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Preditores de desmame na extubaçãoSavi, Augusto January 2012 (has links)
A ventilação mecânica (VM) oferece suporte essencial para vida de pacientes intubados, enquanto o sistema respiratório se recupera da insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a VM invasiva está associada a risco aumentado de mortalidade e morbidade. Portanto, desmamar de forma segura o paciente do respirador o mais rápido possível é imperativo. Nos últimos anos, muitos estudos avaliaram uma série de pontos fundamentais para o desenvolvimento desta área, dentre eles a avaliação de preditores de desmame. Os preditores de desmame funcionam como um teste de triagem para identificar quais pacientes podem realizar um teste de ventilação espontânea mais precocemente. Todavia, a avaliação de testes diagnósticos é repleta de dificuldades. Na área do desmame, as questões mais relevantes estão relacionadas à probabilidade pré-teste (que depende de qual momento realizamos a avaliação de um preditor), o viés do teste de referência (que surge quando um teste sob avaliação – preditor de desmame – sofre influência quando o paciente passa pelos testes subsequentes) e pelo viés de espectro, que está diretamente relacionado à população em estudo, isto é, se ela é formada por pacientes menos doentes por exemplo. Todas estas informações devem ser levadas em consideração quando avaliamos um preditor de desmame, e talvez por este motivo esta área apresente resultados tão conflitantes. A falha no desmame é resultado de um desbalanço entre a carga imposta ao sistema respiratório e a capacidade deste sistema. A avaliação de qual paciente tem capacidade de tolerar a retirada do suporte ventilatório é uma área muito complexa e depende de vários fatores, dentre eles o teste de prontidão e a avaliação de índices preditivos. A utilização destes índices é um tema de grande polêmica, com muitos estudos apresentado resultados contraditórios. Diante deste cenário, desenvolvemos uma linha de pesquisa com a finalidade de avaliar o poder de alguns preditores de desmame no momento da extubação. Foram realizados três estudos: o primeiro avaliou a o valor preditivo da saturação venosa central (ScvO2) para detectar a falha da extubação; o segundo avaliou os índices preditivos mais frequentemente utilizados no desmame durante o processo de extubação e o terceiro avaliou o benefício de um protocolo de desmame no sucesso da extubação. A queda da ScvO2 em 4,5% durante o teste de ventilação espontânea obteve uma sensibilidade de 88% e uma especificidade de 95% em predizer a falha de extubação. Em contrapartida, os preditores mais frequentemente utilizados para o desmame como o índice de respiração superficial (IRS), a pressão inspiratória máxima (PImax) e o índice integrativo da Complacência Dinâmica, Frequência Respiratória, Índice de Oxigenação e Pressão Inspiratória Máxima (CROP), não foram preditores de desfecho para a extubação na população geral da UTI. Por fim, a utilização de um protocolo de desmame aumentou a probabilidade de sucesso de extubação em 86.7% no grupo protocolo vs. 69.6% no grupo controle. Podemos concluir que a ScvO2 foi um preditor precoce e independente de falha de extubação; preditores frequentemente utilizados para desmame não parecem acrescentar informações relevantes para a tomada de decisão no processo de extubação e a utilização de um protocolo específico diminuiu a possibilidade de falha de extubação. / Mechanical ventilation (MV) provides essential support for the life of intubated patients, while the respiratory system recovers from acute respiratory failure. However, the invasive MV is associated with increased risk of mortality and morbidity. Therefore, safely weaning the patient from the ventilator as soon as possible is imperative. In recent years, many studies have examined a number of key points for the development of this area, including the assessment of weaning predictors. Weaning predictors serve as a screening test to identify which patients can perform a spontaneous breathing trial as soon as possible. However, the evaluation of diagnostic tests is fraught with difficulties. As part of weaning process, we are faced with the pretest probability (with depends on what time we perform the evaluation of a predictor) the test-referral bias (with arises when a test under evaluation – weaning predictor test – influences which patients undergo either of the two subsequent tests, and spectrum bias, which is directly related to the study population, that is, if it is formed of less severely ill patients. Weaning failure often results from an imbalance between load imposed on respiratory system and the capacity of this system. The evaluation of any patient´s ability to tolerate withdrawal of ventilatory support is a very complex area and depends on several factors, including the readiness test and evaluation of predictors indexes. The use of these indexes is an issue of great controversy, with many studies has shown contradictory results. In this scenario, we developed a research with the aim to assessing the power of some weaning predictors at the extubation time. We performed three studies: the first study evaluate the predictive power of central venous saturation (ScvO2) to detect extubation failure; the second study assessed the most frequently predictive indexes used on weaning process during extubation period; and the third study assessed the benefit of a weaning protocol for extubation outcome. The reduction of ScvO2 by 4.5% during spontaneous breathing trial was an independent predictor of reintubation, with a sensitivity of 88%, and a specificity of 95%. In contrast, the most commonly often used weaning predictors, such as rapid shallow breathing index (RSBI), maximal inspiratory pressure (MIP) and the integrative index of compliance, respiratory rate, oxygenation and maximal inspiratory pressure (CROP) were poor not good predictors of extubation outcome in the overall ICU population. Finally, the use of a weaning protocol increased the likelihood of extubation success at 86.7% in the protocol group vs. 69.6% in the control group. We can conclude that ScvO2 was an early and independent predictor of extubation failure; predictors often used during weaning does not seem to add relevant information for decision making in the process of extubation; and the use of specific weaning protocol decrease the possibility of extubation failure.
