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Avaliação de oponentes en confrontos de tilápia-do-Nilo: interação entre sinais químicos e visuais

Pinho Neto, Cândido Ferreira [UNESP] 27 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-27T14:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-27Bitstream added on 2014-08-27T15:57:00Z : No. of bitstreams: 1 000776896.pdf: 387092 bytes, checksum: 3fe354b865060dc6dc8d7a55ad53257e (MD5) / Durante o estabelecimento de confrontos entre indivíduos da mesma espécie, os fatores usualmente descritos como mediadores para o acesso a informações do oponente são sinais visuais, tais como tamanho, padrões de coloração e comportamentos ritualizados. Apesar da importância dos sinais visuais para comunicação em peixes, outros sinais são importantes neste complexo sistema. Considerando o meio aquático e a dispersão facilitada de substâncias químicas liberadas pelos indivíduos, espera-se que a sinalização química participe na avaliação de oponentes e na tomada de decisões antes e/ou durante um confronto. Assim, este estudo testou os efeitos de sinais químicos e sua integração com sinais visuais (tamanho do oponente) no comportamento agressivo em confrontos entre indivíduos da espécie Oreochromis nilocticus (Tilápia-do-Nilo). Para testar esta hipótese, duplas eram pareadas em uma condição em que os indivíduos podiam se ver, mas não havia contato mecânico ou químico entre eles. Durante os confrontos, o peixe focal da dupla era estimulado com sinais visuais e químicos de co-específicos, compondo as seguintes condições: estímulos químicos 1) água condicionada por um co-específico menor, 2) do mesmo tamanho 3) maior ou 4) água; e estímulos visuais 1) oponente do menor, 2) do mesmo tamanho ou 3) maior. Nos grupos que visualizaram um adversário menor, os diferentes tratamentos químicos não alteraram o comportamento agressivo do peixe focal. Ao visualizar um adversário do mesmo tamanho, os indivíduos que recebiam sinais químicos de co-específicos do mesmo tamanho e maiores apresentaram uma redução na expressão de ataques quando comparado ao grupo controle. Já ao visualizar um adversário maior, o tempo de exibição reduziu independentemente do estímulo químico e o número de ataques aumentou no grupo que recebia sinais químicos de co-específicos ... / During the establishment of contests between individuals of the same species, the factors usually described as mediators for access to information of the opponent are visual signals, such as size, coloration patterns and ritualized behaviors. Despite the importance of visual signals for communication in fish, other signals are important in this complex system. Considering the aquatic environment and the facilitated dispersion of chemicals released by individuals, it is presumed that chemical signaling may be involved in the assessment of opponents and the decision making before and / or during a contest. Thus, this study tested the effects of chemical signals and their integration with visual signals (size of the opponent) in aggressive behavior in contests between individuals of the species Oreochromis nilocticus (Nile Tilapia). To test this hypothesis, pairs were matched in a condition in which individuals could see each other, but there was no mechanical or chemical contact between them. For the contest, the focal fish of the pair was stimulated with chemical and visual signals from conspecifics, comprising the following conditions: chemical stimuli 1) conditioned water by a smaller conspecific, 2) same-sized 3) larger or 4) water; and visual stimuli 1) smaller opponent, 2) same-sized, or 3) larger. In the groups that viewed a smaller opponent, the different treatments did not change the aggressive behavior of focal fish. When viewing an opponent of the same size, individuals receiving chemical signals from size-matched and larger conspecifics showed a reduction in the expression of attacks when compared to the control group. And, viewing a larger opponent, the display time reduced regardless of the chemical stimulus and the number of attacks increased in the group receiving chemical signals from larger conspecifics when compared to control and smaller. The results show that the Nile Tilapia ...
