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Análise da linguagem: a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos

Costa, Joice Beatriz da January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000434549-Texto+Parcial-0.pdf: 379351 bytes, checksum: a2f7fda8d5e89541323f9a3d4c0ceaa4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Esta tese tem por objetivo a reflexão e a explicitação sobre o modo como lidamos com os enunciados no mundo empírico, a partir da proposta não-objetificante expressa na concepção da filosofia analítica da linguagem, de Ernst Tugendhat. No primeiro capítulo, procuramos demonstrar o lugar no qual se situa a questão da linguagem na filosofia contemporânea e, explicitar como ela pode ser tomada neste paradigma, não apenas como instrumento das análises filosóficas, mas como posição filosófica. Este capítulo procura colocar as questões que envolvem a linguagem na perspectiva filosófica. No segundo capítulo, nossa preocupação foi a de explicitar os conceitos com os quais a linguagem enquanto posição filosófica lida e seus pressupostos teóricos. Estes conceitos são o sentido, o significado, a referência, o mundo e, também, a concepção da formação de conceitos, de John McDowell, como modo de contraste com a concepção da semântica formal de Ernst Tugendhat. No terceiro capítulo, analisamos a filosofia analítica da linguagem de Tugendhat que, em primeiro lugar, pretende encontrar o próprio conceito de filosofia com o qual opera, conjuntamente com os demais conceitos filosóficos e, em segundo lugar, colocar a partir deste conceito a sua questão fundamental: “o que significa compreender uma sentença?”. Para isto ele analisa a questão do método da filosofia, questão esta que deve ser trazida a partir do a priori analítico diferente da tradição kantiana clássica, pois para ele o a priori pressupõe a estrutura da compreensão. Isto significa que sua retomada da questão do a priori não tem como objetivo o de definir ou justificar a filosofia, mas o de analisar aquilo que se apresenta como óbvio para nós: os conceitos fundamentais com os quais operamos como o conceito de tempo. Assim, a filosofia analítica da linguagem trabalha com dois aspectos fundamentais: “1) a filosofia sempre se ocupou com a clarificação de conceitos; 2) a filosofia sempre se ocupou com o “todo”, com a totalidade da nossa compreensão”. Uma leitura crítica de síntese entre a semântica formal e a ontologia fundamental, como formas desobjetificadoras da metafísica, a partir da interpretação de Ernildo Stein, encerra o terceiro capítulo. No quarto capítulo, demonstramos a análise da linguagem de Tugendhat, enquanto teoria filosófica. Ela se apresenta como condição de possibilidade dos enunciados, ligada ao todo do nosso compreender. Analisamos, também, o todo do nosso compreender, o a priori da filosofia analítica, e o paradigma do compreender e com sua dupla estrutura – segundo propõe Ernildo Stein.
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Foucault além de Nietzsche: da moral como lei e norma à avaliação da moral como ética e estética da existência

