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Sensibilidade e especificidade das variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico da disfunção diastólica grau 2 (padrão pseudonormal) em obesos mórbidos / Sensitivity and specifity of echocardiographic variables for the diagnosis of grade 2 diastolic dysfunction in morbid obese

Duquia, Fernanda Dotta January 2009 (has links)
Introdução As alterações fisiológicas relacionadas à obesidade podem limitar o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal se a avaliação da função diastólica for realizada apenas pelas técnicas tradicionais. O objetivo desse estudo é avaliar a sensibilidade e especificidade de algumas variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal em obesos mórbidos. Métodos Trinta obesos mórbidos com idade < 45 anos foram avaliados através da ecocardiografia transtorácica bidimensional e ecocardiografia com doppler tecidual. Os participantes foram estratificados em dois grupos aqueles com função diastólica normal e aqueles com disfunção diastólica por padrão pseudonormal. Foi realizada descrição da amostra e avaliação da sensibilidade e especificidade de algumas variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal. Resultados De todas as variáveis clínicas, apenas a hipertensão apresentou diferença estatisticamente significativa limítrofe. A variável E/E’ apresentou uma alta sensibilidade para o diagnóstico de padrão pseudonormal, sensibilidade de 100 IC95% (69,2 – 100,0). Devido a baixa especificidade das variáveis ecocardiográficas isoladamente foi criada uma quinta variável (variável Y) que apresentava na categoria de referência os indivíduos que apresentassem DAE <4,0 + TRIV tecidual < 80 + relação E/E´< 9 e na categoria de risco os demais indivíduos. Com ela obteve-se uma especificidade de 95% IC95% (76,2–99,9). Conclusão As variáveis ecocardiográficas quando utilizadas de maneira isolada tem baixa acurácia para identificar indivíduos obesos com disfunção diastólica pseudonormal. Entretanto, a utilização conjunta das variáveis ecocardiográficas diâmetro do átrio esquerdo ≥ 4.0 cm, tempo de relaxamento isovolumétrico tecidual ≥ 80 ms e relação E/E´ ≥ 9 oferecem uma alta especificidade, para o diagnóstico de disfunção diastólica pseudonormal nestes indivíduos. / Introduction Physiological alterations related to obesity can limit the diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction if the measurement of the diastolic function is performed by traditional techniques only. This study aims to evaluate the sensitivity and specificity of some echocardiographic variables for diagnosing diastolic dysfunction with pseudonormal pattern in morbid obese individuals. Methods A total of thirty morbid obese individuals with age < 45 years were evaluated through bidimensional transthoracic echocardiography and echocardiography with tissue Doppler. Participants were divided into two groups. One group had normal diastolic function and the other diastolic dysfunction by pseudonormal pattern. Sample description, sensibility and specificity evaluation of some echocardiographic variables for diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction were performed. Results Hypertension was the only clinical variable that presented statistically significant borderline difference. Variable E/E’ presented high sensitivity for the pseudonormal diagnosis, sensitivity of 100 IC95% (69,2 – 100,0). Due to the low specificity of echocardiographic variables, a fifth variable was created (variable Y) which showed, in the reference category, individuals who presented DAE <4,0 + tissue TRIV < 80 + E/E´ ratio < 9 , and in the risk category, the other individuals. A specificity of 95% IC95% (76,2–99,9) was obtained with it. Conclusion Echocardiographic variables alone present low accuracy to identify obese individuals with pseudonormal diastolic dysfunction. However, the joint use of left atrial diameter ≥ 4.0 cm, tissue isovolumic relaxation time ≥ 80 ms and E/E´ ratio ≥ 9 provides high specificity for the diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction in these individuals.
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Efeito da sinvastatina sobre a disfunção diastolica isolada em pacientes com hipertensão arterial sistemica sem hipertrofia cardiaca e sem doença arterial coronariana / Effect of simvastatin on diastolic disfunction in hypertensive subjects without evidence of left ventricular hypertrophy or coronary heart disease

Marsaro, Eliandra Aparecida 22 February 2008 (has links)
Orientador: Otavio Rizzi Coelho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T03:33:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marsaro_EliandraAparecida_D.pdf: 2012256 bytes, checksum: 4f444be0b390a7068513571b25f2a026 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: Estudos têm sugerido que as estatinas aumentam a sobrevida em pacientes portadores de insuficiência cardíaca com função sistólica preservada, benefício provavelmente atribuído aos seus efeitos pleiotrópicos em co-morbidades como doença arterial coronariana e hipertrofia de ventrículo esquerdo. Objetivos: avaliar se o uso de sinvastatina em dose máxima por um período de 6 meses pode alterar parâmetros ecoDopplercardiográficos de função diastólica em pacientes hipertensos com disfunção diastólica isolada. Pacientes e Métodos: Este é um estudo aleatorizado duplo-cego placebo controlado. Foram estudados 30 indivíduos hipertensos normocolesterolêmicos com idade = 50 anos sem evidência de hipertrofia de ventrículo esquerdo ou isquemia miocárdica investigada por ecocardiografia de estresse. Os pacientes foram aleatorizados para placebo ou sinvastatina (80mg) e reavaliados após 6 meses. Resultados: Os grupos Sinvastatina e Placebo apresentavam características semelhantes no início do estudo. Após 6 meses de acompanhamento, 67% dos pacientes do grupo Sinvastatina apresentaram normalização da função diastólica contra 33% do grupo Placebo (p<0.05). Todos os indivíduos tratados com sinvastatina que não apresentaram normalização da função diastólica tiveram aumentos da pressão arterial sistólica e diastólica após