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Variação na concordância nominal, prática social e identidade entre jovens e adultos do Centro do Trabalhador (Porto Alegre – RS)

Mangabeira, Andréa Burgos de Azevedo January 2016 (has links)
Com base no conceito de identidades de participação em comunidades de prática (LAVE e WENGER, 1991; WENGER, 1998) e dos pressupostos teóricometodológicos da terceira onda nos estudos de variação, foi realizada nesta tese uma análise que conjugou métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa para compreender como o uso variável da concordância nominal de número se relaciona com as identidades locais de Jovens e Adultos no Centro do Trabalhador em Porto Alegre. A pesquisa relatada nesta tese teve como objetivo aprofundar em dois sentidos os resultados encontrados na pesquisa de mestrado apresentada em Mangabeira (2012). Nesse trabalho, as categorias sociais de Jovens e Adultos (baseadas, mas não determinadas pela idade dos participantes) emergiram como modos de afiliação a comunidades de prática locais no Centro do Trabalhador (escola municipal de Educação de Jovens e Adultos em Porto Alegre - RS), por meio da análise de dados de cunho etnográfico; além disso, as frequências brutas de aplicação da concordância nominal na fala dos participantes apontaram para uma possível correlação dessas categorias locais com a concordância como recurso simbólico, e com identidades de gênero. Partindo dessas categorias (tomadas aqui como comunidades de práticas escolares), esta pesquisa analisou entrevistas com 16 participantes, para compreender melhor como os participantes da pesquisa constituem suas identidades discursivas (BAMBERG, DE FINA e SCHIFFRIN, 2011) em narrativas ocasionadas por entrevistas sociolinguísticas, especialmente em relação a suas identidades de gênero, associadas às categorias locais de Jovens e Adultos. Além disso, foi feita uma análise multivariada (atomística e não-atomística) da fala desses participantes, utilizando-se os softwares GOLDVARB e RBRUL, com vistas a estabelecer correlações estatísticas entre os resultados qualitativos da pesquisa e o uso variável da concordância nominal, bem como compreender melhor os contextos linguísticos que favorecem ou desfavorecem a aplicação da marca de plural. O resultado da análise qualitativa do conteúdo das narrativas mostrou que as identidades de gênero dos participantes são relevantes para a construção de suas identidades de Jovens e Adultos. Esse resultado também se confirmou do ponto de vista linguístico, uma vez que o uso variável da concordância nominal correlaciona-se estatisticamente, neste lugar, com essas categorias e com categorias de gênero: a aplicação da marca de plural é favorecida por mulheres e Adultos no Centro do Trabalhador. Os resultados mostraram também que, em relação aos contextos linguísticos, a aplicação da marca é favorecida pela saliência fônica, pela presença de marcas precedentes e pelas posições pré-nucleares do sintagma nominal, como apontaram estudos anteriores sobre essa variável no português brasileiro, como Scherre (1988). Por fim, a análise global dos resultados mostrou que o uso variável da concordância nominal é uma prática social (ECKERT, 2000a) no Centro do Trabalhador. / Based on the concept of participation identities in communities of practice (LAVE and WENGER, 1991; WENGER, 1998) and the theoretical and methodological postulates of the third wave in variation studies, an analysis was undertaken on this thesis, which conjugated quantitative and qualitative methods of research to understand how the variable use of number nominal agreement in the noun phrase correlates to the local identities of young and adults at Centro do Trabalhador in Porto Alegre. The research reported on this thesis aimed at deepening the results found on the master's research presented in Mangabeira (2012) in two directions. In this work, the social categories of young and adults (based on, but not determined by the age of the participants) have emerged as modes of affiliation to local communities of practice at Centro do Trabalhador (public school for young and adults, in Porto Alegre – RS), through ethnographic data analysis; furthermore, the high frequencies of application of nominal agreement in the participants' speech have pointed to a possible correlation of those local categories with nominal agreement as a symbolic resource, and to gender identities. Grounded on those categories (considered here as school communities of practice), this research has analyzed interviews with 16 participants, to better understand how the research participants constitute their discursive identities (BAMBERG, DE FINA and SCHIFFRIN, 2011) in narratives occasioned by sociolinguistic interviews, especially in relation to their gender identities, related to the local categories of young and adults. Besides, a multivariate analysis (atomistic and non-atomistic) of these participants’ speech has been performed, using the software GOLDVARB and RBRUL, in order to establish statistical correlations between the qualitative results of the research and the variable use of nominal agreement, as well as to better understand the linguistic contexts that favor or disfavor the application of the plural mark. The outcome of the quantitative analysis of the narratives has evidenced that the participants’ gender identities are relevant for the construction of their identities as young and adults. That result has also been confirmed from a linguistic point of view, once the variable use of nominal agreement correlates statistically, at Centro do Trabalhador, with those categories and gender categories: the application of the plural mark is favored by women and adults at Centro do Trabalhador. The results have also shown that, regarding the linguistic contexts, the application of the plural mark is favored by phonic salience, by the presence of precedent marks and by the prenuclear positions of the noun phrase, as previous studies had pointed out about this variable in Brazilian Portuguese, like Scherre (1988). The global analysis has also shown that the variable use of nominal agreement is a social practice (ECKERT, 2000a) at Centro do Trabalhador.