Silva, Jason de Lima e January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000393495-Texto+Completo-0.pdf: 1611039 bytes, checksum: 56c95332cd050eeffbabec25befacedc (MD5) Previous issue date: 2007 / This doctoral dissertation intends to rise the following questions: 1. how is it possible to associate the practice of freedom, in moral terms, to oneself’s technique, in the terms of an aesthetics of existence? 2. how is it possible to currently reconstruct the moral sense according to self-esteem whose content is given less by a negation or isolation from the other than by personal work about oneself, with an eye to an êthos, of an ethics? 3. nowadays, can the value of morals be dislocated from the universal law to an attitude of difference, from the normality of the behavior to oneself’s improvement and, at last, from truth about the individual (by means of her knowledge) to an ascetical subjectivation that does not require the prerogative of an identity, but the transformation of the self in relation to itself and to others? Such questions are raised from Nietzsche’s and Foucault’s perspectives. Starting the thought of both philosophers I think it is possible to reconstruct the genesis of a problem, the value of morals, trying vehemently not to mix them up theoretically in the same project. The question is: can the values of our moral history be ethically reevaluated by an aesthetics of existence, that is, by techniques whose demand someone is able to recognize and to fulfill herself in spite of the identities historically constructed, therefore, along a lifetime in progress, in which history inscribes itself as much as it is to be written? lf, in Nietzsche’s thought, morality is criticized qua altruism, as the worthy ground upon all other values, Foucault’s genealogy of morals as aesthetics of existence, recovers the value of the relation to itself as a moral practice, a reflection from which an ethics qua selfesteem can be deduced. / Esta tese pretende levantar as seguintes questões: 1. de que modo é possível associar a prática da liberdade, em termos morais, a uma técnica de si, nos termos de uma estética da existência? 2. de que modo é possível reconstituir o sentido de moral atualmente segundo um amor-próprio cujo um conteúdo é dado menos por um isolamento ou negação do outro do que por um trabalho pessoal sobre si mesmo, em vista de um êthos, de uma ética? 3. em que medida o valor da moral hoje em dia pode ser deslocado da lei universal para uma atitude de diferença, da normalidade do comportamento para o cultivo de si e, por fim, da verdade sobre o sujeito (à custa de seu conhecimento) para uma subjetivação ascética que não exige a prerrogativa de uma identidade, mas a transformação de si na relação consigo e com os outros? Tais questões são levantadas a partir de Nietzsche e Foucault. De ambos os pensamentos penso ser possível reconstituir a gênese de um problema, o valor moral, sob o empenho de não confundi-los teoricamente na linearidade de um mesmo projeto. A questão é: em que medida os valores de nossa história moral podem ser reavaliados eticamente por uma estética, ou seja, por técnicas sob cuja exigência é possível se reconhecer e se realizar além das identidades constituídas historicamente, logo, na obra de uma vida em obra, no decorrer da qual a história tanto se inscreve quanto está por ser escrita? Se em Nietzsche a moral é criticada enquanto altruísmo, como fundamento valorativo sobre os demais valores, a genealogia da moral como estética da existência, em Michel Foucault, recupera o valor da relação consigo como prática moral no presente, reflexão da qual pode ser deduzida uma ética como amor-próprio.
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Paz e república mundial: de Kant a Höffe

Grossmann, Elias January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000381798-Texto+Completo-0.pdf: 779651 bytes, checksum: 633bf7bb2a84c779b838c5ebff04fec5 (MD5) Previous issue date: 2006 / Die Dissertation Frieden und Weltrepublik: von Kant bis Höffe handelt, wie der Titel bereit aufweist, vom kantischen Modell eines Weltfriedens, das als Basis für das Projekt einer Weltrepublik des deutschen Philosophen Otfried Höffe dient. In der Kantischen Konzeption befindet sich der ewige Frieden im Bereich des Rechts und ist folglich eine juristische Angelegenheit. Die Menschen haben die Pflicht, den Naturzustand zu verlassen und in einen Staat einzutreten, der sich durch das Recht auszeichnet und in der Lage ist, den zwischenstaatlichen Frieden und die Sicherheit zu sichern. Nach dem Eintritt in den Staat verlangt Kant von den Staaten eine republikanische Verfassung, weil sie, so Kant, am besten das Gebot der Sicherung des Friedens zwischen den Menschen erfüllt. Auf diese Weise hat der erste Teil dieser Arbeit das Ziel, die kontraktualistische Theorie Kants, seine Argumente für die Verteidigung des republikanischen Staats zu einer wirklichen Beförderung des Friedens zu analysieren. Ich bin der Auffassung, dass die republikanischen Prinzipien, die heutzutage als demokratische verstanden werden können, nach wie vor vertretbar sind. Ähnlich wie von den Individuen verlangt Kant auch von den Staaten, dass sie ihre Handlungen nach dem Recht richten, und schlägt die Vereinigung derselben in einem Bund freien Staaten vor. Dieser Bund stellt m. E. einen “negativen Ersatz” dar und hat als solcher einen provisorischen Charakter, welcher mit der allmählichen Errichtung eines Weltstaats überwunden werden muss. Diese These findet Unterstützung in den Argumenten Kants selbst, die ich im zweiten Teil der Dissertation darlegen möchte. Kant deutet an, dass auch die Staaten gemäß der Vernunft übereinstimmen müssen, dass sie sich den öffentlichen Gesetzen unterordnen und die “positive Idee einer Weltrepublik” umsetzen sollen. Davon ausgegangen beschäftigt sich der dritte Teil der vorliegenden Arbeit mit dem Höffeschen Konzept eines Weltstaats. Um das Kantische Gebot eines Weltfriedens zu verwirklichen, müssen nach Höffe auch die Staaten sich einer internationalen Organisation mit Zwangsgewalt unterordnen, und er schlägt die Errichtung einer Weitrepublik vor, die meines Erachtens nicht nur der Kantischen Rationalität entspricht, sondern sich auch als vertretbar und geeignet für die Lösung einiger Probleme unserer Zeit erweist. ger / A tese, Paz e República Mundial: de Kant a Höffe, como o próprio título já denuncia, está centrada no estudo do modelo kantiano de paz mundial e que serve de base para o projeto de uma República Mundial, elaborado pelo filósofo alemão contemporâneo Otfried Höffe. Na concepção kantiana, a paz perpétua repousa no campo do direito e é, conseqüentemente, uma missão jurídica. Os homens têm o dever de abandonar o estado de natureza e ingressar num estado civil marcado pelo direito e capaz de garantir a paz e a segurança entre eles. Uma vez ingresso no estado civil, Kant reclama dos Estados uma constituição republicana por compreendê-la como a que melhor atende ao preceito de se alcançar a paz entre os homens. Assim, a primeira parte do trabalho tem como escopo analisar a teoria contratualista kantiana, os argumentos apresentados na defesa de um Estado republicano e na sua representação para uma efetiva e eficaz promoção da paz. Sustentamos que os princípios republicanos, que hodiernamente podem ser traduzidos como democráticos, permanecem defensáveis. De forma análoga aos indivíduos, Kant também exige que os Estados regulem suas ações pelo direito e sugere a união dos mesmos em torno de uma federação de Estados livres. Defendemos, no entanto, que essa federação corresponde a um “sucedâneo negativo” e, como tal, tem um caráter provisório que deve ser suplantado com a gradativa implantação de um Estado Mundial. Essa tese encontra respaldo nos próprios argumentos kantianos, que procuraremos demonstrar na segunda parte do trabalho. Kant dá margem para o entendimento de que os Estados, segundo a razão, também devem consentir em se submeter às leis públicas coativas e materializar a “idéia positiva de uma república mundial”.A partir do entendimento acima referido, analisaremos, na terceira parte do trabalho, a proposta de um Estado Mundial elaborado por Otfried Höffe. Para dar forma ao preceito kantiano de paz mundial, Höffe defende que os Estados também devem se submeter a uma organização internacional, com poder de coação, e sugere a criação de uma República Mundial, que, na nossa visão, além de ser condizente com a racionalidade kantiana, também é defensável e apropriada para enfrentar problemas do mundo contemporâneo.
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Construção e crítica da teoria das ideias na filosofia de Platão: dos diálogos intermediários à primeira parte do Parmênides

