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Caracterização do papel da célula de Schwann no processo de neurodegeneração do neurônio motor na esclerose lateral amiotrófica no modelo animal transgênico e no nervo periférico de pacientes: estudo in vitro / Characterization of Schwann cell role in the motor neuron neurodegeneration process in amyotrophic lateral sclerosis in the transgenic animal model and in the peripheral nerve of patients: in vitro study

Chrystian Junqueira Alves 03 September 2015 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva de evolução rápida, caracterizada pela perda seletiva dos neurônios motores (NM) superiores e inferiores. Recentemente, as células gliais centrais (astrócito, microglia e oligodendrócito) mostraram-se tóxicas aos NM, porém os detalhes moleculares não estão completamente elucidados. Em relação às células gliais periféricas, alterações eletrofisiológicas no nervo ciático do modelo animal da ELA na idade pré-sintomática foram reportadas pelo nosso grupo e os achados de denervação precoce tanto no modelo animal quanto em pacientes sugerem a participação das células de Schwann (CS) na morte neuronal retrógrada na ELA, teoria conhecida como dying back. Nesse contexto, as CS mostraram-se capazes de induzir a retração axonal e a denervação das junções neuromusculares, eventos precoces na doença, ocorrendo possivelmente na fase présintomática. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência das CS do modelo experimental na fase pré-sintomática e do paciente com evolução recente da forma esporádica da ELA, na sobrevida e no tamanho dos prolongamentos dos NM in vitro e entender a natureza molecular do fenômeno. Culturas de CS altamente purificadas foram obtidas a partir do nervo ciático do camundongo modelo animal e do nervo periférico de pacientes com ELA. Os NM da medula espinal de camundongos neonatos foram co-cultivados com as CS. A neurodegeneração foi avaliada pela presença do marcador Fluoro-Jade C (FJC). Os NM também foram tratados com o meio condicionado das culturas de CS do modelo animal ou dos pacientes com ELA. Os motoneurônios tiveram os seus prolongamentos contados e a morte neuronal foi identificada pela presença do FJC. Diversos fatores neurotróficos foram quantificados no meio condicionado das culturas de CS pela técnica de ELISA. A reação em cadeia da polimerase quantitativa (do inglês, quantitative polymerase chain reaction - qPCR) foi realizada para detectar alterações nas CS e no nervo periférico que pudessem estar relacionadas com disfunção na unidade CS/NM. Os resultados mostraram que os NM cultivados na ausência das CS mostraram-se mais susceptíveis à morte. Os NM cocultivados com as CS ELA mostraram maior número de perfis neurodegenerativos em comparação com os NM co-cultivados com as CS controle. Após o tratamento com o meio condicionado das CS ELA, os NM mostraram redução no tamanho dos prolongamentos e aumento do número de células em neurodegeneração em comparação com o grupo controle. Quantidades reduzidas dos fatores neurotróficos foram encontradas no meio condicionado das culturas de CS ELA. Alterações na expressão gênica das CS e no nervo periférico evidenciaram disfunções na unidade CS/NM que podem estar contribuindo para o processo neurodegenerativo visto na ELA. Conclui-se que a falência nos mecanismos de neuroproteção pelas CS ELA é um importante mecanismo implicado na morte neuronal, com grande potencial terapêutico / Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease characterized by the selective loss of upper and lower motor neurons (MN). Recently, central glia (astrocytes, microglias and olygodendrocytes) were toxic to the MN, but the molecular aspects have not fully described. In relation to the peripheral glia, electrophysiological changes in the sciatic nerve of ALS animal model in the presymptomatic stage have been reported by our group and early denervation findings in both animal models and patients suggests the participation of Schwann cells (SC) in the retrograde neuronal death of ALS , theory known as dying back. In this context, the SC proved to be able to induce axonal retraction and denervation of the neuromuscular junctions, early events in the disease, possibly occurring in the pre-symptomatic phase. The aim of this thesis was to investigate the influence of SC of pre-symptomatic experimental model and from patient with recent evolution of ALS sporadic form, in the survival and axonal length of MN in vitro and understand the molecular nature of the phenomenon. Highly purified SC cultures were obtained from the sciatic nerve of the animal model and from ALS patient\'s peripheral nerve. MN from the newborn mouse spinal cord were co-cultured with SC and the neurodegeneration was assessed by the presence of the marker Fluoro-Jade C (FJC). MN were also treated with conditioned medium from cultures of SC of the animal model or ALS patients. MN had their neuronal length measured and neuronal degeneration was identified by the presence of the FJC. Several neurotrophic factors were measured in conditioned medium of mice and ALS patient\'s SC cultures by ELISA. The chain reaction quantitative polymerase (qPCR) was performed to detect changes in the SC and peripheral nerve that could be related with dysfunction in the functional unit SC/MN. The MN co-cultured with ALS SC showed a greater number of neurodegenerative profiles compared with MN cocultured with control SC. After treatment with ALS SC conditioned medium, MN showed a reduction in the neuronal length and increased number of cells in neurodegeneration compared with the control group. Lower levels of neurotrophic factors were found in the conditioned medium of ALS SC cultures. Changes in the gene expression of SC and peripheral nerve showed dysfunctions in SC/MN unit, which may be contributing to the neurodegenerative process seen in ALS. In conclusion, the failure of neuroprotection by ALS SC is an important mechanism implicated in the MN cell death, with great therapeutic potential
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Degeneração macular relacionada à idade = estudo dos fatores de risco em uma população brasileira / Age-related macular degeneration : study of the risk factors in a Brazilian population

