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Imagens Poéticas e Decolonização na Obra de Violeta Parra / Imagens Poéticas e Decolonização na Obra de Violeta Parra

Cuevas Estivil, Patricia Virginia 03 April 2018 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-21T17:25:21Z No. of bitstreams: 2 PATRÍCIA VIRGINIA CUEVAS ESTIVEL.pdf: 2705462 bytes, checksum: e5ff259b658cf3b9cca5dcb298d46f45 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-21T17:25:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 PATRÍCIA VIRGINIA CUEVAS ESTIVEL.pdf: 2705462 bytes, checksum: e5ff259b658cf3b9cca5dcb298d46f45 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / La investigación que ahora se presenta se centra en reflexiones y análisis que involucran el tema Imágenes Poéticas y Decolonización en la Obra de Violeta Parra. A partir de estudios y conocimientos empíricos sobre la temática, se destacaron algunas cuestiones como guía de esta investigación: ¿Cuáles son los despliegues generados en la vida y obra de Violeta Parra, debido al rescate, recolección y edición de las obras inéditas de la tradición popular chilena? ¿Qué resonancias provoca la obra de Violeta Parra en el ámbito cultural y artístico de América Latina en lo contemporáneo? ¿y cuál es la importancia del trabajo de Violeta Parra para los procesos de decolonización cultural y epistemológica de Chile y América Latina? La investigación muestra que el arte de Violeta Parra es expresión de una artista emancipada, que posee una poética decolonial propia, que transgrede las normas eurocéntricas por medio de su creación, cuya opción poética está guiada por la resistencia política a los temas trasplantados de Europa a América Latina, asentadas en el capitalismo, el patriarcado y el colonialismo. Este estudio enfatiza la actitud consciente e intencional de la artista por emancipar y agenciar la cultura popular, creando su propia obra, que está suscrita a las fronteras de la tradición popular y la tradición culta. La presente investigación elige como corpus de análisis, la obra poético-musical e iconográfica de Violeta Parra, a partir de un corte de su obra completa. En la expresión poético-musical, se seleccionaron las Décimas, Autobiografía en versos (1970). Este poema de métrica popular dialoga con el resto del corpus de investigación, apareciendo a lo largo de todo el análisis. De la obra iconográfica fueron seleccionadas las arpilleras: La Canta calva (1960), Cristo en Bikini (1964), Árbol de la vida (1963). Del álbum poético-musical titulado Últimas Composiciones de Violeta Parra (1966), fueron seleccionados ―Run-Run se fue pa´l norte‖, ―Volver a los 17‖ y ―Gracias a la vida‖. De los poemas-canción de influencia mapuche, la composición para ballet titulado El Gavilán (1957); el lamento mapuche; La rogativa, "Guillatun" (1964) y la invocación, "Arauco tiene una pena" (1963-64). Estas dos últimas composiciones están presentes en el álbum poético-musical titulado Últimas Composiciones de Violeta Parra (1966). El estudio analítico de este corpus pretende demostrar que la obra de Violeta Parra es expresión de un arte decolonizador, que se desarrolla como una prerrogativa decolonial, cultural y epistemológica, cuyos propósitos éticos y estéticos de la autora eran emancipar la Tradición Popular del lastre de la colonialidad/modernidad, hecho que la transforma, indirectamente, en una de las precursoras más importantes del arte contemporáneo latinoamericano. Se trata de una investigación científica basada en los estudios comparados en literatura y otras artes, del tipo, investigación biobibliográfica cualitativa. El marco teórico crítico de la vertiente postcolonial latinoamericana da soporte a las reflexiones y análisis aquí presentadas, a ejemplo de Walter Mignolo (2003; 2009), Anibal Quijano (1990; 1992; 2009), Adolfo Colombres (2007), Jesús Martín Barbero (1991), Martin