• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • Tagged with
  • 18
  • 18
  • 13
  • 11
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A influência da temperatura no comportamento defensivo em Tomodon dorsatus (Serpente, Dipsadidae) / The influence of temperature on the defensive behavior in Tomodon dorsatus (Serpente, Dipsadidae)

Citadini, Jessyca Michele 25 March 2011 (has links)
Os vertebrados tetrápodes e ectotérmicos possuem a temperatura do corpo variável de acordo com a temperatura do ambiente. Estudos abordando lagartos e serpentes demonstram que diversos comportamentos ou funções dos vertebrados ectotérmicos sofrem direta ou indiretamente influência da temperatura na adequação biológica (fitness) (BARTHOLOMEW, 1982; HUEY, 1982; LILLYWHITE, 1987, MORI; BURGHARDT, 2001). O comportamento antipredatório constitui um caso especial dos comportamentos sabidamente influenciados pela temperatura, pois parece sofrer diversos tipos de alterações em diferentes grupos de tetrápodes ectotérmicos, como salamandras (BRODIE JR.; DUCEY; LEMOS-ESPINAL, 1991), anfíbios anuros (GOMES; BEVIER; NAVAS, 2002), lagartos (RAND, 1964; HERTZ; HUEY; NEVO, 1982; CROWLEY; PIETRUSZKA, 1983) e serpentes (FITCH, 1965; HERCKROTTE,1967; ARNOLD; BENNETT, 1984; SCHIEFFELIN; QUEIROZ, 1991; KEOGH; DESERTO, 1994; MORI; BURGHARDT, 2001). Esses estudos mostram que a temperatura pode afetar as repostas comportamentais tanto em termos de magnitude quanto de qualidade, o que permite supor que as mudanças no tipo de comportamento com a temperatura sejam consistentes com os efeitos da temperatura sobre o desempenho comportamental. O atual estudo testou, mediante uma análise do comportamento, a serpente Tomodon dorsatus (Dipsadidae) em diferentes temperaturas corpóreas, quando exposta a um estímulo externo simulando um ataque predatório. Esta espécie foi escolhida por apresentar um rico repertório defensivo (BIZERRA, 1998). Para as análises, os comportamentos defensivos foram classificados em dois grandes grupos: agressivos e passivos ou de escape, conforme o comportamento apresentado no momento do estímulo. No decorrer do estudo, foi observado que alguns animais eram excessivamente agressivos enquanto que outros eram extremamente propensos à fuga. Por isso, além da classificação inicial, foi feita outra análise que consistiu em classificar os indivíduos em dois grandes grupos: DPA (defesa por agressão) e FCP (defesa via fuga ou comportamento passivo). Neste estudo, observamos que houve uma grande variação individual no que se refere ao comportamento antipredador e essa diferença entre os indivíduos parece ser mais significante quando comparada à variação eventualmente induzida pela temperatura. / Tetrapodes and ecotermicos vertebrates have a variable body temperature according to the temperature of the environment. Studies addressing lizards and snakes show that several behavior and functions of ectotermicos vertebrates suffer directly or indirectly influence of temperature on biological adequacy (fitness) (BARTHOLOMEW, 1982; HUEY, 1982; LILLYWHITE, 1987, MORI; BURGHARDT, 2001). Anti-predatory behavior constitutes a special case among behaviors influenced by temperature, because it seems to suffer from various types of changes in different groups of tetrápodes ectotermicos as salamanders (BRODIE JR.; DUCEY; LEMOS-ESPINAL, 1991), anuros amphibians (GOMES; BEVIER; NAVAS, 2002), lizards (RAND, 1964; HERTZ; HUEY; NEVO, 1982; CROWLEY; PIETRUSZKA, 1983), and snakes (FITCH, 1965; HERCKROTTE,1967; ARNOLD; BENNETT, 1984; SCHIEFFELIN; QUEIROZ, 1991; KEOGH; DESERTO, 1994; MORI; BURGHARDT, 2001).These studies show that the temperature affects behavioral responses both in terms of magnitude and quality, which suggests that the changes on the type of behavior with temperature be consistent with the effects of temperature on the behavioral performance. The current study tested through an analysis of the behavior Tomodon dorsatus snake (Dipsadidae) at different body temperatures when exposed to an external stimulus simulating a predatory attack. This species was chosen because it presents an enriched defensive repertoire (BIZERRA, 1998). For analysis, the defensive behaviors were classified into two main groups: \"aggressive\" and \"passive or escape as the behavior exhibited when the stimulus. During the study, it was observed that some animals were overly aggressive while others were extremely prone to flight. Therefore, besides the initial classification was made a separate analysis was to classify individual in two groups: DPA and FCP. This division that was useful to analyze the influence of temperature in different animals in their degree of aggressiveness. In this study we found that there was great individual variation in relation to antipredator behavior and the difference between individuals appears to be more significant when compared with the variation may be induced by temperature
2

A influência da temperatura no comportamento defensivo em Tomodon dorsatus (Serpente, Dipsadidae) / The influence of temperature on the defensive behavior in Tomodon dorsatus (Serpente, Dipsadidae)

