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301

Estudo de associação entre a composição de Gorduras da dieta usual e a presença de disfunção Endotelial em pacientes com diabetes melito tipo 2

Weiss, Tanara January 2010 (has links)
A disfunção endotelial parece ser o evento desencadeante da doença aterosclerótica, sendo considerado um marcador precoce de risco cardiovascular. Evidências crescentes destacam o papel de determinados fatores dietéticos, principalmente as gorduras, no desenvolvimento da DCV, especialmente através da modulação da função endotelial. Esse artigo tem por objetivo revisar o papel das gorduras da dieta sobre a modulação da função endotelial e as evidências da sua associação com a disfunção endotelial. Estudos epidemiológicos e de intervenção sugerem um efeito adverso dos ácidos graxos (AG) saturados e dos AG trans e um efeito benéfico dos AG poliinsaturados n-3 na modulação da função endotelial. O papel dos AG monoinsaturados sobre a função endotelial é ainda controverso. A quantidade da gordura total por si só não parece ser fator determinante na função vascular a longoprazo quanto a composição destas gorduras. No entanto, a modificação da composição de ácidos graxos da dieta implica obrigatoriamente na manipulação de mais de um componente para manter o valor energético, dificultando, portanto, a interpretação do papel de cada ácido graxo isoladamente sobre a função endotelial. ensaios clínicos randomizados, especialmente de longo-prazo, são ainda necessários para melhor evidenciar os diferentes efeitos da composição de AG da dieta e seus mecanismos, sobre a função vascular. / Endothelial dysfunction plays a central role in the development of atherosclerotic disease, and is considered an early marker of cardiovascular risk. Emerging evidence suggests an important role of dietary factors, especially fatty acids intake, in modulating endothelial function. The aim of this manuscript was to review the role of dietary fatty acids in modulating endothelial function and their potential association with endothelial dysfunction. Epidemiologic and clinical trials suggest an adverse effect of dietary saturated and trans fat acids in the modulation of endothelial function, whereas dietary polyunsaturated fatty acid had a beneficial effect. The role of monounsaturated fat remains obscure. Overall, the evidence suggest that total fat per se does not have a strong effect on vascular function and that the composition of dietary fatty acid may play a more important role. However, the modification of the composition of fatty acids in the diet necessarily implies manipulating more than one component to maintain the energy value, thus making it difficult to interpret the role of each fatty acid by itself in endothelial function. Randomized clinical essays, especially long-term ones, are still needed to show clearer evidence of the different effects of FA composition in the diet and its mechanisms on vascular function.
302

Efeito do haplótipo -866A / 55VAL / INS constituído por três polimorfismos no gene da proteína desacopladora 2 (UCP2) na expressão deste gene na retina humana

Souza, Bianca Marmontel de January 2011 (has links)
Está bem definido que fatores genéticos têm um papel importante no desenvolvimento do diabetes mellitus (DM) tipo 2 e de suas complicações crônicas. Sendo assim, grandes esforços têm sido feitos para identificar os genes associados com estas doenças. A proteína desacopladora 2 (UCP2) é expressa em diversos tecidos e atua na proteção contra o estresse oxidativo e na regulação da secreção de insulina pelas células-beta pancreáticas e do metabolismo dos ácidos graxos, mecanismos associados com o DM tipo 2, bem como com suas complicações crônicas. Dessa forma, o gene UCP2 é um gene candidato ao desenvolvimento destas doenças. Recentemente, nós relatamos que o haplótipo -866A / 55Val / Ins, constituído pelos polimorfismos - 866G/A, Ala55Val e Ins/Del no gene UCP2, foi associado com risco aumentado para retinopatia diabética (RD) proliferativa, a forma mais severa de RD, em pacientes com DM tipo 1 e 2. No presente estudo, nós avaliamos os efeitos deste haplótipo, bem como dos polimorfismos que o constituem, na expressão do gene UCP2 na retina humana. Nós também avaliamos a expressão do gene MnSOD2, o qual codifica uma enzima antioxidante, de acordo com os diferentes haplótipos e polimorfismos estudados no gene UCP2. Este estudo transversal incluiu 188 doadores cadavéricos de córneas, todos nãodiabéticos. Em um subgrupo de 91 amostras de retina diferenciadas de acordo com a presença do haplótipo mutado (-866A / 55Val / Ins) e dos alelos de risco dos três polimorfismos estudados, as concentrações dos RNAm da UCP2 e MnSOD2 foram avaliadas pela técnica de PCR em tempo real. Portadores do haplótipo mutado (homozigotos + heterozigotos) apresentaram uma menor expressão do RNAm da UCP2 do que portadores do haplótipo de referência (8,4 ± 7,6 vs. 18,8 ± 23,7 unidades arbitrárias; p = 0,046). De acordo com este resultado, os níveis do RNAm da UCP2 também foram menores em portadores dos alelos de risco -866A e 55Val quando comparados aos portadores dos outros genótipos destes polimorfismos (p = 0,010 e p = 0,003, respectivamente). A expressão do gene UCP2 não diferiu significativamente entre portadores do alelo de risco Ins e portadores do genótipo Del/Del (p = 0,556). Indivíduos portadores do haplótipo heterozigoto (-866A 55Val Ins / -866G 55Ala Del), bem como heterozigotos para os três polimorfismos estudados, apresentaram uma expressão gênica aumentada de MnSOD2 (p < 0,050). Nossos resultados indicam que a presença do haplótipo mutado -866A / 55Val / Ins está associada com expressão gênica diminuída de UCP2 na retina humana. Possivelmente, os níveis de expressão gênica da MnSOD2 na retina podem influenciar o efeito da UCP2 na patogênese da RD proliferativa. Entretanto, estudos funcionais adicionais serão necessários para confirmar se mudanças na expressão do gene UCP2 também ocasionam mudanças nos níveis de proteína. / It is well established that genetic factors play an important role in the development of type 2 diabetes mellitus (DM) and its chronic complications. Therefore, grate efforts have been made to identify genes associated with these diseases. Uncoupling protein 2 (UCP2) is expressed in several tissues, and acts in the protection against oxidative