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Associação dos ácidos graxos séricos com disfunção endotelial e lipídeos séricos em pacientes com diabete melito tipo 2

Perassolo, Magda Susana January 2007 (has links)
Os ácidos graxos (AG) são ácidos carboxílicos que compõe a estrutura fundamental dos lipídeos e possuem uma cadeia hidrocarbonada (4 a 26 C) e um grupamento carboxila terminal (ácidos carboxílicos). Eles são capazes de gerar mediadores ativos e modular a resposta a hormônios, como também influenciam a resposta imunológica, inflamatória e secreção de insulina e de outros hormônios. Além do efeito sobre o perfil das lipoproteínas plasmáticas, os AG atuam nos processos inflamatórios, têm papel importante na função endotelial, sensibilidade à insulina e mecanismos trombogênicos. Neste sentido, avaliou-se a associação de disfunção endotelial com a proporção de AG séricos em pacientes com diabete melito tipo 2. Os níveis séricos de endotelina-1 apresentaram correlação positiva com os AG saturados e negativa com os AG poliinsaturados (AGP), demonstrando que a composição de AG séricos está independentemente relacionada com disfunção endotelial, avaliada pela dosagem de endotelina-1.Além de estarem relacionados com disfunção endotelial, os AG medidos nos lipídeos totais, apresentam melhor associação com os AG medidos na fração triglicerídeos e também melhor correlação com os lipídeos séricos (colesterol e triglicerídeos) e se correlacionam com os AG de dieta (AGP). Isto demonstra que os AG dosados nos lipídeos totais representam melhor as funções metabólicas dos AG no soro.
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Avaliação da secreção e resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 com e sem hepatite viral C

Oliveira, Beatriz Regina Rainho de January 2007 (has links)
Objetivo: Diabetes tipo 2 (DM 2) e hepatite C são doenças altamente prevalentes. A associação entre DM2 e infecção pelo vírus C tem sido evidenciada em diversos estudos, porém os mecanismos envolvidos na associação dessas patologias não estão completamente estabelecidos. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de resistência e de secreção de insulina em pacientes com DM2 apresentando ou não infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Métodos: Quinze pacientes com diagnóstico de DM2, HCV positivos, e quinze pacientes DM2, HCV negativos (controles) pareados para a idade, sexo e índice de massa corporal (IMC), foram avaliados quanto à história familiar de DM2, uso de tiazídicos, pressão arterial, circunferência da cintura abdominal, glicemia de jejum, insulinemia, perfil lipídico, alanina aminotransferase (ALT), proteína C ultra-sensível (proteína C US) e hemoglobina glicada (HbA1c). O uso de hipoglicemiantes orais e a presença ou não de síndrome metabólica (SM) segundo os critérios da National Cholesterol Education Program’ Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), foram considerados em ambos os grupos. A avaliação da resistência à insulina foi realizada pelo HOMA-RI e HOMA peptídeo C. A função da célula beta foi avaliada pela insulinemia e peptídeo C basal e HOMA-B. A relação peptídeo C/insulina em todos os pacientes foi realizada para descartar hiperinsulinemia devido à disfunção hepática. Resultados: Os pacientes de ambos os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto à pressão arterial, história familiar de DM2, uso de tiazídicos, circunferência da cintura abdominal, glicemia de jejum, perfil lipídico, hemoglobina glicada, uso de hipoglicemiantes orais, e ao diagnóstico de SM. As médias dos HOMA-RI e HOMA peptídeo-C foram significativamente maiores no grupo dos pacientes com hepatite C (p=0,038 e p=0,017 respectivamente), assim como as dosagens da ALT (p=0,05), insulinemia basal (p=0,029) e as dosagens de peptídeo C (p=0,031). As medidas do HOMA-B (p=0,19), não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos, assim como a relação peptídeo C/ insulina. A proteína C US (p=0,73), mostrou uma correlação positiva com o log-HOMA-RI, mas não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. 12 Conclusões: Os resultados do presente estudo são compatíveis com um maior grau de resistência à insulina nos pacientes com DM2, anti-HCV reagentes, quando comparados com os pacientes DM2, anti-HCV não reagentes. Os pacientes com DM2, anti-HCV reagentes não apresentaram deficiência de secreção de insulina, quando comparados ao grupo-controle. A hiperinsulinemia observada no grupo com HCV foi devida mais a um aumento de secreção do que pela diminuição de degradação hepática. O grau de inflamação sistêmica se correlaciona com o grau de resistência à insulina independente da presença do vírus C.