Jessyca Michele Citadini 25 March 2011 (has links)
Os vertebrados tetrápodes e ectotérmicos possuem a temperatura do corpo variável de acordo com a temperatura do ambiente. Estudos abordando lagartos e serpentes demonstram que diversos comportamentos ou funções dos vertebrados ectotérmicos sofrem direta ou indiretamente influência da temperatura na adequação biológica (fitness) (BARTHOLOMEW, 1982; HUEY, 1982; LILLYWHITE, 1987, MORI; BURGHARDT, 2001). O comportamento antipredatório constitui um caso especial dos comportamentos sabidamente influenciados pela temperatura, pois parece sofrer diversos tipos de alterações em diferentes grupos de tetrápodes ectotérmicos, como salamandras (BRODIE JR.; DUCEY; LEMOS-ESPINAL, 1991), anfíbios anuros (GOMES; BEVIER; NAVAS, 2002), lagartos (RAND, 1964; HERTZ; HUEY; NEVO, 1982; CROWLEY; PIETRUSZKA, 1983) e serpentes (FITCH, 1965; HERCKROTTE,1967; ARNOLD; BENNETT, 1984; SCHIEFFELIN; QUEIROZ, 1991; KEOGH; DESERTO, 1994; MORI; BURGHARDT, 2001). Esses estudos mostram que a temperatura pode afetar as repostas comportamentais tanto em termos de magnitude quanto de qualidade, o que permite supor que as mudanças no tipo de comportamento com a temperatura sejam consistentes com os efeitos da temperatura sobre o desempenho comportamental. O atual estudo testou, mediante uma análise do comportamento, a serpente Tomodon dorsatus (Dipsadidae) em diferentes temperaturas corpóreas, quando exposta a um estímulo externo simulando um ataque predatório. Esta espécie foi escolhida por apresentar um rico repertório defensivo (BIZERRA, 1998). Para as análises, os comportamentos defensivos foram classificados em dois grandes grupos: agressivos e passivos ou de escape, conforme o comportamento apresentado no momento do estímulo. No decorrer do estudo, foi observado que alguns animais eram excessivamente agressivos enquanto que outros eram extremamente propensos à fuga. Por isso, além da classificação inicial, foi feita outra análise que consistiu em classificar os indivíduos em dois grandes grupos: DPA (defesa por agressão) e FCP (defesa via fuga ou comportamento passivo). Neste estudo, observamos que houve uma grande variação individual no que se refere ao comportamento antipredador e essa diferença entre os indivíduos parece ser mais significante quando comparada à variação eventualmente induzida pela temperatura. / Tetrapodes and ecotermicos vertebrates have a variable body temperature according to the temperature of the environment. Studies addressing lizards and snakes show that several behavior and functions of ectotermicos vertebrates suffer directly or indirectly influence of temperature on biological adequacy (fitness) (BARTHOLOMEW, 1982; HUEY, 1982; LILLYWHITE, 1987, MORI; BURGHARDT, 2001). Anti-predatory behavior constitutes a special case among behaviors influenced by temperature, because it seems to suffer from various types of changes in different groups of tetrápodes ectotermicos as salamanders (BRODIE JR.; DUCEY; LEMOS-ESPINAL, 1991), anuros amphibians (GOMES; BEVIER; NAVAS, 2002), lizards (RAND, 1964; HERTZ; HUEY; NEVO, 1982; CROWLEY; PIETRUSZKA, 1983), and snakes (FITCH, 1965; HERCKROTTE,1967; ARNOLD; BENNETT, 1984; SCHIEFFELIN; QUEIROZ, 1991; KEOGH; DESERTO, 1994; MORI; BURGHARDT, 2001).These studies show that the temperature affects behavioral responses both in terms of magnitude and quality, which suggests that the changes on the type of behavior with temperature be consistent with the effects of temperature on the behavioral performance. The current study tested through an analysis of the behavior Tomodon dorsatus snake (Dipsadidae) at different body temperatures when exposed to an external stimulus simulating a predatory attack. This species was chosen because it presents an enriched defensive repertoire (BIZERRA, 1998). For analysis, the defensive behaviors were classified into two main groups: \"aggressive\" and \"passive or escape as the behavior exhibited when the stimulus. During the study, it was observed that some animals were overly aggressive while others were extremely prone to flight. Therefore, besides the initial classification was made a separate analysis was to classify individual in two groups: DPA and FCP. This division that was useful to analyze the influence of temperature in different animals in their degree of aggressiveness. In this study we found that there was great individual variation in relation to antipredator behavior and the difference between individuals appears to be more significant when compared with the variation may be induced by temperature
3

