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Haptoglobina como biomarcador de doenças em bezerras holandesas / Haptoglobin as biomarker of diseases in Holstein heifers

Ramos, Jean Silva 08 October 2018 (has links)
O presente estudo avaliou a dinâmica da onfalite, diarreia e Doença Respiratória Bovina (DRB), além do comportamento da haptoglobina (Hp) em bezerras Holandesas nos primeiros 41 dias de vida. Ainda, foi possível determinar os parâmetros de performance da Hp frente à detecção de doenças. Para tanto, foram avaliadas 216 bezerras nos momentos D2-6; D7-13; D14-20; D21-27 e D31-41. A haptoglobina (Hp) foi mensurada por técnica espectrofotométrica, enquanto a sanidade das bezerras foi avaliada segundo o Calf Health Scoring Criteria, da University of Wisconsin Madison. A diarreia foi monitorada pela avaliação da consistência das fezes, sendo adotada a seguinte classificação: escore 0 fezes com consistência normal; escore 1- fezes pastosas e semi-formada; escore 2- fezes pastosas com maior quantidade de água e conteúdo fecal aderido ao períneo e cauda; escore 3- fezes líquidas com conteúdo fecal aderido no períneo e cauda. Escores 2 e 3 foram considerados positivos para diarreia. A matéria seca das fezes também foi determinada para avaliação da saúde intestinal, sendo os animais com valores ≤15% classificados como positivos para diarreia. A DRB foi determinada adotando-se os seguintes parâmetros: tosse, secreção nasal, secreção ocular, posicionamento de orelhas e temperatura corpórea, sendo pontuados de 0 a 3 de acordo com a intensidade da sintomatologia. Soma das pontuações escore ≥5 foi adotada para classificar os animais positivos para DRB. As onfalites foram determinadas pela inspeção e palpação das estruturas umbilicais externas. O período de maior prevalência da onfalite foi no D7-13 (8,8%; 19/216), seguida pelas diarreias no D14-20 (42,9%; 76/177) e DRB no D31-41 (26,4%; 55/208). A média da concentração de Hp durante o experimento foi de 0,03±0,05 g/L, com valores mínimo e máximo de 0,00 e 0,52 g/L, respectivamente. Os picos de haptoglobina foram detectados nos momentos D7-13 (0,04±0,07) e D14-20 (0,04±0,05 g/L). Em relação às diarreias (escore fecal 2 e 3), a Hp apresentou sensibilidade de 56,9% e especificidade 74,07%, sendo o ponto de corte estabelecido equivalente a 0,02 g/L. Resultados semelhantes foram observados para diarreias determinadas pelo teor de matéria seca: sensibilidade 58,1; especificidade 76,2; e ponto de corte 0,02 g/L. Em relação a DRB, a sensibilidade e especificidade foi de 72,7 e 81,2%, respectivamente, quando utilizado a soma do escore respiratório≥ 5 associado à temperatura retal >39,5ºC, com ponto de corte de 0,02 g/L. O ciclo de doenças foi caracterizado cronologicamente pelas onfalites, diarreias e DRB nos primeiros 41 dias de vida. A haptoglobina pode ser usada como biomarcador para a detecção da DRB. Por outro lado, a proteína apresentou baixa sensibilidade para detecção de diarreia usando dois padrões-ouro. / This research evaluated the dynamic of navel inflammation, diarrhea and Bovine Respiratory Disease (BRD), besides the haptoglobin (Hp) profile in Holstein heifers in the first 41 days of life. Moreover, it was possible to determine the development of haptoglobin to detect diseases. For this, it was evaluated 216 Holstein heifers in the following moments D2-6; D7-13; D14-20; D21-27 e D31-41. Haptoglobin was measured using spectrophotometric, and the health status of calves were assessed in accordance with the Calf Health Scoring Criteria from The University of Wisconsin (Madison). Diarrhea was monitored according to fecal consistency, using the following classification: score 0- normal consistency, score 1- pasty, semi-formed, score 2- pasty with largest amount of water, score 3- liquid with fecal content adhered in the perineum and tail. Calves were assessed having diarrhea when the score were 2 or 3. Fecal dry matter also was determined to evaluate the gut health, so animals with values ≤15% were classified such as positive for diarrhea. BRD was assessed using the following parameters: rectal temperature, nasal secretion, ocular secretion, cough and ear/head position with score of 0-3 based on severity of each. Calves were assessed having BRD when the sum of these scores was ≥5. Omphalitis was evaluated by inspection and palpation of navel external structures. The highest prevalence of omphalitis was observed on D7-D13 (8.8%; 19/216), followed diarrhea on D14-D20 (42.9%, 76/177) and BRD on D31-D41 (26.4%; 55/208). The mean of Hp along this research was 0.03±0.05 g/L, with minimum and maximum values of 0.00 e 0.52 g/L, respectively. The peak of haptoglobin was detected on D7-13 (0.04±0.07) e D14-20 (0.04±0.05 g/L). In relation to diarrhea (fecal score 2 and 3), the haptoglobin had sensibility of 56.9% and specificity of 74.07%, and the cut-off established was 0.02 g/L. Similar results was observed for diarrhea determined using fecal dry matter: sensibility of 58.1; specificity of 76.2; and cut-off of 0.02 g/L. In relation to BRD, sensibility and specificity detected was 72.7 and 81.2%, respectively, when the sum of score was ≥5 associated with rectal temperature >39.5ºC, with cut-off equal 0.02 g/L. The cycle of diseases was characterized by omphalitis, diarrhea and BRD in the first 41 days of life. Haptoglobin can be used as a biomarker to detect BRD. On the other hand, this protein had low sensibility to detect diarrhea using two gold standard.
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Diferenciação celular no epitélio gástrico de ratos submetidos ao desmame precoce: avaliação da ação da corticosterona. / Cell differentiation in the gastric epithelium of early weaned rats: corticosterone action evaluation.