Lienhard (2011), entre otros. Como antecedentes, destacamos estudios eruditos de la cultura y poesía popular chilena, a ejemplo de Juan Uribe Echeverría (1974), Rodolfo Lenz (1918) y Máximiliano Trapero ( 2002) e investigadores contemporáneos que analizan la obra de Violeta Parra, como Bernardo Subercaseaux (1982), Paula Miranda (2014; 2016; 2017) y Fernando Sáez (2012), también fueron de fundamental importancia para la elaboración de esta tesis. / A pesquisa ora apresentada focaliza-se em reflexões e análise envolvendo o tema Imagens Poéticas e Decolonização na Obra de Violeta Parra. A partir de estudos e do conhecimento empírico sobre a temática despontaram-se alguns questionamentos que se destacaram como norteadores desta investigação: Quais os desdobramentos gerados na vida e obra de Violeta Parra, devido ao projeto pessoal de recopilação e edição das obras inéditas da tradição popular chilena? Quais ressonâncias que a obra de Violeta Parra desencadeia no âmbito cultural e artístico da América Latina na contemporaneidade? E qual a importância da obra de Violeta Parra para os processos de decolonização cultural e epistemológica do Chile e América Latina? A pesquisa mostra que a arte de Violeta Parra é expressão de uma artista emancipada, que possui uma poética decolonial própria, a qual transgride as normas eurocêntricas por meio de sua criação, cuja opção poética guia-se pela resistência política diante das questões transplantadas da Europa para América Latina, acentadas no capitalismo, patriarcalismo e colonialismo. Destaca-se, neste estudo, a atitude consciente e intencional da artista, por emancipar e agenciar a cultura popular, criando sua própria obra, a qual se inscreve nas fronteiras da tradição popular e da tradição culta. A presente pesquisa elege como corpus de análise a obra poético-musical e iconográfica de Violeta Parra, a partir de um corte da obra completa. Na expressão poético-musical as Décimas. Autobiografia en versos (1970). Este poema de métrica popular dialoga com o restante do corpus de pesquisa, aparecendo ao longo de toda a análise. Da obra iconográfica de Violeta Parra, foram selecionadas as arpilleras La cantante calva (1960), Cristo en bikini (1964) e Árbol de la vida (1963). Do álbum poético-musical intitulado Últimas Composiciones de Violeta Parra (1966), foram selecionados os poemas-canção: ―Run-Run se fue pa´l norte‖, ―Volver a los 17‖ y ―Gracias a la vida‖. Dos poemas-canção, de influencia mapuche, foram selecionadas, a composição para balé intitulada El Gavilán (1957), o lamento mapuche ―Qué he sacado con quererte‖(1963); a rogativa, ―Guillatun‖ (1964) e a invocação ―Arauco tiene una pena‖ (1963-64). O estudo analítico deste corpus busca demonstrar que a obra de Violeta Parra é expressão de uma arte decolonizadora, que se desenvolve como uma prerrogativa decolonial, cultural e epistemológica, cujos propósitos éticos e estéticos da autora eram emancipar a tradição popular do lastro da colonialidade/modernidade, fato que, indiretamente a transformou em uma das mais importantes precursoras da Arte Contemporânea Latino-Americana. Trata-se de uma pesquisa pautada nos pressupostos dos estudos comparados em literatura e outras artes, do tipo pesquisa bibliográfica qualitativa. Dão suporte teórico crítico para às reflexões e análises aqui apresentadas, teóricos da vertente pós-colonial latino-americana, a exemplo de Walter Mignolo (2003; 2009), Anibal Quijano (1990;1992; 2009), Adolfo Colombres (2007), Jesús Martín Barbero (1991), Martin Lienhard (2011) Como antecedentes estudiosos da cultura e poesia popular chilena, a exemplo de Juan Uribe Echeverría (1974), Rodolfo Lenz (1918) e Maximiano Trapero (2002) e os estudos de pesquisadores contemporâneos que analisam a obra de Violeta Parra, tais como Bernardo Subercaseaux (1982), Paula Miranda (2014; 2016; 2017) e Fernando Sáez (2012).