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As construções de cópula da língua Karitiana / Copular constructions in Karitiana

Dias, Tarcisio Antonio 05 April 2019 (has links)
Em vista do sistema de Caso/concordância de Chomsky (2000; 2001) baseado em Agree, bem como na proposta minimalista para a ergatividade de Aldridge (2004; 2008; 2012), apresentamos no capítulo 1 uma análise para as relações de Caso e concordância em Karitiana à luz do seu padrão de concordância ergativo-absolutivo e das ordens de constituinte que a língua exibe. Propomos que T valora Caso absolutivo no objeto e no sujeito intransitivo em orações matriz, ao passo em que o núcleo n valora genitivo nestes argumentos em orações subordinadas. O núcleo v, por sua vez, atribui Caso ergativo inerente ao sujeito transitivo. Propomos, também, que o v transitivo possua um traço EPP responsável por alçar o objeto para uma posição de especificador extra de vP acima do sujeito, o que explicaria a ordenação atestada em sentenças assertivas VOS e subordinadas OSV. A disposição SVO em declarativas, em que o sujeito sobe mesmo estando abaixo do objeto em Spec,vP, é explicada em termos de uma restrição imposta sobre o objeto pela Condição de Atividade (CHOMSKY, 2001). No capítulo 2 discutimos de que maneira as relações predicativas são sintaticamente capturadas nas construções de cópula do Karitiana. Adotamos a teoria da Sintaxe da Predicação de den Dikken (2006), em que sujeito e predicado estabelecem uma relação de predicação no domínio da projeção de um núcleo relator em uma configuração assimétrica e não direcional. Também lançamos mão da proposta em Hale & Keyser (2002) de que a projeção de um especificador depende de um núcleo verbal selecionar um elemento predicador como um complemento. Apresentamos, assim, uma análise para as construções de cópula de predicação verbal e adjetival (i.e. [NP cóp i-Pred-t/ø]). Em nossa proposta o pronome i- prefixado ao adjetivo e verbo corresponde a um pro-predicate (MORO, 1997), um place holder do predicado lexical. Tal pro-predicate é o verdadeiro predicador da construção de cópula em que ele aparece, de modo que o adjetivo e o verbo entram como um adjunto na estrutura. Apresentamos, também, uma derivação para as construções de inversão de predicado, nas quais o i- está ausente. O morfema -t/ø sufixado ao predicado corresponde a um bloqueador de projeção, sendo uma maneira que a língua possui de contornar o problema de rotulação que emerge em certas estruturas de adjunção. Por fim, explicamos o comportamento distinto das construções de predicação nominal (i.e. [ NP cóp NP-t/ø]) argumentando que elas não se submetem às restrições da sintaxe da predicação. Finalmente, no capítulo 3 argumentamos que o apagamento da cópula em Karitiana nas sentenças declarativas de tempo não futuro é um caso de elipse do tipo sluicing (MERCHANT, 2001) que não precisa satisfazer condições de identidade para ser licenciada, propondo que o efeito copula drop decorre de uma restrição baseada em fases (CHOMSKY, 2001; BOKOVI, 2014). / In light of the chomskyan Case/agreement system (2000; 2001), and also Aldridges (2004; 2008; 2012) minimalist approach to ergativity, in chapter 1 we present an account for Case and agreement relations in Karitiana in view of its ergative-absolutive agreement pattern and the constituent order the language exhibits. We propose T values absolutive Case on both the object and the intransitive subject within matrix clauses, and n head values genitive on these arguments within subordinate clauses. We also propose v assigns ergative as an inherent Case to the transitive subject. In addition, transitive v bears an EPP feature responsible for dragging the object to an outer Spec,vP position above the subject, which accounts for the VOS assertives and OSV subordinates word order. SVO declaratives, in which the subject is raised even though the object is arguably higher up in the tree, is derived due to a restriction the Activity Condition (CHOMSKY, 2001) imposes on the object. In chapter 2 we discuss how predication relations are syntactically captured in Karitiana copular constructions. We adopt den Dikkens (2006) Predication theory, in which the subject and the predicate establish a relation in the minimal domain of the projection headed by a relator in a asymmetrical and non directional configuration. We also adopt Hale & Keysers (2002) proposal in which the specifier position is projected only when a verbal head selects for a predicate element as its complement. Then, we present an analysis for verbal and adjectival predication in Karitiana copular constructions (i.e. [NP cop i-A/V-t/ø]). In our approach the pronoun i- prefixed to the adjective and the verb is a pro-predicate (MORO, 1997), a place holder for the lexical predicate. Such element is the real predicate in the copula constructions it appears, and the adjective and the verb are adjoined to the structure. We present, as well, a derivation for predicate inversion constructions, which lack i-. The morpheme -t/ø suffixed to the predicate corresponds to a projection blocker, and it is a way the language alleviates a projection problem caused by certain adjunction structures. To conclude, we explain the distinctive behaviour of nominal predicate constructions (i.e. [ NP cop NP-t/ø]) arguing they are not submitted to restrictions of the Syntax of Predication. Finally, in chapter 3 we propose a phase-based (CHOMSKY, 2001; BOKOVI, 2014) account of the copula drop phenomenon in Karitiana declarative sentences (non future tense), arguing it to be an instance of sluicing (MERCHANT, 2001), a type of ellipsis, and that it does not need to satisfy identity conditions to be licensed.
