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“Kò sí ewé, kò sí òrìsà” (sem folha, não há orixá) : vivências ecológicas no Ilé Àse Opó OsogunladeGomes, Verônica Maria da Silva 28 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-29T16:42:11Z
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2015_VerônicaMariadaSilvaGomes.pdf: 6038273 bytes, checksum: 9f2dc6870099f853ca1f9a448f4cacf2 (MD5) / Esta etnopesquisa-ação teve lugar no Ilé Àse Opó Osogunlade – terreiro de candomblé de nação Ketu – localizado no estado de Sergipe, região nordeste do Brasil, que se configurou como campo de pesquisa. O grupo pesquisador coletivo constituiu-se por quatorze membros do terreiro incluindo o sacerdote dirigente – Bàbálàse (“pai-de-santo”) Reginaldo Daniel Flores. A pesquisa teve por objetivo investigar as possíveis relações entre a cosmovisão africana e suas práticas culturais e os fundamentos e práticas de Educação Ambiental. Como objetivos específicos, buscou-se verificar os paradigmas ecológicos presentes no Ilé Àse Opó Osogunlade por meio de vivências pedagógicas que articularam os princípios da Educação Ambiental e os princípios/valores ancestrais do candomblé de nação ketu; e, também, buscou-se identificar os conceitos nativos relativos à relação ser humano e natureza presentes no cotidiano do terreiro. A escolha por um método de intervenção coletiva, inspirado nas técnicas de tomada de decisão, que associasse pesquisadores e atores sociais num procedimento conjunto de transformação de uma dada realidade, pareceu-nos mais adequado para compreender a complexidade dessa realidade. Para tanto, juntamente com o grupo pesquisador coletivo, foram realizadas três oficinas, a saber: 1 – Oficina-diagnóstico e planejamento; 2 – Oficina òrìsà/natureza; 3 – Oficina de Educação Ambiental e duas entrevistas com um sacerdote e uma sacerdotisa representativos da nação ketu no Brasil. A dimensão afetiva permeou essa construção coletiva nesse ambiente de formação – o terreiro de candomblé – onde a correlação cultura-natureza foi percebida a partir de referenciais de estudos filosóficos, botânicos e antropológicos e de conceitos nativos da cosmovisão africana, baseados na cosmovisão yorùbá. Observar o sujeito-objeto pela ótica transdisciplinar também criou oportunidade de propiciar o compartilhamento de conhecimentos entre saberes acadêmicos e saberes da tradição cultural (terreiro de candomblé ketu). Nesta etnopesquisa-ação, a análise dos dados se deu sob a luz da complexidade e de uma epistemologia transdisciplinar, buscou-se a compreensão dos fenômenos estudados nos múltiplos aspectos, integrando a implicação da pesquisadora e a subjetividade coletiva no processo de pesquisa, reafirmando, assim, o caráter ético, de respeito à diversidade, perseguindo a utopia da interculturalidade. Os mitos dos orixás tiveram papel pedagógico importante nesse processo, uma vez que trouxeram preciosos elementos sagrados, simbólicos e exemplos de ser e fazer que norteiam a conduta diária dos iniciados no candomblé. A partir da análise interpretativa das entrevistas, das vivências nas oficinas e da descrição densa dos depoimentos, emergiram, dentre outras, algumas categorias como ‘territorialidade’, ‘cuidado’, ‘pertencimento’, ‘memória’ e ‘ancestralidade’. Com a pesquisa-ação verificamos que a tradição de matriz africana – detentora de um legado ancestral – traz saberes imemoriais que fornecem bases para o vivenciar de uma ética ambiental compatível com a preservação e a manutenção da vida. Nesse sentido, as práticas de Educação Ambiental constituem-se como estratégias para um pensar as próprias vivências de pertencimento à natureza e tudo o que isso implica no Osogunlade. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present ethno research-action took place at Ilé Àse Opó Osogunlade – Ketu nation candomblé temple – placed in the State of Sergipe, Northeastern Brazil which was configured as a research field. The group collective researcher was consisted of 14 members including the chief priest – Babalàsè” Reginaldo Daniel Flores. The research aimed to investigate the possible relationship between the African worldview (cosmovision) and their cultural practices and the principles of Environmental Education practices. As specific objectives, it sought to verify the ecological paradigms present at Ilé Àse Opó Osogunlade through educational experiences that articulated the principles of Environmental Educational and the principles/ancestral values of candomblé ketu; and also, sought to identify the native concepts regarding the relationship between human beings and nature present in the everyday life of the temple/terreiro. The option for a method of collective intervention, inspired by decision-making techniques, which brings together researchers and social players in a set of changing procedure of a given reality, it seemed more appropriated to understand the complexity of that reality. Therefore, along with the collective group researcher there were three workshops, namely: 1 – Diagnosis and planning Workshop, 2 – and Nature Workshop, 3 – Environmental Education workshop and two interviews with representative priests of ketu nation in Brazil. The affective dimension has permeated this collective construction in the learning environment of the candomblé terreiro, where the correlation culture-nature was understood from the references of philosophical, botanical, and anthropological studies, and from the native concepts of the African worldview, based on yorùbá worldview. Observe the studied subject through a transdisciplinary perspective also created opportunity to provide knowledge sharing between academic knowledge and knowledge of a cultural tradition (candomblé ketu). Data analysis was done under the light of complexity and transdisciplinary epistemology, sought to understand the phenomena studied in multiple aspects. Implication of the researcher and collective subjectivity were integrated into the research process, reaffirming, thus, the ethical respect for diversity, pursuing the utopia of interculturality. The Òrìsà myths played an important educational role in this process as it brought precious sacred and symbolic elements, as well as examples of being and doing that guide the daily conduct of the initiated in candomblé. From the interpretative analysis of the interviews, the experiences in the workshops, and the dense description of the statements have emerged, among others, some categories as ‘territoriality’, ‘care’, ‘identity’, ‘belonging’, ‘memory’ and ‘ancestry’. This research-action found that the tradition of African origin holds an ancestral legacy and brings ancient knowledge that provide bases for the experience of an environmental ethic compatible with the preservation and maintenance of life. In this sense, environmental education practices constitute as strategies for thinking about their own experience of belonging to nature and all what that implies.
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ValorizaÃÃo da cosmovisÃo africana na escola: narrativa de uma pesquisa-formaÃÃo com professoras piauienses. / Valuation of African worldview in school: narrative of a research-education teachers with PiauiensesRebeca de AlcÃntara e Silva Meijer 06 December 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / nÃo hà / A presente tese tem como foco a valorizaÃÃo da CosmovisÃo Africana no Ãmbito escolar em
situaÃÃo de formaÃÃo de professores. Sua relevÃncia justifica-se legalmente a partir de 9 de
janeiro de 2003, quando o entÃo presidente da RepÃblica, Luiz InÃcio Lula da Silva, promulga
a Lei N. 10.639/2003, que versa sobre a inclusÃo do ensino da HistÃria e da Cultura Africana
e Afro-Brasileira nas escolas de ensino bÃsico. Aos professores, cabe o cumprimento do
disposto legal. Contudo, apesar do que versa citada a lei, os docentes nÃo tiveram, de um
modo geral, em sua formaÃÃo inicial, a preparaÃÃo adequada para as exigÃncias da articulaÃÃo
de tais conteÃdos em sua prÃtica educativa. PorÃm, a ResoluÃÃo CNE/CP NÂ. 01/2004 orienta
que à responsabilidade das InstituiÃÃes de Ensino Superior oportunizar a formaÃÃo inicial e
continuada de professores, assim como realizar atividades de ensino, pesquisa e extensÃo
sobre o tema. Inspirada pelos elementos expostos, resolvi realizar um curso de formaÃÃo para
professores no estado do Piauà articulando a trÃade ensino, pesquisa e extensÃo, uma vez que
sou professora da Universidade Federal daquele estado, na cidade de Floriano, local da
pesquisa de campo. Trata-se de uma pesquisa-formaÃÃo com influÃncia da pesquisa-aÃÃo e da
sociopoÃtica a partir dos fundamentos do aporte teÃrico-metodolÃgico intitulado Pret@gogia.