os 6 meses (p<0.05 para ambas). Conclusão: O tratamento de hipertensos com sinvastatina 80mg/d por 6 meses foi associado a uma maior taxa de normalização da função diastólica quando comparado a placebo. O aumento da pressão arterial observado em alguns indivíduos aparentemente aboliu esse benefício / Abstract: Background: Therapy with statins was suggested to improve survival on heart failure with preserved systolic function. This benefit was attributed probably to their pleiotropic effects on co-morbidities like coronary heart disease or left ventricular hypertrophy. Aims: evaluate the impact of the treatment with simvastatin on echocardiografic parameters of diastolic function in hypertensive patients without coronary heart disease or left ventricular hypertrophy. Patients and methods: This is a randomized, placebo-controlled, double-blind study. We studied 30 normocholesterolemic hypertensive patients = 50 years without evidence of left ventricular hypertrophy or coronary artery disease assessed under rest and stress echocardiography. The patients have been randomized for placebo or simvastatin (80mg) and reevaluated after 6 months. Results: The baseline characteristics were similar between groups. After six months of treatment, 67% of the patients of simvastatin group presented normalization of diastolic function against 33% in the placebo group (p<0.05). All subjects in simvastatin group who not presented normalization of the diastolic function have increased on systolic and diastolic blood pressure after 6 months (p<0.05 for both). Conclusion: This study demonstrates that a 6 months therapy with simvastatin 80mg/d in asymptomatics hypertensive subjects with diastolic dysfunction had a higher rate of normalization of diastolic function than placebo. The increased of blood pressure observed in some subjects in the simvastatin group appearentelly abolished this benefit / Doutorado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Características clínicas e cardiológicas em atletas de esporte em cadeira de rodas / Cardiologic features in wheelchair athlete

Costa e Silva, Anselmo de Athayde 02 October 2014 (has links)
Orientador: José Irineu Gorla / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-24T18:25:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CostaeSilva_AnselmodeAthayde_D.pdf: 1122497 bytes, checksum: 85ceca5e69e46e5e7bf7f22dd2199bbb (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar as características clínicas, cardiológicas e de biomarcadores de remodelação cardiovascular em praticantes de esporte em cadeira de rodas para verificar se atletas com outros tipos de deficiência física (Outros: com amputados e com sequela de poliomielite principalmente) diferem do grupo com Lesão de Medula Espinhal (LME). Participaram do estudo 28 sujeitos, os quais foram divididos em dois grupos (LME, n=13, Outros, n=15) e como grupo controle tomaram parte do estudo 12 sujeitos não deficientes. Foram mensurados os aspectos clínicos e os parâmetros ecocardiográficos e de ultrassonografia de artérias carótidas. Como variáveis independentes foram mensurados os níveis de Matriz de Metaloproteinase - 2, 8 e 9 e LDL oxidado. Nosso estudo mostrou que, apesar da igualdade no perfil clínico, atletas com LME apresentam menor diâmetro atrial em comparação ao grupo Outros (LME 29,38 ±4,68mm, Outros 33,12 ±2,94 mm, p<0,05) e função diastólica (E/Em) diminuída em comparação ao grupo Outros e ao grupo controle (LME 6,55 ±1,51, Outros 5,12 ±1,06 e Controle 4,85 ±1,67, com p<0,05). Tais diferenças não foram associadas aos biomarcadores analisados, sendo possível atribuir às diferenças observadas à especificidade da LME / Abstract: This study aims to identify the clinical and cardiologic features in wheelchair athletes to know if athletes with other disabilities (Group others, mainly composed by individuals with Lower limb amputees and polio sequelae) are different of spinal cord injured athletes (SCI Group). 28 subjects were divided in two groups (SCI, n=13, others, n=15) and 12 male able-bodied subjects were allocated in control group. We measured clinical, echocardiography and carotid features. Also, Matrix of Metalloproteinase - 2, 8 and 9 and oxidized LDL. Our study have shown that athletes with SCI had lower left atrium diameter in comparing to Others Group (SCI 29.38 ±4.68mm, Others 33.12 ±2.94 mm, p<0.05) and worst diastolic function (E/Em) when compared to Others and Control group (SCI 6.55 ±1.51, Others 5.12 ±1.06 e Control 4.85 ±1.67, with p<0.05). This differences are not associated to biomarkers and we believe that is possible which the differences are due SCI specify / Doutorado / Atividade Fisica Adaptada / Doutor em Educação Física
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Efeitos cardíacos e hemodinâmicos agudos do sildenafil na hipertensão resistente : modulação pelo polimorfismo eNOS T-786 C / Acute cardiac and hemodynamic effects of sildenafil on resistant hypertension : modulation by T-786C eNOS polymorphism

Silva, Thiago Quinaglia Araújo Costa, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_ThiagoQuinagliaAraujoCosta_D.pdf: 1420649 bytes, checksum: e60823c9257fdc54d91d49f992550d11 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: A falha no controle da pressão arterial (PA), apesar do uso de três ou mais antihipertensivos caracteriza hipertensão arterial resistente (HAR). A disfunção endotelial está intrinsecamente associada a esta condição e inibidores da fosfodiesterase 5 (iPDE5)-inibindo a degradação de GMP cíclico (GMPc)-reduzem a PA em pacientes com HAR. A administração aguda de iPDE5 poderia melhorar parâmetros hemodinâmicos, endoteliais e de função diastólica do ventrículo esquerdo (FDVE) em pacientes com HAR e o polimorfismo T-786C da sintase de óxido nítrico (NO) endotelial (eNOS) modularia essas respostas. Métodos: Os pacientes (n = 26) foram dispostos em três grupos de acordo com o genótipo da eNOS T-786C: CC (n = 8), a CT (n = 9) e TT (n = 9). Doses crescentes de sildenafil oral (37,5, 50 e 100 mg) e placebo (em datas separadas por pelo menos 2 semanas) foram administradas a intervalos de 30 minutos, enquanto parâmetros