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Preditores de desmame na extubaçãoSavi, Augusto January 2012 (has links)
A ventilação mecânica (VM) oferece suporte essencial para vida de pacientes intubados, enquanto o sistema respiratório se recupera da insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a VM invasiva está associada a risco aumentado de mortalidade e morbidade. Portanto, desmamar de forma segura o paciente do respirador o mais rápido possível é imperativo. Nos últimos anos, muitos estudos avaliaram uma série de pontos fundamentais para o desenvolvimento desta área, dentre eles a avaliação de preditores de desmame. Os preditores de desmame funcionam como um teste de triagem para identificar quais pacientes podem realizar um teste de ventilação espontânea mais precocemente. Todavia, a avaliação de testes diagnósticos é repleta de dificuldades. Na área do desmame, as questões mais relevantes estão relacionadas à probabilidade pré-teste (que depende de qual momento realizamos a avaliação de um preditor), o viés do teste de referência (que surge quando um teste sob avaliação – preditor de desmame – sofre influência quando o paciente passa pelos testes subsequentes) e pelo viés de espectro, que está diretamente relacionado à população em estudo, isto é, se ela é formada por pacientes menos doentes por exemplo. Todas estas informações devem ser levadas em consideração quando avaliamos um preditor de desmame, e talvez por este motivo esta área apresente resultados tão conflitantes. A falha no desmame é resultado de um desbalanço entre a carga imposta ao sistema respiratório e a capacidade deste sistema. A avaliação de qual paciente tem capacidade de tolerar a retirada do suporte ventilatório é uma área muito complexa e depende de vários fatores, dentre eles o teste de prontidão e a avaliação de índices preditivos. A utilização destes índices é um tema de grande polêmica, com muitos estudos apresentado resultados contraditórios. Diante deste cenário, desenvolvemos uma linha de pesquisa com a finalidade de avaliar o poder de alguns preditores de desmame no momento da extubação. Foram realizados três estudos: o primeiro avaliou a o valor preditivo da saturação venosa central (ScvO2) para detectar a falha da extubação; o segundo avaliou os índices preditivos mais frequentemente utilizados no desmame durante o processo de extubação e o terceiro avaliou o benefício de um protocolo de desmame no sucesso da extubação. A queda da ScvO2 em 4,5% durante o teste de ventilação espontânea obteve uma sensibilidade de 88% e uma especificidade de 95% em predizer a falha de extubação. Em contrapartida, os preditores mais frequentemente utilizados para o desmame como o índice de respiração superficial (IRS), a pressão inspiratória máxima (PImax) e o índice integrativo da Complacência Dinâmica, Frequência Respiratória, Índice de Oxigenação e Pressão Inspiratória Máxima (CROP), não foram preditores de desfecho para a extubação na população geral da UTI. Por fim, a utilização de um protocolo de desmame aumentou a probabilidade de sucesso de extubação em 86.7% no grupo protocolo vs. 69.6% no grupo controle. Podemos concluir que a ScvO2 foi um preditor precoce e independente de falha de extubação; preditores frequentemente utilizados para desmame não parecem acrescentar informações relevantes para a tomada de decisão no processo de extubação e a utilização de um protocolo específico diminuiu a possibilidade de falha de extubação. / Mechanical ventilation (MV) provides essential support for the life of intubated patients, while the respiratory system recovers from acute respiratory failure. However, the invasive MV is associated with increased risk of mortality and morbidity. Therefore, safely weaning the patient from the ventilator as soon as possible is imperative. In recent years, many studies have examined a number of key points for the development of this area, including the assessment of weaning predictors. Weaning predictors serve as a screening test to identify which patients can perform a spontaneous breathing trial as soon as possible. However, the evaluation of diagnostic tests is fraught with difficulties. As part of weaning process, we are faced with the pretest probability (with depends on what time we perform the evaluation of a predictor) the test-referral bias (with arises when a test under evaluation – weaning predictor test – influences which patients undergo either of the two subsequent tests, and spectrum bias, which is directly related to the study population, that is, if it is formed of less severely ill patients. Weaning failure often results from an imbalance between load imposed on respiratory system and the capacity of this system. The evaluation of any patient´s ability to tolerate withdrawal of ventilatory support is a very complex area and depends on