Rim, Priscila Hae Hyun, 1960- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rim_PriscilaHaeHyun_D.pdf: 2205542 bytes, checksum: edfaaae7ed2a5aac688ce4f677a0d05a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma das principais causas de cegueira no mundo desenvolvido, acometendo indivíduos com mais de 65 anos. É uma condição multifatorial degenerativa e progressiva, ocasionando perda da visão central de um ou ambos os olhos e afetando a independência do idoso. Vários fatores de risco estão associados com essa condição incluindo fatores oculares, genéticos, demográficos, nutricionais, médicos e ambientais, mas não há estudo sistemático dos mesmos na população brasileira. Seria oportuno conhecê-los, considerando estabelecer eventuais estratégias para prevenção e diagnóstico precoce, pois apesar dos notáveis avanços na terapêutica da DMRI, o impacto socioeconômico dessa condição e de suas complicações tenderá a aumentar com o envelhecimento da população. Objetivos: Identificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento e progressão da DMRI em uma população brasileira. Métodos: Realizado estudo transversal com grupo controle envolvendo 236 participantes com idade >50 anos incluindo 141 indivíduos afetados e 95 controles sem DMRI, todos pacientes assistidos no serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Unicamp. Todos os participantes foram submetidos a exame oftalmológico completo incluindo fundoscopia, retinografia e angiografia e responderam a um questionário contendo perguntas sobre fatores demográficos, antecedentes médicos e oculares, história familial de DMRI, estilo de vida, hábitos de tabagismo e etilismo. Resultados: Dos 141 portadores de DMRI, 99 (71%) indivíduos apresentavam DMRI da forma avançada em pelo menos um dos olhos (57% DMRI neovascular e 13% atrofia geográfica) e 42 (30%) da forma inicial da doença (DMRI seca leve ou moderada). Os indivíduos afetados apresentaram acuidade visual (média de 20/200) significativamente menor do que os controles (média de 20/40) e mais de 50% dos pacientes com DMRI eram portadores de cegueira ou visão subnormal, (RR 9,89; 95%CI 3,79-25,81). Houve diferença significativa em relação aos fatores como: idade (RR 1.51; 95% CI: 0,88-2,58), história familial de DMRI (RR 6,58; 95% CI: 1,94-22,31), presença de doença cardiovascular (DCV) (RR 2,39; 95% CI: 1,08-5,28), altos níveis de colesterol plasmático (RR 1,49; 95% CI: 0,84-2,65) e sedentarismo (RR 1,39; 95% CI: 0,82-2,37). Não houve diferença significativa em relação ao sexo, IMC, catarata e/ou cirurgia de catarata, cor da pele, cor da íris, exposição solar, uso de antioxidantes, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, tabagismo e etilismo na comparação entre pacientes e controles. Quanto ao tipo de DMRI, foi observada associação significativa em relação à presença de doença cardiovascular e a DMRI avançada (RR 2,29; 95% CI: 0,81-6,44). O nível de colesterol nos portadores de DMRI inicial foi mais alto que os de DMRI avançada (RR 1,67; 95% CI: 1,09-4,80). A correlação de 0,351 foi obtida na análise discriminante (stepwise), onde os fatores antecedentes familiais, idade, sedentarismo e dislipidemia foram considerados. Conclusão: Verificou-se na amostra estudada que os principais fatores de risco para DMRI são: idade, história familial de DMRI, doença cardiovascular, dislipidemia e sedentarismo. Entre estes fatores, indivíduos com DCV apresentaram risco aumentado para o desenvolvimento da forma avançada da DMRI e a hipercolesterolemia foi predominante naqueles com DMRI inicial. Como a DCV e a DMRI na forma avançada aparentemente apresentam vários fatores de risco em comum, foi feita recomendação final de que poderiam ser prevenidas conjuntamente por meio de programas de promoção da saúde do idoso envolvendo combate a fatores como hipertensão arterial, diabetes, obesidade (alto IMC), tabagismo, etilismo e maus hábitos alimentares, embora isoladamente não fossem estatisticamente significativos no presente estudo. Também foi destacado o papel da hereditariedade desta condição e a perspectiva de que membros das famílias de portadores sejam informados sobre risco de recorrência e medidas preventivas / Abstract: Background: Age-related macular degeneration (AMD) is one of the leading causes of irreversible blindness among individuals 65 years of age or older in developed countries. It is a degenerative and complex condition causing lost of central vision that impacts the independence of the elderly. A number of major risk factors for AMD have been identified worldwide, including genetic, demographic, nutritional, lifestyle, medical, environmental, and ocular factors, but there are no systematic studies on Brazilian population until now. The knowledge of these factors will lead to the elaboration of early diagnostic and preventive strategies taking into account that despite remarkable developments in therapy, the socio-economic burden of the disease is likely to increase worldwide as the population ages. Purpose: To identify risk factors associated with the onset and progression of age-related macular degeneration in a Brazilian population aiming the assessment of possible preventive measures based in the profile of these patients. Methods: A cross-sectional study with control group was performed in 236 participants aged 50 years or older including 141 affected individuals and 95 controls without disease, all current patients from the Department of Ophthalmology-Otorhinolaryngology of Clinical Hospital, Faculty of Medical Sciences-Unicamp. Ocular examinations were performed including color stereoscopic fundus photographs and data including demographic factors, ocular and medical history, family history of AMD, lifestyle, smoking and drinking habits was obtained by questionnaire from all participants. Results: Of the 141 AMD cases, 99 (71%) had late AMD in at least one eye (57% neovascular AMD and 13% geographic atrophy) and 42 (30%) had early AMD. The visual acuity of the AMD patients (mean of 20/200) was substantially lower than controls (mean of 20/40). More than 50% of AMD cases had visual impairment among (RR 9.89; 95%CI: 3.79-25.81). Age (RR 1.51; 95% CI: 0.88-2.58), positive family history of AMD (RR 6.58; 95% CI: 1.94-22.31); presence of cardiovascular disease (CVD) (RR 2.39; 95% CI: 1.08-5.28), low physical activity level (RR 1.39; 95% CI: 0.82-2.37) and high serum cholesterol (RR, 1.49; 95% CI: 0.84-2.65) were associated to increased risk for AMD. There was no significant association with sex, IMC, cataract/cataract surgery, skin color, iris color, sunlight exposure, antioxidants intake, history of hypertension, diabetes, smoking status and alcohol consumption between the groups of AMD patients and controls. Comparing data between affected individuals, there was a significant association with history of CVD and incidence of late AMD (RR 2.29; 95% CI 0.81-6.44). There were higher levels of serum cholesterol among subjects with early AMD than those with late AMD (RR 1.67; 95% CI: 1.09-4.80). A correlation of 0.351 was obtained in discriminant analysis (stepwise), where factors such as family history, age, low physical activity and high serum cholesterol were considered. Conclusions: This findings show that the main risk factors associated to AMD in this population are: age, family history, cardiovascular disease (CVD), high level of cholesterol and low physical activity. Among these factors, patients with history of CVD were associated with increased risk to advanced AMD and higher levels of plasma cholesterol were found among individuals with early AMD. As CVD and late AMD apparently share multiple risk factors, final recommendation was made that both conditions could be prevented jointly through programmes of health promotion for the elderly. The targets include combat of hypertension, diabetes, obesity (high BMI), smoking, alcoholism and bad eating habits, although in isolation were not statistically significant in this study. The role of heredity in this condition was also highlighted as well as the prospect of family members of affected individuals to be informed about risk of recurrence and preventive measures / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
