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Elaboração de um checklist de habilidades comunicativas verbais para levantamento do perfil pragmático infantil em Fonoaudiologia / Elaboration of a checklist of verbal communicative skills to survey the pragmatic profile child in Speech Language PathologyAbe, Camila Mayumi 27 November 2013 (has links)
Uma parte dos estudos sobre pragmática se debruça sobre o uso das habilidades comunicativas, que se referem à capacidade do indivíduo em participar de uma díade, tendo como objetivo o intercâmbio comunicativo. As habilidades comunicativas permitem o uso da linguagem para diferentes objetivos e funções, de pistas contextuais para determinar o que se diz e a interação entre pessoas para iniciar, manter ou terminar conversações. Na literatura nacional, ainda não há um protocolo de avaliação de habilidades pragmáticas validado e os materiais disponíveis exigem um tempo de análise extenso. Com este foco, o trabalho aqui apresentado teve como objetivo a elaboração de um checklist para caracterizar o perfil pragmático de crianças, a fim de proporcionar uma redução no tempo de análise para pesquisadores e clínicos. Foram selecionadas 30 crianças de 3 a 8 anos divididas em dois grupos, pareados por idade e gênero, sendo um grupo de 15 crianças com alteração de linguagem (G1) e um grupo de 15 crianças com desenvolvimento típico de linguagem (G2). Crianças do G2 foram avaliadas com um teste de triagem por um fonoaudiólogo. As crianças com alteração de linguagem foram selecionadas a partir da lista de espera na Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP), não tendo recebido qualquer intervenção fonoaudiológica. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da FOB-USP e aprovado sob o protocolo no 025148/2012. Para o checklist, foi realizada a adaptação do Protocolo de Habilidades Comunicativas Verbais. Para verificar a melhor maneira de realizar a marcação e a permeabilidade da análise proposta, foi realizado um estudo piloto em que três fonoaudiólogas analisaram separadamente as gravações de duas crianças em interação com um adulto. As sugestões foram estudadas e as alterações pertinentes foram realizadas antes da análise de dados. Na coleta de dados, foram realizados registros em DVD de 30 minutos de interação espontânea entre a criança e seu responsável. Para garantir a confiabilidade dos dados, a avaliação foi realizada com dois observadores independentes que deveriam preencher cada checklist, anotando se essas habilidades eram observadas (se sim, adequada ou inadequadamente) ou não observadas na amostra. Todos os registros foram considerados confiáveis e puderam ser analisados estatisticamente. Por meio da análise estatística verificou-se que os resultados foram significativos nas categorias de habilidades dialógicas e narrativo-discursivas, indicando que o checklist foi permeável ao encontrar mudanças nas habilidades pragmáticas das crianças do G1, em comparação com as crianças do G2. Mesmo nas habilidades não significantes, foram observadas diferenças entre os perfis. Este trabalho trouxe a contribuição de criar um material de fácil manuseio e aplicabilidade, capaz de verificar quantitativamente o uso das habilidades comunicativas verbais por crianças. O checklist foi sensível em verificar a assimetria entre os diferentes grupos. Sugere-se, como continuidade do estudo, a aplicação do checklist em diferentes populações. / Some studies on pragmatics focus on the use of communication skills, which refer to the individual\'s ability to participate in a dyad, aiming communicative exchange. Communication skills enable the use of language for different purposes and functions, from contextual cues to determine what is said, to interaction among people to start, maintain or end conversations. In the literature there is still no national evaluation protocol of pragmatic skills validated and the materials available require long analysis. Focusing on this, the work presented here had aimed the preparation of a checklist to characterize the pragmatic profile of children in order to provide a reduction in analysis time for researchers and clinicians. Were selected two groups of 15 children 3-8 years old, matched by age and gender, with a group of children with language disorders (G1) and a group of children with typical language development (G2). G2 children were evaluated with a screening test by a speech hearing pathologist. Children with language disorders were selected from the waiting list of the Clinic of Speech Pathology, Faculty of Dentistry of Bauru (FOB-USP), having received no phonoaudiological intervention. The project was submitted to the Ethics Committee of the FOB-USP and approved under protocol No. 025148/2012. For the checklist, was performed the adaptation of the Verbal Communication Skills Protocol. To determine the best way to perform marking and the permeability of proposed analysis, was conducted a pilot study in which three speech hearing therapists analyzed separately the recordings of two children in interaction with an adult. The suggestions were examined and relevant amendments were made before the data analysis. During the data collection the researchers recorded 30-minute DVD of spontaneous interaction between the child and the guardian. To ensure the data reliability, the evaluation was performed with two independent observers who should fill each checklist by checking whether these skills were observed (if yes, adequately or inadequately) or not observed in the sample. All records were considered reliable and could be analyzed statistically. The collected data were statistically analyzed and it was found that the results were significant in the categories of dialogic and narrative-discursive skills, showing that the checklist was permeable to find changes of pragmatic skills of children in G1 compared to G2 children. Even in skills not statistically significant, differences were observed in the profile. The present study brought the contribution of create a material easy to handle and apply, capable of quantitatively determine the use of verbal communicative skills of children. The checklist was sensitive to verify the asymmetry between the different groups. As a continuation of the study it is suggested the application of the checklist in different populations.