hemodinâmicos (não invasivos e contínuos) foram obtidos. Também foram determinados: FDVE; vasodilatação mediada por fluxo (VMF); e nitrito e GMPc plasmáticos ao início e término do protocolo. Resultados: PA média (PAM) e resistência periférica total (RPT) diminuíram no grupo total (n=26) após o sildenafil (84,17 ± 21,04-75 ± 17,21 mmHg, 1149 ± 459,7-1,037 dyn.s/cm-5 ± 340, respectivamente; p<0,05). Similarmente, o sildenafil melhorou a FDVE (volume atrial esquerdo: 25 ± 5,8-20 ± 4,4; Tempo de relaxamento isovolumétrico: 104 ± 19,33-88 ± 15,22; E/e'septal: 9,7 ± 3,8-7,9 ± 2,9; E/e' lateral: 7,7 ± 3,4-6,4 ± 3,2; p<0,05). Os grupos TT e TC obtiveram redução sustentada da RPT ao longo do protocolo. No CC, os valores da RPT retornaram aos basais após as doses. Não houve alterações significativas da VMF, nitrito e GMPc após a administração do sildenafil. Conclusão: A administração aguda de iPDE5 melhora o perfil hemodinâmico e função diastólica em HAR e o polimorfismo T-786C da eNOS modula a resposta hemodinâmica, mas não a FDVE / Abstract: Purpose: Failure to control blood pressure (BP) despite the use of three or more drugs characterizes resistant hypertension (RHTN). Impaired endothelial function is associated to this condition and phosphodiesterase-5 inhibitors (PDE5i)-inhibiting cGMP breakdown-reduce BP in RHTN patients. We hypothesized that acute administration of PDE5i could ameliorate hemodynamic, endothelial parameters and left ventricular diastolic function (LVDF) in RHTN patients and that the T-786C nitric oxide (NO) endothelial synthase (eNOS) polymorphism could modulate these responses. Methods: Subjects (n= 26) were arranged into three groups: CC (n= 8), TC (n= 9) and TT (n= 9) according to T-786C eNOS genotype. Increasing doses of oral sildenafil (37.5, 50 and 100 mg) and placebo (in protocols at least 2 weeks apart) were given at 30 minute intervals while continuous non-invasive hemodynamic measures were assessed. LVDF, Flow Mediated Dilation (FMD), plasma nitrite and cGMP were also determined. Results: Mean arterial pressure (MAP) and total peripheral resistance (RPT) decreased in all patients (84.17 ± 21.04 to 75 ± 17.21 mmHg; 1149 ± 459.7 to 1037 ± 340 dyn.s/cm-5, respectively; p<0.05). Likewise, sildenafil improved LVDF parameters (Left atrial volume: 25 ± 5.8 to 20 ± 4.4; Isovolumetric relaxation time: 104 ± 19.33 to 88 ± 15.22; E/e' septal: 9.7 ± 3.8 to 7.9 ± 2.9; E/e' lateral: 7.7 ± 3.4 to 6.4 ± 3.2; p<0.05). While TT and TC genotype groups sustained RPT reduction during the increasing sildenafil doses, CC group failed to sustain the RPT drop, by the end of the protocol. No statistical changes were found in FMD, nitrite and cGMP after PDE5i administration. Conclusion: Our data suggest PDE5i acutely improves hemodynamic profile and diastolic function in RHTN, also T-786C eNOS polymorphism modulates the hemodynamic response, but not diastolic function / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia
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Avaliação da função diastólica do ventrículo esquerdo em obesos graves em pré-operatório para cirurgia bariátrica / ASSESSMENT OF DIASTOLIC FUNCTION IN THE LEFT VENTRICLE IN SEVERE OBESE IN PREOPERATIVE FOR BARIATRIC SURGERY.

Tavares, Irlaneide da Silva 15 April 2011 (has links)
Obesity is a multifactorial chronic disease, associated with increased cardiovascular risk, that produces hemodynamic changes, in cardiac structure and function, increasing the risk of heart failure, especially the diastolic; what is important to evaluate these patients more carefully. The aim of this study is to evaluate left ventricular diastolic function in severe obese in preoperative for bariatric surgery. This is an observational, prospective and analytical study. Were evaluated in 132 patients, severely obese, asymptomatic, with normal systolic function that were in the preoperative evaluation for bariatric surgery. Stratified into three groups, according to diastolic function, the group Nl comprised 61 patients with normal diastolic function, the group DD mild, consisted of 24 patients with mild diastolic dysfunction and the group DD M/S composed of 41 patients with moderate diastolic dysfunction (pseudonormal pattern) and 06 patients with severe diastolic dysfunction (restrictive pattern). After stratification, we compared the clinical and echocardiographic characteristics among groups. Of the 132 patients, 97 (73.5%) were women. The mean age was 38.5 ± 10.5 years and average BMI was 43.7 ± 7.2 kg/m². 48 patients had obesity class II and 84 grade III obesity. The cardiovascular risk factors that showed significant differences between groups Nl vs DD mild and Nl vs DD M/G were: metabolic syndrome with 67.5% (81 patients), hypertension with 59.8% (79 patients) and diabetes mellitus with 25.2% (32 patients). Regarding clinical values we found significant differences among groups in age, waist circumference and systolic blood pressure. Regarding echocardiographic variables, we found a larger left atrial diameter, left ventricular diastolic diameter, left atrial volume at 4 and 2 chambers, index of left atrial volume, index of left ventricular mass to body surface, and this index for height, in the groups with DD mild and DD M/S vs Nl. The higher prevalence of left ventricular diastolic dysfunction in pre-clinical phase in severe obese patients justifies the need for a careful echocardiographic assessment using joint analysis of all available echocardiographic techniques, in order to identify individuals at high risk for heart failure, so that early intervention measures are adopted. / Obesidade é uma doença crônica, multifatorial, associada a aumento do risco cardiovascular e de insuficiência cardíaca, principalmente a diastólica, o que torna importante a avaliação mais criteriosa dos pacientes obesos. O objetivo deste estudo é avaliar a função diastólica do ventrículo esquerdo em obesos graves em pré-operatório para cirurgia bariátrica. Trata-se de um estudo observacional, transversal, prospectivo e analítico. Foram avaliados 132 pacientes obesos graves e assintomáticos, do ponto de vista cardiovascular, e que estavam