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Participação da sirtuína na retinopatia diabética = mecanismo de regulação da neurodegeneração = Participation of sirtuin on diabetic retinopathy : mechanisms of regulation of the neurodegeneration / Participation of sirtuin on diabetic retinopathy : mechanisms of regulation of the neurodegeneration

Duarte, Diego Andreazzi, 1988- 11 July 2014 (has links)
Orientadores: Jacqueline Mendonça Lopes de Faria, José Butori Lopes de Faria / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T10:54:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Duarte_DiegoAndreazzi_D.pdf: 28811769 bytes, checksum: 726e2f631efd3a14fedaf1f8148784aa (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A retinopatia diabética (RD) é uma doença devastadora que está entre as maiores causas de cegueira entre pessoas na idade adulta em todo o mundo. Considerada multifatorial e progressiva, a RD afeta células neurais e gliais, e também elementos vasculares da retina. Sabe-se que diversas vias estão envolvidas na patogênese da RD, no entanto, os mecanismos que levam a exacerbação da inflamação e morte de células gliais/neurais o que caracteriza a neurodegeneração da retina, ainda permanecem desconhecidos. Diante disso, a redução desses fatores tem sido extensivamente estudada como alvo no combate a RD. As Sirtuínas, histonas desacetilases dependentes de nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+), atuam em resposta a vários estresses e atualmente tem sido relacionadas às importantes funções moleculares na regulação de várias doenças. Considerado um redox sensível, a SIRT1 pode estar reduzida em condição de doença, o que agravar ainda mais a situação patológica. No entanto, não se sabe ao certo o mecanismo de modulação e/ou atuação da SIRT1 frete às doenças neurodegenerativas, tais como a RD. No Artigo I, foram avaliados os possíveis efeitos protetores do cacau rico em polifenóis na retina diabética. As células Müller da retina (rMC-1) foram expostos por 24h à glicose normal (NG), alta glicose (HG) ou peróxido de hidrogênio (H2O2) e submetidas ao tratamento com cacau na presença ou não de um inibidor da SIRT1 ou siRNA. O estudo animal foi desenvolvido em ratos experimentalmente diabéticos induzidos por estreptozotocina e randomizado para receber tratamentos com cacau com baixa, intermediária, ou elevada dose de polifenol (0,12 mg; 2,9 mg; 22,9 mg/kg/dia) por gavagem durante 16 semanas. As células expostas a H2O2 ou HG apresentaram aumento de proteína acídica fibrilar glial (GFAP) e acetil-RelA/p65 e diminuição da atividade/expressão da SIRT1. Estes efeitos foram anulados pelo cacau, que diminuiu a produção de espécies reativas de oxigênio e reduziu a ativação da poli(ADP-ribose) polimerase-1 (PARP-1); melhorou os níveis intracelulares de NAD+ e consequentemente aumentou da atividade da SIRT1. As retinas dos ratos diabéticos exibiram os primeiros marcadores de retinopatia acompanhada pela eletrorretinografia prejudicada. A presença de diabetes levou a ativação da PARP-1 e diminuição dos níveis de NAD+, resultando em comprometimento da SIRT1. O aumento na acetilação do RelA/p65 levou na hiperexpressão do GFAP. A administração oral de cacau polifenol restaurou as alterações acima referidas. Este estudo revelou que o cacau enriquecido com polifenóis teve efeito protetor da retina diabética restabelecendo a via da SIRT-1. No Artigo II, foi investigado o possível efeito terapêutico de células derivadas de animais saudáveis (Dock7 m +/+ Leprdb db/m) e diabéticos (BKS.Cg-Dock7 m +/+ Leprdb/J, db/db) na retinopatia diabética (RD). Os camundongos db/db (espontaneamente diabéticos) com 8 semanas de idade foram randomizados para receber uma única injeção intravenosa de PBS ou células early outgrowth (EOCs) de doadores db/m ou db/db. Quatro semanas mais tarde, os animais foram sacrificados e os olhos enucleados. Para estudo in vitro, o meio condicionado das EOCs (EOC-CM) foi gerado a partir do cultivo de EOCs de animais db/m e db/db. As células rMC-1 foram expostas por 24h a NG ou HG e submetidas ao tratamento com db/m ou db/db EOC-CM, em presença ou não de um inibidor farmacológico (EX527) ou gênico (siRNA) da SIRT1. Nos ratos diabéticos, houve um aumento de marcadores de RD e do dano oxidativo, acompanhado por uma diminuição da proteína SIRT1 e seguido pelo aumento da acetilação da lisina-310 do complexo p65-NFkB. A terapia celular com EOCs reduziu significativamente todas as alterações mencionadas acima. As rMC-1 expostas a HG apresentaram aumento da expressão de GFAP, fator de crescimento do endotélio vascular e Nox4, acompanhado pelo aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio e acetil-lisina-310-p65-NFkB. Além disso, a expressão/atividade da SIRT1 foram reduzidas em ambiente diabético. O tratamento com EOC-CM impediu todas estas alterações. Este estudo demonstra que a capacidade parácrina das EOCs, na secreção de fatores, é eficaz no restabelecimento da via de SIRT1 retina, e assim, proteger a retina dos insultos diabéticos. Em resumo, a presente tese fornece evidências que tanto a administração oral do cacau enriquecido com polifenóis quanto à terapia celular com EOCs, conferem neuroproteção da retina aos insultos do diabetes. Portanto, intervenções que modulem a atividade das sirtuínas são promissoras no tratamento farmacológico da retinopatia diabética / Abstract: The diabetic retinopathy (RD) is a devastating disease and the principal cause of blindness among people in adulthood worldwide. The RD is considered a multifactorial and progressive disease, affecting neuronal and glial cells, and also vascular elements of the retina. It is known that several pathways are involved in the pathogenesis of RD, however, the mechanisms that lead to exacerbation of inflammation and death of glial/neuronal cell, characterizing retinal neurodegeneration, remain unknown. Therefore, the reduction of these factors have been extensively studied as a therapeutic target against RD. Sirtuin 1 (SIRT1), a family of histone deacetylase enzyme, acts in response to various stresses and, currently, has been related to important molecular functions in the regulation of various diseases. Considered a redox-sensitive, SIRT1 may be reduced under disease condition, whereby aggravate the pathological situation. However, is not known the mechanism of modulation/activity of SIRT1 in neurodegenerative diseases, such as RD. In the article I, were studies the possible protective effects