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O que a criança nos diz quando parece nada falar? : o desbloqueio do discurso falado através do não-verbalMastrascusa, Celso Luiz January 2005 (has links)
Esta dissertação tem como base o estudo de caso de uma criança com dificuldade na fala, diagnosticada por neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo como apresentando um distúrbio no desenvolvimento global com suspeita de deficiência mental. A metodologia está amparada na forma e na estrutura que FREUD se utiliza na descrição do caso do pequeno Hans (1909), onde a criança é falada por seus pais. Utilizamos como referencial teórico a Psicomotricidade Relacional, a Psicanálise e a Educação Inclusiva, fazendo parte de uma idéia de estrutura interligada e inter-relacionada. Seus fundamentos foram caminhos ao tema desta dissertação ou seja: o que a criança nos diz quando parece nada falar? o desbloqueio do discurso falado através do não-verbal. Este desbloqueio do discurso falado, que no início das sessões propostas pelo pesquisador com base na comunicação não-verbal, apresentava-se, pela criança (estudo de caso), apenas com monossílabas e a repetição de uma palavra “amnei”, foi aos poucos e progressivamente, evoluindo a outras palavras, chegando a frases pequenas, juntamente com sua mudança de comportamento e relacionamento na família e na escola. Nossa abordagem visa fazer emergir da criança seus desejos, seus interesses, suas faltas e falas, através do jogo livre e espontâneo, do brincar, na busca de seu reconhecimento de sujeito diferente, portanto único, ator, atuante. O foco psicoafetivo do sujeito é o cerne de nossa atuação, onde o facilitador, orientador das sessões, deve estar disponível e disposto a interagir mas observando o desejo da criança, favorecendo a realização simbólica de seus desejos e frustrações inconscientes. Desta forma pretendemos apresentar, quem sabe, novas formas e maneiras de abordagens possíveis a serem realizadas com crianças com dificuldades na aprendizagem, procurando restabelecer a dinâmica do desejo do ser, em busca de sua autonomia, utilizando suas possibilidades na resolução dos problemas.
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EXTENSÃO MÉDIA DO ENUNCIADO EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO DE LINGUAGEM / MEAN LENGTH OF UTTERANCE IN CHILDREN WITH TYPICAL LANGUAGE DEVELOPMENTNóro, Letícia Arruda 04 August 2015 (has links)
This research aims to analyze the mean length of utterance in children aged 2 years to 4 years and 11 months with typical language development, making sure that there is a correlation between the mean length of utterance, age and gender. The sample comprised 72 children, 36 female and 36 male. After conducting a speech screening, children were subjected to a recording made by means of spontaneous speech and appointment of miniature objects and toys. Video recordings were made for 20 minutes. For analysis of Mean Length of Utterance, the sample of speech of the subject was divided in utterances until it reached the number of 100. To calculate the Mean Length of Utterance -words were accounted, all the words divided by the total number of utterances and to calculate the Mean Length of Utterance morphemes were acounted, all morphemes divided by the total number of utterances. After completion of the collection, the data were arranged in tables according to age, gender and age and subjected to statistical analysis. Finally, we used the Statistical Analysis System program, version 9.2 for performing the statistical analyzes. Spearman correlation test to analyze the correlation vocabulary with Mean Length of Utterance, and Mann-Whitney test for comparison of Mean Length of Utterance words and Mean Length of Utterance - morphemes between the genders and Kruskal Wallis test for comparison of Mean Length of Utterance words and Mean Length of Utterance - morphemes between age groups. In both tests, the significance level was 5% (p <0.05). According to the findings, it can be concluded that age is not a determining factor for the grammar development and increased vocabulary implies a greater extent of utterance. As well as the Mean Length of Utterance - morphemes are greater than Mean Length of Utterance words values. Furthermore, the Mean Length of Utterance words can be used as language development index in children with normal language development. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a extensão média do enunciado, em crianças de 2 anos a 4 anos e 11 meses com desenvolvimento linguístico típico, verificando se há correlação entre a extensão média do enunciado, a idade e o sexo. A amostra foi composta por 72 crianças, 36 do sexo feminino e 36 do sexo masculino. Após a realização de uma triagem fonoaudiológica, as crianças foram submetidas a uma gravação realizada por meio de fala espontânea e nomeação de objetos e brinquedos em miniatura. Foram realizadas gravações em vídeo durante 20 minutos. Para análise da Extensão Média do Enunciado, a amostra da fala do sujeito foi dividida em enunciados até que se chegasse ao número de 100 enunciados. Para o cálculo da Extensão Média do Enunciado palavras foram contabilizadas todas as palavras dividindo-as pelo número total de enunciados e para o cálculo da Extensão média do Enunciado -morfemas foram contabilizados todos os morfemas dividindo-os pelo número total de enunciados. Após a realização da coleta, os dados foram dispostos em tabelas conforme a faixa etária, o sexo e a idade e submetidos a análise estatística. Finalmente, utilizou-se o Programa Statistical Analysis System, versão 9.2 para realização das análises estatísticas. O teste de correlação de Spearman para analisar a correlação de vocabulário com extensão média do enunciado, e os testes de Mann-Whitney para comparação da Extensão Média do Enunciado -palavras e Extensão Média do Enunciado -morfemas entre os sexos e, o teste de Kruskal-Wallis para comparação da Extensão Média do Enunciado -palavras e Extensão Média do Enunciado -morfemas entre as faixas etárias. Em ambos os testes, o nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Conforme os resultados encontrados, pode se concluir que a idade não é fator determinante para o desenvolvimento gramatical e o aumento do vocabulário implica em uma maior extensão do enunciado. Assim como, os valores de Extensão Média Enunciado -morfemas são maiores que os valores de Extensão Média do Enunciado -palavras. Além disso, a Extensão Média do Enunciado-palavras pode ser utilizada como índice de desenvolvimento linguístico em crianças com desenvolvimento normal de linguagem.
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O que a criança nos diz quando parece nada falar? : o desbloqueio do discurso falado através do não-verbalMastrascusa, Celso Luiz January 2005 (has links)
Esta dissertação tem como base o estudo de caso de uma criança com dificuldade na fala, diagnosticada por neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo como apresentando um distúrbio no desenvolvimento global com suspeita de deficiência mental. A metodologia está amparada na forma e na estrutura que FREUD se utiliza na descrição do caso do pequeno Hans (1909), onde a criança é falada por seus pais. Utilizamos como referencial teórico a Psicomotricidade Relacional, a Psicanálise e a Educação Inclusiva, fazendo parte de uma idéia de estrutura interligada e inter-relacionada. Seus fundamentos foram caminhos ao tema desta dissertação ou seja: o que a criança nos diz quando parece nada falar? o desbloqueio do discurso falado através do não-verbal. Este desbloqueio do discurso falado, que no início das sessões propostas pelo pesquisador com base na comunicação não-verbal, apresentava-se, pela criança (estudo de caso), apenas com monossílabas e a repetição de uma palavra “amnei”, foi aos poucos e progressivamente, evoluindo a outras palavras, chegando a frases pequenas, juntamente com sua mudança de comportamento e relacionamento na família e na escola. Nossa abordagem visa fazer emergir da criança seus desejos, seus interesses, suas faltas e falas, através do jogo livre e espontâneo, do brincar, na busca de seu reconhecimento de sujeito diferente, portanto único, ator, atuante. O foco psicoafetivo do sujeito é o cerne de nossa atuação, onde o facilitador, orientador das sessões, deve estar disponível e disposto a interagir mas observando o desejo da criança, favorecendo a realização simbólica de seus desejos e frustrações inconscientes. Desta forma pretendemos apresentar, quem sabe, novas formas e maneiras de abordagens possíveis a serem realizadas com crianças com dificuldades na aprendizagem, procurando restabelecer a dinâmica do desejo do ser, em busca de sua autonomia, utilizando suas possibilidades na resolução dos problemas.