stress and in the regulation of both insulin secretion by pancreatic beta-cells and fatty acid metabolism, mechanisms associated with type 2 DM pathogenesis as wells as with its chronic complications. So, UCP2 gene is a candidate gene to the development of these diseases. Recently, we reported that the -866A / 55Val / Ins haplotype (constituted by the -866G/A, Ala55Val and Ins/Del polymorphisms in the UCP2 gene) was associated with increased risk for proliferative diabetic retinopathy (DR), which is the most severe form of DR, in both type 1 and type 2 DM patients. In the present study, we evaluated the effects of this haplotype as well as the polymorphisms which constitute it on UCP2 gene expression in human retina. We also evaluated MnSOD2 gene expression, which codifies an antioxidant enzyme, accordingly to different haplotypes and studied polymorphisms in the UCP2 gene. This cross-sectional study included 188 cadaveric cornea donors, all nondiabetic. In a subset of 91 retinal samples differentiated according to the presence of the mutated haplotype (-866A / 55Val / Ins) and risk alleles of the three studied polymorphisms, UCP2 and MnSOD2 mRNA concentrations were measured by real-time PCR technique. Mutated haplotype carriers (homozygous + heterozygous) presented a lower UCP2 mRNA expression than reference haplotype carriers (8.4 ± 7.6 vs. 18.8 ± 23.7 arbitrary units; P = 0.046). Accordingly, UCP2 mRNA levels were also lower in -866A and 55Val allele carriers when compared with carriers of other genotypes of these polymorphisms (P = 0.010 and P = 0.003, respectively). UCP2 gene expression did not differ between Ins allele carriers and Del/Del carries (P = 0.556). Subjects carrying the heterozygous haplotype (-866A 55Val Ins / -866G 55Ala Del) as well as heterozygous for the three studied polymorphisms showed increased MnSOD2 gene expression (P < 0.050). Our results indicate that the presence of the -866A / 55Val / Ins haplotype is associated with decreased UCP2 mRNA expression in human retina. Possibly, MnSOD2 expression levels in retina might influence the UCP2 effect on the pathogenesis of proliferative DR. However, further functional studies will be necessary to confirm if changes on UCP2 gene expression also generate changes on protein levels.
303

Importância do pré-diabetes na predição do risco de diabetes melito tipo 2 e de suas complicações crônicas

Souza, Camila Furtado de January 2011 (has links)
O diabetes melito (DM) do tipo 2 (DM2) é responsável por 90% dos casos de diabetes e está associado a complicações micro e macrovasculares de elevada morbimortalidade. O DM2 é uma doença de prevalência crescente que impõe grande carga aos serviços de saúde, é de fácil diagnóstico, e medidas efetivas para a prevenção de suas complicações podem ser tomadas. As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 65% da mortalidade de indivíduos com diabetes, tornando-o a sétima maior causa de morte nos Estados Unidos da América. Os indivíduos comprovadamente com maior risco de desenvolvimento de diabetes incluem aqueles com glicemia de jejum alterada (GJA) e tolerância diminuída à glicose (TDG), fases pré-clínicas da doença, e especialmente aqueles com GJA e TDG combinadas. Esses indivíduos fazem parte de um grupo hoje conhecido como pré-diabetes. Aproximadamente 25% dos indivíduos com pré-diabetes desenvolverá DM2 em 3 a 5 anos. A hiperglicemia, na ausência de DM diagnosticado, também foi associada ao aumento no risco de DCV. Mais recentemente, o pré-diabetes também vem sendo associado a complicações microvasculares, antes atribuídas somente ao DM. Muitos estudos demonstraram que mudanças no estilo de vida e intervenções medicamentosas são efetivas em retardar ou prevenir o DM2 em pacientes com pré-diabetes. Dentre os medicamentos que podem ser utilizados com essa finalidade, a metformina é a droga mais estudada e, por apresentar baixo custo, fácil disponibilidade, segurança, e por ser relativamente bem tolerada, é a droga de escolha nos indivíduos com indicação de tratamento medicamentoso. Em conclusão, GJA e TDG estão fortemente associadas ao desenvolvimento de DM2 e, apesar das controvérsias, a maioria dos estudos epidemiológicos reforça a importância dessas duas condições também no desenvolvimento de doença micro e macrovascular. Dessa forma, intervenções terapêuticas em pacientes com pré-diabetes podem ser importantes na prevenção primária do DM2 e de suas complicações crônicas. / Type 2 Diabetes Mellitus accounts for 90% of diabetes cases and is associated with macrovascular and microvascular complications of high morbidity and mortality. Diabetes is a disease of increasing prevalence which imposes great burden on health services, is easily diagnosed, and effective measures to prevent its complications can be taken. Cardiovascular diseases (CVD) account for 65% of mortality from diabetes and make diabetes the seventh leading cause of death in the United States of America. Individuals with proven increased risk of developing type 2 diabetes include those with impaired fasting glucose (IFG) and impaired glucose tolerance (IGT), pre-clinical stages of the disease, and especially those with combined IFG and IGT. These individuals are part of a group known as prediabetes. Approximately 25% of individuals with prediabetes will develop type 2 diabetes in 3 to 5 years. Hyperglycemia, in the absence of diagnosed diabetes, was also associated with increased risk of CVD. More recently, prediabetes has been associated with microvascular complications, previously attributed only to diabetes. Many studies have shown that changes in lifestyle and drug interventions are effective in delaying or preventing type 2 diabetes in patients with prediabetes. Among the drugs that can be used for this purpose, metformin is the most studied and, due to its low cost, easy availability, security, and relatively high tolerability, it is the drug of choice in patients in which medical treatment is warranted. In conclusion, IGT and IFG are strongly associated with the development of type 2 diabetes and, despite the controversy, most epidemiological studies reinforce the importance of these two conditions also in the development of micro and macrovascular disease. Thus, therapeutic interventions in patients with prediabetes may be important in primary prevention of type 2 diabetes and its chronic complications.