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Concordância em construções passivas com argumentos pré e pós verbais e incorporação do singular nu no PB / Agreement in passive constructions with pre and post-verbal argument and incorporation of bare singular in BP

Simioni, Leonor 07 December 2011 (has links)
O presente trabalho discute a concordância nas construções passivas do PB e sua relação com a ordem. No primeiro capítulo, evidenciamos que há três padrões possíveis de concordância nessas construções: concordância plena, em que particípio e auxiliar concordam plenamente com o DP; concordância parcial, em que particípio e DP concordam apenas em gênero e a concordância de número no auxiliar é opcional; e concordância default, em que particípio e auxiliar manifestam traços masculinos singulares independente da especificação do argumento. Além disso, mostramos que, à exceção do padrão de concordância default, os demais padrões são possíveis tanto com DPs pré-verbais quanto pós-verbais. Fechamos o capítulo propondo que as diferenças observadas quanto à concordância são devidas a uma reanálise do particípio devido ao enfraquecimento da concordância de número no PB, e passou a contar apenas com traço de gênero. No segundo capítulo, desenvolvemos uma detalhada discussão quanto aos modelos formais de estabelecimento da concordância sentencial e sua adequação aos dados em discussão, levando em conta a hipótese delineada no capítulo 1 quanto à especificação de traços do particípio. Concluímos que tanto as abordagens de Agree propostas por Bokovi (2007) e Nunes (2007) quanto a abordagem de movimento proposta por Hornstein (2009) dão conta dos dados, mediante alguma adaptação. Também nesse capítulo, levantamos a hipótese de que a ordem pré- ou pós-verbal dos DPs nos padrões de concordância plena e parcial são definidos em PF, mediante apagamento de cópias. O capítulo 3 é dedicado a demonstrar que a ordem V DP no PB, apesar de restrita, é possível justamente com predicados passivos e inacusativos e corresponde, nesses casos, a uma diferença na estrutura informacional em relação à ordem DP V. Além disso, discutimos alguns aspectos formais do tratamento da focalização e como seriam derivadas as ordens DP V e V DP nos dados sob análise. No quarto capítulo, discutimos o efeito de definitude no PB, as diferentes interpretações dos sintagmas nominais (fracos e fortes) e que posições podem ocupar na estrutura, relacionando-as à expressão dos juízos tético e categórico no PB (BRITTO, 1998). Também nesse capítulo, defendemos que a concordância default está relacionada à atribuição de um Caso fraco, seguindo De Hoop (1996). Mostramos ainda que um singular nu nunca dispara concordância de gênero nos particípios. Por fim, o quinto capítulo é dedicado a um exame detalhado da sintaxe e semântica dos singulares nus, a fim de explicar os efeitos encontrados ao final do capítulo 4. Nesse capítulo, defendemos que o singular nu do PB não é um DP; nossa hipótese é que esse elemento é incorporado ao verbo quando aparece em posição de objeto, e é um tópico quando em posição de sujeito, seguindo Müller (2004). / The present work discusses agreement in passive constructions in BP and its relation to the ordering of constituents. In chapter 1, we show that there are three possible patterns of agreement in these constructions: full agreement, in which both participle and auxiliary fully agree with the DP; partial agreement, in which gender agreement between participle and DP is mandatory, but number agreement with the auxiliary is optional; and default agreement, in which both participle and auxiliary surface with default values for number and gender. We also show that except for the default pattern, the other ones are possible both with pre- and postverbal DPs. Our proposal is that participle heads have been reanalized due to the loss of number agreement in BP and now host only a gender feature. Chapter 2 is devoted to a detailed discussion of Agree-based and Move-based approaches to agreement. We discuss whether each agreement system can account for the data presented in chapter 1 in light of the proposal made. We conclude that both Nunes (2007) and Bokovi (2007) approaches to Agree can deal satisfactory with the data at hand. We also raise the hypothesis that the constituent order in passive constructions is derived postsyntactically, through copy deletion at PF. In chapter 3, we show that V DP order in BP, though very restricted, is possible with passive and unaccusative predicates. In these cases, we show that such order corresponds to a difference in information structure, hence motivating copy deletion at PF. Chapter 4 is devoted to a discussion of definiteness effects in BP and the different interpretations for nominals, as well as the positions that can be occupied by weak and strong nominals in BP, and relating such matters to the expression of thetic and categoric judgements (BRITTO, 1998). We also support the conclusion that default agreement is generated by a weak Case (DE HOOP, 1996), and show that bare singulars systematically fail to trigger gender agreement on participles. Finally, chapter 5 bears on the issue of bare nominals, their use and intepretation. We claim that bare singulars are not DPs in BP and cannot freely occupy argument positions. We claim instead that bare singulars in object position are incorporated, and that bare singular generic subjects are topics (MÜLLER, 2004).