Zulian, Juliana Guimarães 15 September 2016 (has links)
O estômago do rato completa sua maturação durante a fase de transição alimentar, em que ocorre ingestão de ração juntamente com leite materno. No desmame precoce (DP) esta fase é interrompida e provoca elevação da corticosterona (CORT). Nosso objetivo foi avaliar, através do tratamento com RU486 (RU), se a CORT elevada modifica a maturação gástrica. Grupos experimentais: amamentado (A), ARU, DP e DPRU. Resultados de PCRq, em filhotes: o DP elevou a expressão de Muc5ac, Bhlha15, Pgc e diminuiu a expressão de Pga5, enquanto que o RU486 reverteu os resultados para Pgc e Muc5ac,. Ainda em filhotes, DP aumentou o número de células mucosas do colo (CMCs), células Mist1-positivas e PGC-positivas, e o RU486 reverteu o resultado para as CMCs e para as PGC-positivas. Em adultos, obtivemos os seguintes dados: redução de Pga5, causada pelo RU486; manutenção dos efeitos do DP sobre Pgc; manutenção dos dados, tanto de DP quanto de RU486, sobre as CMCs; e dos efeitos do RU486 sobre as células PGC-positivas. Portanto, a CORT elevada pelo DP é fundamental na maturação gástrica. / Rat´s gastric mucosa completes their maturation throughout the food transition process, when pups ingest chow and maternal milk. Early weaning (EW) consists in an abrupt suckling (S) interruption that increases corticosterone (CORT) levels. Our aim was to evaluate, using RU486 (RU), if these increase in CORT levels could affect gastric maturation. Experimental groups: S, SRU, EW and EWRU. By RT-qPCR, in 17-d-old rats, EW increased Muc5ac, Bhlha15 and Pgc and decreased Pga5 expression, while RU486 reverted the results for Pgc and Muc5ac. In 17 and 18-d-old pups, EW increased mucous neck cells (MNC), Mist1-positive and PGC-positive cells, although CORT inhibition reverted the result for MNC and PGC. In 30-d-old rats, we had the following results: reduction on Pga5 expression provoked by RU486; the results over Pgc were maintained; the results, caused both by EW as RU486, over MNC were maintained, as well as the effects of RU486 over PGC-positive cells. We concluded that the increase in CORT levels, caused by EW, plays a fundamental role in gastric maturation.
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Impacto de um protocolo de desmame com o uso sistemático da ventilação não invasiva na duração da ventilação mecânica / Influence of a weaning protocol with the systematic use of the noninvasive ventilation in the length of the mechanical ventilation

Souza, Patricia Nery de 11 May 2009 (has links)
I NTRODUÇÃO: O tempo de ventilação mecânica e a necessidade de reintubação foram associados na literatura com um aumento da mortalidade nesse pacientes. Protocolo de desmame foi sugerido para diminuir os dias de ventilação mecânica invasiva e os riscos inerentes a esta. No mesmo período o uso da ventilação não invasiva (VNI) foi proposto em estudos como parte do processo de desmame. Resultados positivos foram observados com esta intervenção em pacientes selecionados. Entretanto, o mesmo não foi observado quando esta era utilizada como tratamento de falência respiratória pós extubação. OBJETIVO: Avaliar a eficácia do protocolo de desmame elaborado o qual incluiu o uso da VNI imediatamente após a extubação em pacientes selecionados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo com controle histórico em pacientes adultos. Dados consecutivos de pacientes ventilados por um período ³ 48 horas que respeitassem os critérios de inclusão e exclusão do estudo foram coletados. O local do estudo foi uma UTI Médico/Cirúrgica com 22 leitos em um hospital terciário. RESULTADOS: Comparando os pacientes pré- protocolo (74) com os pós- protocolos (74) foi observado que os pacientes eram similares em suas características basais. No grupo protocolo foi evidenciada nos pacientes uma redução nos dias de suporte ventilatório invasivo (7[4; 11,3] vs. 6[4; 9], p=0.04) e uma probabilidade de se manter intubado nos dias de internação na UTI menor nesses pacientes (p=0.02). A taxa de reintubação, em 72 horas após a extubação, se manteve similar entre os grupos. A taxa de mortalidade foi menor (24,3% vs. 10,8, p=0,03) e a sobrevida foi maior no tempo de internação na UTI em dias (p=0,05). O modelo de regressão de Cox, ajustado para a gravidade na admissão da UTI, demonstrou uma relação do protocolo com a sobrevida (RR: 2,77; 95% intervalo de confiança, 1,14- 6,65; p=0,03) e a taxa de reintubação com a mortalidade dos pacientes (RR: 0,27; 95% intervalo de confiança, 0, 11- 0,65; p=0,01). CONCLUSÃO: O protocolo elaborado, o qual incluía o uso da VNI imediatamente após a extubação em pacientes selecionados, reduziu o tempo de suporte ventilatório sem aumentar a taxa de reintubação. O protocolo foi relacionado com a sobrevivência dos pacientes na UTI, sendo que o efeito oposto foi observado com a reintubação. / CONTEXT: The length of mechanical ventilation and the need for reintubation were associated on the literature with a mortality increased in these patients. Weaning protocol was a recommendation to reduce the length of invasive ventilation and the risk associated with those. At the same time noninvasive ventilation (NPPV) proposed by studies as part of the weaning technique. Positive results were observes with these interventions in selected patients. However, it was not observes when NPPV was used to treat respiratory failure after extubation. AIM: Evaluate the efficacy of the weaning protocol that was developing with the use of NPPV immediately after extubation in selected patients. DESIGN, SETTINGS AND SUBJECTS: A before- after study was realized with adults patients. Data of consecutive patients mechanically ventilated for ³ 48 hours that respected the inclusion and exclusion criteria was collect. The local of the study was a medical/surgical ICU with 22 beds in a tertiary hospital. RESULTS: Comparing the pre protocol patients (74) with the post protocol patients (74) was observe in both phases the patients had similar baseline characteristics. On the protocol group was observe a reduction on the intubated days of the patients (7[4; 11, 3] vs. 6[4; 9], p=0.04) and a lower probability on these phase to maintained intubated on the length on ICU in days (p=0.02). The reintubation rate was similar on 72 hours after extubation on the groups. The mortality rate was lower (24,3% vs. 10,8, p=0,03) and the survivor was higher on the length on ICU in days (p=0,05). In a Cox model, adjusting on severity at ICU admission, the protocol was relation with the survivor on ICU (RR: 2,77; 95% confidence interval, 1,14- 6,65; p=0,03) and the reintubation rate with the no survivor patients(RR: 0,27; 95% confidence interval, 0, 11- 0,65; p=0,01). CONCLUSION: A weaning protocol, which includes NPPV immediately after extubation for selected patients, reduces the length of invasive ventilation support time without increasing the risk of weaning failure. The protocol was relation with the survivor on ICU and reintubation rate with no survivor.