several factors, including the readiness test and evaluation of predictors indexes. The use of these indexes is an issue of great controversy, with many studies has shown contradictory results. In this scenario, we developed a research with the aim to assessing the power of some weaning predictors at the extubation time. We performed three studies: the first study evaluate the predictive power of central venous saturation (ScvO2) to detect extubation failure; the second study assessed the most frequently predictive indexes used on weaning process during extubation period; and the third study assessed the benefit of a weaning protocol for extubation outcome. The reduction of ScvO2 by 4.5% during spontaneous breathing trial was an independent predictor of reintubation, with a sensitivity of 88%, and a specificity of 95%. In contrast, the most commonly often used weaning predictors, such as rapid shallow breathing index (RSBI), maximal inspiratory pressure (MIP) and the integrative index of compliance, respiratory rate, oxygenation and maximal inspiratory pressure (CROP) were poor not good predictors of extubation outcome in the overall ICU population. Finally, the use of a weaning protocol increased the likelihood of extubation success at 86.7% in the protocol group vs. 69.6% in the control group. We can conclude that ScvO2 was an early and independent predictor of extubation failure; predictors often used during weaning does not seem to add relevant information for decision making in the process of extubation; and the use of specific weaning protocol decrease the possibility of extubation failure.
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Efeito da temperatura do escamoteador sobre o desempenho pré e pós-desmame de leitões / Effect of creep temperature on piglets pre and post weaning performanceGianluppi, Rafael Dal Forno January 2016 (has links)
Um estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura do escamoteador sobre o desempenho pré e pós-desmame de leitões. Foram realizados dois experimentos, um no verão(temperatura média 22ºC) e outro no inverno (temperatura média 14ºC). Foram utilizadas 24 matrizes e suas respectivas leitegadas alojadas em uma sala com três linhas de gaiolas divididas em três tratamentos: Alta temperatura (AT), média temperatura (MT) e baixa temperatura (BT). Cada linha de gaiolas tinha um sistema independente de aquecimento assim manteve-se o tratamento AT com temperaturas de 28 e 30ºC durante o verão e o inverno respectivamente. A MT foi mantida a 26 e 25ºC no verão e no inverno e a BT com 24 e 20ºC no verão e no inverno, respectivamente. A partir dos dez dias de idade foi oferecido creep feed com 1% de óxido de cromo para os leitões. Nos dias 14, 17 e 21 foram coletadas amostras de fezes e feita a análise de coloração das mesmas, quando eram verdes era indicativo de que os animais haviam consumido ração. Animais que apresentaram fezes verdes nas três coletas eram considerados consumidores, animais que não haviam corado nenhuma vez foram considerados não consumidores. No final do período pré-desmame dez consumidores e dez não consumidores de cada tratamento foram selecionados para avaliar o desempenho pós-desmame. Os dados pré-desmame foram analisados por anova seguido de SNK a 5% e por regressão, o pós desmame foi analisado por anova e fatorial (tratamento x classificação). No pré desmame os animais da AT e da BT comeram 6 g a mais comparados com animais da MT no verão e 1,5 g no inverno no período de dez a 14 dias (p<0,01). No experimento de verão, ocorreu um menor porcentagem de consumidores na BT (13%) e no experimento de inverno na MT(14%). No pós desmame os animais consumidores consumiram 170 g mais que os não consumidores nos primeiros sete dias (p<0,05). No período total os animais da AT consumiram 40 g/dia a mais que os da MT (p<0,05). Os animais da AT ganharam aproximadamente 60 g/dia a mais que os da MT (p<0,05) nos primeiros sete dias e no período total. Conclui-se que a o consumo de ração dos dez aos 14 dias é afetado pela temperatura do escamoteador. Nos primeiros sete dias após o desmame os animais consumidores consumiram mais que os não consumidores. / A study was conducted to evaluate the creep temperature effect on the performance pre and post-weaning piglets. Two experiments were conducted, one in summer and one in winter (average temperature 22°C) (average temperature 14ºC). It ware used 24 mothers and their litters housed in a room with three rows of cages divided into three treatments: High temperature (HT) medium temperature (MT) and low temperature (LT). Each row of cages had an independent heating system thus remained HT treatment with temperatures of 28 and 30 ºC for the summer and winter respectively. The MT was maintained at 26 and 25°C in summer and winter and LT with 24 and 20°C in summer and