Área depressora gigantocelular (GiDA): Eferências espinais

Kalassa, Fernanda 14 December 2007 (has links)
Este trabalho de pesquisa foi realizado com o objetivo de compreender o papel do trabalho na trajetória de vida dos egressos do sistema prisional, a partir do ponto de vista dos participantes. O estudo se encontra fundamentado em pressupostos teóricos baseados na Psicologia Social e da legislação penal. Participaram da pesquisa empirica, quatro egressos do sexo masculino, com idade que varia de 24 a 55 anos, oriundos do sistema prisional do Estado do Parana e beneficiarios do Programa Pré-Egresso de Maringa. Todos os sujeitos se encontravam cumprindo pena sob regime aberto, isto e, em liberdade condicional (sursis). A investigação foi realizada com base na metodologia de pesquisa qualitativa, e a coleta de dados, por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas, conduzidas de maneira assistematica. O registro das informações de cada entrevista foi gravado em áudio e, posteriormente, convertido para a forma escrita. A trajetória da vida de cada participante foi, cronologicamente, organizada com base em sete aspectos diferentes, da infância ate a fase adulta, periodo em que eles ja estavam em liberdade. A partir dessa organização das informações foi possivel identificar a maneira como o trabalho fez e faz parte da vida de cada sujeito, nas diferentes fases de suas vidas. O estudo permitiu perceber e compreender que: quase todos os egressos sao oriundos de familias de classe socioeconomica baixa, cujos pais possuiam uma renda muito pequena; a decisao de trabalhar ainda na infância quase sempre esta relacionada com a dinamica familiar; quase todos os sujeitos deixaram de estudar ainda no ensino fundamental, e passaram somente a trabalhar, o que de certa forma lhes trouxe limitações profissionais futuras; nenhum dos entrevistados recebeu algum tipo de qualificação profissional durante o tempo em que se encontrava preso, a nao ser urn incipiente aprendizado na confeção de artesanato; após a obtenção da liberdade, a maioria passou a trabalhar na informalidade, sem nenhuma garantia trabalhista nem previdenciaria; o trabalho, em suas vidas, representou quase que somente urna estrategia de sobrevivencia; o acesso ao universo produtivo sempre foi limitado, tomando-se ainda mais dificil após o episódio da prisao. Entretanto, foi possivel identificar que o trabalho representa urn papel importantissimo, mas nao suficiente, para que essas pessoas se lancem na busca de novas conquistas, seja materiais ou socioafetivas. O trabalho, formal e/ou informal, possibilita ao egresso se manter junto da familia, na medida em que viabiliza as condições materiais minimas para a convivencia do grupo familiar, condição importantissima, segundo os depoentes, para a sua (re )integração social. Na opiniao deles, a familia aparece como sendo o principal ponto de referencia no momento em que deixaram a prisao e representa o primeiro grupo social do qual passam a fazer parte ao conquistar a liberdade. Ela se constitui tambem no primeiro apoio material e afetivo, e ainda e a familia que o estimula a traçar pIanos para o futuro, e a assumir o compromisso e a responsabilidade de se manter firme na intenção de nao reincidir. Concluo este trabalho com a compreensao de que o papel do trabalho é de grande importancia na vida do egresso, posta que ele se constitui na única altemativa ao crime; serve como base para a existencia da familia, que por sua vez representa urn papel significativo no processo de (re )integração social do egresso. Trabalho e familia desempenham papeis complementares nos dificeis caminhos da liberdade do egresso do sistema prisional. / Text not informed by the author.
4

Mapeamento anátomo-funcional dos sítios neurais envolvidos nas respostas observadas durante exposição ao ambiente contextual de uma derrota social. / Anatomic and functional mapping of the neural sites involved in the observed responses during the exposition of the environment of a social defeat.

Rangel Júnior, Miguel José 28 August 2012 (has links)
Neste trabalho elaboramos um paradigma para estudar os comportamentos de defesa ao contexto de uma derrota social e as estruturas neurais envolvidas nas respostas de defesa do animal derrotado utilizando imunohistoquímica para proteína Fos. Utilizou-se um aparato que consistia de uma caixa moradia ligada a outra caixa por um corredor. Houve uma habituação de 10 dias a esse aparato, com a outra caixa contendo apenas maravalha limpa. No 11º dia o animal foi exposto a um macho agressivo colocado na outra caixa, e derrotado por ele. Vinte e quatro horas após a derrota social, os animais derrotados foram expostos ao ambiente em que ocorreu a derrota. Eles apresentaram comportamentos de defesa tanto durante a derrota social quanto durante a exposição ao contexto. No contexto, os derrotados apresentaram comportamentos de avaliação de risco e os controles exploraram livremente o aparato. Notamos um aumento na expressão de proteína Fos no MEApd na amígdala, no LSr no septo lateral, no circuito sexualmente responsivo do hipotálamo medial, na LHAjd no hipotálamo, e no PMD. / We investigated the neural systems involved in the contextual defense to a social defeat. We established a protocol to observe contextual defensive responses in animals previously defeated by an aggressive conspecific: animals were kept ten days living in a apparatus composed by two cages (room and resident cages). On the 11th day animals were exposed to an aggressive conspecific and defeated by it. On the following day, animals were exposed to the apparatus. These defeated animals presented defensive responses, characterized by risk assessment behaviors. Increased Fos expression was found in MEApd, LSr, elements of the social responsive medial hypothalamic circuit, the juxtadorsal part of the lateral hypothalamic area and the dorsal premammillary nucleus (PDMdm). The data allowed us to outline a putative circuit involved in the expression of contextual defense to social defeat, and indicates that both innate and contextual defense to social threat apparently share the same neural circuits.
5

Efeitos da temperatura no comportamento defensivo de Oxyrhopus guibei (Serpentes, Dipsadidae) / The effects of temperature on the defensive behavior of the false-coral snake Oxyrhopus guibei (Serpentes, Dipsadidae)