Soares, Marcio January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422981-Texto+Completo-0.pdf: 1671462 bytes, checksum: 6d8a2585f3348594d2b5bd3cb13b8e33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Plato is known, above all, and among other aspects of his philosophy, for his ‘theory of Ideas’. This theory can be found in its best formulation in the dialogues of the intermediate phase of the philosopher's literary production, and the exponents are the Republic, Phaedo, Phaedrus, The Banquet and Timaeus. However, Parmenides, a dialogue that is in the threshold between the intermediate and the late phase in Plato´s work, presents serious criticism to the theory of Ideas, especially in its first part (127d6-135b4). The problem that is raised, starting from Parmenides, and that divides interpreters and scholars of Plato´s thoughts can be expressed in three questions: firstly, is the criticism, present in the first part of Parmenides, internal or external to the theory of Ideas? Secondly, is such criticism lethal to the theory of Ideas, by the way the latter is formulated in the intermediate dialogues? Finally, would Plato have or have not abandoned the theory of Ideas after Parmenides? In the present work, starting from a reconstruction and an analysis of the theory of Ideas in the intermediate dialogues, especially in Phaedo and in the Republic (first part of our text), we intend to demonstrate the fundamental theoretical principles that lie in the construction of such theory: the structure of the ‘one over many’, the principle of the ‘homonymy’, the ‘ontological dualism’ and the hypothesis of ‘participation’. In the second part of our text, we reconstruct and analyze, in full detail, the six critical objections appointed to the theory of Ideas in the first part of Parmenides. We intend to demonstrate, thus, that the criticism aims at exactly those four fundamental theoretical principles that lie in the basis of the construction of the theory of Ideas in the intermediate dialogues. Therefore, the scope of our work is the demonstration that the criticism to the theory of Ideas, present in the first part of Parmenides, is internal, as well as lethal, to the theory itself, according to its formulation in the intermediate dialogues. In that way, as we demonstrate that Plato is critical of himself in Parmenides (i. e., critical of his own theory of Ideas), a possibility of a substantial change in the platonic ontology of the dialogues written later to that dialogue is open, especially in the Sophist and in Philebus - we stress that the positive demonstration of a new platonic ontology in those subsequent dialogues to Parmenides won't be done in this work. Put another way, it is our hypothesis that Plato abandons the theory of Ideas just as it had been built in the intermediate dialogues (especially in Phaedo and in the Republic), due to the insoluble aporias that such theory holds, above all in relation to the hypothesis of ‘participation’ and to the ‘ontological dualism’, as the philosopher shows us in the first part of his dialogue Parmenides. / Platão é conhecido, sobretudo, entre outros aspectos de sua filosofia, pela sua ‘teoria das Ideias’. Tal teoria encontra-se, em sua melhor formulação, nos diálogos da fase intermediária da produção literária do Filósofo, sendo que os mais expoentes são: a República, o Fédon, o Fedro, o Banquete e o Timeu. Contudo, o Parmênides, diálogo que está no limiar entre as fases intermediária e tardia da obra de Platão, apresenta sérias críticas à teoria das Ideias, especialmente em sua primeira parte (127d6-135b4). O problema que se levanta, a partir do Parmênides, e que divide intérpretes e estudiosos do pensamento de Platão, pode ser expresso em três questões: primeiro, as críticas, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas ou externas à teoria das Ideias? Segundo, tais críticas são letais à teoria das Ideias, tal como ela se encontra formulada nos diálogos intermediários? Por fim, Platão teria ou não abandonado a teoria das Ideias após o Parmênides? No presente trabalho, partindo de uma reconstrução e análise da teoria das Ideias nos diálogos intermediários, especialmente no Fédon e na República (primeira parte de nosso texto), pretendemos demonstrar os princípios teóricos fundamentais que jazem na base da construção de tal teoria, a saber: a estrutura do ‘um sobre o múltiplo’, o princípio da ‘homonímia’, o ‘dualismo ontológico’ e a hipótese da ‘participação’. Na segunda parte de nosso texto, reconstruímos e analisamos, detalhadamente, as seis objeções críticas apontadas à teoria das Ideias na primeira parte do Parmênides. Pretendemos demonstrar, assim, que as críticas almejam exatamente aqueles quatro princípios teóricos fundamentais, recém mencionados acima, presentes na base da construção da teoria das Ideias nos diálogos intermediários. Portanto, o escopo de nosso trabalho é a demonstração de que as críticas à teoria das Ideias, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas à própria teoria, bem como letais à mesma, conforme sua formulação nos diálogos intermediários. Dessa forma, demonstrado que Platão é crítico de si mesmo no Parmênides (i. e., crítico de sua própria teoria das Ideias), abre-se a possibilidade de uma mudança substancial na ontologia platônica presente nos diálogos escritos posteriormente ao Parmênides, especialmente no Sofista e no Filebo – frisamos que a demonstração positiva de uma nova ontologia platônica, nesses diálogos posteriores ao Parmênides, não será feita neste trabalho. Dito de outra forma, é nossa hipótese que Platão abandona a teoria das Ideias tal como ela fora construída nos diálogos intermediários (especialmente no Fédon e na República), haja vista as aporias insolúveis que tal teoria comporta, sobretudo em relação à hipótese da ‘participação’ e ao ‘dualismo ontológico’, conforme o próprio Filósofo nos faz ver na primeira parte do seu diálogo Parmênides.
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O processo de conversão a Deus pela via racional e mística