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Disfunção endotelial na insuficiência renal terminal e no diabetes tipo 2 / Endothelial dysfunction in end-stage renal disease and type 2 diabetes

Silva, Antônio Marcos Vargas da January 2008 (has links)
Vários estudos envolvendo a avaliação da função endotelial em pacientes com insuficiência renal terminal (IRT) e em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) têm sido apresentados objetivando um melhor entendimento dos mecanismos fisiopatológicos e das condições que cercam essas patologias. As sessões de hemodiálise (HD) em pacientes com IRT e a microalbuminúria em pacientes com DM2 influenciam as respostas endoteliais e, diante disso, este trabalho constitui-se de dois estudos independentes com ambas as populações, sendo: o Estudo 1 objetivou avaliar a influência de uma sessão de HD na função endotelial venosa e no estresse oxidativo de nove pacientes com IRT comparados a um grupo controle (n=10). A função endotelial foi avaliada pela técnica de Dorsal Hand Vein e o estresse oxidativo pelas medidas de capacidade antioxidante total (TRAP) e de dano oxidativo à proteínas (Carbonilas). Antes da HD, os pacientes apresentaram reduzida venodilatação dependente do endotélio (VDE) na comparação com o controle (65,6 ± 10,5% vs. 109,6 ± 10,8%; P = 0,010). Após a HD houve um aumento na VDE (106,6 ± 15,7%; P = 0,045). A venodilatação independente do endotélio foi similar em todas as comparações realizadas. A HD reduziu o TRAP (402,0 ± 53,5 vs 157,1 ± 28,3 U of Trolox/μL plasma; P = 0,001) e não alterou as carbonilas (P = 0,389). O delta de VDE foi negativamente correlacionado com o delta de TRAP (r = -0,70; P = 0,037). Esses resultados sugerem que a sessão de HD melhora a função endotelial venosa associada a menor redução de antioxidantes. No Estudo 2 foram avaliados 28 pacientes com DM2, subdivididos em grupo normoalbuminúrico (n=16) e microalbuminúrico (n=12), com o objetivo de comparar entre os grupos a função endotelial no leito venoso e arterial. As funções endotelial venosa e arterial foram avaliadas pela técnica de Dorsal Hand Vein (venodilatação) e pela dilatação mediada pelo fluxo (FMD) da artéria braquial através de ultrasonografia de alta resolução, respectivamente. Pacientes microalbuminúricos apresentaram reduzida venodilatação (32,9 ± 17,4% vs. 59,3 ± 26,5%, respectivamente; P = 0,004) e FMD (1,8 ± 0,9% vs. 5,1 ± 2,4, respectivamente; P < 0,001), quando comparados a normoalbuminúricos. A venodilatação se correlacionou negativamente com albuminúria (r = -0,53; P = 0,004) e com HbA1c (r = -0,41; P = 0,032). O mesmo foi observado entre FMD e albuminúria (r = -0,49; P = 0,007) e HbA1c (r = -0,44; P = 0,019). Foi observada uma correlação positiva entre venodilatação e FMD (r = 0,50; P = 0,007). Assim, a função endotelial em ambos os leitos vasculares está prejudicada em pacientes com DM2 e microalbuminúria. Os dois métodos utilizados para avaliação da função endotelial se correlacionaram positivamente. Mesmo em um grupo de pacientes com bom controle metabólico, as respostas de vasodilatação se correlacionaram negativamente com HbA1c. / Several studies were shown, involving endothelial function assessment in patients with endstage renal disease (ESRD) and in patients with type 2 diabetes (T2D), aiming a better understanding of physiopathological mechanisms and conditions surrounding these pathologies. Hemodialysis (HD) sessions in patients with ESRD and microalbuminuria in patients with T2D influence the endothelial responses and, therefore, this work was based on two independent studies, namely: Study 1 aimed at evaluating the influence of an HD session in venous endothelial function and oxidative stress of nine patients with ESRD compared to a control group (n=10). Endothelial function was assessed by dorsal hand vein technique and oxidative stress by total radical trapping antioxidant potential (TRAP) and protein oxidative damage (carbonyls). Before HD, the patients showed a reduced endothelium-dependent