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Caracteristícas do aleitamento materno no município de Joinville, SC / Characteristics of breastfeeding in the city of Joinville, SC

Nascimento, Maria Beatriz Reinert do 14 August 2009 (has links)
O aleitamento materno é o modo mais natural e seguro de alimentação na primeira infância. O leite humano proporciona uma combinação única de nutrientes, células vivas e elementos de defesa, assim como benefícios nutricionais, imunológicos, psicológicos e econômicos reconhecidos e inquestionáveis, tanto a curto como a longo prazo. Como política global de saúde pública, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a amamentação seja exclusiva até o sexto mês de vida. Após essa idade, alimentos complementares devem ser iniciados, e o aleitamento materno mantido beneficamente até dois anos ou mais. É essencial tomar conhecimento das condições de saúde, de assistência e de vida de uma determinada população, inclusive àquelas relativas à nutrição infantil, para tanto, o diagnóstico rápido dos índices de aleitamento materno em campanhas de vacinação constitui uma importante estratégia. O objetivo geral desse estudo foi determinar a prevalência do aleitamento materno entre os lactentes menores de um ano de idade no município de Joinville (SC). Os objetivos específicos foram: caracterizar o tipo de aleitamento entre os lactentes menores de um ano de idade, conhecer a prevalência do aleitamento materno exclusivo em lactentes de quatro e seis meses de vida, descrever a freqüência de utilização de chupetas e mamadeiras, estudar a associação entre a ausência do aleitamento materno exclusivo e variáveis maternas, do lactente e de assistência de saúde em menores de seis meses de vida. Nossa pesquisa foi desenhada como um estudo transversal, com coleta de dados de uma amostra auto-ponderada de 1470 lactentes com idade inferior à um ano, e realizada durante a Campanha Nacional de Vacinação, em agosto de 2005, com a utilização de recordatório alimentar das últimas 24 horas. As variáveis pesquisadas relacionadas ao lactente foram: idade, sexo, peso de nascimento, ordem de nascimento e uso de chupeta. As variáveis maternas analisadas foram: idade, escolaridade e trabalho da mãe. As variáveis estudadas relacionadas à assistência de saúde foram: tipo do parto, local de nascimento e de atendimento do lactente, e profissional responsável pelo atendimento de puericultura. Para avaliar possíveis associações entre o aleitamento materno não-exclusivo até o sexto mês e as variáveis de interesse, foram calculadas as razões de prevalência e o intervalo de confiança de 95%, obtidos pela regressão de Poisson. Os resultados mostraram que a prevalência do aleitamento materno em lactentes com idade inferior a um ano foi de 72,5%. A prevalência de amamentação em menores de seis meses foi de 84,1%, sendo que o índice de aleitamento materno exclusivo foi 43,7%. A prevalência de amamentação em menores de quatro meses foi de 89,8%, sendo que a taxa de aleitamento materno exclusivo foi 53,9%. As freqüências de utilização de chupetas e mamadeiras em lactentes com idade inferior a um ano foram 51,3% e 51,1%, respectivamente. Associaram-se significativamente à ausência de aleitamento materno exclusivo em lactentes menores de seis meses: idade do lactente maior ou igual a 90 dias, uso de chupeta e escolaridade materna menor que 12 anos / Breastfeeding is the safest and most natural form of feeding in infancy. Human milk contains a unique combination of nutrients, living cells and defense factors, and the short- and long-term nutritional, immunological, psychological and economic benefits of breastfeeding are well known and unquestionable. As a global public health policy, the World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to the sixth month of life. After that age, complementary foods should be introduced, but breastfeeding should continue until the child is two years or older. Public health policies, particularly those that promote infant nutrition, should be defined according to the health, healthcare and living conditions of a certain population. For this purpose, a rapid evaluation of breastfeeding rates is an important strategy. The general objective of this study was to determine the prevalence of breastfeeding among infants in the city of Joinville, SC. The specific objectives were: to characterize the kind of breastfeeding among infants younger than one year of age, to determine the prevalence of exclusive breastfeeding among infants younger than four and six months of age, to describe the frequency of pacifier and bottle use, to investigate the association between lack of exclusive breastfeeding for infants younger than 6 months and maternal, infant and healthcare variables. The data for this cross-sectional population survey were collected during the National Vaccination Campaign in August 2005 among the persons that accompanied 1470 infants to the vaccination clinics, using a questionnaire with closed questions, most of them about the infants feeding in the previous 24 hours. The infantile variables investigated were: age, gender, birthweight, infant birth order and use of pacifier. The maternal variables analysed were: age, maternal schooling and occupation. The healthcare variables studied were: mode of delivery, delivery in a Baby-Friendly Hospital, healthcare in public or private service, and preventive healthcare provided by pediatrician or other specialist. To evaluate possible risk factors of non-exclusive breastfeeding up to the sixth month, the Prevalence Ratio calculated by Poisson Regression was used as measure of association in bivariate and multivariate analysis. The results showed an overall rate of breastfeeding of 72.5%. The inquiry revealed that 84,1% of the infants younger than six months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 43.7% of them exclusively. The inquiry revealed that 89.8% of the infants younger than four months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 53.9% of them exclusively. Pacifiers and bottles were used by 51.3% and 51.1% of the infants. Factors significantly associated with the interruption of exclusive breastfeeding for infants up to six months were: age of 90 days or more, pacifier use and mother educational level of less than 12 years
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Desempenho pré-desmame e eficiência do par vaca/bezerro Nelore e cruzamentos Bos taurus x Nelore / Preweaning performance and cow/calf efficiency from Nellore and Bos taurus x Nellore crosses

Calegare, Liana Nogueira de Paula 17 January 2008 (has links)