of cocoa in the diabetic retina were assessed. rMCs exposed to NG, HG or H2O2 were submitted to cocoa treatment in the presence or absence of SIRT-1 inhibitor and siRNA. The experimental animal study was conducted in streptozotocin-induced diabetic rats and randomized to receive low, intermediate, or high polyphenol cocoa treatments via daily gavage for 16 weeks (i.e., 0.12 mg/kg/day, 2.9 mg/kg/day, or 22.9 mg/kg/day of polyphenols). The rMCs exposed to HG or H2O2 exhibited increased GFAP and acetyl-RelA/p65 and decreased SIRT1 activity/expression. These effects were cancelled out by cocoa, which decreased ROS production and PARP-1 activity, augmented the intracellular pool of NAD+, and improved SIRT1 activity. The rat diabetic retinas displayed the early markers of retinopathy accompanied by markedly impaired electroretinogram. The presence of diabetes activated PARP-1 and lowered NAD+ levels, resulting in SIRT1 impairment. This augmented acetyl RelA/p65 had the effect of upregulated GFAP. Oral administration of polyphenol cocoa restored the above alterations in a dose-dependent manner. This study reveals that cocoa enriched with polyphenol improves the retinal SIRT-1 pathway, thereby protecting the retina from diabetic milieu insult. In the article II, were investigated the possible therapeutic effect of cells derived from control (db/m) and spontaneously diabetic (db/db) mice on diabetic retinopathy. The db/db mice with 8 weeks of age were randomized to receive a unique intravenous injection of PBS or 0,5x105 db/m EOCs or 0,5x105 db/db EOCs. Four weeks later, the animals were euthanized and the eyes enucleated. For in vitro study, EOC-CM was generated from db/m and db/db EOCs cultures. rMCs were exposed for 24h to NG or HG combined or not with db/m or db/db EOC-CMs. In diabetic rats, there was an increase of DR and oxidative damage markers, accompanied by decrease in SIRT1 protein followed by lysine-310-p65-NF?B acetylation. The treatment with cells from db/m significantly reduced all the above-mentioned, but interestingly the treatment with cells from db/db mice fully restored the above alterations to normal levels. rMCs exposed to HG displayed GFAP and VEGF expression up regulated, accompanied by increase in Nox4 expression and ROS levels, and acetyl-lysine-310-p65-NF?B. SIRT1 protein expression and activity were markedly reduced in diabetic milieu conditions. The treatment with both EOC-CMs prevented all these abnormalities, but db/db EOC-CM fully restored to NG conditions. This study demonstrates that endocrine capacity of EOCs is effective in improving retinal SIRT1 pathway thus protecting the retina from diabetic milieu insult. In summary, compelling novel evidence is provided herein that either through oral administration of polyphenol enriched cocoa or cell therapy with EOCs, conferred retinal neuroprotection against diabetic insults in animal models. The identification of SIRT-1 as a potential therapeutic target in the treatment of diabetic retinopathy may provide new perspective in the pharmacological treatment of this diabetic complication / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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EFEITO NEFROPROTETOR DA AÇÃO DE PROBIÓTICOS EM RATOS INTOXICADOS POR DICROMATO DE POTÁSSIO / NEFROPROTECT EFFECT FROM PROBIOTIC ACTION ON INTOXICATED RATS BY POTASSIUM DICHROMATE

Parra, Matheus Campos Garcia 11 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matheus Parra.pdf: 726860 bytes, checksum: fe316e1bd808b08f513b45b186081bcc (MD5) Previous issue date: 2015-02-11 / The objective was to evaluate the effect of probiotic on renal function in intoxicated Wistar rats by potassium dichromate (K2Cr2O7). We used 80 male Wistar rats, that were 21 to 25 days old, randomly divided into two treatments (n = 40 rats/treatment). In the DK treatment the animals consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 added to the diet and in the DK+P treatment the rats consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 in the diet with 0.2% probiotic. Those animals consumed their respective diets for 90 days, then, they were euthanized by exsanguination and blood samples were taken to evaluate serum creatinine and urea levels and histopathological analysis of the kidneys were realized. Serum creatinine levels in the DK+P treatment was significantly (p<0.05) lower in relation to the DK treatment in all dichromate doses analyzed. Serum urea levels did not differ significantly (p>0.05) between the DK and DK+P treatments. There was no significant difference (p>0.05) in serum creatinine and urea concentrations in the rats that consumed 0 and 12 mg of dichromate and probiotic, but in the other animals serum creatinine and urea increased significantly (p<0.05) along with increasing doses of the dichromate in both experimental treatments. The rats in DK and DK+P treatments showed hydropic degeneration in renal tubules at all doses of K2Cr2O7. The DK treatment rats showed interstitial nephritis. It was concluded that supplementation with the probiotic was beneficial for glomerular filtration in rats intoxicated with low doses of potassium dichromate, but did not prevent the tubular hydropic degeneration in Wistar rats intoxicated by potassium dichromate. / Objetivou-se avaliar o efeito de probiótico na função renal de ratos Wistar intoxicados por dicromato de potássio (K2Cr2O7). Utilizou-se 80 ratos Wistar, machos com 21 a 25 dias, divididos aleatoriamente em dois tratamentos (n=40 ratos/tratamento). No tratamento DK os animais consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 adicionado na dieta e o tratamento DK+P os ratos consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 na dieta com 0,2% de probiótico. Esses animais consumiram suas respectivas dietas durante 90 dias, foram eutanasiados por exsanguinação e colhidas amostras de sangue para realização de dosagem sérica de creatinina e uréia e realizou-se nos rins análise histopatológico. A creatinina sérica do tratamento DK+P foi significativamente (p<0,05) menor em relação ao tratamento DK em todas as doses de dicromato estudadas. A uréia sérica não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos DK e DK+P. Não houve diferença significativa (p>0,05) na concentração sérica de creatinina e uréia dos ratos que consumiram 0 e 12 mg de dicromato e probiótico, mas dos demais animais a creatinina e uréia sérica aumentou significativamente (p<0,05) juntamente com as doses crescentes de dicromato estudadas em ambos os tratamentos experimentais. Os ratos dos tratamentos DK e DK+P apresentaram degeneração hidrópica nos túbulos renais em todas as doses estudadas de K2Cr2O7. Os ratos do tratamento DK apresentaram nefrite intersticial. Conclui-se que a suplementação com probiótico foi benéfica para a filtração glomerular nos ratos intoxicados com baixa dose de dicromato de potássio, mas não evitou a degeneração hidrópica tubular nos ratos Wistar intoxicados pelo dicromato de potássio.