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RELAÇÕES ENTRE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E VOCABULÁRIO EXPRESSIVO EM CRIANÇAS COM DESVIO FONOLÓGICO / RELATIONS BETWEEN PHONOLOGICAL AWARENESS AND EXPRESSIVE VOCABULARY IN CHILDREN WITH PHONOLOGICAL DISORDERSKaminski, Tassiana Isabel 20 January 2010 (has links)
This study aimed to investigate the occurrence of a relationship between phonological awareness and expressive vocabulary in children with normal language development and children with phonological disorders; it aimed also to compare the performance of children with normal language development to the one of children with phonological disorders; and to verify the influence of age in the performance of these abilities and in the relationship with each other. The sample was composed by seventy-four subjects divided in two groups: fifty in the control group (children with normal language development) and twenty-four in the study group (children with phonological disorders). These groups were subdivided according to the age of the subjects, and composing the control group: twelve children were five years old, twenty-seven were six years old and eleven were seven years old. In the study group: ten children were five years old, ten were six years old and four were seven years old. These subjects accomplished tests that evaluated their abilities in phonological awareness and expressive vocabulary. Initially, the performance of the two groups (control and study) was compared according to the age groups. Later, the subjects with phonological disorders were analyzed, in the three studied age groups in order to verify the existent correlations between phonological awareness and expressive vocabulary in these subjects, as well as the influence of age in these correlations and in the performance of the tests. According to the results, it can be concluded that the children of the study group that were five and seven years old obtained an inferior performance than the control group. The subjects six years old didn't present significant differences among the groups. The children five years old of the two groups presented difficulties in the same tasks, except in phoneme detection in word beginning. And the subjects six and seven years old of both groups showed difficulties just in expressive vocabulary. Also, there is a relationship among some abilities in phonological awareness and expressive vocabulary in children with phonological disorders, at different ages. The performances at these abilities get better as the children get older and the relationships are more intense when the children are younger; as they grow older, these abilities become more independent, reducing the number of correlations. / Os objetivos deste estudo foram investigar a relação entre consciência fonológica e vocabulário expressivo em crianças com desenvolvimento típico da linguagem e em crianças com desvio fonológico; comparar o desempenho de crianças com desenvolvimento típico da linguagem com o de crianças com desvio fonológico; verificar a influência da idade no desempenho destas habilidades e na relação entre elas. A amostra foi composta por 74 sujeitos divididos em dois grupos: 50 no grupo controle (crianças com desenvolvimento típico da linguagem) e 24 no grupo estudo (crianças com desvio fonológico). Estes grupos foram subdivididos conforme a faixa etária dos sujeitos, compondo o grupo controle: 12 crianças com cinco anos de idade, 27 com seis anos e 11 com sete anos. No grupo estudo: dez crianças com cinco anos, dez com seis anos e quatro com sete anos. Estes sujeitos realizaram testes para avaliar as habilidades em consciência fonológica e em vocabulário expressivo. Inicialmente, comparou-se o desempenho dos dois grupos (controle e estudo) de acordo com as faixas etárias. Posteriormente, foram analisados os sujeitos com desvio fonológico, nas três faixas etárias estudadas, a fim de verificar as correlações existentes entre consciência fonológica e vocabulário expressivo, bem como a influência da idade nestas correlações e no desempenho nos testes. Conforme os resultados encontrados, pode-se concluir que as crianças do grupo estudo de cinco e sete anos obtiveram um desempenho inferior ao grupo controle. Os sujeitos de seis anos não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. As crianças de cinco anos dos dois grupos apresentaram dificuldades nas mesmas tarefas, exceto em detecção de fonema em início de palavra. E os sujeitos de seis e sete anos de ambos os grupos mostraram dificuldades apenas em vocabulário expressivo. Os achados também mostram que há relação entre algumas habilidades em consciência fonológica e vocabulário expressivo em crianças com desvio fonológico, nas diferentes idades. O desempenho nestas habilidades melhorou conforme o aumento da idade e a relação entre elas é maior quando as crianças são mais novas; quanto mais velhas as crianças vão ficando, tais habilidades vão se tornando mais independentes, diminuindo o número de correlações.
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AQUISIÇÃO DAS OBSTRUINTES EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO TÍPICO EM DOIS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL / ACQUISITION OF OBSTRUENTS IN CHILDREN WITH TYPICAL PHONOLOGICAL DEVELOPMENT IN TWO MUNICIPALITIES OF RIO GRANDE DO SULLopes, Silvana Gonçalves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigated the acquisition of obstruent phonemes (stops and fricatives) in children with typical phonological development of two municipalities in Rio Grande do Sul with different dialectal influences. It was verified, thereby, the similarities and differences between the groups studied. The present study was based on speech data of two groups composed by 36 children in the municipality of Santa Maria and 36 in the municipality of Agudo, aged between 1:0 and 4:0, monolingual speakers of Brazilian Portuguese. The collection of linguistic production was performed by applying the instrument AFC Avaliação Fonológica da Criança (YAVAS, HERNANDORENA E LAMPRECHT, 1991), using beyond the figures, selected objects and toys based on this assessment instrument. The intervening variables considered in the production of obstruent phonemes were: age, sex, input type, metrical foot, number of syllables, preceding and following syllable context, position in the word, grammatical class, voicing and class of obstruent. Statistical analysis was performed using the computer package Varbrul, with a significance level of 5%. The results suggest no influence of dialectal variation in the course of phonological acquisition in the municipality of Agudo, which could occur due to the constant oscillation of voicing in the speech of adults living in this city. Thus, the characteristics of this process were very similar between the two profiles analyzed. / Neste trabalho, investigou-se a aquisição dos fonemas obstruintes (plosivos e fricativos) em crianças com desenvolvimento fonológico típico em dois municípios do Rio Grande do Sul com diferentes influências dialetais. Verificou-se, dessa forma, as semelhanças e as diferenças existentes entre os grupos estudados. O presente estudo teve por base os dados de fala de dois grupos compostos por 36 crianças do município de Santa Maria e 36 do município de Agudo, com idades entre 1:0 e 4:0, falantes monolíngues do Português Brasileiro. A coleta da produção linguística foi realizada por meio da aplicação do instrumento AFC Avaliação Fonológica da Criança (YAVAS, HERNANDORENA E LAMPRECHT, 1991), utilizando, além das figuras, objetos e brinquedos selecionados com base nesse instrumento de avaliação. As variáveis intervenientes consideradas na produção dos fonemas obstruintes foram: idade, sexo, tipo de input, pé métrico, número de sílabas, contexto silábico precedente e seguinte, posição na palavra, classe gramatical, sonoridade e classe da obstruinte. A análise estatística foi realizada através do pacote computacional Varbrul, com nível de significância de 5%. Os resultados sugerem não haver influência da variação dialetal no percurso da aquisição fonológica no município de Agudo, o que poderia ocorrer em virtude da constante oscilação de sonoridade na fala de adultos residentes nesse município. Com isso, as características desse processo foram bastante semelhantes entre os dois perfis analisados.
