• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • Tagged with
  • 9
  • 9
  • 9
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A influência do gramado molhado sobre o desempenho em um teste progressivo para jogadores de futebol

Moreira, Geraldo Magela Delamore January 2001 (has links)
A performance esportiva de jogadores de futebol pode ser afetada por diversos fatores como a qualidade técnica individual, o nível de condicionamento físico, a motivação, o treinamento, o adversário, o clima e as condições da superfície de jogo. Neste estudo, 20 jogadores da categoria sub-20 (idade média 18,6 anos ± 0,94) foram submetidos a um teste progressivo para investigar a influência da umidade do gramado sobre alguns aspectos do rendimento físico. Os resultados mostraram uma diminuição na duração do teste sobre o gramado molhado, comparado ao resultado do teste sobre o gramado seco. Os parâmetros das freqüências cardíacas e as concentrações finais de lactato sangüíneo foram semelhantes nas situações de gramado seco e de gramado molhado. Entretanto, a percepção subjetiva ao esforço apresentou resultados mais acentuados a partir da segunda metade do teste progressivo sobre o gramado molhado. A umidade do gramado pareceu ter modificado a eficiência mecânica da corrida o que pode ter acelerado a instalação do processo de fadiga nos jogadores investigados.
2

A influência do gramado molhado sobre o desempenho em um teste progressivo para jogadores de futebol

Moreira, Geraldo Magela Delamore January 2001 (has links)
A performance esportiva de jogadores de futebol pode ser afetada por diversos fatores como a qualidade técnica individual, o nível de condicionamento físico, a motivação, o treinamento, o adversário, o clima e as condições da superfície de jogo. Neste estudo, 20 jogadores da categoria sub-20 (idade média 18,6 anos ± 0,94) foram submetidos a um teste progressivo para investigar a influência da umidade do gramado sobre alguns aspectos do rendimento físico. Os resultados mostraram uma diminuição na duração do teste sobre o gramado molhado, comparado ao resultado do teste sobre o gramado seco. Os parâmetros das freqüências cardíacas e as concentrações finais de lactato sangüíneo foram semelhantes nas situações de gramado seco e de gramado molhado. Entretanto, a percepção subjetiva ao esforço apresentou resultados mais acentuados a partir da segunda metade do teste progressivo sobre o gramado molhado. A umidade do gramado pareceu ter modificado a eficiência mecânica da corrida o que pode ter acelerado a instalação do processo de fadiga nos jogadores investigados.
3

A influência do gramado molhado sobre o desempenho em um teste progressivo para jogadores de futebol

Moreira, Geraldo Magela Delamore January 2001 (has links)
A performance esportiva de jogadores de futebol pode ser afetada por diversos fatores como a qualidade técnica individual, o nível de condicionamento físico, a motivação, o treinamento, o adversário, o clima e as condições da superfície de jogo. Neste estudo, 20 jogadores da categoria sub-20 (idade média 18,6 anos ± 0,94) foram submetidos a um teste progressivo para investigar a influência da umidade do gramado sobre alguns aspectos do rendimento físico. Os resultados mostraram uma diminuição na duração do teste sobre o gramado molhado, comparado ao resultado do teste sobre o gramado seco. Os parâmetros das freqüências cardíacas e as concentrações finais de lactato sangüíneo foram semelhantes nas situações de gramado seco e de gramado molhado. Entretanto, a percepção subjetiva ao esforço apresentou resultados mais acentuados a partir da segunda metade do teste progressivo sobre o gramado molhado. A umidade do gramado pareceu ter modificado a eficiência mecânica da corrida o que pode ter acelerado a instalação do processo de fadiga nos jogadores investigados.
4

Atividade física de adultos nas capitais brasileiras e no Distrito Federal: um estudo transversal / Physical activity in adults in the brazilian capitals and in the Federal District: a cross-sectional study