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EFEITO NEFROPROTETOR DA AÇÃO DE PROBIÓTICOS EM RATOS INTOXICADOS POR DICROMATO DE POTÁSSIO / NEFROPROTECT EFFECT FROM PROBIOTIC ACTION ON INTOXICATED RATS BY POTASSIUM DICHROMATE

Parra, Matheus Campos Garcia 11 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matheus Parra.pdf: 726860 bytes, checksum: fe316e1bd808b08f513b45b186081bcc (MD5) Previous issue date: 2015-02-11 / The objective was to evaluate the effect of probiotic on renal function in intoxicated Wistar rats by potassium dichromate (K2Cr2O7). We used 80 male Wistar rats, that were 21 to 25 days old, randomly divided into two treatments (n = 40 rats/treatment). In the DK treatment the animals consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 added to the diet and in the DK+P treatment the rats consumed 0, 12, 24 and 36 mg of K2Cr2O7 in the diet with 0.2% probiotic. Those animals consumed their respective diets for 90 days, then, they were euthanized by exsanguination and blood samples were taken to evaluate serum creatinine and urea levels and histopathological analysis of the kidneys were realized. Serum creatinine levels in the DK+P treatment was significantly (p<0.05) lower in relation to the DK treatment in all dichromate doses analyzed. Serum urea levels did not differ significantly (p>0.05) between the DK and DK+P treatments. There was no significant difference (p>0.05) in serum creatinine and urea concentrations in the rats that consumed 0 and 12 mg of dichromate and probiotic, but in the other animals serum creatinine and urea increased significantly (p<0.05) along with increasing doses of the dichromate in both experimental treatments. The rats in DK and DK+P treatments showed hydropic degeneration in renal tubules at all doses of K2Cr2O7. The DK treatment rats showed interstitial nephritis. It was concluded that supplementation with the probiotic was beneficial for glomerular filtration in rats intoxicated with low doses of potassium dichromate, but did not prevent the tubular hydropic degeneration in Wistar rats intoxicated by potassium dichromate. / Objetivou-se avaliar o efeito de probiótico na função renal de ratos Wistar intoxicados por dicromato de potássio (K2Cr2O7). Utilizou-se 80 ratos Wistar, machos com 21 a 25 dias, divididos aleatoriamente em dois tratamentos (n=40 ratos/tratamento). No tratamento DK os animais consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 adicionado na dieta e o tratamento DK+P os ratos consumiram 0, 12, 24 e 36 mg de K2Cr2O7 na dieta com 0,2% de probiótico. Esses animais consumiram suas respectivas dietas durante 90 dias, foram eutanasiados por exsanguinação e colhidas amostras de sangue para realização de dosagem sérica de creatinina e uréia e realizou-se nos rins análise histopatológico. A creatinina sérica do tratamento DK+P foi significativamente (p<0,05) menor em relação ao tratamento DK em todas as doses de dicromato estudadas. A uréia sérica não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos DK e DK+P. Não houve diferença significativa (p>0,05) na concentração sérica de creatinina e uréia dos ratos que consumiram 0 e 12 mg de dicromato e probiótico, mas dos demais animais a creatinina e uréia sérica aumentou significativamente (p<0,05) juntamente com as doses crescentes de dicromato estudadas em ambos os tratamentos experimentais. Os ratos dos tratamentos DK e DK+P apresentaram degeneração hidrópica nos túbulos renais em todas as doses estudadas de K2Cr2O7. Os ratos do tratamento DK apresentaram nefrite intersticial. Conclui-se que a suplementação com probiótico foi benéfica para a filtração glomerular nos ratos intoxicados com baixa dose de dicromato de potássio, mas não evitou a degeneração hidrópica tubular nos ratos Wistar intoxicados pelo dicromato de potássio.
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"Estudo experimental comparativo entre auto-enxerto convencional e pré-degenerado na reconstrução de nervo" / Comparative experimental study between fresh and predegenerated autografts in nerve reconstruction

Chaves Neto, Guilherme Lins de Vasconcelos 25 July 2006 (has links)
Para avaliar a eficácia do método de pré-degeneração em nervos ciáticos de ratos durante diferentes intervalos de tempo, foram realizados estudos histomorfométricos de cortes laminares obtidos ao nível do enxerto e no segmento distal do nervo receptor. Os resultados foram comparados com a técnica convencional de enxertia nervosa. Verificou-se que o tempo de pré-degeneração interfere na regeneração de novos axônios e que o período mais adequado para sua utilização situou-se ao redor de 2 semanas no modelo experimental adotado / In order to evaluate the efficacy of a predegeneration method in rat sciatic nerves during different periods of time, histomorphometric studies were performed at the graft and distal segment sites of the recipient nerves. The results were compared with the conventional nerve grafting technique. It was shown that the period of predegeneration interfered in the regeneration of new axons and the most favorable time for its use is around 2 weeks, in this experimental model
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Estudo da expressão da miostatina em modelos murinos para doenças neuromusculares. / Myostatin expression in mouse models of neuromuscular diseases.