Pacheco, Renan Santana 06 November 2018 (has links)
Eventos de predação e a habilidade de um animal em evita-los possuem papel crucial no fitness, atuando como força seletiva determinante no surgimento de adaptações morfofisiológicas (LIMA; DILL, 1990). Em condições naturais a interação presa-predador é influenciada pelas características extrínsecas e intrínsecas dos indivíduos, como sexo, tamanho corporal e temperatura. Para tetrápodes ectotermos a temperatura talvez represente a variável mais importante, pois de forma geral, eles experienciam variações substanciais em suas temperaturas corporais ao longo de suas atividades diárias ou sazonais, e reações enzimáticas são altamente dependentes de temperatura, assim como processos fisioquímicos, e, portanto, o desempenho do animal como um todo (LILLYWHITE, 1987). A relação entre as possíveis restrições impostas pela temperatura corporal e o comportamento defensivo em serpentes foi investigada em dezenas de trabalhos ao longo das últimas seis décadas, de modo que esses estudos apresentam discrepâncias entre si oriundas diferenças teórico-metodológicas (MORI; BURGHARDT, 2004). Diante desse panorama, o presente trabalho buscará responder a seguinte questão de pesquisa: a variação individual no comportamento defensivo da falsa-coral, Oxyrhopus guibei é dependente da temperatura? Para responder essa pergunta o objetivo desse trabalho é testar a hipótese de que em um intervalo termal ótimo, comportamentos defensivos de locomoção serão expressos em maior quantidade por indivíduos da espécie Oxyrhopus guibei, enquanto em temperaturas sub-ótimas comportamentos estáticos predominarão. Portanto, foram realizados uma série de experimentos de temperatura preferencial e comportamentais em espécimes da falsa-coral oriundos do estado de São Paulo emprestados pelo Instituto Butantan entre Setembro de 2017 e Março de 2018. Os estudos com objetivo de compreender a preferência termal de O. guibei foram realizados em um gradiente termal e no decorrer do estudo observou-se que as serpentes buscavam ativamente por intervalos específicos de temperatura de forma não oportunista. Já os experimentos comportamentais realizados em uma sala climática nas temperaturas de 17,2, 24, 30,8 e 37,6°C indicaram que na presença de um estímulo predatório simulado comportamentos de função aparente de fuga foram expressos em maior quantidade em 24°C. Indivíduos maiores tenderam a expressar comportamentos \"crípticos\" em menor quantidade que indivíduos menores. Temperatura, sexo e comprimento (CRC) não produziram efeitos significativos nos outros grupos comportamentais estudados. O dardejar foi influenciado por uma interação complexa de tamanho, sexo e temperatura. O comportamento defensivo nos indivíduos de Oxyrhopus guibei é em grande parte determinado por tendências individuais e não somente por restrições impostas pela temperatura / Predatory events and the ability of an animal to avoid them play a crucial role in fitness, acting as a selective force on the emergence of morpho-phisyological adaptations (LIMA; DILL, 1990). In natural conditions the prey-predator interaction is influenced by the individual\'s extrinsic and intrinsic characteristics, such as sex, body-size and temperature. For ectoterms tetrapods, temperature probably is the mosy important variable, because in general terms, they experience substancial variation in their body temperatures through their daily or sazonal activities, and chemical reactions are highly dependable on temperature, as well as physiochemical processes, and therefore, the animal\'s performance as a whole (LILLYWHITE, 1987). The relation between the possible restrictions imposed by body temperature and the defensive behavior in snakes has been subject to dozens of studies over the last six decades, in a way that those studies show discrepancys between them from theorical-methodologycal differences (MORI; BURGHARDT, 2004). In light of this situation, the present study sought to answer the following research question: the individual variation in the defensive behavior of the false-coral snake, Oxyrhopus guibei is temperature dependent? To answer this question the main objective of this study is to test the hypothesis that in an optimal thermal range, defensive behaviors of locomotion will be expressed in greater quantity by individuals of the species Oxyrhopus guibei, while in sub-optimal temperatures static behaviors will predominate. Therefore, a series of thermal preference and behavioral experiments were carried out on false-coral specimens from the State of São Paulo borrowed from Instituto Butantan between September 2017 and March 2018. The experiments with the objective of understand the thermal preference of O. guibei were performed in a thermal gradient and during the study it was observed that the snakes actively searched for specific temperature ranges in a non-opportunistic way. The behavioral experiments performed in a climatic room at temperatures of 17.2, 24, 30.8 and 37.6 ° C indicated that in the presence of a simulated predatory stimulus behaviors of apparent \"fleeing\" function were expressed in greater quantity by 24°C. Larger individuals tended to express \"cryptic\" behaviors in lower quantity than smaller individuals. Temperature, sex and length (SVL) did not produce significant effects in the other behavioral groups studied. The defensive behavior in Oxyrhopus guibei individuals is largely determined by individual tendencies and not only by temperature constraints
6

Efeitos da temperatura no comportamento defensivo de Oxyrhopus guibei (Serpentes, Dipsadidae) / The effects of temperature on the defensive behavior of the false-coral snake Oxyrhopus guibei (Serpentes, Dipsadidae)