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Macedonia en el Amazonas : educación escolar indígena, interculturalidad en la frontera

Brito Alarcón, Charles Alexander January 2018 (has links)
O seguinte trabalho apresenta um projeto escolar indígena que transcorre no Amazonas, especificamente entre a fronteira da Colômbia, Peru e Brasil. Tem como objeto a instituição Francisco de Orellana, na qual reúne oito comunidades indígenas que são as da Macedônia, Porto Triunfo, Liberdade, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras e San Martin de Amacayacu. Seu projeto educativo comunitário (PEC), instituído sobre a plataforma educativa do modelo de Educação Própria Colombiana (SEIP, 2013) aposta em uma escolaridade que equilibra os saberes próprios de sua indianidade e os saberes externos que derivam da modernidade. Posteriormente, é apresentado a partir da abordagem crítica de Fornet Betancourt (2004) e outros, a maneira singular em que os sujeitos (professores, estudantes e famílias) vivenciam tal escolaridade intercultural através de narrativas (míticas), práticas culturais (pesca, dança, artesanato) e didática que escapam ao padrão convencional. A primeira parte apresenta as circunstâncias em que a abordagem do problema está ganhando complexidade com base nos interesses do pesquisador e da comunidade educativa, nos quais se encontram claros como na questão da educação escolar indígena na Colômbia e no Departamento do Amazonas. Uma segunda parte conceitualmente enquadra a educação escolar indígena intercultural como opção descolonial do modelo convencional, visando essencialmente estabelecer uma ecologia dos saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que intermedia o estar sendo indígena (KUSCH, 1962) e a fagocitação, que é definida pela colonialidade (QUIJANO, 2000). Finalmente, a terceira parte relata o que foi vivenciado na Macedônia, a Reserva Indígena que abriga a sede principal de Francisco de Orellana, e que serviu de campo para a pesquisa no final de 2017. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem etnográfica, semelhante à estrutura conceitual, do "Estar sendo" ou "estar sendo juntos" (BERGAMASCHI, 2005). A compilação do diário de campo, as quatro entrevistas (dos professores e outras pessoas da comunidade) e as respostas dadas pelos estudantes nos questionários são divididas em três seções analíticas: Solidão intercultural; O Ticuna, uma cultura intercultural; Francisco de Orellana, pedagogia intercultural. Do campo concluiu-se que, quando a interculturalidade serve apenas como substantivo (MATO, 2009) distensionando os requisitos do órgão regulador, a escola funciona como um enclave ocidental (GASCHÉ, 2008). E nos momentos em que os projetos e experiências da vivência própria do indígena empregam a escolaridade, ela se comporta como um enxerto (BERGAMASCHI, 2005). Estas experiências que se anunciam desde o estar sendo e no pensamento seminal, enriquecem o pensamento crítico das comunidades, propiciam o debate epistemológico ao mesmo tempo em que a crítica social. / El siguiente trabajo es sobre un proyecto escolar indígena que acontece en el Amazonas, concretamente en la frontera entre Colombia, Perú y Brasil. Tiene como objeto la Institución Francisco de Orellana la cual reúne ocho comunidades indígenas (Macedonia, Puerto Triunfo, La Libertad, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras, San Martin de Amacayacu). Su proyecto educativo comunitario (PEC), montado sobre la plataforma educativa del modelo de Educación Propia colombiano (SEIP, 2013), apuesta por una escolaridad que equilibre los saberes propios de su indianía y los saberes ajenos que provee la modernidad. A lo extenso, se presenta desde el enfoque crítico de Fornet Betancourt (2004) y otros, la manera singular en que las personas (docentes, estudiantes y padres de familia) vivencian dicha escolaridad intercultural por medio de narrativas (míticas), prácticas culturales (la pesca, el baile, la artesanía) y didácticas que huyen del patrón convencional. La primera parte presenta las circunstancias en que el planteamiento del problema va ganando complejidad a partir de los intereses del pesquisador y de la comunidad educativa, los cuales se encuentran determinados por el asunto de la educación escolar indígena en Colombia y la del Departamento del Amazonas. Una segunda parte encuadra conceptualmente la educación escolar indígena intercultural como una opción decolonial del modelo convencional, volcado esencialmente, a establecer una ecología de saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que medie entre el estar siendo indígena (KUSCH, 1962) y la fagocitación de lo establecido por la colonialidad (QUIJANO, 2000). Finalmente, la tercera parte relata lo vivenciado en Macedonia, Resguardo Indígena que acoge la sede principal del Francisco de Orellana, y que sirvió de campo para la pesquisa a finales de 2017. Metodológicamente se optó por un abordaje etnográfico afín al encuadre conceptual, el del “estar juntos” o “estar siendo juntos” (BERGAMASCHI, 2005). Lo compilado en el Diario de campo, las cuatro entrevistas (dos profesores y dos adultos de la comunidad), y las respuestas dadas por los estudiantes en los cuestionarios, se desglosa en tres secciones analíticas: La soledad intercultural; Los Ticuna, una cultura intercultural; El Francisco de Orellana, pedagogía intercultural. Del campo se concluye que, cuando la interculturalidad sirve meramente como un sustantivo (MATO, 2009), distencionando de las exigencias del estamento regulador, la escolaridad funciona de enclave de occidente (GASCHÉ, 2008). Y en los momentos en que los proyectos y experiencias de la vivencia propia del indígena impregnan la escolaridad, ella se comporta como un injerto (Bergamaschi (2005). Estas experiencias, que se enuncian desde el estar siendo y el pensamiento seminal, enriquecen el pensamiento crítico de las comunidades, fungen de crítica epistemológica a la vez que de crítica social.
