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Eu sei o que vocês fizeram no verão passado: a atuação docente a distância em sites de redes sociais na perspectiva da colaboração em redeLIMA, Thaís Oliveira de 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / REUNI; CAPES / Consideramos que os debates que se desenvolvem em torno da educação a distância (EAD) e dos processos que advém dessas práticas, ainda necessitam de muitos olhares que possam proporcionar discussões críticas e impulsionadoras de novas práticas. Desejosos de contribuir com as pesquisas nessa área focamos o nosso olhar sobre as práticas que ocorrem em espaços virtuais abertos, como os sites de redes sociais, analisando as atuações de docentes que são considerados especialistas e referências em EAD. Essa pesquisa tem como objetivo investigar as atuações de docentes nos sites de redes sociais e se elas oportunizam ações de colaboração em rede, além da ingerência da visibilidade, popularidade, reputação e autoridade nas atividades desenvolvidas nos sites de redes sociais, para o estudo desses elementos, nos respaldamos a luz das teorias defendidas por Raquel Recuero (2009) e nos estudos que se referem à colaboração em rede, nos apoiamos nas teorias de Pierre Lévy (1999). Foram analisados cinco sujeitos, de diferentes estados e instituições de ensino. Fizemos a nossa pesquisa nos sites de redes sociais desses sujeitos, descrevendo através da observação direta, elemento da etnografia virtual, as ações que desenvolviam nesses espaços. Analisamos os dados apoiados na teoria da análise do conteúdo. Os nossos resultados apontam para a ineficiência das ações de colaboração em rede dos nossos pesquisados, bem como, para as dificuldades em manter as redes sociais na Internet, acarretando nas limitações da efetividade da visibilidade, popularidade, reputação e autoridade dos nossos sujeitos.
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A construção de autoria em situações de produção coletiva de textos na escolaFerreira, Vinicius Varella, Leal, Telma Ferraz 29 April 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-17T14:34:57Z
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Previous issue date: 2013-04-29 / A presente pesquisa teve como objetivo analisar interações de sala de aula em situações de produção coletiva de textos, que pudessem nos dar pistas sobre como se constitui a autoria nesse tipo de situação escrita. Foram realizadas observações, com videogravação, de quatro aulas de duas turmas do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal do Recife em que eram produzidos textos coletivos e entrevistas clínicas com as docentes e os estudantes. Com base na perspectiva bakhtiniana, constatamos que em situações de produção coletiva de textos, os alunos desenvolveram conhecimentos sobre a escrita e se constituíram como autores. Tais aprendizagens foram favorecidas pela mediação das professoras, que realizavam um ensino em que buscavam preparar os estudantes para a escrita do texto; abordar conhecimentos importantes sobre os temas e os gêneros de textos; problematizar as decisões a serem tomadas durante a escrita; proporcionar situações de discussão favoráveis à participação dos estudantes. No entanto, tais docentes não conseguiam favorecer a participação de todos os alunos igualmente, privilegiando as crianças que tinham mais facilidade para participar desse tipo de situação e não propunham atividades de escrita em que os estudantes, como autores, precisassem, de fato, dialogar com destinatários variados, que não tivessem participado da situação de escrita, ou seja, situações mais similares às que acontecem nos contextos não escolares. O estudo problematizou ainda o próprio conceito de autoria, ao evidenciar que a especificidade do contexto de produção pode determinar diferentes modos de interação e diferentes modos de conceber quem é autor de um texto. O autor é aquele que é capaz de interagir dando sugestões, mas também pode ser aquele que participa de outras formas, influenciando os que apresentam as sugestões ou mesmo votando sobre quais são as melhores opções para a escrita do texto. Concluiu-se que, na situação de produção coletiva de textos na escola, todos os participantes são autores e destinatários simultaneamente, pois adotam, para com o discurso do outro, uma atitude responsiva ativa. Assim, assumindo os pressupostos bakhtinianos, retomou-se o princípio de que a concepção de autoria é intrinsecamente relacionada às práticas sociais de produção de textos. Há diferentes tipos de autores em diferentes espaços sociais de interlocução. A produção coletiva de textos na escola tem especificidades marcadas pelas finalidades dessa instituição.