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Alagoanos em São Paulo e a concordância de número / Alagoanos in São Paulo and the nominal number agreement

Silva, Fernando Gomes da 06 November 2014 (has links)
Este trabalho analisa, de acordo com as premissas teórico-metodológicas da Sociolinguística Variacionista (Labov 1972:[2008]), como se dá a concordância nominal de número (CN) na fala de alagoanos estabelecidos na cidade de São Paulo, em comparação com a fala de paulistanos. A análise multivariada é feita com as ocorrências de sintagmas nominais simples (constituídos de dois elementos), como as pessoa-s/ø. O objetivo principal é verificar quais são os fatores linguísticos e sociais que concorrem para a realização da CN nesses dois subgrupos de falantes. Os dados foram extraídos de 24 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos e 24 com alagoanos que vivem na capital paulista. Ambas subamostras são definidas pelas mesmas variáveis sociais: sexo/gênero, faixas etárias e escolaridade. Os resultados indicam que a taxa de não realização da concordância (CN-Ø) entre alagoanos e paulistanos é praticamente a mesma. Em ambas as subamostras, os fatores sociais mostraram-se mais significativos, uma vez que todos foram selecionados para os dois grupos de falantes, com os maiores ranges. As mulheres são as mais sensíveis à variante de prestígio; no entanto, as alagoanas apresentam percentual um pouco maior de CN-Ø (23%) do que as paulistanas (17%). Não há indicativo de mudança em progresso: em ambos os subgrupos, a segunda faixa etária é a que desfavorece CN-Ø. Já para escolaridade, trata-se de um grupo de fatores mais significativo para paulistanos do que para alagoanos. Quanto aos fatores linguísticos, Classe de palavra do elemento nuclear, Processo de formação de plural do elemento nuclear e Número de sílaba do elemento não-nuclear se mostraram mais significativos. Da perspectiva da concordância nominal de número, esta dissertação mostra que alagoanos e paulistanos se assemelham mais do que se diferenciam. Nesse sentido, pode ser que façam parte de uma mesma comunidade de fala (Labov 1972 [2008]), 1996 [2006], Guy 1981 mas isso só poderá ser confirmado por estudos futuros, que se dedicarem a outras variáveis na fala destes e de outros grupos de falantes migrantes para a cidade de São Paulo. / Within the framework of variationist Sociolinguistics (Labov, 1972 [2008]), this master thesis analyzes variable number agreement within the nominal phrase (NP), in the Portuguese spoken in the city of São Paulo by Alagoanos (migrants from the northeastern state of Alagoas) and by Paulistanos (those born and raised in the city). The multivariate analysis focuses on two-word plural NPs, such as as pessoas/ø the persons. The main goal is to verify what linguistic and social factors condition the variable in use, in a comparison between these two groups of speakers. The data was extracted from 24 sociolinguistic interviews with Alagoanos and 24 with Paulistanos. Both samples are stratified by the same social variables: sex/gender, age group and level of education. Results indicate that the frequency of CN-Ø (that is, lack of agreement) is approximately the same for both groups of speakers. In both, social factors are more significant than linguistic factors, since all of the social ones included in the analysis were selected as statistically significant. Women disfavor CN-Ø (a generally stigmatized form), although the agreement is more frequent among Alagoanas than among Paulistanas. Theres no indication of change in progress: for both groups of speakers, the intermediate age group disfavors CN-Ø. As for level of education, it is more significant for Paulistanos than for Alagoanos. Among the linguistic factors, the class of the nuclear word, the morphology of plural, and the number of syllables of the NP left element were the ones selected as statistically significant This thesis shows that, from the perspective of number agreement within the NP, Alagoanos and Paulistanos are more similar than different. Therefore, they could be part of a same speech community (Labov 1972 [2008], Guy 1981) in the city something that should be discussed by further research, including other linguistic variables and groups of speakers.
