectos que as diferem das teorias tradicionais criticadas
por Skinner; entretanto, considera-se que a noção de significado proposta por Sidman continua problemática. Critica-se a substitutabilidade como uma boa base para se tratar o
significado. Conclui-se que a equivalência pode ser um instrumento valioso na
compreensão da linguagem, especialmente no que diz respeito à produção de
comportamentos verbais não diretamente treinados, auxiliando a avançar as análises sobre
o comportamento verbal. / Some aspects of the debate about the relationship between Skinner’s approach to verbal
behavior and the research in the field of stimulus equivalence are adressed. A description
of the conceptions of meaning presented by Skinner and Sidman, in their attempts to
generate a behavior-analytic interpretation about language, is provided. Skinner’s and
Sidman’s analyses of verbal behavior are examined in terms of their scope; the notions of
meaning as controlling variables, and as stimuli equivalence relations are compared; and
finally, the role of substitutability in language, its function and limits, is examined.
Skinner’s analysis is broader than Sidman’s, in the sense that it tries to embody the totality
of verbal behavior. Skinner is different from Sidman, in that the first tries to compare his
proposal to the existing theories of language and the second, not. Skinner’s analyses point
to meaning as the variables that explain behavior, while Sidman’s analyses, to the meaning
as equivalent stimuli. The notion of meaning proposed by Sidman is based in stimuli
relations (four-term contingencies, or more than four) and its substitutability (stimulus
equivalence). In his conceptualization of verbal behavior, Skinner considers the distinction
between functions of speakers and listeners as an important one, while this distinction
doesn’t appear in Sidman’s work. Sidman’s analyses of meaning present some aspects that
distinguish them from the traditional theories criticized by Skinner; however, the notion of
meaning proposed by Sidman remains problematic. The substitutability, as a good basis to
interpret meaning, is criticized. Equivalence can be a useful tool to understand language,
specially with respect to the production of verbal behavior that is not directly trained,
helping to improve verbal behavior analyses.
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Resposta comportamental das operárias de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera, Formicidae) a substância química inseticida e fungicida /Sousa, Kátia Kaelly Andrade, 1992. January 2019 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Forti / Coorientador: Roberto da Silva Camargo / Banca: Nadia Caldato / Banca: Ivone Paschoal Garcia / Resumo: As formigas cortadeiras Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns) são apontadas como as principais pragas de ecossistemas florestais e agrícolas, em razão dos prejuízos que causam ao cortarem as folhas das plantas para o cultivo do fungo simbionte. Esse material vegetal selecionado é transportado para a câmara de fungo, onde passa por várias fases de processamento, desde o corte, à incorporação no jardim do fungo. Tal seleção feita pelas operárias forrageiras é influenciada pelas necessidades nutricionais do jardim de fungo e/ou a ausência de substâncias potencialmente nocivas a colônia. Conhecimento este, evidenciado em estudos que observaram a rejeição de plantas palatáveis quando essas apresentaram substâncias nocivas a colônia, como a cicloheximida (CHX), substância conhecida como fungicida em estudos realizados com formigas cortadeiras. As formigas não são capazes de detectar tal fungicida, mas observa-se uma rejeição retardada, quando o fungicida é incorporado ao jardim de fungo. Esse reconhecimento retardado, hipotetizou que um semioquímico emitido pelo jardim de fungo regula a seleção de plantas por operárias, sendo interpretado como uma comunicação entre o fungo simbionte e as operárias de formigas cortadeiras. Assim, alguns questionamentos são importantes como: as operárias respondem a ação do fungicida alterando seus comportamentos dentro da colônia e quais são? Qual o efeito ocasionado pela a CHX em formigas cortadeiras? Existe uma comunicação através de um volátil s... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Leaf-cutting ants Atta (saúvas) and Acromyrmex (quenquéns) are indicated as the main pests of forest and agricultural ecosystems, due to the damage they cause when cutting the leaves of the plants for the cultivation of the symbiotic fungus. This selected plant material is transported to the fungus chamber, where it goes through various stages of processing, from the cutting, incorporation into the fungus garden. Such selection made by forage workers is influenced by the nutritional needs of the fungus garden and / or the absence of substances potentially harmful to the colony. This knowledge, evidenced in studies that observed the rejection of palatable plants when they presented substances harmful to the colony, such as cycloheximide (CHX), a substance known as fungicide in studies with leaf cutting ants. Ants are not able to detect such fungicide, but a delayed rejection is observed when the fungicide is incorporated into the fungus garden. This delayed recognition hypothesized that a semiochemical emitted by the fungus garden regulates the selection of plants by fodder, being interpreted as a communication between the symbiotic fungus and the workers of cutter ants. Thus, some questions are important as: the workers respond to the action of the fungicide by changing their behavior within the colony and what are? What effect does CHX have on leaf cutting ants? Is there a communication through a volatile semiochemical released by the fungus to promote substrate rejection by... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A gestante adolescente e seu parceiro : características do relacionamento do casal e aceitação da gravidezAbeche, Alberto Mantovani January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Manda quem pode, obedece quem tem juízo?: comportamentos políticos e suas implicações para funcionários em organizações no BrasilMansur, Juliana Arcoverde 16 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-16 / Os comportamentos políticos representam um domínio singular das relações interpessoais no ambiente de trabalho, sendo considerado um fenômeno complexo, persuasivo e por vezes ambíguo. Embora sejam várias as condições individuais e situacionais responsáveis pela sua existência, todas elas estimulam e fornecem resultados favoráveis tanto para os indivíduos quanto para grupos dentro da organização. Apesar dos resultados serem favoráveis para alguns, a percepção de política na empresa parece ter um efeito negativo e, assim, desmotivador sobre as pessoas. Nesta pesquisa, abordamos o comportamento político a partir de seus fundamentos conceituais – o poder e a influência – e múltiplos antecedentes, centrando o estudo nas suas diversas implicações. Em concreto, o objetivo é compreender como algumas atitudes e comportamentos individuais – como comprometimento, satisfação, desempenho, negligência e intenções de saída – são influenciados pelos comportamentos políticos percebidos na organização e quais os impactos para os envolvidos. Teoricamente, discute-se o conceito de Comportamento político, apresentando suas características fundamentais, causas e conseqüências. A seguir, com base no modelo teórico para estudo da política proposto por Ferris et al (1996), as hipóteses de pesquisa foram formuladas. Para testar a validade empírica, três estudos de campo foram realizados – 2 quantitativos e 1 qualitativo – totalizando 461 funcionários de empresas no Brasil, predominantemente de regiões metropolitanas. Os resultados quantitativos revelam que, de uma maneira geral, o comportamento político impacta negativamente no comprometimento, satisfação e desempenho. Ainda, que influencia diretamente as intenções de saída e comportamentos negligentes. Os resultados também revelam que tais respostas possuem variações significativas quando analisados por perfil pessoal e profissional, investigado e validado pela dimensão qualitativa da pesquisa. Por fim, implicações teóricas e práticas dos resultados obtidos são explicitadas, além de sugestões de ações focais para a evolução da gestão empresarial.
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