venodilation (EDV) compared with controls (65.6 ± 10.5% vs. 109.6 ± 10.8%; P = 0.010). After HD there was an increase in EDV (106.6 ± 15.7%; P = 0.045). The endotheliumindependent venodilation was similar in all comparisons performed. HD decreased TRAP (402.0 ± 53.5 vs 157.1 ± 28.3 U of Trolox/μL plasma; P = 0.001) and did not change the carbonyls (P = 0.389). The delta in EDV was negatively correlated with the delta in TRAP (r = -0.70; P = 0.037). These results suggest that an HD session improves endothelial venous function, in association with an antioxidant effect. In Study 2 28 patients with T2D were evaluated, subdivided into normoalbuminuric (n=16) and microalbuminuric group (n=12), aiming to compare the endothelial function in venous and arterial bed between the groups. Venous and arterial endothelial function were assessed by the dorsal hand vein technique (venodilation) and brachial artery flow-mediated vasodilation (FMD) by high-resolution ultrasonography, respectively. Microalbuminuric patients presented impaired venodilation (32.9 ± 17.4% vs. 59.3 ± 26.5%, respectively; P = 0.004) and FMD (1.8 ± 0.9% vs. 5.1 ± 2.4, respectively; P < 0.001), as compared to normoalbuminuric patients. Venodilation was negatively correlated with microalbuminuria (r = -0.53; P = 0.004) and HbA1c (r = -0.41; P = 0.032). The same was observed between FMD and albuminuria (r = -0.49; P = 0.007) and HbA1c (r = -0.44; P = 0.019). Venodilation was positively correlated with FMD (r = 0.50; P = 0.007). Thus, both venous and arterial endothelial function are impaired in patients with T2D and microalbuminuria. The two methods used for endothelial function evaluation were positively correlated. Even though patients had good metabolic control as a group, vasodilation responses were negatively correlated with HbA1c.
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Impacto de um plano de alta hospitalar administrado a pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e cardiopatia isquêmica

Kuchenbecker, Ricardo de Souza January 2005 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar o impacto clínico e econômico de um plano estruturado de alta hospitalar em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e cardiopatia isquêmica atendidos em hospital público universitário brasileiro. Para tal, foi delineado ensaio clínico randomizado aberto, no qual 57 pacientes foram arrolados para receber a intervenção em estudo ou o tratamento usualmente dispensado pelo hospital. A intervenção consistiu em quatro sessões de orientação dos pacientes realizadas por enfermeiras treinadas pela equipe de pesquisa. As sessões tiveram duração de 60 minutos cada uma e foram acompanhadas de consulta ambulatorial dez dias após a alta hospitalar. O desfecho principal do estudo foram as reinternações hospitalares não planejadas em 180 dias. O estudo envolveu ainda o desenvolvimento e a implantação de metodologia de análise dos custos da assistência hospitalar prestada aos pacientes incluídos na amostra. Para tal, técnica mista de apropriação dos custos envolvendo a metodologia de custeio baseado em atividades e métodos tradicionais de rateio por centro de custos. Os pacientes foram acompanhados por 180 dias e tiveram seus desfechos clínicos, o padrão de utilização de serviços de saúde, os respectivos custos e a qualidade de vida aferidos. O ensaio clínico foi interrompido a partir de análise de ínterim, uma vez constatada a ausência de eficácia da intervenção em estudo. Não houve diferenças significativas em relação ao desfecho principal e demais desfechos clínicos avaliados. Os pacientes estudados não diferiram na qualidade de vida aferida através do instrumento Short Form 36. Foram estimados os custos das internações clínicas e cirúrgicas bem como os componentes de custos implicados na assistência hospitalar aos pacientes. O autor tece considerações acerca das características do contexto sócio-sanitário brasileiro que podem ter contribuído para a ineficácia da intervenção em estudo.