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A concordância verbal nas comunidades quilombolas de Alcântara (MA): uma contribuição para a discussão sobre o contato linguístico no português brasileiro / Verbal agreement in quilombola communities of Alcântara (MA): discussing about linguistic contact in Brazilian Portuguese

Miranda, Wânia 31 July 2017 (has links)
A presente tese realiza uma descrição e análise da marcação de terceira pessoa de plural nas comunidades quilombolas de Mamuna e Itamatatiua, localizadas em Alcântara (MA). Esta marcação está no centro dos debates sobre a formação do português brasileiro, ora sendo tomada para explicar a deriva (Naro & Scherre, 2007), ora para explicar o contato linguístico (Lucchesi et al., 2009; Silva, 2005, entre outros). Esta pesquisa parte do princípio de que o contato ocorrido na época colonial entre o português trazido para o Brasil àquela época, as diferentes línguas africanas trazidas para cá, especialmente as línguas bantas (LBs), e as diferentes línguas indígenas existentes neste território, é o responsável pelas particularidades do português falado no Brasil. Nesse sentido, as especificidades da marcação de terceira pessoa das comunidades alcantarenses podem ser explicadas a partir do contato linguístico estabelecido na formação dessas comunidades. O plural de terceira pessoa em Mamuna e Itamatatiua traz um terceiro tipo de marcação, que emerge a partir do processo fonológico de redução dos ditongos nasais pós-tônicos finais. Esta marcação revela-se como a mais produtiva não só em termos quantitativos, mas também por aparecer em contextos distintos aos de outras comunidades, como verbos no presente do indicativo, verbos de segunda conjugação e verbos irregulares. Os processos fonológicos para evitar encontros vocálicos das LBs e o contexto final átono poderia explicar essa redução, apontada por diferentes autores como característica da fala de pretos (Mendonça, 1933; Raimundo, 1933, entre outros). Adicionalmente, a ecologia externa de formação das comunidades alcantarenses poderia ter ajudado não apenas na manutenção desse final reduzido, mas na sua reinterpretação como morfema plural de terceira pessoa, bem como na sua expansão para contextos nos quais uma redução fonológica para uma vogal posterior não seria prevista no português brasileiro. / This thesis presents a linguistic description and analysis of the third person plural mark in the Quilombola communities of Mamuna and Itamatatiua located in Alcântara (MA). This mark is in centering of debates about formation of Brazilian Portuguese and may be used to explain linguistic drift and language contact (Naro & Scherre, 2007), (Lucchesi et al., 2009; Silva, 2005, among others). This research assumes that linguistic contact between the Portuguese brought to Brazil in the colonial era, different African languages, especially Bantu languages (LBs), and different Native Brazilian languages spoken in the territory, is responsible for peculiarities of the Portuguese spoken in Brazil. In this sense, specificities of the third person plural of Alcântara communities can be explained by linguistic contact established in formation of these communities. These third person plural in Mamuna and Itamatatiua have a third type of plural that emerges from the phonological process of reduction of nasal diphthongs in a final post-tonic position which proves to be the most productive in quantitative terms that appear in different contexts, i.e. verbs in present indicative, verbs of second conjugation and irregular verbs. The phonological processes to avoid vowel encounters of LBs and final unaccented context could explain the reduction that characterize black speech or fala de pretos, as pointed out by different authors (Mendonça, 1933; Raimundo, 1933 among others). In addition, the external ecology of Alcântara communitiess formation could have helped not only maintain the final reduced mark but in its reinterpretation as plural morpheme of third person, as well as its expansion into contexts in which phonological reduction for posterior vowel would not be anticipated in Brazilian Portuguese.
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Adesão a terapia antirretroviral, mensurada por diferentes métodos, em pacientes HIV/AIDS atendidos em hospital universitário de Goiânia / Adherence to antiretroviral therapy, measured to different measures, in HIV/AIDS patients in a university hospital in Goiânia

Sousa, Clarissa Alencar de 11 February 2011 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-06T15:24:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Clarissa Alencar de Sousa - 2011.pdf: 2102130 bytes, checksum: 6bb83ef788c784420e40b39ebf41b26e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-06T15:49:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Clarissa Alencar de Sousa - 2011.pdf: 2102130 bytes, checksum: 6bb83ef788c784420e40b39ebf41b26e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-06T15:49:03Z (GMT). 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Three measures of adherence were investigated 1) Patients who scored > 75 points at the Questionnaire CEAT-VIH (Remor E et al, 2007) were considered adherent. 2) Patients who reported taking more than 95% of the prescribed antiretroviral pills in the past 7 days were considered adherent. 3) Pharmacy refill records measure. Considered adherent those withdrew antiretroviral drugs at the correct time. The prevalence of non adherence and its 95.0% confidence interval (CI) were calculated. Agreement between measures of adherence was assessed using Kappa test. To evaluate the reliability of the measures, undetectable HIV viral load was considered the gold standard. Statistical analyses were performed by using SPSS (13.0) P <.05 was considered significant Results: The majority of participants were men (77.1%), 57.0% had > 8 years of schooling and 61.4% were taking AZT, 3TC and EFV. The prevalence of no adherence, considering missing doses in previous 7 days, was 27.2% (CI95% 17.3 -31.2). According to questionnaire CEAT-VIH, 51.0% (CI95% 49.5 – 52.5) had low/insufficient adherence. According to pharmacy refill records 37.4% (CI95% 35.0 – 39.8) were no adherent. There was a low grade of agreement between the three measures used to evaluate adherence (kappa < 0.40). Adherence was significantly associated with undetectable viral load. Adherence was not associated with gender, schooling or number of pills/day. Being a heavy alcoholic user was associated to poor adherence. Conclusions: Different measures applied to the same patients yielded different levels of adherence, although all three measures were associated