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Educação Infantil: um estudo das relações entre diferentes práticas de ensino e conhecimentos das crianças sobre a notação alfabéticaCABRAL, Ana Catarina dos Santos Pereira 30 August 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-17T14:37:45Z
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Previous issue date: 2013-08-30 / Nossa pesquisa teve como objetivo investigar a prática de professoras da
Educação Infantil (crianças de 5 anos), a fim de compreender as relações entre
prática de ensino e os conhecimentos infantis sobre a notação alfabética, em
função de diferentes metodologias de ensino. Especificamente, nos interessava
identificar e analisar quais atividades as professoras investigadas diziam
priorizar para que seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita
Alfabética; compreender a prática das professoras, o cotidiano de suas salas
de aula e entender por que as docentes realizaram determinadas atividades,
por que elas agiram de tal forma; identificar e analisar quais atividades as
professoras investigadas utilizavam de fato, para que seus alunos refletissem
sobre o Sistema de Escrita Alfabética; identificar os conhecimentos das
crianças quanto à notação alfabética, e qual a possível relação de tais
conhecimentos com o tipo de ensino recebido. Selecionamos duas escolas do
município do Recife que priorizavam o ensino da língua numa perspectiva de
reflexão sobre a escrita alfabética e de ampliação do letramento, uma
atendendo a um grupo sociocultural médio (escola particular) e outra
atendendo a alunos de meio popular (escola pública); duas escolas no
município de Garanhuns, que priorizavam a leitura, produção de textos e
reflexão sobre o sistema alfabético de escrita, ensinados de maneira
convencional, sendo também uma particular e outra pública, que atendiam a
grupos socioculturais equivalentes aos do Recife. Utilizamos três
procedimentos metodológicos: a) Observações participantes das aulas
ministradas pelas professoras (15 observações em cada turma), no início, no
meio e no final do ano letivo; b) Entrevista semi-estruturada, no final do ano, a
fim de examinar quais concepções permeavam a prática das professoras sobre
o ensino do sistema de escrita alfabética e da linguagem escrita e identificar e
analisar quais atividades as professoras investigadas diziam priorizar para que
seus alunos refletissem sobre o Sistema de Escrita Alfabética e sobre os usos
e funções da escrita. c) Aplicação de Sondagens com os alunos, também no
início, no meio e no final do ano. As crianças, nesses momentos, foram
solicitadas a fazer 6 tarefas. Realizamos, inicialmente, um “ditado de palavras”,
a fim de avaliar as hipóteses de escrita. Em seguida, solicitamos a “escrita de
letras e palavras que existem e não existem”, a fim de identificar como as
crianças compreendiam certas propriedades ou restrições do sistema de
escrita alfabético e o nível de explicitação do aprendiz sobre esse
conhecimento. Por fim, realizamos três tarefas de consciência fonológica
(identificação de palavras que começam com a mesma sílaba, identificação de
palavras que rimam e identificação de palavras maiores), a fim de avaliar a
evolução dos alunos nessas habilidades metalinguísticas. Os dados revelaram
que as turmas que mais avançaram foram aquelas em que as professoras
realizaram um trabalho sistemático, envolvendo o ensino da notação escrita, a
partir de diferentes atividades de reflexão sobre o SEA, de forma lúdica e
articulado às práticas de letramento. No entanto observamos que, apesar de as
professoras considerarem o ensino da produção de texto importante, as
mestras não consideravam esse eixo como foco da educação infantil. Ao longo
deste estudo, também percebemos a necessidade de repensar e reinventar as
metodologias para ensinar a escrita alfabética na educação infantil. Dessa maneira, defendemos que não podemos eliminar o ensino da escrita dentro das
turmas de educação infantil, com o argumento de que as crianças dessa faixa
etária devem viver em um ambiente lúdico, distantes de qualquer relação com
o ensino da linguagem escrita, estando de acordo com Brandão e Leal (2010),
Morais (2012), Ferreiro (1993). Nosso objetivo é o de defender que as crianças
da Educação Infantil, das redes públicas de ensino, de grupos socioculturais
menos privilegiados também têm o direito de refletir sobre a notação escrita, de
iniciar a compreensão sobre o funcionamento do sistema de escrita alfabética,
aprender o que a escrita nota e como a escrita cria notações. Nosso estudo
revelou que, desde o final da educação infantil, as crianças demonstram
interesse em compreender como a escrita funciona e podem ser ajudadas a
desenvolver uma série de conhecimentos, tanto relativos aos aspectos
conceituais quanto aos convencionais da escrita alfabética. No que diz respeito
à relação entre o tipo de ensino recebido e o desenvolvimento das habilidades
metafonológicas, identificamos que o que determinou o alto desempenho dos
alunos nas diferentes tarefas propostas não foi o nível sociocultural, mas a
didática das professoras. As turmas que realizaram um trabalho sistemático
envolvendo a reflexão sobre as unidades que compõem a palavra, a partir de
textos que exploram o extrato sonoro da língua, foram as que mais avançaram.