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O que a criança nos diz quando parece nada falar? : o desbloqueio do discurso falado através do não-verbalMastrascusa, Celso Luiz January 2005 (has links)
Esta dissertação tem como base o estudo de caso de uma criança com dificuldade na fala, diagnosticada por neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo como apresentando um distúrbio no desenvolvimento global com suspeita de deficiência mental. A metodologia está amparada na forma e na estrutura que FREUD se utiliza na descrição do caso do pequeno Hans (1909), onde a criança é falada por seus pais. Utilizamos como referencial teórico a Psicomotricidade Relacional, a Psicanálise e a Educação Inclusiva, fazendo parte de uma idéia de estrutura interligada e inter-relacionada. Seus fundamentos foram caminhos ao tema desta dissertação ou seja: o que a criança nos diz quando parece nada falar? o desbloqueio do discurso falado através do não-verbal. Este desbloqueio do discurso falado, que no início das sessões propostas pelo pesquisador com base na comunicação não-verbal, apresentava-se, pela criança (estudo de caso), apenas com monossílabas e a repetição de uma palavra “amnei”, foi aos poucos e progressivamente, evoluindo a outras palavras, chegando a frases pequenas, juntamente com sua mudança de comportamento e relacionamento na família e na escola. Nossa abordagem visa fazer emergir da criança seus desejos, seus interesses, suas faltas e falas, através do jogo livre e espontâneo, do brincar, na busca de seu reconhecimento de sujeito diferente, portanto único, ator, atuante. O foco psicoafetivo do sujeito é o cerne de nossa atuação, onde o facilitador, orientador das sessões, deve estar disponível e disposto a interagir mas observando o desejo da criança, favorecendo a realização simbólica de seus desejos e frustrações inconscientes. Desta forma pretendemos apresentar, quem sabe, novas formas e maneiras de abordagens possíveis a serem realizadas com crianças com dificuldades na aprendizagem, procurando restabelecer a dinâmica do desejo do ser, em busca de sua autonomia, utilizando suas possibilidades na resolução dos problemas.
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Flexão de tempo verbal no passado no desenvolvimento normal e nas alterações específicas de linguagem / Past tense in children with normal language development and with specific language impairmentTelma Iacovino Monteiro 28 September 2010 (has links)
Introdução: A aquisição da flexão de tempo verbal é um processo gradual, realizado inicialmente sem conhecimento de significado e regra que diferencia as formas. A dificuldade gramatical é uma das marcas mais características de muitas crianças com Alterações Específicas de Linguagem - AEL, o que inclui alterações como omissão da flexão de verbos. Objetivos: verificar a habilidade gramatical de flexão de tempo verbal no passado em crianças em Desenvolvimento Normal de Linguagem - DNL e em com AEL. Método: Foram sujeitos 30 crianças em desenvolvimento normal de linguagem - DNL e 30 crianças diagnosticadas com AEL, com idades entre quatro a seis anos em ambos os grupos. Para avaliar o uso dos verbos no passado, foi desenvolvido um teste composto por 30 verbos regulares e irregulares. A análise das respostas considerou os acertos, as substituições, as generalizações e as respostas incorretas. Resultados: As crianças de quatro anos em DNL tiveram desempenho inferior às crianças de cinco e seis anos para acertos e a pontuação total. Não houve diferença entre a quantidade de substituição em função da idade. Aos quatro anos observamse mais erros de modificação do tempo verbal. Os erros de generalização de regra não diferiram entre os grupos etários. Aos quatro anos as crianças acertaram mais verbos regulares do que irregulares. Para os sujeitos com AEL das diferentes idades não houve diferença para nenhum tipo de categoria de respostas. A comparação dos sujeitos em DNL e com AEL mostrou que os sujeitos em DNL apresentaram mais acertos, menor quantidade de erros e maior pontuação total do que o grupo com AEL. Houve diferença entre os grupos para todas as categorias, exceto para verbos regulares. O grupo com AEL mostrou maior número de sujeitos que apresentaram mais de uma ocorrência de substituição de verbo irregular por verbo regular do que os sujeitos em DNL. Os erros de generalização não foram diferentes para os grupos de sujeitos em DNL e com AEL. Conclusão: Os sujeitos de quatro anos em DNL tiveram desempenho inferior aos demais, pois ainda estão aprimorando o uso de verbos em suas produções. Nesta idade observamos erros de modificação do tempo verbal. Aos cinco e seis anos as crianças já dominam a habilidade de flexão do verbo no passado e não se diferenciam. As crianças com AEL não apresentam evolução com o aumento da idade e mostram desempenho inferior aos sujeitos em DNL. Assim como para os sujeitos em DNL de quatro anos, o grupo com AEL mostrou maior quantidade de acertos para verbos regulares / Introduction: The acquisition of tense inflection is a gradual process, children appear unaware of the significance of inflectional endings, without recognizing that there is a general rule for deriving one form from another. The grammatical difficulty is an important mark of many children with Specific Language Impairment - SLI, which includes omission of verb inflection. Objective: To investigate the ability of past tense in children with Normal Language Development - NLD and with SLI. Method: The subjects were 30 children with NLD and 30 children diagnosed with SLI, aged between four to six years in both groups. To evaluate the use of past tense, we developed a test composed of 30 regular and irregular verbs. The analysis of the answers considered the correct ones, the replacement, overregularization and errors. Results: The four years old children with NLD had worse performance than the children of five and six years in correct answers and total score. There was no difference between the numbers of replacement based on age. By the age of four we had observed more tense inflection errors. The overregularization did not differ between age groups. By the age of four, children had more regular than irregular verbs correct answers. For children with different ages with SLI werent any difference for any category of responses. The comparison between NLD and SLI groups showed that children with NLD had more correct answers, fewer errors and higher total score than SLI. There were differences between groups for all categories, except for regular verbs. The SLI group showed a larger number of children who had more than one replacement occurrence of an irregular verb for a regular verb, than children with NLD. The overregularizations were not different for groups with NDL and with SLI. Conclusion: The four years old children with NLD had worse performance than five and six years old children, because they are still improving the use of verbs in their productions. At this age, we had observed tense inflection errors. The five and six years old children have already mastered the skill of past tense. The children with SLI didnt show improvement by increasing age and show worse performance than the children with NLD. The four years old children with NLD and SLI showed a higher number of correct responses for regular verbs
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Consciência sintática e coerência central no espectro autístico / Syntactic awareness and central coherence in the autistic spectrum disordersCristina de Andrade Varanda 29 March 2011 (has links)
As falhas na comunicação têm sido bastante avaliadas entre sujeitos do espectro autístico por fornecerem, por um lado, parâmetros para diagnóstico e indicações para intervenções e, por outro, por ajudarem no entendimento de como o desenvolvimento da linguagem acontece, de maneira geral. No entanto, grande parte das pesquisas tem se ocupado de investigar o uso que sujeitos no espectro autístico fazem da linguagem, ou seja, a pragmática. Os estudos que investigam a linguagem em seus aspectos formais, em especial, a sintaxe, têm revelado resultados contraditórios. Assim, este estudo teve como objetivo geral oferecer um melhor entendimento do papel que a consciência sintática desempenha nas dificuldades de linguagem de crianças e adolescentes no espectro autístico e como esse desempenho pode estar relacionado aos prejuízos cognitivos que o fundamentam. A consciência sintática, a coerência central, a inteligência não-verbal e as falhas na comunicação, interação social e presença de comportamentos estereotipados e interesses restritos foram investigados. Foram sujeitos da pesquisa 10 indivíduos diagnosticados dentro do espectro autístico, por psiquiatras, de acordo com os critérios propostos pelo DSM-IV e pela CID-10. Dentre os 10 sujeitos, oito (80%) eram do gênero masculino e dois (20%) eram do gênero feminino, com idade entre 4 anos e 9 meses e 13 anos e 4 meses. O Estudo 1 avaliou os sujeitos no espectro autístico em consciência sintática, coerência central, Inteligência não-verbal, desenvolvimento social, da comunicação, comportamentos e interesses, por meio dos resultados da Prova de Consciência Sintática -Adaptada, de quebra-cabeças informáticos com figura e fundo e somente com fundo, do teste Matrizes Coloridas de Raven e das respostas fornecidas pelos pais dos sujeitos na Autism Diagnostic Interview Revised (ADI-R) e verificou as prováveis relações entre essas variáveis. O Estudo 2 verificou a existência de diferentes perfis linguísticos com relação à consciência sintática, descrevendo os perfis encontrados, a partir dos resultados obtidos na Prova de Consciência Sintática Adaptada. Depois disso, verificou-se a presença de aglomerados significativos por semelhanças no desempenho em consciência sintática. O Estudo 3 verificou e identificou os vários perfis de desenvolvimento das interações sociais, da comunicação e dos comportamentos estereotipados entre sujeitos diagnosticados no espectro