Lima, Dartel Ferrari de 26 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem dúvidas em relação à atividade física (AF) de adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal no que tange à organização e à execução desta prática. Neste estudo avaliamos a prevalência de AF segundo cada uma das principais diretrizes internacionais que recomendam a AF para a promoção da saúde e exploramos as divergências e consensos na classificação do nível da AF. Avaliamos também a associação entre características sociodemográficas e comportamentais com a prática da AF, como os principais componentes da AF se relacionam na determinação do nível da AF individual e descrevemos o padrão nos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). METODOLOGIA: Os participantes foram selecionados a partir de dados prévios do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico para as estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: Foram elegíveis 54.369 participantes sendo 51,5% classificados como inativos. Houve divergências importantes na graduação da AF pelas principais diretrizes entre os ativos (Kappa = 0,4). A frequência das sessões de AF foi o aspecto que mais contribuiu para a determinação do grau de AF. Recomendação que orienta a frequência diária resultou em uma prevalência menor de AF suficiente. As que orientam volume semanal, sem determinar frequência mínima tiveram as maiores prevalências de AF suficiente. Como decorrência dessa divergência, a prevalência de AF suficiente nas cidades abordadas variou, distinguindo diferentes rankings conforme a recomendação adotada. Cerca de 90% da população ativa realizava sessões com duração entre 30 a 60 minutos e não houve diferença significante entre o grupo que alcançou e o que não alcançou a meta da recomendação. A quase totalidade (90%) dos participantes que alcançou a meta se exercitava três ou mais vezes na semana e 80% dos que não alcançaram a meta se exercitavam entre 1 a 2 vezes na semana. A caminhada, o futebol e a musculação foram as modalidades de exercício físico ou esporte mais frequentes. Encontramos maior prevalência de AF em homens. Negros e amarelos foram fisicamente mais ativos, e a AF diminuiu com a idade, com menor escolaridade e com viuvez. Aproximadamente 65% da população consideraram a sua saúde boa ou excelente e entre os que a consideraram ruim, a maioria estava inativa. O deslocamento ativo e a dieta hipocalórica são características predominantes dos participantes ativos. O tabagismo foi mais frequente entre os inativos e o maior consumo de bebidas alcoólicas ocorreu entre os ativos. As pessoas fisicamente ativas mais frequentemente conheciam instalações próprias para a prática de AF nas proximidades de suas moradias. A inatividade física (62%) foi uma característica destacada entre os participantes portadores de DCNT. No conjunto 70% dos portadores de alguma DCNT não alcançaram a recomendação mínima de AF. CONCLUSÕES: O nível de AF variou muito entre as diretrizes que recomendam a AF. Para uma boa parte desta população, a resposta para a pergunta: \"estou fazendo AF suficiente para a minha saúde?\" Pode ser simultaneamente \"sim\" e \"não\", dependendo do critério da recomendação escolhida. Dentre os insuficientemente ativos, a duração do esforço em cada sessão foi adequada na maioria dos relatos, o que tornou a AF insuficiente foi a baixa frequência. Pensar estratégias que aumentem a frequência semanal para 2 a 3 dias pode elevar o nível de AF para 90% dos insuficientemente ativos / INTRODUCTION: In regards to the organization and implementation of physical activity (PA), there are many doubts related to the PA in adults residing in the capitals of the federation and in the Federal District. This study evaluated the prevalence of PA according to each of the main international guidelines that recommends the practice of PA for good health, explores its divergences, and also the concordances of the PA level classification. We also evaluated the association between the sociodemographic and behavioral characteristics to the practice of PA. More specifically, we focused on how the main components of the PA relates to themselves to determine the level of individual PA and which patterns are present in patients with chronic non-communicable diseases (CNCD). METHODOLOGY: Participants were selected from previous data that the System of Risk Factors Surveillance and Chronic Diseases Protection Telephone Survey, which was used for the estimation of frequency and sociodemographic distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District in 2006. RESULTS: There were 54,369 eligible participants of which 51.5% classified as inactive. There were important divergences in the PA graduation by the main guidelines among the active participants (Kappa = 0.4). The PA session frequency was the main reason that most contributed to the determination of the PA degree. The recommendation, which guides the daily frequency, resulted in the lowest prevalence of enough PA. The recommendations that guide weekly volume without determining minimum frequency had the highest prevalence of enough PA. As a result of this divergence, the prevalence of enough PA in the addressed cities ranged in different distinguishing rankings according to the adopted recommendation. About 90% of the active population performed sessions which lasted between 30 to 60 minutes. From this data, it was evident that there was no significant difference between the group which achieved the recommended PA and the the group which did not achieve the goal of the recommended PA level. Almost all of the participants (90%) who achieved the goal of recommended PA levels exercised three or more times a week and 80% of those who did not reach the goal exercised between 1 to 2 times a week. Trekking, soccer and weightlifting were the most frequent physical exercise modalities or sports performed. We found a higher prevalence of PA in men than in women. Furthermore, the study showed that Blacks and Yellows were more physically active. The amount PA level decreased with age, decreased amongst those with less education and amongst those who were widowed. Approximately 65% of the population considered their health good or excellent and among those who considered it bad, the majority were inactive. Active commuting and hypocaloric diets are predominant characteristics of the active participants. Smoking was more common among the inactive participants but higher alcohol consumption occurred among those that were active. Physically active people frequently knew more suitable facilities for the PA practice near their homes. Physical inactivity (62%) was a prominent characteristic among the participants suffering from CNCD. Overall, 70% of the participants suffering from any CNCD did not attain the minimum recommendations of PA. CONCLUSIONS: The PA levels varied widely among the guidelines that recommend PA. For a large portion of the population, the answer to the question of whether one is doing enough PA for ones health can simultaneously be \"yes\" and \"no\", depending on the criterion of the chosen recommendation. Among the insufficiently active population, the exercise duration in each session was adequate enough in most reports but what made the PA insufficient was the low frequency. Thinking about strategies to increase the weekly frequency for 2 to 3 days can raise the level of PA for 90% of the insufficiently active population
5