with adequate virological response. The estimative of non adherence can be considered high since the majority of patients were taking a low complexity and high tolerability antiretroviral drugs combination. / Introdução: A terapia antirretroviral de alta potencia (TARV) mudou o perfil de morbi-mortalidade da aids, reduzindo as doenças oportunistas e os óbitos. Entretanto, a adesão é fundamental para garantir benefícios duradouros. Objetivos: Avaliar três instrumentos para mensurar adesão à TARV e estimar a prevalência e fatores associados a esse evento. Metodologia: Estudo transversal, envolvendo 249 adultos, acompanhados em serviço público de referência (Hospital das Clinicas/UFG), em Goiás, entre 2009 e 2010. Foram utilizados três instrumentos: 1) Questionário CEAT-VIH (Remor E et al, 2007), com ponte de corte para não aderência >75 pontos; 2) Autorrelato do percentual de doses perdidas, sendo classificados como aderentes os pacientes que utilizaram ≥ 95% das doses, nos últimos 7 dias; 3) Registro de dispensação de TARV, sendo classificados como aderentes quem retirou as drogas na data correta. Estimaram-se as prevalências de não adesão e os respectivos intervalos de confiança (IC95%). Investigou-se a concordância (Kappa) entre instrumentos. Na avaliação da acurácia dos testes diagnósticos, utilizou-se, como padrão-ouro, o resultado da carga viral. Utilizou-se o programa SPSS (13.0) para análise estatística. Nível de significância, p<0.05. Resultados: Os participantes eram, em sua maioria, homens (77,1%), 57,0 % referiam > 8 anos de escolaridade e 61,4% usavam AZT, 3TC e EFV. A prevalência de não adesão, considerando o número de doses perdidas, foi de 27,2% (IC95% 17,3 - 31,2). Utilizando-se o CEAT-VIH, 51,0% dos pacientes (IC95% 49,5 - 52,5) tiveram adesão baixa/insuficiente. De acordo com registros da farmácia 37,4% (IC95% 35,0 – 39,8) foram não aderentes. Houve baixa concordância entre os instrumentos utilizados para avaliar adesão (kappa< 0.40) A adesão mensurada pelos diferentes métodos esteve associada à carga viral indetectável. O uso de álcool esteve associado a não adesão quando mensurada pelo autorrelato da perda de doses e pelo registro da perda de doses. Conclusão: Os instrumentos utilizados evidenciaram associação entre adesão adequada e boa resposta virológica. A prevalência de não adesão variou de acordo com o instrumento utilizado e foi alta, sobretudo, considerando que a maioria dos pacientes estava em uso de esquema terapêutico de baixa complexidade e boa tolerabilidade.
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A concordância verbal nas comunidades quilombolas de Alcântara (MA): uma contribuição para a discussão sobre o contato linguístico no português brasileiro / Verbal agreement in quilombola communities of Alcântara (MA): discussing about linguistic contact in Brazilian Portuguese

Wânia Miranda 31 July 2017 (has links)
A presente tese realiza uma descrição e análise da marcação de terceira pessoa de plural nas comunidades quilombolas de Mamuna e Itamatatiua, localizadas em Alcântara (MA). Esta marcação está no centro dos debates sobre a formação do português brasileiro, ora sendo tomada para explicar a deriva (Naro & Scherre, 2007), ora para explicar o contato linguístico (Lucchesi et al., 2009; Silva, 2005, entre outros). Esta pesquisa parte do princípio de que o contato ocorrido na época colonial entre o português trazido para o Brasil àquela época, as diferentes línguas africanas trazidas para cá, especialmente as línguas bantas (LBs), e as diferentes línguas indígenas existentes neste território, é o responsável pelas particularidades do português falado no Brasil. Nesse sentido, as especificidades da marcação de terceira pessoa das comunidades alcantarenses podem ser explicadas a partir do contato linguístico estabelecido na formação dessas comunidades. O plural de terceira pessoa em Mamuna e Itamatatiua traz um terceiro tipo de marcação, que emerge a partir do processo fonológico de redução dos ditongos nasais pós-tônicos finais. Esta marcação revela-se como a mais produtiva não só em termos quantitativos, mas também por aparecer em contextos distintos aos de outras comunidades, como verbos no presente do indicativo, verbos de segunda conjugação e verbos irregulares. Os processos fonológicos para evitar encontros vocálicos das LBs e o contexto final átono poderia explicar essa redução, apontada por diferentes autores como característica da fala de pretos (Mendonça, 1933; Raimundo, 1933, entre outros). Adicionalmente, a ecologia externa de formação das comunidades alcantarenses poderia ter ajudado não apenas na manutenção desse final reduzido, mas na sua reinterpretação como morfema plural de terceira pessoa, bem como na sua expansão para contextos nos quais uma redução fonológica para uma vogal posterior não seria prevista no português brasileiro. / This thesis presents a linguistic description and analysis of the third person plural mark in the Quilombola communities of Mamuna and Itamatatiua located in Alcântara (MA). This mark is in centering of debates about formation of Brazilian Portuguese and may be used to explain linguistic drift and language contact (Naro & Scherre, 2007), (Lucchesi et al., 2009; Silva, 2005, among others). This research assumes that linguistic contact between the Portuguese brought to Brazil in the colonial era, different African languages, especially Bantu languages (LBs), and different Native Brazilian languages spoken in the territory, is responsible for peculiarities of the Portuguese spoken in Brazil. In this sense, specificities of the third person plural of Alcântara communities can be explained by linguistic contact established in formation of these communities. These third person plural in Mamuna and Itamatatiua have a third type of plural that emerges from the phonological process of reduction of nasal diphthongs in a final post-tonic position which proves to be the most productive in quantitative terms that appear in different contexts, i.e. verbs in present indicative, verbs of second conjugation and irregular verbs. The phonological processes to avoid vowel encounters of LBs and final unaccented context could explain the reduction that characterize black speech or fala de pretos, as pointed out by different authors (Mendonça, 1933; Raimundo, 1933 among others). In addition, the external ecology of Alcântara communitiess formation could have helped not only maintain the final reduced mark but in its reinterpretation as plural morpheme of third person, as well as its expansion into contexts in which phonological reduction for posterior vowel would not be anticipated in Brazilian Portuguese.