304

Caracterização e práticas de autocuidado de pessoas com diabete melito tipo 2 de uma unidade básica de saúde

Grillo, Maria de Fátima Ferreira January 2005 (has links)
A diabete melito (DM) tipo 2 é uma das principais doenças crônicas que afetam o homem, tornando-se um grande problema de Saúde Pública em nível mundial. A prevalência da doença tem aumentado, nas últimas décadas, em decorrência de uma série de fatores como: aumento da expectativa de vida, aumento da urbanização, alimentação incorreta, obesidade e falta de atividade física. Para que haja o tratamento efetivo são necessárias mudanças no estilo de vida, que exigem técnicas de orientação e educação em saúde para a prática do autocuidado. A falta de conhecimento sobre a doença e a educação precária dos pacientes dificulta, muitas vezes, a obtenção de níveis glicêmicos estáveis. Este estudo tem por objetivos caracterizar os pacientes com diabete melito tipo 2 cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre, descrevendo-os segundo as variáveis demográficas, socioeconômicas, relacionadas à doença e ao tratamento, e investigar as práticas de autocuidado e o conhecimento sobre a doença. Este estudo é observacional, de caráter descritivo, do tipo série de casos, em pessoas portadoras de DM tipo 2, selecionadas intencionalmente. Os pacientes responderam a um questionário constituído de dados demográficos, socioeconômicos, situação de saúde, de práticas para o autocuidado e de conhecimento sobre a doença, os quais foram coletados de 125 pessoas na faixa etária entre 30 e 88 anos, no período de maio a junho de 2004. Os resultados deste estudo apresentaram, em sua maioria, pessoas do sexo feminino, com maior prevalência na faixa etária dos 60 aos 69 anos e que recebiam de 1 a 2 salários mínimos por mês: 63 (50,4%), o que caracteriza uma população com déficit socioeconômico. Com relação ao conhecimento sobre a doença, o tratamento e as práticas de autocuidado, pode-se observar que a maioria dos pacientes procuravam aprofundar seu conhecimento e 31 pacientes participavam de grupo de Educação em Saúde. Os resultados da investigação levaram à conclusão da importância de planejar Programas de Atenção à Saúde voltados para pacientes portadores de diabete melito tipo 2, no contexto comunitário. Recomenda-se a continuidade do Grupo de Educação em Saúde e o incentivo à participação de outros pacientes da comunidade com problemas semelhantes, bem como salienta-se a importância de rastrear precocemente os familiares com risco de se tornarem diabéticos, implementado medidas, para o autocuidado, na fase pré-diabete.