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Da aldeia à universidade - os estudantes indígenas no diálogo de saberes tradicional e científico na UFT

Santos, Maria Santana Ferreira dos 08 June 2018 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender a natureza dos diálogos entre os saberes acadêmicos, produzidos na UFT, e os saberes tradicionais, trazidos pelos estudantes indígenas. Para enfrentar a tarefa, optou-se por um recorte metodológico qualitativo, apoiado na pesquisa-ação, estilo de pesquisa social com base empírica, concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo, no qual os pesquisadores e os participantes representativos do problema estão envolvidos de forma cooperativa (THIOLLENT, 1988, p. 18), opção que nos pareceu adequada ao considerar o objetivo central e norteador do trabalho. Os interlocutores da pesquisa foram os estudantes indígenas e docentes da Universidade Federal do Tocantins. O local da pesquisa foi o Campus de Palmas. Os interlocutores da investigação compuseram uma amostra aleatória intencional e significativa, cujo critério foi a presença dos estudantes e docentes que participam do Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI). Para a análise dos resultados, foi escolhido o método de análise de conteúdo proposto por Laurence Bardin (2010). Ao final do estudo, foi possível verificar que abrir cotas para indígenas não é suficiente, sendo necessárias políticas que garantam a permanência. Verificou-se, neste estudo, que não existe articulação entre os saberes indígenas e os da universidade. Com relação aos estudantes indígenas que não conseguem se integrar às regras atuais da universidade, e com os que não se sentem parte da universidade, constatou-se despreparo dos professores, preconceitos sofridos, estigmas e exclusão social da comunidade acadêmica, muitas vezes, preferindo esconder sua condição de indígena para evitar os preconceitos e as discriminações. Assim, defende-se a necessidade de mudança curricular nos cursos da UFT, enfocando, durante as aulas, a articulação dos saberes indígenas e da universidade, sendo necessário, para tanto, a capacitação dos docentes da universidade, a partir de uma aproximação com as comunidades indígenas, bem como, de adaptações do seu ambiente para melhor acolher esses estudantes, tornando-se uma política afirmativa da Universidade com o fito de realizar, com plenitude, a inclusão dessa parcela discente. / Este estudio tiene como objetivo comprender la naturaleza de los diálogos entre los saberes académicos, producidos en la UFT, y los saberes tradicionales, traídos por los estudiantes indígenas. Para enfrentar la tarea, se optó por un recorte metodológico cualitativo, apoyado en la investigación-acción, el estilo de investigación social con base empírica, concebida y realizada en estrecha asociación con una acción o con la resolución de un problema colectivo, en el cual los investigadores y los participantes representativos del problema están involucrados de forma cooperativa (THIOLLENT, 1988: 18), la opción que nos pareció adecuada al considerar el objetivo central y orientador del trabajo. Los interlocutores de la investigación fueron los estudiantes indígenas y docentes de la Universidad Federal de Tocantins. El lugar de la investigación fue el Campus de Palmas. Los interlocutores de la investigación compusieron una muestra aleatoria intencional y significativa, cuyo criterio fue la presencia de los estudiantes y docentes que participan en el Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI). Para el análisis de los resultados, fue elegido el método de análisis de contenido propuesto por Laurence Bardin (2010). Al final del estudio, fue posible verificar que abrir cuotas para indígenas no es suficiente, siendo necesarias políticas que garanticen la permanencia. Se verificó, en este estudio, que no existe articulación entre los saberes indígenas y los de la universidad. Con respecto a los estudiantes indígenas que no consiguen integrarse a las reglas actuales de la universidad, y con los que no se sienten parte de la universidad, se constató despreparación de los profesores, preconceptos sufridos, estigmas y exclusión social de la comunidad académica, muchas veces, prefiriendo ocultar su condición de indígena para evitar los prejuicios y las discriminaciones. Por lo tanto, se defiende la necesidad de cambio curricular en los cursos de la UFT, enfocando, durante las clases, la articulación de los saberes indígenas y de la universidad, siendo necesario, para tanto, la capacitación de los docentes de la universidad, a partir de una aproximación con las comunidades indígenas, así como, de adaptaciones de su ambiente para mejor acoger a esos estudiantes, convirtiéndose en una política afirmativa de la Universidad con el fin de realizar, con plenitud, la inclusión de esa parcela discente.