em avaliação pré-operatória para cirurgia bariátrica. Estratificados em 3 grupos, de acordo com a função diastólica, sendo o grupo N1 constituído por 61 pacientes com função diastólica normal, o grupo DD leve constituído por 24 pacientes com disfunção diastólica leve e o grupo DD M/G constituído por 41 pacientes com disfunção diastólica moderada (padrão pseudonormal) e 06 pacientes com disfunção diastólica grave (padrão restritivo). Após estratificação, foram comparadas as características clínicas e ecocardiográficas entre os grupos. Dos 132 pacientes, 97 (73,5%) eram mulheres. A idade média foi de 38,5 ± 10,5 anos e o IMC médio foi de 43,7 ± 7,2 Kg/m², sendo 48 pacientes com obesidade grau II e 84 com obesidade grau III. Os fatores de risco cardiovascular que apresentaram diferença significativa entre os grupos Nl vs DD leve e Nl vs DD M/G foram: síndrome metabólica com 67,5% (81 pacientes), HAS com 59,8% (79 pacientes) e DM com 25,2% (32 pacientes). Quanto as variáveis clínicas, apresentaram diferença significativa entre os grupos foram a idade, a circunferência abdominal e a pressão arterial sistólica. Em relação às variáveis ecocardiográficas, encontrou-se um maior diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, volume do átrio esquerdo em 4 e 2 câmaras, índice de volume atrial esquerdo, índice de massa do ventrículo esquerdo para superfície corpórea e esse índice para altura, nos grupos com DD leve e DD M/G vs o grupo Nl. A alta prevalência de disfunção diastólica do ventrículo esquerdo na fase pré-clínica em obesos graves justifica a necessidade de uma avaliação ecocardiográfica criteriosa, utilizando a análise conjunta de todas as técnicas ecocardiográficas disponíveis, com o objetivo de identificar indivíduos com maior risco de insuficiência cardíaca, para que medidas de intervenção precoce sejam adotadas.
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Predição de acidemia ao nascimento em gestações com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais / Predicting acidemia at birth in pregnancies with abnormal but present end-diastolic flow velocity in umbilical artery

Ribeiro, Renata Lopes 09 September 2009 (has links)
No setor de Vitalidade Fetal na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi conduzido estudo caso-controle com seguimento prospectivo com quarenta e seis pacientes. O objetivo desse estudo foi identificar a associação dos testes de avaliação de vitalidade fetal e acidemia ao nascimento em gestações acometidas com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais. Da mesma maneira, objetivou-se avaliar a relação entre os resultados antenatais, do parto, e neonatais com a ocorrência de pH fetal inferior a 7,20. A evolução para fluxo diastólico ausente ou reverso durante o seguimento foi critério de exclusão. Os casos foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (grupo 1), ou ausência (grupo 2) de acidemia ao nascimento (pH inferior a 7,20), por meio da gasometria arterial de cordão imediatamente após o parto. As seguintes variáveis foram submetidas à análise univariada, comparando-se os grupos 1 e 2: idade materna, síndrome hipertensiva, uso de corticóde antenatal para maturação pulmonar, idade gestacional no momento do parto e testes de avaliação de vitalidade fetal do dia do parto. As modalidades dopplervelocimétricas analisadas foram: índice de pulsatilidade do território arterial (representado pela artéria umbilical e artéria cerebral média) e venoso (índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso). Os seguintes parâmetros das atividades biofísicas fetais foram estudados: cardiotocografia (normal e anormal), presença de desaceleração tardia, presença de desaceleração (desaceleração tardia, ou desaceleração variável de mau prognóstico, ou desaceleração prolongada), ausência ou não de movimentos respiratórios, presença ou não de oligoâmnio e classificação do escore do perfil biofísico fetal (normal quando maior que 6, e anormal quando menor ou igual a 6). As variáveis clinicamente relevantes e estatisticamente significativas foram analisadas pela regressão logística. A série compôs-se de 46 pacientes classificadas nos grupos 1 (24 casos) e 2 (22 casos) e as seguintes variáveis foram estatisticamente relacionadas à ocorrência de acidemia no nascimento (p0,05): idade materna, síndrome hipertensiva, cardiotocografia anormal, presença de desaceleração, e ausência de movimentos respiratórios. Na regressão logística, a presença de desaceleração foi preditora de acidemia (p=0,024; OR=8,2; IC95%=1,2-52). Os presentes achados sustentam que a presença de acidemia ao nascimento em fetos com dopplevelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das AU está associada principalmente à anormalidade nos parâmetros agudos da avaliação da vitalidade fetal. A presença de desaceleração no traçado cardiotocográfico foi preditora de acidemia ao nascimento. / A longitudinal prospective study was conducted on 46 pregnancies with umbilical artery abnormal pulsatility index and positive diastolic flow velocity. Patients were evaluated at the Fetal Surveillance Unit/ Obstetrics Clinics of the University of São Paulo Medical School General Hospital (HCFMUSP) between February 2007 and March 2009. The objective of this study was to identify a potential association between fetal antenatal surveillance tests and acidemia at birth, in pregnancies with umbilical artery abnormal Doppler velocimetry and positive diastolic flow. In the same context, this research aimed to establish the correlation of data of birth, and neonatal outcome with umbilical cord pH below 7,20. The development of reversed or absent end- diastolic flow velovity in the umbilical artery was an excluision criteria. The cases were divided in two groups, according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of acidemia at birth (pH below 7.20), based on umbilical cord blood gas measurement immediately after birth. The following variables were submitted to univariate analysis comparing Groups 1 and 2: maternal age, hypertensive syndrome, corticosteroid use (for lung maturation), gestational age at birth, and fetal vitality assessments