A FormaÃÃo aconteceu durante o perÃodo letivo de 2011 e 2012 na Escola Municipal
EleutÃrio Rezende e sua execuÃÃo deu-se como projeto de extensÃo universitÃria contando
com quatro bolsistas envolvidos. Seu principal objetivo foi promover o curso de formaÃÃo
para professoras do Ensino Fundamental I, objetivando a valorizaÃÃo do tema gerador
âCosmovisÃo Africanaâ. Realizamos sete mÃdulos durante os quais professoras, pesquisadora
e bolsistas do projeto de extensÃo estudaram, elaboraram e aplicaram planos de aÃÃo
interventivos para a formaÃÃo das professoras. Estas, por sua vez, reeditaram suas propostas
pedagÃgicas e curriculares transformando o espaÃo escolar em territÃrio de valorizaÃÃo da
cosmovisÃo africana a partir da articulaÃÃo teÃrico-metodolÃgica de seus princÃpios
fundamentais. AlÃm dessa constataÃÃo, a anÃlise das aÃÃes interventivas tambÃm nos revelou
o potencial transformador-pedagÃgico de uma pesquisa-formaÃÃo, sobretudo na perspectiva
da autoformaÃÃo para todas nÃs envolvidas no processo. A pesquisa tambÃm està ancorada em
um referencial teÃrico-metodolÃgico em fase de gestaÃÃo pelo nÃcleo das Africanidades
Cearenses da UFC, o qual ajudo a elaborar e aplicar no Ãmbito da pesquisa e do ensino
intitulado Pret@gogia. Esse aporte orienta-se pelos princÃpios da ancestralidade e da oralidade
presentes na cosmovisÃo africana. Elaborei um estilo particular de escrita. Arrisco-me na
criaÃÃo de personagens, que chamo de meus âeusâ ancestrais. Eles narram a pesquisa a partir
de contos em enredos que procuram articular a exigÃncia cientÃfica necessÃria a uma pesquisa
à escrita literÃria e à tradiÃÃo oral da cosmovisÃo africana. / This thesis focuses on the enhancement of African Worldview in the school situation in
teacher training. Its relevance is justified legally from January 9, 2003, when the then
president, Luiz InÃcio Lula da Silva, promulgates the Law N. 10.639/2003, which concerns
the inclusion of the teaching of History and Culture of African and Afro - Brazilian in primary
schools. Teachers, it is compliance with law. However, despite what the law cited versa,
teachers did not have, in general, in their initial training, adequate preparation for the demands
of articulation of such content in their educational practice. However, the CNE / CP no. 01
/2004 instructs that it is the responsibility of higher education institutions nurture the initial
and continuing training of teachers, as well as carry out teaching, research and outreach on the
topic. Inspired by the elements exposed, I decided to conduct a training course for teachers in
the state of Piauà articulating the triad teaching, research and extension, since I am a professor
at the Federal University of PiauÃ, in the city of Floriano, local field research. It is a researchtraining
to influence the action research and sociopoÃtica from the fundamentals of theoretical
and methodological titled Pret@gogia. The training took place during the school year of 2011
and 2012 at the Municipal School Eleuterio Rezende and his execution took place as
university extension numbering four fellows involved. Its main objective was to promote the
training course for teachers of elementary school, aiming at the enhancement of generator
theme "African Worldview" We conducted seven modules, during which teachers, researcher
and scholars extension project studied, developed and implemented action plans for
interventional training of teachers. These in turn reissued their pedagogical and curricular
transforming the school into the territory of valuing African worldview through the
articulation of its theoretical and methodological principles. In addition to this finding,
analysis of interventive actions also revealed in the transformative potential of research -
teaching â training, particularly in view of the self-training for all of us involved in the
process. The research is also grounded in a theoretical- methodological phase of pregnancy
the nucleus of Africanidades Cearenses - UFC and I help develop and implement in the
context of research and teaching titled pret@gogia. This contribution is guided by the
principles of ancestry and orality present in the African worldview. Elaborated a particular
style of writing. I venture in creating characters, which I call my "I" s ancestors. They narrate
tales from research plots in seeking to articulate the scientific rigor required a survey of
literary writing and oral tradition of the African worldview.