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Acurácia de índices antropométricos de obesidade para detectar diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos hipertensos

Oliveira, Aline Marcadenti de January 2009 (has links)
Introdução: Diferentes indicadores antropométricos vêm sendo utilizados na detecção de obesidade abdominal e associação com fatores de risco cardiovascular. Os pontos de corte para tais indicadores diferem entre diretrizes e sociedades. Diabetes mellitus e hipertensão arterial são preditores de doença cardiovascular e indivíduos com pressão arterial sustentada ≥135/80 mmHg deveriam ser rastreados para diabetes mellitus tipo 2. Objetivos: Comparar a acurácia de cinco indicadores antropométricos de obesidade para detectar diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos hipertensos, estabelecer o melhor ponto de corte para cada indicador e verificar se a associação entre indicadores e diabetes é independente de fatores de confusão. Métodos: Em pacientes hipertensos com 18-80 anos, avaliados para elegibilidade em ensaio clínico randomizado de monitorização da pressão arterial (Estudo MONITOR), realizou-se análise transversal incluindo 144 homens e 324 mulheres. Excluíram-se pacientes com pressão arterial sistólica ≥180 mmHg, com insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral ocorrido nos últimos seis meses, mulheres grávidas, e outras doenças crônicas relevantes. Parâmetros antropométricos como peso (kg), altura (m), circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril (CQ) foram avaliados em duplicata. Determinou-se hipertensão arterial pela média de seis aferições de pressão ≥140/90 mmHg ou uso de antihipertensivos e diabetes mellitus por glicemia de jejum ≥126 mg/dL ou uso de hipoglicemiantes. Calcularam-se índices antropométricos: índice de massa corporal (IMC, por peso/altura, em kg/m2), razão cintura-quadril (RCQ), razão cintura-altura (RCAt) e razão cintura-altura ao quadrado (RCAt2), além de CC, e as áreas sob a Receiver Operating Characteristic (ROC) curva (AUC), sendo comparadas pelo método DeLong. Acurácia da AUC varia entre 1 (limite superior) e 0.5 (limite inferior). Resultados: Entre 468 pacientes, 23% tinham DM, 27% eram fumantes e a média de pressão sistólica foi 153 ±26 e a diastólica 89 ±15 mmHg. Não houve diferenças significativas entre as AUC dos índices, para homens (P=0,09) e mulheres (P=0,3). O melhor ponto de corte para detectar ou excluir DM foi RCQ ≥0,90, em homens, e ≥0,85, em mulheres, além de CC ≥89cm em mulheres. Regressão de Poisson Modificada caracterizou todos os indicadores antropométricos como associados independentemente a risco de diabetes entre as mulheres, mas não entre os homens. Conclusão: Razão cintura-quadril é o melhor teste para detectar DM em homens e mulheres, além de circunferência da cintura entre as mulheres.
