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Movimentos dos olhos e topografias de controle de estímulos em treino de discriminação condicional e testes de equivalência / Eye movements and stimulus control topographies in conditional discrimination training and equivalence tests

Perez, William Ferreira 08 December 2008 (has links)
A análise operante dos movimentos dos olhos tem-se mostrado uma medida auxiliar no estudo de controle de estímulos, posto que diferentes topografias de controle de estímulo (TCE) correlacionam-se a diferentes padrões de movimento dos olhos, segundo dados recentes da literatura. O presente estudo buscou analisar experimentalmente os efeitos de diferentes TCE (seleção/rejeição) sobre o padrão dos movimentos dos olhos de quatro participantes submetidos a treinos de discriminação condicional e testes de equivalência. Figuras sem sentido, letras do alfabeto ocidental, números e letras do alfabeto grego foram utilizadas como estímulos visuais. Inicialmente, durante a fase de Linha de Base (LB), todos os participantes foram submetidos a um treino AB/BC e aos testes de transitividade (AC), simetria (CB e BA), equivalência (CA) e reflexividade (AA, BB e CC), nessa ordem. Em seguida, em seqüências distintas para cada participante, foram conduzidas diferentes fases de treino em que o controle por rejeição ou por seleção passaram a ser favorecidos por meio da manipulação das proporções de S+ e de S-. Na fase de Controle por Rejeição (RJ), os participantes foram submetidos a um treino DE/EF no qual o estabelecimento da TCE por rejeição fora favorecido; em seguida, foram realizados os testes (DF, FE, ED, FD, DD, EE e FF). Na fase de Controle por Seleção (SL), os participantes foram submetidos a um treino GH/HI no qual a TCE por seleção fora favorecida; em seguida, foram realizados os testes (GH, IH, GH, IG, GG, HH e II). Dois dos participantes foram submetidos às fases experimentais na ordem LB RJ SL; para os outros dois, a ordem das duas últimas fases foi invertida (LB SL RJ). Todos os participantes apresentaram alta porcentagem de acerto nos testes seguintes às fases LB e SL. Na fase RJ, somente um participante apresentou desempenho indicativo de controle por rejeição, ou seja, falhas sistemáticas nos testes de transitividade, equivalência e reflexividade. Para esse participante, na fase RJ, a topografia de olhar somente o S- antes de escolher um dos comparações foi ocorreu em alta freqüência comparada a olhar somente o S+. Nessa mesma fase, a freqüência e a duração do olhar para o S- também foram maiores quando comparadas ao S+. O inverso se deu na fase SL, ou seja, houve uma alta freqüência da topografia de olhar somente o S+, bem como houve maiores freqüências e durações de olhar ao S+ comparadas ao S-. De modo geral, para os demais participantes, os quais foram bem-sucedidos nos testes seguintes à fase RJ, a topografia de olhar antes de escolher um dos comparações, bem como a freqüência e a duração da fixação do olhar foram maiores para o S+ do que ao S- ao longo de todas as fases. O presente estudo mostra que diferenças nas TCE estabelecidas foram acompanhadas de diferenças na topografia, na freqüência e na duração do olhar para o S+ e o S-. Além disso, os resultados sugerem que é necessário investigar procedimentos capazes de garantir o estabelecimento do controle exclusivo por seleção ou rejeição. / The operant analysis of eye movements has been taken as an auxiliary measure in the study of stimulus control. Other researches have already shown that different stimulus control topographies (SCT) are correlated with different patterns of eye movements. The present study used an equipment to track the eye movements of four participants during conditional discrimination training and equivalence tests. It aimed to verify, for different sets of stimuli, the effect of different SCT (selection/rejection) over the eye movements patterns. Nonsense figures, letters, numbers and greek letters were used as visual stimuli. Initially, during the Base Line (BL) phase, all participants were submitted to AB/BC relations training and to the tests of transitivity (AC), symmetry (BA and CB), equivalence (CA) and reflexivity (AA, BB and CC), in this sequence, without biasing the establishment of any SCT. In the Rejection Control (RJ) phase, participants were submitted to DE/EF relations training in which the SCT reject was biased. After that, they went through the tests (DF, FE, ED, FD, DD, EE e FF). In the Selection Control (SL) phase, participants were submitted to GH/HI relations training in which the SCT select was biased. After that, they were submitted to the testes (GH, IH, GH, IG, GG, HH e II). Two participants were exposed to experimental phases in the sequence BL RJ SL. For the other ones the order of the last two phases were inverted (BL SL RJ). Following the suggestions of previews studies, in order to bias reject and select control, depending on the experimental phase, the proportions of S+ and S- during the training were manipulated. All participants showed high scores during the tests of BL and SL phases. In RJ phase, only one participant showed systematic failures in transitivity, equivalence and reflexivity tests a typical rejection performance. For this participant, in RJ phase, it was verified a high frequency of the topography of looking only at the S- before choosing one of the comparisons. In this phase, the frequency and the duration of looking at the S- were also higher then looking at the S+. The opposite was observed in the SL phase - a high frequency of the topography of looking only at the S+ before choosing and also a high frequency and duration of looking at the S+. In general, for those participants who did not failed in the testes of RJ phase, the topography, the frequency and the duration of looking at the S+ were higher when compared to the S- along all the experimental phases. The present study shows that for different SCT it was also observed differences in the topography, frequency and duration of looking at the S+ or S-. The results also suggest that it is necessary to investigate what kind of procedures are able to increase the chances of select and reject control to be exclusively establish during the training.