winter, respectively. From the ten days it was offered creep feed with 1% chromium oxide for piglets. On 14, 17 and 21 stool samples were collected and made staining analysis of them, when they were green was indicative that the animals had consumed feed. Animals with green stools in the three collections were considered eaters, animals that no time had not stained were considered non eaters. At the end of the pre-weaning period ten eaters and ten non eaters from each treatment were selected to evaluate the post-weaning performance. The pre-weaning data were analyzed by ANOVA followed by SNK 5% and regression. After weaning was analyzed by ANOVA and factorial (treatment x classification). In the pre weaning animals from LT and HTe ate 6g more compared to animals of MT in summer and in winter 1.5g within ten to 14 days (p <0.01). In the summer experiment, there was a smaller percentage of consumers in LT (13%) and in the winter experiment in MT (14%). In postweaning, eaters consumed more than 170 g non-eaters in the first seven days (p <0.05). At total period, animals HT consumed 40g / day more than the MT (p <0.05). Animals HT gained about 60 g / day over the MT (p <0.05) in the first seven days and the total period. It is concluded that the feed intake of ten to 14 days is affected by creep temperature. In the first seven days after weaning eaters consumed more than no-eaters.
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Efeito da temperatura do escamoteador sobre o desempenho pré e pós-desmame de leitões / Effect of creep temperature on piglets pre and post weaning performanceGianluppi, Rafael Dal Forno January 2016 (has links)
Um estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura do escamoteador sobre o desempenho pré e pós-desmame de leitões. Foram realizados dois experimentos, um no verão(temperatura média 22ºC) e outro no inverno (temperatura média 14ºC). Foram utilizadas 24 matrizes e suas respectivas leitegadas alojadas em uma sala com três linhas de gaiolas divididas em três tratamentos: Alta temperatura (AT), média temperatura (MT) e baixa temperatura (BT). Cada linha de gaiolas tinha um sistema independente de aquecimento assim manteve-se o tratamento AT com temperaturas de 28 e 30ºC durante o verão e o inverno respectivamente. A MT foi mantida a 26 e 25ºC no verão e no inverno e a BT com 24 e 20ºC no verão e no inverno, respectivamente. A partir dos dez dias de idade foi oferecido creep feed com 1% de óxido de cromo para os leitões. Nos dias 14, 17 e 21 foram coletadas amostras de fezes e feita a análise de coloração das mesmas, quando eram verdes era indicativo de que os animais haviam consumido ração. Animais que apresentaram fezes verdes nas três coletas eram considerados consumidores, animais que não haviam corado nenhuma vez foram considerados não consumidores. No final do período pré-desmame dez consumidores e dez não consumidores de cada tratamento foram selecionados para avaliar o desempenho pós-desmame. Os dados pré-desmame foram analisados por anova seguido de SNK a 5% e por regressão, o pós desmame foi analisado por anova e fatorial (tratamento x classificação). No pré desmame os animais da AT e da BT comeram 6 g a mais comparados com animais da MT no verão e 1,5 g no inverno no período de dez a 14 dias (p<0,01). No experimento de verão, ocorreu um menor porcentagem de consumidores na BT (13%) e no experimento de inverno na MT(14%). No pós desmame os animais consumidores consumiram 170 g mais que os não consumidores nos primeiros sete dias (p<0,05). No período total os animais da AT consumiram 40 g/dia a mais que os da MT (p<0,05). Os animais da AT ganharam aproximadamente 60 g/dia a mais que os da MT (p<0,05) nos primeiros sete dias e no período total. Conclui-se que a o consumo de ração dos dez aos 14 dias é afetado pela temperatura do escamoteador. Nos primeiros sete dias após o desmame os animais consumidores consumiram mais que os não consumidores. / A study was conducted to evaluate the creep temperature effect on the performance pre and post-weaning piglets. Two experiments were conducted, one in summer and one in winter (average temperature 22°C) (average temperature 14ºC). It ware used 24 mothers and their litters housed in a room with three rows of cages divided into three treatments: High temperature (HT) medium temperature (MT) and low temperature (LT). Each row of cages had an independent heating system thus remained HT treatment with temperatures of 28 and 30 ºC for the summer and winter respectively. The MT was maintained at 26 and 25°C in summer and winter and LT with 24 and 20°C in summer and winter, respectively. From the ten days it was offered creep feed with 1% chromium oxide for piglets. On 14, 17 and 21 stool samples were collected and made staining analysis of them, when they were green was indicative that the animals