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Hesitação e ousadia na tilápia-do-Nilo: identificação, comunicação intraespecífica e papel social

Silva, Graziela Valença da [UNESP] 28 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-28Bitstream added on 2015-01-26T13:30:19Z : No. of bitstreams: 1 000799154_20160228.pdf: 52202 bytes, checksum: 76fa6134f11454fb1ba0ba875b062bce (MD5) Bitstreams deleted on 2016-02-29T12:16:19Z: 000799154_20160228.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-02-29T12:17:21Z : No. of bitstreams: 1 000799154.pdf: 395350 bytes, checksum: bd21d099fbf7cf38b3efaf6c731151ee (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Avaliamos a associação entre o escurecimento do olho e a hesitação na tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus. Para isso, mensuramos a porcentagem de escurecimento da esclera (cor do olho basal) de 48 peixes, que estavam isolados por 4 dias. Em seguida, avaliamos a hesitação e ousadia por meio do teste do objeto novo. Após 24 h, mensuramos novamente a cor do olho (cor pré-hipóxia) e submetemos o peixe a estressor (hipóxia: 2 min fora d’água), registrando a cor do olho imediatamente após esse estressor (cor pós-hipóxia). Ao retornarem ao aquário, avaliamos o tempo para o olho retornar à cor pré-hipóxia. O tempo despendido na exploração do objeto variou de 0 a 570 s. Desses dados, identificamos peixes hesitantes (1º quartil: Q1=0 a 10 s) e ousados (3º quartil: Q3=231 a 570 s). Os hesitantes tinham o olho mais escuro antes do teste do objeto novo (cor basal) e antes do estressor (pré-hipóxia). Com a hipóxia, todos os peixes escureceram o olho, mas o retorno à cor pré-hipóxia demorou mais nos hesitantes. O sexo não interferiu nessas respostas. Concluímos que o escurecimento do olho está associado à hesitação na tilápia-do-Nilo, o qual pode ser um indicador desse traço de personalidade
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Hesitação e ousadia na tilápia-do-Nilo : identificação, comunicação intraespecífica e papel social /

Silva, Graziela Valença da. January 2014 (has links)
Orientador: Gilson Luiz Volpato / Banca: Leonardo José Gil Barcellos / Banca: Amauri Gouveia Junior / Banca: Marisa Fernandes Castilho / Banca: Rodrigo Egydio Barreto / Resumo: Avaliamos a associação entre o escurecimento do olho e a hesitação na tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus. Para isso, mensuramos a porcentagem de escurecimento da esclera (cor do olho basal) de 48 peixes, que estavam isolados por 4 dias. Em seguida, avaliamos a hesitação e ousadia por meio do teste do objeto novo. Após 24 h, mensuramos novamente a cor do olho (cor pré-hipóxia) e submetemos o peixe a estressor (hipóxia: 2 min fora d'água), registrando a cor do olho imediatamente após esse estressor (cor pós-hipóxia). Ao retornarem ao aquário, avaliamos o tempo para o olho retornar à cor pré-hipóxia. O tempo despendido na exploração do objeto variou de 0 a 570 s. Desses dados, identificamos peixes hesitantes (1º quartil: Q1=0 a 10 s) e ousados (3º quartil: Q3=231 a 570 s). Os hesitantes tinham o olho mais escuro antes do teste do objeto novo (cor basal) e antes do estressor (pré-hipóxia). Com a hipóxia, todos os peixes escureceram o olho, mas o retorno à cor pré-hipóxia demorou mais nos hesitantes. O sexo não interferiu nessas respostas. Concluímos que o escurecimento do olho está associado à hesitação na tilápia-do-Nilo, o qual pode ser um indicador desse traço de personalidade / Abstract: Not available / Doutor
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Elevação plasmática do cortisol aumenta a agressividade em juvenis de matrinxã, Brycon amazonicus

Serra, Mônica [UNESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-24Bitstream added on 2014-06-13T18:08:11Z : No. of bitstreams: 1 serra_m_me_jabo.pdf: 845434 bytes, checksum: 9085c6948905420dd7c31079cefc6cf6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A agressividade intraespecífica do matrinxã (Brycon amazonicus) causa perdas por estresse e canibalismo na sua criação em cativeiro; compreender os fatores que influenciam esse comportamento é necessário para a tecnologia de produção desta espécie. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da elevação do nível de cortisol, do gênero e da residência prévia na interação agonística de juvenis de matrinxã. Os peixes foram isolados e alimentados com ração controle ou suplementada com cortisol, e então pareados com co-específicos de mesmo tamanho tratados com ração controle. O pareamento foi feito em aquários neutros ou no aquário do animal tratado, estabelecendo uma relação residente-intruso; após o embate foi feita a sexagem dos peixes para testar o efeito do gênero. Nos animais pareados em território neutro, houve aumento da agressividade causado pela administração do cortisol em comportamentos de agressão direta que definem o vencedor do embate. Igualmente, no estudo dos animais residentes e intrusos, a elevação do cortisol aumentou ainda mais a agressividade e vantagem no embate conferidas pela territorialização. Em relação ao gênero, os machos se mostraram mais agressivos do que as fêmeas. Concluiu-se que a elevação do cortisol causa aumento da agressividade, portanto, nesta espécie eventos estressantes podem aumentar a interação agonística / The intraspecific aggressiveness of matrinxã (Brycon amazonicus) causes stress and cannibalism in its captive breeding; the understanding of the factors that influence this behavior is necessary to the technology of production of this species. The aim of this study was to evaluate the effect of the raising the level of cortisol, gender and prior residence in agonistic interaction of juvenile matrinxã. The fish were isolated and fed with control diet or supplemented with cortisol diet, and then matched with conspecifics of the same size treated with control diet. The pairing was done in neutral aquariums, or in the aquarium of the animal treated by establishing a resident-intruder interaction; after the fight the sex from the fishes was checked to test the effect of gender. In animals paired in neutral territory, was increased aggression caused by administration of cortisol in direct aggression behaviors that define the winner of the fight. In the same way, in the study of the resident and intruders animals, the 38 elevation of cortisol further increased the advantage in aggression and confrontation conferred by territoriality. In relation to gender, the males proved more agressives than females. We concluded that the elevation of cortisol causes increased aggressiveness, therefore, stressful events can increase the agonistic display in this species
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Efeito do L-triptofano na mediação do estresse de transporte e social do matrinxã (Brycon amazonicus) /

Martins, Talísia Pereira. January 2013 (has links)
Orientador: Elisabeth Criscuolo Urbinati / Banca: Eliane Gonçalves de Freitas / Banca: Fabiano Bendhack / Resumo: Este estudo avaliou, em matrinxã juvenil, as respostas de estresse de transporte e as respostas comportamentais e de estresse após interação social de diferente número de indivíduos alimentados com suplementação de L-triptofano (L-TRP). No Experimento 1, a ração controle (0,74g L-TRP/100g) foi suplementada com L-TRP (2 e 4 X) e após 7 dias de alimentação, os peixes (60,6 ± 11,9 g) foram transportados (quatro horas) e amostrados antes, às 2 e 4 horas do início e 1, 6 e 24 h do término do procedimento. No Experimento 2, a ração controle (0,27g L-TRP/100g) foi igualmente suplementada e ofertada a grupos de 2, 4 e 6 peixes (148,5 ± 28,8 g) que foram expostos a confrontos durante 20 min. O transporte aumentou a concentração sanguínea de cortisol e da glicose e redução da concentração de sódio, embora o perfil dos outros indicadores (cloreto, potássio, proteina total, hematócrito, hemoglobina, VCM, CHCM) não tenha padrão claro de estresse nos peixes controle, mas a suplementação com L-TRP inibiu a elevação de cortisol, reduziu a glicose e elevou o cloreto circulantes. Quanto às variáveis comportamentais, de modo geral, a latência para o 1º ataque, o número de mordidas e de perseguição foi menor nos confrontos de maior número de peixes que recebeu L-TRP. O número de indivíduos nos confrontos não afetou a liberação de cortisol, mas a suplementação com L-TRP aumentou os valores de cortisol, glicose, cloreto, número de eritrócitos e CHCM, enquanto houve redução do hematócrito e VCM. Os resultados sugerem a participação do L-TRP em diferentes vias, inibitória e excitatória, na mediação das respostas de liberação do cortisol em diferentes condições de manejo / Abstract: This study evaluated, in juvenile matrinxã, the stress responses elicited by transportation and during social interaction of different number of fish fed with dietary L-tryptophan (L-TRP). In the Experiment 1, control diet (0,74g L-TRP/100g) was supplemented with L-TRP (2 and 4 X) and after 7 days feeding, fish (60.6 ± 11.9 g) were transported (4 hours) and sampled before, at 2 and 4 h of the beginning