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Resposta de observação e generalização de estímulos / Observing response and stimulus generalization

Kanamota, Juliano Setsuo Violin 07 December 2018 (has links)
O conceito de controle de estímulos é composto por dois processos correlatos, a discriminação operante e a generalização de estímulos. A relação entre a discriminação e a emissão da resposta de observação tem sido amplamente realizada. A relação entre a generalização e a emissão da resposta de observação, por outro lado, ainda carece de investigação empírica. O principal objetivo deste trabalho foi investigar a duração de fixações aos estímulos em testes de generalização compostos por variações nas dimensões de S+ e por variações nas dimensões de S-. Dez estudantes universitários foram expostos a um procedimento de discriminação sucessiva caracterizado por um esquema múltiplo VI / EXT. Três estímulos Gabor eram apresentados em formação triangular sobre um fundo preto. O estímulo com inclinação das linhas da grade de 45 cumpriu a função de S+, o de inclinação 135 função de S- e os estímulos com linhas horizontais e verticais eram irrelevantes em relação à tarefa. A Fase 1 do treino discriminativo caracterizou-se por um esquema Mult VI 1 seg \\ EXT durante o qual os estímulos discriminativos eram apresentados de forma semi randômica no vértice superior do triangulo. Durante a fase 2, o esquema foi alterado para Mult VI 2 seg \\ EXT e os estímulos alternavam de posição a cada componente. Em seguida ao treino discriminativo cinco participantes foram expostos a um teste de generalização, em extinção, compostos por estímulos de angulações de 15, 30, 45, 60 e 75, enquanto cinco participantes foram expostos a um teste de generalização composto por estímulos de angulações de 105, 120, 135 e 150. Os resultados do teste de generalização composto por variações de S+ demonstram a formação de gradientes de observação em forma de sino. Os resultados do teste de generalização, por outro lado, demonstram a formação de gradientes de observação achatados, em forma de sino e em forma de U. Estes resultados complementam o cenário de compreensão do processo de estabelecimento de controle de estímulos ao demonstrar a formação de gradientes de observação, além disto, indicam que testes de generalização podem ser utilizados como alternativa metodológica à investigação das funções dos estímulos discriminativos sobre a resposta de observação / Stimulus control is a concept based on two related processes, operant discrimination and stimulus generalization. The relation between operant discrimination and observing responses has been widely investigated, while the relation between stimulus generalization and observing responses still lacks empirical research. The aim of this project was to assess the duration of eye fixations during generalization tests on stimulus that were variations of S+ and variations of S-. Ten college students participated of a simple successive discrimination procedure with a Mult VI/EXT schedule. Three Gabor stimuli were arranged in a triangular shape over a black background. The S+ stimulus was the one with lines on a 45° slope and the S- was the one with lines on a 135° slope. Stimuli with vertical (90°) and horizontal (180°) lines were presented as part of the arrangement but were irrelevant to the task. In Phase 1, discriminative training was conducted using a Mult VI 1 s/EXT schedule with S+ and S- alternating in a semi-random sequence on the upper corner of the triangular arrangement. During Phase 2, the schedule changed to Mult VI 2 s/EXT and the position of the S+ and S- varied over the three corners of the triangle in each component. After completing the discriminative training, five participants were exposed to a generalization test, in extinction, with variations from S+, where stimuli of 15°, 30°, 45°, 60°, and 75° were presented. The remaining five participants were exposed to the generation test with stimuli varying from S-, with stimuli of 105°, 120°, 135°, and 150°. Results from the generalization test with variations from S+ show bell-shaped gradients of observing response with peak near S+ and lessened at slopes more distant from S+. On the other hand, gradients from the test conducted with variations from S- were variable, producing flat gradients, bell-shaped, and u-shaped gradients. These results add to the comprehension of stimulus control process by showing gradients of observing behavior and suggest that generalization tests could be used as an alternative to study the role of discriminative stimulus for the observing response
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Movimento dos olhos como medida auxiliar de investigação de controle de estímulos em Procedimento Respondent-type / Eye movements analysis as auxiliary measure in Stimulus Control Investigation in the Respondent-type Procedure

Pedro Piovezan Barbosa 31 October 2018 (has links)
A agenda de pesquisa da discriminacao condicional e composta por diversos procedimentos que investigaram a formacao de classes de equivalencia. Dentre eles: o procedimento Go/Nogo com estimulos compostos; o procedimento Yes/No; o procedimento Respondent-type; o procedimento de pareamento de estimulos envolvendo uma resposta (Stimulus Pairing Response); e o procedimento de pareamento de estimulos envolvendo uma resposta de orientacao (Stimulus pairing Orientation Response). No Respondent-type a condicionalidade entre os estimulos nao foi demonstrada em treino, mas sim por meio do desempenho dos participantes em condicoes de testes das relacoes emergentes. A condicionalidade nao poderia ser demonstrada por respostas diferenciais aos pares de estimulos relacionados em condicoes de treino, uma vez que nenhuma relacao R-S r foi programada. Apesar de nenhuma resposta ser requerida nessas condicoes, existem respostas que naturalmente ocorrem frente ao ambiente programado (e.g respostas sensoriais) e que sao relevantes para o desempenho nas tarefas, no caso, os testes. Em contingencias de controle de estimulos, respostas sensoriais ou de orientacao sao necessarias, primeiramente, por colocarem os participantes em contato com as propriedades relevantes dos estimulos que compoe o ambiente programado. Alem da relevancia por colocar o organismo em contato com as propriedades relevantes dos estimulos, a agenda experimental demonstrou que as respostas de orientacao tambem influenciam na emergencia de relacoes transitivas. Tendo em vista a relevancia das respostas de orientacao, o presente estudo tem como objetivo rastrear medidas da resposta de orientacao por meio do rastreamento dos movimentos oculares de participantes expostos ao procedimento Respondent-type. Explorar medidas da resposta de orientacao em treino sem reforcamento diferencial e testes das relacoes emergentes pode ser uma maneira de contribuir com a investigacao das variaveis de controle dessas respostas e, com isso, permitir a manipulacao de propriedades espaco-temporais eficientes. Apesar das classes serem formadas a partir de treino Respondent-type (sem programacao de R S r), sua demonstracao, em condicao de teste, seria acompanhada pela demonstracao de observacao seletiva? De acordo com os resultados, nove de dez participantes demonstraram a emergencia de classes equivalentes. Assim, a replicacao foi bem-sucedida. Dados obtidos atraves do equipamento de rastreamento dos movimentos oculares permitiram a identificacao de observacao seletiva nos testes em MTS, mesmo nao havendo programacao de relacao R S r em treino. Por fim, a demonstracao de observacao seletiva permitiu a elaboracao de hipoteses baseadas em aspectos do procedimento que permitiram o estabelecimento de funcoes de estimulos corretos e incorretos na tarefa experimental (uma vez que o treino das relacoes condicionais nao era um treino discriminativo) / Conditional discrimination literature studies the formation of equivalent classes through several different procedures, such as: the Go/No-go procedure with compound stimuli; the Yes/No procedure; the Respondent-type procedure; the Stimulus Pairing Response procedure; and the Stimulus Pairing Orientation Response procedure. Regarding the Respondent-type procedure, the conditionality between stimuli was not demonstrated in training, but it was instead observed in