on the day of delivery. The Doppler parameters analysed were: pulsatility index of the umbilical artery, middle cerebral artery and the pulsatility index for veins for the ductus venosus. The following variables of the fetal biophysical profile were obtained: cardiotocography or nonstress test ( normal/ abnormal), presence of late deceleration, presence of deceleration (late or severe variable decelerations, or prolonged bradycardia), absence of fetal breathing movements, presence of oligohydramnios and biophysical profile score (considered normal when the score was higher than 6). Clinically relevant and statistically significant variables were analyzed by logistic regression. The series included 46 patients divided in Group 1 (n=24 with acidosis) and Group 2 (n=22 without acidosis), and the following variables were statistically correlated to acidemia at birth (p0.05): maternal age, hypertensive syndrome, abnormal cardiotocographic findings, deceleration (late deceleration, or variable deceleration with poor prognosis, or prolonged deceleration), and absence of respiratory movements. On logistic regression, the presence of deceleration was predictive of acidemia (p=0,024; OR=8,2; CI95%=1,2-52). In conclusion, we believe that the presence of acidemia at birth in fetuses with umbilical artery positive diastolic flow and abnormal Doppler velocimetry is mainly associated with abnormality of acute parameters of fetal well-being. The finding of deceleration on cardiotocographic assessments was predictive of acidemia at birth. ____________________
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Predição de acidemia ao nascimento em gestações com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais / Predicting acidemia at birth in pregnancies with abnormal but present end-diastolic flow velocity in umbilical artery

Renata Lopes Ribeiro 09 September 2009 (has links)
No setor de Vitalidade Fetal na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi conduzido estudo caso-controle com seguimento prospectivo com quarenta e seis pacientes. O objetivo desse estudo foi identificar a associação dos testes de avaliação de vitalidade fetal e acidemia ao nascimento em gestações acometidas com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais. Da mesma maneira, objetivou-se avaliar a relação entre os resultados antenatais, do parto, e neonatais com a ocorrência de pH fetal inferior a 7,20. A evolução para fluxo diastólico ausente ou reverso durante o seguimento foi critério de exclusão. Os casos foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (grupo 1), ou ausência (grupo 2) de acidemia ao nascimento (pH inferior a 7,20), por meio da gasometria arterial de cordão imediatamente após o parto. As seguintes variáveis foram submetidas à análise univariada, comparando-se os grupos 1 e 2: idade materna, síndrome hipertensiva, uso de corticóde antenatal para maturação pulmonar, idade gestacional no momento do parto e testes de avaliação de vitalidade fetal do dia do parto. As modalidades dopplervelocimétricas analisadas foram: índice de pulsatilidade do território arterial (representado pela artéria umbilical e artéria cerebral média) e venoso (índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso). Os seguintes parâmetros das atividades biofísicas fetais foram estudados: cardiotocografia (normal e anormal), presença de desaceleração tardia, presença de desaceleração (desaceleração tardia, ou desaceleração variável de mau prognóstico, ou desaceleração prolongada), ausência ou não de movimentos respiratórios, presença ou não de oligoâmnio e classificação do escore do perfil biofísico fetal (normal quando maior que 6, e anormal quando menor ou igual a 6). As variáveis clinicamente relevantes e estatisticamente significativas foram analisadas pela regressão logística. A série compôs-se de 46 pacientes classificadas nos grupos 1 (24 casos) e 2 (22 casos) e as seguintes variáveis foram estatisticamente relacionadas à ocorrência de acidemia no nascimento (p0,05): idade materna, síndrome hipertensiva, cardiotocografia anormal, presença de desaceleração, e ausência de movimentos respiratórios. Na regressão logística, a presença de desaceleração foi preditora de acidemia (p=0,024; OR=8,2; IC95%=1,2-52). Os presentes achados sustentam que a presença de acidemia ao nascimento em fetos com dopplevelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das AU está associada principalmente à anormalidade nos parâmetros agudos da avaliação da vitalidade fetal. A presença de desaceleração no traçado cardiotocográfico foi preditora de acidemia ao nascimento. / A longitudinal prospective study was conducted on 46 pregnancies with umbilical artery abnormal pulsatility index and positive diastolic flow velocity. Patients were evaluated at the Fetal Surveillance Unit/ Obstetrics Clinics of the University of São Paulo Medical School General Hospital (HCFMUSP) between February 2007 and March 2009. The objective of this study was to identify a potential association between fetal antenatal surveillance tests and acidemia at birth, in pregnancies with umbilical artery abnormal Doppler velocimetry and positive diastolic flow. In the same context, this research aimed to establish the correlation of data of birth, and neonatal outcome with umbilical cord pH below 7,20. The development of reversed or absent end- diastolic flow velovity in the umbilical artery was an excluision criteria. The cases were divided in two groups, according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of acidemia at birth (pH below 7.20), based on umbilical cord blood gas measurement immediately after birth. The following variables were submitted to univariate analysis comparing Groups 1 and 2: maternal age, hypertensive syndrome, corticosteroid use (for lung maturation), gestational age at birth, and fetal vitality assessments on the day of delivery. The Doppler parameters analysed were: pulsatility index of the umbilical artery, middle cerebral artery and the pulsatility index for veins for the ductus venosus. The following variables of the fetal biophysical profile were obtained: cardiotocography or nonstress