had consumed feed. Animals with green stools in the three collections were considered eaters, animals that no time had not stained were considered non eaters. At the end of the pre-weaning period ten eaters and ten non eaters from each treatment were selected to evaluate the post-weaning performance. The pre-weaning data were analyzed by ANOVA followed by SNK 5% and regression. After weaning was analyzed by ANOVA and factorial (treatment x classification). In the pre weaning animals from LT and HTe ate 6g more compared to animals of MT in summer and in winter 1.5g within ten to 14 days (p <0.01). In the summer experiment, there was a smaller percentage of consumers in LT (13%) and in the winter experiment in MT (14%). In postweaning, eaters consumed more than 170 g non-eaters in the first seven days (p <0.05). At total period, animals HT consumed 40g / day more than the MT (p <0.05). Animals HT gained about 60 g / day over the MT (p <0.05) in the first seven days and the total period. It is concluded that the feed intake of ten to 14 days is affected by creep temperature. In the first seven days after weaning eaters consumed more than no-eaters.
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Amarras da liberdadeHames, Maria de Lourdes Campos January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-22T17:38:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
236722.pdf: 1416650 bytes, checksum: d5bbb03d2b32992679352de6e53d8153 (MD5) / O processo de amamentação mostra-se imbricado em uma espessa rede de valores constituindo-se numa junção multidimensional e exigindo diferentes abordagens e intervenções para uma atuação efetiva na problemática nos dias atuais. Considerando a escassez de estudos que abordam o processo de desmame enquanto parte do amamentar bem sucedido na perspectiva da mulher, operacionalizei a pesquisa que originou esta Tese, objetivando conhecer as representações maternas do processo de amamentação-desmame de crianças com idade superior a dois anos. A pesquisa envolveu trinta e duas mulheres residentes em treze localidades do município de Biguaçu, em Santa Catarina, cujos filhos haviam nascido no período de outubro de 2002 a outubro de 2003. Constituiu-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório-descritivo, que teve como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici. Para a coleta dos dados foram utilizados instrumentos como a entrevista individual semi-estruturada, o diário de campo, bem como, a escuta sensível. Os dados obtidos foram transcritos e validados pelas participantes, para serem utilizados no estudo. Foram cumpridas as normas das Resoluções 196/96 e 251/97 do Conselho Nacional de Saúde, que trata da pesquisa envolvendo seres humanos. Operacionalizada através de sessenta e quatro encontros (trinta e dois para coleta dos dados e trinta e dois para validação dos mesmos) face à face com as participantes, em seus domicílios, os dados obtidos foram analisados à luz do referencial teórico de escolha. Desta análise foi possível identificar três temas. O primeiro tema, denominado "Eu amamentei meu filho por mais de dois anos e desmamei, apesar de tudo!", trata da representação dos sentimentos maternos no amamentar-desmamar e mostra a complexidade que envolve o processo para quem o vivencia. Em suas representações, únicas e irrepetíveis, estas mulheres colocaram sentimentos e significados, muitas vezes contraditórios, mostrando a ambigüidade que cerceia o processo e o simbolismo que o comporta, enquanto possibilidade de crescimento ou amarra ideológica. No segundo tema, "Como aconteceu o desmame", apresento os contornos do desenho que o amamentar-desmamar riscou na vida destas mulheres. As práticas de desmame identificadas deixaram transparecer a evidência que, de certa forma, elas agem com base nos conhecimentos e formas aceitas e conhecidas no meio familiar e social em que se inserem, prevalecendo a vontade e o interesse da criança sobre os da mãe. O terceiro tema, "Quem amamentou o João, que o desmame!", aponta as insistentes tentativas de camuflagem social da violência perpetrada na esfera privada do amamentar-desmamar na perspectiva do ser mulher, alertando para a existência de realidades silenciadas e tornadas imperceptíveis pela convivência social, cujas práticas familiares e profissionais coniventes, tornam-se geradoras de um desamparo cuidativo. No aprofundamento das relações interpessoais foi possível identificar a influência da construção social do modelo de maternidade (ideal da boa mãe) e a mística da unidade mãe-criança, bem como, a necessidade de individuação dos sujeitos envolvidos no processo. Finalmente, o estudo me permitiu concluir que não há, atualmente, um posicionamento epistemológico, que dê sustentação aos argumentos da mulher nutriz em suas crises e conflitos no processo de amamentar-desmamar.