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Macedonia en el Amazonas : educación escolar indígena, interculturalidad en la frontera

Brito Alarcón, Charles Alexander January 2018 (has links)
O seguinte trabalho apresenta um projeto escolar indígena que transcorre no Amazonas, especificamente entre a fronteira da Colômbia, Peru e Brasil. Tem como objeto a instituição Francisco de Orellana, na qual reúne oito comunidades indígenas que são as da Macedônia, Porto Triunfo, Liberdade, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras e San Martin de Amacayacu. Seu projeto educativo comunitário (PEC), instituído sobre a plataforma educativa do modelo de Educação Própria Colombiana (SEIP, 2013) aposta em uma escolaridade que equilibra os saberes próprios de sua indianidade e os saberes externos que derivam da modernidade. Posteriormente, é apresentado a partir da abordagem crítica de Fornet Betancourt (2004) e outros, a maneira singular em que os sujeitos (professores, estudantes e famílias) vivenciam tal escolaridade intercultural através de narrativas (míticas), práticas culturais (pesca, dança, artesanato) e didática que escapam ao padrão convencional. A primeira parte apresenta as circunstâncias em que a abordagem do problema está ganhando complexidade com base nos interesses do pesquisador e da comunidade educativa, nos quais se encontram claros como na questão da educação escolar indígena na Colômbia e no Departamento do Amazonas. Uma segunda parte conceitualmente enquadra a educação escolar indígena intercultural como opção descolonial do modelo convencional, visando essencialmente estabelecer uma ecologia dos saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que intermedia o estar sendo indígena (KUSCH, 1962) e a fagocitação, que é definida pela colonialidade (QUIJANO, 2000). Finalmente, a terceira parte relata o que foi vivenciado na Macedônia, a Reserva Indígena que abriga a sede principal de Francisco de Orellana, e que serviu de campo para a pesquisa no final de 2017. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem etnográfica, semelhante à estrutura conceitual, do "Estar sendo" ou "estar sendo juntos" (BERGAMASCHI, 2005). A compilação do diário de campo, as quatro entrevistas (dos professores e outras pessoas da comunidade) e as respostas dadas pelos estudantes nos questionários são divididas em três seções analíticas: Solidão intercultural; O Ticuna, uma cultura intercultural; Francisco de Orellana, pedagogia intercultural. Do campo concluiu-se que, quando a interculturalidade serve apenas como substantivo (MATO, 2009) distensionando os requisitos do órgão regulador, a escola funciona como um enclave ocidental (GASCHÉ, 2008). E nos momentos em que os projetos e experiências da vivência própria do indígena empregam a escolaridade, ela se comporta como um enxerto (BERGAMASCHI, 2005). Estas experiências que se anunciam desde o estar sendo e no pensamento seminal, enriquecem o pensamento crítico das comunidades, propiciam o debate epistemológico ao mesmo tempo em que a crítica social. / El siguiente trabajo es sobre un proyecto escolar indígena que acontece en el Amazonas, concretamente en la frontera entre Colombia, Perú y Brasil. Tiene como objeto la Institución Francisco de Orellana la cual reúne ocho comunidades indígenas (Macedonia, Puerto Triunfo, La Libertad, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras, San Martin de Amacayacu). Su proyecto educativo comunitario (PEC), montado sobre la plataforma educativa del modelo de Educación Propia colombiano (SEIP, 2013), apuesta por una escolaridad que equilibre los saberes propios de su indianía y los saberes ajenos que provee la modernidad. A lo extenso, se presenta desde el enfoque crítico de Fornet Betancourt (2004) y otros, la manera singular en que las personas (docentes, estudiantes y padres de familia) vivencian dicha escolaridad intercultural por medio de narrativas (míticas), prácticas culturales (la pesca, el baile, la artesanía) y didácticas que huyen del patrón convencional. La primera parte presenta las circunstancias en que el planteamiento del problema va ganando complejidad a partir de los intereses del pesquisador y de la comunidad educativa, los cuales se encuentran determinados por el asunto de la educación escolar indígena en Colombia y la del Departamento del Amazonas. Una segunda parte encuadra conceptualmente la educación escolar indígena intercultural como una opción decolonial del modelo convencional, volcado esencialmente, a establecer una ecología de saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que medie entre el estar siendo indígena (KUSCH, 1962) y la fagocitación de lo establecido