A transformação da pecuária brasileira na última década é resultado da adoção de novas técnicas de produção. Embora o Brasil esteja ocupando lugar de destaque no mercado mundial de produção e exportação de carne, sabe-se que a produtividade encontra-se, ainda, aquém do esperado. A exploração de raças zebuínas, que representam mais de 80% do rebanho, em sistemas extensivos a pasto, contribui para a baixa produtividade. Três fatores influenciam a escolha da raça e sistema de produção mais adequados: o ambiente a ser explorado, as fontes de alimento disponíveis e o mercado a ser atendido. O emprego do cruzamento, explorando a diferença entre raças, pode melhorar o desempenho do rebanho e contribuir com a eficiência de todo sistema de produção. Os objetivos deste estudo foram avaliar o desempenho prédesmame, as exigências e a eficiência do par vaca/bezerro de três sistemas de produção: vacas Nelore (NL) com bezerros NL (10), vacas NL com bezerros Angus x Nelore (ANL: 9) e vacas ANL e Simental x Nelore (SNL) com bezerros do cruzamento de três raças (TC: 20). As vacas foram alimentadas, individualmente, com dieta total contendo 11.3% PB e 2,23 Mcal EM/kg de matéria seca (MS). A partir dos 38 dias de idade, os bezerros tiveram acesso, ad libitum, à silagem de milho. Vacas e bezerros foram pesados a cada 14 dias, quando a quantidade de MS era ajustada para manter o peso e o escore de condição corporal (ECC) constantes. As vacas NL lactantes eram mais leves (P = 0,05) e apresentaram menor (P = 0,03) ECC do que as vacas cruzadas (ANL, SNL): 494 ± 10 kg e 5,0 ± 0,02 vs. 522 ± 9 kg e 5,1 ± 0,02. A produção de leite foi determinada aos 42, 98, 126 e 180 dias pós-parto, utilizando a técnica de pesagem dos bezerros antes e após a mamada. A ingestão de energia metabolizável (IEM) para manter o peso constante foi menor (P < 0,0001) para as vacas NL (195 ± 3,0 kcal·kg- 0,75·d-1) comparadas às vacas cruzadas (229 ± 2,9 kcal·kg-0,75·d-1). O grupo genético dos bezerros não influenciou a IEM das vacas NL. Os bezerros foram abatidos aos 190 dias de idade, quando a composição corporal foi estimada, a partir da composição do corte da 9-10-11ª costelas e, a energia retida calculada. Os bezerros NL foram mais leves (P = 0,0006) ao desmame e depositaram menos energia (P = 0,0005) no corpo vazio do que os bezerros cruzados ANL e TC: 169 ± 7,9 kg e 295 ± 23 Mcal para os bezerros NL, 212 ± 8,3 kg e 422 ± 24 Mcal para os bezerros ANL e 230 ± 5,6 kg e 449 ± 16 Mcal para o grupo TC. O par vaca/bezerro NL apresentou menor (P = 0,07) IEM total (190 dias pré-desmame) do que os pares NL/ANL e o grupo de vacas e bezerros cruzados: 3757 ± 78, 3970 ± 83, 4597 ± 56 Mcal, respectivamente. A diferença entre os dois grupos de vacas NL é representada pelo maior (P = 0,005) consumo de silagem dos bezerros ANL comparados aos bezerros NL. O grupo genético do bezerro não influenciou a produção de leite das vacas NL, que produziram menos leite (828 ± 46 kg; P < 0,0001) do que as vacas cruzadas (1244 ± 45 kg) em 190 dias de lactação. A eficiência energética, definida como kcal de energia retida no ganho dos bezerros/IEM total do par vaca/bezerro, foi maior (P = 0,003) nos grupos com bezerros cruzados (ANL, TC): 78 ± 4,9 para o par vaca/bezerro NL, 97 ± 3,5 para o grupo de vacas cruzadas com bezerros TC e 107 ± 5,1 kcal/Mcal para o grupo de vacas NL com bezerros ANL. Nas condições do estudo, o emprego do cruzamento aumentou a eficiência do par vaca/bezerro. Entretanto, a avaliação de todo sistema de produção deve considerar a taxa reprodutiva, o desempenho e eficiência pós-desmame e, finalmente, a qualidade de carcaça. / The Brazilian livestock sector has been changing, propelled by the introduction of new technologies. Although Brazil has an important position at the international market, as the lead exporter, productivity may be greatly enhanced. Zebu breeds and their crosses represent almost 80% of the cattle herd, which is produced mainly on pasture. This production system has lower productivity than systems with more intensive feeding. The breed and the production system should be matched to: the environment, the available feed resources, and the market demands. The difference between or among breeds could be used in crossbreeding programs to increase cow\'s herd productivity and the efficiency of the whole production system. The objectives of this study were to evaluate the preweaning performance, cows\' energy requirements and cow/calf efficiency of Nellore (NL) calves from NL cows (10), crossbred (Angus sired) calves from NL cows (ANL: 9), and three-breed-cross calves from Angus x Nellore (ANL) and Simmental x Nellore (SNL) cows (TC: 20). Cows were individually fed a total mixed diet containing 11.3% CP and 2.23 Mcal ME/kg of dry matter (DM). At 38 days of age, corn silage was available to calves ad libitum. At 14 days intervals cows and calves were weighed and the amount of DM was adjusted to keep body weight (BW) and body condition score (BCS) of cows constant. The NL lactating cows were lighter (P = 0.05) and had lower (P = 0.03) BCS than crossbreds (ANL, SNL); 494 ± 10 kg and 5.0 ± 0.02 vs. 522 ± 9 kg and 5.1 ± 0.02. Milk production at 42, 98, 126, and 180 days postpartum were measured using the weigh-suckle-weigh technique. The NL cows had lower (195 ± 3.0 kcal·kg-0.75·d-1; P < 0.0001) metabolizable energy intake (MEI) adjusted to zero BW change than crossbreds (229 ± 2.9 kcal·kg-0.75·d-1). Calf breed type did not affect the MEI of NL cows. At 190 days of age calves were slaughtered and their body composition estimated using 9-10-11th rib section to obtain energy deposition. The NL calves were lighter (P = 0.0006) at weaning and had lower (P = 0.0005) retained energy (RE) than ANL and TC calves: 169 ± 7.9 kg and 295 ± 23 Mcal for NL, 212 ± 8.3 kg and 422 ± 24 Mcal for ANL, and 230 ± 5.6 kg and 449 ± 16 Mcal for TC calves. Straightbred NL cow/calf pair had lower (P = 0.07) total MEI (190 days) than NL/ANL and crossbred cow/calf pairs: 3757 ± 78, 3970 ± 83, and 4597 ± 56 Mcal, respectively. That difference is represented by calf silage consumption; the ANL calves had greater (P = 0,005) MEI from silage than NL calves. Calf breed type did not have effect on milk production of NL cows, which produced less milk (828 ± 46 kg; P < 0.0001) than crossbred cows (1244 ± 45 kg) during 190 days in milk. Cow/calf pairs with crossbred calves (ANL, TC) had greater (P = 0.003) energetic efficiency (kcal of RE/Mcal of total MEI by cow/calf) than straightbred NL pairs: 78 ± 4.9 for NL cow/calf pairs, 97 ± 3.5 for crossbred cows with TC calves, and 107 ± 5.1 kcal/Mcal for NL/ANL cow/calf pairs. In the conditions of this study, the crossbreeding systems have been evaluated increased the cow/calf efficiency. However, evaluation of whole production system must consider reproductive rate, postweaning productivity and efficiency and subsequently, carcass quality.