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Prevalência e fatores associados ao início de desmame precoceGiuliani, Núbia de Rosso January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T17:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
227251.pdf: 679708 bytes, checksum: f169d89bd5cf825575b81eb77e97c584 (MD5) / Verificou-se a prevalência de aleitamento materno (AM), de aleitamento materno predominante (AMP) e aleitamento materno exclusivo (AME) até 6 meses, e do início de desmame precoce (AME < 6 meses). Investigaram-se os determinantes para o início do desmame precoce e os motivos das mães para o não AM, o planejamento de não amamentar e para a introdução de alimentos, água, chá ou sucos antes do sexto mês de vida do bebê. Através de um estudo transversal com 200 mães de crianças de 6 a 12 meses de idade em acompanhamento de puericultura no Hospital Universitário (HU) e na Unidade de Saúde (USSGII) em Florianópolis/SC. O AM foi realizado por 98% mulheres; 12,2% realizaram AMP até o sexto mês; 79,6% conseguiram fazer o AME por mais que 15 dias, 18,4% chegaram aos seis meses e 81,6% iniciaram o desmame precocemente. Esteve associado ao início do desmame precoce: o trabalho materno nos primeiros 6 meses (OR: 6,0; 95% IC: 2,3-15,8; p<0,001), bebê não mamar no peito na primeira hora de vida (OR: 3,6; 95% IC: 1,4-9,5; p=0,008), mãe fazer pré-natal na USSGII (OR: 3,3; 95% IC: 1,1-9,5; p=0,029) e ter até 26 anos de idade (OR: 2,9; 95% IC: 1,2-6,9; p=0,015). Os motivos das 4 mães que não iniciaram o AM e das 10 que haviam planejado não amamentar estiveram relacionados com desconhecimento, experiência ruim, rejeição à gravidez, posicionamento pessoal, trabalho materno. Já os motivos maternos para introdução de algo além do seu leite antes do sexto mês foram: 46,2% por conceitos; 35,6% por problemas relacionados ao bebê; 27,5% pelos múltiplos papéis desempenhados pela mulher-mãe; 19,4% por orientação de alguma pessoa e 18,7% alegaram problemas orgânicos pessoais. Concluiu-se que o AM e o AME vem sendo iniciado pela maioria das mulheres; o inicio do desmame está sendo realizado precocemente pelas mães e esteve associado a idade e trabalho maternos, tempo para primeira mamada e utilização de bico artificial; a influência cultural e familiar, o trabalho materno e a orientação dos médicos são determinantes tanto para o planejamento do AM quanto para o início do desmame precoce; em relação à orientação para início do desmame, os médicos foram os mais citados; os conceitos acerca do leite materno e sobre cólicas do bebê foram referidos por muitas mães.