Renan Santana Pacheco 06 November 2018 (has links)
Eventos de predação e a habilidade de um animal em evita-los possuem papel crucial no fitness, atuando como força seletiva determinante no surgimento de adaptações morfofisiológicas (LIMA; DILL, 1990). Em condições naturais a interação presa-predador é influenciada pelas características extrínsecas e intrínsecas dos indivíduos, como sexo, tamanho corporal e temperatura. Para tetrápodes ectotermos a temperatura talvez represente a variável mais importante, pois de forma geral, eles experienciam variações substanciais em suas temperaturas corporais ao longo de suas atividades diárias ou sazonais, e reações enzimáticas são altamente dependentes de temperatura, assim como processos fisioquímicos, e, portanto, o desempenho do animal como um todo (LILLYWHITE, 1987). A relação entre as possíveis restrições impostas pela temperatura corporal e o comportamento defensivo em serpentes foi investigada em dezenas de trabalhos ao longo das últimas seis décadas, de modo que esses estudos apresentam discrepâncias entre si oriundas diferenças teórico-metodológicas (MORI; BURGHARDT, 2004). Diante desse panorama, o presente trabalho buscará responder a seguinte questão de pesquisa: a variação individual no comportamento defensivo da falsa-coral, Oxyrhopus guibei é dependente da temperatura? Para responder essa pergunta o objetivo desse trabalho é testar a hipótese de que em um intervalo termal ótimo, comportamentos defensivos de locomoção serão expressos em maior quantidade por indivíduos da espécie Oxyrhopus guibei, enquanto em temperaturas sub-ótimas comportamentos estáticos predominarão. Portanto, foram realizados uma série de experimentos de temperatura preferencial e comportamentais em espécimes da falsa-coral oriundos do estado de São Paulo emprestados pelo Instituto Butantan entre Setembro de 2017 e Março de 2018. Os estudos com objetivo de compreender a preferência termal de O. guibei foram realizados em um gradiente termal e no decorrer do estudo observou-se que as serpentes buscavam ativamente por intervalos específicos de temperatura de forma não oportunista. Já os experimentos comportamentais realizados em uma sala climática nas temperaturas de 17,2, 24, 30,8 e 37,6°C indicaram que na presença de um estímulo predatório simulado comportamentos de função aparente de fuga foram expressos em maior quantidade em 24°C. Indivíduos maiores tenderam a expressar comportamentos \"crípticos\" em menor quantidade que indivíduos menores. Temperatura, sexo e comprimento (CRC) não produziram efeitos significativos nos outros grupos comportamentais estudados. O dardejar foi influenciado por uma interação complexa de tamanho, sexo e temperatura. O comportamento defensivo nos indivíduos de Oxyrhopus guibei é em grande parte determinado por tendências individuais e não somente por restrições impostas pela temperatura / Predatory events and the ability of an animal to avoid them play a crucial role in fitness, acting as a selective force on the emergence of morpho-phisyological adaptations (LIMA; DILL, 1990). In natural conditions the prey-predator interaction is influenced by the individual\'s extrinsic and intrinsic characteristics, such as sex, body-size and temperature. For ectoterms tetrapods, temperature probably is the mosy important variable, because in general terms, they experience substancial variation in their body temperatures through their daily or sazonal activities, and chemical reactions are highly dependable on temperature, as well as physiochemical processes, and therefore, the animal\'s performance as a whole (LILLYWHITE, 1987). The relation between the possible restrictions imposed by body temperature and the defensive behavior in snakes has been subject to dozens of studies over the last six decades, in a way that those studies show discrepancys between them from theorical-methodologycal differences (MORI; BURGHARDT, 2004). In light of this situation, the present study sought to answer the following research question: the individual variation in the defensive behavior of the false-coral snake, Oxyrhopus guibei is temperature dependent? To answer this question the main objective of this study is to test the hypothesis that in an optimal thermal range, defensive behaviors of locomotion will be expressed in greater quantity by individuals of the species Oxyrhopus guibei, while in sub-optimal temperatures static behaviors will predominate. Therefore, a series of thermal preference and behavioral experiments were carried out on false-coral specimens from the State of São Paulo borrowed from Instituto Butantan between September 2017 and March 2018. The experiments with the objective of understand the thermal preference of O. guibei were performed in a thermal gradient and during the study it was observed that the snakes actively searched for specific temperature ranges in a non-opportunistic way. The behavioral experiments performed in a climatic room at temperatures of 17.2, 24, 30.8 and 37.6 ° C indicated that in the presence of a simulated predatory stimulus behaviors of apparent \"fleeing\" function were expressed in greater quantity by 24°C. Larger individuals tended to express \"cryptic\" behaviors in lower quantity than smaller individuals. Temperature, sex and length (SVL) did not produce significant effects in the other behavioral groups studied. The defensive behavior in Oxyrhopus guibei individuals is largely determined by individual tendencies and not only by temperature constraints
7

Papel funcional do Colículo Superior nos comportamentos motivados de ratos / Functional role of the Upper Colliculus In the motivated behaviors of rats