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Disfunção diastólica no pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. avaliação ecocardiográfica precoce, compreensiva e com parâmetros ajustados pela idade

Pontes, Mauro Ricardo Nunes January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Obesidade e diabetes : contribuição de processos inflamatórios e adipocitocinas, e a potencial importância de fatores nutricionais

Luft, Vivian Cristine January 2010 (has links)
A transição nutricional, caracterizada pela alteração nos padrões dietéticos e do estado nutricional que se associa às doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, está rapidamente mudando o enfoque do nutricionista de saúde pública de problemas de carência para também os de excesso de nutrientes. Obesidade se tornou uma prioridade de saúde pública, dada sua crescente epidemia e suas vastas conseqüências à saúde. Dentre os agravos à saúde ocasionados pela obesidade está o diabetes tipo 2, sendo esta a doença para a qual obesidade oferece maior risco. Diabetes tipo 2 é uma das principais causas de morbidade e mortalidade. A prevenção do diabetes e suas complicações tem se tornado uma preocupação no mundo inteiro. Sendo assim, a patogênese da então chamada “diabesidade” (diabetes tipo 2 em função à obesidade) tem recebido crescente atenção. Ainda que resistência à insulina e disfunção das células beta-pancreáticas continuem sendo reconhecidas como causas centrais no desenvolvimento do diabetes tipo 2, processos intermediários têm sido discutidos e elucidados, com grande destaque para inflamação sistêmica e adipocitocinas, que sofrem aparente forte influência nutricional, como potenciais mediadores na associação entre obesidade e diabetes. Com objetivo de esclarecer partes deste quadro, foram analisados, em um delineamento caso-coorte, dados de 567 indivíduos que desenvolveram diabetes e 554 indivíduos que não desenvolveram diabetes ao longo de 9 anos de seguimento do estudo Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC). Análises ponderadas para o efeito de delineamento e de amostragem foram realizadas utilizando os softwares SUDAAN e SAS, permitindo extrapolar os resultados para a totalidade da coorte elegível (cerca de 10.000 participantes). Modelos de regressão de Cox, progressivamente ajustados para potenciais mediadores ou confundidores, foram utilizados para avaliar o risco associado a: 1) obesidade (expressa pelo índice de massa corporal – IMC, e pela circunferência da cintura) e 2) a níveis elevados da proteína carreadora de retinol 4 (retinol binding protein 4 – RBP4, uma adipocitocina mais recentemente apontada como possível mediadora da relação entre obesidade e resistência à insulina), no desenvolvimento do diabetes. Como resultado, foi verificado que indivíduos obesos, tanto pelo IMC quando pela cintura, apresentaram maior risco de desenvolver diabetes e que esta associação bruta (minimamente ajustada para variáveis demográficas: HR=6,4; IC95% 4,5–9,2, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=8,3; IC95% 5,6–12,3, para 4° quartil vs. 1° quartil da circunferência da cintura) foi reduzida praticamente à metade após a inclusão da adiponectina e de marcadores de inflamação no modelo (HR=3,2, IC95% 2,1–4,7, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=4,2, IC95% 2,8–6,5, para o 4° vs. 1° quartil da circunferência da cintura). Esses resultados assim indicam que adiponectina e marcadores de inflamação podem de fato exercer papel central na associação entre obesidade e diabetes. Em relação à associação dos níveis de RBP4 com o desenvolvimento do diabetes, foi verificado que mulheres com valores mais elevados (comparando tercis extremos) apresentaram maior risco para desenvolver diabetes (HR=1,68; IC95% 1,00–2,82), em modelos ajustados para possíveis confundidores, enquanto que nenhuma associação foi encontrada em homens (HR=0,93; IC95% 0,51–1,71). Esses resultados, por sua vez, sugerem que os níveis de RBP4 podem também estar diretamente envolvidos na patogênese do diabetes tipo 2 em mulheres. Para investigar a magnitude, em termos populacionais, de exposições nutricionais vistas como anti e pró-inflamatórias, foram avaliadas, em amostras representativas da população adulta e com diabetes das 27 capitais do Brasil, as prevalências de dois hábitos alimentares principais, sabidamente relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas e complicações do diabetes: o consumo recomendado de frutas e hortaliças (ingeridas em 5 ou mais vezes por dia por pelo menos 5 dias na semana) e o consumo de carnes com excesso de gordura (em que a gordura aparente ou pele do frango não é retirada). O sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entrevistou, em 2006, 2007 e 2008, 54.369, 54.251 e 54.353 