Gotlieb, Dinorah Zilbersztajn 21 March 2011 (has links)
A proteína miostatina, é um regulador negativo do crescimento muscular e a modulação de sua expressão pode consistir em tratamento para distrofias musculares. Nós estudamos expressão endógena da miostatina no músculos gastrocnêmio e diafragma de 4 modelos murinos de degeneração muscular: os camundongos Dmdmdx, SJL/J, Largemyd e Lama2dy-2J/J. Observamos que a miostatina é menos expressa no músculo gastrocnêmio do que diafragma normal, refletindo um músculo mais sujeito a lesão. Nas quatro linhagens distróficas a miostatina é menos expressa do que em camundongos normais, tanto no músculo gastrocnêmio como diafragma, sem diferença entre os dois. A analise comparativa da degeneração e regeneração muscular mostrou maior correlação da inibição da miostatina com o padrão de degeneração. Nossos resultados sugerem que o processo de degeneração, quando iniciado, e independentemente de seu grau, causa molecular primária, ou músculo afetado, parece atuar de forma similar na inibição da expressão da miostatina, possivelmente como estimulo a regeneração do dano. / Myostatin is a negative regulator of muscle growth, and its inhibition has been considered a therapeutic strategy for muscular dystrophies. We evaluated the endogenous expression of myostatin in the gastrocnemius and diaphragm muscles from 4 mouse dystrophic models including Dmdmdx, SJL/J>, Largemyd and Lama2dy2J/J. In normal mice, we observed that myostatin is less expressed in the gastrocnemius than in the diaphragm, reflecting a muscle most prone to lesions. In the 4 dystrophic models, myostatin expression was reduced, in both gastrocnemius and diaphragm muscles. The comparative analysis of the histopathology of the muscles with the expression of myostatin showed a stronger correlation with the pattern of degeneration then regeneration. Our results suggest that, when started, the process of degeneration of the muscle, independently of the primary molecular defect, or degree, seems to act in a similar pathway leading to the inhibition of the expression of myostatin in the affected muscles, possibly as a stimulus to regeneration of damage.
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Estudo experimental comparativo entre enxerto de nervo convencional e enxerto de nervo preservado a frio / Experimental comparative study between conventional nerve graft and cold preserved nerve graft

Mesquita, Isanio Vasconcelos 27 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A reparação das lesões de nervos periféricos com perda extensa de substância, onde a sutura direta não é viável, ainda apresenta nos dias atuais resultados variáveis e dependentes de diversos fatores. O tratamento mais comumente utilizado nestes casos é a auto-enxertia de nervos, com sacrifício de um nervo de outra região do corpo, procedimento que, entretanto, pode trazer algumas dificuldades e consequências. Desta forma, a busca por novas técnicas, como a possibilidade de utilização de nervos preservados em baixas temperaturas, representa um avanço inestimável no campo da reparação de lesões nervosas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar avaliações funcionais, eletrofisiológicas e histomorfométricas que permitam comparar a regeneração nervosa autógena em enxerto convencional versus enxerto preservado a frio, em modelo experimental de ratos, após denervação a fresco ou conservação de um segmento do nervo em baixa temperatura por 14 dias e por 50 dias. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos Wistar de peso e idades aproximadamente iguais, divididos em quatro grupos de cinco animais. Os grupos 1 e 3 serviram de controle respectivamente para os grupos 2 e 4, utilizando enxertia de nervo convencional por 14 dias (grupo 1) e por 50 dias (grupo 3). O grupo 2 utilizou enxertia de nervo preservado a 4 graus Celsius em solução Celsior® por 14 dias, enquanto o grupo 4 foi submetido à preservação a frio na mesma solução por 50 dias. Foram realizadas análises funcionais da marcha, análises de potenciais evocados e análises histomorfométricas dos animais em diversos momentos. As análises funcionais utilizaram uma aparelhagem própria para estudo da marcha em pequenos animais de experimentação, denominada catWalk®, que fornece medidas estáticas e dinâmicas da marcha, com parâmetros como a pressão em relação à pata contralateral e a área máxima da impressão plantar do animal, tendo sido captados os dados antes do procedimento de retirada do enxerto e após a realização da enxertia, neste último caso com avaliações quinzenais até que tenham sido completados 60 dias de pós- operatório. As análises de potenciais evocados motores analisaram a latência e a amplitude dos estímulos nervosos e foram realizadas 60 dias após os procedimentos de enxertia. As análises microscópicas observaram a contagem de axônios mielinizados e a área destas fibras nervosas nas regiões proximal e distal aos reparos, aos 60 dias após os procedimentos, comparando também as relações entre a região distal e proximal de cada um destes parâmetros através dos índices de regeneração e mudança de área. RESULTADOS: A enxertia com nervo preservado a frio por 14 dias apresentou resultado funcional semelhante ao seu grupo controle na análise da área máxima de contato e da pressão máxima de contato da pata operada em todas as avaliações. Já a conservação do enxerto a frio por 50 dias resultou em superioridade funcional em todos as avaliações em relação a seu grupo controle. Os estudos eletrofisiológicos mostraram cada grupo de enxertia preservada a frio com resultados similares a seu grupo controle, tanto em relação à latência, quanto à amplitude nos dois músculos avaliados. As análises histomorfométricas resultaram em índices de regeneração e de mudança de área semelhantes na comparação entre os grupos 60 dias após os procedimentos de enxertia. CONCLUSÕES: A conservação a frio do enxerto de nervo durante 14 dias e durante 50 dias apresentou resultados funcionais da regeneração iguais ou superiores aos enxertos convencionais e resultados eletrofisiológicos e histológicos semelhantes aos respectivos grupos controle de enxertos convencionais, demonstrando um futuro promissor para a utilização clínica de enxertos preservados a frio em um \"banco de nervos\" / INTRODUCTION: The repair of peripheral nerve injuries with extensive loss of substance, where direct suture is not feasible, at the present time still has