and 1, 6 and 24 h of the end of the procedure. In the Experiment 2, the control diet (0,27g L-TRP/100g) was equally supplemented and offered to 2, 4 and 6 fish (148.5 ± 28.8 g) exposed to confrontation for 20 min. Transport increased the blood concentration of cortisol and glucose and reduced sodium, although the profile of the other indicators (chloride, potassium, total protein, hematocrit, hemoglobin, MCV, CMCH) did not show a clear pattern of stress in control fish, but L-TRP supplementation inhibited the elevation of cortisol, reduced the glucose and chloride. Regarding behavior parameters, in general, latency for the first atack, number of bites and chasing were lower in the interaction of higher number of fish fed with L-TRP. The number of fish exposed to interaction did not affect the cortisol concentration, but the supplemented L-TRP increased the cortisol, glucose, chloride, erythrocytes and CMCH values and reduced hematocrit and MCV. The results suggest that L-TRP participates through different pathways, both inhibitory and excitatory, in the mediation of cortisol secretion depending on the handling conditions / Mestre
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Avaliação de oponentes en confrontos de tilápia-do-Nilo : interação entre sinais químicos e visuais /

Pinho Neto, Cândido Ferreira. January 2014 (has links)
Orientador: Percília Cardoso Giaquinto / Banca: Augusto Barbosa Júnior / Banca: Helton Carlos Delicio / Resumo: Durante o estabelecimento de confrontos entre indivíduos da mesma espécie, os fatores usualmente descritos como mediadores para o acesso a informações do oponente são sinais visuais, tais como tamanho, padrões de coloração e comportamentos ritualizados. Apesar da importância dos sinais visuais para comunicação em peixes, outros sinais são importantes neste complexo sistema. Considerando o meio aquático e a dispersão facilitada de substâncias químicas liberadas pelos indivíduos, espera-se que a sinalização química participe na avaliação de oponentes e na tomada de decisões antes e/ou durante um confronto. Assim, este estudo testou os efeitos de sinais químicos e sua integração com sinais visuais (tamanho do oponente) no comportamento agressivo em confrontos entre indivíduos da espécie Oreochromis nilocticus (Tilápia-do-Nilo). Para testar esta hipótese, duplas eram pareadas em uma condição em que os indivíduos podiam se ver, mas não havia contato mecânico ou químico entre eles. Durante os confrontos, o peixe focal da dupla era estimulado com sinais visuais e químicos de co-específicos, compondo as seguintes condições: estímulos químicos 1) água condicionada por um co-específico menor, 2) do mesmo tamanho 3) maior ou 4) água; e estímulos visuais 1) oponente do menor, 2) do mesmo tamanho ou 3) maior. Nos grupos que visualizaram um adversário menor, os diferentes tratamentos químicos não alteraram o comportamento agressivo do peixe focal. Ao visualizar um adversário do mesmo tamanho, os indivíduos que recebiam sinais químicos de co-específicos do mesmo tamanho e maiores apresentaram uma redução na expressão de ataques quando comparado ao grupo controle. Já ao visualizar um adversário maior, o tempo de exibição reduziu independentemente do estímulo químico e o número de ataques aumentou no grupo que recebia sinais químicos de co-específicos ... / Abstract: During the establishment of contests between individuals of the same species, the factors usually described as mediators for access to information of the opponent are visual signals, such as size, coloration patterns and ritualized behaviors. Despite the importance of visual signals for communication in fish, other signals are important in this complex system. Considering the aquatic environment and the facilitated dispersion of chemicals released by individuals, it is presumed that chemical signaling may be involved in the assessment of opponents and the decision making before and / or during a contest. Thus, this study tested the effects of chemical signals and their integration with visual signals (size of the opponent) in aggressive behavior in contests between individuals of the species Oreochromis nilocticus (Nile Tilapia). To test this hypothesis, pairs were matched in a condition in which individuals could see each other, but there was no mechanical or chemical contact between them. For the contest, the focal fish of the pair was stimulated with chemical and visual signals from conspecifics, comprising the following conditions: chemical stimuli 1) conditioned water by a