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Impacto da dor relacionada à neuropatia sobre sinais e sintomas de ansiedade e depressão e a percepção de qualidade de vida de adultos com diabetes mellitus tipo 2 atendidos na atenção primária em região de saúde do Distrito Federal

Quaresma, Priscila da Conceição 30 November 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-08-27T17:43:47Z No. of bitstreams: 1 2018_PrisciladaConceiçãoQuaresma.pdf: 1477970 bytes, checksum: e6842c31ba81d0a063c12f31487d8f0f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-30T18:54:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_PrisciladaConceiçãoQuaresma.pdf: 1477970 bytes, checksum: e6842c31ba81d0a063c12f31487d8f0f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-30T18:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_PrisciladaConceiçãoQuaresma.pdf: 1477970 bytes, checksum: e6842c31ba81d0a063c12f31487d8f0f (MD5) Previous issue date: 2018-08-27 / Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS). / Introdução: A neuropatia diabética é uma complicação silenciosa, progressiva e incapacitante que pode causar a dor neuropática, esta, por sua vez, pode existir no cotidiano dos indivíduos, gerando, assim, a necessidade de mudança nos hábitos de vida. O trabalho aborda o impacto da dor relacionada à neuropatia sobre sinais e sintomas de ansiedade, depressão e qualidade de vida de adultos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) atendidos na atenção primária. Método: Trata-se de um estudo descritivo observacional do tipo quantitativo, realizado em Ceilândia, Distrito Federal, Brasil, com uma amostra de 280 pacientes com DM2, dividido em 5 etapas. Resultados: A população é composta, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, casados, com baixa escolaridade, média de idade de 51±6 anos e baixa renda. Cerca de 89% dos pacientes referiram dor nos pés e/ou panturrilhas com características de neuropatia e 11% apresentaram perda da sensibilidade, indicando alterações neuropáticas instaladas cronicamente. A dor foi caracterizada como intensa por esses indivíduos e classificada de contínua à intermitente, a maioria dos pacientes apresentou este sintoma há mais de 3 meses, indicando sua cronicidade; os descritores mais frequentes da dor foram, respectivamente: fadiga, cãimbras, queimação, formigamento, dormência, alfinetada e/ou agulhada. Cerca de 39% da amostra apresentaram sinais e sintomas de ansiedade e 35% de depressão. Foi possível identificar a existência de associação dos sinais e sintomas de ansiedade com os descritores de dor neuropática. A frequência e a intensidade da dor se correlacionam com sinais e sintomas de ansiedade e depressão. Foram encontrados os seguintes preditores para a presença de sinais e sintomas de ansiedade: não estar inserido no mercado de trabalho (OR=0,877); intensidade da dor (OR= 1,214) e perda da sensibilidade protetora plantar(OR=0,249); para depressão os preditores encontrados foram: presença e intensidade da dor em pés e/ou panturrilhas (OR=0,393; OR=1,243, respectivamente), dor com característica de fadiga (OR=1,989) e alfinetada e/ou agulhada (OR= 0,457), além de presença de comorbidades (como a hipertensão arterial sistêmica que esteve presente em 71% da amostra). A média do escore geral de escolha de preferência de qualidade de vida para o grupo com dor foi de 0,79 ±0,2 (dpm), o grupo sem dor apresentou média de 0,8 ±0,09 (dpm). Houve associação entre os descritores de dor neuropática com 5 dos 6 domínios de qualidade de vida (QV) . Os sinais e sintomas de ansiedade e depressão se correlacionam negativamente com os seis domínios de escolhas de preferência de qualidade de vida, ou seja, quanto maior o escore da escala de ansiedade e depressão, menor a percepção qualidade de vida. Da mesma forma, a intensidade da dor se correlacionou negativamente com os domínios: limitação global, aspectos sociais e dor, ou seja, quanto maior a intensidade da dor, menores escores nos domínios e, portanto maior prejuízo sobre tais aspectos. Dentre as variáveis avaliadas são preditoras para piores escores de qualidade de vida o tempo em que o indivíduo sente dor (OR=4,849) e a presença de sinais e sintomas de depressão (OR=1,320). Conclusão: Observou-se que 89% da amostra estudada apresenta dor com características de neuropatia diabética e foi verificada a correlação entre níveis mais altos de ansiedade e depressão e redução nos escores de qualidade de vida, nota-se a relevância da avaliação de sinais e sintomas de ansiedade e depressão nos diabéticos com dor neuropática, pois tais alterações emocionais podem comprometer o tratamento proposto,especialmente o autocuidado, e impactar negativamente na sua qualidade de vida. / Introduction: Diabetic neuropathy is a silent, progressive, and disabling complication that can cause neuropathic pain, which in turn can have an impact on all aspects of individuals' daily lives beyond the need for change in lifestyle. The present work intends to address the impact of pain related to neuropathy on signs and symptoms of anxiety and depression and quality of life of adults with type 2 diabetes mellitus (DM2) seen in primary care. Method: This is an observational descriptive study with a cross-sectional quantitative design, conducted in Ceilândia, Federal District, Brazil, with a sample of 280 patients with DM2, divided into 5 stages. Results: The population is mostly female, married, with low schooling, average age of 51 ± 6 years and low income. About 88% of the patients reported pain in the feet and / or calves with characteristics of neuropathy and 11% already show loss of sensitivity, indicating neuropathic changes installed chronically. The pain was characterized as intense by these individuals and classified as continuous to intermittent, the majority of patients presented this symptom more than 3 months ago, indicating their chronicity; the most frequent descriptors of the pain were, respectively: fatigue, cramps, burning, tingling, numbness, pinching and / or needling. About 39% of the sample presented signs and symptoms of anxiety and 35% of depression. It was identified the existence of association of the signs and symptoms of anxiety with the descriptors of neuropathic pain. The frequency and intensity of pain have been associated with signs and symptoms of anxiety and depression.The following predictors were found for the presence of signs and symptoms of anxiety: not being inserted in the labor market (OR = 0.877); pain intensity (OR = 1.214) and loss of plantar protective sensitivity (OR = 0.249); (OR = 0.393, OR = 1.243, respectively), pain with fatigue characteristic (OR = 1.989) and pinched and / or needlestick (OR = 0.457), the presence and intensity of pain in feet and / or calf ), as well as the presence of comorbidities (such as systemic arterial hypertension that was present in 71% of the sample). The mean overall quality of life preference score for the pain group was 0.79 ± 0.2 (dpm), the painless group presented a mean of 0.8 ± 0.09 (dpm). There was an association between the descriptors of neuropathic pain with 5 of the 6 domains of quality of life (QoL) of SF6d. The signs and symptoms of anxiety and depression correlate negatively with the six domains of quality of life preference choices, so the higher the score on the anxiety scale and depression the lower the quality of life. Similarly, pain intensity correlated negatively with the domains: overall limitation, social aspects and pain, so the higher the pain intensity the lower scores in the domains and therefore greater impairment on such aspects. Among the evaluated variables are predictors for worse quality of life scores the time the individual feels pain (OR = 4.849) and the presence of signs and symptoms of depression (OR = 1,320). Conclusion: 89% of people in the studied sample presented pain with characteristics of diabetic neuropathy and it was verified the correlation between higher levelsof anxiety and depression and reduction in the scores of quality of life, it is noted the relevance of the evaluation of signs and symptoms of anxiety and depression in diabetics with neuropathic pain, since such emotional changes may compromise the proposed treatment, especially self-care, and negatively impact their quality of life.