Nosso estudo sugere que o desenvolvimento das habilidades fonológicas na
educação infantil favorece que as crianças, desde cedo, iniciem o processo de
compreensão do SEA e deve urgentemente ser encarado como um dos eixos
centrais de ensino da notação escrita nessa etapa da educação.
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Docência na educação superior nas representações sociais de professores de instituições pública e privada: interfaces com sentimentos de identidade profissional e com profissionalidade docenteSILVA, Maria da Conceição Valença da 27 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-12T15:08:43Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / CNPq, CAPES / O estudo se insere no âmbito das discussões em torno da docência, tendo como objeto de pesquisa representações sociais de docência na Educação Superior. Tomamos como ponto de partida o entendimento de que a docência foi e é orientada por representações sociais de professores e que estas se entrecruzam com sentimentos identitários, podendo influenciar na constituição da profissionalidade docente, enquanto processo permanente de (re)construção da profissão de professor. Elegemos como objetivo geral compreender representações sociais de docência na Educação Superior compartilhadas por professores de cursos de graduação de Instituições pública e privada, no sentido de analisar suas relações com sentimentos de identidade profissional e com a profissionalidade docente, com desdobramentos em objetivos específicos. O plano teórico-metodológico foi respaldado pela Teoria das Representações Sociais de Moscovici e pela Teoria do Núcleo Central, de Abric, perspectivadas pela abordagem multirreferencial de Ardoino, com contribuições significativas de outros estudiosos para discussão e análise das categorias teóricas e empíricas. Trata-se de uma investigação analítico-descritiva e interpretativa, com uma abordagem de complementaridade qualitativa-quantitativa, que toma a triangulação como possibilidade de articular diferentes e variados elementos do objeto de estudo. Duas Instituições de Educação Superior constituíram o lócus da investigação, sendo uma pública e outra privada, cujos protagonistas foram 130 professores de cursos de graduação. A Técnica de Associação Livre, o Questionário e a Entrevista Semiestruturada foram utilizados como procedimentos e instrumentos metodológicos, cujos achados foram analisados com base na análise de conteúdo. Os possíveis resultados encontrados a partir da interpretação do conteúdo e da organização das representações sociais de docência na Educação Superior, nomeadamente, dos sistemas central e periférico, sinalizam que essas representações estão constituídas, sobretudo, por elementos profissionais, normativos e funcionais, articulados às funções cognitiva, sociocultural e ética do exercício profissional, enquanto orientadores da prática social docente, cujo núcleo tem em sua centralidade os termos - compromisso e responsabilidade. Os sentimentos de identidade para si e identidade para outrem se coadunam com as representações sociais dos professores, realçando a positividade da estima de si e do trabalho desenvolvido pelo professor como sujeito responsável, comprometido com a formação profissional dos estudantes, com foco na aprendizagem discente. Há um reconhecimento por parte dos professores da necessidade de uma formação continuada e da construção de saberes específicos da docência, como contributos para a sua atuação profissional, aliado à importância de um conjunto de princípios que levem em conta o compromisso e a responsabilidade do trabalho do professor; há também um reconhecimento do ensino e da pesquisa como elementos básicos da profissionalidade, bem como do papel mediador do professor no processo de ensinoaprendizagem, identificados como prováveis indicadores da configuração da profissionalidade docente no contexto da Educação Superior.