smaller conspecific, 2) same-sized 3) larger or 4) water; and visual stimuli 1) smaller opponent, 2) same-sized, or 3) larger. In the groups that viewed a smaller opponent, the different treatments did not change the aggressive behavior of focal fish. When viewing an opponent of the same size, individuals receiving chemical signals from size-matched and larger conspecifics showed a reduction in the expression of attacks when compared to the control group. And, viewing a larger opponent, the display time reduced regardless of the chemical stimulus and the number of attacks increased in the group receiving chemical signals from larger conspecifics when compared to control and smaller. The results show that the Nile Tilapia ... / Mestre
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Adaptação e validação transcultural do questionário de comportamentos agressivos e reativos entre pares (Q-CARP)

Borsa, Juliane Callegaro January 2012 (has links)
A presente tese de doutorado teve por objetivo traduzir, adaptar e validar para o contexto brasileiro o Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP), instrumento italiano, de autorrelato, empiricamente baseado, constituído por duas escalas independentes. A primeira escala avalia o comportamento agressivo infantil e a segunda escala avalia diferentes reações frente à agressão entre pares. Também foi objetivo deste estudo, a validação transcultural do instrumento entre Itália e Brasil. O estudo de validação do instrumento no Brasil contou com a participação de 727 crianças (52% meninos), de 8 a 13 anos, estudantes do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias foram conduzidas para testar a estrutura do instrumento, a qual foi consistente com o instrumento original, apresentando uma solução unifatorial para a primeira escala (Escala de Comportamentos Agressivos – ECA) e uma solução de três fatores (Reação Agressiva – RA; Busca de Apoio – BA; Reação Internalizada – RI) para a segunda escala (Escala de Comportamentos Reativos – ERA). Análises de validade convergente e análises multivariadas por sexo e idade também foram conduzidas. Os resultados indicaram que o Q-CARP apresenta boas propriedades psicométricas e satisfatórias evidências de validade e de fidedignidade, configurando-se como um instrumento útil para avaliação dos comportamentos agressivos bem como da reação da criança frente à agressão de seus pares. O estudo de validação transcultural contou com a participação de 587 crianças italianas, de 6 a 11 anos (52% meninos), além das 727 crianças brasileiras. As análises confirmatórias multigrupos atestaram a invariância do instrumento, indicando que o Q-CARP é uma medida válida para avaliar os comportamentos agressivos e reações frente à agressão em ambos os contextos (brasileiro e italiano). Uma MANCOVA foi realizada para avaliar diferenças em meninos e meninas e em crianças brasileiras e italianas para cada uma das escalas do Q-CARP. Meninos apresentaram maior nível que as meninas na ECA e também apresentaram maiores médias no fator RA da ERA. Já as meninas apresentaram maiores níveis para o fator BA e para fator RI da ERA. Em relação à comparação entre países, crianças italianas apresentaram maiores médias para a ECA e crianças brasileiras maiores médias para RI. Os resultados são discutidos à luz da literatura. / The present doctoral dissertation aimed to translate, adapt and validate to the Brazilian context the Peer Aggressive and Reactive Behaviors Questionnaire (PARB-Q), an Italian self-report and empirically based instrument, composed by two independent scales. The first scale assesses child aggressive behavior, whereas the second scale evaluates different reactions to peer aggression. It was also conducted a cross-cultural validation of the PARB-Q between Italy and Brazil. Participants of the Brazilian validation study were 727 children (52% boys), ranging from 8 to 13 years old, students of public and private elementary schools of the Rio Grande do Sul State. Exploratory and confirmatory factor analyses were conducted in order to verify the structure of the PARB-Q, which was consistent with the original instrument, resulting in a one-factor solution for the first scale (Peer Aggression - PA) and a three-factor solution (Reactive Aggression – RA, Seeking Teacher Support – STS and Internalizing Reaction - IR) for the second scale (Reaction to Peer Aggression Scale - RPA). Convergent validity analysis and multivariate analysis by sex and age were also performed. The results indicated that the PARB-Q