test ( normal/ abnormal), presence of late deceleration, presence of deceleration (late or severe variable decelerations, or prolonged bradycardia), absence of fetal breathing movements, presence of oligohydramnios and biophysical profile score (considered normal when the score was higher than 6). Clinically relevant and statistically significant variables were analyzed by logistic regression. The series included 46 patients divided in Group 1 (n=24 with acidosis) and Group 2 (n=22 without acidosis), and the following variables were statistically correlated to acidemia at birth (p0.05): maternal age, hypertensive syndrome, abnormal cardiotocographic findings, deceleration (late deceleration, or variable deceleration with poor prognosis, or prolonged deceleration), and absence of respiratory movements. On logistic regression, the presence of deceleration was predictive of acidemia (p=0,024; OR=8,2; CI95%=1,2-52). In conclusion, we believe that the presence of acidemia at birth in fetuses with umbilical artery positive diastolic flow and abnormal Doppler velocimetry is mainly associated with abnormality of acute parameters of fetal well-being. The finding of deceleration on cardiotocographic assessments was predictive of acidemia at birth. ____________________
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Efeitos da adição de sinvastatina ao enalapril em indivíduos hipertensos com níveis de colesterol limítrofe e disfunção diastólica: um estudo aleatorizado, controlado, duplo-cego, com ecocardiograma e Doppler tecidual de repouso e estresse / Effect of the addition of simvastatin to enalapril in hypertensive individuals with average cholesterol levels and diastolic dysfunction: a randomized, placebo-controlled, double-blind trial, with ecochardiography and tissue Doppler of rest and stres

Beck, Adenalva Lima de Souza 07 May 2010 (has links)
Introdução: Disfunção diastólica (DD) e diminuição da reserva contrátil do ventrículo esquerdo aumentam o risco cardiovascular de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. As estatinas, pelos seus benefícios sobre a fibrose miocárdica, podem melhorar a função diastólica ou reserva contrátil de forma mais eficaz que inibidores da enzima de conversão da angiotensina (I-ECA) nesses pacientes. Objetivos: Investigar o efeito aditivo da estatina ao I-ECA na função diastólica e reserva contrátil de hipertensos com níveis de colesterol limítrofe. Métodos: Pacientes hipertensos com DD e LDL-colesterol < 160mg/dl submeteram-se a uma fase experimental para atingir pressão arterial sistólica (PAS) < 135mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) < 85mmHg com enalapril ou enalapril e hidroclorotiazida. Quatro semanas após atingir o objetivo terapêutico, 55 pacientes foram aleatorizados para receber 80mg de sinvastatina (n = 27) ou placebo (n = 28) por um período de 20 semanas. Ecocardiograma de repouso e de estresse com dobutamina foram realizados antes e após o tratamento. O volume máximo do átrio esquerdo (VAE) foi medido pelo método biplanar de Simpson. Foram obtidas as velocidades de Doppler convencional e tecidual (DT) na diástole precoce (E, e) e diástole tardia (A, a) em repouso e durante estresse. As velocidades de DT foram a média dos 4 anéis mitrais basais. A reserva contrátil e a reserva diastólica do VE foram calculadas. A PA foi aferida mensalmente em consultório e o perfil lipídico foi dosado a cada 2 meses. Resultados: Após 20 semanas, a sinvastatina reduziu significativamente a PAS (-4±2mmHg; p=0,02), os níveis de colesterol total (-47±6 para estatina versus 6,2±5mg/dl para placebo; p<0,0001), LDL-colesterol (-41±5 para estatina versus 9,6±4mg/dl para placebo; p<0,0001) e triglicérides (-22,8±11,1 para estatina versus 15,3±8,3mg/dl para placebo; p<0,01). A razão E/A aumentou significativamente no grupo estatina (1,00±0,05 para 1,18±0,06 para estatina versus 1,06±0,05 para 1,06±0,04 para placebo; p=0,03), ao mesmo tempo em que o VAE reduziu significativamente neste grupo quando comparado ao placebo (24,5±0,9 para 21,1±0,8ml/m² para estatina versus 23,5±1,0 para 23,2±1,1ml/m² para placebo; p=0,048). A velocidade de e aumentou marginalmente no grupo estatina (9,6±0,6 para 10,2±0,5cm/s; p=0,05), mas sem diferença entre os grupos. A reserva contrátil aumentou significativamente em ambos os grupos (0,53±0,03 para 0,66± 0,05, p=0,009 para placebo versus 0,58±0,05 para 0,70±0,05, p=0,02 para estatina). Não houve correlação entre razão E/A, VAE e mudanças na pressão arterial ou níveis de colesterol. Houve uma moderada correlação positiva entre pressão arterial e LDL-colesterol (r=0,54; p=0,004). Conclusões: 1) A adição da sinvastatina ao enalapril melhora parâmetros de função diastólica em pacientes hipertensos com níveis de colesterol limítrofe, sendo este efeito independente da redução da pressão arterial ou do colesterol. 2) A PAS reduz com a sinvastatina, sendo esta redução correlacionada à redução do LDL-colesterol. 3) A reserva contrátil melhora com o tratamento com enalapril independente do uso da sinvastatina / Background: Diastolic dysfunction (DD) and decreased contractile reserve associated with hypertension are a surrogate for increased cardiovascular risk. Statins have experimental benefits on myocardial fibrosis, and could improve diastolic function or contractile reserve to a greater extend than ACE-inhibitors in hypertension. Objectives: Test in a double-blinded, placebo-controlled randomized study the effects of simvastatin added to enalapril treatment on DD and contractile reserve in hypertensive patients with average cholesterol levels. Methods: Hypertensive patients with DD and LDL-cholesterol < 160mg/dl underwent a run-in phase to achieve a systolic blood pressure (SBP) < 135mmHg and diastolic blood pressure (DBP) < 85mmHg with enalapril. Hydrochlorothiazide was added when need to achieve SBP or DBP control. Four weeks after reaching the optimum anti-hypertensive regimen, 55 patients were randomized to receive 80mg simvastatin (n = 27) or placebo (n = 28) for a period of 20 weeks. Transthoracic echocardiograms at rest and with dobutamine stress were performed before and after treatment. Left