Efeito do treinamento físico aeróbio na hiperresponsividade brônquica e no processo inflamatório pulmonar  de pacientes com asma moderada a grave / Effect of aerobic training on bronchial hyperresponsiveness and pulmonary inflammation in patients with moderate to severe asthma

França Pinto, Andrezza 27 May 2014 (has links)
Introdução: A asma é caracterizada por um processo inflamatório crônico que está associado ao desenvolvimento da hiperresponsividade brônquica (HRB). O exercício físico regular proporciona inúmeros benefícios aos pacientes com asma porém, os efeitos do treinamento físico na HRB permanecem pouco compreendidos. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico aeróbio na hiperresponsividade brônquica, inflamação pulmonar, controle clínico e fatores relacionados à qualidade de vida de pacientes adultos com asma persistente moderada a grave. Métodos: Cinquenta e oito adultos com asma moderada a grave foram divididos aleatoriamente, em dois grupos: Controle (GC, n=28) e Treinado (GT, n=30). Os pacientes do GC foram submetidos a um programa educacional e a um programa de exercícios respiratórios, enquanto os pacientes do GT foram submetidos a todos os procedimentos do GC e a um programa de condicionamento físico aeróbio. A hiperresponsividade brônquica foi avaliada através do teste de broncoprovocação inespecífica com histamina antes e após a intervenção. Nestas ocasiões, todos os pacientes também realizaram, análise do escarro induzido e da fração exalada de óxido nítrico, espirometria, teste ergoespirométrico e responderam aos questionários de controle clínico, fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FSRQV) e níveis de depressão. Além disso, foi coletada uma amostra do sangue venoso dos pacientes para quantificação do IgE total e de IgE específica. Resultados: Após três meses de intervenção, os pacientes do GT aumentaram 1 dupla dose de concentração (dd) (1 dd; 0,3-1,7 dd, 95% CI) (p < 0,05) enquanto o GC (0,06 dd; -0,6dd a 0,7 dd, 95% CI) não apresentou mudança significativa na hiperresponsividade brônquica. A inflamação pulmonar reduziu apenas nos pacientes do GT que apresentaram níveis elevados de eosinófilos (> 3%) e FeNO (> 26ppb) (p < 0,05). O condicionamento aeróbio melhorou os FSRQV, controle clínico da asma e níveis de depressão (p < 0,05). Conclusão: Nossos resultados demonstram que o treinamento aeróbio tem um efeito anti-inflamatório importante na asma e deve ser considerado como um tratamento complementar para o manejo da doença / Introduction: Asthma is characterized by a chronic inflammatory process that is associated with the development of bronchial hyperresponsiveness (BHR). Regular exercise provides numerous benefits in patients with asthma; however, the effects of exercise training on BHR remain poorly understood. Objective: To evaluate the effect an aerobic training on bronchial hyperresponsiveness, pulmonary inflammation, clinical control and health related quality of life (HRQoL) in adults patients with moderate to severe asthma. Methods: Fifty-eigth patients adults with moderate to severe asthma were randomly assigned into two groups: Control (CG, n = 28) and Trained (TG, n = 30).The GC patients undertake an educational program and performed breathing exercises, while the TG patients underwent the same procedures than CG plus an aerobic training program. Bronchial hyperresponsiveness was assessed by nonspecific bronchial provocation test with histamine before and after the intervention. On these occasions, all patients also performed induced sputum analysis and fractional exhaled nitric oxide (FeNO), spirometry, cardiopulmonary exercise testing and fulfilled questionnaires to evaluate clinical control test, HRQoL and depression levels. In addition, blood samples were collect in order to quantify total serum immunoglobulin (IgE) and specific IgE. Results: After 3 months of intervention, the TG increased 1 double dose of concentration (dd) (0.3 to 1.7 dd, 95% IC) and CG did not change significantly on bronchial hyperresponsiveness 0.06 dd (-0.6 to 0.7 dd, 95% IC) (p < 0.05).The pulmonary inflammation reduced only in the GT patients with high levels of eosinophils (> 3%) and FeNO (> 26ppb) (p < 0.05). Aerobic training also improved HRQoL, clinical control and depression levels (p < 0.05).Conclusion: Our results demonstrate that aerobic training exercise has a significant anti-inflammatory effect on asthma and should be considered as a complementary treatment for disease management
6

Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Daniel Barreto de Melo 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
7

Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Melo, Daniel Barreto de 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
8

Efeito do treinamento físico aeróbio na hiperresponsividade brônquica e no processo inflamatório pulmonar  de pacientes com asma moderada a grave / Effect of aerobic training on bronchial hyperresponsiveness and pulmonary inflammation in patients with moderate to severe asthma

Andrezza França Pinto 27 May 2014 (has links)
Introdução: A asma é caracterizada por um processo inflamatório crônico que está associado ao desenvolvimento da hiperresponsividade brônquica (HRB). O exercício físico regular proporciona inúmeros benefícios aos pacientes com asma porém, os efeitos do treinamento físico na HRB permanecem pouco compreendidos. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico aeróbio na hiperresponsividade brônquica, inflamação pulmonar, controle clínico e fatores relacionados à qualidade de vida de pacientes adultos com asma persistente moderada a grave. Métodos: Cinquenta e oito adultos com asma moderada a grave foram divididos aleatoriamente, em dois grupos: Controle (GC, n=28) e Treinado (GT, n=30). Os pacientes do GC foram submetidos a um programa educacional e a um programa de exercícios respiratórios, enquanto os pacientes do GT foram submetidos a todos os procedimentos do GC e a um programa de condicionamento físico aeróbio. A hiperresponsividade brônquica foi avaliada através do teste de broncoprovocação inespecífica com histamina antes e após a intervenção. Nestas ocasiões, todos os pacientes também realizaram, análise do escarro induzido e da fração exalada de óxido nítrico, espirometria, teste ergoespirométrico e responderam aos questionários de controle clínico, fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FSRQV) e níveis de depressão. Além disso, foi coletada uma amostra do sangue venoso dos pacientes para quantificação do IgE total e de IgE específica. Resultados: Após três meses de intervenção, os pacientes do GT aumentaram 1 dupla dose de concentração (dd) (1 dd; 0,3-1,7 dd, 95% CI) (p < 0,05) enquanto o GC (0,06 dd; -0,6dd a 0,7 dd, 95% CI) não apresentou mudança significativa na hiperresponsividade brônquica. A inflamação pulmonar reduziu apenas nos pacientes do GT que apresentaram níveis elevados de eosinófilos (> 3%) e FeNO (> 26ppb) (p < 0,05). O condicionamento aeróbio melhorou os FSRQV, controle clínico da asma e níveis de depressão (p < 0,05). Conclusão: Nossos resultados demonstram que o treinamento aeróbio tem um efeito anti-inflamatório importante na asma e deve ser considerado como um tratamento complementar para o manejo da doença / Introduction: Asthma is characterized by a chronic inflammatory process that is associated with the development of bronchial hyperresponsiveness (BHR). Regular exercise provides numerous benefits in patients with asthma; however, the effects of exercise training on BHR remain poorly understood. Objective: To evaluate the effect an aerobic training on bronchial hyperresponsiveness, pulmonary inflammation, clinical control and health related quality of life (HRQoL) in adults patients with moderate to severe asthma. Methods: Fifty-eigth patients adults with moderate to severe asthma were randomly assigned into two groups: Control (CG, n = 28) and Trained (TG, n = 30).The GC patients undertake an educational program and performed breathing exercises, while the TG patients underwent the same procedures than CG plus an aerobic training program. Bronchial hyperresponsiveness was assessed by nonspecific bronchial provocation test with histamine before and after the intervention. On these occasions, all patients also performed induced sputum analysis and fractional exhaled nitric oxide (FeNO), spirometry, cardiopulmonary exercise testing and fulfilled questionnaires to evaluate clinical control test, HRQoL and depression levels. In addition, blood samples were collect in order to quantify total serum immunoglobulin (IgE) and specific IgE. Results: After 3 months of intervention, the TG increased 1 double dose of concentration (dd) (0.3 to 1.7 dd, 95% IC) and CG did not change significantly on bronchial hyperresponsiveness 0.06 dd (-0.6 to 0.7 dd, 95% IC) (p < 0.05).The pulmonary inflammation reduced only in the GT patients with high levels of eosinophils (> 3%) and FeNO (> 26ppb) (p < 0.05). Aerobic training also improved HRQoL, clinical control and depression levels (p < 0.05).Conclusion: Our results demonstrate that aerobic training exercise has a significant anti-inflammatory effect on asthma and should be considered as a complementary treatment for disease management
9