autístico, com a identificação de prováveis subgrupos diferentes, a partir da análise hierárquica de aglomerados (clusters) das respostas fornecidas pelos pais no ADI-R e a análise qualitativa de cada um dos sujeitos. As análises mostraram, de maneira geral, que não houve correlações com significância estatística entre os desempenhos em consciência sintática e coerência central e inteligência não-verbal, padrões de desenvolvimento de comunicação, habilidades de interação social e presença de comportamentos estereotipados e interesses restritos. Assim, esses resultados não são generalizáveis para todas as crianças e adolescentes no espectro autístico, mas, no entanto, fornecem indicações de algumas diferenças entre o desempenho da consciência sintática dessas crianças e adolescentes e de outros de desenvolvimento típico. Também apontam para as habilidades comuns que interferem no desempenho de todas as tarefas analisadas. As análises também revelaram quatro subgrupos linguísticos e três subgrupos nos diferentes domínios do desenvolvimento da comunicação, da habilidade em interações sociais e do desenvolvimento de padrões de interesses e comportamentos. Os achados evidenciaram as características da linguagem e do desenvolvimento dos subgrupos encontrados e poderão oferecer possibilidades com melhor direcionamento de propostas de intervenção. / Deficits in communication have been widely evaluated among autistic spectrum subjects for providing, on the one hand, parameters for diagnosis and indications for interventions and, on the other, for helping understand how the language development takes place, in general. However, a big part of the research has investigated the use that autistic spectrum subjects make of the language, i.e. the pragmatics. The studies that investigate the language in its formal aspects, specially, the syntax, have revealed contradictory results. So, the main general aim of this study was to offer a better understanding of the role that the syntactic awareness plays in the language difficulties of autistic spectrum children and adolescents and how this development can be related to the cognitive deficits that substantiate it. The syntactic awareness, the central coherence, the non-verbal intelligence the deficits in communication and social interaction as well as the presence of stereotyped behaviors and restricted interests were investigated. Subjects were ten individuals with diagnosis included in the Autism Spectrum Disorders (ASD), by psychiatrists, according to the DSM-IV and the CID-10 criteria. Among the 10 subjects, eight (80%) were of the male gender and two (20%) were of the female gender, with ages varying between 4:9 y and 13:4 y. Study 1 evaluated the autistic spectrum subjects in syntactic awareness, central coherence, non-verbal intelligence, social and communication development, behavior and interests through the results of the Syntactic Awareness Test Adapted (Prova de Consciência Sintática Adaptada), of computerized jigsaw puzzles with picture and background and computerized jigsaw puzzles with only a background, of the Raven\'s Coloured Progressive Matrices Test and of the answers given by the subjects parents in the Autism Diagnostic Interview Revised (ADI-R) and verified the probable relationship among these variables. The study 2] verified the existence of different language profiles concerning the syntactic awareness, describing the profiles found, based on the results obtained in the Test of Syntactic Awareness Adapted (Prova de Consciência Sintática - Adaptada). After that, the presence of significant clusters was verified through similarities in the syntactic awareness performance. The study 3 verified and identified the several developmental profiles of the social interactions, communication and the stereotyped behaviors among the autistic spectrum subjects with the identification of probable different subgroups, based on the hierarchical clustering of the answers provided by the parents in the ADI-R and the qualitative analysis of each one of the subjects. The analysis showed that, in general, there was no correlation with statistical significance in the performances of syntactic awareness and central coherence and non-verbal intelligence, patterns of communication development, social interaction abilities and presence of stereotyped behaviors and restrictive interests. Therefore, these results can not be generalized for all the autistic spectrum children and adolescents, but, instead, provide indications of some differences between the syntactic awareness performance of these children and adolescents and of others of typical development. The analysis also revealed four subgroups in different domains of communication development, of social interaction abilities and patterns of interests and behaviors development. The findings highlighted the language and the development characteristics of the subgroups found and can offer possibilities of a better orientation of intervention proposals.