variable results and dependence on many factors. The treatment most commonly used in these cases is the nerve autograft, with sacrifice of a nerve from another region of the body. This procedure, however, can sometimes lead to some difficulties and consequences. Therefore, the search for new techniques such as the possibility of using cold preserved nerves, is a great advancement in the field of repairing nerve damage. OBJECTIVE: The purpose of this study was to perform functional, electrophysiological and histomorphometric evaluations to compare conventional autografts versus cold-preserved autografts of the sciatic nerves of rats, after fresh denervation or conservation of a nerve segment at low temperature for 14 days and 50 days. METHODS: 20 Wistar rats of approximately equal ages and weight were divided into 4 groups of 5 animals. Groups 1 and 3 were treated with a conventional nerve graft after denervation for 14 days and 50 days, respectively; they served as controls for groups 2 and 4, which were treated with cold-preserved nerve grafts immersed in a Celsior® solution at 4 degrees Celsius for 14 and 50 days, respectively. Functional gait analysis, evoked potential analysis and histomorphometric analysis of the animals were performed at different times. Functional analysis used equipment for gait study in small animal experiments, called catWalk®, which provides static and dynamic measurements, with parameters such as pressure relative to contralateral paw and the maximum area of the footprint of the animal, and these data were captured before the graft withdrawal procedure and after grafting, in this latter case the functional analysis was made every 15 days until they had been completed 60 days after surgery. The motor evoked potential analysis examined the latency and amplitude of nerve stimuli and was made 60 days after the grafting procedures. The microscopic analysis measured myelinated axons and the area of these nerve fibers in the proximal and distal regions to the repair sites at the end of 60 days after the procedures, also comparing the relationship between the distal and proximal regions of each of these parameters through the regeneration and area change rates. RESULTS: Cold preservation of nerve graft for 14 days showed functional results similar to those of its control group for the maximum contact area and for the maximum pressure intensity of the operated paw in all evaluations. Cold preservation of nerve graft for 50 days resulted in functional superiority in all assessments compared with its control group. Cold preservation of nerve graft for 14 days and 50 days showed electrophysiological results similar to those of their respective control groups, both in terms of latency, as to the amplitude in the two muscles evaluated. Histomorphometric analysis showed similar regeneration and area change rates for all the groups 60 days after the grafting procedures. CONCLUSIONS: The cold preservation of nerve grafts for 14 days and 50 days showed similar or superior functional results and similar electrophysiological and histological results compared with their respective conventional graft control groups, indicating a promising future for the clinical utilization of cold preserved grafts in a \"nerve bank\"
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Pesquisa de mutações do gene GRN e dosagem plasmática de progranulina em casuística brasileira de degeneração lobar frontotemporal / Mutations in GRN and plasma progranulin levels in a Brazilian cohort of Frontotemporal Lobar Degeneration

Takada, Leonel Tadao 29 June 2015 (has links)
Introdução: A demência frontotemporal (DFT) inclui a variante comportamental da demência frontotemporal (vcDFT), a variante semântica da afasia progressiva primária (vsAPP), e a variante não fluente da APP (vnfAPP). Os genes em que são encontradas mutações causadoras de DFT mais frequentemente são: GRN (que codifica a progranulina), MAPT (que codifica a proteína tau) e C9orf72. Métodos: Foram incluídos probandos diagnosticados com vcDFT, vsAPP ou vnfAPP, com base com os critérios diagnósticos mais recentes, e um grupo de indivíduos cognitivamente normais. Os éxons 2-12 de GRN e os éxons 1, 9-13 de MAPT foram sequenciados pelo método de Sanger, e foi realizada dosagem de progranulina no plasma. Resultados: foram incluídos 62 probandos, sendo 44 com vcDFT, 9 com vsAPP, e 9 com vnfAPP. Antecedente familiar de demência foi positivo em 45,1% dos probandos, e de DFT, em 24,1%. Os 60 indivíduos do grupo controle tinham idade média de 60,8±8,5 anos. Foram identificadas seis mutações nulas em GRN (p.Q130X, p.V200Gfs*18, p.Q257Pfs*26, p.Q300X, p.S301Cfs*60 e p.D317Afs*11) e uma mutação patogênica em MAPT (p.N279K). A dosagem média de progranulina plasmática nos pacientes com mutações de GRN foi de 29,8±11,9ng/ml Conclusões: A frequência de mutações patogênicas em GRN nesta casuística foi de 9,6%, e a de mutações em MAPT foi de 1,6%. Entre casos familiais de DFT, a frequência de mutações em GRN foi de 33,3%, e em MAPT foi de 6,7%. Duas das mutações encontradas em GRN (p.Q130X e p.D317Afs*11) ainda não foram descritas em casos de DFT. O valor de corte de 70ng/ml identificou as mutações nulas de GRN com sensibilidade e especificidade de 100% / Introduction: Frontotemporal dementia (FTD) encompasses behavioral variant of frontotemporal dementia (bvFTD), semantic variant of primary progressive aphasia (svPPA), and nonfluent variant PPA (nfvPPA). The genes in which FTD-causing mutations are most frequently found are: GRN (which encodes progranulin), MAPT (which encodes tau protein) and C9orf72. Methods: We included probands diagnosed with bvFTD, svPPA or nfvPPA, based on the most recent diagnostic criteria, and a group of cognitively normal individuals. GRN exons 2-12 and MAPT exons 1, 9-13 were sequenced by the Sanger method, and plasma progranulin levels were measured. Results: we included 62 probands (44 with bvFTD, 9 with svPPA, and 9 with nfvPPA). Family history of dementia was positive in 45.1% of probands, and of DFT, in 24.1%. The control group of 60 individuals had a mean age of 60.8±8.5 years. Six null GRN mutations were identified in (p.Q130X, p.V200Gfs*18, p.Q257Pfs*26, p.Q300X, p.S301Cfs*60 e p.D317Afs*11) and one MAPT pathogenic mutation (p.N279K). The mean plasma progranulin level in patients with GRN mutations was 29.8±11,9ng/ml. Conclusions: The frequency of pathogenic mutations in GRN was 9.6%, and of MAPT mutations was 1.6%. Among cases of familial FTD, the frequency of GRN mutations was 33.3%, and of MAPT mutations was 6.7%. Two of the mutations found in GRN (p.Q130X and p.D317Afs*11) are novel. The cutoff value of 70ng/ml identified null GRN mutations with sensitivity and specificity of 100%
