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Fatores determinantes de qualidade de vida física e mental em pacientes com doença pulmonar intersticial : uma análise multifatorialCoelho, Ana Claudia January 2009 (has links)
Introdução: Os fatores relacionados à qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de pacientes com doença pulmonar intersticial (DPI) são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi investigar fatores determinantes de QVRS em pacientes com DPI. Material e Métodos: Estudo transversal, prospectivo, que incluiu 63 pacientes com DPI (34 mulheres, idade de 60,1±13,3 anos). Os pacientes realizaram provas de função pulmonar e teste de caminhada de seis minutos. A QVRS foi mensurada através do Medical Outcomes Study 36-item short form survey (SF-36) e do St. George Respiratory Questionnaire (SGRQ), os sintomas de ansiedade e depressão pelos inventários de Beck e a dispnéia pela escala Modified Medical Research Council. Foi utilizada a técnica de componentes principais para transformar as variáveis em fatores e a análise de regressão linear múltipla para identificar preditores. Resultados: Foi observada alteração da QVRS, com piores escores nos domínios capacidade funcional do SF-36 e atividades do SGRQ. Sintomas de ansiedade e depressão foram identificados em 60,3% e 57,1% dos pacientes, respectivamente. Dois fatores de QVRS, físico e mental foram identificados. A dispnéia foi o preditor independente com maior contribuição na qualidade de vida física (p<0,001) e ela, junto com a depressão, foram os preditores com maior contribuição na qualidade de vida mental (p=0,037 e p<0,001, respectivamente). Conclusão: A dispnéia é preditor de QVRS física e a dispnéia e a depressão são fatores determinantes de QVRS mental em pacientes com DPI.
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Depressão, estresse e eventos vitais em indivíduos com infarto agudo do miocardio, com sintomas cardiológicos e sem sintomas : estudo de caso-controleGoldfeld, Patrícia Rivoire Menelli January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos do consumo de etanol e da sua abstinência sobre o cérebro: ação protetora de antioxidantesGUEDES, Ricardo Abadie 22 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-22 / O abuso do consumo do etanol e a ingestão insuficiente de antioxidantes são
fatores externos que podem alterar a eletrofisiologia do cérebro. Estudos
prévios demonstraram que a excitabilidade cerebral, relacionada com o
fenômeno conhecido como depressão alastrante cortical (DAC), foi facilitada
pelo consumo crônico de etanol, e o tratamento crônico com carotenóides
atenuou esse efeito. Numa primeira etapa, investigou-se o efeito agudo da
administração única de etanol (EtOH) sobre a DAC em ratos adultos e jovens
previamente tratados (1 hora antes) com 10 μg/kg de astaxantina. Ratos Wistar
machos (cinco grupos jovens e cinco adultos, 60 a 80 dias e 150 a 180 dias de
idade respectivamente) receberam em duas gavagens com uma hora de
intervalo, os seguintes tratamentos: grupos 1 e 2 receberam astaxantina na
gavagem I combinada com EtOH (grupo 1) ou água (grupo 2) na gavagem II;
os grupos 3 e 4 receberam óleo de oliva (o veículo no qual astaxantina foi
dissolvido) na gavagem I combinado com EtOH (grupo 3) ou água (grupo 4) na
gavagem II; grupo 5 recebeu água na gavagem I combinada com EtOH na
gavagem II. A DAC foi registrada na superfície cortical por 4 horas. Comparado
com os respectivos grupos controle água e óleo (grupos 2 e 4), o etanol em
dose única (grupos 3 e 5) reduziu as velocidades de propagação da DAC e a
astaxantina antagonizou esse efeito. Na segunda etapa, foi avaliado se outro
antioxidante, não carotenoide (tocoferol), promoveria efeito similar à
astaxantina. Os resultados comprovaram essa hipótese, indicando que a ação
antagônica sobre o efeito do etanol na DAC não seria uma propriedade
particular da astaxantina, mas provavelmente uma característica geral de
moléculas antioxidantes. Em uma etapa final, o tema, no contexto da DAC, foi
discutido em um artigo de revisão, que também faz parte do corpo desta tese.