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Alagoanos em São Paulo e a concordância de número / Alagoanos in São Paulo and the nominal number agreement

Fernando Gomes da Silva 06 November 2014 (has links)
Este trabalho analisa, de acordo com as premissas teórico-metodológicas da Sociolinguística Variacionista (Labov 1972:[2008]), como se dá a concordância nominal de número (CN) na fala de alagoanos estabelecidos na cidade de São Paulo, em comparação com a fala de paulistanos. A análise multivariada é feita com as ocorrências de sintagmas nominais simples (constituídos de dois elementos), como as pessoa-s/ø. O objetivo principal é verificar quais são os fatores linguísticos e sociais que concorrem para a realização da CN nesses dois subgrupos de falantes. Os dados foram extraídos de 24 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos e 24 com alagoanos que vivem na capital paulista. Ambas subamostras são definidas pelas mesmas variáveis sociais: sexo/gênero, faixas etárias e escolaridade. Os resultados indicam que a taxa de não realização da concordância (CN-Ø) entre alagoanos e paulistanos é praticamente a mesma. Em ambas as subamostras, os fatores sociais mostraram-se mais significativos, uma vez que todos foram selecionados para os dois grupos de falantes, com os maiores ranges. As mulheres são as mais sensíveis à variante de prestígio; no entanto, as alagoanas apresentam percentual um pouco maior de CN-Ø (23%) do que as paulistanas (17%). Não há indicativo de mudança em progresso: em ambos os subgrupos, a segunda faixa etária é a que desfavorece CN-Ø. Já para escolaridade, trata-se de um grupo de fatores mais significativo para paulistanos do que para alagoanos. Quanto aos fatores linguísticos, Classe de palavra do elemento nuclear, Processo de formação de plural do elemento nuclear e Número de sílaba do elemento não-nuclear se mostraram mais significativos. Da perspectiva da concordância nominal de número, esta dissertação mostra que alagoanos e paulistanos se assemelham mais do que se diferenciam. Nesse sentido, pode ser que façam parte de uma mesma comunidade de fala (Labov 1972 [2008]), 1996 [2006], Guy 1981 mas isso só poderá ser confirmado por estudos futuros, que se dedicarem a outras variáveis na fala destes e de outros grupos de falantes migrantes para a cidade de São Paulo. / Within the framework of variationist Sociolinguistics (Labov, 1972 [2008]), this master thesis analyzes variable number agreement within the nominal phrase (NP), in the Portuguese spoken in the city of São Paulo by Alagoanos (migrants from the northeastern state of Alagoas) and by Paulistanos (those born and raised in the city). The multivariate analysis focuses on two-word plural NPs, such as as pessoas/ø the persons. The main goal is to verify what linguistic and social factors condition the variable in use, in a comparison between these two groups of speakers. The data was extracted from 24 sociolinguistic interviews with Alagoanos and 24 with Paulistanos. Both samples are stratified by the same social variables: sex/gender, age group and level of education. Results indicate that the frequency of CN-Ø (that is, lack of agreement) is approximately the same for both groups of speakers. In both, social factors are more significant than linguistic factors, since all of the social ones included in the analysis were selected as statistically significant. Women disfavor CN-Ø (a generally stigmatized form), although the agreement is more frequent among Alagoanas than among Paulistanas. Theres no indication of change in progress: for both groups of speakers, the intermediate age group disfavors CN-Ø. As for level of education, it is more significant for Paulistanos than for Alagoanos. Among the linguistic factors, the class of the nuclear word, the morphology of plural, and the number of syllables of the NP left element were the ones selected as statistically significant This thesis shows that, from the perspective of number agreement within the NP, Alagoanos and Paulistanos are more similar than different. Therefore, they could be part of a same speech community (Labov 1972 [2008], Guy 1981) in the city something that should be discussed by further research, including other linguistic variables and groups of speakers.