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Sistemas de desmame precoce e fertilidade pós-parto em vacas de corte suplementadas com gestágenoBazzano, Homero Guillermo Quintela January 2005 (has links)
A fertilidade das vacas com cria ao pé é uma característica importante para os sistemas de produção de bovinos de corte. Considerando esse fato, o alvo deste estudo foi avaliar a fertilidade pós-parto de vacas de corte, submetidas a diferentes condições de: aleitamento, suplementação hormonal, condição corporal, período pós-parto e estação de acasalamento. Com esses objetivos foram efetuados quatro experimentos, avaliando o efeito da suplementação com progestágeno na fertilidade de vacas de corte paridas no outono e desmamadas entre 45 - 75 dias pós-parto; o momento da suplementação com progestágeno em vacas de corte paridas na primavera e desmamadas entre 60 - 81 dias pós-parto; a suplementação com progestágeno associada à desmame total e parcial em função da condição corporal aos 60-81 dias pós-parto e a eficiência do desmame temporário ou aleitamento uma vez ao dia em vacas de corte submetidas a suplementação com progestágeno. Foram analisados dados de freqüência de manifestação de cios e de prenhez nos quatro experimentos. Os resultados obtidos indicaram que: a suplementação com progestágeno não melhorou a fertilidade de vacas de corte paridas no outono e desmamadas entre 45 – 75 dias pós-parto, o fator fundamental na fertilidade de vacas paridas no outono foi a condição corporal que deve ser no mínimo CC4 (numa escala de 1-5); a suplementação com progestágeno em vacas de corte paridas na primavera e desmamadas entre 60 – 81 dias pós-parto viabiliza o uso da inseminação artificial e contribui para a obtenção de bons resultados reprodutivos em vacas com CC igual ou superior a CC3; a suplementação com progestágeno associada a desmame durante 96 horas em vacas com => CC3 é uma alternativa viável para incrementar a taxa de prenhez após monta natural ou inseminação artificial em vacas com cria ao pé; é possível inferir que a eficiência reprodutiva de vacas de corte pós-parto submetidas a suplementação com progestágeno e desmame temporário ou aleitamento uma vez ao dia tenham desempenho semelhante, porém são necessários outros estudos. De um modo geral os experimentos efetuados sugerem que é necessário estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda forrageira, ao longo do ano, que possibilite uma máxima percentagem de vacas em CC adequada no começo do serviço, considerando a época de acasalamento, momento pós-parto, suplementação hormonal além da modalidade de desmame, visando a obtenção da máxima produção de kg de carne/superfície/tempo e considerando as condições de ambiente.
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Uso de chupeta e sua relação com o desmame precoce em população de crianças nascidas em hospital amigo da criançaSoares, Maria Emília de Mattos January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Desmame da ventilação mecânica invasiva: comparação entre idosos e não idososCorbellini, Camilo January 2008 (has links)
O envelhecimento provoca modificações funcionais e estruturais no sistema respiratório. Não é clara a evidência de que estas alterações possam interferir no desmame. Desenhamos um protocolo para estudar as possíveis diferenças entre um grupo de adultos (até 65 anos) e um grupo de idosos (maior que 65 anos) no desmame da ventilação mecânica. Métodos: 239 pacientes (111 idosos e 128 adultos) foram estudados. Desfecho primário: comparação do sucesso do desmame (ventilação espontânea por pelo menos 48 horas após a extubação), entre idosos e não idoso e entre faixas etárias: até 60 anos (A), 61 a 70 anos (B), 71 a 80 anos (C) e acima de 80 anos (D). Desfecho secundário: diferenças nos parâmetros convencionais de desmame. Parâmetros estudados: volume minuto (VE), freqüência respiratória (f), volume corrente (VT), índice f/VT e parâmetros gasométricos e ventilatórios. O método de desmame, foi o teste de autonomia ventilatória. Medidas foram feitas em dois momentos: no inicio do teste de autonomia ventilatória (T0) e 30 minutos após (T30). Chi-quadrado, ANOVA e teste T foram usados na análise. Resultados: sucesso do desmame foi: 74,8% nos idosos e 78,1% nos adultos (p=0,552). Sucesso do desmame por faixa etária: A=77.9%, B=74.6% C=77.6% D=72.2%. Não houve diferenças nas médias gasométricas e nos ajustes do ventilador mecânico entre os grupos. Comparações entre T0 e T30 entre adultos e idosos apresentaram diferenças estatísticas nos parâmetros preditivos: f, VT e índice f/VT. Conclusão: sucesso do desmame é menor, mas semelhante ao descrito em outros estudos. Pacientes mais velhos apresentaram maior f e menor VT. Consequentemente o índice f/VT foi menor também. O mesmo comportamento foi observado quando comparados os grupo de faixa etária. Entretanto não houve diferença no sucesso do desmame entre estes grupos.