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Presença de fadiga, hiperalgesia corporal, distúrbios do humor e do sono em pacientes com migrânea, fibromialgia ou fibromigrâneaSilva, Louana Cassiano da 13 February 2012 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-04-07T14:06:39Z
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Previous issue date: 2012-02-13 / Introdução: Fibromialgia é uma doença crônica de etiologia desconhecida que se caracteriza
por dor generalizada no corpo, sensação de rigidez muscular matinal, que podem estar
associadas com depressão, ansiedade, fadiga, alterações do sono e cefaleia (principalmente
migrânea). Fibromialgia e migrânea são doenças comuns que acometem predominantemente
mulheres e compartilham mecanismos fisiopatológicos semelhantes. A associação dessas
doenças é um achado comum, denominada por alguns como fibromigrânea, por considerarem
ser uma entidade nosológica única.
Objetivo: O objetivo desse estudo foi determinar a presença de fadiga, hiperalgesia corporal,
sintomatologia depressiva e pobre qualidade de sono entre mulheres com migrânea,
fibromialgia e fibromigrânea.
Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado no Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foram entrevistadas 160 mulheres com
idades entre 18 e 67 anos (37±13). A mulheres que referiram dor de cabeça nos útimos três
meses eram questionadas quanto as características da mesma para ser classificada como
migrânea ou não de acordo a ICHD II. Após a classificação da cefaleia, utilizou-se os critérios
do Colégio Americano de Reumatlogia para se classificar a fibromialgia e para contabilizar os
tender points. Todas as mulheres eram questionadas quanto a percepção de fadiga e sono de
pouca qualidade e sintomatologia depressiva e respondiam ao inventário de depressão de
Beck.
Resultados: Nas mulheres com cefaleia do tipo migranosa a presença da síndrome
fibromiálgica aumenta a frequência de fadiga [cefaleia tipo migranosa 30/47 (64%) vs.
fibromialgia 23/23 (100%) p<0,05], diminui a qualidade do sono [27/47 (57%) vs. 21/23
(91%) p<0,05] e aumenta sintomatologia depressiva [27/47 (47%) vs. 21/23 (91%) p<0,05].
Observou-se também a existência de dois grupos intermediários entre migrânea e
fibromialgia, denominados fibromialgia parcial, por preencherem de forma incompleta os
critérios necessários para classificação da fibromialgia. Um grupo apresentou apenas a dor
corporal difusa, não preenchendo a quantidade mínima de tender points necessária para o
diagnóstico da fibromialgia e foi denominado de fibromialgia parcial com poucos pontos
dolorosos (FP-PPD). O outro grupo apresentava a quantidade pré-estabelecida de tender
points, porém não apresentava queixa de dor corporal difusa crônica, sendo denominado de
fibromialgia parcial sem dor corporal crônica (FP-SDCC). Estes grupos apresentavam
comportamento distinto tanto em relação ao grupo de migranosas quanto ao grupo da
fibromigrânea nos parâmetros avaliados [frequência de fadiga: FP-PPD 26/32 (81%) vs.
fibromigrânea 23/23 (100%) p<0,05 e FP-SDCC 4/6 (67%) vs. fibromigrânea 23/23 (100%)
p<0,05; pobre qualidade de sono: FP-SDCC 3/6 (50%) vs. fibromigrânea 21/23 (91%)
p<0,05].
Conclusão: A presença de migrânea e fibromialgia aumenta a frequência de fadiga, distúrbios
do sono e do humor. A fibromigrânea seria o espectro maior de gravidade entre migrânea
episódica e fibromialgia, sendo esta uma condição passível de ser considerada um distúrbio
distinto.