the performance of participants in emergent relations test conditions. Conditionality could not be demonstrated by differential responding in training, since R-S relation was not programmed in this study. Even though no responses are required in these conditions, some responses that naturally occur in the programmed environment (i.e. sensorial responses) are relevant for the performance of tasks, which in this case are the tests. In stimuli control conditions, sensorial or orientation responses are needed, first, to put the participants in contact with the relevant properties of the stimulus that form the programmed environment; and second, to demonstrate that such responses also influence the creation of transitive relations. Considering how relevant orientation responses are, this study aims to track measurements for such responses through tracking the eye movements of participants exposed to Respondent-type procedure. Through the exploration of orientation responses in trainings that lack differential reinforcement, and of tests for emerging relationships, this study can contribute to research investigating the variables of orientation responses, and allow for a manipulation of their spatial-temporal properties. Although classes are formed through Respondent-type training (without an R-S response being programmed into it), would their establishment, in testing conditions, be accompanied by the establishment of selective observing? According to the results, nine in ten participants observed the establishment of equivalent classes, which indicate that our replication was successful. Data obtained through eye-movement tracking allowed us to identify selective observation in MTS training even through no R-S relationship was programmed. Lastly, the establishment of selective observation allowed us to formulate hypothesis based on certain aspects of the procedure, which allowed for the establishment of functions of correct and incorrect stimuli in the experimental task (because the training for conditional relationships was not a discriminative training)
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Movimentos dos olhos e topografias de controle de estímulos em treino de discriminação condicional e testes de equivalência / Eye movements and stimulus control topographies in conditional discrimination training and equivalence tests

William Ferreira Perez 08 December 2008 (has links)
A análise operante dos movimentos dos olhos tem-se mostrado uma medida auxiliar no estudo de controle de estímulos, posto que diferentes topografias de controle de estímulo (TCE) correlacionam-se a diferentes padrões de movimento dos olhos, segundo dados recentes da literatura. O presente estudo buscou analisar experimentalmente os efeitos de diferentes TCE (seleção/rejeição) sobre o padrão dos movimentos dos olhos de quatro participantes submetidos a treinos de discriminação condicional e testes de equivalência. Figuras sem sentido, letras do alfabeto ocidental, números e letras do alfabeto grego foram utilizadas como estímulos visuais. Inicialmente, durante a fase de Linha de Base (LB), todos os participantes foram submetidos a um treino AB/BC e aos testes de transitividade (AC), simetria (CB e BA), equivalência (CA) e reflexividade (AA, BB e CC), nessa ordem. Em seguida, em seqüências distintas para cada participante, foram conduzidas diferentes fases de treino em que o controle por rejeição ou por seleção passaram a ser favorecidos por meio da manipulação das proporções de S+ e de S-. Na fase de Controle por Rejeição (RJ), os participantes foram submetidos a um treino DE/EF no qual o estabelecimento da TCE por rejeição fora favorecido; em seguida, foram realizados os testes (DF, FE, ED, FD, DD, EE e FF). Na fase de Controle por Seleção (SL), os participantes foram submetidos a um treino GH/HI no qual a TCE por seleção fora favorecida; em seguida, foram realizados os testes (GH, IH, GH, IG, GG, HH e II). Dois dos participantes foram submetidos às fases experimentais na ordem LB RJ SL; para os outros dois, a ordem das duas últimas fases foi invertida (LB SL RJ). Todos os participantes apresentaram alta porcentagem de acerto nos testes seguintes às fases LB e SL. Na fase RJ, somente um participante apresentou desempenho indicativo de controle por rejeição, ou seja, falhas sistemáticas nos testes de transitividade, equivalência e reflexividade. Para esse participante, na fase RJ, a topografia de olhar somente o S- antes de escolher um dos comparações foi ocorreu em alta freqüência comparada a olhar somente o S+. Nessa mesma fase, a freqüência e a duração do olhar para o S- também foram maiores quando comparadas ao S+. O inverso se deu na fase SL, ou seja, houve uma alta freqüência da topografia de olhar somente o S+, bem como houve maiores freqüências e durações de olhar ao S+ comparadas ao S-. De modo geral, para os demais participantes, os quais foram bem-sucedidos nos testes seguintes à fase RJ, a topografia de olhar antes de escolher um dos comparações, bem como a freqüência e a duração da fixação do olhar foram maiores para o S+ do que ao S- ao longo de todas as fases. O presente estudo mostra que diferenças nas TCE estabelecidas foram acompanhadas de diferenças na topografia, na freqüência e na duração do olhar para o S+ e o S-. Além disso, os resultados sugerem que é necessário investigar procedimentos capazes de garantir o estabelecimento do controle exclusivo por seleção ou rejeição. / The operant analysis of eye movements has been taken as an auxiliary measure in the study of stimulus control. Other researches have already shown that different stimulus control topographies (SCT) are correlated with different patterns of eye movements. The present study used an equipment to track the eye movements of four participants during conditional discrimination training and equivalence tests. It aimed to verify, for different sets of stimuli, the effect of different SCT (selection/rejection) over the eye movements patterns. Nonsense figures, letters, numbers and greek letters were used as visual stimuli. Initially, during the Base Line (BL) phase, all participants were submitted to AB/BC relations training and to the tests of transitivity (AC), symmetry (BA and CB), equivalence (CA) and reflexivity (AA, BB and CC), in this sequence, without biasing the establishment of any SCT. In the Rejection Control (RJ) phase, participants were submitted to DE/EF relations training in which the SCT reject was biased. After that, they went through the tests (DF, FE, ED, FD, DD, EE e FF). In the Selection Control (SL) phase, participants were submitted to GH/HI relations training in which the SCT select was biased. After that, they were submitted to the testes (GH, IH, GH, IG, GG, HH e II). Two participants were exposed to experimental phases in the sequence BL RJ SL. For the other ones the order of the last two phases were inverted (BL SL RJ). Following the suggestions of previews studies, in order to bias reject and select control, depending on the experimental phase, the proportions of S+ and S- during the training were manipulated. All participants showed high scores during the tests of BL and SL phases. In RJ phase, only one participant showed systematic failures in transitivity, equivalence and reflexivity tests a typical rejection performance. For this participant, in RJ phase, it was verified a high frequency of the topography of looking only at the S- before choosing one of the comparisons. In this phase, the frequency and the duration of looking at the S- were also higher then looking at the S+. The opposite was observed in the SL phase - a high frequency of the topography of looking only at the S+ before choosing and also a high frequency and duration of looking at the S+. In general, for those participants who did not failed in the testes of RJ phase, the topography, the frequency and the duration of looking at the S+ were higher when compared to the S- along all the experimental phases. The present study shows that for different SCT it was also observed differences in the topography, frequency and duration of looking at the S+ or S-. The results also suggest that it is necessary to investigate what kind of procedures are able to increase the chances of select and reject control to be exclusively establish during the training.