Mercez, Pedro Leonardo Cedraz 15 October 2010 (has links)
O colículo superior (CS) é conhecido por ser responsável pela detecção e orientação da cabeça e olhos em direção a estímulos visuais. Ainda o CS funciona na detecção e guia de respostas iniciais a objetos inesperados no campo visual e orientação da cabeça no sentido de estímulos apetitivos ou afastamento de estímulos potencialmente ameaçadores. Estudos prévios mostraram que a predação de insetos está associada à expressão da proteína Fos nas porções laterais do colículo superior (CSl) e ratos com lesões bilaterais de NMDA na região do CSl tipicamente falham em orientarem-se e caçarem insetos usando a sequência de movimentos estereotipados comumente vistos na caça predatória de insetos. Parece que as porções mediais do colículo superior (CSm) está envolvida com a organização de respostas defensivas, uma vez que estimulações nesse sítio elicia respostas de esquiva adicionadas de ajustes viscerais relacionados as respostas defensivas. Interessantemente, um aumento de imunorreatividade à proteína Fos foi observada no CSm enquanto ratos foram expostos ao predador natural (Comoli and Cedraz-Mercez, 2009). Um estudo sistemático com o rastreador neuronial FluoroGold realizado no nosso laboratório mostrou diferenças no padrão de conexões aferentes sugerindo que o CSm recebe informações principalmente de vários setores do córtex associativo que refletem uma maior integração de informações cognitivas referentes ao predador e do circuito hipotalâmico relacionado com a defesa, enquanto o CSl integra informações principalmente relacionadas ao sistema somatossensorial das vibrissas e da região orofacial que sabidamente são muito importantes para o comportamento de aproximação. Essas diferenças anatômicas podem ser importantes para influenciar o CS na modulação de respostas comportamentais aos estímulos relevantes biologicamente. Baseado no exposto acima sugerimos que haja uma distinção funcional entre o CSm e CSl de ratos. Nossos resultados mostraram que 100% dos ratos expostos ao predador natural ou as baratas e ao predador ao mesmo tempo desempenharam respostas de defesa e tiveram aumento da proteína Fos no CSm. A inativação do CSm com muscimol mostrou um aumento de comportamento exploratório e redução da resposta de congelamento motor quando esses animais foram expostos as baratas e ao predador natural ao mesmo tempo. Interessantemente na situação em que o rato encontra-se fisicamente ameaçado pela presença do predador e também fisiologicamente ameaçado por um déficit nutricional elevado (devido à privação alimentar) e defronta-se com presas observamos que 50% desses animais desempenham respostas defensivas e apresentam aumento da proteína Fos no CSm e setores do circuito de defesa; e 50% dos animais desempenham respostas predatórias e apresentam aumento de proteína Fos no CSl e pouca atividade no circuito de defesa. Sugerimos que o CSm é um sítio muito importante na integração de informações referentes à atenção voltada ao predador e que deve exercer um papel no processo de seleção comportamental ao nível dos gânglios da base. Ainda sugerimos que existe uma interação importante entre os sistema colicular e o sistema hipotalâmico de defesa. / The Superior Colliculus (SC) is well known to be responsible for detecting and orienting the head and eyes toward visual stimuli. Moreover SC works in the detection and guidance of initial responses to unexpected objects in the visual field, in addition to the orienting the head towards appetitive and away from potentially threatening stimuli. Previous studies have shown that insect predation in rats is associated with the expression of Fos protein at the lateral part of intermediate layer of Superior Colliculus (SCl) and rats with local bilateral NMDA lesions in the SCl typically fail to orient towards and chase the roaches with the series of stereotyped movements commonly seen in the predatory hunting of intact controls. It seems that the medial region of Superior Colliculus (SCm) is involved in the organization of defensive behavior once stimulation in this site elicits avoidance responses in addition to visceral adjustments related to defensive responses. Interestingly, an increase of Fos immunoreactivity was found in the medial region of SC (SCm) while rats were exposed to the cat (Comoli and Cedraz-Mercez, 2009). A systematic study with the retrograde tracer FluoroGold conducted in our laboratory showed the differences in the pattern of afferent connections suggesting that SCm mostly integrates inputs coming from associative cortical areas and key sites of the defensive circuitry while SCl integrates inputs from whiskers and orofacial-related somatosensory information which is important for approaching behaviors. These anatomical differences might be very important to influence SC in modulating behavioral responses to biologically relevant stimuli. Based on the mentioned above we propose that SCm and SCl could be functionally distinct. Our results showed that rats exposed to the natural predator or exposed to the roaches and the natural predator together performed fear responses and Fos upregulation at the SCm. Muscimol inactivation of SCm showed an increase of exploratory behaviors and reduction of freezing responses when the animals were exposed o both the roaches and the predator together. In a challenging experiment rats were food deprived and were exposed to both, the roaches and the natural predator and Fos protein was detected. Fifty percent of the rats showed predatory behavior and did not show the fear responses commonly seen when exposed to the natural predator. Moreover an increase of Fos protein levels was observed at the SCl of these rats. The other fifty percent of the rats showed fear responses and did not hunt the preys. In contrast an increase of Fos protein was detected at SCm and at the hypothalamic defensive circuitry of these rats. We suggest that SCm is very important for integration of information concerning the predator and might influence the behavioral selection process at the level of basal ganglia. We also suggest there is a relation between collicular and hypothalamic defensive circuits.
8

Influ?ncia dos odores de gato e de cobra no comportamento defensivo e express?o de fos do sistema hipotal?mico de defesa de camundongo