Atividade física de adultos nas capitais brasileiras e no Distrito Federal: um estudo transversal / Physical activity in adults in the brazilian capitals and in the Federal District: a cross-sectional study

Dartel Ferrari de Lima 26 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem dúvidas em relação à atividade física (AF) de adultos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal no que tange à organização e à execução desta prática. Neste estudo avaliamos a prevalência de AF segundo cada uma das principais diretrizes internacionais que recomendam a AF para a promoção da saúde e exploramos as divergências e consensos na classificação do nível da AF. Avaliamos também a associação entre características sociodemográficas e comportamentais com a prática da AF, como os principais componentes da AF se relacionam na determinação do nível da AF individual e descrevemos o padrão nos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). METODOLOGIA: Os participantes foram selecionados a partir de dados prévios do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico para as estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: Foram elegíveis 54.369 participantes sendo 51,5% classificados como inativos. Houve divergências importantes na graduação da AF pelas principais diretrizes entre os ativos (Kappa = 0,4). A frequência das sessões de AF foi o aspecto que mais contribuiu para a determinação do grau de AF. Recomendação que orienta a frequência diária resultou em uma prevalência menor de AF suficiente. As que orientam volume semanal, sem determinar frequência mínima tiveram as maiores prevalências de AF suficiente. Como decorrência dessa divergência, a prevalência de AF suficiente nas cidades abordadas variou, distinguindo diferentes rankings conforme a recomendação adotada. Cerca de 90% da população ativa realizava sessões com duração entre 30 a 60 minutos e não houve diferença significante entre o grupo que alcançou e o que não alcançou a meta da recomendação. A quase totalidade (90%) dos participantes que alcançou a meta se exercitava três ou mais vezes na semana e 80% dos que não alcançaram a meta se exercitavam entre 1 a 2 vezes na semana. A caminhada, o futebol e a musculação foram as modalidades de exercício físico ou esporte mais frequentes. Encontramos maior prevalência de AF em homens. Negros e amarelos foram fisicamente mais ativos, e a AF diminuiu com a idade, com menor escolaridade e com viuvez. Aproximadamente 65% da população consideraram a sua saúde boa ou excelente e entre os que a consideraram ruim, a maioria estava inativa. O deslocamento ativo e a dieta hipocalórica são características predominantes dos participantes ativos. O tabagismo foi mais frequente entre os inativos e o maior consumo de bebidas alcoólicas ocorreu entre os ativos. As pessoas fisicamente ativas mais frequentemente conheciam instalações próprias para a prática de AF nas proximidades de suas moradias. A inatividade física (62%) foi uma característica destacada entre os participantes portadores de DCNT. No conjunto 70% dos portadores de alguma DCNT não alcançaram a recomendação mínima de AF. CONCLUSÕES: O nível de AF variou muito entre as diretrizes que recomendam a AF. Para uma boa parte desta população, a resposta para a pergunta: \"estou fazendo AF suficiente para a minha saúde?