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Respostas de observação na tarefa de pareamento ao modelo: analisando topografias de controle de estímulos e seus efeitos sobre a formação de equivalência / Observing responses on the MTS task: Stimuli control topography analysis and their equivalence relations effects

Eliana Isabel de Moraes Hamasaki 02 April 2009 (has links)
Entendendo que o estudo das topografias de controle de estímulo (TCEs) pode ser beneficiado em um procedimento de discriminação condicional para a investigação de controle complexo de estímulos, em especial na formação de classes de estímulos equivalentes, o presente estudo busca investigar essa questão diretamente, por meio de um software que executa o matching-to-sample (MTS) de uma maneira modificada. Tal modificação na tarefa de MTS consiste basicamente da introdução de respostas de observação (ROs) como um possível recurso para a descrição e a avaliação do estabelecimento de diferentes TCEs tanto ao longo do treino de discriminações condicionais como dos testes para verificar a formação de classes de estímulos equivalentes. Para tanto, foram planejados três experimentos. No Experimento 1, os objetivos foram a) investigar a ocorrência e seqüência de ROs e b) analisar a probabilidade do estabelecimento de diferentes TCEs (seleção e rejeição). Participaram três estudantes universitários. Na tarefa, MTS com atraso de 0s e três estímulos de comparação, estes e o estímulo modelo apresentavam-se inicialmente cobertos, tornando-se visíveis somente após a emissão de ROs. Todos os participantes apresentaram sucesso na formação de equivalência, com probabilidades de respostas de escolha ao S+ sob controle tanto da TCE seleção como da TCE rejeição, demonstrando que as ROs tornaram-se um recurso efetivo para esse tipo de investigação. No Experimento 2, foram apresentadas variações metodológicas com o objetivo de favorecer o estabelecimento de uma ou de outra TCE (seleção ou rejeição), durante o treino das relações condicionais e verificar os efeitos destas variações no desempenho obtido nos testes. Participaram seis estudantes universitários submetidos a uma condição na qual a observação ao S+ (três participantes) ou ao S- (três participantes) foi impedida em 70% das tentativas de treino. Os resultados indicaram que as restrições à observação de S+ produziram maior prejuízo à formação de equivalência do que as restrições as restrições à observação de S-, além de se evidenciar a relativa falta de coerência entre as TCEs planejadas e as estabelecidas pelos participantes. Para o Experimento 3, no qual participaram 12 estudantes universitários, o arranjo experimental programado durante a fase de treino foi: a) definir S+ a partir da primeira RO emitida como uma situação favorecedora do estabelecimento da TCE seleção (para três participantes, em 100% das tentativas e para outros três, em aproximadamente 80% das tentativas) ; e b) definir o S+ a partir da terceira RO como uma situação favorecedora do estabelecimento da TCE rejeição (em 100% das tentativas para três participantes e em, aproximadamente 80%, para outros três). Nos resultados, destacou-se o sucesso da formação de classes de estímulos equivalentes no desempenho apresentado por todos os participantes sob as condições 1ª/80% e 3ª/80% e por apenas um participante da condição 1ª/100%. Nos desempenhos bem-sucedidos nos testes, identificou-se o estabelecimento de ambas TCEs, especialmente sob as condições 3ª/80% (todos os participantes) ou, majoritariamente da TCE seleção (único participante da condição 1ª/100%). O conjunto geral dos dados permite discutir que o favorecimento a uma ou outra TCE pode alterar o treino de condicionalidade, pois o sucesso na formação de equivalência parece ser produto de uma provável simultaneidade das diferentes TCEs. Neste sentido, há que se investir ainda mais nas manipulações cujo foco seja o planejamento de diferentes favorecimentos. / Understanding that the study of stimulus control topographies (SCT\'s) may be benefited on a conditional discrimination procedure to investigate the complex control of stimuli, specially in the classes formation of equivalent stimuli, this study investigates this issue directly, through a software that executes the matching-to-sample task (MTS) in a modified way. This change in the task of MTS consists basically of responses to observing responses (OR\'s) as a possible resource for describing and evaluating the establishment of much different TSC\'s, both during the long training of conditional discrimination and during the testing to verify the classes training of equivalent stimuli. For this, three experiments were designed. In Experiment 1, the objectives were a) to investigate the occurrence and sequence of OR\'s and b) to analyze the establishment probability of different SCT\'s (selection and rejection). Three under-graduate students participated. In the task, MTS with delay of 0s and three stimuli for comparison, the model and the stimulus were initially covered up and became visible only after the OR\'s issuance. All participants had success in the equivalence formation, with probabilities of responses choice to S+ under control of both the SCT selection and the SCT rejection, demonstrating that the OR\'s have become an effective resource for such research. In Experiment 2, methodological changes were made with the objective of encouraging the establishment of either SCT (selection or rejection) during the conditional relations training and to see the effects of these variations in performance obtained in the tests. Six under-graduate students participated submitted to a condition in which the observation of S+ (three participants) or the S- (three participants) was prevented in 70% of attempts at training. The results indicated that the restrictions on the observation of S+ produced more injury to the restrictions equivalence formation than the ones on the observation of S-, in addition to demonstrating the relative lack of coherence between the SCT\'s planned and established by the participants. For Experiment 3, in which 12 under-graduate students participated, the experimental apparatus programmed during the training was: a) to define S+ from the first issued OR as a situation favoring the TSC selection establishment (for three participants, 100% of attempts and three others, in approximately 80% of attempts), and b) to set the S+ from the third RO as a situation favoring the TSC rejection establishment (in 100% of attempts to three participants and approximately 80%, other three). In the results, the classes formation success of equivalent stimuli in the performance shown by all participants under the conditions 1st / 3rd and 80% / 80% and by only one participant of the 1st condition / 100% stood out. In the successful performance in tests, the establishment of two SCT\'s, specially under conditions of 3 / 80% (all participants), or primarily of SCT selection (single participant of the 1st condition / 100%) was identified. The general data set allows us to discuss the bias that either SCT may change the conditionality practice, since the success in equivalence formation seems to be a likely simultaneity product of the different SCT\'s. Accordingly, it is necessary to invest more in the manipulations in which the focus is the different bias planning.