adultos, respectivamente, sendo 2.840, 2.832 e 2.985 com diabetes. Em modelo multivariável ajustado por regressão de Poisson com variância robusta, o consumo recomendado de frutas e hortaliças na população com diabetes foi identificado como significativamente menos freqüente naqueles com menor escolaridade (RP=0,57, IC95% 0,44–0,74, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=0,65, IC95% 0,49–0,86, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), nas regiões norte (RP=0,35, IC95% 0,26–0,49, vs. sul) e nordeste (RP=0,43 IC95%0,34–0,55, vs. sul) e em sedentários (RP=0,73, IC95% 0,56–0,96), com tendência de menor consumo também em homens (RP=0,80, IC95% 0,62–1,04) e fumantes (RP=0,71, IC95%0,48–1,06). Já o consumo de carnes com excesso de gordura foi significativamente mais freqüente em homens (RP=1,86, IC95% 1,56–2,22), mais jovens (RP=1,70, IC95% 1,34–2,15, na comparação de 18 a 44 vs. ≥ 65 anos, e RP=1,30, IC95% 1,06–1,58, em 45 a 64 vs. ≥ 65 anos), de menor escolaridade (RP=1,39, IC95% 1,09–1,77, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=1,32, IC95% 1,03–1,68, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). No total de adultos, de 2006 a 2008, a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças aumentou de 7,1% (IC95% 6,9–7,3) a 9,9% (IC95% 9,7–10,2), enquanto que o consumo de carnes com excesso de gordura diminuiu de 39,1% (IC95% 38,7–39,5) a 33,3% (IC95% 32,9– 33,7). Na população com diabetes, não foram observadas mudanças significativas no período: a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças passou de 13,5% (IC95% 12,3–14,7) a 14,4% (IC95% 13,3–15,6) e o de carnes com excesso de gordura de 25,7% (IC95% 24,2–27,3) a 24,5% (IC95% 23,1–26,0). Assim, o consumo de frutas e hortaliças, com reconhecida ação antiinflamatória, é ainda pouco freqüente, enquanto o consumo de carnes gordurosas, com reconhecido papel próinflamatório, permanece elevado. Embora tenha ocorrido leve aumento nos últimos anos no consumo de frutas e hortaliças, os resultados enfatizam a importância de ações de estímulo a uma alimentação saudável na sociedade brasileira. / The nutritional transition, characterized by alteration in dietary patterns and nutritional status in the population with marked decrease in malnutrition and the diseases of nutritional deficiency and notable increase in chronic diseases, such as diabetes and cardiovascular diseases, associated with nutritional excess and modern unhealthy foodstuffs, is changing the focus of public health nutritionists. Obesity has become a public health priority, given its increasing epidemic and vast health consequences. Diabetes is the disease to which obesity provides greater risk. Type 2 diabetes is a major cause of morbidity and mortality. The prevention of diabetes and its complications has become a preoccupation worldwide. The pathogenesis of the so called “diabesity” (diabetes in consequence of obesity) has received increasing attention. Although insulin resistance and beta-cell dysfunction remain recognized as the central causes for type 2 diabetes, intermediate processes have been discussed and elucidated, with systemic inflammation and adipocytokines coming to the fore as potential mediators of the obesity-diabetes association. In a case-cohort design, we investigated 567 individuals who developed diabetes and 554 who did not in 9 years of follow-up in the Atherosclerosis Risk in Communities study (ARIC). Analyses were weighted for the design and sampling effects, using the statistical softwares SUDAAN and SAS, permitting statistical inference to the entire eligible cohort (~10.000 participants). Cox proportional hazards regression models, progressively adjusted for potential mediators or confounders, were used to assess the risk associated with: 1) obesity (expressed by the body mass index – BMI, and waist circumference) and 2) higher levels of retinol binding protein 4 – RBP4 (an adipocytokine more recently suggested as a possible mediator in the relationship between obesity and insulin resistance), for the development of diabetes. We observed that obese individuals (both by BMI and waist circumference) presented increased risk for diabetes, and this “crude” association (minimally adjusted for demographic variables: HR=6.4; 95%CI 4.5–9.2, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=8.3; 95%CI 5.6–12.3, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference) was approximately halved after inclusion of adiponectin and inflammation markers in the models (HR=3.2, 95%CI 2.1–4.7, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=4.2, 95%CI 2.8–6.5, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference). Though our design does not distinguish confounding from effect mediation, our data suggest that adiponectin and inflammation