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Prevalência de depressão e fatores associados em idosos assistidos em serviço especializado geronto-geriátricoAGUIAR, Avelino Maciel Alves de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T14:02:41Z
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / INTRODUÇÃO: O Brasil, seguindo tendência mundial, passa por um processo de transição demográfica e epidemiológica, com aumento significativo da população idosa e com ocorrências de doenças crônicas, múltiplas e onerosas. Onde a prevalência elevada e crescente de transtornos mentais está sendo observada em idosos. Diante da complexidade dos fatores que determinam este agravo, estudos que investiguem as características sociodemográficas e de saúde destes indivíduos e a associação destas com a depressão são importantes. OBJETIVO: Estimar a prevalência de depressão e avaliar a sua associação com fatores sociodemográficos e condições de saúde em idosos atendidos em serviço ambulatorial. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de base populacional, realizado em uma amostra representativa (n=301) da população idosa atendida em um serviço ambulatorial geronto-geriátrico, tendo como referência os usuários cadastrados no Núcleo de Atenção ao Idoso – NAI/UFPE. O diagnóstico de sintomatologia depressiva foi definido pela utilização da Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida de Yesavage (GDS-15), onde o ponto de corte em 5/6 (caso e não caso) se mostra adequado quando se levar em conta critérios de acurácia diagnóstica, sensibilidade, especificidade e confiabilidade adequadas. Realizou-se estatística descritiva, teste de associações entre sintomatologia depressiva com as variáveis independentes, utilizando-se o Qui-quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fisher e o teste de comparação entre duas médias. Para verificação do efeito independente das variáveis, foi utilizado um modelo de regressão linear. RESULTADOS: A prevalência global de sintomatologia depressiva na população estudada correspondeu a 16,3%. Na análise bivariada a prevalência de depressão, quanto as variáveis sociodemográficas, não mostrou associações significativas (p-value < 0,05). Já em relação ao bloco de condições de saúde, as variáveis autopercepção da saúde, comparação com a saúde, capacidade funcional (AVD e AIVD), handicap auditivo, dificuldades para ouvir/escutar e autoavaliação da audição mostraram associação significativa (p-value < 0,05) com a sintomatologia depressiva. Entretanto, quando analisadas independentemente através do modelo linear generalizado binomial, apenas autopercepção da saúde, comparação com a saúde e handicap auditivo se mostraram associadas. CONCLUSÃO: Observou-se uma prevalência de depressão esperada na população idosa investigada, seguindo a tendência epidemiológica atual descrita na literatura. Estratégias voltadas à identificação dos fatores associados à depressão podem ajudar os diversos profissionais dos serviços de saúde, em equipes multidisciplinar/interdisciplinar, inseridos em qualquer nível de atenção (primária, secundária ou terciária), a compreender a realidade destes indivíduos, bem como, diagnosticar e propor intervenções mais precoces e adequadas possíveis.
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Prevalência de Sintomas Depressivos e Fatores Associados em Idosos Institucionalizados no Município de RecifeNóbrega, Isabelle Rayanne Alves Pimentel da 13 March 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-10T18:16:58Z
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Previous issue date: 2014-03-13 / Dentre os agravos que mais acometem as pessoas idosas, os transtornos depressivos merecem atenção especial por acarretarem importantes consequências para as funções biológicas e sociais dos indivíduos. As pessoas que moram em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) geralmente vivem um contexto de perdas e separação familiar que aumentam sua vulnerabilidade a quadros depressivos. Investigar a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos institucionalizados no município de Recife, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, desenvolvido em nove ILPI públicas e filantrópicas devidamente cadastradas na prefeitura de Recife, que contou com a participação de 136 idosos que atenderam aos critérios de inclusão. Para coleta dos dados utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, com perguntas referentes ao perfil sociodemográfico, condições de saúde e relações familiares dos entrevistados. A presença de sintomas depressivos foi investigada por meio da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens. Realizou-se estatística descritiva e Regressão de Poisson nas análises uni e multivariada para testar a associação entre a variável resposta e as covariáveis. A prevalência de quadro depressivo na amostra foi de 53,7%. As variáveis que, no modelo multivariado final apresentaram-se como fatores associados ao risco de depressão foram o sexo (prevalência maior nas mulheres), o estado civil (prevalência maior para os separados ou divorciados), a saúde autopercebida (prevalência maior para os que tiveram pior percepção da sua saúde) e funcionalidade (prevalência maior para os que apresentaram dependência para as atividades da vida diária). A alta prevalência de sintomas depressivos na população institucionalizada alerta para a necessidade de maior engajamento dos gestores e profissionais da saúde não só na prevenção, como na investigação e valorização dos sinais indicativos de depressão, a fim de que esta possa ser precocemente diagnosticada e tratada da maneira mais eficaz para o idoso.