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Análise do processo de formação de professores para o ensino de matemática nos anos iniciaisCORDEIRO, Roberta Magna Almeida 22 November 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-11-23T14:45:58Z
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Previous issue date: 2011-11-22 / Data issued from a research concerning initial formation of mathematics teachers to act in initial classes are presented here. These teachers were engaged as undergraduate students in the context of a teachers training course offered by a Brazilian public university. Shulman’s theoretical framework was used here in order to categorize and interpret data about teacher’s knowledge on the domain they were being formed to teach. Documental analysis, observations and videography were used as sources and instruments to collect data. Data analysis led us to the conclusion that mathematics education principles are considered important to teachers professional training. Meanwhile, the effectiveness of this effort in teachers’ formation must be based upon a deeper understanding about mathematical content and curriculum components in this domain. Even mathematical knowledge, considered usually to be previously and effectively incorporated by the teachers, needs to be conceptually reorganized in order to allow integration with daily, street mathematics. / Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar o processo de formação de professores para o ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental em um Curso de Licenciatura em Pedagogia, de uma universidade pública de Recife. Adotou-se como fundamentação teórica principal a contribuição de Shulman por sua categorização dos conhecimentos docentes levando em consideração as especificidades das disciplinas que eles irão ensinar. A pesquisa envolveu como instrumentos de construção dos dados: pesquisa documental, observação de atividades em sala de aula e videografia. Identificou-se que o curso analisado reconhece o importante papel da educação matemática na formação dos futuros professores. Entretanto, a efetivação dessa formação parece ainda necessitar de maior aprofundamento no conhecimento pedagógico no conhecimento curricular, e mesmo no conhecimento do conteúdo, que dos três pode ser considerado o que mais efetivamente se realiza, necessitando voltar mais a atenção para a sua real articulação com outras áreas de conhecimento e com atividades extra-escolares do cotidiano.
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Saberes docentes, saberes indígenas : um estudo de caso sobre o ensino de ciências entre o Povo Xukuru do OrorubáSOUZA, Selma Maria Fereira de 25 February 2008 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-11-28T13:47:58Z
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Previous issue date: 2008-02-25 / An ethnographic study was carried out in two schools belonging to the Xukuru people situated in Serra do Ororubá, in the Municipality of Pesqueira in the State of Pernambuco. Indigenous peoples, whose rights are guaranteed by law in Brazil, have in the past decades been demanding a different kind of education, which should be based on a “popular view of the recovery of cultural heritage”, with a view to strengthening their sense of identity. In this study, we investigate the lessons given by four teachers of Science and Biology given as part of Basic Education in three years: the years fourth and five of Primary School; and the 3rd year of Secondary School. This study focused on one specific topic, “Medicinal Plants”, and we proposed to observe how teachers with varying levels of training developed the lessons as part of the Science course at various stages in the school system, in the context of the Xukuru indigenous community. We thus sought to establish the teaching strategies that were used, the points of view that were given a privileged position, the nature of the relation between local culture and the teaching of a science subject, and the way in which science was taught. To this end, classes were filmed, the dialogue transcribed and analyzed in the light of the ideas of Tardif (2002a and 2002b) and Freire (2006a and 2006b) regarding the knowledge of the teachers and the development of an educational process that is critical and capable of transforming the environment immediately surrounding the individuals concerned. To organize the data, we made use of analysis of the discursive dynamic in the classroom, as proposed by Amaral & Mortimer (2006). On the basis of analysis of this data, we discovered that the context forms a part of the approach taken by all teachers, in terms of teaching strategies used and the treatment of the topic. In terms of dialogue between different forms of knowledge, all, in some way, kept up a dialogue with the local culture, to varying extents, there being a tendency to dwell on cultural traditions at the expense of scientific knowledge. / Este é um estudo de