Alcântara, Antonio Carlos Kondracki de January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438651-Texto+Completo-0.pdf: 995203 bytes, checksum: f938a2a92126f0b2501e4ffbe1392846 (MD5) Previous issue date: 2012 / The process of conversion to God, through rational and mystical way, when approached from the perspective of faith and human reason, is studied both by philosophy and theology. Conversion is the realization of the human being, a meeting with the Supreme Good and Truth, which involves an ascent of the soul and intelligence to God, walking on the path of renunciation to the sin and the search of holiness. In this way, Plotinus, a pagan philosopher, presents it as a epistrophê; in other wise, Augustine identifies it to Christian metánoia. Both approaches make use of a metaphysical structure that serves as the support for mystic, where it is possible to estabilish a rapprochement between the two systems. Thus, the religious philosophy of Plotinus will greatly influence the thinking of Augustine in a first step of his life, but he (Augustine) progressively overcomes at the same time in wich he enters, more and more, into the knolodge of the Sacred Scriptures mainly by reading St. Paul. / O processo de conversão a Deus, pela via racional e mística, ao ser abordado pela ótica da fé e da razão humana, é objeto de estudo tanto da filosofia, quanto da teologia. A conversão é a realização plena do ser humano, um encontro com a Verdade e o Sumo Bem, que implica uma ascensão da alma e da inteligência até Deus, percorrendo a via da renúncia ao pecado e a busca da santidade. Nesse percurso, Plotino, um filósofo pagão, a apresenta como sendo uma epistrophê; por sua vez, Santo Agostinho a identifica com a metánoia cristã. Ambas abordagens utilizam-se de uma estrutura metafísica que serve de suporte para a mística, onde é possível determinar uma aproximação entre os dois sistemas. Assim, a filosofia religiosa de Plotino vai influenciar sobremaneira o pensamento de Agostinho numa primeira etapa de sua vida, mas ele (Agostinho) a ultrapassa progressivamente, na medida em que adentra, cada vez mais, no conhecimento das Escrituras Sagradas, máxime, a leitura de São Paulo.
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Harmonia e ruptura: a crítica da faculdade do juízo e os rumos da arte comtemporânea