markers exert a central role in the obesitydiabetes association. Regarding the association between RPB4 levels and the development of diabetes, we observed that women with higher baseline RBP4 levels (3rd vs 1st tertile) presented increased risk for developing diabetes (HR=1.68; 95%CI 1.00–2.82) in models adjusted for possible confounders, while no association was found in men (HR=0.93; 95%CI 0.51–1.71). These results suggest that RBP4 levels may be directly involved to the etiopathogenesis of type 2 diabetes in women. The source of stimuli for this mild, chronic inflammation is a major unresolved question. Inadequate intake of foodstuffs with anti-inflammatory actions and excess intake of those with pro-inflammatory actions has been postulated. In representative samples of the adult population and the population with diabetes living in Brazilian capital cities, the prevalence of two main dietary habits, known to be related with the development of chronic diseases and complications of diabetes and having consequences, in terms of inflammation, was estimated: the recommended intake of fruits and vegetables (5 or more times per day in at least 5 days per week) and the intake of meat with excessive fat (when visible fat or the skin of chicken was not removed). The VIGITEL survey (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, or Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) interviewed 54369, 54251 and 54353 adults, of whom 2.840, 2.832 and 2.985 had diabetes in 2006, 2007 and 2008, respectively. In multivariable model adjusted through Poisson regression, the recommended intake of fruits and vegetables in the population with diabetes was identified as significantly less frequent in those with lower education (PR=0,57, 95%CI 0,44–0,74, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=0,65, 95%CI 0,49–0,86, in 9 to 11 vs. ≥12 years of study), in the north (PR=0,35, 95%CI 0,26– 0,49, vs. south) and northeast regions (PR=0,43 95%CI0,34–0,55, vs. south) and in sedentary people (PR=0,73, 95%CI 0,56–0,96), with tendencies of lower prevalence of recommended intake also in men (PR=0,80, 95%CI 0,62–1,04) and smokers (PR=0,71, 95%CI0,48–1,06). The intake of meat with excessive fat was significantly more frequent in men (PR=1,86, 95%CI 1,56–2,22), younger individuals (PR=1,70, 95%CI 1,34–2,15, comparing 18 to 44 vs. ≥ 65 years old, and PR=1,30, 95%CI 1,06–1,58, in 45 a 64 vs. ≥ 65 years old), those with less formal education (PR=1,39, 95%CI 1,09–1,77, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=1,32, 95%CI 1,03–1,68, in 9 a 11 vs. ≥12 years of study), non-white individuals (PR=1,23, 95%CI 1,03–1,48) and smokers (PR=1,58, 95%CI 1,27–1,98), and tended to be more frequent with obesity (PR=1,22, 95%CI 0,99–1,52), while it was less frequent in the north (PR=0,74, 95%CI 0,59–0,93, vs. south) and northeast (PR=0,76, 95%CI 0,62– 0,92, vs. south) regions, and in those who had received a diagnosis of hypertension (PR=0,83, 95%CI 0,70–0,98). In the total adult population, from 2006 to 2008, the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased significantly from 7,1% (95%CI 6,9–7,3) to 9,9% (95%CI 9,7–10,2), and the intake of meat with excessive fat diminished significantly from 39,1% (95%CI 38,7–39,5) to 33,3% (95%CI 32,9–33,7). In the population with diabetes, no significant difference was observed: the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased from 13,5% (95%CI 12,3–14,7) to 14,4% (95%CI 13,3–15,6) while the intake of meat with excessive fat diminished from 25,7% (95%CI 24,2–27,3) to 24,5% (95%CI 23,1–26,0). In sum, the intake of fruits and vegetables, with known antiinflammatory actions, was insufficient in most, while the intake of meat with excessive fat, with recognized pró-inflamatory actions, remains elevated. Although a slight increase in fruits and vegetables intake was seen in the last few years, these results highlight the importance of actions to stimulate healthy eating habits across Brazilian society.
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Implicações clínicas e inflamatórias da infusão contínua de insulina em pacientes submetidos a implante de stent coronariano e em pacientes gravemente enfermos

Lazzari, Carmen Maria January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito da retirada da carne vermelha da dieta sobre a função renal e perfil lipídico sérico de pacientes com diabetes melito tipo 2 e nefropatia diabética

Mello, Vanessa Derenji Ferreira de January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Níveis urinários de TGF-B1 em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 : impacto da hipertensão arterial sistêmica

Fracalossi, Vânia January 2004 (has links)
Resumo não disponível.

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