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A concordância verbal na fala de crianças de Porto Alegre

Soares, Simone Mendonça January 2006 (has links)
Ce travail se propose d’étudier le système de concordance verbale dans la parole de neuf enfants de la communauté de Porto Alegre: quatre petits garçons et cinq petites filles, de 2 ans et demi à 8 ans. Du point de vue méthodologique, l’analyse est basée sur la Sociolinguistique Quantitative. Les descriptions de la parole adulte sont le paramètre interprétatif des donnés, soit par rapport à des aspects linguistiques, soit par rapport à des aspects sociaux. L’objectif est d’établir, d’un côté, un tableau descriptif général du système de flexion des verbes de la première, la deuxième et la troisième personne du singulier, ainsi que de la première et la troisième du pluriel, et d’un autre côté, d’examiner la concordance variable de la première et de la troisième personne du pluriel. Cette analyse se déroule en deux moments : d’abord, en opposant la présence à l’absence de marque du pluriel ; le même procédé appliqué à la désinence de la troisième personne du pluriel. Ensuite, en opposant la marque modèle avec le maintien du morphème de pluriel /s/ à la marque non-modèle, avec l’effacement du /s/. De façon générale, les résultats obtenus montrent que le comportement de l’enfant est précoce par rapport à un tel système. En plus, il est soumis aux mêmes règles établies par les diverses forces simultanées qui agissent dans la parole de l’adulte. Un telle évidence peut permettre de comprendre le système de concordance variable opérant dans le domaine syntaxique aussi bien que dans le domaine social. / Este trabalho se propõe investigar o sistema de concordância verbal na fala de nove crianças, quatro meninos e cinco meninas, entre 2;5 e 8 anos de idade, da comunidade de Porto Alegre. A análise é alicerçada metodologicamente na Sociolingüística Quantitativa, tendo descrições da fala adulta como parâmetro interpretativo dos dados, tanto em relação a aspectos lingüísticos quanto sociais. O objetivo é estabelecer um quadro descritivo geral do sistema flexional de verbos referente a primeira, segunda e terceira pessoas do singular e primeira e terceira do plural por um lado, e por outro, examinar mais detidamente a concordância variável de primeira e terceira pessoas do plural. Esse exame mais detalhado contou com uma análise da desinência de primeira pessoa do plural dividida em dois momentos. O primeiro opondo a presença à ausência da marca, mesmo procedimento aplicado à desinência de terceira pessoa do plural. O segundo opondo a marca padrão, com manutenção do morfema de plural /s/, à marca não padrão, com apagamento do /s/.De modo geral, os resultados obtidos mostram que o comportamento lingüístico da criança é precoce em relação a tal sistema. Além disso, está sujeito às mesmas regras estabelecidas pelas diversas forças simultâneas que atuam na fala do adulto. Tal panorama levanta a possibilidade de se compreender o sistema de concordância variável como operando tanto sob domínio sintático quanto social.
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A concordância verbal na comunidade de São Miguel dos Pretos, Restinga Seca, RS

Almeida, Alessandra Preussler de January 2006 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de analisar a concordância verbal de 1a, 2a e 3a pessoas do plural na comunidade de remanescentes de escravos São Miguel dos Pretos, localizada em Restinga Seca, RS. A amostra é composta por 24 informantes homens e mulheres, cujas idades variam entre 15 e 90 anos. Existe a proposta de duas análises: a concordância verbal padrão versus a concordância verbal não-padrão das pessoas do plural e a presença versus a ausência das desinências DNP4 (nós plantamos), DNP5 (vocês plantam) e DNP6 (eles plantam). Consideram-se as variáveis sociais faixa etária, gênero e informante no estudo da concordância padrão. Constata-se que os falantes da comunidade quilombola estão adquirindo a concordância verbal padrão, uma vez que os resultados por faixa etária são de 40% para a geração mais nova e de 16% para a geração mais velha. A análise feita sobre a presença das desinências apresenta 73% de emprego de DNP4 e 80% de DNP6. Sobre este estudo, destacam-se as variáveis lingüísticas saliência fônica e posição do sujeito: confirma-se que as formas verbais mais salientes e que o sujeito anteposto ao verbo estão associados ao aumento da concordância. Também percebe-se que há um processo de aquisição das desinências número-pessoais DNP4 (jovens 77%, adultos 79% e velhos 66%) e DNP6 (pesos relativos de 0,64 para jovens, de 0,56 para adultos e de 0,38 para velhos), pois há um aumento do seu uso a cada geração, indicando a existência de um processo de mudança geracional. Os resultados encontrados se diferem das comunidades negras de Helvécia, Rio de Contas e Cinzento (BA) e aproximam-se dos encontrados em comunidades urbanas ou em comunidades cujos falantes têm maior grau de escolaridade.

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