Oliveira, Karen Crisanto de 08 May 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-04-25T23:08:58Z No. of bitstreams: 1 KarenCrisantoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1361957 bytes, checksum: b209b79db41ee94dbb8c96a8da57599b (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-04-27T23:45:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 KarenCrisantoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1361957 bytes, checksum: b209b79db41ee94dbb8c96a8da57599b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T23:45:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KarenCrisantoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1361957 bytes, checksum: b209b79db41ee94dbb8c96a8da57599b (MD5) Previous issue date: 2015-05-08 / Estudos com tra?ador neuronal em rato tem demonstrado que os n?cleos anterior do hipot?lamo, divis?o dorsomedial do n?cleo ventromedial do hipot?lamo e pr?-mamilar dorsal s?o altamente conectados. Quando o rato ? exposto ao predador ou seu odor estes n?cleos apresentam alta express?o de Fos e a les?o deles reduz o comportamento defensivo contra predador. A este conjunto de n?cleos foi dado o nome de Sistema Hipotal?mico de Defesa. No entanto, pouco se sabe sobre a resposta deste sistema ao odor de diferentes predadores ou seu papel em camundongos. Neste trabalho, expusemos camundongos Swiss aos odores de dois predadores (gato e cobra) para verificar a express?o de Fos no Sistema Hipotal?mico de Defesa, assim como os comportamentos defensivos exibidos. A an?lise mostrou que a exposi??o do camundongo ao odor de gato provocou um aumento na express?o da prote?na Fos comparado ao controle, enquanto que o odor de cobra n?o teve o mesmo efeito, o que foi corroborado pelos dados comportamentais. Nossos resultados indicam que esse distinto circuito em camundongo parece agir diferencialmente aos est?mulos odor?feros de diferentes predadores, provocando rea??es comportamentais distintas, sendo que o odor de cobra parece n?o ser percebido como um est?mulo amea?ador pelos camundongos Swiss. / Studies using neuronal tract-tracer in rat have shown that the anterior hypothalamic nucleus, dorsomedial division of the ventromedial nucleus of the hypothalamus and dorsal premammillary nucleus are highly connected. When the rat is exposed to predator or its odor these nuclei have shown a expression of Fos and their lesion reduces defensive behavior against predator. This set of nuclei was named the Hypothalamic Defense System. However, little is known about the response of this system to the odor of different predators or its role in mice. In this work, we exposed Swiss mice to two different predators odor (cat and snake) to verify the Fos expression in the Hypothalamic Defense System, as well as the defensive behaviors displayed. The analysis showed that the mice exposure to cat odor had an increased expression of Fos protein compared to control, while those exposed to snake odor showed no rise in Fos expression, which was corroborated by the behavioral data. Our results indicate that this distinct circuit in mice seems to act differentially to odorous stimuli of different predators, causing distinct behavioral responses of mice and that the odor of snake seems not to be perceived by Swiss mice as a threatening stimulus.
9

Mapeamento anátomo-funcional dos sítios neurais envolvidos nas respostas observadas durante exposição ao ambiente contextual de uma derrota social. / Anatomic and functional mapping of the neural sites involved in the observed responses during the exposition of the environment of a social defeat.

Miguel José Rangel Júnior 28 August 2012 (has links)
Neste trabalho elaboramos um paradigma para estudar os comportamentos de defesa ao contexto de uma derrota social e as estruturas neurais envolvidas nas respostas de defesa do animal derrotado utilizando imunohistoquímica para proteína Fos. Utilizou-se um aparato que consistia de uma caixa moradia ligada a outra caixa por um corredor. Houve uma habituação de 10 dias a esse aparato, com a outra caixa contendo apenas maravalha limpa. No 11º dia o animal foi exposto a um macho agressivo colocado na outra caixa, e derrotado por ele. Vinte e quatro horas após a derrota social, os animais derrotados foram expostos ao ambiente em que ocorreu a derrota. Eles apresentaram comportamentos de defesa tanto durante a derrota social quanto durante a exposição ao contexto. No contexto, os derrotados apresentaram comportamentos de avaliação de risco e os controles exploraram livremente o aparato. Notamos um aumento na expressão de proteína Fos no MEApd na amígdala, no LSr no septo lateral, no circuito sexualmente responsivo do hipotálamo medial, na LHAjd no hipotálamo, e no PMD. / We investigated the neural systems involved in the contextual defense to a social defeat. We established a protocol to observe contextual defensive responses in animals previously defeated by an aggressive conspecific: animals were kept ten days living in a apparatus composed by two cages (room and resident cages). On the 11th day animals were exposed to an aggressive conspecific and defeated by it. On the following day, animals were exposed to the apparatus. These defeated animals presented defensive responses, characterized by risk assessment behaviors. Increased Fos expression was found in MEApd, LSr, elements of the social responsive medial hypothalamic circuit, the juxtadorsal part of the lateral hypothalamic area and the dorsal premammillary nucleus (PDMdm). The data allowed us to outline a putative circuit involved in the expression of contextual defense to social defeat, and indicates that both innate and contextual defense to social threat apparently share the same neural circuits.
10

Papel funcional do Colículo Superior nos comportamentos motivados de ratos / Functional role of the Upper Colliculus In the motivated behaviors of rats