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Estratégias comportamentais em múltiplas discriminações temporais em ratos

Nepomoceno, Estela Braga January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Salvador Caetano / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2016. / Em um esquema de reforço de múltiplos intervalos fixos, diferentes intervalos de tempo são sinalizados por diferentes estímulos ambientais que adquirem controle sobre o comportamento. Trabalhos anteriores no nosso laboratório mostraram que o desempenho temporal é controlado não só por estímulos externos, mas também por aspectos temporais da tarefa de acordo com a ordem na qual os diferentes intervalos ¿ misturados em todas as tentativas ou em blocos de várias tentativas ¿ são treinados. Este projeto de pesquisa visa descrever as condições de treino sob as quais os estímulos assumem controle sobre o comportamento dos ratos numa tarefa de estimação temporal. As variáveis manipuladas são o número de pares de estímulo-intervalo treinados (Experimento I), o tamanho do bloco de tentativas repetidas de cada par de estímulo-intervalo (Experimento II) e a ordem de apresentação das condições de treino em bloco e misturado (Experimento III). Os resultados encontrados sugerem que o desempenho temporal dos animais na tarefa foi controlado por regularidades temporais e não pelos estímulos externos disponíveis quando treinados em blocos de várias tentativas consecutivas com o mesmo par de estímulo-intervalo. Ainda, que alguns animais parecem deixar de usar os estímulos externos como pista preditiva do intervalo quando a ordem de apresentação passa de treino misturado para treino em bloco. Uma possível explicação para estes resultados é que as pistas temporais sombreiam os estímulos visuais pelo controle do desempenho temporal. Estes resultados com ratos têm sido expandidos e observados em estudos com humanos, portanto os resultados deste projeto têm relevância no entendimento de estratégias de aprendizagem que podem ser aplicadas ao comportamento humano. / In a multiple fixed intervals schedule of reinforcement, different time intervals are signaled by different environmental stimuli which acquire control over behavior. Previous work in our lab has shown that temporal performance is controlled not only by external stimuli, but also by temporal aspects of the task depending on the order in which the different intervals ¿ intermixed across trials or in blocks of several trials ¿ are trained. The aim of this project was to describe the training conditions under which the stimuli acquire control over temporal performance. We manipulated the number of stimulus-interval pairs trained (Experiment I), the number of consecutive trials of each stimulus-interval pair per training block (Experiment II), and the order in which the two training types are presented - in blocks then intermixed, and vice-versa (Experiment III). The results suggest that, when trained in blocks of several consecutive trials of the same stimulus-interval pair, temporal performance was controlled by temporal regularities across trials and not by the external stimuli available. Moreover, some animals seem to stop relying on the external stimuli as predictive cues of the intervals when the training condition changes from intermixed to blocked. One possible account for those data is that temporal cues overshadow visual stimuli for the control of temporal performance. Similar results have also been observed in human studies, which suggest that temporal regularity is a salient cue used to guide behavior in temporal tasks across species.
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Procedimentos para ensinar comportamento textual com base na nomeação de figuras

Paulino, Emanuelle Cristina 13 August 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissECP.pdf: 2907043 bytes, checksum: 663f78e923cd72cb4ee424315a470e1e (MD5) Previous issue date: 2003-08-13 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study is part of a research program that has the main goal of developing procedures to foster reading acquisition. In the present experiment we investigated the transfer of stimulus control from pictures to printed words in the emergence of textual behavior. Participants were 42 first degree students, attending a public school, who had a history of school failure. The students were able to name the pictures and the procedure was built on this repertoire: the basic procedure consisted of pairing pictures and the printed words. Periodically, the students were presented only with printed words, to verify if and when they were able to read the words. A control procedure consisted of pairing printed words dictated words (rather than the figures). The visual stimuli (pictures and printed words) were presented within a square in the center of the monitor screen. The dictated words, previously recorded, were presented through speakers. The student s task consisted of saying the word that corresponded to the printed word on the screen. The student s oral response finished the trial and produced differential consequences (for either correct or incorrect responses). If no answer was given, the trial automatically ended after twenty seconds. Students were allocated to four experimental conditions. In the first condition (Simultaneous pairing), the visual stimuli (pictures and printed words) were simultaneously presented on the screen. In the second one (Fading), the picture was gradually faded-out along successive trials. In the third condition (Delay), the trial began with the printed word on the screen and the picture was presented some seconds later; the duration of the delay was gradually increased along successive trials. In the fourth condition (Control) a dictated word was presented, rather than the picture, simultaneously with the printed word. In all of the conditions, the teaching program was the same: 50 non-abstract words were taught and tested, divided into 