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Teceres, fazeres e narrativas no ensino religioso: a cosmovisão africana como possibilidade de aplicação da Lei 10639/2003Vergne, Sandra Aparecida Gurgel 31 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-23T17:38:53Z
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Previous issue date: 2016-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / Weaving, doings and narratives are the methodological tools of research. Seek through
bricolage, sewing, weaving, joining what is silenced, discuss over what has been
produced in religious education field, in the Baixada Fluminense (State of Rio de
Janeiro), as well as it’s possibility of transformation. If the libertarian proposal of Basic
Ecclesial Communities in the region produced a historic moment of possibility of other
perspectives, more social, collective and solidarity, the historical and social scene of the
80s, however, saw neo-Pentecostalism's growth in the region, markedly articulated with
a view to encouraging economic prosperity and demonization of religions of African
origin. In making the historical background regarding the racial issue in our history, we
have identified a correlation of forces between racism and religion, especially in publi c
school spaces. To analyze this dynamic we use the reference to authors in the field of
Science of Religion, Social Sciences and Postcolonial Writings, to propose a
perspective on Education which may include the African worldview as identity rescue
strategy and ancestry of our black population as well as execution of the Law 10.639 /
2003, in public schools. For this I propose that, in the maintenance of Religious
Education, this may be the privileged place for the rescue of the African worldview
from its principles of circularity, collectivity, horizontality and integrity, transforming
the field of education in an important coping territory of racism and religi ous
intolerance in our country / Teceres, fazeres e narrativas são as ferramentas metodológicas desta pesquisa. Busco
através da bricolagem, costurando, tecendo, juntando o que está silenciado, discutir
acerca do que tem se produzido no campo do Ensino Religioso, na Baixada Fluminense
(Estado do Rio de Janeiro), bem como suas possibilidades de transformação. Se a
proposta libertária das Comunidades Eclesiais de Base, na região, produziu um
momento histórico de possibilidade de outras perspectivas, mais sociais, coletivas e
solidárias, o cenário histórico e social dos anos 80, no entanto, assistiu o crescimento do
neopentecostalismo na região, marcadamente articulado com uma perspectiva de
incentivo à prosperidade econômica e de demonização das religiões de matriz africana.
Ao fazermos o percurso histórico em relação à questão racial em nossa história,
identificamos uma correlação de forças entre racismo e religião, em especial nos
espaços escolares públicos. Para analisar esta dinâmica utilizo o referencial de autores
do campo da Ciência da Religião, das Ciências Sociais e de Escritos Pós-coloniais, para
propor uma perspectiva em Educação que possa incluir a cosmovisão africana como
estratégia de resgate de identidade e ancestralidade de nossa população negra, bem
como de efetivação da Lei nº 10.639/2003, nas escolas públicas. Para isso proponho
que, na manutenção do Ensino Religioso, este possa ser o lugar privilegiado de resgate
da cosmovisão africana a partir dos seus princípios de circularidade, coletividade,
horizontalidade e integralidade, transformando o campo da educação em um importante
território de enfrentamento do racismo e da intolerância religiosa em nosso país
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Memória dos professores negros e negras da UNILAB: tecendo saberes e práxis antirracistasSilva, Maria Lucia da 28 June 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-10-11T18:37:46Z
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Previous issue date: 2016-06-28 / La lucha por una educación anti-racista está entre las reivindicaciones de los