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Risco para depressão após infarto agudo do miocárdio: implicações para o autocuidadoSILVA, Tatiane Lins da 26 March 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T17:15:54Z
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Previous issue date: 2015-03-26 / As doenças do aparelho circulatório representaram a terceira causa de internação
hospitalar no ano de 2010 e dentre elas, destacam-se as Síndromes Coronarianas
Agudas responsáveis por 29% das mortes. A depressão mostra-se como uma
comorbidade comumente vivenciada por pessoas com doenças crônicas, causando
incapacidade, afetando a evolução da doença e interferindo na recuperação, sendo
considerada um risco potencial para o aumento da morbidade e mortalidade. A
associação entre depressão e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é frequente, o que
leva ao pior prognóstico tanto da depressão como da doença cardiovascular. Este estudo
tem como objetivo avaliar o risco de depressão e sua relação para o desempenho do
autocuidado em pacientes que sofreram IAM, à luz da Teoria do Déficit do Autocuidado
de Orem. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional analítico, de corte
transversal, realizado no ambulatório de cardiologia de um hospital na cidade de Recife-
Pernambuco. A amostra foi composta pelos 106 pacientes que retornaram ao
ambulatório de cardiologia do referido hospital no período de março a agosto de 2014
com diagnóstico de IAM. Como critérios de inclusão o estudo adotou ter o diagnóstico
de IAM recente e estar no momento da primeira consulta do ambulatório de egressos.
Como critérios de exclusão: relato de antecedente pessoal de depressão com terapêutica
medicamentosa; deficiência auditiva e/ou mental que interfira na coleta dos dados;
Insuficiência Cardíaca, Insuficiência Renal Crônica, obesidade mórbida. Utilizou-se
como instrumento de coleta de dados um formulário para caracterização
socioeconômica e clínica dos pacientes, o Inventário de depressão de Beck e a Escala
para Avaliação da Capacidade de Autocuidado ASA-A. Observou-se que 26,4% dos
pacientes possuíam risco para o desenvolvimento de depressão/disforia e que os fatores
que mais se associavam a prevalência deste risco incluem a situação conjugal (não
possuir companheiro), não possuir filhos e ter antecedentes familiares de depressão. O
risco para depressão/disforia não mostrou correlação com o desempenho do autocuidado
nos pacientes com IAM recente. O rastreamento e diagnóstico precoce do risco para
depressão e o desenvolvimento de estratégias de estímulo ao autocuidado mostraram-se
fundamentais durante o acompanhamento ambulatorial nos pacientes pós-infarto pelo enfermeiro preocupado com a atenção holística, desenvolvendo estratégias de promoção
à saúde e prevenção de agravos. / Diseases of the circulatory system accounted for the third cause of hospitalization in
2010, including the Acute Coronary Syndromes that accounted for 29% of deaths.
Depression shows up as comorbidity experienced by people with chronic diseases,
causing disability, affecting the diseaseevolution and interfering with recovery, being
considered a potential risk for increased morbidity and mortality. The association
between depression and acute myocardial infarction (AMI) is frequent, leading to worse
prognosis of both depression and cardiovascular disease. This study aims at evaluating
the risk of depression and its relation to performance of self-care in patients who had
suffered AMI, according to the Orem’s Theory of Self-Care Deficit.This is a
quantitative, analytical observational, cross-sectional study developed at the cardiology
clinic of a hospital in the city of Recife-Pernambuco. The sample was composed of 106
patients who returned to the aforementioned hospital cardiology clinic from March to
August 2014 with a diagnosis of AMI. As inclusion criteria the study adopted having
recent AMI diagnostic and being at the first consultation in the graduates’ outpatient.