Pedro Leonardo Cedraz Mercez 15 October 2010 (has links)
O colículo superior (CS) é conhecido por ser responsável pela detecção e orientação da cabeça e olhos em direção a estímulos visuais. Ainda o CS funciona na detecção e guia de respostas iniciais a objetos inesperados no campo visual e orientação da cabeça no sentido de estímulos apetitivos ou afastamento de estímulos potencialmente ameaçadores. Estudos prévios mostraram que a predação de insetos está associada à expressão da proteína Fos nas porções laterais do colículo superior (CSl) e ratos com lesões bilaterais de NMDA na região do CSl tipicamente falham em orientarem-se e caçarem insetos usando a sequência de movimentos estereotipados comumente vistos na caça predatória de insetos. Parece que as porções mediais do colículo superior (CSm) está envolvida com a organização de respostas defensivas, uma vez que estimulações nesse sítio elicia respostas de esquiva adicionadas de ajustes viscerais relacionados as respostas defensivas. Interessantemente, um aumento de imunorreatividade à proteína Fos foi observada no CSm enquanto ratos foram expostos ao predador natural (Comoli and Cedraz-Mercez, 2009). Um estudo sistemático com o rastreador neuronial FluoroGold realizado no nosso laboratório mostrou diferenças no padrão de conexões aferentes sugerindo que o CSm recebe informações principalmente de vários setores do córtex associativo que refletem uma maior integração de informações cognitivas referentes ao predador e do circuito hipotalâmico relacionado com a defesa, enquanto o CSl integra informações principalmente relacionadas ao sistema somatossensorial das vibrissas e da região orofacial que sabidamente são muito importantes para o comportamento de aproximação. Essas diferenças anatômicas podem ser importantes para influenciar o CS na modulação de respostas comportamentais aos estímulos relevantes biologicamente. Baseado no exposto acima sugerimos que haja uma distinção funcional entre o CSm e CSl de ratos. Nossos resultados mostraram que 100% dos ratos expostos ao predador natural ou as baratas e ao predador ao mesmo tempo desempenharam respostas de defesa e tiveram aumento da proteína Fos no CSm. A inativação do CSm com muscimol mostrou um aumento de comportamento exploratório e redução da resposta de congelamento motor quando esses animais foram expostos as baratas e ao predador natural ao mesmo tempo. Interessantemente na situação em que o rato encontra-se fisicamente ameaçado pela presença do predador e também fisiologicamente ameaçado por um déficit nutricional elevado (devido à privação alimentar) e defronta-se com presas observamos que 50% desses animais desempenham respostas defensivas e apresentam aumento da proteína Fos no CSm e setores do circuito de defesa; e 50% dos animais desempenham respostas predatórias e apresentam aumento de proteína Fos no CSl e pouca atividade no circuito de defesa. Sugerimos que o CSm é um sítio muito importante na integração de informações referentes à atenção voltada ao predador e que deve exercer um papel no processo de seleção comportamental ao nível dos gânglios da base. Ainda sugerimos que existe uma interação importante entre os sistema colicular e o sistema hipotalâmico de defesa. / The Superior Colliculus (SC) is well known to be responsible for detecting and orienting the head and eyes toward visual stimuli. Moreover SC works in the detection and guidance of initial responses to unexpected objects in the visual field, in addition to the orienting the head towards appetitive and away from potentially threatening stimuli. Previous studies have shown that insect predation in rats is associated with the expression of Fos protein at the lateral part of intermediate layer of Superior Colliculus (SCl) and rats with local bilateral NMDA lesions in the SCl typically fail to orient towards and chase the roaches with the series of stereotyped movements commonly seen in the predatory hunting of intact controls. It seems that the medial region of Superior Colliculus (SCm) is involved in the organization of defensive behavior once stimulation in this site elicits avoidance responses in addition to visceral adjustments related to defensive responses. Interestingly, an increase of Fos immunoreactivity was found in the medial region of SC (SCm) while rats were exposed to the cat (Comoli and Cedraz-Mercez, 2009). A systematic study with the retrograde tracer FluoroGold conducted in our laboratory showed the differences in the pattern of afferent connections suggesting that SCm mostly integrates inputs coming from associative cortical areas and key sites of the defensive circuitry while SCl integrates inputs from whiskers and orofacial-related somatosensory information which is important for approaching behaviors. These anatomical differences might be very important to influence SC in modulating behavioral responses to biologically relevant stimuli. Based on the mentioned above we propose that SCm and SCl could be functionally distinct. Our results showed that rats exposed to the natural predator or exposed to the roaches and the natural predator together performed fear responses and Fos upregulation at the SCm. Muscimol inactivation of SCm showed an increase of exploratory behaviors and reduction of freezing responses when the animals were exposed o both the roaches and the predator together. In a challenging experiment rats were food deprived and were exposed to both, the roaches and the natural predator and Fos protein was detected. Fifty percent of the rats showed predatory behavior and did not show the fear responses commonly seen when exposed to the natural predator. Moreover an increase of Fos protein levels was observed at the SCl of these rats. The other fifty percent of the rats showed fear responses and did not hunt the preys. In contrast an increase of Fos protein was detected at SCm and at the hypothalamic defensive circuitry of these rats. We suggest that SCm is very important for integration of information concerning the predator and might influence the behavioral selection process at the level of basal ganglia. We also suggest there is a relation between collicular and hypothalamic defensive circuits.

Page generated in 0.5105 seconds