por la colonialidad (QUIJANO, 2000). Finalmente, la tercera parte relata lo vivenciado en Macedonia, Resguardo Indígena que acoge la sede principal del Francisco de Orellana, y que sirvió de campo para la pesquisa a finales de 2017. Metodológicamente se optó por un abordaje etnográfico afín al encuadre conceptual, el del “estar juntos” o “estar siendo juntos” (BERGAMASCHI, 2005). Lo compilado en el Diario de campo, las cuatro entrevistas (dos profesores y dos adultos de la comunidad), y las respuestas dadas por los estudiantes en los cuestionarios, se desglosa en tres secciones analíticas: La soledad intercultural; Los Ticuna, una cultura intercultural; El Francisco de Orellana, pedagogía intercultural. Del campo se concluye que, cuando la interculturalidad sirve meramente como un sustantivo (MATO, 2009), distencionando de las exigencias del estamento regulador, la escolaridad funciona de enclave de occidente (GASCHÉ, 2008). Y en los momentos en que los proyectos y experiencias de la vivencia propia del indígena impregnan la escolaridad, ella se comporta como un injerto (Bergamaschi (2005). Estas experiencias, que se enuncian desde el estar siendo y el pensamiento seminal, enriquecen el pensamiento crítico de las comunidades, fungen de crítica epistemológica a la vez que de crítica social.
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Macedonia en el Amazonas : educación escolar indígena, interculturalidad en la frontera

Brito Alarcón, Charles Alexander January 2018 (has links)
O seguinte trabalho apresenta um projeto escolar indígena que transcorre no Amazonas, especificamente entre a fronteira da Colômbia, Peru e Brasil. Tem como objeto a instituição Francisco de Orellana, na qual reúne oito comunidades indígenas que são as da Macedônia, Porto Triunfo, Liberdade, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras e San Martin de Amacayacu. Seu projeto educativo comunitário (PEC), instituído sobre a plataforma educativa do modelo de Educação Própria Colombiana (SEIP, 2013) aposta em uma escolaridade que equilibra os saberes próprios de sua indianidade e os saberes externos que derivam da modernidade. Posteriormente, é apresentado a partir da abordagem crítica de Fornet Betancourt (2004) e outros, a maneira singular em que os sujeitos (professores, estudantes e famílias) vivenciam tal escolaridade intercultural através de narrativas (míticas), práticas culturais (pesca, dança, artesanato) e didática que escapam ao padrão convencional. A primeira parte apresenta as circunstâncias em que a abordagem do problema está ganhando complexidade com base nos interesses do pesquisador e da comunidade educativa, nos quais se encontram claros como na questão da educação escolar indígena na Colômbia e no Departamento do Amazonas. Uma segunda parte conceitualmente enquadra a educação escolar indígena intercultural como opção descolonial do modelo convencional, visando essencialmente estabelecer uma ecologia dos saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que intermedia o estar sendo indígena (KUSCH, 1962) e a fagocitação, que é definida pela colonialidade (QUIJANO, 2000). Finalmente, a terceira parte relata o que foi vivenciado na Macedônia, a Reserva Indígena que abriga a sede principal de Francisco de Orellana, e que serviu de campo para a pesquisa no final de 2017. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem etnográfica, semelhante à estrutura conceitual, do "Estar sendo" ou "estar sendo juntos" (BERGAMASCHI, 2005). A compilação do diário de campo, as quatro entrevistas (dos professores e outras pessoas da comunidade) e as respostas dadas pelos estudantes nos questionários são divididas em três seções analíticas: Solidão intercultural; O Ticuna, uma cultura intercultural; Francisco de Orellana, pedagogia intercultural. Do campo concluiu-se que, quando a interculturalidade serve apenas como substantivo (MATO, 2009) distensionando os requisitos do órgão regulador, a escola funciona como um enclave ocidental (GASCHÉ, 2008). E nos momentos em que os projetos e experiências da vivência própria do indígena empregam a escolaridade, ela se comporta como um enxerto (BERGAMASCHI, 2005). Estas experiências que se anunciam desde o estar sendo e no pensamento seminal, enriquecem o pensamento crítico das comunidades, propiciam o debate epistemológico ao mesmo tempo em que a crítica social. / El siguiente trabajo es sobre un proyecto escolar indígena que acontece en el Amazonas, concretamente en la frontera entre Colombia, Perú y Brasil. Tiene como objeto la Institución Francisco de Orellana la cual reúne ocho comunidades indígenas (Macedonia, Puerto Triunfo, La