Exclusion criteria: reporting personal history of depression with medication therapy;
hearing and / or mental disabilities that interfere with data collection; Heart Failure,
Chronic Renal Failure, morbid obesity. A form for socioeconomic and clinical
characterization of patients, the Beck depression Inventory and the Scale for
Assessment of Self Care Capacity ASA-A were used as instruments for data collection.
It was observed that 26.4% of patients had risk for developing depression / dysphoria
and, the factors most associated to prevalence of such a risk included marital status (not
having a partner), not having children and having a family history of depression. The
risk for depression / dysphoria showed no correlation with self-care performance in
patients with recent myocardial infarction. Screening and early diagnosis of risk for
depression and the development of incentive strategies to self-care were also
fundamental for the outpatient treatment in post-infarction patients by nurses concerned
with the holistic care, developing promotion strategies to health promotion and disease
prevention.
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Depressão e qualidade de vida em pacientes no pré e póstransplante renalBARROS, Patrícia Madruga Rêgo 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A insuficiência renal crônica (IRC) é uma deterioração progressiva e irreversível da função
renal, na qual a capacidade do organismo em manter o equilíbrio metabólico e
hidroeletrolítico falha. O início é insidioso e tem como principais causas a hipertensão arterial
e a diabetes mellitus(1-2). O paciente com IRC fica restrito a dois tipos de tratamento: a terapia
renal substitutiva ou o transplante, sendo este último a modalidade que oferece melhor
qualidade de vida, possível redução do risco de mortalidade(2-3-4) e menor custo em relação à
diálise2. A evolução dos transplantes de órgãos representou grande avanço técnico- científico,
melhorando significativamente a sobrevida do doente renal crônico e de outros portadores de
doença crônica. No entanto, houve um distanciamento de aspectos importantes envolvidos
nesse contexto, como os emocionais e psicossociais(5). Porém, esses aspectos vêm ganhando
destaque nas produções científicas nacionais e internacionais e repercutindo positivamente no
manejo terapêutico com os pacientes(5-6-7-8-9-10). A preocupação com os aspectos psicossociais
é fundamental para o sucesso do tratamento(6-11), pois estes interferem na percepção e
avaliação da doença, na adesão ao tratamento e na qualidade de vida dos pacientes com
insuficiência renal crônica(11). Considerando-se a importância do assunto para os portadores
de doença renal crônica, candidatos a transplante renal, bem como para os pós-transplantados
renais, realizou-se, no ano de 2007, estudo sobre a depressão e qualidade de vida em pacientes
renais no pré e pós-transplante acompanhados no Ambulatório de Transplante Renal do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Desta pesquisa
resultaram dois artigos que compõem esta dissertação de mestrado. O primeiro é uma revisão
da literatura sobre qualidade de vida (QV) e alguns aspectos históricos, éticos, legais e
emocionais que envolvem os transplantes de órgãos e tecidos, recorreu-se às bases de dados
Medline, Scielo e Lilacs, utilizando os seguintes descritores: depressão, qualidade de vida,
transplante de órgãos, doença crônica. Foram utilizados também livros-texto e artigos citados
nas referências obtidas na revisão. O segundo, configurado sob a forma de artigo original,
teve como objetivo analisar a ocorrência de depressão e qualidade de vida em pacientes renais
no pré e pós-transplante acompanhados no ambulatório de Transplante Renal do HC-UFPE,
dos meses de julho a dezembro de 2007
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Relação do limiar da dor e depressão em pacientes portadores de disfunção temporomandibularBENEVIDES, Silvia Damasceno 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A Disfunção Temporomandibular (DTM) caracteriza-se por alterações que