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Comparação da eficácia dos modos de desmames de ventilação mecânica automatizados: um estudo de bancada / Comparison of the effectiveness of modes of automated weaning from mechanical ventilation: a bench study

José Benedito Morato 24 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O desmame da ventilação mecânica é um processo complexo que requer avaliação e interpretação de parâmetros clínicos objetivos e subjetivos. O atraso no processo de desmame pode expor o paciente a um desconforto desnecessário, aumentar o risco de complicações e custos. Os modos de desmame automatizados podem acelerar a extubação e diminuir a carga de trabalho da equipe da UTI. Há diversos modos automatizados de desmame disponíveis que foram avaliados, separadamente, em populações selecionadas, com resultados divergentes em relação ao desmame convencional. No entanto, os modos automáticos desmame não foram comparados entre si, nem sistematicamente avaliados, em condições específicas, mas comuns, como a ansiedade extrema ou esforços inspiratórios inefetivos. OBJETIVOS: Comparar os modos Smartcare®, ASV® e MRV® quanto a eficácia no desmame da ventilação mecânica. MÉTODOS: Estudo de bancada para avaliar os três diferentes modos de desmame automatizado: adaptive support ventilation (ASV®), mandatory rate ventilation (MRV®) and Smartcare®. Nós simulamos os pacientes usando um simulador pulmonar programável (ASL 5000 - Ingmar Medical) com o padrão respiratório, mecânica respiratória e CO2 arterial de derivados de artigos publicados em periódicos médicos para criar duas condições: 1.extubação provável: mecânica pulmonar normal, ansiedade extrema, idosos normais, padrão de respiração irregular extrema (Cheyne-Stokes), doença pulmonar restritiva; 2. extubação improvável: mecânica pulmonar alterada, com e sem esforços inspiratórios ineficazes. RESULTADOS: Os pacientes com extubação possível, ansiedade extrema, o padrão de respiração irregular moderada e extubação impossível foram diagnosticados corretamente por todos os modos. Os pacientes com Cheyne-Stokes foram diagnosticados impropiamennte por todos os modos, mas o modo Smartcare® diagnosticou corretamente quando a opção de distúrbio neurológico foi ativado. Apenas o Smartcare® diagnosticou corretamente o paciente com respiração rápida e superficial, devido à doença pulmonar restritiva. Somente o modo MRV® diagnosticou impropriamente o paciente com esforços inspiratórios ineficazes. O nível de estabilização da pressão de suporte variou para cada modo. ASV® e MRV® atingiram nível de pressão de suporte estável mais rápido do que Smartcare®. No entanto, especialmente para ASV®, não houve estabilização da pressão de suporte, mas oscilação da pressão ao longo de um grande intervalo. CONCLUSÃO: Os três modos de desmame automatizada tiveram desempenho correto na maioria dos pacientes, mesmo em condições adversas, como a ansiedade extrema. Pacientes com respiração rápida e superficial, devido à doença pulmonar restritiva, esforços inspiratórios ineficazes e Cheyne Stokes, foram impropriamente diagnosticados, dependendo do modo. ASV® e MRV® tem respostas mais rápidas, mas apresentaram grande variação do nível da pressão de suporte, especialmente de modo a ASV® / INTRODUCTION: Weaning from mechanical ventilation is a complex process requiring assessment and interpretation of both objective and subjective clinical parameters. Delay in weaning process may expose the patient to unnecessary discomfort and increased risk of complications, and increasing the cost of care. Automated weaning modes could quicken the extubation and decrease the ICU team workload. Many automated weaning modes were now available. They were separately evaluated in selected populations with divergent results when compared to conventional weaning. However the automated weaning modes were not compared among them, neither systematically evaluated in challenging but common conditions, as extreme anxiety or ineffective inspiratory efforts. OBJECTIVES: Compare Smartcare®, ASV® and MRV® effectiveness in weaning of mechanical ventilation. METHODS: Bench study to evaluate three different automated weaning modes: adaptive support ventilation (ASV®), mandatory rate ventilation (MRV®) and Smartcare®. We simulated the patients using a programmable lung simulator (ASL 5000 Ingmar Medical) with the breathing pattern, respiratory mechanics and arterial CO2 derived from published medical journals articles to create two conditions: 1. Successful extubation: normal lung mechanic, extreme anxiety; old normal adult, extreme irregular breathing pattern (Cheyne-Stokes), restrictive lung disease; 2. Unsuccessful extubation: altered pulmonary mechanics with and without ineffective inspiratory efforts. RESULTS: Patients with successful extubation, extreme anxiety, moderate irregular breathing pattern and unsuccessful extubation were properly diagnosed by all modes. Patients with Cheyne-Stokes were improperly diagnosed by all modes, but the Smartcare® mode properly diagnosed when the neurologic disorder option was activated. Only Smartcare® properly diagnosed the patient with rapid shallow breathing due to restrictive lung disease. Only MRV improperly diagnosed the patient with ineffective inspiratory efforts. The pressure support level that each mode stabilized varied. ASV® and MRV® reached a stable pressure support level faster than Smartcare®. However, especially for ASV®, there was not stabilization oscillation of the pressure support level over a large range. CONCLUSIONS: The three automated weaning modes performed properly in most patients, even in challenging conditions, as extreme anxiety. Patients with rapid shallow breathing due to restrictive lung disease, ineffective inspiratory efforts and Cheyne-Stokes were improperly diagnosed depending on the mode. ASV® and MRV® have faster responses, but they presented large pressure support level variation, especially the ASV® mode
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Impacto da classificação por peso ao alojamento na variação de peso final e desempenho zootécnico de leitões na fase de creche / Impact of sorting pigs by body weight at allotment on final weight variation and performance of pigs in nursery phase

Faccin, Jamil Elias Ghiggi January 2017 (has links)