5 groups of 10 words. Each block of 10 training trials alternated with a block of 10 test trials in which only the printed word was on the screen. The experiment was conducted in two phases. In Phase 1 a fixed number of training blocks was presented (5) in order to establish how much each participant acquired of the target performance. In Phase 2, the training continued until the student reached 100% of correct answers in a group of 10 words, before proceding to the next group. A reading test with the 50 taught words (retention) and 30 new words (generalization) was conducted at the end of Phase 2. For each experimental condition Simultaneous, Fading, Delay and Control, the median percentage of reading trained words at the end of Phases 1 and 2 were, respectively: 10 and 40%; 0 and 33.3%; 13.3 and 40%; and 6.3 and 40%. The increases in the percentage of correct reading from Phase 1 to Phase 2 were statistically significant in all four conditions, but there were no differences among the conditions neither in Phase 1 or Phase 2. The tests with new words, in both phases, showed that there was no reading generalization. In spite of some improvement in reading trained words, the retention of textual behavior was very low (less than 50% in all of the conditions), showing transitory effects of the teaching procedures and difficulty in the transfer of stimuli control from pictures to printed words. The inefficacy of the procedure could be due to several variables, including a blocking effect or a lack of systematic pairing between spoken words and printed words, pointed by literature as essential for the reading acquisition. However, data from the control condition, in which the dictated words were paired with printed words, showed the same performance levels and therefore rules-out this possibility and suggest the need to investigate other variables, such as the student s entrance repertoire. / Este estudo faz parte de um programa mais amplo de pesquisa, visando o desenvolvimento de procedimentos de ensino de leitura. O objetivo consistiu em investigar a aquisição de comportamento textual pela transferência de controle de estímulos da figura para a palavra impressa. Participaram do estudo 42 alunos de uma escola pública de primeiro grau, que estavam apresentando dificuldades de aprendizagem. Dado que o aluno era capaz de dizer as palavras correspondentes às figuras, o procedimento básico consistia em emparelhar a figura e a palavra impressa. Sondas periódicas, com a palavra impressa apresentada sozinha, permitiam verificar se e quando o aluno começava a dizer a palavra diante da palavra impressa. Um procedimento controle consistiu em emparelhar a palavra impressa com a palavra ditada (em lugar da figura). Os estímulos visuais (figura e palavra impressa) apareciam centralizados na tela de um microcomputador; as palavras ditadas, previamente gravadas, eram apresentadas por meio de alto-falante. A tarefa do aluno consistia em falar a palavra correspondente à palavra impressa na tela. A resposta do aluno terminava a tentativa e produzia conseqüências diferenciais (para acerto ou erro). Se nenhuma resposta ocorresse, a tentativa era automaticamente encerrada após vinte segundos. Foram empregadas quatro condições experimentais, com 10 crianças em cada condição. Na primeira condição (Emparelhamento Simultâneo), os estímulos visuais (figura e palavra impressa) eram apresentados na tela ao mesmo tempo. Na segunda (Fading), a nitidez da figura ia sendo gradualmente reduzida, ao longo de tentativas sucessivas. Na terceira (Atraso), a tentativa começava com a palavra impressa na tela e a figura era apresentada alguns segundos depois; a duração do atraso aumentava gradualmente ao longo de tentativas sucessivas. Na quarta condição (Controle), em vez da figura era apresentada uma palavra ditada simultaneamente à palavra impressa. Em todas as condições, o programa de ensino era o mesmo: eram ensinados e testados 50 substantivos concretos, divididos em 5 conjuntos de 10 palavras. Cada bloco de 10 tentativas de treino por emparelhamento era alternado com um bloco de 10 tentativas de sonda (apenas a palavra impressa). Em uma primeira fase, foi conduzido um número fixo (5) de blocos de treino, visando estabelecer quanto cada participante adquiria do desempenho alvo. Na Fase 2, o treino prosseguia até que o aluno alcançasse 100% de acertos com um conjunto de 10 palavras, antes de passar para o conjunto seguinte. Um teste de leitura com as 50 palavras ensinadas (para verificação de retenção) e 30 palavras novas (para verificação de generalização) era conduzido ao final da Fase 2. Para cada condição experimental Simultâneo, Fading, Atraso e Controle, as medianas da porcentagem de leitura das palavras ensinadas ao final das fases 1 e 2, foram, respectivamente: 10 e 40%; 0 e 33,3%; 13,3 e 40%; e 6,3 e 40%. Os aumentos da Fase 1 para a Fase 2 foram estatisticamente significativos nas quatro condições, mas não houve diferenças entre as condições em nenhuma das duas fases. Os testes com palavras novas, em ambas as fases, mostraram que não ocorreu generalização de leitura. Apesar da melhora na leitura das palavras ensinadas, a retenção do comportamento textual foi bastante baixa (menos que 50% em todas as condições), evidenciando efeitos transitórios do emparelhamento figura-palavra impressa e dificuldade na transferência de controle de estímulos da figura para a palavra impressa. A ineficácia do procedimento poderia ser devida a uma série de variáveis, incluindo um possível efeito de bloqueio ou falta de emparelhamento sistemático entre a palavra falada e a palavra impressa, apontada pela literatura como essencial para a aquisição de leitura. No entanto, os dados da condição Controle, em que a palavra ditada era emparelhada à palavra impressa mostraram os mesmos níveis de desempenho e portanto, descartam essa possibilidade e sugerem a necessidade de investigação de outras variáveis, entre as quais o repertório de entrada do aluno.