movimientos sociales negros que culminaron y definieron los programas de acciones
afirmativas desarrolladas por el gobierno brasileño, incluyendo alumnos, profesores
e instituciones en el ámbito de la educación superior. Esta pesquisa investiga la
invisibilidad del profesor negro y negra en la universidad pública brasileña, teniendo
como territorio la “Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira (UNILAB)”, creada en 2010, con el propósito de inclusión e integración de
alumnos y profesores brasileños y africanos. Para encontrar respuesta para la
cuestión central de esta pesquisa, se hizo necesario conocer la historia de vida de
seis profesores negros brasileños y africanos que actuaron en la UNILAB, con el
objetivo de comprender la trayectoria de los profesores negros y negras, a fin de
saber si esa presencia ínfima es producida por el racismo. Además de eso,
buscamos saber también si la UNILAB está incluyendo más profesores negros que
el promedio nacional de las universidades que no ultrapasan 1%. Nuestra conclusión
es que la UNILAB debe mantenerse comprometida y autónoma para dar voz a las
demandas de los afro-brasileños y africanos silenciadas por el colonialismo,
capitalismo y racismo, produciendo críticas al eurocentrismo el socializando
conocimientos emancipadores con base en epistemologías descolonizadoras. / The struggle for an antiracist education has been among the claims of the black
social movements that has culminated and defined the affirmative action programs
developed by the Brazilian government, including students, professors and
institutions in the college education ambit. This research investigates the invisibility
the black male and female professor at the Brazilian state-owned university, using as
territory the “Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira”
(Afro-Brazilian International Lusophony Integration University) UNILAB, founded in
2010, with the purpose of including and integrating Brazilian and African students
and professors. In order to find the central question of this research, it was necessary
to know the history of the lives of six Brazilian and African male and female
professors that acted at UNILAB, with the objective of understanding the path of such
professors, as well as to know if this scarce presence is due to racism. Besides that,
we are willing to know if UNILAB has been including more black professors than the
national average, which don‟t exceed 1%. Our conclusion is that UNILAB must keep
itself committed and autonomous to give voice to the Afro-Brazilians and Africans
demands, silenced by colonialism, capitalism, and racism, producing critiques to
eurocentrism, socializing emancipatory knowledge based on decolonizing
epistemologies. / A luta por uma educação antirracista está entre as reivindicações dos movimentos
sociais negros que culminaram e definiram os programas de ações afirmativas
desenvolvidas pelo governo brasileiro, incluindo alunos, professores e instituições no
âmbito da educação superior. Esta pesquisa investiga invisibilidade dos professores
(as) negros (as) na universidade pública brasileira, tendo como território a
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB),
criada em 2010, com o propósito de inclusão de alunos e professores brasileiros e
africanos. Para encontrar resposta para a questão central desta pesquisa, fez-se
necessário conhecer a história de vida de seis professores negros brasileiros e
africanos que atuam na UNILAB, com objetivo de compreender sua trajetória dos
professores (as) negros (as) e negras, a fim de saber se essa presença ínfima é
produzida pelo racismo. Além disso, buscamos conhecer também se a UNILAB está
incluindo mais professores negros que a média nacional das universidades, que não
ultrapassa 1,0%. Nossa conclusão é que a UNILAB deve manter-se comprometida e
autônoma para dar voz às demandas dos afro-brasileiros e africanos silenciadas
pelo colonialismo, capitalismo e racismo, produzindo críticas ao eurocentrismo e
socializando conhecimentos emancipatórios com base em epistemologias
descolonizadoras.