presented good psychometric properties and satisfactory evidence of validity and reliability. The PARB-Q was configured as a useful tool to evaluate child aggressive behavior and child's response to peer aggression. Participants of the cross-cultural validation study were 587 Italian and 727 Brazilian students of elementary public schools. Multigroup confirmatory factor analyses attested full measurement invariance of the instrument, indicating that the PARB-Q is a valid measure to assess the child aggressive behavior and responses to peer aggression in both Brazilian and Italian contexts. A MANCOVA (using age as a co-variable) was performed to assess differences in boys and girls and in Brazilian and Italian children for each of the PARB-Q scales. Boys showed higher levels than girls in the PA scale and also presented higher levels in the RA factor of the RPA scale. Girls presented higher levels of the STS and IR factors of the RPA scale. Regarding cross-country comparisons, Italian children presented higher levels in the PA scale whereas Brazilian children presented higher levels in the IR factor. The results are discussed in light of the literature.
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Adaptação e validação transcultural do questionário de comportamentos agressivos e reativos entre pares (Q-CARP)

Borsa, Juliane Callegaro January 2012 (has links)
A presente tese de doutorado teve por objetivo traduzir, adaptar e validar para o contexto brasileiro o Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP), instrumento italiano, de autorrelato, empiricamente baseado, constituído por duas escalas independentes. A primeira escala avalia o comportamento agressivo infantil e a segunda escala avalia diferentes reações frente à agressão entre pares. Também foi objetivo deste estudo, a validação transcultural do instrumento entre Itália e Brasil. O estudo de validação do instrumento no Brasil contou com a participação de 727 crianças (52% meninos), de 8 a 13 anos, estudantes do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Análises fatoriais exploratórias e confirmatórias foram conduzidas para testar a estrutura do instrumento, a qual foi consistente com o instrumento original, apresentando uma solução unifatorial para a primeira escala (Escala de Comportamentos Agressivos – ECA) e uma solução de três fatores (Reação Agressiva – RA; Busca de Apoio – BA; Reação Internalizada – RI) para a segunda escala (Escala de Comportamentos Reativos – ERA). Análises de validade convergente e análises multivariadas por sexo e idade também foram conduzidas. Os resultados indicaram que o Q-CARP apresenta boas propriedades psicométricas e satisfatórias evidências de validade e de fidedignidade, configurando-se como um instrumento útil para avaliação dos comportamentos agressivos bem como da reação da criança frente à agressão de seus pares. O estudo de validação transcultural contou com a participação de 587 crianças italianas, de 6 a 11 anos (52% meninos), além das 727 crianças brasileiras. As análises confirmatórias multigrupos atestaram a invariância do instrumento, indicando que o Q-CARP é uma medida válida para avaliar os comportamentos agressivos e reações frente à agressão em ambos os contextos (brasileiro e italiano). Uma MANCOVA foi realizada para avaliar diferenças em meninos e meninas e em crianças brasileiras e italianas para cada uma das escalas do Q-CARP. Meninos apresentaram maior nível que as meninas na ECA e também apresentaram maiores médias no fator RA da ERA. Já as meninas apresentaram maiores níveis para o fator BA e para fator RI da ERA. Em relação à comparação entre países, crianças italianas apresentaram maiores médias para a ECA e crianças brasileiras maiores médias para RI. Os resultados são discutidos à luz da literatura. / The present doctoral dissertation aimed to translate, adapt and validate to the Brazilian context the Peer Aggressive and Reactive Behaviors Questionnaire (PARB-Q), an Italian self-report and empirically based instrument, composed by two independent scales. The first scale assesses child aggressive behavior, whereas the second scale evaluates different reactions to peer aggression. It was also conducted a cross-cultural validation of the PARB-Q between Italy and Brazil. Participants of the Brazilian validation study were 727 children (52% boys), ranging from 8 to 13 years old, students of public and private elementary schools of the Rio Grande do Sul State. Exploratory and confirmatory factor analyses were conducted in order to