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Avaliação de ácidos orgânicos em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idade / Organic acids evaluation in diets of piglets age 21 to 49 days oldFreitas, Letícia Silva de 11 July 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-07-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os ácidos orgânicos podem ser um instrumento eficiente na substituição dos antibióticos para prevenir doenças pós-desmame. A utilização de ácidos orgânicos em dietas de leitões foi avaliada em um experimento utilizando 128 leitões desmamados, nos períodos de 21 a 35, 36 a 49 e 21 a 49 dias de idade. Os tratamentos foram constituídos de uma dieta controle, sem ácidos orgânicos, e três grupos suplementados com “blends” à base de ácido láctico principalmente, a 0,78; 0,84; e 0,90% de ácidos orgânicos, no período de 21 a 35 dias; e a 0,59; 0,63; e 0,66%, no período de 36 a 49 dias. Avaliaram-se o consumo de ração médio diário (CRMD), o ganho de peso médio diário (GPMD), a conversão alimentar (CA) e o escore diarréia dos leitões. O CRMD e o GPMD não foram diferentes entre os tratamentos, nos três períodos avaliados. A CA dos leitões que receberam a dieta com 0,84% de ácidos orgânicos foi melhor que a daqueles que receberam as dietas-controle e com 0,90% de ácido, no período de 21 a 35 dias. Observou-se efeito dos tratamentos sobre o escore fecal nos três períodos experimentais. Os leitões que receberam a ração com 0,84% de ácidos orgânicos apresentaram menor escore fecal em relação aos alimentados com ração com 0,90% desses ácidos. Amostras de digesta e de sangue foram coletadas para dosar a concentração de ácido láctico no trato digestivo e no plasma, respectivamente, de leitões aos 35 dias de idade. Os tratamentos não influenciaram a concentração de ácido láctico no trato digestivo. A concentração desse ácido no plasma dos animais que receberam as dietas com ácido orgânico não variou. Entretanto, essa concentração no plasma dos animais que receberam as dietas com 0,78 e 0,84% não diferiu do tratamento controle, mas a daqueles que receberam 0,90% sim, aumentando em 60,61% a concentração de ácido láctico em relação ao grupo controle. Isolaram-se bactérias das fezes dos animais, para identificar os possíveis microrganismos presentes no ambiente. O tratamento que correspondeu à inclusão de níveis de ácidos orgânicos de 0,84 e 0,63%, respectivamente, nas fases de 21 a 35 e 36 a 49 dias de idade, foi o mais eficiente, considerando-se que não foram isoladas das fezes dos leitões as bactérias E. coli α- hemólise e Streptococcus sp. A utilização de ácidos orgânicos na alimentação animal proporciona melhor conversão alimentar com a suplementação de 0,84% de ácidos orgânicos no período de 21 a 35 dias e melhor consistência de fezes e controle de E. coli α-hemólise e Streptococcus sp. com a suplementação de 0,84 e 0,63% de ácidos no período de 21 a 49 dias. / Organic acids can be a efficient tool to antibiotics substitution to prevent post- weaning diseases. The utilization of organic acids in piglets’ diets was evaluated in an experiment using 128 weaned piglets, in the 21 to 35 day, 36 to 49 day and 21 to 49 day old periods. The treatments were constituted by a control diet, without organic acids, and three groups supplemented with blends based mostly in lactic acid, at 0.78, 0.84 and 0.90 % of organic acids in the 21 to 35 day period and 0.59, 0.63 and 0.66% in the 36 to 49 day period. Piglets’ average daily feed intake (ADFI), average daily weight gain (ADWG), feed conversion ratio (FCR) and diarrhea scores were evaluated. The ADFI and the ADWG were not different in the treatments in the three evaluated periods. The FCR of piglets that received a diet with 0.84 % of organic acids were better than the control and 0.90 % diets, in the 21 to 35 day period. A effect of the treatments were observed in the diarrhea scores in the three experimental periods. The piglets that received the diet with 0.84 % of organic acids had lower diarrhea score than 0.90 %. Digesta and blood samples were collected to dose lactic acid concentration in digestive tract and in plasma, respectively, in piglets with 35 days old. The treatments had no influence in lactic acid concentration in the digestive tract. The plasma lactic acid ixconcentration of the animals that received organic acids diets did not varied. However, the plasma lactic acid concentration of the animals that received 0.78 and 0.84 % did not differ from control treatment, but the concentration of 0.90 % diet differed, increasing the concentration of lactic acid 60.61 %, comparing to control group. A bacterial isolation was made from animals’ feces to identify the environment’s possible microorganisms. The treatment corresponding the inclusion of 0.84 and 0.63 % organic acids levels, in the 21 to 35 days and 36 to 49 days old respectively, were more efficient considering that the E. coli α-hemolytic and Streptococcus sp bacterias was not isolated from piglets’ feces. Organic acids utilization in piglets diets afford a better feed conversion rate supplementing 0.84 % of organic acids in the 21 to 35 days period, and better diarrhea score and E. coli α-hemolytic and Streptococcus sp control supplementing 0.84 and 0.63 % of acids in the 21 to 49 days period.
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