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Baobando em uma formaÃÃo de raiz africana com professoras(es) e nÃcleo gestor da educaÃÃoSamuel Morais Silva 00 November 2018 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O presente estudo parte de uma experiÃncia em curso no projeto intitulado MemÃrias de BaobÃ, que tem sua realizaÃÃo na escola de EducaÃÃo Infantil e Ensino Fundamental I 08 de MarÃo. InstituiÃÃo vinculada à rede municipal de ensino da cidade do Crato, na regiÃo do Cariri, sul do CearÃ. O projeto objetiva, desde maio de 2014, a implementaÃÃo da Lei N 10.639/03 que reformulou a LDB (9.394/96) com advento das Diretrizes Curriculares Nacionais para EducaÃÃo das RelaÃÃes Ãtnico-Raciais e para o Ensino de HistÃria e Cultura Africana e Afro-brasileira. No entanto, observou-se que as aÃÃes educativas realizadas no projeto entre os anos de 2014 e 2016, na perspectiva da implementaÃÃo da citada lei, nÃo deram conta da sua implantaÃÃo na matriz curricular da escola. Tal afirmaÃÃo justifica-se apÃs as/os professoras/es e nÃcleo gestor relatarem dificuldades para articulaÃÃo de tais conteÃdos em suas prÃticas educativas. Nesse sentido, percebeu-se a necessidade de uma formaÃÃo continuada com o professorado e gestÃo escolar partindo dos princÃpios / ensinamentos da CosmovisÃo Africana, intentando a construÃÃo de uma proposta pedagÃgica que valorizasse os repertÃrios africanos marcados na cultura local. Para tanto, realizamos uma Pesquisa-FormaÃÃo de Raiz Africana ancorada na Pedagogia do Baobà e fundamentada no aporte Pretagogia, intentando a construÃÃo da referida proposta e, por meio desta, descobrir prÃticas pedagÃgicas que deem subsÃdios aos professoras/es e nÃcleo gestor, no trato da histÃria e cultura africana e afro-brasileira, bem como verificar que contribuiÃÃes a formaÃÃo que valoriza os princÃpios / ensinamentos da CosmovisÃo Africana, poderia trazer para a matriz curricular da escola, em torno do ensino das africanidades local e educaÃÃo para as relaÃÃes Ãtnico-raciais. Assim, propusemos trabalhar com referenciais metodolÃgicos e abordagens pedagÃgicas equipados/as de conhecimento e saber de matriz africana. Nesse sentido, os caminhos metodolÃgicos sÃo constituÃdos por autoras e autores, como Josso (2004), Petit (2015), Petit e Silva (2011) e Oliveira (2007). AlÃm de Cavalleiro (2001), Silva (2010), Oliveira (2006), Meijer (2012), Hooks (2017) e Macedo (2012), que nos ajudam a refletir sobre formaÃÃo de raiz africana, africanizaÃÃo da escola e descolonizaÃÃo do currÃculo, a partir das categorias conceituais fundantes que enriquece o embasamento teÃrico da pesquisa, conceitos como: EducaÃÃo Anti-racista, CosmovisÃo Africana, Africanidades, CurrÃculo e Ensino. / The present study is based on an ongoing experiment in the project entitled MemÃrias de BaobÃ, which is being carried out at the School of Early Childhood Education and Primary Education I March 08. Institution linked to the municipal education network of the city of Crato, in the region of Cariri, south of CearÃ. The project aims, since May 2014, to implement Law No. 10,639 / 03, which reformulated LDB (9,394 / 96) with the advent of the National Curricular Guidelines for Education of Ethnic and Racial Relations and for the Teaching of African and Afro History and Culture -Brazilian. However, it was observed that the educational actions carried out in the project between the years 2014 and 2016, with a view to implementing the aforementioned law, did not account for its implementation in the curricular matrix of the school. This statement is justified after the teachers and the managerial nucleus report difficulties in articulating such contents in their educational practices. In this sense, the need for a continuous formation with the teachers and school management was observed, starting from the principles / teachings of the African Worldview, trying to construct a pedagogical proposal that valorized the African repertories marked in the local culture. In order to do so, we carried out an African Root Research-Formation anchored in Baobà Pedagogy and based on the contribution of Pretagogy, attempting to construct said proposal and, through this, to discover pedagogical practices that give subsidies to teachers and management nucleus, in the treatment African and Afro-Brazilian history and culture, as well as to verify that contributions to the training that values the principles / teachings of the African Worldview, could bring to the curricular matrix of the school, around the local african education and education for ethnic- racial relations. Thus, we proposed to work with methodological references and pedagogical approaches equipped with knowledge and knowledge of the African matrix. In this sense, the methodological paths are constituted by authors and authors, such as Josso (2004), Petit (2015), Petit e Silva (2011) and Oliveira (2007). In addition to Cavalleiro (2001), Silva (2010), Oliveira (2006), Meijer (2012), Hooks (2017) and Macedo (2012), help us reflect on African root formation, school africanization and decolonization of the curriculum , from the conceptual foundational categories that enriches the theoretical basis of the research, concepts such as: Anti-racist Education, African Worldview, Africanities, Curriculum and Teaching.
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