O manejo de classificação por peso ao alojamento na fase de creche é amplamente praticado e supostamente melhora o desempenho zootécnico e gera, ao fim da fase, um grupo de leitões com peso mais uniforme O objetivo deste estudo foi avaliar se classificar os leitões desmamados por peso ao alojamento da creche, interfere no desempenho zootécnico e variação de peso final, bem como se este manejo altera o início de consumo de ração nas primeiras horas pós-desmame. Um total de 504 leitões machos inteiros e fêmeas (23.9 ± 0,6 dias e 7.0 ± 1,22 kg de peso corporal) foram ordenados por peso e cada 1/3 designado como Pequenos, Médios e Grandes. A partir disto, os leitões foram aleatoriamente distribuídos em baias mistas (mistas; 7 baias) compostas pelas três categorias e baias classificadas (classificadas; 21 baias) contendo apenas uma categoria de peso por baia. Nos três primeiros dias após alojamento, os leitões tiveram acesso a uma ração contendo um corante marcador vermelho (óxido de ferro a 1%) com o intuito de indicar quando um determinado animal iniciou o consumo através do uso de swabs retais as 30, 42, 54, 66 e 78 horas após o desmame. Semanalmente, o peso corporal e o consumo de ração era registrado. As pesagens do 7º, 21º e 42º dia pós-alojamento foram individuais visando aferir o CV das baias nestes momentos. Para o período total avaliado (0 a 42 d), não foram evidenciadas diferenças em GPD (P=0,94), CRMD (P=0,60) CA (P=0,39) entre baias mistas e classificadas. Ainda, não houve evidências de diferenças no peso final (P>0,05) entre mesmas categorias nos diferentes tratamentos, nem entre as baias classificadas e mistas (P=0,88). O CV médio do peso de cada foi diferente (P<0,0001) no início do experimento entre baias classificadas e mistas (17,5% ± 0,3 e 6,9% ± 1,8, respectivamente). Ao final do estudo a diferença persistiu, embora menor do que no início (15.6% ± 3,0 e 13,3% ± 2,5, P=0,03). O início do consumo apresentou uma interação entre categoria de peso e tratamento. Leitões grandes em baias classificadas retardaram o início do consumo em comparação com classificados pequenos e médios (P≤0,05). No entanto, para baias mistas, as três categorias não apresentaram evidências de diferença (P>0,05). Em conclusão, a variação de peso ao final da fase de creche foi levemente maior para baias mistas. Classificar ao alojamento pode gerar um atraso no início de consumo pós-desmame para leitões grandes além de não melhorar o desempenho zootécnico. / The sorting pigs by weight management in the nursery phase is a widely practiced and supposedly improve growth performance and produces more uniform pigs at the end of the nursery. The aim of this study was to evaluate if sorting weaned pigs by weight at nursery allotment alters growth performance and variation likewise if this management interferes the beginning of feed intake at the post weaning first’s hours. A total of 504 females and intact males (23.9 ± 0.6 of age and 7.0 ± 1.22 kg body weight) were categorized as: light, medium and heavy. From this, pigs were randomized distributed to unsorted pens (unsorted; 7 pens) with all three categories and sorted pens just with one weight category (sorted; 7 pens for each category for a total of 21 pens). In the first three days after allotment, pigs had access to a diet containing a red dye marker (1% iron oxide) aiming to indicate if such pig had already eaten through the use of rectal swabs at 30, 42, 54, 66 e 78 hours post weaning. Body weight and feed intake were recorded weekly. Pigs were weighted individually at 7, 21, and 42 days after weaning to obtain the within-pen weight variation. Overall (0 to 42 d), there was no evidence for differences (P=0.94) in ADG, ADFI (P=0.60), or F/G (P=0.39) between sorted and unsorted pigs. Additionally, there was no evidence for differences in final body weight among the same category in different treatments (P>0.05) nor between sorted and unsorted pens (P=0.88). The average of the within-pen weight variation was statistically different (P<.0001) at the beginning of the experiment among sorted and unsorted pens) (17.5% ± 0.3 and 6.9% ± 1.8, respectively). At the end of study the difference persists (P=0.03) but less than the start for sorted and unsorted pens (13.3% ± 2.5 and 15.6% ± 3.0, respectively)). The feed intake onset has shown an interaction between weight category and treatment. Heavy pigs in sorted pens started on feed later than light and medium sorted pens (P≤0.05). However, in unsorted pens the feed intake onset presented no differences (P>0.05) In conclusion, within-pen weight variation at the end of the nursery was slightly worsened when pigs were unsorted at placement. Sorting pigs at placement can create a lag of post weaning feed intake onset for heavy-weight pigs. Thus, sorting pigs by weight at placement did not improve nursery performance.
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Avaliação do desempenho dos diferentes métodos, medidas seriadas e pontos de corte do índice de respiração rápida e superficial em pacientes graves / Performance evaluation of different methods, and serial measurements of the cut-off rate of rapid shallow breathing in critically ill patients

Gonçalves, Elaine Cristina 08 December 2011 (has links)
Introdução: O grande desafio da descontinuação da VM esta em identificar corretamente os pacientes aptos a extubação com sucesso. O índice de respiração rápida e superficial (IRRS) tem sido o mais utilizado dentro desse processo em pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho do ponto de corte, medidas seriadas e melhor método de obtenção do IRRS em predizer o insucesso de extubação para pacientes graves sob VM prolongada com fatores de risco para falha de extubação. Métodos: Estudo prospectivo, incluindo pacientes com 72h ou mais de ventilação mecânica (VM), prontos para o desmame, de acordo com critérios clínicos. O IRRS foi obtido diariamente, a partir do primeiro dia de desmame, com o paciente recebendo suporte ventilatório (IRRS_MIN) (PS 5cmH2O e PEEP 5cmH2O) e pelo ventilômetro em respiração espontânea (IRRS_ESP). Para os pacientes que passaram pelo processo de desmame com sucesso e foi indicada a extubação, o IRRS foi obtido anteriormente ao teste de respiração espontânea (TRE) através do ventilômetro (IRRS_PRE_TUBO_T), e em seguida colocado em TRE por 30 min. Após 30 min se o paciente não apresentou sinais de intolerância a desconexão da VM, o IRRS foi obtido em respiração espontânea (IRRS_PÓS_TUBO_T) e o paciente foi prontamente extubado. Os resultados foram analisados agrupando os pacientes de acordo com o desfecho do desmame: Grupo traqueostomia (GT); Grupo insucesso de extubação (GI), Grupo sucesso de extubação (GS). Resultados: 45 pacientes finalizaram o estudo, sendo 15 (33%) do GT, 11 (37%) do GI e 19 (63%) do GS. Fatores como tempo de intubação, tempo para iniciar o desmame e tempo de desmame foram maiores nos grupos GT e GI (p<0,05). Um novo ponto de corte foi calculado para essa população ( 74 ciclos/min/L), com especificidade de (0,64) e valor preditivo negativo de (0,54), que melhor identificou os pacientes com falha de extubação (FE). Quanto ao método de obtenção, em todos os grupos, o IRRS_MIN foi menor (GT=68,60 ± 35,16; GI=38,64 ± 12,31; GS=34,79 ±14,67) quando