verify the structure of the PARB-Q, which was consistent with the original instrument, resulting in a one-factor solution for the first scale (Peer Aggression - PA) and a three-factor solution (Reactive Aggression – RA, Seeking Teacher Support – STS and Internalizing Reaction - IR) for the second scale (Reaction to Peer Aggression Scale - RPA). Convergent validity analysis and multivariate analysis by sex and age were also performed. The results indicated that the PARB-Q presented good psychometric properties and satisfactory evidence of validity and reliability. The PARB-Q was configured as a useful tool to evaluate child aggressive behavior and child's response to peer aggression. Participants of the cross-cultural validation study were 587 Italian and 727 Brazilian students of elementary public schools. Multigroup confirmatory factor analyses attested full measurement invariance of the instrument, indicating that the PARB-Q is a valid measure to assess the child aggressive behavior and responses to peer aggression in both Brazilian and Italian contexts. A MANCOVA (using age as a co-variable) was performed to assess differences in boys and girls and in Brazilian and Italian children for each of the PARB-Q scales. Boys showed higher levels than girls in the PA scale and also presented higher levels in the RA factor of the RPA scale. Girls presented higher levels of the STS and IR factors of the RPA scale. Regarding cross-country comparisons, Italian children presented higher levels in the PA scale whereas Brazilian children presented higher levels in the IR factor. The results are discussed in light of the literature.
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O papel do núcleo pré-mamilar ventral na organização do comportamento agressivo maternal. / Role of the ventral premamillary nucleus in the maternal aggressive behavior.

Cibele Carla Guimarães de Souza 30 June 2011 (has links)
A agressão maternal tem como função preservar a vida da prole. O desenvolvimento desse comportamento depende vastamente do reconhecimento do adversário como uma ameaça potencial e esse reconhecimento envolve a detecção de pistas feromonais. O núcleo pré-mamilar ventral (PMv) é um dos principais alvos do núcleo medial da amígdala, que representa o setor amigdalar crítico para o processamento de pistas feromonais. Desta forma, postulamos que possivelmente o PMv seja sensível às pistas feromonais do macho intruso, servindo como uma possível interface para os sistemas neurais envolvidos na agressão maternal. Neste sentido, inicialmente avaliamos o padrão de ativação do PMv, bem como alguns de seus alvos de projeção, durante o comportamento maternal e durante a agressão maternal. Notamos que tanto o PMv como a maioria de seus alvos principais (tais como, o núcleo posterior da amígdala, a parte posterodorsal do núcleo medial da amígdala, a área hipotalâmica lateral tuberal e a parte ventrolateral do núcleo ventromedial) apresentam um aumento significativo na expressão da proteína Fos durante a agressão maternal. Em seguida, avaliamos o papel do PMv na organização neural do comportamento de agressão maternal, em ratas lactantes portadoras de lesões citotóxicas com NMDA do PMv. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que as fêmeas lactantes com lesão no PMv não apresentam qualquer alteração nos parâmetros comportamentais relacionados ao comportamento maternal, mas apresentam uma significante diminuição no comportamento agressivo maternal. Observamos ainda, que a lesão citotóxica do PMv resultou numa drástica diminuição da expressão da proteína Fos em alguns sítios de projeção do PMv que se apresentavam mobilizados durante a agressão maternal (tais como a parte ventrolateral do hipotálamo ventromedial, a área hipotalâmica lateral tuberal e o núcleo pré-óptico medial), sugerindo a participação destes sítios neurais como críticos na expressão do comportamento de agressão maternal. / Maternal aggression is critical to preserve the litters from male intruders, and the pheromonal cues from the males are important to drive such responses. The ventral premamillary nucleus (PMv) is one of the main targets of the medial amygdalar nucleus, and is critically involved in processing pheromonal information. In this regard, in the present study, we investigated whether the PMv would work as a putative interface between the pheromonal processing of the male intruder and the neural sites potentially involved in the expression of maternal aggression. First, we analyzed the pattern of Fos expression