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Efeitos do consumo da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) na modulação do estresse oxidativo e instabilidade genômica em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2

Macan, Tamires Pavei January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica cada vez mais prevalente que ocorre, em grande parte, devido às mudanças ambientais e no estilo de vida. Os estados crônicos de hiperglicemia, hiperlipidemia e hiperinsulinemia podem levar ao estresse oxidativo e consequentemente, à oxidação do ácido desoxirribonucleico (DNA). Uma boa prescrição dietética é considerada essencial no tratamento e prevenção de complicações relacionadas à DM2. A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa, H.B.K.) é a melhor fonte alimentar de selênio encontrada na natureza e, níveis adequados deste mineral no organismo apresentam diversos benefícios à saúde, incluindo melhora no estado redox celular e modulação da instabilidade genômica. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do consumo desta oleaginosa sobre parâmetros bioquímicos, de estresse oxidativo e instabilidade genômica em indivíduos com DM2. Participaram deste estudo 37 homens e 37 mulheres, que consumiram 1 castanha-do-Brasil por dia (»210 μg de selênio) durante 6 meses. Foram coletadas amostras de sangue periférico e células esfoliadas da mucosa bucal imediatamente antes do início e ao final do estudo. Foram analisados os perfis glicêmico, lipídico, inflamatório, hepático e renal, além dos níveis séricos de selênio. Em relação ao estresse oxidativo, foram determinados os níveis de 2',7'-diclorofluoresceína (DCF), nitritos, tióis totais, grupamentos carbonila, malondialdeído (MDA), glutationa (GSH), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT). O ensaio cometa nas versões alcalina e modificada com o uso de formamidopirimidina glicosilase foi utilizado para análise dos danos basal e oxidativo ao DNA, respectivamente. O teste de micronúcleo em células esfoliadas da mucosa bucal foi utilizado para caracterização dos tipos celulares, anormalidades nucleares e presença de dano nuclear. As análises estatísticas foram feitas usando os testes t pareado ou de Wilcoxon e, correlação Spearman. Ao analisar os parâmetros bioquímicos, foram observados aumento dos níveis de glicemia de jejum, colesterol HDL e LDL e gama-glutamiltransferase. Os níveis de insulina e a relação triglicerídeos/HDL-colesterol foram diminuídos. O consumo de castanha-do-Brasil durante seis meses foi capaz de aumentar significativamente os níveis de selênio, GSH, GPx e CAT, sugerindo uma melhora do sistema antioxidante dos pacientes. Em relação à produção de oxidantes, os níveis de DCF e nitritos foram diminuídos. Observou-se um aumento dos níveis de tióis totais e diminuição do conteúdo de grupamentos carbonila e níveis de MDA, sugerindo uma redução na oxidação de proteínas e lipídios. Quanto à instabilidade genômica, os 16 danos ao DNA, avaliados através do ensaio cometa foram significativamente diminuídos, assim como a frequência de micronúcleos e brotos nucleares também. Os testes estatísticos revelaram que os níveis de selênio foram negativamente associados aos níveis de MDA, danos ao DNA e frequência de micronúcleos. Por outro lado, houve uma associação positiva entre os níveis de selênio e tióis totais, GSH, GPx e CAT. Os resultados do presente trabalho sugerem que a ingestão diária de castanha-do-Brasil pode ser uma aliada na modulação da instabilidade genômica em indivíduos com DM2, provavelmente através de mudanças no estado redox celular.