atrial volume (LAV) was measured by biplane modified Simpsons rule. Conventional mitral Doppler velocities were obtained at early diastole (E), late diastole (A) and E/A ratio was calculated, also Tissue Doppler velocities from mitral annulus (average from 4 basal walls) were measured at early diastole (e), late diastole (a) and systole (s); both at rest and during stress. The contractile and diastolic reserves were calculated at low dose of dobutamine stress. Blood pressure was measured monthly and lipid profile was analyzed every two months. Results: After 20 weeks, statin group showed a significant decrease in SBP (-4±2mmHg; p=0.02), total cholesterol (-47±6 for statin and 6.2±5mg/dl for placebo; p<0,0001), LDL-cholesterol (-41±5 for statin and 9.6±4mg/dl for placebo; p<0,0001) and tryglicerides levels (-22.8±11 for statin and 15.3±8mg/dl for placebo; p<0,01). E/A ratio increased significantly in statin group (1±0.05 to 1.18±0.06 for statin and 1,06±0,05 to 1,06±0,04 for placebo; p=0.03) at the same time that left atrial volume decreased (24.5±0.9 to 21.1±0.8ml/m² for statin and 23.5±1.0 to 23.2±1.1ml/m² for placebo; p=0.048). Moreover, e velocity had a trend to increase in statin (9.6±0.6 to 10.2±0.5cm/s; p=0.05) but there was no difference from placebo. Contractile reserve increased equally in both groups at lower dose of dobutamine (0.53±0.03 to 0.66±0.05, p=0.009 for placebo; 0.58±0.05 to 0.70±0.05, p=0.02 for statin). There was no correlation between E/A ratio, LAV and changes in blood pressure or cholesterol levels. There was a positive moderate correlation of blood pressure and LDL-cholesterol changes (r=0.54; p=0.004). Conclusions: 1) Simvastatin added to enalapril treatment in hypertensive patients with average cholesterol levels improves parameters of diastolic function independent of blood pressure or cholesterol changes. 2) Simvastatin decrease in SBP is correlated with LDL-cholesterol decrease. 3) Contractile reserve improves with hypertensive treatment irrespective to treatment with simvastatin
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Avaliação ecoDopplercardiográfica da função diastólica do ventrículo esquerdo em indivíduos obesos pré e pós cirurgia bariátrica / EchoDopplercardiographic analysis of left ventricular diastolic function in severe and morbid obesity before and after bariatric surgery

Okawa, Rogerio Toshiro Passos 10 March 2006 (has links)
A obesidade tem sido associada com a insuficiência cardíaca, e indivíduos obesos apresentam uma forma de cardiomiopatia caracterizada por dilatação ventricular esquerda, e hipertrofia ecêntrica, atribuída à sobrecarga volêmica. A disfunção ventricular tem sido descrita, sendo que a maioria dos estudos descrevem anormalidades da função diastólica do ventrículo esquerdo. O presente estudo foi desenhado para se determinar o efeito da obesidade sobre a função diastólica do ventrículo esquerdo e o impacto da perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica sobre esta função.104 pacientes agendados para cirurgia bariátrica foram incluídos, 74 mulheres e 30 homens. Idade média de 38,8 ± 11,44 anos. Oitenta e um pacientes eram obesos mórbidos ( IMC maior ou igual 40 kg/m²) e 23 pacientes eram obesos graves ( IMC entre 35 e 39,99 kg/m²) com pelo menos duas co- morbidades associadas. A análise ecoDopplercardiográfica estrutural e funcional foi realizada previamente e após 6 meses do procedimento cirúrgico. Encontramos que indivíduos obesos tinham aumento da espessura septal do ventrículo esquerdo, do diâmetro atrial esquerdo e da massa ventricular esquerda. Além disso, apresentavam uma incidência maior de disfunção diastólica no pré-operatório. Observamos que a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica causou impacto nas velocidades do fluxo mitral, nas velocidades do fluxo de veia pulmonar e no Doppler tissular, mas não causou impacto nos outros parâmetros ecoDopplercardiográficos de análise da função diastólica. Como conclusões, obtemos que a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica melhora a função diastólica do ventrículo esquerdo em indivíduos obesos. O fato do paciente ser hipertenso, diabético ou ser portador de outras co- morbidades, não esteve relacionado a uma maior incidência de disfunção diastólica. Os parâmetros ecoDopplercardiograficos de análise da função diastólica do ventrículo esquerdo devem ser utilizados em associação para uma melhor avaliação desta função. / Obesity has been associated with heart failure, and individuals with severe obesity have been recognized to have a form of cardiomiopathy attributed to chronic volume overload, characterized by left ventricular dilation, and eccentric left ventricular hypertrophy. Impairment of cardiac function has been reported, with most studies reporting abnormal diastolic function.The present study was designed to determinate the effect of obesity on left ventricular diastolic function and the impact of weight loss after bariatric surgery on this function. One hundred and four patients scheduled for bariatric surgery were enrolled, 74 women and 30 men. Baseline mean age was 38.8 ± 11.44 years. Eighty- one patients were morbid obese (B.M.I. maior ou igual 40 kg/m²) and 23 were severe obese (B.M.I from 35 to 39.99 kg/m²), with at least two associated co-morbidities. Structural and functional echoDopplercardiographic analysis were performed before and 6 months after the bariatric surgery. We found that obese individuals had higher septal wall thickness, left atrial diameter, left ventricular mass and a higher incidence of diastolic dysfunction before the surgery than after. It was observed that weight loss had an impact on mitral flow velocities, on pulmonary vein flow velocities, and on tissue Doppler imaging, but had no impact on the other diastolic echocardiographic parameters. Weight loss after bariatric surgery had improved cardiac diastolic function. Being hypertensive, diabetic or having another associated co-morbidity was not related to a higher incidence of diastolic dysfunction. The diastolic echoDopplercardiographic parameters should be used in combination for a better diastolic evaluation.