in dams expressing aggressive maternal behavior, and found a significant increase in Fos levels in the PMv, as well as, in most of its main targets, such as the posterior amygdalar nucleus, the posterodorsal part of the medial amygdalar nucleus, the tuberal nucleus of the lateral hypothalamic area, and the ventrolateral part of the ventromedial nucleus. Next, we examined how NMDA lesions bilaterally placed in the PMv would interfere in maternal aggression, and found that dams bearing those lesions presented a significant reduction in the expression of aggressive behavior, but showed no alterations on the maternal behavior responses. Moreover, we were able to see that PMv lesions resulted in significant drop in Fos expression in selected PMv targets, namely the tuberal nucleus of the lateral hypothalamic area and the ventrolateral part of the ventromedial nucleus, likely to be critically involved in the expression of the maternal aggression. Overall, the present results support the idea that the PMv is seemingly a key site in the network controlling maternal aggression; on one hand, the nucleus is likely to processes pheromonal cues from the intruder male, and, on the other, it conveys this information to sites critically related to the expression of maternal aggression.
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Estudo neuroquímico do núcleo pré-mamilar ventral nos animais submissos durante os encontros agonísticos sociais. / Neurochemic study of the premammillary ventralis nucleus on submissive animals during social agonistic encounters.

Flavia Venetucci Gouveia 14 December 2009 (has links)
Os comportamentos agonísticos sociais dispostos por animais dominantes e subordinados podem ser notados no paradigma residente intruso. No hipotálamo há o núcleo pré-mamilar ventral (PMv) ligado a um sistema sexualmente dimórfico e relacionado a reprodução e comportamentos agonísticos. A cópula é fundamental para a modulação do comportamento de dominância e aumenta os níveis de CART (Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript) no PMv. Animais knockout de Sintase do Óxido Nítrico (NOS) apresentam agressão acentuada. Através da hibridização in situ estudamos a expressão de CART e de NOS nos animais com experiência sexual prévia ao encontro agonístico e sem experiência sexual (naive). No grupo que copulou foi visto aumento na expressão de CART e comportamento diferente do grupo naive visto que buscam a dominância e não apresentam posturas de submissão. Este aumento não foi observado nos níveis de NOS. Sugere-se que a experiência sexual esteja relacionada ao aumento de CART no PMv e possivelmente perda do comportamento subordinado e aumento da busca da dominância. / Aggressive behavior occurs when the interests of one or more individuals conflict. Territory is one of these interests, and the resident intruder paradigm is widely used to observe the expression of social agonistic behaviors. The dominance behavior has been studied under several views and it was shown that it can be raised by the presence of the female, its olfactory clues and by the sexual behavior. In the hypothalamus there is the premammillary ventralis nucleus (PMv) connected to a sexual dimorphic system and related to reproduction and agonistic behaviors. This nucleus was suggested as being involved in the modulation of aggressive behavior, and PMvs neuropeptides can have a direct relation with the expression of those agonistic behaviors. Males exposed to females olfactory clues show an increase in the expression of CART (C Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript) in the PMv. Nitric oxide synthase (NOS) knockout animals show increased aggression. In the present investigation, using in situ hybridization we studied the expression of the mRNA of CART and NOS on intruders exposed to the resident-intruder paradigm. Two experimental groups were examined: one with sexual experience before the agonistic encounter and other naïve. It was observed increased expression of CART in the PMv in the sexual-experienced intruder. More, these animals behaved differently from naive intruders, and did not display submissive postures and start searching for dominance. Sexual experienced intruders presented increased expression of CART, but not NOS, mRNA. Thus, suggesting that the sexual experience is related to an increase in CART expression in the PMv and possibly with the lost of submissive behavior and increased search for dominance status.

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