Trombetta, Gerson Luís January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000346085-Texto+Completo-0.pdf: 922279 bytes, checksum: 42f43e4daa3e7a56028f9c873c41fe44 (MD5) Previous issue date: 2006 / This dissertation posits double sides of Kant’s “Critique of aesthetical judgment”, examining its development in the understanding of the aesthetic phenomenon. The first side is represented by the pleasure of beauty, an indication of harmony between the way in which the natural world gets organized and the cognitive powers (imagination and understanding) in free play. Although the judgments of taste are reflective and not determined by a concept, the pleasure that comes with them works as a kind of sensitive guarantee of our general power of conceptualizing. The second side is represented by the experience of the “shock”, the rupture of such harmony, which is called sublime. Sublime, along with the genius and the aesthetic ideas, indicates the insufficiency of the subject, seen as someone who has concepts, in the understanding of certain objects. Taking into account this negative strength, sublime allows us a way to examine the contemporary art, mainly in the literature. The novel The Unnamable, by Samuel Beckett, is an example of a piece in which it is possible to perceive the developments of the experience of sublime, seen from three basic points of view: 1) the construction of a narrative which formal dynamics is characterized by constant doubts and self-negations, preventing an aesthetic comprehension from happening as organic totality; 2) the presence of poetical passages that evoke in the reader the meeting with the unsayable and the “non-silence” that is hidden there; 3) the manner the self-conscious “self” and organizer of the world, a common element in the philosophy of consciousness, is transformed into a minimum “self” characterized by the suspicion about his / her own existence. / O trabalho expõe a dupla face da “Crítica da faculdade de juízo estética” de Kant, explorando seus desdobramentos na compreensão dos fenômenos estéticos. A primeira face é representada pelo prazer da beleza, índice de harmonia entre o modo como o mundo natural se organiza e as faculdades do conhecimento (imaginação e entendimento) em livre-jogo. Apesar de os ajuizamentos de gosto serem reflexivos, não determinados por um conceito, o prazer que os acompanha funciona como uma espécie de garantia sensível da nossa capacidade de conceptualizar em geral. A segunda face é representada pela experiência do abalo, da ruptura de tal harmonia, que leva o nome de sublime. O sublime, juntamente com as figuras do gênio e das idéias estéticas, indica para a insuficiência do próprio sujeito como portador de conceitos na compreensão de certos objetos. Considerando essa força negativa, o sublime fornece uma porta de entrada para o exame da arte contemporânea, principalmente na literatura. O romance O inominável, de Samuel Beckett, é um dos casos em que é possível constatar os desdobramentos da experiência do sublime, a partir de três aspectos básicos: 1) a construção de uma narrativa cuja dinâmica formal é caracterizada por constantes dúvidas e autonegações, impedindo uma compreensão estética como totalidade orgânica; 2) a presença de passagens poéticas que evocam no leitor o encontro com o indizível e o “não-silêncio” que aí se esconde; 3) como o “eu” autoconsciente e organizador do mundo, elemento recorrente da filosofia da consciência, é transformado num “eu” mínimo marcado pela suspeita sobre sua própria existência.
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A questão da interioridade no Itinerarium Mentis in Deum de São Boaventura

Bellei, Ricardo José January 2006 (has links)
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A reestruturação da eticidade: a atualização do conceito hegeliano de eticidade na teoria do reconhecimento de Axel Honneth