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Nível de atividade física em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 / Physical activity\'s level in people with diabetes mellitus type 2

Jefferson Thiago Gonela 20 August 2010 (has links)
A atividade física é considerada um dos pilares no tratamento do diabetes mellitus. Nesta direção, para a prescrição da atividade física recomenda-se conhecer o nível de atividade física do usuário com diabetes mellitus, com vistas aos benefícios à saúde. Estudo transversal, realizado em uma Unidade Básica Distrital de Saúde, em uma cidade do interior do estado de São Paulo, em 2009. O objetivo foi analisar o nível de atividade física dos usuários com diabetes mellitus tipo 2, segundo o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A amostra foi constituída por 134 usuários com diabetes mellitus tipo 2, no período de maio a agosto de 2009. Para a coleta de dados, foram utilizados um formulário contendo as variáveis demográficas e clínicas e o questionário referente ao IPAQ. Para a análise, utilizaram-se a estatística descritiva e os testes de ANOVA e Qui-quadrado. Para calculo do nível de atividade física foi utilizado o Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ)- Short and Long Forms (2005). Os resultados mostraram que a média de idade dos sujeitos foi de 63,5 (±10,3) anos, tempo de diagnóstico de 11,7 (±7,9) anos. Quanto ao nível de atividade física 11,9% são sedentários, 50% e 17,9% são ativos e muito ativos, respectivamente. Constatou-se que 56% não realizam qualquer tipo de atividade física no período de lazer. Houve uma correlação inversa entre o nível de atividade física e a idade. A média de tempo gasto na posição sentada foi superior a cinco horas ao dia. No entanto, o tempo gasto nessa posição apresenta inversa correlação com o nível de atividade física dos sujeitos. Isso sugere que a orientação adequada de atividade física poderia diminuir o tempo gasto na posição sentada e promover um estilo de vida mais saudável em relação à atividade física. Obteve-se que a realização de atividade física no período de lazer não atinge nem a metade dos sujeitos do estudo e que, apenas, 20,1% atingem os níveis de atividade física recomendados para obtenção de benefícios à saúde. Recomenda-se a necessidade de implantação de um grupo de educação em diabetes para o melhor gerenciamento da doença destacando-se a atividade física. / Physical activity is considered one of the treatment pillars of diabetes mellitus. This way it is recommended that the professional recognizes the physical activity´s level of the people with diabetes mellitus for the prescription of physical activity aiming benefits in health. It\'s a cross-sectional study done in 2009 in a Basic District Health Unit in one city of São Paulo state. The objective was to analyze the level of physical activity from people with diabetes mellitus type 2 according to the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The sample was composed by 134 subjects with diabetes mellitus type 2 from May through August, 2009. For the sampling frame was used a questionnaire with clinical and demographic variables and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Statistical analysis used descriptive statistic, the ANOVA test and the chi-square test. To calculate the level of physical activity it was used the Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - Short and Long Forms (2005). Results showed that the average age of the subjects were among 63,5 years (± 10,3); time of the diagnosis 11,7 years (±7,9). Related to the level of physical activity 11,9% were sedentary, 50% and 17,9% were physically active and very physically active, respectively. Fifty-six per cent (56%) of the subjects didn\'t exercise in any type of physical activity in their leisure time. There were an inverse correlation between the level of physical activity and the age. The median time spent seated was higher than 5 hours per day. However, the time spent on this position showed an inverse correlation with the level of the subjects\' physical activity. It suggests that the right advice of physical activity might diminish the time spent on seated position and promote a healthier way of life related to physical activity. Results showed that the practice of physical activity during leisure time didn\'t reach even half of the subjects of the study and that only 20,1% reached the levels of physical activity recommended for obtaining health benefits. It\'s recommended the needy to create a diabetes educational group for a better control of this chronic condition giving emphasis to the physical activity.
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Influência da doença periodontal sobre os fatores de risco para aterosclerose em pacientes portadores de Diabetes Mellitus / Influence of periodontal disease on risk factors for atherosclerosis in patients with Diabetes Mellitus

Pedroso, Juliana de Fátima 08 January 2018 (has links)
Submitted by JULIANA DE FÁTIMA PEDROSO null (dra.julianapedroso@hotmail.com) on 2018-02-07T13:11:57Z No. of bitstreams: 1 2018.pdf: 839144 bytes, checksum: 52016e060d338ad35e35f78dcd542a7e (MD5) / Approved for entry into archive by Silvana Alvarez null (silvana@ict.unesp.br) on 2018-02-07T17:16:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pedroso_jf_me_sjc.pdf: 839144 bytes, checksum: 52016e060d338ad35e35f78dcd542a7e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T17:16:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pedroso_jf_me_sjc.pdf: 839144 bytes, checksum: 52016e060d338ad35e35f78dcd542a7e (MD5) Previous issue date: 2018-01-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Doença Periodontal (DP) e o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) apresentam a mesma etiopatogênese inflamatória e demonstram uma relação bidirecional, pois DM2 afeta a severidade da DP, e esta pode contribuir para a carga inflamatória total do indivíduo, influenciando a evolução do DM2. O objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose em pacientes portadores de DM2, com e sem periodontite crônica. Foram analisados 48 pacientes, os quais foram divididos em 2 grupos: Teste (pacientes diabéticos com periodontite crônica) e Controle (pacientes diabéticos sem periodontite crônica). O grupo teste foi tratado com debridamento periodontal e o grupo controle recebeu profilaxia supragengival. Ambos os grupos receberam controle de placa a cada 3 meses. No baseline e 6 meses após o tratamento, foi realizada tomada dos parâmetros clínicos periodontais (IP, IG, PS, RG e NIC) e coleta de sangue para avaliação dos marcadores séricos inflamatórios (oxLDL, CT, TG, LDL, HDL, glicose, HbA1c, PCRus, leucócitos e neutrófilos). Os parâmetros periodontais mostraram melhora significativa (p<0,05) no grupo teste, exceto RG. IP e IG também diminuíram significativamente no grupo controle após 6 meses. CT e HbA1c apresentaram taxas significativamente maiores no grupo teste, em comparação com o grupo controle. As taxas de PCR-us e HbA1c diminuíram significativamente no grupo teste após a terapia periodontal. A contagem de leucócitos mostrou uma diminuição relevante no grupo controle durante o tempo do estudo. A terapia periodontal promove melhoras nos parâmetros clínicos periodontais, nos parâmetros inflamatórios e nas taxas de HbA1c em pacientes portadores de DM2 e periodontite, mas não interfere nos níveis séricos de oxLDL. / Periodontal Disease (DP) and Type 2 Diabetes Mellitus (DM2) present the same inflammatory etiopathogenesis and demonstrate a bidirectional relationship, since DM2 affects the severity of PD, and this may contribute to the individual's total inflammatory load, influencing the evolution of DM2. The objective of the present study was to evaluate the risk factors for the development of atherosclerosis in patients with T2DM, with and without chronic periodontitis. We analyzed 48 patients, who were divided into 2 groups: Test (diabetic patients with chronic periodontitis) and Control (diabetic patients without chronic periodontitis). The test group was treated with periodontal debridement and the control group received supragingival prophylaxis. Both groups received plaque control every 3 months. Periodontal clinical parameters (IP, IG, PS, RG and NIC) and collection of blood for evaluation of serum inflammatory markers (oxLDL, CT, TG, LDL, HDL, glucose, HbA1c, hs-CRP, leukocytes and neutrophils). The periodontal parameters showed significant improvement (p <0.05) in the test group, except for RG. IP and IG also decreased significantly in the control group after 6 months. CT and HbA1c presented significantly higher rates in the test group compared to the control group. Rates of Hs-1c and HbA1c decreased significantly in the test group after periodontal therapy. The leukocyte count showed a significant decrease in the control group during the study time. Periodontal therapy promotes improvements in periodontal clinical parameters, inflammatory parameters and HbA1c rates in patients with DM2 and periodontitis, but does not interfere with serum levels of oxLDL.