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Efeitos da evocação sobre os comportamentos clinicamente relevantes na psicoterapia analítica funcional / Not informed

Vartanian, Joana Figueiredo 02 June 2017 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) aponta a relação terapêutica como meio de promoção de mudanças clínicas. Os comportamentos do cliente em sessão são classificados como CCR1s (comportamentos problema), CCR2s (comportamentos de melhora) e CCR3 (descrições funcionais a respeito do próprio comportamento). É papel do terapeuta atuar sobre esses CCRs com o intuito de aumentar CCR2 e CCR3, bem como diminuir a emissão de CCR1, o que é planejado por meio das regras: estar atento aos CCRs (regra 1), evocar diretamente CCRs (regra 2), consequenciar CCRs (regra 3), observar os efeitos do seu comportamento sobre o comportamento do cliente (regra 4) e fornecer interpretações analítico-funcionais e implementar estratégias de generalização (regra 5). Compreende-se que a similaridade funcional do contexto terapêutico com outros ambientes do cliente possibilita o acesso do terapeuta à classe de comportamentos alvo de intervenção clínica e que, ainda, é papel do terapeuta evocá-los diretamente, componente da FAP expresso pela regra 2. As pesquisas que investigam o mecanismo de mudança da FAP têm enfatizado o papel da consequenciação (regra 3) sobre a mudança comportamental observada nos clientes, entretanto, há indícios de que tal mudança seja também resultado de um processo evocativo ocorrendo em sessão, responsável por produzir o aumento da emissão de CCR2s e diminuição de CCR1s quando a FAP é conduzida. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi o identificar quais os efeitos da evocação direta pelo terapeuta na FAP (variável independente) sobre os CCRs do cliente em sessão (variáveis dependentes), sendo utilizado delineamento experimental de caso único de reversão, com arranjo A-B1-BC1-B2-BC2 para uma cliente, com controle da inserção da evocação (arranjo A-BC1-B1-BC2-B2) para outro cliente. A fase A foi correspondente à linha de base, com realização de análise de contingências externas, as fases B corresponderam à condução de FAP sem evocação direta e as fases BC, à FAP completa. As sessões foram categorizadas com o Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) pela terapeuta e aferidoras de concordância, foi aplicado semanalmente o Outcome Questionnaire (OQ-45.2) que possibilitou o acompanhamento da evolução global dos clientes. Após três meses do encerramento do estudo, foi realizada uma sessão de follow-up com cada cliente, a qual indicou a manutenção de progressos com os mesmos. Como resultado no FAPRS, registrou-se o abrupto aumento de CCR2s e diminuição de CCR1s quando a evocação direta foi inserida, o aumento de CCR1 e diminuição de CCR2 quando a mesma foi retirada, bem como a replicação dessas duas fases e de seus efeitos sobre os comportamentos dos dois clientes. Nas fases em que a evocação não esteve presente, as porcentagens de CCRs assemelharam-se às observadas na linha de base. Observou-se também a importância da consequenciação com função evocativa, o que sustenta que a evocação e a consequenciação atuam de forma complementar. Tais resultados solidificam a proposta de que a produção de CCR2 nas sessões FAP tenha também por base a existência de processos evocativos atuantes, já que diante da ausência da evocação, registrou-se imediata diminuição de sua ocorrência. Nesse sentido, a evocação direta pode ser destacada como possuindo impacto relevante no mecanismo de mudança dessa psicoterapia / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) points to the therapeutic relationship as a way of promoting clinical changes. The client behaviors in session are classified as CRB1s (problem behaviors), CRB2s (improvement behaviors) and CRB3 (functional descriptions regarding any client´s behavior). FAP therapist should act on these CRBs in order to increase CRB2 and CRB3 and to reduce the emission of CRB1, which is planned by using the rules: to be aware of CRBs (rule 1), to evoke CRBs directly (rule 2), to contingently respond to CRBs (rule 3), to observe the effects of therapist´s behavior on client´s behavior (rule 4) and to provide analytic-functional interpretations and implement generalization strategies (rule 5). It is understood that the functional similarity of the therapeutic context to other client environments allows the therapist to access the class of target behaviors of clinical intervention and that it is also the role of the therapist to directly evoke them, a component of FAP expressed by rule 2. Researches focused on investigate the mechanism of change in FAP have emphasized the role of consequence (rule 3) on behavioral change observed in clients, however, there is evidence that such a change is the result of an evocative process occurring in session, which is responsible for producing increased CRB2s and decreased CRB1s emissions when FAP is conducted. Thus, the goal of this investigation was to identify the effects of direct evocation by the therapist in FAP (independent variable) on client CRBs in session (dependent variables), using an experimental design of a single-case experimental procedure, with design A -B1-BC1-B2-BC2 for one client, with control of the insertion of the independent variable (design A-BC1-B1-BC2-B2) to another client. Phase A corresponded to the baseline, without systematic use of FAP, phases B corresponded to FAP without direct evocation and phases BC, to the use of complete FAP. The sessions were categorized with the instrument Functional Analytical Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) by the therapist and independent coders. The Outcome Questionnaire (OQ-45.2) was applied weekly, allowing the therapist to monitor the overall evolution of clients and after three months of the end of the phases, a follow-up session was conducted with each client, which indicated the maintenance of the observed effects. As a result in FAPRS, it occurred the abrupt increase of CRB2s and decrease of CCR1s when direct evocation was inserted, the increase of CRB1 and decrease of CRB2 when it was withdrawn, as well as the replication of these two phases and their effects on the behaviors of the two clients. In the phases in which evocation was not present, the percentages of CRBs were similar to those observed in baseline. It was also observed the importance of the consequences with evocative function, which maintains that the evocation and the consequences provided by the therapist act in a complementary way. These results solidify the proposal that the increase of CRB2 in FAP is also based on the existence of evocative processes, since in the absence of evocation it is observed its immediate decrease. Therefore, direct evocation can be highlighted as having a relevant impact on the mechanism of change of this psychotherapy
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Avaliação do treino com estímulos discriminativos e condicionados sobre a autoadministração endovenosa de morfina em ratos / Discriminative and conditioned stimuli training evaluation on intravenous self-administration of morphine in rats

Serna, William Eduardo Patarroyo 28 July 2014 (has links)