comparado ao IRRS_ESP (GT=141,60 ± 70,13; GI=80,09 ± 20,71; GS=60,95 ± 24,64) (p<0,05). As medidas diárias do IRRS apresentaram oscilações no GT, enquanto que nos GS e GI houve uma tendência de melhora. O IRRS_POS_TUBO_T quando comparado a IRRS_PRE_TUBO_T aumentou no GS e GI (GS: 60.95±24.64 e 69.79±22.67; GI: 80.09±20,71 e 87,09±13,28), com valores menores para o GS (p<0,5). As medidas obtidas em respiração espontânea, com o novo ponto de corte e após 30 minutos de TRE identificaram a FE em 90% dos pacientes. Conclusão: Em pacientes graves, as medidas do IRRS em respiração espontânea, com ponto de corte 74 ciclos/min/L e após o TRE melhora a identificação dos pacientes que poderão evoluir com falha de extubação. / Introduction: One of the challenges in the discontinuation of mechanical ventilation (MV) is ability to correctly identify patients able for a successfully extubation. The Rapid Shallow Breathing Index (IRRS) has been widely used in this process in patients of intensive care unit (ICU). Objectives: The aim of this study was to evaluate the performance of the cutting point, serial measurements and best method of obtaining the IRRS in predicting extubation failure in critically ill patients for prolonged MV and with risk factors for extubation failure. Methods: Prospective study, including patients with 72h or more of MV, ready for weaning according to clinical criteria. The IRRS was daily obtained since the first day of weaning, with the patient receiving ventilatory support (IRRS_MIN) (PS 5cmH2O 5cmH2O and PEEP) and spontaneous breathing in the spirometer (IRRS_ESP). For patients who have gone successfully through the process of weaning and the extubation was indicated, the IRRS was obtained prior to the Spontaneous Breathing Test (SBT) through the spirometer (IRRS_PRE_TUBO_T) and then placed on SBT for 30 min. After 30 minutes, if the patient showed no signs of intolerance to disconnect the VM, the IRRS was obtained in spontaneous breathing (IRRS_PÓS_TUBO_T) and the patient was readily extubated. The results were analyzed by grouping patients according to the outcome of weaning, Tracheostomy Group (TG), Unsuccess Extubation Group (UEG), Success Extubation Group (SEG). Results: 45 patients finished the study, 15 (33%) of TG, 11 (37%) of UEG and 19 (63%) of SEG. Factors such as intubation time, time to start weaning and weaning time were higher in UEG and TG groups (p <0.05). A new cut-off point was calculated for this population ( 74 breaths/min/L), with a specificity of 0.64 and negative predictive value of 0.54, which best identified patients with extubation failure (EF). Regarding the method for obtaining the IRRS, IRRS_MIN was lower (TG=68,60 ± 35,16; UEG=38,64 ± 12,31; SEG=34,79 ±14,67) compared to IRRS_ESP) (TG=141,60 ± 70,13; UEG=80,09 ± 20,71; SEG=60,95 ± 24,64) (p<0,05) in all groups. The daily measurements of the IRRS showed oscillations in UEG, while there was a trend decrease in the SEG and SEG. The IRRS_POS_TUBO_T increased in the SEG and UEG compared to IRRS_PRE_TUBO_T (SEG: 60.95 ± 24.64 and 69.79 ± 22.67, UEG 80.09 ± 20.71 and 87.09 ± 13.28), with lower values for UEG (p <0.5). The measurements obtained in spontaneous breathing identified the EF in 90% of patients when using the new cut-off point and after 30 minutes of SBT. Conclusion: In critically ill patients, the measures of IRRS in spontaneous breathing, with a cutoff 74 breaths/min/L and after SBT improves the identification of patients who may evolve with extubation failure.
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Efeitos do tratamento com erva-mate (Ilex paraguariensis) sobre desordens endócrinas e metabólicas em ratos obesos programados pelo desmame precoce / Effects of treatment with yerba mate (Ilex Paraguariensis) on endocrine and metabolic disorders in obese rats programmed by early weaning.

Natália da Silva Lima 20 February 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A erva-mate (Ilex paraguariensis) contribui para a perda de peso e reversão da resistência à insulina, mesmo em combinação com dieta hiperlipídica, despertando interesse do seu uso como uma possível estratégia no controle da obesidade. Previamente demonstramos que ratos desmamados precocemente desenvolvem sobrepeso, obesidade central, hiperleptinemia, resistência à insulina e à leptina na idade adulta. Propomos então avaliar os benefícios do extrato aquoso do Ilex paraguariensis sobre a composição corporal, perfis lipídico e hormonal, sinalização da leptina, neuropeptídeos envolvidos com o controle do consumo alimentar, marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo. Para indução do desmame precoce, as tetas das ratas lactantes foram envolvidas com uma atadura para bloquear o acesso da prole ao leite materno nos últimos 3 dias da lactação (grupo DP). Os filhotes do grupo controle tiveram livre acesso ao leite durante todos os 21 dias do período de lactação normal (grupo C). Aos 150 dias de idade, as proles DP foram subdivididas em: DP e DP+Mate, de acordo com o tratamento (água ou extrato aquoso de erva-mate 1g/kg PC, respectivamente), por gavagem, diariamente, por 30 dias. As proles C receberam água por gavagem por 30 dias. Aos 180 dias de idade, os 3 grupos foram sacrificados por decapitação. Dados foram considerados significativos quando p <0,05. Aos 180 dias (1 mês após o tratamento), o grupo DP+Mate corrigiu várias alterações observadas no grupo DP, tais como maior massa corporal (+9%), massa de tecido adiposo retroperitoneal e epididimal (+34% e +39%, respectivamente), gordura corporal total (+76%), gordura subcutânea (+61%), área de adipócitos viscerais (+34%), triglicerídeos séricos (+35%), TNF-&#945; no núcleo ARC (+57%), expressão de IL-1&#946; no adipócito (+3,6 vezes), percentual de esteatose hepática (+4,8 vezes) e TBARS em fígado e plasma (+56%, +87%). A atividade SOD diminuída no grupo DP é normalizada pelo tratamento com mate, enquanto, paradoxalmente, a catalase que estava aumentada no grupo DP é normalizada com o tratamento com mate. As alterações de glicemia e HDL-c sérico no grupo DP não se modificaram ao final do tratamento com a erva-mate. A hiperfagia não foi observada na prole DP+Mate, provavelmente devido a normalização parcial da sensibilidade central à leptina (confirmada pelo teste do efeito anorexigênico da leptina) e pela redução de NPY e aumento de POMC. Assim, até o momento evidenciamos que o tratamento por 30 dias com extrato de erva-mate foi capaz de impedir a gênese de obesidade abdominal, a resistência à leptina, a hipertrigliceridemia e algumas alterações do perfil inflamatório e do estresse oxidativo nos ratos com obesidade programada pelo DP, tornando o uso da erva-mate como uma estratégia promissora no controle de peso e das desordens metabólicas presentes na obesidade.