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Prescrevendo e monitorando exercício intervalado pela percepção subjetiva de esforço em diabéticos tipo 2: respostas metabólica e hemodinâmica / Rating of perceived exertion as a tool for prescribing and self-regulating high-intensity interval exercise in type 2 diabetes: metabolic and hemodynamic responses

Viana, Ariane Aparecida [UNESP] 23 June 2017 (has links)
Submitted by ARIANE APARECIDA VIANA null (arianeaviana@gmail.com) on 2017-07-19T00:25:48Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Ariane_Viana_230617.pdf: 2110329 bytes, checksum: 7332c35afca41d87ccb63720103858ad (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-07-19T18:24:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 viana_aa_me_rcla.pdf: 2110329 bytes, checksum: 7332c35afca41d87ccb63720103858ad (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-19T18:24:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 viana_aa_me_rcla.pdf: 2110329 bytes, checksum: 7332c35afca41d87ccb63720103858ad (MD5) Previous issue date: 2017-06-23 / Pesquisas recentes têm mostrado que o treinamento intervalado de alta intensidade (TI) é superior ao treinamento contínuo de moderada intensidade (TC) para a melhora da capacidade cardiorrespiratória, bem como de inúmeras variáveis associadas à fisiopatologia do Diabetes Mellitus (DM). A atual prescrição de TI é baseada na resposta da frequência cardíaca (FC) máxima, consumo máximo de oxigênio e/ou limiares ventilatórios durante um teste progressivo de esforço máximo, o que requer equipamentos de alto custo. A percepção subjetiva de esforço (PSE) é uma medida simples e sem custo, sendo opção atrativa para prescrição e automonitoramento do exercício. Porém, pouco se sabe sobre as respostas agudas do TI prescrito e automonitorado por essa ferramenta em indivíduos diabéticos. O objetivo deste estudo foi investigar a eficiência da escala de PSE como ferramenta de prescrição e automonitoramento do TI em indivíduos com DM tipo 2 (DM2). Foram estudados 11 indivíduos (2 homens) portadores de DM2 (idade = 52,3±3 anos; tempo de diagnóstico = 9,5±1,6 anos). Foi realizado teste ergométrico em esteira e 4 intervenções em ordem aleatória: TI–PSE, 4 min de aquecimento caminhando no nível 9 de PSE e 21 min de TI alternando 1 min de caminhada/corrida no nível 15–17 com 2 min de caminhada no nível 9–11; TI–FC, 4 min de aquecimento caminhando com FC a 50% da FC de reserva e 21 min de TI alternando 1 min de caminhada/corrida com FC a 85% da FC de reserva com 2 min de caminhada com FC a 50% da FC de reserva; TC–PSE, 4 min de aquecimento caminhando no nível 9 da PSE e 21 min de TC caminhando/correndo no nível 11–14 e sessão controle sem exercício (CON), 25 min de repouso sentado. As seguintes variáveis foram avaliadas em repouso (antes), imediatamente após e 45 minutos após cada intervenção: pressão arterial (PA), FC, glicemia capilar, variabilidade da FC, rigidez arterial e função endotelial. PA e FC ambulatorial também foram monitoradas durante 24 horas. Não houve diferença significativa no comportamento da FC, distância percorrida e velocidade do exercício entre as sessões TI-PSE e TI-FC. Houve redução similar da glicemia capilar imediatamente após as sessões TI-PSE (22,5±3,6%) e TI-FC (23,5±4,7%), sendo ambas maiores (p<0,05) que a redução observada imediatamente após a sessão TC-PSE (16,9±5,7%) em comparação com a sessão CON. O comportamento da pressão arterial ambulatorial foi semelhante entre as sessões TI-PSE e TI-FC; no entanto, a PA sistólica 24 horas foi significativamente inferior apenas após a sessão TI-PSE em comparação à sessão CON (p<0,05). Estes resultados sugerem que a PSE pode ser uma ferramenta eficiente para prescrever e automonitorar o TI em indivíduos com DM2. / High-intensity interval training (HIIT) is a time-efficient intervention for preventing and treating type 2 diabetes mellitus (T2DM). Its prescription requires an expensive method (cardiopulmonary exercise testing, CPX) that is not commonly available to general population. Rate of perceived exertion scale (RPE) is a simple and inexpensive tool for prescribing and self-regulating exercise. However, its usefulness for prescribing and self-regulating HIIT in T2DM is unkown. The objective of this study was to analyze the use and efficiency of the 6–20 RPE scale for prescribing and self-regulating HIIT in patients with T2DM. Eleven (two males) T2DM patients (time since diagnosis = 9.5±1.6 yr) aged 52.3±3 yr underwent a symptom-limited CPX on a treadmill to determine their heart rate (HR) response to exercise. Patients were then assigned to perform of HIITRPE (4 min of warm-up and 21 min of jogging/running at 15-17 (1 min) alternating with walking at 9-11 (2 min) on the 6-20 RPE scale), HIIT prescribed and regulated by HR response to CPX (HIITHR, 4 min of warm-up and 21 min of jogging/running at 85% (1 min) alternating with walking at 50% (2 min) of reserve HR), continous moderate exercise (CME) prescribed and self-regulated by RPE (30 min of walking at 11-13 on the 6-20 RPE scale), and control session (CON, sitting in a quiet environment) in a random order (3 to 15 days between intervention). Blood pressure, heart rate, capillary glucose, heart rate variability, endothelial function and carotid-femoral pulse wave velocity (PWV) were assessed before, immediately after and 45 min after each intervention. 