comprometem a musculatura mastigatória ou as estruturas da articulação. O sinal
mais frequentemente observado é a dor. Os fatores psicológicos estão relacionados
ao processo de percepção da dor local. Estes podem implicar na predisposição,
iniciação e perpetuação da DTM. As alterações psicológicas são comumente
observadas em pacientes com dor crônica, especialmente a depressão. O objetivo
desta pesquisa foi investigar a relação do limiar de dor por pressão (LDP) e a
depressão. O desenho do estudo foi do tipo série de casos. A pesquisa foi
desenvolvida no Centro de Controle da Dor Orofacial (FOP/UPE) no período de
março a julho de 2005. A amostra constituiu-se de 81 indivíduos com idade média de
34,64 anos de ambos os gêneros, portadores de DTM com queixa de dor há mais de
3 meses. Foram utilizados como instrumento de avaliação a algometria de pressão,
a escala analógica visual (EAV) e o Eixo II RDC/TMD adaptado culturalmente para a
população brasileira. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que 65,5%
dos sujeitos envolvidos na amostra apresentaram depressão, sendo 27,2% no grau
moderado e 38,3% no grau severo. Os escores médios dos pacientes com
depressão moderada e severa foram de 0,98 e 1,89 respectivamente. Após
realizado o teste de variância ANOVA, não foram encontradas diferenças
significativas (p>0,05) entre a depressão em seus níveis categorizados (moderada e
severa) e o limiar de dor por pressão. Também não observou-se associação entre a
depressão e a EAV
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Ação protetora da astaxantina sobre o efeito do etanol no cérebro: análise eletrofisiológica em ratos albinos adultosGUEDES, Ricardo Abadie 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O consumo de bebidas alcoólicas é um caso de freqüente abuso de drogas, que está
associada com uma ampla variedade de distúrbios patológicos, afetando diversos órgãos
inclusive o cérebro. Em estudo anterior a este, ficou demonstrado que, no cérebro em
desenvolvimento o aporte de etanol facilita a propagação da depressão alastrante cortical
(DAC), um fenômeno neural relacionado com a excitabilidade, presente em diversas
espécies animais. Este efeito eletrofisiológico foi atenuado por um extrato etanólico de
carotenóides de camarão (Litopenaeus vannamei). Foram investigados aqui os efeitos da
astaxantina pura, o principal carotenóide encontrado no camarão, sobre a DAC. Ratos
Wistar machos adultos foram tratados por gavagem, durante 18 dias, com 2,5, 10 e
90μg/kg/dia de astaxantina dissolvida em etanol. A DAC foi registrada na superfície
cortical, entre um e três dias, após o final do tratamento. Quatro grupos tratados
respectivamente apenas com etanol (3g/kg/d), água destilada e óleo de soja (com e sem
astaxantina) foram também estudados para a comparação com os grupos etanol +
astaxantina. Os ratos tratados com etanol demonstraram maiores velocidades de DAC
(valores médios em mm/min, por hora de registro variando entre 4,08 ± 0.09 e 4.12 ± 0.16),
comparados ao grupo água destilada (3,19 ± 0,13 e 3,27 ± 0,06). A adição de astaxantina ao
etanol resultou em velocidades menores de DAC de maneira dose dependente, variando
entre 3,68 ± 0,09 e 3,97 ± 0,22 para a dose de 2,5 μg⁄kg⁄d, entre 3,29 ± 0,09 e 3,32 ± 0,07
para a dose de 10 μg⁄kg⁄d e entre 2,89 ± 0,13 e 2,92 ± 0,11 para a dose de 90 μg⁄kg⁄d. As
velocidades dos grupos óleo de soja (com e sem astaxantina) não foram estatisticamente
diferentes do grupo 10μg/kg/d + etanol e grupo água destilada. Os resultados demonstraram
o efeito antagônico da astaxantina, contrapondo-se à facilitação da propagação da DAC
induzida por etanol. Provavelmente, as propriedades antioxidantes dos carotenóides estão
envolvidas em tais efeitos
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