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Efeitos da corticoterapia sobre a hemodinâmica fetoplacentária e fetal em casos de diástole zero nas artérias umbilicais / Effects of corticosteroid therapy on fetal-placental and fetal hemodynamics in cases of absent end-diastolic flow in the umbilical arteries

Nozaki, Alexandre Massao 29 August 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento da dopplervelocimetria de artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso após utilização de corticoterapia antenatal para maturação pulmonar fetal em casos de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Métodos: Analisaram-se de forma prospectiva 22 gestações com diagnóstico de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, no período de maio de 2004 a fevereiro de 2006. Foram incluídas gestações únicas com fetos sem malformações, idade gestacional de 26 a 34 semanas e com indicação para utilização de corticóide antenatal para maturação pulmonar fetal (betametasona - 12mg/dia por dois dias) e posterior resolução da gestação. Para uso do referido medicamento foi necessária a presença de ao menos uma das seguintes condições: valores do ducto venoso (índice de pulsatilidade para veias - IPV) de 1 a 1,5 ou oligoâmnio (índice de líquido amniótico inferior a 5,0 cm). Foram analisados os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso antes da primeira dose do corticóide (D0), 24 horas (D1) e 48 horas (D2) após a primeira dose de betametasona. Para análise estatística foi utilizado o teste de análise de variância com medidas repetidas e adotado nível de significância de 5%. Resultados: Em todos os casos realizaram-se cesarianas em intervalo de 24 a 36 horas após a segunda dose de corticóide. A média de idade gestacional no parto foi de 29,09 (±1,94) semanas e de peso no nascimento de 800,90 (±246,49) gramas. Em 19 (86,3%) casos verificou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade no sonograma das artérias umbilicais, sendo que em 15 (68,1%) houve retorno do fluxo diastólico final. A média dos índices de pulsatilidade das artérias umbilicais no D0 foi 2,91 (±0,59); no D1: 2,16 (±0,63) e no D2: 2,54 (±0,74), com diferença significativa do D0 para D1 (p<0,001). Não houve modificações significativas na dopplervelocimetria da artéria cerebral média nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide (p=0,686). Na dopplervelocimetria do ducto venoso notou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade para veias, com as seguintes médias: D0: 1,02 (±0,26), D1: 0,71 (±0,16), D2: 0,69 (±0,13). Nota-se diminuição significativa dos valores de IPV do ducto venoso à comparação do D0 com D1 (p<0,001) e do D0 com D2 (p<0,001). Conclusão: Houve diminuição significativa dos índices de pulsatilidade da artéria umbilical e de pulsatilidade para veias do ducto venoso nas primeiras 24 horas após o uso de betametasona. Os índices de pulsatilidade da artéria cerebral média não apresentaram modificações significativas nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide Verificou-se, também, ausência de modificações significativas no índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso quando comparados os valores referentes ao D1 com aqueles encontrados no D2. / Objective: To evaluate the Doppler velocimetry findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus after prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation in cases of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow. Methods: Twenty-two pregnancies with a diagnosis of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow were analyzed prospectively between May 2004 and February 2006. Included were single pregnancies with a gestational age of 26 to 34 weeks, whose fetuses showed no malformations and which had an indication for prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation (12 mg/day betamethasone for 2 days) and subsequent pregnancy resolution. The use of the drug was necessary when at least one of the following conditions was present: ductus venosus flow velocity (pulsatility index for veins) of 1 to 1.5 or oligohydramnios (amniotic fluid index less than 5.0 cm). The pulsatility index of the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus was determined before (D0) and 24 h (D1) and 48 h (D2) after the first betamethasone dose. The results were analyzed statistically by repeated measures analysis of variance, with the level of significance set at 5%. Results: A cesarian section was performed at an interval of 24 to 36 h after the second corticosteroid dose in all cases. The mean gestational age at delivery was 29.09 weeks (±1.94) and the mean birthweight was 800.90 g (±246.49). A decrease in the umbilical artery pulsatility index was observed in 19 (86.3%) cases, with a return of end-diastolic flow in 15 (68.1%). The mean umbilical artery pulsatility index was 2.91 (±0.59) at D0, 2.16 (±0.63) at D1, and 2.54 (±0.74) at D2, with a significant difference between D0 and D1 (p<0.001). No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration (p=0.686). Ductus venosus Doppler velocimetry showed a decrease in the vein pulsatility index (D0: 1.02 (±0.26), D1: 0.71 (±0.16), D2: 0.69 (±0.13)) (p<0.001). There was a significant decrease in the vein pulsatility index of the ductus venosus between D0 and D1 (p<0.001) and between D0 and D2 (p<0.001). Conclusion: A significant decrease in the umbilical artery pulsatility index and in the vein pulsatility index of the ductus venosus was observed within the first 24 h after betamethasone administration. No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration In addition, the ductus venosus pulsatility index values remained unchanged when comparing D1 and D2.

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