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Avaliação dos efeitos adversos, com ênfase na retinotoxicidade, desencadeados pelo uso de difosfato de cloroquina em 350 doentes com lupus eritematoso / Evaluation of adverse effects, emphasis on retina toxicity, triggered by the use of chloroquine diphosphate in 350 patients with lupus erythematosus

Ponchet, Maria Raquel Nogueira Cavalcante 19 April 2005 (has links)
Os antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina, têm sido usados há décadas com bons resultados terapêuticos para o tratamento do lupus eritematoso e são considerados medicações seguras, muito embora, haja preocupação em relação à retinotoxicidade, notadamente com a cloroquina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência dos efeitos adversos desencadeados pelo tratamento com 250mg/d de difosfato de cloroquina em doentes com lupus eritematoso, dando ênfase à retinotoxicidade. Foram estudados 350 doentes e reavaliados seus respectivos prontuários, que datavam de 1980 a 2003. Os doentes foram acompanhados no ambulatório de colagenoses da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A ocorrência dos efeitos adversos foi de 35,7%, sendo que 17,4% decorreram de alterações oculares. Em 12% dos doentes ocorreu pigmentação retiniana sugestiva de retinopatia antimalárica, em 3,1% depósitos corneanos e, em 2,3%, sintomas visuais agudos. Em 10% dos doentes houve alterações gastrointestinais: epigastralgia (6%), náuseas e vômitos (3,7%) e diarréia (0,3%). Alterações dermatológicas ocorreram em 3,4% dos doentes: rash cutâneo no início do tratamento (2%), exacerbação de quadro de psoríase pré-existente (0,3%) e pigmentação cutânea (1,1%). Ocorreram ainda cefaléia (2,9%), alterações neuromusculares (1,7%) com quadro gripal símile no início do tratamento (1,1%), neuropatia sensitiva (0,3%) e miopatia compatível com miastenia (0,3%) e, sintomas neuropsiquiátricos (0,3%). A droga foi suspensa devido aos efeitos adversos em 22,9% dos doentes, principalmente, em decorrência de alterações oculares, gastrointestinais e dermatológicas. A reavaliação oftalmológica de 12% dos doentes com pigmentação retiniana, confirmou a retinopatia antimalárica em apenas 2,6%, o que demonstrou uma tendência à valorização de alterações retinianas inespecíficas, discretas e unilaterais, com indicação desnecessária da suspensão da droga em 9,4% dos doentes. Não ocorreram casos de retinopatia antimalárica avançada com lesão do tipo bull-eye. Não houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de efeitos adversos e alterações retinianas com dose diária de difosfato de cloroquina por quilo de peso e com o tipo clínico do lupus eritematoso. As alterações retinianas foram estatisticamente significativas nos doentes acima de cinqüenta anos quando comparado ao grupo abaixo dos cinqüenta anos, possivelmente pela dificuldade em diferenciar as alterações iniciais da retinopatia antimlárica daquelas decorrentes da degeneração macular senil. O controle oftalmológico foi realizado em intervalo médio de 10,5 meses, demonstrando que o controle anual foi eficaz para o acompanhamento dos doentes. Nove doentes foram expostas durante o primeiro trimestre gestacional, não ocorrendo casos de mal formação fetal / Antimalarial agents, chloroquine and hydroxichloroquine, have been used for decades leading to good therapeutic outcomes at treatment approach for lupus erythematosus and are considered safe medication; however, the main concern is retina toxicity, especially with chloroquine. The purpose of the present study was to conduct analysis of the occurrence of adverse effects, triggered by use of 250 mg/d of chloroquine diphosphate at treatment for lupus erythematosus, especially retina toxicity. We analyzed 350 patients and reviewed their medical charts, from 1980 to 2003. The patients were followed up by the outpatient unit of collagenosis, Division of Dermatology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo. The occurrence of adverse effects was 35.7%, and eye affections were detected in 17.4% of patients. Impairment of retina pigmentation suggestive of antimalarial retinopathy occurred in 12%, cornea deposits in 3,1%, and acute visual symptoms in 2.3%. Gastrointestinal affections were detected in 10% of patients: epigastralgia (6%), nausea and vomiting (3.7%) and diarrhea (0.3%). Dermatological affections occurred in 3.4% of patients: skin rash in the beginning of treatment (2%), exacerbation of preexisting psoriasis (0.3%) and skin pigmentation (1.1%). We also detected headache (2.9%), neuromuscular disorders (1.7%) with flu-like episode at the beginning of treatment (1,1%), sensitive neuropathy (0,3%) and myopathy compatible with myasthenia (0.3%) and neuropsychiatric symptoms (0.3%). Discontinuation of drugs owing to side effects occurred in 22.9% of the patients, being that the main affections were eye, gastrointestinal and dermatological occurrences. Ophthalmologic reevaluation of retina pigmentation affections occurred in 12% of the patients, but we confirmed antimalarial retinopathy only in 2.6%, detecting a tendency to value nonspecific, discreet and unilateral affections, which generated unnecessary recommendations for discontinuation of drug in 9.4% of the patients. There were no cases of advanced retinopathy with bull-eye type lesion. There was no statistically significant association between occurrence of adverse effects and retina affections with daily dose per kg of chloroquine diphosphate and the differents types of lupus erythematosus. In patients over the age of 50, there was statistically significant increase in number of retina affections when compared to the group aged below 50 years, possibly owing to difficulty to differentiate between initial affections in antimalarial retinopathy from those resultant from senile macular degeneration. Ophthalmologic control was conducted on average after 10.5 months, showing that annual follow-up was effective to keep track of patients. Nine of the patients were exposed during the first gestational trimester and there were no cases of fetal malformations

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