caso de natureza etnográfica realizado em duas escolas pertencentes ao povo Xukuru, situadas na Serra do Ororubá, no município de Pesqueira-PE. O nosso objetivo foi descrever como os docentes mobilizam seus saberes em sala de aula, especificamente os saberes curriculares. Os povos indígenas, com direitos assegurados em leis, vêm ao longo das últimas décadas reivindicando uma educação diferenciada, alicerçada em uma “perspectiva popular de resgate cultural”, visando ao fortalecimento de suas identidades. Neste estudo, investigamos as aulas de quatro docentes, das disciplinas de Ciências Naturais e Biologia, ministradas na educação básica, em três modalidades: 4ª série do Ensino Fundamental I; 5ª série do Ensino Fundamental II e 3º ano do Ensino Médio. Para análise, escolhemos um conteúdo específico “Plantas Medicinais” e nos propusemos a observar como os docentes, de diferentes níveis de formação, em diferentes graus de ensino, desenvolvem o trabalho didático com o mesmo conteúdo das Ciências Naturais, no contexto indígena Xukuru. Nesse sentido buscamos verificar: Quais estratégias didáticas foram utilizadas? Quais enfoques foram privilegiados? Como se deu a relação entre a cultura e o ensino de um conteúdo científico? Como se apresentou o ensino de Ciências? Para isso, as aulas foram filmadas, transcritas e analisadas, considerando as idéias de Tardif (2002a e 2002b) e Freire (2006a e 2006b) respectivamente, com relação aos saberes docentes e a um processo educativo, crítico e transformador da realidade próxima aos indivíduos. Para organização dos dados, nos respaldamos na análise da dinâmica discursiva em sala de aula proposta por Amaral e Mortimer (2006). A partir da análise dos dados, percebemos que o contexto fez parte das abordagens de todas as professoras, em termos das estratégias didáticas utilizadas e da forma como o conteúdo foi tratado. Em termos do dialógo entre os diferentes saberes, todas, de certa forma, mantiveram um diálogo com a cultura, de forma mais ou menos intensa, havendo uma tendência de retomar a tradição cultural em detrimento do conhecimento científico.
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Sistemas de gestão da aprendizagem e sistemas de gestão acadêmica: avaliados pela ótica do docenteCARVALHO, Rosângela Saraiva 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / É sabido que a educação exerce um papel essencial no desenvolvimento humano.
Neste sentido, considerando o atual cenário da educação nacional, em que governo e
sociedade civil procuram alternativas para melhorá-la em todos os seus níveis, a Tecnologia
da Informação e Comunicação surge, nesse contexto, para auxiliar o docente em sua
prática. Entretanto, os sistemas de gestão acadêmica e de gestão da aprendizagem
disponíveis não atendem as reais necessidades administrativas e pedagógicas dos
docentes.
A questão central desta pesquisa, encontra-se em estabelecer requisitos funcionais
que otimizem o tempo dispendiado nos sistemas supramencionados, bem como, oferecer
elementos para auxiliar o docente a mediar melhor o processo de avaliação, e assim,
refletir coerentemente sobre sua prática. Para tanto, foi realizada uma avaliação entre os
sistemas de gestão acadêmica e de gestão da aprendizagem, segundo a ótica do docente.
Os resultados alcançados foram prototipados para o ambiente de gestão da aprendizagem
Amadeus
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Inclusão de Alunos com Deficiência nas Representações Sociais de suas professorasALBUQUERQUE, Ednea Rodrigues de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O princípio da inclusão de alunos com deficiência tem ocupado espaço significativo
na sociedade e vem estimulando práticas educacionais menos segregacionistas, de
forma a garantir oportunidades a esse grupo de aprender e se desenvolver tanto
quanto os alunos considerados normais. Esta pesquisa teve como objetivos analisar
as representações sociais de inclusão escolar entre professoras de Educação
Infantil e Ensino Fundamental regular, bem como apreender como tais
representações orientam suas práticas. O referencial orientador da investigação é a
Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Essa teoria constitui-se
como uma forma de romper modelos explicativos que se sustentam estruturalmente
com base na dicotomia individual-coletivo. Vários estudiosos do processo de
inclusão, nosso objeto de estudo, foram tomados como referência. Destacamos:
Magalhães, Mantoan, Sassaki. O cenário escolhido para o nosso estudo foi o
município do Jaboatão dos Guararapes-PE, especificamente a rede pública de
ensino. As participantes da pesquisa são 43 professoras de turmas regulares de
Educação Infantil e Ensino Fundamental, que estão recebendo alunos com
deficiência. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração dos dados foram a
entrevista semi-estruturada e a associação livre de palavras. Para analisar as
entrevistas, lançamos mão da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin.