Libertad, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras, San Martin de Amacayacu). Su proyecto educativo comunitario (PEC), montado sobre la plataforma educativa del modelo de Educación Propia colombiano (SEIP, 2013), apuesta por una escolaridad que equilibre los saberes propios de su indianía y los saberes ajenos que provee la modernidad. A lo extenso, se presenta desde el enfoque crítico de Fornet Betancourt (2004) y otros, la manera singular en que las personas (docentes, estudiantes y padres de familia) vivencian dicha escolaridad intercultural por medio de narrativas (míticas), prácticas culturales (la pesca, el baile, la artesanía) y didácticas que huyen del patrón convencional. La primera parte presenta las circunstancias en que el planteamiento del problema va ganando complejidad a partir de los intereses del pesquisador y de la comunidad educativa, los cuales se encuentran determinados por el asunto de la educación escolar indígena en Colombia y la del Departamento del Amazonas. Una segunda parte encuadra conceptualmente la educación escolar indígena intercultural como una opción decolonial del modelo convencional, volcado esencialmente, a establecer una ecología de saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que medie entre el estar siendo indígena (KUSCH, 1962) y la fagocitación de lo establecido por la colonialidad (QUIJANO, 2000). Finalmente, la tercera parte relata lo vivenciado en Macedonia, Resguardo Indígena que acoge la sede principal del Francisco de Orellana, y que sirvió de campo para la pesquisa a finales de 2017. Metodológicamente se optó por un abordaje etnográfico afín al encuadre conceptual, el del “estar juntos” o “estar siendo juntos” (BERGAMASCHI, 2005). Lo compilado en el Diario de campo, las cuatro entrevistas (dos profesores y dos adultos de la comunidad), y las respuestas dadas por los estudiantes en los cuestionarios, se desglosa en tres secciones analíticas: La soledad intercultural; Los Ticuna, una cultura intercultural; El Francisco de Orellana, pedagogía intercultural. Del campo se concluye que, cuando la interculturalidad sirve meramente como un sustantivo (MATO, 2009), distencionando de las exigencias del estamento regulador, la escolaridad funciona de enclave de occidente (GASCHÉ, 2008). Y en los momentos en que los proyectos y experiencias de la vivencia propia del indígena impregnan la escolaridad, ella se comporta como un injerto (Bergamaschi (2005). Estas experiencias, que se enuncian desde el estar siendo y el pensamiento seminal, enriquecen el pensamiento crítico de las comunidades, fungen de crítica epistemológica a la vez que de crítica social.
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Indigenous Collections at the Museum of World Culture : Digitisation, Decolonisation and Other Stories / Colecciones Indigenas en el Museo de las Culturas del Mundo : Digitación, Decolonización y Otras Historias

Sánchez Membrilla, Silvia January 2024 (has links)
Introduction. This thesis investigates the digitisation of Indigenous collections at the Museum of World Culture (Gothenburg, Sweden), with particular attention to Carlotta’s role in shaping the digital collections. Previous studies have shown that there is a need for more research on the practical aspects of digitisation efforts on Indigenous cultural heritage in Sweden. Method. The museum’s documentation—digitisation strategies, annual reports and other official documents—was explored. In addition, several interviews and participant observations were conducted. Qualitative content analysis was used to evaluate the empirical data Analysis. The qualitative analyses of this study’s empirical data used postcritical and postcolonial museological theories. Additionally, Bhabha´s Third Space theory was applied Results. The results show that the digitisation of collections at the museum according to the organisation´s plans, applying the recommended guidelines and considering the ethical implications that arise when working with Indigenous material has not been achieved. Moreover, the results show that Carlotta is not a suitable collections management system for Indigenous cultural heritage. Conclusion. This study concludes that the Museum of World Culture needs to adapt the goals of its digitisation processes to the type of collections and resources they have and incorporate a decolonisation computing approach. In addition, there is a need for official regulations or guidelines addressed to those working with Indigenous collections in Swedish libraries, archives and museums. / <p>The thesis was funded by the Swedish National Archives (Riksarkivet samfond 2023).</p>

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