\" Pode ser simultaneamente \"sim\" e \"não\", dependendo do critério da recomendação escolhida. Dentre os insuficientemente ativos, a duração do esforço em cada sessão foi adequada na maioria dos relatos, o que tornou a AF insuficiente foi a baixa frequência. Pensar estratégias que aumentem a frequência semanal para 2 a 3 dias pode elevar o nível de AF para 90% dos insuficientemente ativos / INTRODUCTION: In regards to the organization and implementation of physical activity (PA), there are many doubts related to the PA in adults residing in the capitals of the federation and in the Federal District. This study evaluated the prevalence of PA according to each of the main international guidelines that recommends the practice of PA for good health, explores its divergences, and also the concordances of the PA level classification. We also evaluated the association between the sociodemographic and behavioral characteristics to the practice of PA. More specifically, we focused on how the main components of the PA relates to themselves to determine the level of individual PA and which patterns are present in patients with chronic non-communicable diseases (CNCD). METHODOLOGY: Participants were selected from previous data that the System of Risk Factors Surveillance and Chronic Diseases Protection Telephone Survey, which was used for the estimation of frequency and sociodemographic distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District in 2006. RESULTS: There were 54,369 eligible participants of which 51.5% classified as inactive. There were important divergences in the PA graduation by the main guidelines among the active participants (Kappa = 0.4). The PA session frequency was the main reason that most contributed to the determination of the PA degree. The recommendation, which guides the daily frequency, resulted in the lowest prevalence of enough PA. The recommendations that guide weekly volume without determining minimum frequency had the highest prevalence of enough PA. As a result of this divergence, the prevalence of enough PA in the addressed cities ranged in different distinguishing rankings according to the adopted recommendation. About 90% of the active population performed sessions which lasted between 30 to 60 minutes. From this data, it was evident that there was no significant difference between the group which achieved the recommended PA and the the group which did not achieve the goal of the recommended PA level. Almost all of the participants (90%) who achieved the goal of recommended PA levels exercised three or more times a week and 80% of those who did not reach the goal exercised between 1 to 2 times a week. Trekking, soccer and weightlifting were the most frequent physical exercise modalities or sports performed. We found a higher prevalence of PA in men than in women. Furthermore, the study showed that Blacks and Yellows were more physically active. The amount PA level decreased with age, decreased amongst those with less education and amongst those who were widowed. Approximately 65% of the population considered their health good or excellent and among those who considered it bad, the majority were inactive. Active commuting and hypocaloric diets are predominant characteristics of the active participants. Smoking was more common among the inactive participants but higher alcohol consumption occurred among those that were active. Physically active people frequently knew more suitable facilities for the PA practice near their homes. Physical inactivity (62%) was a prominent characteristic among the participants suffering from CNCD. Overall, 70% of the participants suffering from any CNCD did not attain the minimum recommendations of PA. CONCLUSIONS: The PA levels varied widely among the guidelines that recommend PA. For a large portion of the population, the answer to the question of whether one is doing enough PA for ones health can simultaneously be \"yes\" and \"no\", depending on the criterion of the chosen recommendation. Among the insufficiently active population, the exercise duration in each session was adequate enough in most reports but what made the PA insufficient was the low frequency. Thinking about strategies to increase the weekly frequency for 2 to 3 days can raise the level of PA for 90% of the insufficiently active population

Page generated in 0.5833 seconds