Os dados da associação livre foram organizados seguindo o critério freqüência de
evocação e distribuídos em campos semânticos. As categorias e campos
semânticos emergentes dessas fontes nos levam a afirmar que a representação
social de inclusão das professoras é um verdadeiro amálgama que agrega um
conteúdo geral centrado nos seguintes elementos: simples inserção do aluno com
deficiência na escola regular; impossibilidade e aprendizagem lenta; o suporte
ausente (falta o serviço de apoio e preparação técnico-profissional adequada); o
desvelo (amor, solidariedade, respeito, dedicação, paciência e atenção). Esse
conteúdo representacional de inclusão das professoras vem asseverar a negligência
para com a concretização do direito à educação para o aluno com deficiência. A
despeito de todo o discurso circulante sobre inclusão, essa representação social nos
ajuda a compreender a distância entre tal discurso e as práticas correntes nas
escolas pública
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As práticas pedagógicas das escolas do campo: a escola na vida e a vida como escolado Socorro Silva, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Campina Grande / No presente trabalho tratamos das práticas pedagógicas que se desenvolvem nas Escolas do
Campo e que se filiam ao discurso político, pedagógico e epistemológico da Educação do
Campo, posto em circulação por diferentes organizações sociais, principalmente a partir dos
anos de 1990 no Brasil. Analisamos as semelhanças e as singularidades nas propostas e práticas
pedagógicas dessas escolas, identificando as contribuições para a organização do trabalho
pedagógico escolar no campo. Prática Pedagógica, como ação coletiva organizada e
institucional conformada pelas práticas docente, discente e epistemológica (Souza, 2001,
2009); Educação Popular, teoria e prática da educação que toma a realidade social como
conteúdo pedagógico e finalidade de emancipação humana e da transformação das relações
assimétricas existentes na sociedade Calado (2000); Freire (1978, 1996, 2008); Paludo (2001,
2009); Rosas (2008); Souza (1999, 2000); e a Educação do Campo enquanto concepção e
prática político-pedagógica, fundamentada na realidade social dos sujeitos do campo e na
produção de sua existência social na relação com o meio ambiente Arroyo (2004); Caldart
(2000); Gimonet (2007); Moura (2003); Reis (2004), foram as categorias analíticas centrais
dessa pesquisa. A abordagem dialética orientou o processo investigativo para três
procedimentos de coleta e produção de dados: o estudo exploratório, a pesquisa documental e o
estudo etnográfico. A heterogeneidade do Movimento da Educação do Campo definiu os
lugares institucionais, o tempo e o ritmo da pesquisa. Os resultados evidenciaram que o
Movimento da Educação do Campo se configura como uma rede plural, cuja dinâmica dá
visibilidade a um novo jeito de fazer a Escola do Campo. Além disso, que os traços de
semelhanças das propostas partem da matriz da Educação Popular e do Itinerário Pedagógico e
que as singularidades são tecidas nos contextos sociais e políticos, nas relações equipe
educativa-comunidade, conforme características das redes a que se vinculam. Apesar da
precariedade das condições materiais das escolas, o trabalho docente e a interação com a
comunidade redimensionam os espaços educativos, o tempo curricular e o trabalho docente,
extrapolando o espaço da sala de aula e reinventando a Escola do Campo
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Alfabetização: evolução de habilidades cognitivas envolvidas na aprendizagem do sistema de escrita alfabética e sua relação com concepções e práticas de professoresMaria Soares Bezerra Rios Leite, Tânia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho buscou analisar a evolução de habilidades cognitivas envolvidas na
aprendizagem do sistema de escrita alfabética e sua relação com concepções e
práticas de professores. Como objetivos específicos, nos propusemos a analisar: a)
como as professoras alfabetizadoras realizam sua atuação docente, frente às
estratégias orientadas para o trabalho de apropriação do sistema de escrita; b)
como a compreensão do funcionamento do alfabeto evolui ao longo do ano letivo
(estágio de escrita) entre os alunos de duas turmas de alfabetização; c) como as
habilidades fonológicas evoluem ao longo do ano letivo e identificar como se