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Caracteristícas do aleitamento materno no município de Joinville, SC / Characteristics of breastfeeding in the city of Joinville, SC

Maria Beatriz Reinert do Nascimento 14 August 2009 (has links)
O aleitamento materno é o modo mais natural e seguro de alimentação na primeira infância. O leite humano proporciona uma combinação única de nutrientes, células vivas e elementos de defesa, assim como benefícios nutricionais, imunológicos, psicológicos e econômicos reconhecidos e inquestionáveis, tanto a curto como a longo prazo. Como política global de saúde pública, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a amamentação seja exclusiva até o sexto mês de vida. Após essa idade, alimentos complementares devem ser iniciados, e o aleitamento materno mantido beneficamente até dois anos ou mais. É essencial tomar conhecimento das condições de saúde, de assistência e de vida de uma determinada população, inclusive àquelas relativas à nutrição infantil, para tanto, o diagnóstico rápido dos índices de aleitamento materno em campanhas de vacinação constitui uma importante estratégia. O objetivo geral desse estudo foi determinar a prevalência do aleitamento materno entre os lactentes menores de um ano de idade no município de Joinville (SC). Os objetivos específicos foram: caracterizar o tipo de aleitamento entre os lactentes menores de um ano de idade, conhecer a prevalência do aleitamento materno exclusivo em lactentes de quatro e seis meses de vida, descrever a freqüência de utilização de chupetas e mamadeiras, estudar a associação entre a ausência do aleitamento materno exclusivo e variáveis maternas, do lactente e de assistência de saúde em menores de seis meses de vida. Nossa pesquisa foi desenhada como um estudo transversal, com coleta de dados de uma amostra auto-ponderada de 1470 lactentes com idade inferior à um ano, e realizada durante a Campanha Nacional de Vacinação, em agosto de 2005, com a utilização de recordatório alimentar das últimas 24 horas. As variáveis pesquisadas relacionadas ao lactente foram: idade, sexo, peso de nascimento, ordem de nascimento e uso de chupeta. As variáveis maternas analisadas foram: idade, escolaridade e trabalho da mãe. As variáveis estudadas relacionadas à assistência de saúde foram: tipo do parto, local de nascimento e de atendimento do lactente, e profissional responsável pelo atendimento de puericultura. Para avaliar possíveis associações entre o aleitamento materno não-exclusivo até o sexto mês e as variáveis de interesse, foram calculadas as razões de prevalência e o intervalo de confiança de 95%, obtidos pela regressão de Poisson. Os resultados mostraram que a prevalência do aleitamento materno em lactentes com idade inferior a um ano foi de 72,5%. A prevalência de amamentação em menores de seis meses foi de 84,1%, sendo que o índice de aleitamento materno exclusivo foi 43,7%. A prevalência de amamentação em menores de quatro meses foi de 89,8%, sendo que a taxa de aleitamento materno exclusivo foi 53,9%. As freqüências de utilização de chupetas e mamadeiras em lactentes com idade inferior a um ano foram 51,3% e 51,1%, respectivamente. Associaram-se significativamente à ausência de aleitamento materno exclusivo em lactentes menores de seis meses: idade do lactente maior ou igual a 90 dias, uso de chupeta e escolaridade materna menor que 12 anos / Breastfeeding is the safest and most natural form of feeding in infancy. Human milk contains a unique combination of nutrients, living cells and defense factors, and the short- and long-term nutritional, immunological, psychological and economic benefits of breastfeeding are well known and unquestionable. As a global public health policy, the World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to the sixth month of life. After that age, complementary foods should be introduced, but breastfeeding should continue until the child is two years or older. Public health policies, particularly those that promote infant nutrition, should be defined according to the health, healthcare and living conditions of a certain population. For this purpose, a rapid evaluation of breastfeeding rates is an important strategy. The general objective of this study was to determine the prevalence of breastfeeding among infants in the city of Joinville, SC. The specific objectives were: to characterize the kind of breastfeeding among infants younger than one year of age, to determine the prevalence of exclusive breastfeeding among infants younger than four and six months of age, to describe the frequency of pacifier and bottle use, to investigate the association between lack of exclusive breastfeeding for infants younger than 6 months and maternal, infant and healthcare variables. The data for this cross-sectional population survey were collected during the National Vaccination Campaign in August 2005 among the persons that accompanied 1470 infants to the vaccination clinics, using a questionnaire with closed questions, most of them about the infants feeding in the previous 24 hours. The infantile variables investigated were: age, gender, birthweight, infant birth order and use of pacifier. The maternal variables analysed were: age, maternal schooling and occupation. The healthcare variables studied were: mode of delivery, delivery in a Baby-Friendly Hospital, healthcare in public or private service, and preventive healthcare provided by pediatrician or other specialist. To evaluate possible risk factors of non-exclusive breastfeeding up to the sixth month, the Prevalence Ratio calculated by Poisson Regression was used as measure of association in bivariate and multivariate analysis. The results showed an overall rate of breastfeeding of 72.5%. The inquiry revealed that 84,1% of the infants younger than six months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 43.7% of them exclusively. The inquiry revealed that 89.8% of the infants younger than four months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 53.9% of them exclusively. Pacifiers and bottles were used by 51.3% and 51.1% of the infants. Factors significantly associated with the interruption of exclusive breastfeeding for infants up to six months were: age of 90 days or more, pacifier use and mother educational level of less than 12 years

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