Melo, Filipe Augusto Barreto Campello de January 2008 (has links)
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Linguagem e realidade no Tractatus Logico-Philosophicus

Carmo, Juliano Santos do January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410057-Texto+Completo-0.pdf: 641631 bytes, checksum: 37f017c6f7206c4f1a2cbd5978e77471 (MD5) Previous issue date: 2009 / The purpose of this study is to explore the interrelated concepts of representation and grammar in Wittgenstein‟s Tractatus Logico-Philosophicus. The most important matter put to the Language of Philosophy is the relation between language/reality, because in fact to know how a language is capable to mean things, i. e., to refer to the reality, is the fundamental problem for any philosopher who intends to thing about reality through prepositions. Throughout his life the problem of the connection between language e the world obsessed him and repeatedly in his writings he returned to the elucidation of the nature of a perspicuous representation of the world in language. This task dominates the Tractatus and continues as a major preoccupation in the grammatical investigations of the later philosophy. This is why I begin my argument from the structure of reality and immediately after step to analyze the structure of language, so that at the end of this work can realize the greatness of this issue. During the analysis will seek to clarify some important concepts Tractatus, such as the concept of “fact” and “possible states of affairs”, “objects” and “names”, “figuration” and “method of projection”. / O objetivo deste estudo é explorar a inter-relação dos conceitos de representação e gramática no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein. A questão mais importante colocada à Filosofia da Linguagem é a relação linguagem-realidade, pois, com efeito, saber como a linguagem é capaz de significar coisas, ou seja, referir-se à realidade, é o problema fundamental de qualquer filósofo quando busca pensar a realidade através de proposições. Ao longo de sua vida o problema da conexão entre linguagem e mundo tornou-se uma obsessão para Wittgenstein, repetidamente ele retoma este tema para elucidar a natureza da representação do mundo na linguagem. Esta tarefa domina o Tractatus e continua como um tema dominante nas investigações gramaticais de sua filosofia posterior. É por isso que começo minha argumentação pela estrutura da realidade e imediatamente passo a analisar a estrutura da linguagem, para que no fim deste trabalho se possa perceber a grandeza desta questão. Durante a análise eu procurarei clarificar alguns conceitos importantes do Tractatus, tais como o conceito de “fato” e “estado de coisas possível”, “objetos” e “nomes”, “figuração” e “método de projeção”.
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O conceito de contradição em Hegel e seu desdobramento na obra de Marx

Robaina, Carlos Roberto de Souza January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000445685-Texto+Completo-0.pdf: 872827 bytes, checksum: e38d672d4ca80645adba06d5c720eeb3 (MD5) Previous issue date: 2013 / This thesis is about dialectics in Hegel and Marx, more precisely, the concept of contradiction, a key concept both in hegelian and in marxian dialectics. Starting with a brief overview of Hegel's Science of Logic, it is discussed the concept of contradiction in face of the formal logic and the principle of non-contradiction in Aristotle. It shows that Hegel was inspired by Plato and Heraclitus and then developed his own method of revolutionary thought. After that it is analysed the use of Hegel's dialectics in Marx's work. Centered in the concept of contradiction, it shows the unfolding of this concept in the Marxian view, particularly its use in Capital and in the definition of social classes and the revolutionary epoch. The conclusions indicate the possibility of using the internal critique of Hegel's work to an internal critique of Marx's work, while stating the need of a Marxism critique within Marxism it self. / Neste trabalho trata-se da dialética em Hegel e em Marx, mais precisamente, do conceito de contradição, chave na dialética tanto hegeliana quanto marxiana. A partir de uma visão geral resumida da Ciência da Lógica de Hegel, aborda-se o conceito de contradição e o confronta-se com a lógica formal e o princípio da não contradição em Aristóteles. Mostra-se que Hegel se inspirou em Platão e Heráclito e desenvolveu, então, seu próprio método revolucionário de pensamento. Em seguida disserta-se sobre a utilização da dialética de Hegel na obra de Marx. Tendo como centro o conceito de contradição, mostra seu desdobramento na obra marxiana, em particular na sua utilização em O capital e na definição das classes sociais e da época revolucionária. Como conclusão, indica-se a possibilidade de se utilizar a crítica interna à obra de Hegel para uma crítica interna à obra de Marx, ao mesmo tempo em que se afirma a necessidade de que a crítica ao marxismo deve ser feita no interior mesmo do marxismo.

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