Pesquisas com drogas de abuso têm mostrado consistentemente que a apresentação de estímulos ambientais associados ao uso destas substâncias pode induzir comportamentos de busca e autoadministração das mesmas. Existe a hipótese de que o controle que estímulos ambientais adquirem sobre comportamentos de autoadministração e busca por drogas de abuso poderia ser influenciado tanto pela forma de administração da droga, autoadministração (administração ativa) ou heteroadministração (administração passiva), quanto pela contingência (operante ou respondente) em que a droga foi associada com tais estímulos. Foram formados trios compostos por um sujeito de cada grupo (CONT, ACOP e VEÍC) e realizados dois experimentos. Inicialmente os sujeitos de cada trio foram acoplados por meio de caixas experimentais separadas e expostos a tentativas discretas de apresentação dos estímulos luminosos, S1 e S2, simultaneamente. Como consequência do girar a roda operante na presença de S1 por um integrante do grupo CONT, este recebia uma infusão endovenosa de morfina (0,75 mg/kg), e simultaneamente os animais acoplados no trio recebiam uma infusão de morfina na mesma dose (grupo ACOP) ou de veículo (grupo VEÍC). Posteriormente, os sujeitos de todos os grupos foram treinados a pressionar uma barra por infusões endovenosas de morfina, sem contingência discriminativa programada alguma. Para esta fase, no experimento 1, S2 esteve presente durante as sessões experimentais, porém no experimento 2, nenhum S foi apresentado. Finalmente, os estímulos S1 e S2 foram apresentados em tentativas discretas, em condições de extinção. Os resultados mostram que, durante a extinção, o desempenho dos animais do grupo CONT, mas não os dos grupos ACOP e VEÍC, foi condizente com o treino recebido inicialmente (com 80% ou mais de respostas na barra em presença de S1), indicando que foi estabelecido controle discriminativo sobre a autoadministração de morfina no treino sob a contingência operante, mas não sob a respondente. Estes resultados sugerem que comportamentos de autoadministração e busca por drogas de abuso são influenciados tanto pela forma de administração da droga, quanto pelo tipo de contingência em que uma droga é associada com estímulos ambientais / Drug abuse research has consistently shown that presentation of a drug associated with environmental stimuli can induce drug-seeking and drug-administration behaviors. It has been hypothesized that stimuli control over drug-seeking and self-administration behaviors could be influenced by drug administrations nature, self-administration (active administration) or hetero-administration (passive administration), and also influenced by the drug-stimuli association contingency (operant or respondent). Animals were exposed to right jugular vein catheterization procedure. Groups Contingent (C), Yoked (Y) and Toked Saline (YS) were formed randomly after recovery. Yoked triads were formed with one subject from each group and two experiments were executed. Initially a discriminative training (light stimuli S1 and S2 discrete trials) was presented to triads. Each time C S group member turned an instrumental wheel in presence of S1, simultaneously, an intravenous morphine infusion (0.75 mg/kg) were administrated to that subject and yoked Y group member, as well as an intravenous saline infusion was administrated to yoked YS group member, in every triad. Afterward all subjects were individually trained to lever-press for an intravenous morphine infusion with no discrimination contingency programed. In this phase, S2 was presented through sessions in Experiment 1, while in Experiment 2 no S were presented. After achieving response stability, subjects were exposed to extinction sessions. Stimuli S1 and S2 discrete trials were presented but no consequences were programed for bar-press responses. Results show that only C groups performance was consistent with the previously received discriminative training (80% or more of bar-press responses in S1 presence) during extinction sessions, indicating that an operant training, but not a respondent training, successfully established morphine self-administration discriminative control. These results suggest that self-administration behaviors are in fact influenced by drugs administration nature and also by the drug-stimuli association contingency
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Correspondência entre o fazer e o dizer de psicólogos clínicos: exame do efeito de algumas variáveis antecedentes estímulos verbais para o próprio relato sobre o relato de comportamentos passados / Correspondence between therapist´s doing and saying: a view of the effect of some antecedent stimulus verbal stimuli to therapist s report on reporting past behaviors

Felício, Ana Carolina Guerios 18 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Guerios Felicio.pdf: 951245 bytes, checksum: e5d3ad1dc53dd539c3bdae810c8a454d (MD5) Previous issue date: 2011-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The correspondence between what a person does and his report about his past behavior has been often studied under conditions designed, although studies under natural conditions have been less frequent. This study purposed to investigate the effects of some verbal stimuli questions, audio recording and script about past behaviors emitted by the therapist in a therapeutic session under the therapist s report about her behaviors in session. The study involved two newly graduated therapists who were studying in a postgraduate curse (behavioral therapy). Each one carried out seven therapeutic sessions with their patients and seven meetings with the researcher to answer questions about the sessions. During the meeting the therapist should write what she made after a patient s behavior that was presented in the questionnaire, where was presented the context in which the patient spoke, the therapist s verbalization and a question about the therapist s behavior. On Base Line (LB) there wasn t tips to participant s report. In phases A and B, the report was emitted after the participant listened to an audio recording (Phase A) and after she read a script followed by audio recording. The reports were analyzed based on the categories proposed by Ricci (2003). The antecedent conditions under which the reports are evoked were considered, and the correspondence in this case was less than in the situation in that the antecedent conditions were disregarded. Although there was not consistent increase in reports with the use of tips, it is possible that the therapists began to report better their behaviors, even if they did not know the patient s behavior that evoked their response during the therapeutic session / A correspondência entre o que uma pessoa faz e o seu relato sobre seu comportamento passado tem sido frequentemente estudado em condições planejadas, mas estudos em situação natural têm sido menos frequentes. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos de estímulos verbais perguntas, gravação em áudio e roteiro referentes a comportamentos passados emitidos pelo terapeuta em sessão de psicoterapia sobre o relato, por terapeutas, de seus comportamentos durante as sessões. Participaram do estudo duas terapeutas recém-formadas que faziam um curso de especialização em clínica (terapia comportamental). Cada uma delas realizou sete atendimentos com suas respectivas clientes e sete encontros com a pesquisadora para aplicação de um questionário, no qual eram apresentados episódios ocorridos durante o atendimento e solicitava-se que a participante descrevesse o que havia feito após uma dada verbalização da cliente. Cada episódio continha o contexto em que se deu a verbalização da cliente, a própria verbalização e a pergunta sobre o comportamento da terapeuta. Na fase de Linha de Base (LB), não havia nenhuma dica para o relato da participante. Nas fases A e B, o relato era emitido após a exposição da participante à gravação em áudio da sessão (Fase A) e após a leitura de um roteiro seguido da gravação (Fase B). Os relatos foram analisados com base nas categorias propostas por Ricci (2003), levando-se em consideração as condições antecedentes nas quais eles foram produzidos. Nessa análise, a correspondência entre o relato e o comportamento das participantes durante o atendimento foi menor do que quando as condições antecedentes eram desconsideradas. Embora não tenha havido uma melhora consistente nos relatos conforme as dicas para sua emissão aumentassem, é possível afirmar que as participantes passaram a relatar mais precisamente seus comportamentos, embora não tenham ficado sob controle de qual comportamento da cliente evocou determinada resposta sua na sessão

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