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Normatização de Protocolo de Observação Comportamental (PROC): aspectos comunicativos e cognitivos de crianças com desenvolvimento típico de linguagem / Standardization of Behavioral Observation Protocol (PROC): communicative and cognitive aspects of children with typical language developmentTatiane Cristina Pereira 27 February 2012 (has links)
Um grande número de crianças com menos de quatro anos de idade procura serviços de atendimento fonoaudiológico por estarem apresentando suspeitas de dificuldades quanto ao desenvolvimento adequado da linguagem. Entretanto, apesar de tal demanda, o fonoaudiólogo clínico ainda não encontra à sua disposição procedimentos sistematizados de avaliação que possam auxiliá-lo no sentido de promover um diagnóstico adequado. No intuito de contribuir para o delineamento do perfil comunicativo e cognitivo de crianças pequenas, este trabalho teve por objetivo obter valores de referência para protocolo de observação comportamental (PROC) sobre o desenvolvimento de habilidades comunicativas e de esquemas simbólicos em crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Foram avaliadas 44 crianças entre 24 e 47 meses de ambos os gêneros, selecionadas em escolas de educação infantil, por meio de triagem do desenvolvimento global Denver II (TTDD II) e questionário com os pais. Todas as crianças foram filmadas durante 30 minutos em interação com um adulto em atividade envolvendo brinquedos. As gravações foram analisadas por meio do PROC. A análise estatística descreveu valores de média, mediana, valores mínimos e máximos. Foi utilizado o teste T de Student para comparação das idades. Foi considerado significativo valor de p<0,05. No que tange às habilidades comunicativas, as crianças do estudo mostraram evolução com a idade (média para três e dois anos, respectivamente: 58,12 e 51,44), apesar de não ter sido encontrada diferença estatisticamente significante para as faixas etárias comparadas (p=0,486). Na análise dos subitens habilidades dialógicas e funções comunicativas, a média das pontuações obtidas foram semelhantes para as duas faixas etárias, sendo que a função mais observada foi a instrumental para ambas. Já para os subitens meios de comunicação e nível de contextualização da linguagem, as crianças de três anos apresentaram maior pontuação. Quanto ao item compreensão verbal, as crianças de três anos obtiveram melhor desempenho que as de dois (respectivas médias: 59,41 e 50,70), havendo diferença estatisticamente significante (p=0,0000020). Em relação ao item aspectos do desenvolvimento cognitivo, as crianças de três anos apresentaram melhor desempenho em comparação com as de dois (respectivas médias: 44,53 e 31,96), havendo diferença estatisticamente significante entre as pontuações obtidas (p=0,00364), mostrando que as crianças evoluem na hierarquia do simbolismo. Em relação aos subitens forma de manipulação dos objetos, nível de desenvolvimento do simbolismo, nível de organização do brinquedo e imitação, as crianças de três anos obtiveram melhor pontuaçao que as de dois, excetuando-se no subitem Imitação. Portanto, na pontuação total do instrumento PROC, considerando todos os três itens avaliados, as crianças de três anos obtiveram maior pontuação em comparação às de dois, havendo diferença estaticamente significante entre os valores obtidos paras as faixas etárias, excetuando-se para o item Habilidades Comunicativas. A obtenção de valores de referência para o PROC veio combinar análise qualitativa e quantitativa, contribuindo, além do diagnóstico, para o acompanhamento objetivo de processos terapêuticos. / A large number of children under 4 years old go to speech therapy services because they are presenting difficulties on appropriate language development. However, although this demand, the speech pathologist does not have at his disposal systematized assessment procedures that can assist in promoting a proper diagnosis, differentiating possible language problems affecting this age group, or even make the appropriate guidance of the case, in terms of therapy, in terms of referrals to other professionals. In order to create standard procedures to contribute to a better evaluation of language development in children, this study aims to obtain reference values for behavioral observation protocol (PROC) on the development of communicative and symbolic schemes of children with typical language development. It has been evaluated 44 children between 24 and 47 months, both genders, selected from three different primary schools using Denver II development screening methodology (TTDD II) and also a questionnaire submitted to the parents. All children were filmed 30 minutes interacting with the researcher and playing with toys. The recordings were analyzed through PROC. The values that compose the statistical analysis are average, median, maximums and minimums. It has been used the T Student test to compare the ages. The significance was p<0.05. In regards to communication abilities, children had shown an evolution with age (average of three and two years old respectively 58.12 and 51.44), even though no significant statistical change was found in the range of ages compared (p=0.486). In the sub-item analysis performed over dialogical abilities and communication functions, the averages were similar for both age groups, being the instrumental function the one most observed. For the sub-items communication medium and language contextualization level, the three years old children had higher scores. In regards do verbal comprehension, children aged three presented better results than children aged two (averages: 59.41 and 50.70 respectively) with statistical significance variance (p=0.0000020). In cognitive development, three years old children presented better performance compared to two years old children (averages: 44.53 and 31.96 respectively), significant difference between results (p=0.00364) showing that children evolve in the hierarchy of symbolism. In the sub-items object manipulation, symbolism development level, toys organization level and imitation, three years old children had also better score than two years old children, except for imitation. Therefore, the total score of PROC, considering the three items evaluated, showed better results for three years old children compared to two years old children with significant statistical difference between the group ages, except for communication abilities. The values obtained in PROC combined qualitative and quantitative analysis, contributing, besides diagnosis, to a more objective therapeutic process evaluation.
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