relacionam à evolução dos estágios de escrita e ao conhecimento do nome das
letras; d) como o conhecimento do nome das letras evolui ao longo do ano letivo e
como se relaciona à evolução dos estágios de escrita e das habilidades de reflexão
fonológica; e) como práticas pedagógicas diferentes de duas professoras de Rede
Pública de Ensino influenciariam o desenvolvimento da psicogênese (compreensão
da escrita alfabética), das habilidades de reflexão fonológica e o conhecimento do
nome das letras, durante a aprendizagem da leitura e da escrita. Nos apoiamos,
sobretudo, nos estudos sobre consciência fonológica, na teoria da psicogênese da
língua escrita, nos estudos sobre o papel do conhecimento do nome das letras na
alfabetização, bem como nas contribuições da teoria da fabricação do cotidiano
escolar e da perspectiva da apropriação dos saberes da ação docente. Em três
ocasiões, durante o ano letivo de 2008, examinamos 40 crianças, alunos do 1º ano
do 1º ciclo de duas escolas da Rede Pública Municipal de Recife, oriundos de grupo
sociocultural desfavorecido. Em cada ocasião, estes sujeitos respondiam a: I)
atividades de escrita espontânea, para identificar o nível de compreensão da escrita
alfabética, II) três atividades de conhecimento de letras (nomeação, identificação e
produção; III) doze diferentes atividades de reflexão metafonológica. O
acompanhamento das duas professoras foi realizado no período de fevereiro a
dezembro de 2008, correspondendo ao total de 40 observações (20 dias para cada
professora) durante todo o ano letivo. Esse universo nos permitiu apreender certas
variações e especificidades das concepções e práticas das docentes, a partir de
alguns eixos do ensino de língua (Sistema de Escrita Alfabética, Leitura e Produção
de textos). Os resultados mostraram que: 1) com relação à evolução da
compreensão do sistema de escrita alfabética, as crianças de ambas as escolas, de
um modo geral, evoluíram consideravelmente da primeira à última coleta, não
ocorrendo nenhuma regressão; 2) as crianças de ambas as escolas, em todas as
três coletas, tiveram rendimentos mais altos na tarefa de Nomeação que nas
demais tarefas sobre letras. Por sua vez, a tarefa de Identificação foi menos
complexa que a tarefa de Produção de letras e não foram significativas as
diferenças das duas turmas, nas três tarefas de conhecimentos de letras, durante
quase todo o ano letivo; 3) os níveis de escrita estiveram correlacionados
significativamente com os resultados nas tarefas sobre conhecimentos de letras, em
todas as etapas do ano letivo. À medida que as crianças avançavam em seus
diferentes níveis de escrita, a tendência era crescer o número de acertos, mas não
parecia haver nenhuma relação causal direta entre conhecer letras e ter
desenvolvido hipóteses mais avançadas de escrita. 4) No tocante à dificuldade das
diferentes tarefas de CF, esta se apresentou em vários níveis, partindo de alguns
muito simples (por exemplo, na separação oral e contagem de sílabas) para outros
muito complexos, como verificado nas habilidades das crianças em analisar e segmentar fonemas. Quanto à relação entre o desempenho nas habilidades
fonológicas e a evolução das hipóteses de escrita, os resultados nos mostraram que
as crianças com níveis mais avançados de compreensão do sistema de escrita
alfabética de ambas as escolas tendiam a apresentar melhores desempenhos na
maioria das tarefas metafonológicas, embora alguns sujeitos ainda sem hipótese
alfabética também se saíssem bem naquelas tarefas. Também verificou-se que o
conhecimento de letras correlacionou-se positivamente com todas as tarefas de
consciência fonológica, durante todo o ano letivo e que as práticas pedagógicas nas
duas escolas não teriam produzido diferenças significativas nos desempenhos das
crianças nas tarefas metafonológicas. 5) Finalmente, encontramos, algumas
similaridades na prática das docentes, mas, também, diferenças nas soluções
didáticas fabricadas para ensinar a notação alfabética. Cada docente encaminhava
diferentemente o processo de alfabetização, não só no que concerne ao ensino das
correspondências grafofônicas, mas, também, quanto às relações que estabeleciam
entre o ensino da escrita alfabética e a realização de práticas de leitura e produção
de textos
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