24-h ambulatory HR and blood pressure (ABP) after each intervention. Exercise HR, distance and speed were not different between HIITRPE and HIITHR. T2DM patients showed similar reductions in capillary glucose after HIITRPE (22.5±3.6%) and HIITHR (23.5±4.7%), wich were greater (p<0.05) than the observed after CME (16.9±5.7%). T2DM patients also showed similar 24-h ABP reductions after HIITRPE and HIITHR, when compared to CON; but the reduction was statistically significant (p<0.05) only after HIITRPE. No ABP reductions was found after CME. No significant differences on endothelial function and PWV were observed during all interventions. HIIT was superior to CME to acutely reduce capillary glucose and ABP, independently if it was prescribed and regulated by RPE or the HR response to CPX. This result suggest that the 6–20 RPE scale may be an efficient tool for prescribing and self-regulating HIIT in T2DM patients.
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Investigação da expressão de genes do metabolismo lipídico em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2, Dislipidemia e Doença Periodontal Crônica /

Silva, Romerito Lins da. January 2016 (has links)
Orientador: Raquel Mantuaneli Scarel Caminaga / Banca: Bruno César de Vasconcelos Gurgel / Banca: Joni Aususto Cirelli / Resumo: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e a Dislipidemia são doenças metabólicas que podem induzir a progressão de doenças coexistentes com patogênese inflamatória semelhante, como a doença periodontal (DP). Adipocinas são proteínas produzidas pelo tecido adiposo que possuem atividade metabólica, podendo influenciar o estado hiperinflamatório do hospedeiro. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do DM2 (metabolicamente compensado ou descompensado), Dislipidemia e DP crônica, na expressão de genes relacionados à adipocinas em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) e buscar correlacionar a expressão desses genes com o perfil clínico periodontal, glicêmico e lipídico. Investigaram-se cinco grupos de pacientes (30 indivíduos cada): G1 (diabetes descompensado, dislipidemia e doença periodontal), G2 (diabetes compensado, dislipidemia e doença periodontal), G3 (dislipidemia e doença periodontal), G4 (apenas doença periodontal) e G5(sistemicamente e periodontalmente saudável). Os pacientes foram submetidos a exame periodontal completo e avaliação bioquímica dos perfis glicêmico e lipídico. Foi extraído RNA do sangue de cada paciente para investigação da expressão dos genes Adiponectina (ADIPOQ), Receptor 1 da Adiponectina (ADIPOR1), Leptina (LEP) e Resistina (RETN) por meio da Transcriptase Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase quantitativa em tempo real (RT-qPCR). Para a expressão gênica realizou-se o teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo pós-teste de Du... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Type 2 Diabetes Mellitus (T2D) and dyslipidemia are metabolic diseases that can induce the progression of coexisting inflammatory injury and they have similar pathogenesis to chronic periodontitis (CP). Adipokines are proteins produced by fat tissue that have metabolic activity and can influence the host hyper-inflammatory state. The aim of this study was to investigate in poorly or well-controlled T2D and normoglycemic individuals, both conditions associated with dyslipidemia and CP, the systemic expression of adipokines genes and its correlation with glycemic, lipid and periodontal profiles. One hundred fifty patients were separated into groups (G) of 30 subjects each: (G1) poorly controlled T2D with dyslipidemia and CP; (G2) wellcontrolled T2D with dyslipidemia and CP; (G3) normoglycemic individuals with dyslipidemia and CP; (G4) individuals with CP; (G5) systemic and periodontal healthy individuals (control). All patients underwent physical and periodontal examination and biochemical evaluation of glycemic and lipid profiles. Total RNA was extracted from peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of patients for gene expression investigation of: Adiponectin (ADIPOQ), Adiponectin Receptor 1 (ADIPOR1), Leptin (LEP) and Resistin (RETN) by Reverse Transcriptase followed by real-time quantitative Polymerase Chain Reaction (RT-qPCR). Gene expression was evaluated by Kruskal- Wallis test followed by Dunn's post-test. Correlations among clinical, biochemical and gene expressions w... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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